Anglicanismo laboral: sair cedo de casa para conquistar a própria individualidade
''É normal que os filhos saiam da casa dos seus pais cedo para procurar emprego e constituir a sua própria família''
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Individualismo//individualidade: subconsciente: "idiota útil"; consciente e super egoísta: sociopata///psicopata; super consciente e hipo egoísta: sábio
Do individualismo extremo e cego [ainda sem ser malevolamente super-consciente] à individualidade extrema e consciente.
Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.
Os três são mais individualistas do que a média.
Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....
Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.
Os três são mais individualistas do que a média.
Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Esquerdismo: "certo' a curto prazo/individual. Direitismo: "certo' a longo prazo/coletivo
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segunda-feira, 5 de junho de 2017
''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*
Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento.
A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes.
A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'.
Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum + bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.
A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].
No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.
A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes.
A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'.
Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum + bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.
A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].
No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.
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domingo, 23 de abril de 2017
Ambiversão e individualidade... uma maior diversidade individual pode criar a sensação de ''auto-subsistência psicológica''
Individualidade e europeus*
Acho que já havia proposto esta teoria mas vamos lá, novamente e rapidamente. Os europeus, por estarem, em média, no meio do espectro ''extroversão-introversão'', isto é, por tenderem a ser mais do tipo ambivertidos, do que os negros africanos [mais para a extroversão] e do que os leste asiáticos [mais para a introversão], os tornariam mais propensos à individualidade, do que os outros dois, ainda que, o excesso de extroversão também tenda a resultar em um igual excesso em individualismo. Neste caso, podemos dizer que, enquanto que a extroversão tende a se relacionar com individualismo, a ambiversão, por causa de sua maior ou melhor combinação com a introversão, ou como eu gosto de dizer, por causa de sua tendência de amalgamento dos dois extremos, justamente por se localizar no meio do espectro, tende a ser mais propícia à individualidade, que eu acho que já diferenciei em relação ao individualismo.
Individualidade não é individualismo. A individualidade, em relação ao comportamento, é sobre celebrar, desenvolver e enfatizar as próprias idiossincrasias, uma maior tendência para engajamentos introspectivos. O individualismo, por sua vez, pode ser facilmente traduzido como egoísmo. Níveis muito altos de individualidade podem levar ao narcisismo. Níveis muito altos de individualismo tendem a se relacionarem com o espectro de personalidades anti-altruístas.
Ao contrário do link no texto, eu não acredito mais que os leste asiáticos sejam em média mais empáticos que os europeus, especialmente os ocidentais, mesmo porque, as diferenças entre os dois macro-grupos neste sentido são, historicamente falando, não muito significativas, e que os segundos acabam vencendo literalmente porém parcialmente por causa de suas maiores expressividades emocionais.
Criatividade, ambiversão [ ou omniversão ]
Segundo um longo estudo sobre os traços de temperamento e comportamento que abundam entre os mais criativos, feito por Mihaly Csikszentmihalyi, a dita ''personalidade criativa'' se caracterizaria por exibir muitos contrastes temperamentais, indicando uma natureza mais balanceada, ainda que também mais intensa, ao invés de uma tendência mais homogênea de ênfase para um dos extremos deste espectro. Pela lógica, os ambivertidos mais intensos ou omnivertidos, ao contrário dos típicos ambivertidos, neste quesito, como eu já especulei, seriam os mais criativos, e quanto mais prevalente é a proporção de ambivertidos comuns, maior seria a proporção de tipos intensos. É o que parece acontecer com os europeus e sua diáspora espalhada [e misturada] pelo globo. Uma maioria de ambivertidos comuns, mais uma vez, por essa lógica, inevitavelmente resultaria em uma minoria de ambivertidos intensos ou omnivertidos, que são minoritários em praticamente todas as sociedades humanas.
Então pensemos: os ambivertidos reúnem um pouco de cada tipo, um pouco do autocontrole, da concentração e da precaução do introvertido, um pouco do entusiasmo ou vivacidade, da busca por experiências e da espontaneidade/impulsividade do extrovertido. Este ''pouco'', em doses bem menos parcimoniosas, e vamos ter indivíduos expressando esta androginia temperamental de maneira muito mais intensa. Porém, também há de se diferenciar o omnivertido que reúne todas ou a maioria das qualidades de ambos os ''extremos'', daqueles que fazem o oposto, que ao invés de reunirem os traços positivos, o fazem com as desvantagens de cada um. No entanto, no caso da criatividade, ainda será meramente especulativo concluir que, aqueles que reúnem uma predominância e constância de traços ''positivos' de ambos os extremos de temperamento, serão mais criativos que aqueles que reúnem o oposto. Por exemplo, a maior tendência de distração bem como também de maior impulsividade do extrovertido, em relação à algumas facetas do comportamento, que podem ser entendidos como ''desvantagens'' ou ''traços negativos'', está relacionada com um aumento da ideação criativa, especialmente o primeiro. Portanto calma nessa hora... No mais é isso. A possível prevalência de perfis mais ambivertidos entre os europeus, favoreceria a um maior minoria de ''ambivertidos intensos OU omnivertidos'', que, por essa lógica, seriam muito mais propensos à criatividade.
Acho que já havia proposto esta teoria mas vamos lá, novamente e rapidamente. Os europeus, por estarem, em média, no meio do espectro ''extroversão-introversão'', isto é, por tenderem a ser mais do tipo ambivertidos, do que os negros africanos [mais para a extroversão] e do que os leste asiáticos [mais para a introversão], os tornariam mais propensos à individualidade, do que os outros dois, ainda que, o excesso de extroversão também tenda a resultar em um igual excesso em individualismo. Neste caso, podemos dizer que, enquanto que a extroversão tende a se relacionar com individualismo, a ambiversão, por causa de sua maior ou melhor combinação com a introversão, ou como eu gosto de dizer, por causa de sua tendência de amalgamento dos dois extremos, justamente por se localizar no meio do espectro, tende a ser mais propícia à individualidade, que eu acho que já diferenciei em relação ao individualismo.
Individualidade não é individualismo. A individualidade, em relação ao comportamento, é sobre celebrar, desenvolver e enfatizar as próprias idiossincrasias, uma maior tendência para engajamentos introspectivos. O individualismo, por sua vez, pode ser facilmente traduzido como egoísmo. Níveis muito altos de individualidade podem levar ao narcisismo. Níveis muito altos de individualismo tendem a se relacionarem com o espectro de personalidades anti-altruístas.
Ao contrário do link no texto, eu não acredito mais que os leste asiáticos sejam em média mais empáticos que os europeus, especialmente os ocidentais, mesmo porque, as diferenças entre os dois macro-grupos neste sentido são, historicamente falando, não muito significativas, e que os segundos acabam vencendo literalmente porém parcialmente por causa de suas maiores expressividades emocionais.
Criatividade, ambiversão [ ou omniversão ]
Segundo um longo estudo sobre os traços de temperamento e comportamento que abundam entre os mais criativos, feito por Mihaly Csikszentmihalyi, a dita ''personalidade criativa'' se caracterizaria por exibir muitos contrastes temperamentais, indicando uma natureza mais balanceada, ainda que também mais intensa, ao invés de uma tendência mais homogênea de ênfase para um dos extremos deste espectro. Pela lógica, os ambivertidos mais intensos ou omnivertidos, ao contrário dos típicos ambivertidos, neste quesito, como eu já especulei, seriam os mais criativos, e quanto mais prevalente é a proporção de ambivertidos comuns, maior seria a proporção de tipos intensos. É o que parece acontecer com os europeus e sua diáspora espalhada [e misturada] pelo globo. Uma maioria de ambivertidos comuns, mais uma vez, por essa lógica, inevitavelmente resultaria em uma minoria de ambivertidos intensos ou omnivertidos, que são minoritários em praticamente todas as sociedades humanas.
Então pensemos: os ambivertidos reúnem um pouco de cada tipo, um pouco do autocontrole, da concentração e da precaução do introvertido, um pouco do entusiasmo ou vivacidade, da busca por experiências e da espontaneidade/impulsividade do extrovertido. Este ''pouco'', em doses bem menos parcimoniosas, e vamos ter indivíduos expressando esta androginia temperamental de maneira muito mais intensa. Porém, também há de se diferenciar o omnivertido que reúne todas ou a maioria das qualidades de ambos os ''extremos'', daqueles que fazem o oposto, que ao invés de reunirem os traços positivos, o fazem com as desvantagens de cada um. No entanto, no caso da criatividade, ainda será meramente especulativo concluir que, aqueles que reúnem uma predominância e constância de traços ''positivos' de ambos os extremos de temperamento, serão mais criativos que aqueles que reúnem o oposto. Por exemplo, a maior tendência de distração bem como também de maior impulsividade do extrovertido, em relação à algumas facetas do comportamento, que podem ser entendidos como ''desvantagens'' ou ''traços negativos'', está relacionada com um aumento da ideação criativa, especialmente o primeiro. Portanto calma nessa hora... No mais é isso. A possível prevalência de perfis mais ambivertidos entre os europeus, favoreceria a um maior minoria de ''ambivertidos intensos OU omnivertidos'', que, por essa lógica, seriam muito mais propensos à criatividade.
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
No final tudo é auto projeção... Por isso que o autoconhecimento, especialmente sobre os próprios limites é tão importante
Nossos comportamentos desde a sua raiz, em pensamentos, baseiam -se no desejo ou anseio de se conformar/de nos conformarmos ao ambiente produzindo assim uma desejável porém geralmente não-idealista comunhão entre nós ou os organismos que somos [ a vida ou o cenário em movimento, nômade] e o cenário fixo, "maior", o ambiente em que estamos.
Tal como a folha que sai ao vento em busca ansiosa por qualquer meio de se grudar ao solo ou aos galhos dançantes buscamos a todo momento nos fixarmos rente aos "ambientes" em que estamos pois este consiste-se na primeira auto-ilusão de controle, de determos poder sobre o ambiente, sobre a existência, a ideia de nos sentirmos firmes enquanto que somos quer queiramos ou não levados pela força do tempo e do espaço em seus movimentos constantes e imparáveis. Logo desejamos impregnar-nos de nós mesmos via registro progressivo e consistentemente subjetivo ( central ao sujeito, neste caso, a nós ) de nossos pontos de vista, nada mais nada menos do que intra-informações ou padrões de nós mesmos, alegorizados ou enriquecidos com informações extra-percebidas ou produzidas, se a expressão sempre deriva de sua forma, se a memória tem sempre um ponto central de origem. Isto é, um processo progressivo de auto-atomização, de dar sentido à própria vida mas de modo inteiramente personalizado. Nossas gravidades atraem tudo aquilo que queremos ter em nossas superfícies, como ''ornamentos existenciais'', de dar sentido a um mundo cada vez mais pobre de ''sentido sem-sentido'' ou ''instinto'', e cada vez mais auto-construtivo e ao mesmo tempo sem-referência ou diretrizes anteriores que nos faça praticá-las sem maiores críticas quanto ao porquê.
Portanto evitar a auto projeção é uma tarefa quase impossível se necessitamos da mesma para sobreviver nesta existência e a este nível de percepção.
Nada mais recomendado o verdadeiro e portanto prático autoconhecimento para que se possa aceitar a inevitabilidade da auto projeção mas sem o narciso da introspecção desprovida de extrospecção ou a proto-psicose da extrospecção sem qualquer conhecimento basal anterior mesmo que rascunhado sobre si mesmo.
Precisamos de um referencial anterior, de uma base para ''nos basear'', para principiar e nada mais recomendado que por nós mesmos, por nossas próprias formas, em outras palavras, precisamos de um chão antes de andar, mas também precisamos compreender que este chão, que esta base não representa o resto da realidade ou mesmo que a realidade não tem como ponto de princípio os nossos chãos, a nós mesmos. Pode-se dizer basicamente que precisamos da individualidade, de preferência aquela que não interfere no redor, que em níveis muito expansivos já se transtornará em individualismo, mas também precisamos saber que o mundo não gira em torno de nós, e apesar desta expressão batida, popular, a maioria das pessoas pensam e agem justamente assim, de maneira consideravelmente subjetiva, partindo de si mesmas e se alienando do mundo ao redor.
Existem muitas razões excepcionalmente racionais para o autoconhecimento, que eu já falei aqui: reconhecer de maneira precisa as próprias forças, medianidades e fraquezas, ter maior autocontrole e também o reconhecimento rápido e neutralização da ''interferência' do ego, do instinto, que inevitavelmente resultará na auto-projeção, que não tem apenas como ponto de partida uma análise possivelmente neutral ou extrospecção limpa de preconceitos cognitivos mal alocados, mas também da condensação harmônica dos mesmos sob a realidade, em especial quando estivermos lidando com fatos morais.
Auto-projetar-se é inevitável, evitar o excesso de subjetivização da realidade é possível e recomendável.
Aprende-se melhor os conhecimentos extrospectivos ou impessoais com a neutralização dos preconceitos cognitivos quase sempre mal aplicados, basicamente quando aplicamos generalizadamente nossas bases em tudo E sem qualquer ''peso na consciência''.
Aprende-se melhor sobre si mesmo ou conhecimentos introspectivos/pessoais com a apreensão progressivamente precisa e constante sobre os próprios padrões de funcionamento/comportamento.
Esta transferência ou auto-projeção de nós mesmos em direção ao ambiente, faz-se-á perfeita ou ao menos a um nível confiável de idealidade quando passamos a vigiar os nossos erros, desde a raiz da ação, no pensamento.
Chover no molhado dizer novamente que se todos passassem a agir deste jeito haveria uma redução dramática e querida no acúmulo de problemas não-resolvidos.
A expressão sempre deriva da forma, de seu ponto de origem ou epicentro de vibração e o ser humano é o primeiro que pode ver uma luz no fim deste túnel, em que existe a possibilidade do verdadeiro livre arbítrio, calcado na idealidade basal da sabedoria, que pode averiguar a expressão antes que ela se expresse, que pode estudar os melhores meios de se fazê-la perfeita ou harmonizável e em um mundo humano, perceptivo, hipotética a possivelmente expandido, a necessidade do perfeccionismo sábio, via lógica intuitiva, parece tão inevitável quanto à necessidade da vida de se auto-projetar.
Tal como a folha que sai ao vento em busca ansiosa por qualquer meio de se grudar ao solo ou aos galhos dançantes buscamos a todo momento nos fixarmos rente aos "ambientes" em que estamos pois este consiste-se na primeira auto-ilusão de controle, de determos poder sobre o ambiente, sobre a existência, a ideia de nos sentirmos firmes enquanto que somos quer queiramos ou não levados pela força do tempo e do espaço em seus movimentos constantes e imparáveis. Logo desejamos impregnar-nos de nós mesmos via registro progressivo e consistentemente subjetivo ( central ao sujeito, neste caso, a nós ) de nossos pontos de vista, nada mais nada menos do que intra-informações ou padrões de nós mesmos, alegorizados ou enriquecidos com informações extra-percebidas ou produzidas, se a expressão sempre deriva de sua forma, se a memória tem sempre um ponto central de origem. Isto é, um processo progressivo de auto-atomização, de dar sentido à própria vida mas de modo inteiramente personalizado. Nossas gravidades atraem tudo aquilo que queremos ter em nossas superfícies, como ''ornamentos existenciais'', de dar sentido a um mundo cada vez mais pobre de ''sentido sem-sentido'' ou ''instinto'', e cada vez mais auto-construtivo e ao mesmo tempo sem-referência ou diretrizes anteriores que nos faça praticá-las sem maiores críticas quanto ao porquê.
Portanto evitar a auto projeção é uma tarefa quase impossível se necessitamos da mesma para sobreviver nesta existência e a este nível de percepção.
Nada mais recomendado o verdadeiro e portanto prático autoconhecimento para que se possa aceitar a inevitabilidade da auto projeção mas sem o narciso da introspecção desprovida de extrospecção ou a proto-psicose da extrospecção sem qualquer conhecimento basal anterior mesmo que rascunhado sobre si mesmo.
Precisamos de um referencial anterior, de uma base para ''nos basear'', para principiar e nada mais recomendado que por nós mesmos, por nossas próprias formas, em outras palavras, precisamos de um chão antes de andar, mas também precisamos compreender que este chão, que esta base não representa o resto da realidade ou mesmo que a realidade não tem como ponto de princípio os nossos chãos, a nós mesmos. Pode-se dizer basicamente que precisamos da individualidade, de preferência aquela que não interfere no redor, que em níveis muito expansivos já se transtornará em individualismo, mas também precisamos saber que o mundo não gira em torno de nós, e apesar desta expressão batida, popular, a maioria das pessoas pensam e agem justamente assim, de maneira consideravelmente subjetiva, partindo de si mesmas e se alienando do mundo ao redor.
Existem muitas razões excepcionalmente racionais para o autoconhecimento, que eu já falei aqui: reconhecer de maneira precisa as próprias forças, medianidades e fraquezas, ter maior autocontrole e também o reconhecimento rápido e neutralização da ''interferência' do ego, do instinto, que inevitavelmente resultará na auto-projeção, que não tem apenas como ponto de partida uma análise possivelmente neutral ou extrospecção limpa de preconceitos cognitivos mal alocados, mas também da condensação harmônica dos mesmos sob a realidade, em especial quando estivermos lidando com fatos morais.
Auto-projetar-se é inevitável, evitar o excesso de subjetivização da realidade é possível e recomendável.
Aprende-se melhor os conhecimentos extrospectivos ou impessoais com a neutralização dos preconceitos cognitivos quase sempre mal aplicados, basicamente quando aplicamos generalizadamente nossas bases em tudo E sem qualquer ''peso na consciência''.
Aprende-se melhor sobre si mesmo ou conhecimentos introspectivos/pessoais com a apreensão progressivamente precisa e constante sobre os próprios padrões de funcionamento/comportamento.
Esta transferência ou auto-projeção de nós mesmos em direção ao ambiente, faz-se-á perfeita ou ao menos a um nível confiável de idealidade quando passamos a vigiar os nossos erros, desde a raiz da ação, no pensamento.
Chover no molhado dizer novamente que se todos passassem a agir deste jeito haveria uma redução dramática e querida no acúmulo de problemas não-resolvidos.
A expressão sempre deriva da forma, de seu ponto de origem ou epicentro de vibração e o ser humano é o primeiro que pode ver uma luz no fim deste túnel, em que existe a possibilidade do verdadeiro livre arbítrio, calcado na idealidade basal da sabedoria, que pode averiguar a expressão antes que ela se expresse, que pode estudar os melhores meios de se fazê-la perfeita ou harmonizável e em um mundo humano, perceptivo, hipotética a possivelmente expandido, a necessidade do perfeccionismo sábio, via lógica intuitiva, parece tão inevitável quanto à necessidade da vida de se auto-projetar.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Espectro individualista, negros africanos -- europeus -- leste asiáticos
Os leste asiáticos são em média os menos individualistas, em compensação os negros seriam os mais individualistas, proxy para personalidade anti-social... ao contrário da teoria de que são os europeus que são os mais individualistas, pois na verdade estes seriam, em média, misturas de mentalidade coletivista e individualista. Poder-se-ia dizer que os europeus apresentam uma distribuição muito larga de traços de personalidade, indo desde os confins do individualismo até ao outro extremo, do coletivismo, enquanto que leste asiáticos e negros africanos seriam mais homogêneos neste sentido. Como resultado, alguns dos seres humanos mais individualistas serão de europeus, mas em termos coletivos e macro-raciais, os negros africanos aparecem como os mais individualistas.
O individualismo puro, basicamente um sinônimo para egoísmo, explicaria em partes os tipos predominantes de personalidades africanas e em sua diáspora, assim como também os níveis de funcionalidade de suas sociedades, especialmente as que tem tentado copiar/manter o modelo ocidental, forçadamente falando, diga-se.
Sim, os homens tendem a ser mais egoístas que as mulheres... e os homens negros tendem a ser os mais egoístas, coletivamente/medianamente falando, e ''algumas'' vezes este egoísmo/falta de empatia tende a explodir em violência aberta, se aqueles com mentes mais criminosas tendem a ser os mais individualistas.
Individualismo - egoísmo - egocentrismo
Os introvertidos seriam, mesmo que de maneira menos causal, mais propensos a acatarem ou a se adaptarem à sociedades coletivistas, por causa de seus maiores níveis de autocontrole, enquanto que os extrovertidos, por causa de suas naturezas consistentemente extrospectivas, ou direcionadas pra fora de si mesmos, ainda que geralmente egocêntricas, seriam mais propensos a não se adaptarem idealmente/ harmoniosamente às sociedades desta natureza, onde que ''o bem comum'' dentre outras expressões coletivas são a ordem do dia em termos de respeito. Coletivistas, a priore, seriam mais propensos a pensar no outro, e isso acabaria produzindo uma faca de dois gumes, pois por um lado pode resultar em maior altruísmo intra-coletivo, e por outro lado também poderia ou pode resultar na imposição totalitária via conformidade social.
''Nós ajudamos você... mas você precisará obedecer às nossas regras sociais''
A minha ideia de ''empatia parcial'' versus ''empatia total'' cai como uma luva neste texto porque de fato a maioria de nós é apenas parcialmente empático, isto é, nos colocamos no lugar do outro, mas não como se fôssemos ELE, mas como nós mesmos.
Por exemplo, quando a mãe se coloca no lugar da filha e passa a incentivá-la para que estude pro vestibular, mas despreza o fato que a filha, hipoteticamente falando, apresenta necessidades psico-cognitivas mais especiais [e menos explícitas], isto é, não buscou entender a perspectiva existencial da filha, como se fosse ela, como se estivesse na pele dela. Também poderíamos chamar este tipo de empatia parcial como ''auto-projetada'' ou ''eu-cêntrica''. Se colocar no lugar do outro como se fosse ele mesmo é meio caminho para o ato da compaixão, de emular com maior perfeição ou profundidade a empatia.
Claro que todos os grupos humanos tendem a ser coletivistas, só que nesta comparação, eu acredito que os negros africanos, especialmente algumas de suas populações ou etnias mais predominantes, serão os mais individualistas, especialmente os homens.
Individualismo e masculinismo
As mulheres tendem a ser mais empáticas, cooperativas e preocupadas com as opiniões dos outros sobre si mesmas. As mulheres são naturalmente mais coletivistas do que os homens, em média, e de acordo com as paisagens bio-culturais que tem prevalecido entre os seres humanos.
Como resultado ou contraste os homens tendem a ser menos empáticos, mais competitivos e menos preocupados com as opiniões alheias. Eles são naturalmente mais individualistas/potencialmente competitivos do que as mulheres.
Os leste asiáticos parecem ser em média os mais ''femininos'' neste sentido, claro que estamos falando de MÉDIAS.
Os negros africanos, por causa de seus padrões de comportamento mais individualistas, eu diria mais, que estão mais direcionados para o psicoticismo, seriam em média os mais ''masculinos''.
Maior o individualismo, maior a desconexão ou falta de capacidade empática [para com o outro], maior a disposição intrínseca para a competição.
Por causa do nível muito alto de pragmatismo entre os leste asiáticos, eles, em média, tendem a ser ou a parecerem menos empáticos do que os europeus caucasianos, provavelmente por causa de uma possível confusão com o maior autocontrole que tendem a apresentar. O autocontrole pode ser um dos efeitos de uma abordagem empática, por exemplo, evitar fazer comparações pouco polidas entre os negros e os primatas (especialmente, se no final das contas todo ser humano ''é um primata'')
E novamente, estamos falando de individualismo versus coletivismo, e não de individualidade versus coletividade. São dois espectros que expressam as mesmas ideias conceituais primárias mas que se diferem no decorrer de seus respectivos desenvolvimentos.
Pressuponho que também estejamos falando de espectros de comportamento lógico e racional. A individualidade relaciona-se com uma abordagem mais racional, ponderada, mais ricamente percebida e compreendida enquanto que p individualismo tende a se relacionar com uma abordagem mais lógica, pragmática, fria, menos moral ou hipo-percebida. Altos níveis de individualidade tendem a se relacionarem com altos níveis de idiossincrasias pessoais/individuais, e não necessariamente com maior egoísmo ou menor preocupação com os demais [''com o coletivo''], como acontece com o individualismo. Em termos de individualidade, os leste asiáticos também tenderão a expressá-la menos, que no geral está presente com baixa frequência, de qualquer maneira, na maioria das populações e grupos humanos.
Neurótico feminino, psicótico (psicoticista) masculino
Também seria interessante pensar no espectro do neuroticismo e do psicoticismo, que como eu comentei em um texto anterior, parece que, seriam lados da mesma moeda, só que o primeiro seria intro-direcionado e mais feminino, e o segundo extra-direcionado ou masculino. O neurótico é muito mais propenso a internalizar os seus sentimentos ou estados de humor ''negativos', enquanto que o psicoticista seria muito mais propenso a expelir essas sensações/emoções, geralmente em direção aos outros, resultando em suas características.
Os negros africanos, em média, parecem ser mais propensos a serem de psicoticistas, que tende a resultar em: maior abertura para a experiência//impulsividade, baixa empatia, baixa agradabilidade e agressividade...
Os leste asiáticos ''amarelos'', em média, parecem ser mais propensos a serem de neuróticos, porque tendem, em maior frequência, a internalizarem estados emotivos negativos como a ansiedade, medo, mau humor, preocupação, inveja, frustração, ciúme e solidão.
Só que eles seriam menos emocionalmente expressivos e este é um fator importante para diferenciá-los das tendências comportamentais femininas, se ELAS costumam ser muito mais propensas a expressarem os seus sentimentos com amigos ou parentes. As mulheres, ao mesmo tempo, internalizam e expressam mais os seus sentimentos. Os homens tendem a fazer o oposto, em média e quando o fazem são mais propensos a expressarem sentimentos negativos do que positivos, claro que estou falando de proporções.
Os leste asiáticos seriam como ''neuróticos emocionalmente estáveis'', porque internalizam mais as suas emoções/autocontrole comportamentalmente extrospectivo, incluindo aí as emoções ou estados de humor negativos, mas também tendem a ser mais emocionalmente estáveis, em contraste com o típico neurótico que tende a ser emocionalmente instável.
Os negros são mais femininos em relação à expressão de seus sentimentos, muitos que serão de natureza ''negativa', mas também os de natureza 'positiva'', por causa de suas maiores tendências de espontaneidade comportamental, geralmente derivada de comportamentos impulsivos. Isso também explica a maior simpatia dos mesmos, basicamente o tipo que tende a falar, sem ter filtros, tanto para o bem quanto para o mal. Os leste asiáticos parecem ser mais masculinos neste mesmo quesito, isto é, bem mais fechados na expressão de seus sentimentos.
No que se refere à internalização empática, os negros parecem ser, em média, menos propensos a praticá-la, tornando-os mais masculinos neste quesito, enquanto que os leste asiáticos seriam mais propensos a fazê-lo, ainda que esta me parece ser uma dicotomia imperfeita, porque um não espelhará totalmente o outro de maneira invertida, se os homens tendem a se parecer mais uns com os outros do que com as mulheres de suas respectivas raças e vice versa, isto é, estamos falando de dois espectros que se sobrepõem e que muitas vezes, um decidirá sobre o outro, por exemplo, o comportamento tipicamente masculino que tende a se assemelhar em demasia com o comportamento tipicamente negro. A hiper-masculinidade (espectro do comportamento sexual) é que tende a definir o comportamento médio das pessoas de raça negra, especialmente os homens. E perceba como que as mulheres negras, em média, são mais masculinas em comportamento do que as de outras populações. Poderíamos concluir apressadamente que, mais do que o ''comportamento negro/africano'', o que costumamos ver entre eles é justamente parte do ''comportamento masculino'', geralmente as suas características menos agradáveis.
Será que os leste asiáticos tendem a ser de fato um pouco mais neuróticos do que os brancos europeus e os negros africanos* Parece notória a relação entre psicoticismo e raça negra. Ao menos entre os japoneses, sabemos que os seus níveis de neuroticismo parecem ser maiores do que em relação aos negros. Os neuróticos demonstram grande preocupação em relação às opiniões alheias assim como também os paranoicos, mais próximos do espectro psicótico, tendem a fazer. No entanto me parece que as abordagens de cada um tende a se diferirem entre si. O neurótico também apresenta mania de perseguição (ou, como eu já comentei antes... que pode não ser necessariamente um exagero, depende de caso pra caso) assim como o paranoico*
O epicentro psico-reativo do neurótico típico parece localizar-se no sentir, isto é, na empatia afetiva. O neurótico SENTE ou pode perceber que algumas pessoas estão falando mal dele, resultando na internalização desses achismos, mais ou menos factuais, e posterior sensação interna de, baixa-autoestima, ou tristeza, ou raiva.
Instabilidade emocional intro-vertida / introspectiva = neuroticismo
O epicentro psico-reativo do paranoico típico no entanto parece localizar-se no ato de pensar, de gerar ideias sobre as suas impressões paranoicas (ou nem tanto), e tendo o medo ou a preocupação como a emoção-chefe de suas ideações. O paranoico, a partir do momento em que não consegue decifrar certa linguagem corporal ou cochicho ou risadas próximas a si, passa a PENSAR sobre esta situação, até mesmo ao ponto de elaborar muitas hipóteses e teorias sobre esses pormenores do dia a dia que a maioria de nós tende a vivenciar ao menos uma vez na vida.
Portanto o epicentro psico-reativo da paranoia é mais cognitivo (pensar) do que afetivo (sentir).
Instabilidade emocional extro-vertida/ extrospectiva = psicoticismo (paranoia ali fortemente embutida)
Partindo do pressuposto, agora conclusivo, que os leste asiáticos sejam menos emocionalmente expressivos, de qualquer maneira, se comparados aos outros grupos raciais humanos, nomeadamente os macro-raciais, então pode-se concluir que também possam ser mais neuróticos, em média, justamente porque o neuroticismo também apresenta uma natureza mais internalizável do que expelível. O neurótico típico no entanto tenderá a ser mais expressivo, ainda que tal expressão muitas vezes se fará mais acrítica em relação aos demais e mais crítica em relação a si mesmo, enquanto que o psicoticismo tenderá a se manifestar de maneira mais crítica em relação aos demais e menos crítica em relação a si mesmo.
Outra correlação interessante é a de obedecer regras, diretamente relacionada com o oposto do psicoticismo. Os leste asiáticos pelo que parece, por serem os mais coletivistas e socialmente conformistas, também por obviedade subsequente, serão os mais propensos para obedecer regras ou ordens de superiores. E percebam que os negros africanos são os menos propensos a fazê-lo. Também podemos notar que é comum entre os psicoticistas uma maior independência de ação, ao invés de esperar pelos outros ou ''ler o manual'', eles são mais propensos a serem mais ativos e como quase tudo neste mundo, se consiste em uma faca de dois gumes, porque por um lado significa que poderá ser mais livre das amarras da convencionalidade social ou cultural a que a maioria está presa, e portanto mais potencialmente criativo, mas também mais propenso a cometer erros, a confiar demais em si mesmo.
E não é que os homens tendem a ser mais auto-confiantes que as mulheres**
E claro que, estamos falando de uma dicotomia evidente porém mais ''suja'', por não ser diametralmente perfeita, isto é, negros africanos refletindo o exato oposto dos leste asiáticos, tal como se vissem no espelho. De fato as diferenças entre os dois ''grupos'' tendem a ser bem salientes, mas isso não significa que não compartilharão similaridades, e o fazem.
O individualismo puro, basicamente um sinônimo para egoísmo, explicaria em partes os tipos predominantes de personalidades africanas e em sua diáspora, assim como também os níveis de funcionalidade de suas sociedades, especialmente as que tem tentado copiar/manter o modelo ocidental, forçadamente falando, diga-se.
Sim, os homens tendem a ser mais egoístas que as mulheres... e os homens negros tendem a ser os mais egoístas, coletivamente/medianamente falando, e ''algumas'' vezes este egoísmo/falta de empatia tende a explodir em violência aberta, se aqueles com mentes mais criminosas tendem a ser os mais individualistas.
Individualismo - egoísmo - egocentrismo
Os introvertidos seriam, mesmo que de maneira menos causal, mais propensos a acatarem ou a se adaptarem à sociedades coletivistas, por causa de seus maiores níveis de autocontrole, enquanto que os extrovertidos, por causa de suas naturezas consistentemente extrospectivas, ou direcionadas pra fora de si mesmos, ainda que geralmente egocêntricas, seriam mais propensos a não se adaptarem idealmente/ harmoniosamente às sociedades desta natureza, onde que ''o bem comum'' dentre outras expressões coletivas são a ordem do dia em termos de respeito. Coletivistas, a priore, seriam mais propensos a pensar no outro, e isso acabaria produzindo uma faca de dois gumes, pois por um lado pode resultar em maior altruísmo intra-coletivo, e por outro lado também poderia ou pode resultar na imposição totalitária via conformidade social.
''Nós ajudamos você... mas você precisará obedecer às nossas regras sociais''
A minha ideia de ''empatia parcial'' versus ''empatia total'' cai como uma luva neste texto porque de fato a maioria de nós é apenas parcialmente empático, isto é, nos colocamos no lugar do outro, mas não como se fôssemos ELE, mas como nós mesmos.
Por exemplo, quando a mãe se coloca no lugar da filha e passa a incentivá-la para que estude pro vestibular, mas despreza o fato que a filha, hipoteticamente falando, apresenta necessidades psico-cognitivas mais especiais [e menos explícitas], isto é, não buscou entender a perspectiva existencial da filha, como se fosse ela, como se estivesse na pele dela. Também poderíamos chamar este tipo de empatia parcial como ''auto-projetada'' ou ''eu-cêntrica''. Se colocar no lugar do outro como se fosse ele mesmo é meio caminho para o ato da compaixão, de emular com maior perfeição ou profundidade a empatia.
Claro que todos os grupos humanos tendem a ser coletivistas, só que nesta comparação, eu acredito que os negros africanos, especialmente algumas de suas populações ou etnias mais predominantes, serão os mais individualistas, especialmente os homens.
Individualismo e masculinismo
As mulheres tendem a ser mais empáticas, cooperativas e preocupadas com as opiniões dos outros sobre si mesmas. As mulheres são naturalmente mais coletivistas do que os homens, em média, e de acordo com as paisagens bio-culturais que tem prevalecido entre os seres humanos.
Como resultado ou contraste os homens tendem a ser menos empáticos, mais competitivos e menos preocupados com as opiniões alheias. Eles são naturalmente mais individualistas/potencialmente competitivos do que as mulheres.
Os leste asiáticos parecem ser em média os mais ''femininos'' neste sentido, claro que estamos falando de MÉDIAS.
Os negros africanos, por causa de seus padrões de comportamento mais individualistas, eu diria mais, que estão mais direcionados para o psicoticismo, seriam em média os mais ''masculinos''.
Maior o individualismo, maior a desconexão ou falta de capacidade empática [para com o outro], maior a disposição intrínseca para a competição.
Por causa do nível muito alto de pragmatismo entre os leste asiáticos, eles, em média, tendem a ser ou a parecerem menos empáticos do que os europeus caucasianos, provavelmente por causa de uma possível confusão com o maior autocontrole que tendem a apresentar. O autocontrole pode ser um dos efeitos de uma abordagem empática, por exemplo, evitar fazer comparações pouco polidas entre os negros e os primatas (especialmente, se no final das contas todo ser humano ''é um primata'')
E novamente, estamos falando de individualismo versus coletivismo, e não de individualidade versus coletividade. São dois espectros que expressam as mesmas ideias conceituais primárias mas que se diferem no decorrer de seus respectivos desenvolvimentos.
Pressuponho que também estejamos falando de espectros de comportamento lógico e racional. A individualidade relaciona-se com uma abordagem mais racional, ponderada, mais ricamente percebida e compreendida enquanto que p individualismo tende a se relacionar com uma abordagem mais lógica, pragmática, fria, menos moral ou hipo-percebida. Altos níveis de individualidade tendem a se relacionarem com altos níveis de idiossincrasias pessoais/individuais, e não necessariamente com maior egoísmo ou menor preocupação com os demais [''com o coletivo''], como acontece com o individualismo. Em termos de individualidade, os leste asiáticos também tenderão a expressá-la menos, que no geral está presente com baixa frequência, de qualquer maneira, na maioria das populações e grupos humanos.
Neurótico feminino, psicótico (psicoticista) masculino
Também seria interessante pensar no espectro do neuroticismo e do psicoticismo, que como eu comentei em um texto anterior, parece que, seriam lados da mesma moeda, só que o primeiro seria intro-direcionado e mais feminino, e o segundo extra-direcionado ou masculino. O neurótico é muito mais propenso a internalizar os seus sentimentos ou estados de humor ''negativos', enquanto que o psicoticista seria muito mais propenso a expelir essas sensações/emoções, geralmente em direção aos outros, resultando em suas características.
Os negros africanos, em média, parecem ser mais propensos a serem de psicoticistas, que tende a resultar em: maior abertura para a experiência//impulsividade, baixa empatia, baixa agradabilidade e agressividade...
Os leste asiáticos ''amarelos'', em média, parecem ser mais propensos a serem de neuróticos, porque tendem, em maior frequência, a internalizarem estados emotivos negativos como a ansiedade, medo, mau humor, preocupação, inveja, frustração, ciúme e solidão.
Só que eles seriam menos emocionalmente expressivos e este é um fator importante para diferenciá-los das tendências comportamentais femininas, se ELAS costumam ser muito mais propensas a expressarem os seus sentimentos com amigos ou parentes. As mulheres, ao mesmo tempo, internalizam e expressam mais os seus sentimentos. Os homens tendem a fazer o oposto, em média e quando o fazem são mais propensos a expressarem sentimentos negativos do que positivos, claro que estou falando de proporções.
Os leste asiáticos seriam como ''neuróticos emocionalmente estáveis'', porque internalizam mais as suas emoções/autocontrole comportamentalmente extrospectivo, incluindo aí as emoções ou estados de humor negativos, mas também tendem a ser mais emocionalmente estáveis, em contraste com o típico neurótico que tende a ser emocionalmente instável.
Os negros são mais femininos em relação à expressão de seus sentimentos, muitos que serão de natureza ''negativa', mas também os de natureza 'positiva'', por causa de suas maiores tendências de espontaneidade comportamental, geralmente derivada de comportamentos impulsivos. Isso também explica a maior simpatia dos mesmos, basicamente o tipo que tende a falar, sem ter filtros, tanto para o bem quanto para o mal. Os leste asiáticos parecem ser mais masculinos neste mesmo quesito, isto é, bem mais fechados na expressão de seus sentimentos.
No que se refere à internalização empática, os negros parecem ser, em média, menos propensos a praticá-la, tornando-os mais masculinos neste quesito, enquanto que os leste asiáticos seriam mais propensos a fazê-lo, ainda que esta me parece ser uma dicotomia imperfeita, porque um não espelhará totalmente o outro de maneira invertida, se os homens tendem a se parecer mais uns com os outros do que com as mulheres de suas respectivas raças e vice versa, isto é, estamos falando de dois espectros que se sobrepõem e que muitas vezes, um decidirá sobre o outro, por exemplo, o comportamento tipicamente masculino que tende a se assemelhar em demasia com o comportamento tipicamente negro. A hiper-masculinidade (espectro do comportamento sexual) é que tende a definir o comportamento médio das pessoas de raça negra, especialmente os homens. E perceba como que as mulheres negras, em média, são mais masculinas em comportamento do que as de outras populações. Poderíamos concluir apressadamente que, mais do que o ''comportamento negro/africano'', o que costumamos ver entre eles é justamente parte do ''comportamento masculino'', geralmente as suas características menos agradáveis.
Será que os leste asiáticos tendem a ser de fato um pouco mais neuróticos do que os brancos europeus e os negros africanos* Parece notória a relação entre psicoticismo e raça negra. Ao menos entre os japoneses, sabemos que os seus níveis de neuroticismo parecem ser maiores do que em relação aos negros. Os neuróticos demonstram grande preocupação em relação às opiniões alheias assim como também os paranoicos, mais próximos do espectro psicótico, tendem a fazer. No entanto me parece que as abordagens de cada um tende a se diferirem entre si. O neurótico também apresenta mania de perseguição (ou, como eu já comentei antes... que pode não ser necessariamente um exagero, depende de caso pra caso) assim como o paranoico*
O epicentro psico-reativo do neurótico típico parece localizar-se no sentir, isto é, na empatia afetiva. O neurótico SENTE ou pode perceber que algumas pessoas estão falando mal dele, resultando na internalização desses achismos, mais ou menos factuais, e posterior sensação interna de, baixa-autoestima, ou tristeza, ou raiva.
Instabilidade emocional intro-vertida / introspectiva = neuroticismo
O epicentro psico-reativo do paranoico típico no entanto parece localizar-se no ato de pensar, de gerar ideias sobre as suas impressões paranoicas (ou nem tanto), e tendo o medo ou a preocupação como a emoção-chefe de suas ideações. O paranoico, a partir do momento em que não consegue decifrar certa linguagem corporal ou cochicho ou risadas próximas a si, passa a PENSAR sobre esta situação, até mesmo ao ponto de elaborar muitas hipóteses e teorias sobre esses pormenores do dia a dia que a maioria de nós tende a vivenciar ao menos uma vez na vida.
Portanto o epicentro psico-reativo da paranoia é mais cognitivo (pensar) do que afetivo (sentir).
Instabilidade emocional extro-vertida/ extrospectiva = psicoticismo (paranoia ali fortemente embutida)
Partindo do pressuposto, agora conclusivo, que os leste asiáticos sejam menos emocionalmente expressivos, de qualquer maneira, se comparados aos outros grupos raciais humanos, nomeadamente os macro-raciais, então pode-se concluir que também possam ser mais neuróticos, em média, justamente porque o neuroticismo também apresenta uma natureza mais internalizável do que expelível. O neurótico típico no entanto tenderá a ser mais expressivo, ainda que tal expressão muitas vezes se fará mais acrítica em relação aos demais e mais crítica em relação a si mesmo, enquanto que o psicoticismo tenderá a se manifestar de maneira mais crítica em relação aos demais e menos crítica em relação a si mesmo.
Outra correlação interessante é a de obedecer regras, diretamente relacionada com o oposto do psicoticismo. Os leste asiáticos pelo que parece, por serem os mais coletivistas e socialmente conformistas, também por obviedade subsequente, serão os mais propensos para obedecer regras ou ordens de superiores. E percebam que os negros africanos são os menos propensos a fazê-lo. Também podemos notar que é comum entre os psicoticistas uma maior independência de ação, ao invés de esperar pelos outros ou ''ler o manual'', eles são mais propensos a serem mais ativos e como quase tudo neste mundo, se consiste em uma faca de dois gumes, porque por um lado significa que poderá ser mais livre das amarras da convencionalidade social ou cultural a que a maioria está presa, e portanto mais potencialmente criativo, mas também mais propenso a cometer erros, a confiar demais em si mesmo.
E não é que os homens tendem a ser mais auto-confiantes que as mulheres**
E claro que, estamos falando de uma dicotomia evidente porém mais ''suja'', por não ser diametralmente perfeita, isto é, negros africanos refletindo o exato oposto dos leste asiáticos, tal como se vissem no espelho. De fato as diferenças entre os dois ''grupos'' tendem a ser bem salientes, mas isso não significa que não compartilharão similaridades, e o fazem.
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domingo, 24 de julho de 2016
As perspectivas existenciais humanas são mais heterogêneas do que das outras espécies... e uma nova recomendação pedante para a ideia de ''hereditariedade''....
O ser humano parece ser a forma de vida que é a mais individualmente variada ou heterogênea. Enquanto que a maioria das outras formas de vida tendem a produzir indivíduos homogêneos, mas que não são necessariamente de clones, a humanidade parece ser a que mais produz individualidade singular, isto é, na constituição de organismos individualizados. Mais do que herdeiros, nós somos mutantes ou recombinantes geneticamente equilibráveis de nossos antepassados. Como resultado, as nossas auto-percepções de tempo/nossa mente e de nossos respectivos lugares no mundo/espaço que desembocam em nossos caminhos de vida adquirem uma paleta que mesmo a nível individual será muito mais diversificada do que em relação aos dos demais animais, e sem qualquer tentativa de ''antropo-supremacia'', é apenas uma observação possivelmente correta e óbvia. Ao ''herdarmos metade dos genes de nossos pais e mães'', nos tornamos ou somos recombinantes e não apenas clones ou replicações discretas dos mesmos.
Isso também pode ajudar a explicar a baixa herdabilidade de alguns 'traços' como o canhotismo e a homossexualidade bem como também a natureza tanto da herdabilidade quanto da hereditariedade, de maneira possivelmente mais precisa ou honesta em relação ao que realmente é, transferência intergeneracional complexa de caracteres/genes resultando na recombinação individual dos mesmos. O indivíduo humano não é apenas indivíduo por ser um organismo numericamente singular, mas também por ser um organismo organicamente singular.
Não herdamos os genes de nossos pais, apenas ou especialmente, mas
a copulação de nossos pais nos produziu, isto é, produziu nossas singularidades orgânicas e complexas, tipicamente humanas. Tal realidade será menos saliente para as outras espécies e novamente, sem qualquer intencionalidade supremacista.
Isso também pode ajudar a explicar a baixa herdabilidade de alguns 'traços' como o canhotismo e a homossexualidade bem como também a natureza tanto da herdabilidade quanto da hereditariedade, de maneira possivelmente mais precisa ou honesta em relação ao que realmente é, transferência intergeneracional complexa de caracteres/genes resultando na recombinação individual dos mesmos. O indivíduo humano não é apenas indivíduo por ser um organismo numericamente singular, mas também por ser um organismo organicamente singular.
Não herdamos os genes de nossos pais, apenas ou especialmente, mas
a copulação de nossos pais nos produziu, isto é, produziu nossas singularidades orgânicas e complexas, tipicamente humanas. Tal realidade será menos saliente para as outras espécies e novamente, sem qualquer intencionalidade supremacista.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
O papel da perspectiva existencial para a criatividade

A Perspectiva existencial é a arquitetura do existir, que se faz por meio da sobreposição de bio-variáveis em conluio com o meio de vivência e/ou fatores ambientais únicos (macro, decisivos e/ou estruturais).
As bio-variáveis se sobrepõem hierarquicamente umas às outras como castelos/arquiteturas de prioridades existenciais/transcendentais, produzindo modos de atuação que tendem a ser lógicos/recíprocos à essas "necessidades vitais".
A maioria das pessoas tendem a apresentar mais similaridades de operacionalidade entre si do que diferenças e esta realidade caminhará para produzir as tão odiadas massas ou coletividades.
Das minorias que exibem os modos mais singulares nós vamos ter os criativos e quanto maior ou mais constante for a influência da criatividade no comportamento/ato de existir, mais únicas serão as suas perspectivas existenciais. Escusado será dizer que não basta estar singularmente localizado dentro do ambiente evolutivamente compartilhado para ser muito criativo, mas principalmente, que esta situação seja acompanhada por predicados que possam incrementar a autopercepção de singularidade, como uma maior inteligência intrapessoal.
Talvez a própria criatividade já possa ser pré-concebida enquanto uma arquitetura bio-existencial "e' cognitiva incomum que resulte em intuições novas e de qualidade, a base primordialmente conceitual deste fenômeno.
Metaforicamente falando é como se a maioria das pessoas estivessem em posições ou localizações discretamente distintas entre si, enquanto que os tipos mais singulares pudessem ser encontrados em localizações completamente discrepantes, via perspectiva existencial.
Localizações distintas produzem campos de visualização ou perspectivas distintas e quanto mais singular, mais interessante, novo e potencialmente útil será.... e novamente, se for acompanhado pela ''bio-aparelhagem'' necessária. Não basta ''ter'' ou ''estar'', também é preciso ''ser''.
Os mais similares interpretam a realidade de forma potencialmente parecida e a cultura aparece como uma maneira de reuni-los sob bandeiras transcendentais homogêneas, que melhor lhes apetecem.
Os mais criativos são, primeiramente, como aves raras e a possibilidade que o fenômeno das massas possa afeta-los será potencialmente pequena se o ápice da criatividade e especialmente da personalidade criativa nada mais será do que o extremo senso de individualidade (não confundir com individualismo).
O verdadeiro gênio criativo ou auto-criativo é a anti matéria do conformista coletivista.
Somos movidos por intuições. Os nossos cérebros operam de maneira intuitiva, distribuindo funções por meio de um falso-ponto cego ou aleatoriedade relativa. É por isso que muitas vezes (na maioria das vezes) agimos de maneira instintiva e emocional. Muitas vezes seremos muito mais reativos do que reflexivos, isto é, de estudarmos as nossas próprias reações. O que difere uma epifania criativa de um cotidiano normal de operacionalidade cerebral ou "convergente", é a sua novidade e não necessariamente a sua natureza intrínseca ou orgânica.
O gênio criativo, "alienado" dentro de seu casulo singular de percepções, dará grande prioridade a sua maneira única de entender o mundo, produzindo novas ideias e/ou associações, enquanto que os neurotipicos recuperarão as suas internalizações e/ou memórias de maneira intuitiva, porque afinal de contas, poucos tem o hábito de pensar sobre os próprios pensamentos e muito daqueles que o fazem ainda se dará via intuição. Não sabemos como que nossos pensamentos chegam tão rápidos até nós. (isso se existirem gagos mentais...) Recuperamos internalizações para atuar no mundo a todo momento, isto é, usamos nossos crescentes arcabolsos perceptivos, filtrados por nossas respectivas formas ou bio-variáveis (bio-arquitetura).
O criativo é aquele que, ao invés de apenas recuperar lembranças, também produzirá nova matéria prima para que mais lembranças e/ou conhecimentos possam ser coletivamente internalizados e aproveitados dentro dos ambientes humanos, mas primeiramente por eles mesmos.
O gago pensa sobre a própria fluência e em como que ela poderá ser expressada, pensa em sua operacionalidade mecanica ou técnica.
"Eu vou falar assim " eu quero comprar uma barra de chocolate" ".
Ele ensaia como que irá falar na débil tentativa de prevenir que gagueje, pois acredita que o modo de pensar humano nao tende a ser puramente reativo.
O criativo pensa em ideias que nunca foram pensadas. O neurotípico pensa em ideias que foram compartilhadas, apesar de ter alguma disposição individual e invariavelmente fraca para produzir novas ideias.
Da mesma maneira que pensamos sem ter ideia de como o fazemos, que se dá intuitivamente, o mesmo acontece com a criatividade. E na minha opinião o fator chave que explica o porquê dos criativos e especialmente os mais geniais, se diferenciarem em relação aos tipos neurotipicos não será apenas por causa de seus estilos cognitivos, que podem ser demonstrados por seus cérebros, mas também por causa de suas perspectivas existenciais singulares, que também explicam as motivações (interesses) intrínsecas ou prioridades evolutivas/existenciais/
Resumindo, o gênio criativo é como um superdotado (ou um ''muito' inteligente) mas existencialmente direcionado para prioridades incomuns, que serão ricas em novas percepções e muito mais detalhistas quanto às nuances da realidade (consciencia estética) do que em relação aos zumbidos repetitivos das colmeias humanas.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
A brisa da distância e o tornado da convivência sem sabedoria
Schopenhauer criou a metáfora do porco espinho para falar sobre o paradoxo da convivência onde que a intimidade tende a descambar para a redução do respeito a individualidade. Muita proximidade dá a liberdade para que possam ser feitas incursões dentro de territorialidades existenciais alheias.
Então resolvi dar a minha arrogante porém consciente contribuição para o enriquecer metafórico no conhecimento do comportamento humano, e mais especificamente em relação as relações interpessoais.
Ao invés dos porcos espinhos me aproprio de fenômenos atmosféricos para demonstrar que o excesso de intimidade ou a sua dinâmica sem bom senso/ sabedoria apropriados, resultará numa quase inevitável fertilidade de conflitos essencialmente territoriais entre os envolvidos.
Dentro de um contexto metafórico-meteorológico histriônico, representado por qualquer fenômeno natural atmosférico que perturbe a calmaria de nosso respirar, nos vemos em uma hipotética situação em que se conclui com rapidez sobre a vantagem óbvia de se sentir o ar frio e úmido de uma tormenta de nuvens em forma de redemoinho, especificamente um tornado, só que bem longe de seu epicentro, enquanto que, tal alivio abençoado em contraste ao calor torrencial de planícies subtropicais norte americanas, tornar-se-á desesperador se nos dispormos bem perto de sua fronte, nos segurando para não voar em direção a morte certa.
A amizade é ideal quando funciona como um vento certeiro que acude nossos corpos quentes de sol e verão implacáveis. E se torna muitas vezes pra lá de inconveniente quando a sua intensidade perde o controle e portanto o senso de proporções que regulam nossas relações de domínio e sujeição em relação às pessoas com as quais convivemos. Tornados não veem fronteiras, cercas, propriedades, pessoas, clássicas diferenças raciais de um sul profundo de blues e religiosidade. Intimidade sem sabedoria também não, e age caótico e destrutivo como as tormentas do céu.
O incremento da intensidade aumenta a velocidade para se perceber idiossincrasias e consequentemente da necessidade de se responder apropriadamente com base nesta dinamica mais rápida e complexa, e com isto muitos bilhões perderão a capacidade de se controlarem. Sem falar no esperado entrelaçar existencial forçado onde que uma muito parcial empatia se mostrará como a técnica habitualmente pífia de gerenciamento. Esperemos por excessos emocionais de todas as estirpes, desde lágrimas a crises nervosas.
A intimidade nos força a trabalhar muito acima de nossas capacidades mentalistas. Tragédias anunciadas nem precisam ser convidadas.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Ser anti-humanas não deveria significar se tornar de desumanas
Os nossos ''amados'' ''gênios'' do ''humor''
Em sua superfície, o marxismo cultural aparenta ser maravilhoso, ainda que já comece cedo a se tornar rancoroso, em relação à sabedoria. Sem preconceitos, sem 'racismo'', sem todo o tipo de julgamento bruto ou venal que possa tornar algumas vidas menos felizes em seu potencial. O rejeito de um mundo frio chamado conservadorismo, onde os mais fracos nunca tiveram vez e nunca terão. No entanto, ao contrário de uma evolução, o marxismo cultural é uma armadilha, cujas paredes estão pintadas de um caminho lindo de pedras, com flores a pontilhá-lo, um sol sereno entre nuvens brancas, o verde manto da terra protegido, enfim, se parece com o desejo mais sublime de São Francisco de Assis, e o mais essencial. O céu deitado ou caído sobre o solo terrestre. No entanto, se há paredes, então não há por onde caminhar, evoluir, querem nos cultivar dentro desta armadilha, deste grande laboratório. É o último estágio de nossa domesticação.
Desumanizar o ser humano, viciá-lo em suas fraquezas, reduzir sua percepção àquilo que sua mão quer de imediato, consumir para ser consumido. E existe a obviedade em que a palavra ''marxismo'', dificilmente poderá esboçar qualquer coisa boa, se seu passado lhe condena sem piedade. Eu não torci pela aristocracia contra o proletariado, mas isso não significa que tivesse que escolher entre um dos dois, e especialmente o segundo sob uma bandeira vermelha ou o primeiro, sob a tirania de suas coroas douradas. O proletariado, o nome dado a uma massa de russos pobres, jogados à própria sorte, brutalizados por bailes espalhafatosos, à moda frívola de uma tal Paris, o tintim de ricos que além de nunca olharem para os mais famintos, ainda os tratavam com o ríspido desprezo de classes. Mas se o socialismo não tem camaradagem, ajuda mútua, a cooperar-se, então não é socialismo, mas comunismo, ou pior, coletivismo oligárquico. Antes o pobre não tinha o que comer ou comia a lavagem dada, desde a queda do tzarismo, passaram a ter em mãos, um pratinho, desde que suassem ''um pouquinho'', em uma vida de ordens e mentiras. Pouco mudou. Na verdade, se pusermos tudo no lápis, nos cálculos, muito pouco realmente mudou na vida do russo pobre, do proletário de fábricas frias e gigantes, de Moscou ou São Petersburgo. Até o fim do maior desastre da história humana, tão celebrada por artes audiovisuais, a vida russa continuou brutal, desde os tempos mais terríveis, ínfima melhoria, continou tradicionalmente ridícula em termos de qualidade. A partir da guerra ''fria'', os vandalos arrogantes que tomaram o poder, ponderaram em dar algo que cheirava a conforto ao ''seu' povo, mas que ainda não poderia ser chamado de tal maneira. E este, durou poucos anos, em uma gigante planície fria, que até então, só havia ouvido rugidos de ursos famintos, menos pelos e mais neuronios, mesmo os caninos, continuaram intactos, a brilhar de fome e ganancia. O fim do comunismo ou de parte dele, nestas terras, regurgitou tudo aquilo que havia se escondido de propósito, no intestino grosso de tal império vermelho. O sangue voltou a circular como antes, como sempre. A ineficiencia e o desprezo a vida, voltaram com toda força ao seu cotidiano, que antes, se fazia milimetricamente menos aparente, por toda a propaganda, tradicional e brega de sempre, que estes retardos de megalomania adoram.
As humanidades, assim como todas as faculdades da vida burocrática e moderna, são inchaços que se assemelham às mazelas urbanas, tão comuns no mundo de terceiros, onde os primeiros mandam. Excessivas, frutos de metástases, de naturezas cancerígenas, que não visa tornar íntimo o conhecimento humano, até agora adquirido, mas de intimar o inconformista ou o intelectual, é mais uma desculpa com utilidade, de algo que pudéssemos chamar ''verdade''. Tal como as favelas, as muitas universidades e seus muitos estudantes, são aberrações, produtos iguais em ignorancia humana. O mundo subjetivo, onde o diabo vive, onde a confusão triunfa, é o mundo das ''humanas''. Está tudo errado, se nasce desviado de Deus, e não falo daquele de estórias com filisteus, então já se expandira camuflada em sombras, mentiras, e não no caminho da evolução percebida. Clama por sabedoria, mas é tudo política. Despreza a qualidade de indivíduos em prol de massas famintas por ''educação'', que acreditam tolamente, que ler livros apenas, lhes farão sábios, às centenas. Sábios nunca se fazem, nascem. Ainda que se possa fundar bases na sua divulgação e prática.
Se a verdade está em todo lugar, e a melhor mentira está disfarçada de credível, então não se pode jogar no lixo, tudo aquilo que o marxismo apropriou pra si e usa como bucha de canhão, suas desculpas, seus protegidos e porque não, torná-los culpados, na primeira oportunidade, como bons covardes que são. Mas estes escravos podem ser valiosos, são tão 'tolos''!!! Eles merecem biscoitos e elogios tortos.
Sê anti-humanas, não é ruim, desde que saiba entender que muitos do outro lado do rio, estão completamente ingênuos, e mesmo que muitos tenham concedido, sabendo das mentiras, ainda existirão indivíduos lá, e ao se perceberem como tal, pelo auto-valor, o sentido de viver, então merecem respeito, meu e seu.
Dispare sem preconceito, e generalizará. Não é pré-conceituar, mas pré-entender, que apenas os clones que serão todos iguais. Nenhum grupo é cópia idêntica, e individualidades merecem ser protegidas, especialmente se forem de virtudes.
Muitos do outro lado do rio, tornaram-se ou sempre foram das ''desumanas''. São brutalmente sinceros, como crianças mal criadas, apontam para todos os defeitos, reais ou de fato, relativos e os que exageram, como se viver não fosse um defeito, se se vive para depois morrer, se não somos o final mas um eterno ciclo, é sempre o meio de uma estória, e nunca o final derradeiro, o clímax nunca é a ti. E se é, então não será maravilhoso, mas como o último dos moicanos, o último brilho de vida d'uma estrela, o último que sai, que apaga a luz.
Está na hora dos rótulos perderem seu encanto artificial. Mas agora, o que vemos é a reação daqueles que mais lhe apregoam valor. Em partes, substanciais, estão corretos, porque a natureza nos legou assim. Mas se somos humanos e queremos continuar a sê-los, especialmente se formos em novas dimensões de ser, desvendadas e ainda a serem encontradas, para evoluirmos, para tomarmos nossa caminhada, ao invés de continuarmos a deixá-la sob as mãos ''delicadas'' do caos e de vis gargalhadas no silêncio, então devemos começar a dar maior espaço à essência existencial, se estamos todos no mesmo barco, desiguais enquanto indivíduos, alguns mais do que outros, mas no mesmo espaço, mínimo de universo, do qual somos filhos. Este discurso é coletivo, ao repetir ''somos todos'', mas é porque estou a falar de nossa mais pura essência, nosso núcleo, este sim, é tudo igual. São as formas que o protege, nossa armadura, que, de espinhos, penas a rir ou rosas a sorrir, ou à mistura de todos eles, que nos mostra como reagir, à lógica de como que nos projetamos, se quadrado, enquadraremos, se círculo, nos viciaremos, se mil formas, entenderemos à moda da sabedoria, a vida.
As ''humanas'' são uma armadilha. Ser anti-humanas e a favor dos ''utilitários pragmáticos'', abençoados em nome de deus, o deus- trabalho e aquele que lhe dá certezas e promessas de paraíso pós-vida, não é tão ruim, mas nem tão bom, se continuam a interpretar a vida por meio de ilusões antigas e se tal como os ''humanos das humanas'', eles também continuam a negar a sabedoria em prol de sua ideologia, preferem caricaturas divertidas do que a realidade por si, querem maquiagem e a personagem do que o mundo real, mais chato, sem devaneios.
Ser das ''desumanas'' é muito pior, porque se usa da lógica animal, onde a pirâmide da vida, da morte, das injustiças, dos alimentos, dos que consomem e dos que são consumidos, e se salienta a importância de rótulos, deixando a essência enquanto uma tola ''filosofia'', dos tempos das guilhotinas, e que se arrastam em palacetes pedantes do saber. Mas a essência sem a forma que herdamos e que rotulamos, é tão nula quanto o mar de Aral, agora sob o deserto líquido que se tornou, desde que lírios límpios do campo, lhe presenteou sua morte precoce e melancólica. Secou e ser das desumanas é ser como a um deserto, que não tem vida, e que não pode ser reconhecida em outros, especialmente os menos quistos, se tudo o que é, se espelha e se busca, que chamamos amizade ou empatia, está nos genes, queremos os quase clones e os de desumanas não conseguem enxergar-nos pela essência, enquanto irmãos, mas como degeneração ou excrecência, se não somos a manivela, iguais. Estamos sempre diferentes e estamos sempre em conflitos, se os rótulos sao os seus ritos!!
A verdade não tem de ser sempre de espinhos, pode-se ve-los sem tocar com a ponta dos dedos. Pode-se se usar palavras menos grosseiras, são excessos que podemos acudir, com zelo, e a evitá-los sempre que for necessário. Alguns chamam-no de eufemismo. O problema não está na educação de se usá-lo, mas na mentira que lhes imbutem, será que fazem de propósito** Quem será que está a misturá-los**
Eufemismo não é sinonimo de hipocrisia, que pode ser usada mesmo nos confins mais próximos da sinceridade. A verdade nunca se resume a uma única palavra ou expressão, porque não está apenas em uma dimensão. Especialmente em nossos olhos, podemos vislumbrá-la sob muitas óticas, se a expansão do conhecimento humano, tem como naturalidade, a transcendencia da lógica brutal, onde que se racionaliza o caos em seu explendor dramático e torpor em relação a sabedoria.
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domingo, 22 de novembro de 2015
Moralidade objetiva e subjetiva e o conceito de territorialidade individual/e/ reciprocidade altruísta respeito a vida alheia, valorosa e/ou neutra
Delimite a sua integridade existencial/vital.
Nós somos como nações e podemos levantar nossas bandeiras brancas e decretar publicamente que não fazemos ou que não queremos mais fazer parte desta continuidade de atropelos/ignorância que a ''história humana'' se consiste e subsequentemente o tecido social que nada mais é do que a perpetuação de múltiplas disputas masculinas por territórios ... Exija o seu direito individual de neutralidade e venha fazer parte de uma futura comunidade racional, as construa com sua própria vontade ou apenas proteja a sua integridade existencial/individualidade/territorialidade.
A moralidade subjetiva confunde o privado (indivíduo) com o público (coletividade), especialmente em relação à individualidade
Tudo aquilo que você faz por você (sem que isso reverbere em outras existências animais de maneira negativa, ESPECIALMENTE), em seu íntimo, o seu tête-a-tête, a sua individualidade, se consiste no seu espaço existencial/essencial, em sua territorialidade existencial. Se assemelha com o espaço e as fronteiras de um país, só que não são arbitrárias mas reais, porque o sistema corpo e mente não é apenas uma abstração geográfica ou que está no espaço, por razões óbvias.
A mentalidade gado que é constantemente reforçada por narrativas generalistas como ''NÓS SOMOS ASSIM'', ''NÓS QUEREMOS...'', pode ser usada quando estivermos falando de traços que são universais à espécie, mas na maioria das vezes, estas generalizações aforísticas incutirão ainda mais a já latente disposição que muitas pessoas tem para abraçar e se engajar em comportamentos que enfatizam a coletividade e negam tudo aquilo que lhe é estranho como o diálogo, o direito a ter uma opinião (se bem construída, moralmente objetiva...), enfim, o direito ou melhor, ainda mais profundo que um direito jurídico, uma necessidade fisiológica, existencial, de ser aquilo que é, dentro de suas fronteiras territoriais.
Parece fácil para o introvertido compreender e acatar esta nova dimensão da (auto)consciência comportamental, mas complicado para os mais extrovertidos, que de fato, são mais propensos a entender este conceito como tão arbitrário quanto as fronteiras artificiais dos países ou qualquer outra delimitação geopoliticamente enviesada.
Portanto, se você concorda comigo que é um indivíduo, preso ao seu espaço/tempo particular, que o conceito mais filosoficamente profundo da vida é justamente a individualidade, a consciência de ser, não importa a que grau de entendimento, e que não quer ser tratado como ''gado'', como parte de uma manada de ''lunáticos'' (irracionais) sendo atiçada para se confrontar com outros grupos, se tem respeito por si, compreende a sua vulnerabilidade, então poderá começar a colocar toda esta ''impressão'' correta de maneira clara, objetiva e necessária, especialmente ''em tempos de conflitos'' (aliás, que nunca deixaram de acontecer).
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
A evolução de uma espécie é a evolução de uma matrix e as variáveis arcaico-epigenéticas que desligam o senso de realidade alternativa de gênios e sábios
Gênio dentre outras virtuosidades (predominantes) tendem se expressar fundamentalmente pela individualidade.
A evolução de uma espécie também se consiste na evolução/melhoramento de uma cultura mental cêntrica, isto é, que enfatiza natural/mecanicamente as próprias perspectivas existenciais em detrimento da realidade por si mesma ou que a envolve. Em outras palavras, todas as espécies apresentam alta inibição latente, ao se encontrarem instintivamente concentradas em seus próprios modos de vida naturais, interpretando o mundo de acordo com os seus respectivos alcances/potenciais perceptivos.
Todas as formas de vida apresentam as suas respectivas matrizes (culturas instintivas), isto é, o alcance idiossincrático e limitado de suas mentes em relação à percepção da realidade que os/nos envolve. Portanto, a evolução de uma espécie reverberará simultaneamente na evolução de uma matrix, segura, cheia de certezas retidas de seu potencial perceptivo e não em relação ao absoluto perceptivo, o grau máximo de percepção. E este processo obviamente que tende a se dar a nível coletivo. Isto é, na macro-escala, mesmo os seres humanos, todas as espécies evoluem de maneira orquestrada tal como foi visualmente exemplificado acima.
A espécie humana é singular por causa de sua extrema capacidade evolutiva, comparativamente falando, isto é, sua inteligência. A característica que define/separa a humanidade é a autoconsciência amplificada ou potencial retardado de resposta instintiva. Entre o pensar e o agir, nós podemos refletir nossos pensamentos e modificar as nossas ações. Mas a maior parte de nossa espécie permanece subjugada pela macro-evolução ou ''evolução das massas''. Nós pertencemos às massas, as constituímos, somos a sua forma e o seu movimento. Estamos, em média, híbridos da vontade consciente e da vontade subconsciente, que não se dá por pensamento reflexivo, mas instinto. Na micro-escala de vivência, nós, enquanto indivíduos, somos a parte baixa da hierarquia fenomenológica da evolução e/ou da adaptação. Nós recebemos sub a/ou inconscientemente, todas as diretrizes evolutivas, e isso prova parcialmente que o livre arbítrio completo se consiste em uma ilusão. Estamos subjugados. Somos herdeiros involuntários, produtos, frutos. E refletimos com grande realismo nossas disposições naturais para comportamentos de massa.
Mas nem todos os seres humanos que estarão sincronizados para com o mundo antropocêntrico, nossa matriz natural, onde que talvez muitos se não todos os comportamentos humanos poderão ser previstos com grande margem de acerto.
O senso de ''individualidade'', causado por modificações de natureza epigenética, ainda durante a formação do feto, ou mesmo, já na concepção da vida, tem um papel fundamental para muitos dos mais poderosos fenômenos da mente humana, como a genialidade e a sabedoria.
Novamente a metáfora literária retida do clássico ''Admirável Mundo Novo'', onde que nós podemos ver representado com clareza as diferenças entre os tipos humanos mais cognitivamente inteligentes DAQUELES que são os mais intelectualmente inteligentes, respectivamente, os tipos ''alfa e beta'', e os outliers perceptivos/existenciais.
A capacidade mental dos tipos alfa e beta, é principalmente de natureza cognitiva, isto é, que se manifesta com base no potencial para apreender/aprender tarefas que visam a sustentação das civilizações onde vivem.
A capacidade mental dos outliers/outsiders perceptivo-existenciais, se baseia principalmente no pensamento crítico-analítico ou perceptivo, relacionando-se intimamente com a sabedoria, ou a base de todos os tipos de cognição que caracterizam a diversidade mental humana.
Outliers perceptivo/existenciais, por causa de suas naturezas epigenéticas, poderão herdar diversos defeitos biológicos, que juntamente com grande capacidade de pensamento crítico-analítico, os far]ao mais desligados do transe coletivo e orquestrado que se consiste a matrix humana, o antropocentrismo, que se diversifica nas mais diversas expressões culturais onde quer que o bicho homem estiver vivendo.
O filtro da realidade deste tipo será praticamente inexistente, tornando-o prolífico em sua capacidade de perceber obviedades ou de espezinhar detalhes que passam despercebidos pelas pessoas comuns e que costumam ser identificados como ''insights criativos''. Eles veem a realidade, de fato, enquanto que boa parte das pessoas, inclusive os tipos alfa e beta, os mais cognitivamente inteligentes, tenderão a verem versões personalizadas (e que estarão de acordo com a sua classe ou subgrupo bio-cognitivo) da realidade.
O senso de realidade alternativa que produz todos os tipos de comportamento de massa, ou comportamento induzido por similaridades bio-cognitivas, se encontrará desligado em mentes mais errantes em toda a sua composição orgânica, justamente por causa destas mutações a mais que os fazem transcender a regra e ser capaz de vê-la sob uma perspectiva privilegiada. A relação entre gênio, dentre outros virtuosidades e transtornos mentais é significativa, especialmente quando estivermos lidando com a genialidade existencial-perceptiva, porque é um peso, uma responsabilidade muito grande perceber, entender muito mais do que os outros. Além disso, a dúvida existencial essencial/fundamental, que aterroriza a todos nós, seres cientes dela, se fará ainda mais realista para mentes mais intelectualmente prodigiosas, tendo como lugar/produto comum a melancolia.
Os virtuosos são realistas, individuais (e não necessariamente individualistas), honestos e/ou sinceros
... e boa parte de seus insights serão derivados da realidade que podem ver tão bem. Em outras palavras, a maior transgressão evolutiva humana não é a de se trancar dentro de uma bolha bio-cultural cêntrica, mas justamente a de estourar qualquer ''realidade alternativa'' e primar pela observação e vivência in loco de toda a fenomenologia que nos envolve e que nos submete aos seus caprichos.
Todos nós temos padrões mentais ou de pensamento e ação que serão constantes. Tal como eu já falei superficialmente em textos anteriores, as reações poderão ser predominantemente instintivas, emocionais ''ou'' racionais (geralmente, seremos em sua maioria de híbridos reativos, mas tenderemos a ter respostas habitualmente unilaterais/enfatizadas para um dos 3 tipos).
Sinceridade e honestidade não são exatamente a mesma coisa, porque enquanto que a sinceridade se manifesta sem a necessidade de uma abordagem empática, a honestidade se fará irredutivelmente por meio do pensar sobre o outro, o instinto compartilhado/refletido (ou instinto do resguardo vital de si mesmo e do próximo) e sofisticado.
No entanto, o sincero será mais propenso a entender a realidade do que o honesto, ou aquele que tem uma disposição/naturalidade/dom comportamental para este tipo de reação. O sábio dentre outros virtuosos tenderão a ser os dois.
A ''simples'' percepção da realidade pode te fazer mais criativo e sábio, percebam que o ''simples'' ato de primar pela verdade impessoal porém equilibrada/harmônica, se consiste em um dos diferenciais que insulam o espectro das virtuosidades e das excepcionalidades humanas da paisagem coletiva/comum, orquestrada, previsível, binária e adaptativamente psicótica, por desprezar a realidade/verdade.
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