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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

De novo e de novo, resumo repetitivo dos meus pensamentos sobre moralidade

A moralidade é, em seu princípio, subjetiva, porque só pode existir a partir de seres humanos/vivos, mas, pode se tornar objetiva se for baseada em fatos ou verdades, ou pela detecção de falácias, tal como a afirmação de que (todas) as mulheres são "inferiores" aos homens e que, então, precisam ser tratadas de acordo.


A moralidade não é apenas uma construção social humana, mas uma percepção primariamente subjetiva e relativa do que é considerado "certo", negociável e "errado". Isso significa que todas as espécies, mesmo as mais primitivas, apresentam "sistemas morais" análogos ao humano, baseadas em seus próprios contextos adaptativos e evolutivos.

Tal como a agricultura e a arquitetura ou engenharia não são invenções/atividades unicamente humanas, o mesmo para a moralidade.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Hiper ou hipo tireoidismo .... metáfora para HIPER-antropomorfismo [neo esquerdismo] e HIPO-antropomorfismo [direitismo/indireitismo]

Hiper-antropomorfismo = o homem ''sem'' a natureza, transbordado e afogado em si mesmo = exoticamente adaptado a ambientes urbanos/ hiper antropomorfizados [moralidade subjetiva a universal]

Hipo-antropomorfismo = o homem ''sem'' o homem, ou, confundindo-se excessivamente à natureza, pela metade = generalizadamente adaptado a ambientes rurais ou hipo antropomorfizados [moralidade primária e subjetiva]

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Bolsonários... o lado podre da ''direita''...


''Esse cara precisa ser presidente deste país!! viva a família tradicional e as pessoas de bem!!''

Minha resposta

Então, gays não são pessoas de bem... A democracia é um erro quando a grande maioria das pessoas, direita e esquerda, não sabem raciocinar... não é porque a esquerda é essa histeria ou transtorno mental que a direita vai ser melhor. Na verdade a direita tem milênios de dominação e o que temos*** Pobreza, ódio, séculos e mais séculos de guerras, desprezo pela real inteligência, que é a sabedoria, domínio do capitalismo onde dinheiro vale mais que vidas.. A esquerda é uma reação, absolutamente crua, errada, concordo, mas é uma reação aos desmandos da linda direita, que tem reduzido este lindo e generoso planeta, em cidades industrializadas, trabalho semi-escravo, a mais absoluta ignorância reinando por séculos a fio e condenando gente de bem, de VERDADE, à uma vida de sofrimento desnecessário [escravidão, preconceitos super-generalizados]. A maioria das ''famílias tradicionais'' não parecem pessoas de bem, porque para sê-lo é necessário muito mais idealismo do que o brasileiro médio tem, é preciso sacrifício. Um exemplo REAL de pessoa de BEM, é aquela que, ao invés de rezar, ajuda o outro ou se sacrifica em prol do bem estar alheio mesmo quando não é um parente. A maioria da ''família tradicional'' ajuda quando é parente, quando é filho, se sacrifica por ele, porque se projeta nele, se esquece do resto e é capaz de passar por cima do outro, para que o seu filho possa ser bem sucedido, e em muitos desses casos, casar e manter o legado genético da ''família''. Aquele que tem grandes chances de dizer ''bacon É VIDA'', aqui, tentando ensinar sobre moralidade.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Culpa branca... preta, amarela...

Os conservadores são, em média, aqueles que mais celebram as suas culturas particulares ou modos de vida. E também são aqueles que, em média, quando cometem erros (sempre derivados desta interação fundamental entre o ser humano e a sua cultura, à priore individual), buscam racionaliza-los ou justifica-los, isso quando não passa batido sequer a consciência de autocrítica, sem necessariamente tê-la como subsequência. Claro, eles não são os únicos que agem assim, e os seus algozes ideológicos tem comprovado o quão universal pode ser a imaturidade humana. Mas não restam dúvidas de que sejam essas pessoas menos propensas a reconhecerem e a pedirem desculpas por erros morais já cometidos, diga-se, erros morais atrelados à moralidade universal. Eu também vou falar, ou melhor, reapresentar esse assunto no meu outro blog. Neste novo, com novo nome e nova proposta, se possível, todas as minhas ideias ou linhas de pensamento e também algumas mudanças, por exemplo, sobre os meus conceitos de moralidade objetiva e subjetiva. Decidi aprimora-los, acrescentando a moralidade primária, mantendo a subjetiva e substituindo a objetiva pela universal. 

Os conservadores, assim como a maioria da população, aliás uma redundância, já que eles são a maioria, apresentam essa tendência de ênfase predominante sobre as duas primeiras moralidades. A primária foi a primeira forma de moralidade a ter aparecido entre os humanos, basicamente emulando o comportamento hiper-pragmático de adaptação, muito comum se não característico no meio natural. Os seres humanos tendem a beber dessas moralidades, mas isso acontece tendenciosamente de modo variável, sendo que alguns (ou muitos) acabarão seguindo mais uma que as outras.

 Os mais realistas seriam, então, os mais adeptos da moralidade primária, que pode, com facilidade, se tornar falaciosa, especialmente quando adentra ao naturalismo, que eu preferi chamar de animalismo, a linha de pensamento que defende o comportamento preferencialmente oportunista ou amoral, com base no argumento que o ser humano por ser um "animal", deva se comportar como ''tal''. 

Outro grupo de conservadores se consistem naqueles que usam a religião como meio de ação moral. Eu decidi manter o termo moralidade subjetiva, mas, ao invés de antagoniza-lo à objetiva, diga-se, de modo tortuoso, achei melhor enfatizar pelo conceito mais central da subjetividade, algo que é vivenciado, produzido ou derivado do indivíduo. Bem no início da humanidade, construíamos os nossos valores (morais) com base em nossa conjugação adaptativa ao ambiente. Então, "começamos" a ter curiosidade por questões existenciais, nascendo a religião.  Este processo, muito provavelmente, começou com certa classe de pessoas antes de ter se tornado a regra nas comunidades. Portanto, parece que foram pessoas e grupos reduzidos que passaram a se perguntar e a responder sobre esta realidade que está muito além do alcance do consciência humana. A religião ou crença mitológica foi substituindo em partes a moralidade primária, na maioria das vezes disfarçando-a ou associando-a às suas distorções e incompletudes. Os mandamentos do ambiente foram sendo em partes substituídos pelos mandamentos do homem e para si mesmo. Quase todas as mitologias ou religiões tem fundadores que impõem os seus pontos de vista, daí o caráter subjetivo onipresente à elas. 

Se, quem acha que devemos "agir como animais (não-humanos)" mas que também tem um maior realismo quanto à natureza comportamental humana ou ao menos de suas origens, nós podemos chamar de realistas, aqueles que acreditam em mitologias, diga-se, distorções logicamente cavernosas que são usadas como explicações para as suas fundações e também para a própria realidade, eu achei apropriado denominar de surrealistas. 

Os moralistas primários são tendenciosamente insensíveis, logo eles serão deficientes na hora de buscar pelo melhor julgamento. Os moralistas surrealistas, pelo simples fato de "consultarem oráculos" para julgarem ou tomarem decisões morais (ainda que isso tenha uma base comportamental biológica), estarão não apenas moralmente tendenciosos mas também factualmente equivocados, mesmo que acertem em alguns pontos. Aliás este é o diferencial da moralidade universal sobre as outras já que busca acertar em tudo.

Breve histórico autobiográfico 


Quando eu comecei a me tornar consciente da realidade geopolítica monstruosa que o ocidente está a se afundar (ainda mais) passei a agir como um conservador típico mesmo não sendo um, chegando a ponto de justificar os muitos erros morais que "os" ocidentais tem cometido, e não apenas contra outros povos mas contra eles mesmos.


Acredito que, por causa da pouca idade ou talvez, pelo meu cérebro ainda em desenvolvimento. Então continuei com o processo de amadurecimento moral. Até cheguei a ter uns breves momentos de desvio para o surrealismo, ainda na infância, mas graças a..., eu não cheguei a afundar nessas fantasias absolutamente populares entre humanos.


Tipo de narrativa

Percebam que, quando aceitamos ou internalizamos certa narrativa hiper-coletivista, que reduz indivíduos, circunscritos aos seus espaços e tempos particulares, à peças atemporais e coladas das coletividades étnicas, ideológicas ou etc, a que também pertencem, passamos a encarar qualquer ato cometido por elas como se também fossem nossos, por exemplo, a escravidão de negros africanos por brancos europeus. Sim, eu disse qualquer ato, porque esta coletivização também pode acontecer no caso de realizações moral ou intelectualmente positivas.

Portanto, se ''os'' brancos ou, grupos de brancos [europeus], escravizaram grupos [demograficamente volumosos] de negros [africanos], do século XVI ao XX, e eu sou apenas este garoto, maroto, ''branco' [de 30], nascido no final da década de 80, então eu não tenho, à priore, nada a ver com isso, pois não fui ou não sou o causador literal deste macro-ato monstruoso. 

No entanto, isso ainda não significa que, eu não terei nada a ver com isso, porque ao ser um herdeiro indireto de atos cometidos por outros, dentro do meu nicho ecológico/cultural, então inevitavelmente me verei, de certo modo, associado a tudo isso, e o melhor a fazer, de início, é o de, aceitar esta realidade, mas sem me hiper-associar, como se, de fato, tivesse sido o responsável por toda esta presepada de bem antes do meu nascimento...

Culpar uma coletividade, qualquer coletividade, por atos sem nome = correto.

.. De preferência especificar essa coletividade buscando pelos causadores originais de tal ato, por exemplo, os tipos mais ''anti-sociais'', mais inclinados ao cometimento de atos absolutamente abusivos = MUITO correto.

Culpar indivíduos inocentes mesclando-os à coletividades resumidas = errado.

Agora pela perspectiva do indivíduo envolvido

Se culpar de modo literal por atos que nunca cometeu = errado

Culpar a sua coletividade histórica [uma de suas, diga-se, porque não pertencemos apenas à raças ou povos] por atos, de fato, cometidos = correto.

Buscar por especificidades causadoras de tais atos [o mesmo que a terceira possibilidade]: MUITO correto.


Voltando à conclusão... de sempre

O problema não é o branquelo ter consciência do passado de crimes morais cometidos por suas coletividades (nações, povos, religiões...) mas que apenas ele passe por isso. Aí sim, outra culpa estará sendo negligenciada.


Portanto, a autocrítica histórica por parte das próprias populações humanas é mais do que necessário, se nada mais é do que a manifestação primária da sabedoria, da filosofia em seu cerne. No entanto, impor esta dicotomia de cartas absolutamente marcadas, de opressor e oprimido, justificando tudo aquilo que o segundo faz, em especial se for contra o outro, e pior, colocando no mesmo rótulo de ''opressor'' quem definitivamente não o é, com certeza que funcionará como um conjunto de julgamentos absolutamente contrários aos ditames mais essenciais da filosofia aplicada, 

e é exatamente o que está acontecendo.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Ateu/agnóstico imoral, amoral, subjetivamente moral

Ateu imoral

''Não acredito em deus, logo eu faço o que eu quiser''


Hiper-egoísmo [afetivo/eu].

Ateu amoral/científico

''Não acredito em deus, logo, em nome da ciência, tudo ou quase tudo é permitido''


Insensibilidade racionalizada pelo pensamento hiper-lógico ou mesmo hiper-egoísmo [cognitivo/modo de sobrevivência].

Ateu moralmente subjetivo


''Não acredito em deus mas Karl Marx é um deus''


Apofenia sofisticada [mitologia cientificada] e tendências morais contraditórias ou incompletas.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O processo progressivo de atomização dicotomizante da ciência em relação à filosofia e vice versa

Resultando em um hipo-funcionamento de ambas

Ciência: se afastou de sua base filosófica se tornando menos moral e mais mercantilista e ou prática.

Ciência burguesa//de elite (serve aos interesses da elite e não necessariamente pela busca da verdade dos fatos e o melhor uso deles (filosofia)).

Mal ou  uso limitado da moral para a fundação dos  seus valores éticos.

Filosofia: se afastou da ciência se tornando igualmente relativista no aspecto moral mas de natureza impraticável, excessivamente fenomenológica, ou mesmo rarefeita em termos de sabedoria prática.

Filosofia intelectualmente elitista e excessivamente periférica (fenomenologia), proto a falsa filosofia. 

Pseudo-filosofia elitista. Serve para diferenciar os "bons pensantes" dos "maus" formando uma elite desconectada do povo e de sua realidade e da realidade em si mesma. Também como uma elite proto-intelectual bem paga que dita as regras do pão e circo, mais do circo do que do pão [esta que caberia mais à ciência].


Não é será sempre "virtue signaling"

Eu, por exemplo, não posto assuntos relacionados aos direitos de dignidade básica especialmente para os animais não humanos domesticados tendo apenas como intuito mostrar aos outros o quão bondoso eu posso ser MAS fundamentalmente na esperança de que consiga chamar a atenção e tocar o coração de mais pessoas.

Por mais que também exista uma questão de orgulho/senso de superioridade envolvido, e é quase sempre inevitável que não se faça presente... aliás, muitos daqueles que nos acusam de ''virtue signaling'' são justamente os que tendem a se importar menos com a moralidade, especialmente a objetiva, diga-se, a que seria mais ''chatinha''.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A moralidade objetiva é a moralidade ou raciocínio existencial (cognitivo-moral ou comportamental) purificado das macro cadeias culturais de domesticação humana...

Em que, ao invés de intermediadores superficiais ou mais naturais, tal como o instinto pré-auto-analisado, o ser humano percebe e interpreta a realidade moral em que vive de acordo com o seu alcance perceptivo e da maneira mais completa e objetivamente pura possível.

Neste caso novamente precisamos diferenciar a moralidade subjetiva (deus disse que é assim que tem ser) da pseudo-amoralidade ou pseudo-niilismo moral pessoal, mais diretamente embebido de instinto e lógica do que de razão. Ou, àqueles que atribuem (ou culpam/justificam) as suas opiniões e atitudes moralmente e psico-cognitivamente incompletas, aos signos culturais que seguem, talvez possam ser tipos intermediários que, sentem vergonha de suas insensibilidades e buscam por meio de "sinalização de virtudes", religiosas ou ideológicas, justificarem as suas, praticamente, intratáveis capacidades para realizarem conjugações simples, que inevitavelmente terão como resultado mais correto o julgamento sábio, tendo como finalidade a verdadeira luz da razão, o espelhar perfeito tanto em relação aos fatos quanto em relação aos valores, que são àquilo que fazemos com os fatos.


Portanto, depois do instinto ''natural', quase sempre embebido por um ímpeto de combatividade intrínseca [visando à sobrevivência], e antes da domesticação, que nada mais seria que o deslocamento do instinto ''natural' para o ''modo social'', se encontraria a moralidade objetiva, com base em um processo de completude e/ou idealidade perceptiva, basicamente a sabedoria. Entre a amoralidade//imoralidade que define a cadeia alimentar não-domesticada, e a moralidade subjetiva ou incompleta.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Biologicamente, politicamente e intelectualmente corretos

Naturalismo--realismo/amoralidade adaptativa-lógica: biologicamente correto/ lógica natural

Moralidade subjetiva/surrealismo/senso comum: politicamente correto [para a direita ou para a esquerda] / lógica cultural

Moralidade objetiva/hiper-realismo--filosofia/bom senso: intelectualmente corretosabedoria.

sábado, 28 de outubro de 2017

Fatos brutos .... fatos morais/fatos manipulados

Fatos brutos/encontrados/existentes: equilíbrio bruto [todos os fatos tem como aspecto essencial o seu equilíbrio/ lógica física essencial ... se não, não existiriam].

Fatos morais/manipulados/esteticamente julgados: equilíbrio dilapidado de modo egoísta, localizado/incompleto ou completo/maximização do equilíbrio//sabedoria.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Um fato muitas interpretações e a mais correta de todas via camadas existenciais

Fato/existência = "homofobia" [perseguição sistemática contra indivíduos homossexuais; ódio irracionalizado]


Camada existencial hiper-realista ou existencialista


homofobia pode ser normal mediante uma perspectiva realista ou evolutivamente pragmática mas não é moralmente aceitável a partir da idealidade pós-cadeia alimentar =  

Moralidade objetiva =

Alguns pontos de vista/indivíduos estão mais moralmente precisos/corretos/abrangentes do que outros.

Camada existencial realista =


 Homofobia é normal = 

Amoralidade = 

Cadeia alimentar = 

''Ninguém'' está moralmente errado [ ;), aquilo que já comentei, quanto a este tipo de hipocrisia: ''moralidade pra mim, não pra você''].

Camada existencial social/surrealista


homofobia pode ou não ser normal, depende da cultura dominante = 

Moralidade subjetiva = 

Conformidade social.

Claro que, a partir de uma perspectiva moral/interacional, a ''interpretação' a partir da primeira camada existencial, a existencialista/hiper-realista, é a que está mais conclusivamente correta, a priore.

domingo, 27 de agosto de 2017

"Genealogia" das personalidades existencialistas

Existencial (estado "original" da mente humana, com carga excepcionalmente pequena de distrações)

geralmente pré- a -pós-cultural

pré-cultural: potencialmente escapista/idealista ideológico
pós-cultural: potencialmente hiper-realista/idealista ''não-ideológico'', ao menos as ideologias em voga.

Paradoxalmente o existencial pré-cultural tende a se tornar até mais hiper-cultural do que os sociais e tecnicistas, ou talvez, em especial quando está misturado com um dos dois. Nesse sentido poderíamos dizer que o existencial pós-cultural, que acaba renegando ou superando a fase de aculturação [de moralidade subjetiva], se consistiria no tipo decididamente mais característico, enquanto que o escapista se consistiria em um tipo decididamente mais misto. O mesmo para o realista, em que o realista mais característico, até poderia ser atrelado ao espectro da personalidade anti-social. 

O existencial/existencialista [especialmente o tipo mais puro] renega o mundo de competição em que vive.

Moralidade objetiva, especialmente para o existencial mais característico.

Realista (estado "animal" da mente humana, tendo apenas o instinto "original" ou pré cultural como "distração')


pré-hipo-cultural: é aculturado mas de modo menos intenso que nos dois tipos mais domesticados: social e tecnicista.

O realista, pelo contrário, o aceita, como eu já devo ter comentado, do tipo que se adapta com maior facilidade, até por ser menos apegado à moralidade, objetiva ou subjetiva.

Amoralidade a imoralidade.


Social e tecnicista (estados/instintos "domesticados" da mente humana)

hiper-culturais

As duas últimas parecem se consistir em sub divisões do realista só que o lado pragmático foi reforçado no tecnicista e o lado carismático foi reforçado no social.


Moralidade subjetiva.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Infernos astrais: melancólico e colérico

Camada existencialista versus naturalista

Tão próximas e tão distantes 

Os mais realistas entre os quatro temperamentos são os melancólicos e os coléricos. No entanto o melancólico tende a ir fundo na camada mais fina de distração ou mais exposta à hiper-realidade, que é a existencialista, enquanto que o colérico enfatiza-se pela camada naturalista. Mais fundo que isso e chegamos às camadas sociais/mundanas, onde fleumáticos e sanguíneos se localizam.


A camada existencialista é a mais ''exposta'' à hiper-realidade.
 Já a naturalista, por ainda estar fortemente "contaminada" de instinto, a prisão e proteção natural que dá sentido e direção à vida, encontrar-se-á mais ''protegida' mas também limitada em relação à hiper-realidade.

A camada social/mundana, seria uma espécie de camada naturalista domesticada, em que as pequenezas da vida humana predominam sobre a percepção. 

E ainda teríamos uma camada surrealista, que é uma clara perversão da camada existencialista, talvez ''localizada'' na ''social/mundana'' [ou ''paralela'' a todas elas por expressar níveis diversos de distração à hiper-realidade], só que com ''um falso ar de existencialidade'', e parte essencial [religião] dos joguetes de meias-verdades que usualmente populam a esfera cultural humana.

Basicamente. O melancólico não-escapista lamenta pelos mistérios da vida. O colérico, como uma versão não domesticada, age com o intuito de ser bem sucedido no jogo da vida. E por fim o sanguíneo e o fleumático apenas tomam a vida dentro das colmeias humanas como a única possível. Apesar de serem os mais realistas e intensos, coléricos e melancólicos também tendem a ser mutuamente repelentes porque enquanto que os primeiros aceitam com vigor e imperatividade os desafios da vida, impostos por um acordo secreto entre o instinto do ser e o seu ambiente de existência, o melancólico ainda que também um produto desta conjugação, os interpreta como um fardo potencial a necessariamente superável. O peso da percepção e ansiedade existencialista do melancólico lhe torna o mais apto a priore para guiar os passos da humanidade, e em especial buscando mante-la não muito longe da luz da hiper-realidade. No entanto, o colérico, por ser ''moderadamente realista'', ao nível comum da vida terrestre, elege-se como o mais apto para dominar ou submeter as populações humanas.

O melancólico supra-valoriza a vida enquanto que o colérico é o menos propenso a fazê-lo, talvez por ver-se tal como a própria vida pulsando de anseios, e sem os artifícios de uma domesticação mais efetiva. Tal como o humano que vê um macaco em seu meio natural, e desenvolve uma vontade de guiar os seus passos de maneira mais segura, isto é, interfere em seu ciclo de vida e desafios. O melancólico é o 'humano' e o colérico é o 'animal/macaco'. O primeiro quer, de fato, um mundo superior em qualidade. O segundo acredita que este está de bom tamanho, especialmente se for do tipo mais ''puro'', e o vive, aceitando o desafio de vencê-lo. Já, sanguíneos e fleumáticos, tendem a se submeter ao domínio do ''ambiente''.

A sociedade humana, dominada por melancólicos, talvez seria completamente diferente das atuais, que são produtos em especial dos coléricos mais inteligentes e dominantes.

Melancolia e um destino bifocal: escapistas/camada surrealista ou hiper-realistas/camada existencialista


Os coléricos tem dois tipos de 'estorvos'' melancólicos para caçoarem, caçarem, enganarem, ameaçarem: os escapistas-surrealistas e os hiper-realistas. Desprezam e/ou exploram os primeiros por suas covardias e temem os segundos pelo oposto, por suas ousadias, por serem corajosos o suficiente para lidarem diretamente com uma percepção que está além da ''sanidade mental'', que é o pensar no além, naquilo que não se tem respostas, na própria finitude, enfim, naquilo em que se é mais idiossincraticamente humano. E ele, enquanto um ser muito mais legitimamente ''animalesco'', especificamente o tipo mais puro, tenderá a olhar com incompreensão e despeito a essa capacidade ingrata do melancólico. 

O melancólico sempre a um passo das lágrimas. O colérico sempre a um passo da raiva. Tudo é importante para melancólico. Apenas aquilo que convém é importante ao colérico. A moralidade objetiva é o ideal para o melancólico, ainda que pelo que parece a maioria acabe ''morrendo na praia'' para alcançá-la. A moralidade subjetiva, coletiva e geralmente mais personalizada, é a ideal para o colérico. Enfim, são muitos os contrastes, e não caberá a mim continuar a mostrá-los. O simples fato de que tendem a ser completos opostos em muitas perspectivas supra-importantes já parece ser suficiente para sintetizar conclusivamente a proposta desse texto. 

sábado, 17 de junho de 2017

Ateísmo e crença como marcadores inversamente respectivos para ateísmo e rebelião (criminalidade à rebelião intelectual)

As pessoas decididamente religiosas internalizam regras de conduta pois apresentam impulsos instintivos domesticados, "born [and inculcate] that way". Qualquer um que convive com gente religiosa, diga-se, sinceramente crente, sabe que eles tendem a seguir as regras gerais de conduta de pensamento e de comportamento que derivam de seus sistemas de crenças.

Por outro lado nós temos aqueles que se distanciam deste epicentro marcador de domesticação, passando pelos tipos intermediários, de crentes ideológicos e dos superficiais, até àqueles que decididamente pensam e agem mais "por conta própria" ou, sem seguirem quase que cegamente os preceitos desses sistemas de crenças oficiais, por serem de ''descrentes''.


Entre as pessoas de classe social mais baixa, parece existir uma forte relação entre religiosidade e comportamento ''pró-social''.

 Elementar pensar que ''thugs vida loka'' sejam mesmo mais desprendidos em relação à condutas empaticamente benignas, seja em relação à moralidade subjetiva ou objetiva.

Portanto, ao menos em relação às classes sociais mais baixas, maior a descrença, maior o niilismo, maior a instintividade moralmente embotada, maior a disposição para a prática de condutas criminosas.

Esta relação parece espalhar-se para outros meandros sociais e nos sugerem, aquilo que já falei, que a crença religiosa sincera tende a se consistir em um marcador característico de domesticação seletiva, porque aquele que crê firmemente em um sistema de crenças, preferencialmente que está embebido de ''moralidade subjetiva'', tenderá, também evidentemente por razões intrínsecas/instintivas/genéticas a seguir parte ou uma predominância dos seus preceitos que são mais salientemente popularizados, ''adaptando' o seu comportamento e se submetendo quase que de maneira natural à certa hierarquia social.

Ateísmo pré domesticação: niilismo moral primitivo = violência

Ateísmo pós domesticação: Cientificismo intelectual, niilismo variável em termos de qualidade moral  e moralidade objetiva/sabedoria verdadeira.


Portanto eu estou determinando aqui que, a descrença pré-domesticação tenderá a se manifestar por meio da disposição para o comportamento violento ou transgressor, enquanto que a descrença pós-domesticação, ou ''evolução intelectual a partir de um cenário familiar/genético domesticado/crente'', se manifestaria por algumas vias: cientificismo intelectual ou ateísmo com predomínio da ''crença na acuidade científica''; niilismo variável em termos de qualidade moral [hedonismo, materialismo, etc] e ela, a sabedoria. 

No primeiro caso, o maior instinto, geralmente combinado com atribuições moralmente embotadas, resultará nesta correlação entre descrença e criminalidade urbana.

No segundo caso, o ateísmo/descrença/agnosticismo além das características hereditárias ou genéticas, também será o produto de uma maior deliberação analítica esquizomorficamente seca, ao invés de uma maior impulsividade instintiva ['instinto de curto alcance'] como no primeiro caso.


O aumento [idealmente falando] da autoconsciência pode: aumentar o comportamento sexual fluido [com ênfase na bissexualidade] mas pode reduzir o desejo pelo sexo anal

Eu estou escrevendo uma estória [que pretende ser] futurista, de ''fricção científica'', e espero terminá-la quem sabe um dia, nublado se possível, e com um sol tímido combinando-lhe com perfeição. No mais, neste livro eu estou trabalhando com possíveis mudanças no comportamento humano acaso a autoconsciência e desejosamente a racionalidade se tornarem predominantes, isto é, em larga escala social. 

Em algumas sociedades o comportamento [ou certos comportamentos], ao menos em suas versões mais orientalmente tradicionais, não tem sido enfatizado em relação à identidade daquele que o pratica. Então ao invés de ''ser'' algo, você ''não o é'', porque o pratica. Enfim, meio confuso e potencialmente equivocado, tanto do lado ''pós-moderno'' que enfatiza as identidades, especialmente as mais qualitativamente polêmicas, quanto deste lado ''meio oriental'', que parece negar a identidade rente à expressão comportamental. 

De fato é certo dizer que, quem age de certo jeito, deste jeito [também o] será. Tal como eu tenho esboçado, nós somos entidades que se consistem na soma de todas as nossas facetas ou identidades. E somos formas que se expressam por meio do comportamento, isto é, refletindo ou projetando aquilo que temos ''por dentro'', como intrínseco, para fora, tornando-o[s] extrínseco[s].

 O ''jeitinho oriental'' de descrever ''forma/indivíduo e expressão/comportamento'' parece ainda mais equivocado do que o ''jeitinho ocidental'', que reforça a identidade ou a forma, porque se eu ajo de um jeito, então indubitavelmente eu assim o serei, ao menos em relação a essa perspectiva [ou mesmo num dado momento, por exemplo, quando se está alcoolizado]. A ideia ''oriental'' de descontinuidade ou de-subsequência da forma em relação à expressão parece-me errada pelo simples fato de não ser possível, em condições naturais, de não ser aquilo que se faz [se eu entendi bem o que li].

O comportamento sexual é o principal exemplo quanto a essas diferenças de interpretação. Por exemplo, no [moderno] ''ocidente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo é identificado como ''homossexual'' ou ao menos como ''não-heterossexual''.. No [velho] ''oriente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo, necessariamente não é identificado como ''homossexual'', mas como alguém que pratica este tipo de comportamento, isto é, é enfatizado a ação e não o sujeito que a pratica.

Voltando à proposta do texto.

O que te impede de ser mais carinhoso com o seu amigo, de preferência do mesmo sexo [sem necessariamente chegar aos ''finalmente'']*

Primeiro, questões hormonais, de maneira que, quanto mais ''masculino'' se está, mais propenso será para rejeitar maiores aproximações físicas com o mesmo sexo [claro que de acordo com a macro-conjuntura humana em termos de distribuição e expressão de certos comportamentos entre os sexos].

Segundo, inculcação cultural/moralidade subjetiva

e Terceiro, medo da reação alheia.

Eu acredito que com um possível advento da hegemonização do perfil racional de pensamento e comportamento entre os seres humanos, obviamente que só poderia se dar com base em duas vias de propagação: germinativa e cultural, a fluidez ou liquidez do comportamento sexual se tornará mais endêmica, mesmo talvez a nível epidêmico dependendo da macro-conjuntura sexual/biológica da população ou grupo. E por que*

Porque os nossos instintos naturais + os nossos instintos [subconscientemente] treinados [os instintos naturais aculturados] nos impedem de pensar de maneira mais racional sobre os nossos próprios pensamentos [metacognição] e ações e também por nos tomar uma visão mais existencial ou profunda/real[realista] sobre a vida, de modo que, evitamos maior contato físico com amigos do mesmo sexo [mesmo sem ter maiores intenções], porque:

- somos predominantemente repelíveis a nível diverso de expressão;

- tememos pela reação alheia [empatia parcial];

- somos inculcados culturalmente a rejeitar qualquer tipo de aproximação mais íntima ou carinhosa com os nossos amigos do mesmo sexo.

Uma mente mais racional ou factualmente analítica e balanceada se questionará o porquê de não ser mais carinhoso com o amigo, mesmo ou talvez a ponto de resultar em um enlace mais ''caliente''. O que nos impede de fazê-lo é, como eu já falei, além de fatores genéticos mais arraigados, também o medo da reação alheia e a inculcação ou instinto culturalizado, de que tal atitude é equivocada. As razões sempre escasseiam ou derivam de bases vagas. Por exemplo o pseudo, proto ou hipo-argumento: ''eu não faço carinho físico no meu colega porque isso não é coisa de homem''.

Em um cenário ou mente preponderantemente racional, este tipo de justificativa não fará mais sentido por uma série de outras razões falarão mais alto e claro, como os exemplos abaixo:

- fazer carinho é bom;

- isso não te faz menos homem, especialmente se tiver predileção pelo sexo oposto, porque também não te fará menos heterossexual;

- a vida, pelo que sabemos, é uma só. Por que evitar tomar uma atitude relativamente segura e positivamente aditiva*;

- você gosta muito do seu amigo;

- você o acha de boa aparência;

...

- você não precisa necessariamente ''chegar aos finalmente...'' com ele.


Portanto sem a moralidade subjetiva nos prevenindo de pensar de maneira mais analítica/profundamente coesa, é especulante se mais pessoas não se sentiriam mais inibidas em aprofundar a sua ''amizade física'' com quem quer seja, e a partir de variados níveis.

A mulher, por ser mais socialmente inteligente, já esboça maior expressão de carinho ou contato físico com as suas amigas do mesmo sexo. Neste cenário proposto é possível que esta tendência se alargaria entre elas. E com um aumento da inteligência emocional masculina também é possível pensar se a fluidez sexual se tornaria predominante ou ao menos bem mais significativa. 

Maior fluidez sexual no comportamento = racional


Menor vontade de praticar sexo anal = racional

Da mesma maneira que os horizontes de escolha particularizados em ações, isto é, fazer aquilo que considera metricamente racional para dado momento, e que necessariamente não significa que determinará totalmente a sua identidade, é especulativamente possível que seriam alargados, outras vias de liberdade ou ''liberdade' individual no comportamento, seguindo a mesma lógica-da-racionalidade, é possível que se fechariam, e um dos exemplos mais interessantes é justamente o da procura por ''sexo anal''. Da mesma maneira que a negação por um compartilhamento de agrados físicos [variados em intensidade] entre amigos, do mesmo sexo [e claro, do sexo oposto também, aqui enfatizei mais este outro lado] não faria mais sentido para uma mente racionalmente pensante, ainda que em paralelo é possível que também aumentaria o espectro de escolhas metricamente corretas de comportamento, o mesmo poderia ser aplicado à procura por sexo anal, que seria identificado como ''potencialmente doloroso'', a priore, pra começar. Percebe-se que escolhas extremadas e constantes praticamente desapareceriam enquanto que haveria um inchaço de escolhas comportamentais justamente no meio do espectro.

Como eu falei no último ''parágrafo', para finalizar este texto, ao invés da generalização do comportamento: o exemplo, ''eu sou homem, por isso que eu não tenho intimidade física com outros homens'', haveria um processo de particularização analítica ou especialização do comportamento, em que, dependendo da situação poderia ou não se dar a tomada de certa atitude, tudo sempre sendo balanceado, analisado... 

sábado, 22 de abril de 2017

O animalismo: a crença na sub-humanidade como a regra natural do comportamento humano

Eu sempre chamo de ''naturalismo'' e de ''naturalistas'' aqueles que acreditam que os seres humanos devam ''agir como os outros animais'' por ser um deles, e isso quer indicar: jogar nossos sistemas morais, objetivos ou subjetivos, a escanteio. 

No entanto eu estou achando o termo ''animalismo'', mais coeso e direto, visto que, a ideia de naturalismo nos remete à naturalidade, enquanto que animalismo, contextualizado ao comportamento, nos remete à ideia de comportamento animal. Ao fundarmos ou mantermos a dicotomia ''naturalismo'' e tudo aquilo que ''não for'', supostamente natural, então estaremos dando liga à ideia de que o ideal para o ser humano é de agir como os outros animais, novamente, desprezando os sistemas morais criados por nós mas em especial, a partir de nossos alcances percpetivos. Eu não vejo problema algum que todos os sistemas morais subjetivos caiam por terra, mas não restam dúvidas que isso não significa que também devemos fazer o mesmo, jogando na mesma lata de lixo, a verdadeira ou ideal moralidade, que é objetiva, e mais, que eu tenho preferido denominar, de maneira mais específica, como ''benignidade proporcional/comportamental'', isto é, tendo o altruísmo como ímpeto comportamental inicial e claro, se adaptando às diferentes situações no cenário da vida, principiando pela bondade, mas podendo também variar na abordagem, uma clara alusão ao fim do pensamento extremista ou binário, ''ser bom ou não ser'', depende pra quê... pra quem...

Portanto é isso, via precisão semântica, enfatizei, precisei e desloquei o termo ''naturalismo'' para o termo ''animalismo'', separando a ideia de naturalidade da ideia de animalidade ou comportamento animal intensamente guiado por seus instintos.

Porque o ser humano não é filho de deus ou porque também é um animal isso não significa que deveríamos emular a cadeia alimentar, entre os da mesma espécie, dentro da humanidade, ainda que o animalismo seja justamente aquilo que as sociedades humanas mais tem feito, juntamente com o materialismo.

Materialistas e animalistas tem dominado e construído todo besteirol cultural humano. Talvez até pudéssemos denominar os mais racionais e sábios de verdadeiros naturalistas.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Altruísmo patológico OU altruísmo narcisista*


Primeiramente, eu quero ajudar TODO MUNDO, não importando os riscos de consequências negativas a minha pessoa = altruísmo patológico


Primeiramente, eu quero que TODO MUNDO saiba que eu sou uma pessoa boa [geralmente, baseado na moralidade subjetiva] = altruísmo narcisista

Vamos separá-los para que possamos entendê-los melhor*

sábado, 25 de março de 2017

Sistema de valores morais versus sistema de crenças: e o diferencial do sábio...


A moralidade subjetiva se baseia em um sistema de crenças para construir o seu sistema de valores morais, e isso pode se dar tanto a nível pessoal quanto a nível coletivo.

A moralidade objetiva se baseia diretamente em um sistema de fatos morais para construir o seu sistema de valores morais, partindo da ideia de que fatos e valores são praticamente a mesma coisa ou que se complementam, se o valor é a atribuição qualitativa que é dada a um fato [mas que também pode ser dada a um factoide].

Por exemplo:

É moralmente errado, sob a ótica da moralidade objetiva, matar animais não-humanos por puro deleite OU por qualquer outra razão que não seja para se alimentar, especialmente em situações que tornam totalmente necessária esta ação, isto é, quando não há como escapar dela

Os valores morais ou fatos morais que são embasados na moralidade objetiva ou universal extraem de si mesmos a verdade e o valor de uma ação ou projeto de ação.

Em compensação os valores morais que são retidos de um sistema de crenças, pessoalmente incompleto [o que você ACHA que é o certo] ou coletivo (religião, ideologia, cultura), isto é, que são baseados na moralidade subjetiva, em média não são fatos, especialmente porque tendem a se basear em crenças... que são potenciais ou pré-fatos.

Neste caso temos uma confusão entre pré-fatos e valores morais, em que, a partir dos pré-fatos ou de uma predominância deles, são construídos os valores ou a maioria deles, isto é, que partem da justificativa ou argumentação de sua suposta imprescindibilidade até à própria consumação do ato.

Exemplo: ''Deus'' ''criou'' os animais para nos servir. 

Isso é um pré-fato, de natureza bizarra e portanto pouco provável de ser verdade, porque, Deus ''não existe'', ao menos de modo antropomórfico, e portanto ''ele'' não criou os animais para nos servir. O que de FATO aconteceu é que ''nossa' inteligência 'superior'', que se consiste em uma grande vantagem, nos colocou no topo da cadeia alimentar [que os ativistas veganos e pró-animais me perdoem].

Portanto a crença é um pré-fato, um fato em potencial. Ela pode ser bizarra e portanto improvável de ser verdadeira, como no caso da suposta ressurreição de Jesus e de seu suposto retorno 'à Terra'... depois de morto, que ''já faz'' alguns milhares de anos. E ela pode ser mais lógica, por exemplo, a possibilidade de existência de vida inteligente em outros planetas.

A crença em extraterrestres também é um sistema de crenças, evidentemente, só que é mais factualmente provável do que a crença em Jesus Cristo ou no cristianismo. Ambos são pré-fatos ou fatos em potencial, e novamente, o primeiro tem boas chances de se tornar factual, ao menos pra nós, terráqueos, enquanto que para o segundo as chances são quase nulas, se já não pudermos anulá-las por definitivo.

O primeiro se baseia na lógica, o segundo em uma psicose coletivizada ou culturalizada.

A moralidade subjetiva constrói valores com base em distorções primordiais da realidade. A moralidade objetiva constrói valores com base na realidade, pois se consiste em uma relação direta com fatos e em especial com os fatos morais ou de comportamento.

A moralidade objetiva não é apenas UM ideal mas O ideal por ser extremamente perfeccionista e/ou justa e não apenas com os seres humanos. 

A moralidade subjetiva, que tem sido a regra dos seres humanos, surpreendentemente também emula o mundo natural, apesar de seu caráter ilusório e predominante. A moralidade subjetiva mistura um pouco da frieza do mundo natural, ainda que o mesmo também esteja populado por comportamentos positivos, sem falar que muitas espécies não-humanas não são de comportamento parasitário nem de predador, com o mundo anti-natural das psicoses humanas, que o rejeita, que lhe vira as costas, se atomiza de sua realidade que é geralmente bruta, a luta instintiva pela sobrevivência. Em outras palavras, a moralidade subjetiva também pode ser entendida como uma moralidade internamente desintegrada mediante este caráter de ''dupla personalidade'', fria como o mundo natural e pretensamente boa como o mundo anti-natural humano.

A moralidade objetiva deriva diretamente do mundo natural, só que, ao invés de submeter-se às suas leis não-escritas [ou 'não-leis'], supostamente realistas, como os ''naturalistas'' tendem a pensar, as melhora, maximizando o valor da vida individual mas buscando também conciliá-lo com a necessidade da coletividade, especialmente em espécies sociais. Também percebam que tanto na moralidade subjetiva humana quanto na moralidade do mundo natural, existe uma clara tendência generalizada de desprezo ao indivíduo e ênfase desequilibrada no coletivo.

O sábio é aquele que colhe os seus valores direto da moralidade objetiva, construindo ao longo de sua vida um sistema de valores morais e dificilmente tendo como complemento dominante um sistema de crenças. O sábio não crê que o seu valor esteja correto, ele sabe que está, porque não foi baseado em uma crença, mas em um fato moral ou de comportamento, muito bem analisado e transformado em um valor. 

Para o sábio o seu sistema de crenças, porque ele também crê, jamais se sobrepõe ao seu sistema de valores, enquanto que é a regra humana que a crença determine o valor. 

E novamente, a racionalidade, que é uma ferramenta de uso fundamental para o sábio, nos mostra que os fatos não são apenas ou especialmente gélidos de emoção, porque a mesma será de grande importância para completá-lo, se ela existe justamente enquanto reação à realidade, como um eco da percepção, percebendo e reagindo, vendo e dando valor ou atribuindo, com base na emoção. A emoção é a crítica, porque julga o fato, dando-lhe valor. Portanto ela é essencial para a acuidade ou justiça do pensamento.

Por exemplo, ao vermos um ente ou amigo que é muito querido, e que não vínhamos a muito tempo, por força da distância, primeiro, o reconheceremos: a sua fisionomia [se não mudou muito ''de cara''), os seus trejeitos não-verbais, o seu tom de voz, as suas características físicas gerais, roupas. ''Puxaremos pela memória'' pra ver se nos lembramos dele de maneira nítida ou mais embaçada. 

Tudo isso se consiste em um reconhecimento de padrões, e de fatos. Nosso amigo ou ente distante e querido, é um fato, porque é um ser real, de carne e osso, que apresenta padrões de constituição física e psicológica particulares e gerais. Se gostamos muito dele, por ele já ser muito querido por nós, então tenderemos a reagir com grande alegria, entusiasmo, talvez também com certa desconfiança, tentando descobrir se ele irá reagir do mesmo modo, se nutre os mesmos sentimentos. Nossas reações são claramente emocionais, denotando o papel auxiliar ou melhor, complementar, que a emoção tem sobre a compreensão factual, sobre os fatos que compilamos.

Outro exemplo. Ao reconhecermos uma situação evidente de injustiça, caminharemos para reagir de maneira emocionalmente proporcional, com revolta, tristeza, que em condições normais de temperatura e pressão, seríamos todos excepcionais nesta capacidade de reconhecer e/ou diferenciar justiça de injustiça... 

A emoção complementa o fato, lhe dá valor estético, e portanto moral. 

Ao nos tornamos conscientes que milhões de animais domesticados estão sendo literalmente assassinados em massa, e pararmos para pensar que eles também sentem dor, que também são vidas, de nos colocarmos no lugar deles [empatia], primeiro, tomaremos essa realidade como um conjunto de fatos, que obviamente são, e reagiremos a eles, via emoção. Pessoas tolas, de qualquer estirpe, em estado permanente de ignorância ou que ainda não despertaram e que portanto apresentam algum potencial para a sabedoria [particularizada ou generalizada], tenderão a: analisar de maneira fria, compilando os mesmos fatos iniciais, geralmente capturáveis via verdade objetiva, isto é, pelo simples reconhecimento via sentidos, e em especial pelo sentido mais importante nesta tarefa, que é a visão. Tentarão lutar contra os fatos que lhes forem mais inconvenientes, por exemplo, que os animais também sentem, tentando justificar o tratamento aterradoramente tirano que os humanos dão a eles, tal como algumas desculpas analfabetas que são rotineiramente usadas que eu usei como exemplo de ''pré-fato''.
 Suas reações emotivas serão aquém do ideal, até mesmo porque já começarão patinando na lógica generalizada ou racionalidade. 

Animais não-humanos domesticados ou dóceis, fato.

São vidas, fato.

Sentem, fato.


Estão sendo trucidados ou tratados da pior maneira possível, fato.

... dentre outros fatos, menos conhecidos, por exemplo,

Animais não-humanos variam de personalidade, fato.


Isto é, estão sendo tratados de maneira generalizada, como se fossem todos desgraçadamente iguais pra serem destroçados pela besta humana.



Vemos no entanto que podemos e que tendemos a ser solapados por nossos instintos e que dependendo de nossos graus de empatia ou de espelhamento de similaridades em relação ao ''objeto'' de ênfase, é possível que esta esperada reação recíproca, racional ou correta, não se fará de maneira ''perfeita'' ou mesmo, que sequer aconteça.

 Percebam que as nossas memórias também tendem a influir nisso, juntamente com as nossas formas ou disposições/e similaridades. Por exemplo, pode-se ter maior empatia ''por'' um grupo do que por outro, e tudo isso parece ser mediado pelo nível de similaridade mas também pelo nível de deliberação analítica e completa [lógica + emoção} em relação ao objeto de escrutínio, isto é, o pensar antes do agir. Mas especialmente, o agir/emocional também depois do pensar correto.

No fim o que também diferencia sábios de tolos é o nível de objetividade moral, em que não tão surpreendentemente a velha ''leia de Talião'', aparecerá como importante base para o desenvolvimento da moralidade objetiva, eu disse ''como base'', porque este conjunto de leis de reciprocidade comportamental é demasiadamente direta ou crua, enquanto que também é de vital importância nos apegarmos aos detalhes, às minúcias, antes de julgar.

Lei da proporcionalidade, comportamental e analítica

O sistema de crenças se esbarra logo de cara na lei da proporcionalidade, ao tomar como verídico aquilo que para os mais mentalmente saudáveis não passa de um devaneio estruturalizado. 

A lei da proporcionalidade é uma das regras fundamentais da moralidade objetiva, que pesa/balança todas as variáveis possíveis de serem capturadas enquanto que a moralidade subjetiva [e também a naturalista, que toma o instinto como se representasse a verdade total dos fatos, especialmente dos fatos morais ou de comportamento] ao invés de analisar primeiro, os padrões, mas tendo o mundo real das interações, das ações e reações, da justiça de tratamento, de reciprocidade, ao seu dispor, criticar, geralmente com base em um aumento exponencial da emoção, mas de preferência sob controle e bom uso, e por fim julgar, fazem aquilo que eu já falei em outro texto: criticam e julgam a própria crítica, isto é, e neste caso, criam valores com base em crenças, e não com base em fatos. 

''Eu vou comer carne porque Deus criou/inventou os outros animais para nos servir''

Valor em cima de uma crença.

Falácia psicótico-cultural

''Eu vou comer carne porque na natureza todos os outros seres vivos fazem o mesmo, por causa da cadeia alimentar''

Falácia racional-naturalista [e que na verdade é lógico-naturalista]

''Eu sei que 'Deus' não inventou os outros animais para nos servirem.'' Também é factual desmanchar este tipo primitivo e simplório de pensamento.

''Eu sei que quase todas as outras espécies também precisam matar para se alimentar'' fato.

Falácia ''racional-naturalista'' = ... porque eles são mais realistas do que nós, porque são menos emocionais, por isso é ''racionalmente'' correto imitá-los... porque nós também somos animais...

Só que como eu comentei no texto que deixei lincado, os seres vivos não-humanos não são mais realistas que nós, pelo contrário, por serem ainda mais instintivos eles são menos realistas. Eles não tem escolha e o caminho da racionalidade, da razão, é o caminho, da escolha, porque sem a dominância beligerante do instinto, nós nos tornamos e nos tornaremos mais e mais abertos ou perceptivos à outras perspectivas, além da perspectiva egocentrada imediata. O caminho da razão é basicamente o caminho da expansão da percepção, que antes, metaforicamente exemplificando, tínhamos um túnel de luz chamado instinto nos guiando, agora temos a percepção de todo ambiente, ampliando as nossas possibilidades de escolhas. 

Portanto, apesar do forte argumento naturalista, que apela para a lógica ''somos animais e precisamos agir como eles'', esta tende a basear-se, a meu ver, especialmente, na falácia ''instinto = realismo'', enquanto que, apesar da grande proporção de seres humanos que são esquizoformes, isto é, que apresentam fraquezas psico-intelectuais bem expressadas por suas crenças [confusões de racionalidade], isso não significa que não existirão seres humanos muito mais realistas, e como eu já falei várias vezes, o mais realista de todos é o sábio, e isso pode ser entendido como uma bênção e uma cruz, porque é sempre bom ter o ego bem alimentado, de se estar mais certo do que a grande maioria, mas ao mesmo tempo, isso vale pouco, porque essa grande maioria geralmente pouco se importará com isso, muitas vezes fazendo do sábio um observador passivo da realidade alucinógena e moralmente embotada que tem caracterizado a experiência humana.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Não existem múltiplas moralidades, existe um fator g da moralidade, a moralidade objetiva ou universal





Pentelhos cientificistas ADORAM relativizar a moralidade, eles ADORAM...

Um exemplo de relativização moral pode ser bem observado por meio da negação da teoria das ''múltiplas' inteligências em prol do fator g e QI.

Sem essa teoria, pensam eles, pode-se livremente denominar a inteligência apenas por sua parte cognitiva. Confere Arnaldo*

Assim, a moralidade se relativiza e a inteligência se mecaniciza porque o lado psicológico ou afetivo da segunda passa a ser tratado de maneira separada do lado cognitivo, como se não fosse importante ou mesmo parte da inteligência. Só que não...

Para entender um sistema como um todo você precisa de todas as suas partes. Por exemplo, você não pode entender o organismo humano apenas por meio do sistema nervoso.

Eu concordo que a teoria das múltiplas inteligências não está de todo certa se, só existe uma inteligência, que pode ser bem mensurada por testes cognitivos, que existe um fator g [psicométrico... e total] 

MAS TAMBÉM

... que se consiste em um sistema e que apresenta subsistemas, e que portanto, não pode haver ''a inteligência da inteligência ou sistema do sistema'', 

... e que esta inteligência varia de tamanho, qualidade e tipo.

 Criatividade e racionalidade por exemplo encontram-se sob o domínio da inteligência. A sabedoria por sua vez, se consistiria em sua ''alma'', em parte essencial de sua estrutura, que lhe dá vida e que poucos a tem muito bem desenvolvida, que seria essencial e oniscientemente qualitativa, e ainda assim, sob o seu domínio, justamente por se consistir em um tipo e nível de pensamento

Esta se diferenciaria em nível e em qualidade em relação à racionalidade. A racionalidade usa de maneira mais eficiente a lógica, isto é, também o lado afetivo, enquanto que a sabedoria usa de maneira mais eficiente a racionalidade, também o lado existencial.

Tal como existe um fator g [reconhecimento de padrões] da inteligência também existe um fator g para a moralidade [ reconhecimento de padrões morais que em seu ideal universal basicamente emula a verdade da existência, que sempre pende para a harmonia para que possa se sustentar, para que possa simplesmente existir], de maneira que, não existem múltiplas inteligências, nem múltiplas moralidades, mas dois sistemas, e ambos apresentam evidentemente variações, tanto de ''quantidade'' ou de tamanho, quanto de qualidade, e não preciso me alongar em demasia para constatar que: os seus ideais [especialmente de qualidade] são inenarravelmente melhores ou mais importantes do que o restante de suas variações. Como eu tenho falado, eles são mais característicos, mais autênticos. A inteligência é mais inteligência, mais autêntica, se ''também'' for racional, sábia e criativa [valores de tipo e de qualidade do sistema-inteligência]. Mais do que sistemas independentes, moralidade  e inteligência não apenas convergem, porque o primeiro já se consiste no produto do segundo.

 A inteligência ideal pode ser superlativa em tamanho ou ''quantidade'', qualidade e tipo [nível de exoticidade, por exemplo]. Evidente que uma inteligência finalmente ideal seria excepcionalmente correta em todas essas variáveis, em tamanho/qi, qualidade e tipo. O mesmo para a moralidade.

No entanto enquanto que a primeira é mais difícil de ser ser conquistada, a segunda me parece ser mais fácil justamente por necessitar mais da racionalidade, de uma das partes do sistema-inteligência, do que de seu todo. Bastaria ''incutir'' de maneira eugenicamente artificial a racionalidade [emoção + lógica] nas mentes humanas do que tentar criar seres com inteligência de simetria ideal, que são excepcionais em tudo [em tudo mesmo]. 

E ainda parece que existe a necessidade de haver uma sobreposição moralmente perfeccionista, porque se não, é possível que apenas repetiremos as falhas humanas. Esta sobreposição funcionaria tal como um guia preferencialmente agudo, que determinaria o comportamento, ao invés de dar-lhe a escolha de errar e de maneiras diversamente grosseiras e permanentes, como tem sido o costume humano. No entanto isso não significa que o mundo se tornaria um lugar chato, extremamente certinho, porque como eu tenho comentado, há de se preservar e incentivar pela celebração da individualidade [não confundir com individualismo] bem como também dos prazeres que a vida pode oferecer. O que não poderia acontecer, e que acontece, é que este êxtase tende a avançar para além das fronteiras do ser, do indivíduo, provavelmente causando problemas a outros seres. 

Comportamento É moralidade

Se não tivessem inventado a palavra ''moralidade'', eu não duvido que a palavra ''comportamento'' a substituiria de maneira satisfatória. Tudo aquilo que fazemos tem um quê de moral, mesmo a tarefa mais puramente cognitiva, que está mais distante de uma interação inter-pessoal [ou intra-pessoal] ainda terá forte carga moral. Por exemplo, a partir do momento que você repete uma tarefa técnica, em seu trabalho, supostamente não existe nada de moral aí, só que tem sim, porque se você não estivesse se dedicando, se não estivesse concentrado nesta tarefa, isto é, usando o seu julgamento moral, é provável que não a executaria ou que seria desleixado. E mesmo na possibilidade de não fazê-la. Em tudo o que fazemos, a moralidade encontra-se embutida.

Não existem múltiplas moralidades... 

A moralidade é um sistema universal, tem um fator g, se manifesta de maneira diversa, porque se manifesta em diferentes níveis ''quantitativos'', qualitativos e de tipos, porque está compartimentada com diferentes ''peças'' mas que tem os seus ideais de operacionalidade, tal como a inteligência.. ;)


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Idealidade, o olhar justo da qualidade absoluta

Quando nos vemos fora de nossas perspectivas subjetivas, de nossos corpos e passamos a comparar os elementos pelo que eles são e não pelo que achamos como eles são ou como deveriam ser.

Basicamente a moralidade objetiva e subjetiva em que no caso da primeira de fato passamos a ver a realidade [moral] tal como ela é enquanto que na segunda, como regra de ouro do comportamento na natureza, a realidade é distorcidamente centralizada pela perspectiva do ser/ egoísmo. 


Ao tomarmos conhecimento de como que [parte d]a realidade realmente funciona podemos com isso prever e nos antever à essa dinâmica interativa. É pela percepção ideal/absolutamente correta sobre as ''coisas'' que podemos a partir disso entendê-las a ponto de estarmos aptos de as modificarmos, leia-se, criatividade, especialmente se for responsável, ;)