"Idiotas" habitualmente confundem o tamanho do próprio ego com inteligência
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sábado, 8 de junho de 2024
Mais e mais/More and more
quarta-feira, 1 de maio de 2024
"É a falta de religião a principal causa para as baixas taxas de fecundidade"/"The lack of religion is the main cause of low fertility rates"
É verdade que o problema também é cultural, além de também ser econômico (custo de vida alto, insegurança financeira, falta de recursos para sustentar uma família...). Também é verdade que a crença religiosa se correlaciona com maior natalidade. Mas a atual crise demográfica não está unicamente relacionada com a falta de religião, ainda que também possa ou pareça estar tendo um efeito, porque outros fatores, como o domínio de uma ideologia muito individualista e materialista*, também tem contribuído para inibir iniciativas natalistas em larga escala, afinal, são muitos os que estão mais preocupados em acumular bens materiais e preservar ou aumentar o status social do que ter filhos biológicos.
segunda-feira, 27 de junho de 2022
Sobre a ilusão da independência individual
Ninguém é totalmente independente, quer seja da sociedade, de indivíduos ou grupos específicos. Nem mesmo um "lobo solitário" que mora no meio da floresta pode realmente se considerar como tal, já que ele depende dos animais que caça, das plantas e frutas que colhe e come, da disponibilidade de água doce, de ter um lugar para se abrigar ou morar, do clima da região em que se encontra...
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Individualismo//individualidade: subconsciente: "idiota útil"; consciente e super egoísta: sociopata///psicopata; super consciente e hipo egoísta: sábio
Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.
Os três são mais individualistas do que a média.
Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....
sábado, 12 de agosto de 2017
A psicopatia é a evolução do "perigo", e isso não é evidentemente bom...
A psicopatia é a extrema individualização do modo de pensar tribalista.
O hiper-tribalismo é a psicopatia coletiva direcionada para outros grupos, independente do tipo de grupo [que estiver na berlinda].
Quando o predador se volta contra o próprio bando, contra ''todo mundo'.
Us/[o eu-coletivo] and them
Me and all
E...
Por que parece que existem mais judeus psicopatas do que em qualquer outra população "moderna"??
Porque ao selecionar por hiper-tribalistas inevitavelmente acabará selecionando por "tribalistas-individuais" OU tipos psicopáticos.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*
A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes.
A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'.
Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum + bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.
A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].
No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.
domingo, 23 de abril de 2017
Ambiversão e individualidade... uma maior diversidade individual pode criar a sensação de ''auto-subsistência psicológica''
Acho que já havia proposto esta teoria mas vamos lá, novamente e rapidamente. Os europeus, por estarem, em média, no meio do espectro ''extroversão-introversão'', isto é, por tenderem a ser mais do tipo ambivertidos, do que os negros africanos [mais para a extroversão] e do que os leste asiáticos [mais para a introversão], os tornariam mais propensos à individualidade, do que os outros dois, ainda que, o excesso de extroversão também tenda a resultar em um igual excesso em individualismo. Neste caso, podemos dizer que, enquanto que a extroversão tende a se relacionar com individualismo, a ambiversão, por causa de sua maior ou melhor combinação com a introversão, ou como eu gosto de dizer, por causa de sua tendência de amalgamento dos dois extremos, justamente por se localizar no meio do espectro, tende a ser mais propícia à individualidade, que eu acho que já diferenciei em relação ao individualismo.
Individualidade não é individualismo. A individualidade, em relação ao comportamento, é sobre celebrar, desenvolver e enfatizar as próprias idiossincrasias, uma maior tendência para engajamentos introspectivos. O individualismo, por sua vez, pode ser facilmente traduzido como egoísmo. Níveis muito altos de individualidade podem levar ao narcisismo. Níveis muito altos de individualismo tendem a se relacionarem com o espectro de personalidades anti-altruístas.
Ao contrário do link no texto, eu não acredito mais que os leste asiáticos sejam em média mais empáticos que os europeus, especialmente os ocidentais, mesmo porque, as diferenças entre os dois macro-grupos neste sentido são, historicamente falando, não muito significativas, e que os segundos acabam vencendo literalmente porém parcialmente por causa de suas maiores expressividades emocionais.
Criatividade, ambiversão [ ou omniversão ]
Segundo um longo estudo sobre os traços de temperamento e comportamento que abundam entre os mais criativos, feito por Mihaly Csikszentmihalyi, a dita ''personalidade criativa'' se caracterizaria por exibir muitos contrastes temperamentais, indicando uma natureza mais balanceada, ainda que também mais intensa, ao invés de uma tendência mais homogênea de ênfase para um dos extremos deste espectro. Pela lógica, os ambivertidos mais intensos ou omnivertidos, ao contrário dos típicos ambivertidos, neste quesito, como eu já especulei, seriam os mais criativos, e quanto mais prevalente é a proporção de ambivertidos comuns, maior seria a proporção de tipos intensos. É o que parece acontecer com os europeus e sua diáspora espalhada [e misturada] pelo globo. Uma maioria de ambivertidos comuns, mais uma vez, por essa lógica, inevitavelmente resultaria em uma minoria de ambivertidos intensos ou omnivertidos, que são minoritários em praticamente todas as sociedades humanas.
Então pensemos: os ambivertidos reúnem um pouco de cada tipo, um pouco do autocontrole, da concentração e da precaução do introvertido, um pouco do entusiasmo ou vivacidade, da busca por experiências e da espontaneidade/impulsividade do extrovertido. Este ''pouco'', em doses bem menos parcimoniosas, e vamos ter indivíduos expressando esta androginia temperamental de maneira muito mais intensa. Porém, também há de se diferenciar o omnivertido que reúne todas ou a maioria das qualidades de ambos os ''extremos'', daqueles que fazem o oposto, que ao invés de reunirem os traços positivos, o fazem com as desvantagens de cada um. No entanto, no caso da criatividade, ainda será meramente especulativo concluir que, aqueles que reúnem uma predominância e constância de traços ''positivos' de ambos os extremos de temperamento, serão mais criativos que aqueles que reúnem o oposto. Por exemplo, a maior tendência de distração bem como também de maior impulsividade do extrovertido, em relação à algumas facetas do comportamento, que podem ser entendidos como ''desvantagens'' ou ''traços negativos'', está relacionada com um aumento da ideação criativa, especialmente o primeiro. Portanto calma nessa hora... No mais é isso. A possível prevalência de perfis mais ambivertidos entre os europeus, favoreceria a um maior minoria de ''ambivertidos intensos OU omnivertidos'', que, por essa lógica, seriam muito mais propensos à criatividade.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
No final tudo é auto projeção... Por isso que o autoconhecimento, especialmente sobre os próprios limites é tão importante
Tal como a folha que sai ao vento em busca ansiosa por qualquer meio de se grudar ao solo ou aos galhos dançantes buscamos a todo momento nos fixarmos rente aos "ambientes" em que estamos pois este consiste-se na primeira auto-ilusão de controle, de determos poder sobre o ambiente, sobre a existência, a ideia de nos sentirmos firmes enquanto que somos quer queiramos ou não levados pela força do tempo e do espaço em seus movimentos constantes e imparáveis. Logo desejamos impregnar-nos de nós mesmos via registro progressivo e consistentemente subjetivo ( central ao sujeito, neste caso, a nós ) de nossos pontos de vista, nada mais nada menos do que intra-informações ou padrões de nós mesmos, alegorizados ou enriquecidos com informações extra-percebidas ou produzidas, se a expressão sempre deriva de sua forma, se a memória tem sempre um ponto central de origem. Isto é, um processo progressivo de auto-atomização, de dar sentido à própria vida mas de modo inteiramente personalizado. Nossas gravidades atraem tudo aquilo que queremos ter em nossas superfícies, como ''ornamentos existenciais'', de dar sentido a um mundo cada vez mais pobre de ''sentido sem-sentido'' ou ''instinto'', e cada vez mais auto-construtivo e ao mesmo tempo sem-referência ou diretrizes anteriores que nos faça praticá-las sem maiores críticas quanto ao porquê.
Portanto evitar a auto projeção é uma tarefa quase impossível se necessitamos da mesma para sobreviver nesta existência e a este nível de percepção.
Nada mais recomendado o verdadeiro e portanto prático autoconhecimento para que se possa aceitar a inevitabilidade da auto projeção mas sem o narciso da introspecção desprovida de extrospecção ou a proto-psicose da extrospecção sem qualquer conhecimento basal anterior mesmo que rascunhado sobre si mesmo.
Precisamos de um referencial anterior, de uma base para ''nos basear'', para principiar e nada mais recomendado que por nós mesmos, por nossas próprias formas, em outras palavras, precisamos de um chão antes de andar, mas também precisamos compreender que este chão, que esta base não representa o resto da realidade ou mesmo que a realidade não tem como ponto de princípio os nossos chãos, a nós mesmos. Pode-se dizer basicamente que precisamos da individualidade, de preferência aquela que não interfere no redor, que em níveis muito expansivos já se transtornará em individualismo, mas também precisamos saber que o mundo não gira em torno de nós, e apesar desta expressão batida, popular, a maioria das pessoas pensam e agem justamente assim, de maneira consideravelmente subjetiva, partindo de si mesmas e se alienando do mundo ao redor.
Existem muitas razões excepcionalmente racionais para o autoconhecimento, que eu já falei aqui: reconhecer de maneira precisa as próprias forças, medianidades e fraquezas, ter maior autocontrole e também o reconhecimento rápido e neutralização da ''interferência' do ego, do instinto, que inevitavelmente resultará na auto-projeção, que não tem apenas como ponto de partida uma análise possivelmente neutral ou extrospecção limpa de preconceitos cognitivos mal alocados, mas também da condensação harmônica dos mesmos sob a realidade, em especial quando estivermos lidando com fatos morais.
Auto-projetar-se é inevitável, evitar o excesso de subjetivização da realidade é possível e recomendável.
Aprende-se melhor os conhecimentos extrospectivos ou impessoais com a neutralização dos preconceitos cognitivos quase sempre mal aplicados, basicamente quando aplicamos generalizadamente nossas bases em tudo E sem qualquer ''peso na consciência''.
Aprende-se melhor sobre si mesmo ou conhecimentos introspectivos/pessoais com a apreensão progressivamente precisa e constante sobre os próprios padrões de funcionamento/comportamento.
Esta transferência ou auto-projeção de nós mesmos em direção ao ambiente, faz-se-á perfeita ou ao menos a um nível confiável de idealidade quando passamos a vigiar os nossos erros, desde a raiz da ação, no pensamento.
Chover no molhado dizer novamente que se todos passassem a agir deste jeito haveria uma redução dramática e querida no acúmulo de problemas não-resolvidos.
A expressão sempre deriva da forma, de seu ponto de origem ou epicentro de vibração e o ser humano é o primeiro que pode ver uma luz no fim deste túnel, em que existe a possibilidade do verdadeiro livre arbítrio, calcado na idealidade basal da sabedoria, que pode averiguar a expressão antes que ela se expresse, que pode estudar os melhores meios de se fazê-la perfeita ou harmonizável e em um mundo humano, perceptivo, hipotética a possivelmente expandido, a necessidade do perfeccionismo sábio, via lógica intuitiva, parece tão inevitável quanto à necessidade da vida de se auto-projetar.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Espectro individualista, negros africanos -- europeus -- leste asiáticos
O individualismo puro, basicamente um sinônimo para egoísmo, explicaria em partes os tipos predominantes de personalidades africanas e em sua diáspora, assim como também os níveis de funcionalidade de suas sociedades, especialmente as que tem tentado copiar/manter o modelo ocidental, forçadamente falando, diga-se.
Sim, os homens tendem a ser mais egoístas que as mulheres... e os homens negros tendem a ser os mais egoístas, coletivamente/medianamente falando, e ''algumas'' vezes este egoísmo/falta de empatia tende a explodir em violência aberta, se aqueles com mentes mais criminosas tendem a ser os mais individualistas.
Individualismo - egoísmo - egocentrismo
Os introvertidos seriam, mesmo que de maneira menos causal, mais propensos a acatarem ou a se adaptarem à sociedades coletivistas, por causa de seus maiores níveis de autocontrole, enquanto que os extrovertidos, por causa de suas naturezas consistentemente extrospectivas, ou direcionadas pra fora de si mesmos, ainda que geralmente egocêntricas, seriam mais propensos a não se adaptarem idealmente/ harmoniosamente às sociedades desta natureza, onde que ''o bem comum'' dentre outras expressões coletivas são a ordem do dia em termos de respeito. Coletivistas, a priore, seriam mais propensos a pensar no outro, e isso acabaria produzindo uma faca de dois gumes, pois por um lado pode resultar em maior altruísmo intra-coletivo, e por outro lado também poderia ou pode resultar na imposição totalitária via conformidade social.
''Nós ajudamos você... mas você precisará obedecer às nossas regras sociais''
A minha ideia de ''empatia parcial'' versus ''empatia total'' cai como uma luva neste texto porque de fato a maioria de nós é apenas parcialmente empático, isto é, nos colocamos no lugar do outro, mas não como se fôssemos ELE, mas como nós mesmos.
Por exemplo, quando a mãe se coloca no lugar da filha e passa a incentivá-la para que estude pro vestibular, mas despreza o fato que a filha, hipoteticamente falando, apresenta necessidades psico-cognitivas mais especiais [e menos explícitas], isto é, não buscou entender a perspectiva existencial da filha, como se fosse ela, como se estivesse na pele dela. Também poderíamos chamar este tipo de empatia parcial como ''auto-projetada'' ou ''eu-cêntrica''. Se colocar no lugar do outro como se fosse ele mesmo é meio caminho para o ato da compaixão, de emular com maior perfeição ou profundidade a empatia.
Claro que todos os grupos humanos tendem a ser coletivistas, só que nesta comparação, eu acredito que os negros africanos, especialmente algumas de suas populações ou etnias mais predominantes, serão os mais individualistas, especialmente os homens.
Individualismo e masculinismo
As mulheres tendem a ser mais empáticas, cooperativas e preocupadas com as opiniões dos outros sobre si mesmas. As mulheres são naturalmente mais coletivistas do que os homens, em média, e de acordo com as paisagens bio-culturais que tem prevalecido entre os seres humanos.
Como resultado ou contraste os homens tendem a ser menos empáticos, mais competitivos e menos preocupados com as opiniões alheias. Eles são naturalmente mais individualistas/potencialmente competitivos do que as mulheres.
Os leste asiáticos parecem ser em média os mais ''femininos'' neste sentido, claro que estamos falando de MÉDIAS.
Os negros africanos, por causa de seus padrões de comportamento mais individualistas, eu diria mais, que estão mais direcionados para o psicoticismo, seriam em média os mais ''masculinos''.
Maior o individualismo, maior a desconexão ou falta de capacidade empática [para com o outro], maior a disposição intrínseca para a competição.
Por causa do nível muito alto de pragmatismo entre os leste asiáticos, eles, em média, tendem a ser ou a parecerem menos empáticos do que os europeus caucasianos, provavelmente por causa de uma possível confusão com o maior autocontrole que tendem a apresentar. O autocontrole pode ser um dos efeitos de uma abordagem empática, por exemplo, evitar fazer comparações pouco polidas entre os negros e os primatas (especialmente, se no final das contas todo ser humano ''é um primata'')
E novamente, estamos falando de individualismo versus coletivismo, e não de individualidade versus coletividade. São dois espectros que expressam as mesmas ideias conceituais primárias mas que se diferem no decorrer de seus respectivos desenvolvimentos.
Pressuponho que também estejamos falando de espectros de comportamento lógico e racional. A individualidade relaciona-se com uma abordagem mais racional, ponderada, mais ricamente percebida e compreendida enquanto que p individualismo tende a se relacionar com uma abordagem mais lógica, pragmática, fria, menos moral ou hipo-percebida. Altos níveis de individualidade tendem a se relacionarem com altos níveis de idiossincrasias pessoais/individuais, e não necessariamente com maior egoísmo ou menor preocupação com os demais [''com o coletivo''], como acontece com o individualismo. Em termos de individualidade, os leste asiáticos também tenderão a expressá-la menos, que no geral está presente com baixa frequência, de qualquer maneira, na maioria das populações e grupos humanos.
Neurótico feminino, psicótico (psicoticista) masculino
Também seria interessante pensar no espectro do neuroticismo e do psicoticismo, que como eu comentei em um texto anterior, parece que, seriam lados da mesma moeda, só que o primeiro seria intro-direcionado e mais feminino, e o segundo extra-direcionado ou masculino. O neurótico é muito mais propenso a internalizar os seus sentimentos ou estados de humor ''negativos', enquanto que o psicoticista seria muito mais propenso a expelir essas sensações/emoções, geralmente em direção aos outros, resultando em suas características.
Os negros africanos, em média, parecem ser mais propensos a serem de psicoticistas, que tende a resultar em: maior abertura para a experiência//impulsividade, baixa empatia, baixa agradabilidade e agressividade...
Os leste asiáticos ''amarelos'', em média, parecem ser mais propensos a serem de neuróticos, porque tendem, em maior frequência, a internalizarem estados emotivos negativos como a ansiedade, medo, mau humor, preocupação, inveja, frustração, ciúme e solidão.
Só que eles seriam menos emocionalmente expressivos e este é um fator importante para diferenciá-los das tendências comportamentais femininas, se ELAS costumam ser muito mais propensas a expressarem os seus sentimentos com amigos ou parentes. As mulheres, ao mesmo tempo, internalizam e expressam mais os seus sentimentos. Os homens tendem a fazer o oposto, em média e quando o fazem são mais propensos a expressarem sentimentos negativos do que positivos, claro que estou falando de proporções.
Os leste asiáticos seriam como ''neuróticos emocionalmente estáveis'', porque internalizam mais as suas emoções/autocontrole comportamentalmente extrospectivo, incluindo aí as emoções ou estados de humor negativos, mas também tendem a ser mais emocionalmente estáveis, em contraste com o típico neurótico que tende a ser emocionalmente instável.
Os negros são mais femininos em relação à expressão de seus sentimentos, muitos que serão de natureza ''negativa', mas também os de natureza 'positiva'', por causa de suas maiores tendências de espontaneidade comportamental, geralmente derivada de comportamentos impulsivos. Isso também explica a maior simpatia dos mesmos, basicamente o tipo que tende a falar, sem ter filtros, tanto para o bem quanto para o mal. Os leste asiáticos parecem ser mais masculinos neste mesmo quesito, isto é, bem mais fechados na expressão de seus sentimentos.
No que se refere à internalização empática, os negros parecem ser, em média, menos propensos a praticá-la, tornando-os mais masculinos neste quesito, enquanto que os leste asiáticos seriam mais propensos a fazê-lo, ainda que esta me parece ser uma dicotomia imperfeita, porque um não espelhará totalmente o outro de maneira invertida, se os homens tendem a se parecer mais uns com os outros do que com as mulheres de suas respectivas raças e vice versa, isto é, estamos falando de dois espectros que se sobrepõem e que muitas vezes, um decidirá sobre o outro, por exemplo, o comportamento tipicamente masculino que tende a se assemelhar em demasia com o comportamento tipicamente negro. A hiper-masculinidade (espectro do comportamento sexual) é que tende a definir o comportamento médio das pessoas de raça negra, especialmente os homens. E perceba como que as mulheres negras, em média, são mais masculinas em comportamento do que as de outras populações. Poderíamos concluir apressadamente que, mais do que o ''comportamento negro/africano'', o que costumamos ver entre eles é justamente parte do ''comportamento masculino'', geralmente as suas características menos agradáveis.
Será que os leste asiáticos tendem a ser de fato um pouco mais neuróticos do que os brancos europeus e os negros africanos* Parece notória a relação entre psicoticismo e raça negra. Ao menos entre os japoneses, sabemos que os seus níveis de neuroticismo parecem ser maiores do que em relação aos negros. Os neuróticos demonstram grande preocupação em relação às opiniões alheias assim como também os paranoicos, mais próximos do espectro psicótico, tendem a fazer. No entanto me parece que as abordagens de cada um tende a se diferirem entre si. O neurótico também apresenta mania de perseguição (ou, como eu já comentei antes... que pode não ser necessariamente um exagero, depende de caso pra caso) assim como o paranoico*
O epicentro psico-reativo do neurótico típico parece localizar-se no sentir, isto é, na empatia afetiva. O neurótico SENTE ou pode perceber que algumas pessoas estão falando mal dele, resultando na internalização desses achismos, mais ou menos factuais, e posterior sensação interna de, baixa-autoestima, ou tristeza, ou raiva.
Instabilidade emocional intro-vertida / introspectiva = neuroticismo
O epicentro psico-reativo do paranoico típico no entanto parece localizar-se no ato de pensar, de gerar ideias sobre as suas impressões paranoicas (ou nem tanto), e tendo o medo ou a preocupação como a emoção-chefe de suas ideações. O paranoico, a partir do momento em que não consegue decifrar certa linguagem corporal ou cochicho ou risadas próximas a si, passa a PENSAR sobre esta situação, até mesmo ao ponto de elaborar muitas hipóteses e teorias sobre esses pormenores do dia a dia que a maioria de nós tende a vivenciar ao menos uma vez na vida.
Portanto o epicentro psico-reativo da paranoia é mais cognitivo (pensar) do que afetivo (sentir).
Instabilidade emocional extro-vertida/ extrospectiva = psicoticismo (paranoia ali fortemente embutida)
Partindo do pressuposto, agora conclusivo, que os leste asiáticos sejam menos emocionalmente expressivos, de qualquer maneira, se comparados aos outros grupos raciais humanos, nomeadamente os macro-raciais, então pode-se concluir que também possam ser mais neuróticos, em média, justamente porque o neuroticismo também apresenta uma natureza mais internalizável do que expelível. O neurótico típico no entanto tenderá a ser mais expressivo, ainda que tal expressão muitas vezes se fará mais acrítica em relação aos demais e mais crítica em relação a si mesmo, enquanto que o psicoticismo tenderá a se manifestar de maneira mais crítica em relação aos demais e menos crítica em relação a si mesmo.
Outra correlação interessante é a de obedecer regras, diretamente relacionada com o oposto do psicoticismo. Os leste asiáticos pelo que parece, por serem os mais coletivistas e socialmente conformistas, também por obviedade subsequente, serão os mais propensos para obedecer regras ou ordens de superiores. E percebam que os negros africanos são os menos propensos a fazê-lo. Também podemos notar que é comum entre os psicoticistas uma maior independência de ação, ao invés de esperar pelos outros ou ''ler o manual'', eles são mais propensos a serem mais ativos e como quase tudo neste mundo, se consiste em uma faca de dois gumes, porque por um lado significa que poderá ser mais livre das amarras da convencionalidade social ou cultural a que a maioria está presa, e portanto mais potencialmente criativo, mas também mais propenso a cometer erros, a confiar demais em si mesmo.
E não é que os homens tendem a ser mais auto-confiantes que as mulheres**
E claro que, estamos falando de uma dicotomia evidente porém mais ''suja'', por não ser diametralmente perfeita, isto é, negros africanos refletindo o exato oposto dos leste asiáticos, tal como se vissem no espelho. De fato as diferenças entre os dois ''grupos'' tendem a ser bem salientes, mas isso não significa que não compartilharão similaridades, e o fazem.