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sábado, 8 de junho de 2024

Mais e mais/More and more

 "Idiotas" habitualmente confundem o tamanho do próprio ego com inteligência


Existe uma forte atração dos que se acham os mais racionais, sem de fato serem, pela suposta filosofia que é ensinada nas universidades

Em condições ideais, o filósofo deveria ser o médico particular de um organismo social, por ser o mais realista, mais proficiente em compreender o que se passa com esse ou com um organismo. Mas tem sido uma classe especial de açougueiros que tem ocupado essa posição tão importante 

Não é sempre que uma maior vigilância ou controle do estado ou governo sobre indivíduos que é imoral, tal como parecem afirmar duas obras literárias internacionalmente famosas, 1984 e Admirável Mundo Novo, se existem contextos ou situações individuais em que intervenções externas podem ser mais benéficas do que prejudiciais e se também existem contextos coletivos em que deixar indivíduos livres para agirem de acordo com as suas próprias consciências pode ou tende a ser mais prejudicial do que benéfico 

O mais louco ainda não é aquele típico exemplo de indivíduo sofrendo um ataque psicótico (sim, em um sentido de intensidade da loucura), mas aquele indivíduo que aparenta ser "normal", porém, não tem a mais remota ideia do quão ideologicamente doutrinado ou desvirtuado da razão ele está e passa boa parte de sua vida nesse nível muito baixo de autoconsciência/autoconhecimento (em um sentido de profundidade e constância da loucura)

Existe o mentiroso patológico que mente mais para si mesmo do que para os outros e o mentiroso patológico que mente mais para os outros do que para si mesmo. O primeiro é um desesperado que encontrou na mentira uma fonte de sobrevivência. O segundo é um inescrupuloso que também encontrou na mentira uma fonte de sobrevivência 

Para entender o que é o médico é preciso entender o que é a medicina. Já para entender o que é a arte é preciso entender o que é o artista 

Com frequência, a desatenção é mais uma questão de perspectiva do que de deficiência, especialmente quando existe um claro direcionamento de atenção ou compensação  

A ideologia individualista em curso hegemônico, especialmente no mundo ocidental, nos dá uma dimensão distorcida do quão extremista é, ou também o quão distantes de um ideal de equilíbrio entre coletivismo e individualismo estamos, nós, ocidentais, das primeiras décadas do século XXI.

Dois exemplos: o acesso facilitado a veículos, desde que se tenha dinheiro para essa aquisição e também associado a uma prova para habilitação da carteira de motorista. Sim, o capitalismo turbinando esse acesso... Mas está claro que existem muitos motoristas irresponsáveis que não deveriam ter livre acesso a esse bem ou direito. Se o critério mais importante fosse a capacidade de direção responsável... Mas está completamente normalizado que qualquer um com dinheiro e carteira pode dirigir e a aplicação de multas não costuma surtir efeitos preventivos ou corretivos vigorosos. Parece comum que se espere que o pior aconteça para suspender a habilitação 

Outro exemplo é o direito facilitado e universalizado de geração de descendência, diga-se, um direito muito antigo e, até então, natural. Pois a partir de um crescente conhecimento (cientificamente legítimo) sobre a influência predominante da genética ou da biologia no comportamento e no desenvolvimento humanos, primariamente com base na percepção de padrões hereditários que corroboram para uma confirmação do "hereditarianismo" (de predomínio da influência de características intrínsecas no comportamento e desenvolvimento), a ideia teórica de que qualquer casal pode ter a quantidade de filhos que desejar parece definitivamente absurda, tacitamente negligente. Mas, como vivemos em um mundo dominado por essa ideologia individualista e que, inclusive, se associa ao igualitarismo, outra ideologia grosseiramente destoante de uma análise ponderada ou factual, parece absurdo, no sentido de cruel, acreditar que a natalidade de uma pessoa ou casal possa se tornar assunto de domínio público ou de outros e não apenas dos diretamente envolvidos

A ideia individualista de que um indivíduo tem que ter total autonomia sobre suas ações e decisões é extremista. Mas não significa então que ele não tenha ou não possa ter direito a qualquer nível de autonomia

Aquele que pensa que é o mais livre geralmente está habituado aos seus próprios vícios. Já aquele que é visto como mais conformista ou menos livre geralmente está viciado aos seus próprios hábitos

Uma "teoria conspiratória" no mínimo divertida, baseada numa das "teorias conspiratórias" mais antigas, sobre judeus, é a de que a "esquerda" ocidental tem sido usada justamente pelos judeus mais etnocêntricos ou racistas, sedentos por poder e guiados por ódio e desejo de "vingança" em relação aos gentios brancos de origem europeia, usando-a como um meio para destruí-los, em outras palavras, aqueles que dizem lutar contra fascistas estariam, na verdade, colaborando, ignorantes, com fascistas/sionistas judeus em seus planos de dominação mundial... Metaforicamente, autodeclarados progressistas ocidentais seriam como o cavalo de madeira e os judeus sionistas como os gregos escondidos dentro do "presente" para a cidade de Tróia ou Ocidente//Mundo

A eugenia, em teoria, pode ser moral ou imoral, apesar de que, na prática, não tem sido moral ou "boa". A disgenia, na teoria e na prática, é sempre imoral ou "ruim"

É comum saber o conceito de uma palavra ou termo abstrato, mas de não saber aplicá-lo corretamente em contextos, geralmente resultado de uma intrusão ideológica (ou emotiva) durante o processo de contextualização 

Também é comum a adoção de conceitos estabelecidos de palavras ou termos abstratos sem qualquer análise ou uma crítica mais profunda 

Os judeus são uma prova cabal de que é possível um povo ser muito inteligente, mas excepcionalmente irracional. Tal como pelo fato de "terem"* dominado a civilização ocidental, especialmente suas principais potências e de, apesar disso, estarem na vanguarda de sua própria destruição, ao promoverem políticas insanas, como a imigração sem controle, com base em ideologias que visam eliminar as populações originais do mundo ocidental, tal como matar a galinha dos ovos de ouro, os maiores colaboradores pelo seu próprio sucesso, se comportando exatamente como espécies parasitas no reino natural, irreflexivamente objetivos 

*Primariamente, suas "elites"

Além de tudo isso, estão literalmente destruindo uma civilização grandiosa, como tem sido a ocidental, apesar de suas muitas imperfeições, tal como o seu histórico de crueldades globalizadas. Até caberia pensar se essa estupidez hedionda não poderia ser categorizada como um grande exemplo da lei de ouro da estupidez humana, definida pelo economista italiano Carlo Cipolla

Para flagrante de estupro, o mais justo seria, a priori, a prisão perpétua (sem direito à qualquer regalias, com direito à esterilização e à castração química ou física), e pena de morte em caso de estupro seguido de homicídio. Mas, dependendo do nível de crueldade e do estado da vítima, mesmo sem homicídio, também poderia ter a pena de morte como veredito. Já no caso de reação violenta com intenção homicida ou com a consumação desse ato por parte da vítima ou por outra pessoa que intervir favoravelmente à vítima, o ideal seria a ausência de punição (também para qualquer caso confirmado de auto defesa ou defesa de vulnerável)

Autodeclarados democráticos: "devemos sempre defender a democracia" 

Mas mesmo quando resulta em idiocracia?? Tal como pela substituição do mérito em processos avaliativos e seletivos para educação superior e mercado de trabalho por critérios não-objetivos ou potencialmente injustos, por raça ou sexo, por exemplo??

Boa parte da ilusão de uma doutrinação ideológica consiste em evitar que os doutrinados percebam o que realmente está acontecendo e que é óbvio ou fácil de perceber 

Ser gay e mais racional ou integralmente inteligente é uma certeza de solidão, romanticamente falando... 

Ser gay e mais racional é como se sentir um eterno intruso ou espião em espaços individuais e coletivos do espectro LGBT 

Quanto ao contexto político, a racionalidade está associada a uma maior flexibilidade de posicionamento. Por exemplo, votar na direita ou extrema direita em uma eleição pode ser mais sensato do que fazê-lo em outra. Ainda que, com as tendências de longo prazo no mundo ocidental, de piora nas relações sociais causadas justamente por políticas endossadas e impostas por partidos e ideologias de esquerda, está cada vez mais difícil apoiá-la integralmente 

O mais triste sobre a tal esquerda é que pega pautas sérias e parece que, só para vandalizá-las ou deslegitimá-las depois 

De uma maneira bem bruta de dizer, políticas de esquerda tendem a expressar racionalizações de inadequação ou inadaptação individual e/ou de grupos. É a política do "perdedor" que busca ocupar o lugar do "vencedor". Por outro lado, sem qualquer política ou perspectiva crítica à da situação, o mundo seria tão ou mais injusto, como foi por séculos. O problema é os da oposição só criticarem o poder por estarem excluídos do seu acesso ilimitado e não pela injustiça ou irracionalidade da desigualdade de acesso, ainda mais para os mais sensatos, os mais naturalmente aptos a exercerem funções de gerência social. Então, quando os outrora perdedores conseguem tomar o poder, tem sido só para ocuparem o espaço dos outrora vencedores, isto é, de um espaço de comando e também de opressão em potencial 

Na atualidade, a real política ou, o que de fato acontece no mundo, está predominantemente do lado da extrema direita, enquanto que tem restado, especialmente à centro-esquerda, as "fofocas" de dentro do sistema. É assim que tem acontecido no jogo político, quando um grupo ou certas ideias e verdades são excluídos dos discursos oficiais e outros amplamente adotados e endossados. O primeiro passa a  expressar (de maneira não-absoluta) a política real e o outro a se limitar às pequenas verdades ou inverdades dos "da situação", ainda mais que, historicamente, aqueles no poder têm abusado de mentiras para se perpetuarem no topo. 

Uma espécie de compensação para os que são excluídos 

"Foi encontrado uma correlação de 0,3 entre QI e filiação político-ideológica de esquerda..."

Exemplo fictício ainda que, possivelmente verdadeiro, só para ilustrar...

Ok, mas por que também não usar estatísticas em um formato típico, por exemplo, "foi encontrado que '30%' das pessoas que pontuaram acima da média em testes de QI (100 ou mais) em determinado estudo se declararam como progressistas ou de esquerda, se comparado com '15%' das que pontuaram abaixo da média"

Mesmo se não é todo professor que é arrogante e todo cientista que é humilde, o cientista sério, muito focado no seu trabalho, tem menos tempo para ser arrogante do que o professor. Além disso, o professor precisa estar sempre lidando com o meio social, ao contrário do cientista

O cristão acredita na volta de Jesus, assim como o esquerdista acredita que apenas a educação que irá milagrosamente desenvolver um país

O mais emocionalmente inteligente se assemelha mais ao menos emocionalmente inteligente do que àquele de inteligência emocional mediana, porque ambos tendem a priorizar a verdade ou, pelo menos, a sinceridade sobre o engano ou "mentiras brancas". Um, por ser demasiado sensível à verdade dentro de um contexto emotivo. O outro por ser demasiado insensível à mentira, especialmente à "bem intencionada'

O etnocentrismo irracional ou típico é um fenômeno psicossocial em que seus comportamentos mais comuns são: a defesa de indivíduos que cometem crimes hediondos apenas por pertencerem ao mesmo grupo étnico ou racial; a manipulação de  fatos considerados inconvenientes ao grupo étnico ou racial de pertencimento, ao invés de aceita-los; a responsabilização de outros grupos por pendengas coletivas do grupo de associação, diga-se, que também pode se manifestar por outros tipos ou categorias de coletivismo, por orientação sexual, sexo, ideologia... 

Um etnocentrismo racional se difere do irracional por não haver encobrimento ou racionalização de crimes cometidos por indivíduos da mesma raça ou etnia, manipulação de fatos considerados inconvenientes sobre o grupo de associação, enfim, por não haver ausência de autocrítica 

Nesse sentido, porque o coletivismo é uma tendência praticamente inevitável, de sempre acabarmos nos associando a grupos com os quais mais nos identificamos, o coletivismo racional é sempre aquele em que a autocrítica ao próprio grupo não se sobrepõe nem é insuficiente ao sentimento positivo de pertencimento, em outras palavras, sem acabar resultando em fanatismo ou preconceito, se pelo próprio grupo ou em relação aos outros.

Também, nesse sentido, indivíduos que estão associados a um grupo por biologia ou autodeclaração, mas são demasiadamente críticos ao mesmo, isto é, exageradamente, na verdade, seriam tipos tão irracionais quanto, só que devotos ao "auto ódio" (que também pode indicar incompatibilidades internas de grupo) 

O filósofo semanticalista (que enfatiza a palavra sobre o seu significado) e honesto é o mágico que cai no próprio truque 

Ofensa não é sempre sobre sinceridade (verdade subjetiva) ou sobre dizer a verdade (objetiva), pois também pode ser uma mentira (exagero ou invenção) 

Estado mínimo e mercado máximo também seria o mesmo que transformar uma sociedade em um conglomerado de empresas

Uma escolha individual é um assunto de domínio privado. Muitas escolhas individuais parecidas é um fenômeno social e, portanto, um assunto de domínio público 

O mais sábio tem o idealismo dos mais ingênuos e a sagacidade dos mais espertos

A diferença entre o mais racional e o mais fanático é que o primeiro defende a razão com convicção apaixonada enquanto que o segundo defende o seu fanatismo ideológico com a mesma paixão e que, erroneamente, tende a considerar como a verdadeira razão

Uma tentativa de conversa entre pessoas com perspectivas existenciais completamente distintas é tal como uma tentativa de comunicação entre espécies de planetas diferentes



"Idiots" habitually confuse the size of their ego with intelligence

There is a strong attraction for those who think they are the most rational, without actually being so, by the supposed philosophy that is taught in universities

Ideally, the philosopher should be the private doctor of a social organism, as he is the most realistic, most proficient in understanding what is happening with that or an organism. But it has been a special class of butchers who have occupied this important position

It is not always that greater surveillance or control by the state or government over individuals is immoral, as two internationally famous literary works, 1984 and Brave New World, seem to assert, if there are contexts or individual situations in which external interventions can be more beneficial than that harmful and whether there are also collective contexts in which leaving individuals free to act according to their own consciences can or tends to be more harmful than beneficial

The craziest thing is not that typical example of an individual suffering a psychotic attack (yes, in a sense of intensity of madness), but that individual who appears to be "normal", however, does not have the remotest idea of ​​how ideologically indoctrinated or distorted from reason, he is and spends a good part of his life at this very low level of self-awareness/self-knowledge (in a sense of depth and constancy of madness)

There is the pathological liar who lies more to himself than to others and the pathological liar who lies more to others than to himself. The first is a desperate person who found a source of survival in lies. The second is an unscrupulous person who also found a source of survival in lies.

To understand what a doctor is, you need to understand what medicine is. To understand what art is, you need to understand what the artist is.

Often, inattention is more a matter of perspective than deficiency, especially when there is a clear direction of attention or compensation.

The hegemonic individualist ideology, especially in the Western world, gives us a distorted dimension of how extremist it is, or also how far from an ideal balance between collectivism and individualism we, Westerners, are in the first decades of the 21st century.

Two examples: easier access to vehicles, as long as you have the money for this purchase and also associated with a test to obtain a driver's license. Yes, capitalism boosts this access... But it is clear that there are many irresponsible drivers who should not have free access to this good or right. If the most important criterion were the ability to drive responsibly... But it is completely normalized that anyone with money and a license can drive and the imposition of fines does not usually have strong preventive or corrective effects. It seems common to wait for the worst to happen to suspend the license.

Another example is the facilitated and universalized right to generate descendants, a very ancient and, until then, natural right. Because from a growing (scientifically legitimate) knowledge about the predominant influence of genetics or biology on human behavior and development, primarily based on the perception of hereditary patterns that corroborate the confirmation of "hereditarianism" (predominant influence of intrinsic characteristics in behavior and development), the theoretical idea that any couple can have as many children as they want seems definitely absurd, tacitly negligent. But, as we live in a world dominated by this individualistic ideology and which is even associated with egalitarianism, another ideology that is grossly deviated from a considered and factual analysis, it seems absurd, in the sense of cruel, to believe that the birth rate of a person or couple may become a matter of public domain or of others and not just those directly involved

The individualistic idea that an individual must have complete autonomy over their actions and decisions is extremist. But this does not mean that he does not or cannot have the right to any level of autonomy

Those who thinks are the freest are generally accustomed to their own vices. Those who are seen as more conformist or less free are generally addicted to their own habits.

An amusing "conspiracy theory", to say the least, based on one of the oldest "conspiracy theories" about Jews, is that the Western "left" has been used precisely by the most ethnocentric or racist Jews, thirsty for power and guided by hatred and desire for "revenge" towards White gentiles of European origin, using it as a means to destroy them, in other words, those who claim to fight against fascists would, in fact, be ignorantly collaborating with Jewish Fascists/Zionists intheir plans for world domination... Metaphorically, self-declared Western progressives would be like the wooden horse and the Zionist Jews like the Greeks hidden within the "gift" to the city of Troy or the West//World

Eugenics, in theory, can be moral or immoral, although in practice it has not been moral or "good". Dysgenics, in theory and practice, is always immoral or "bad"

It is common to know the concept of a word or abstract term, but not know how to apply it correctly in contexts, generally the result of an ideological (or emotional) intrusion during the contextualization process.

It is also common to adopt established concepts of abstract words or terms without any deeper analysis or criticism.

The Jews are clear proof that it is possible for a people to be very intelligent but exceptionally irrational. Such as the fact that they "have"* dominated Western civilization, especially its main powers, and despite this, they are at the forefront of their own destruction, by promoting insane policies, such as uncontrolled immigration, based on ideologies that aim to eliminate the original populations of the Western world, like killing the goose that laid the golden eggs, the greatest contributors to their own success, behaving exactly like parasitic species in the natural realm, unreflexively objective

*Primarily, its "elites"

In addition to all this, they are literally destroying a great civilization, such as the Western one, despite its many imperfections, such as its history of globalized cruelties. One might even wonder if this hideous stupidity could not be categorized as a great example of the golden law of human stupidity, defined by the Italian economist Carlo Cipolla

For flagrant rape, the fairest option would be, a priori, life imprisonment (without the right to any benefits, following by sterilization and chemical or physical castration), and the death penalty in cases of rape followed by murder. But, depending on the level of cruelty and the condition of the victim, even without homicide, the death penalty could also be the verdict. In the case of a violent reaction with homicidal intent or with the completion of this act by the victim or by another person who intervenes in favor of the victim, the ideal would be the absence of punishment (also for any confirmed case of self-defense or defense of a vulnerable person)

Self-declared democratic: "we must always defend democracy"

But even when it results in idiocracy?? Such as replacing merit in evaluation and selection processes for higher education and the job market with non-objective or potentially unfair criteria, by race or sex, for example?

Much of the illusion of ideological indoctrination consists of preventing those being indoctrinated from realizing what is really happening and what is obvious or easy to understand.

Being gay and more rational or integrally intelligent is a certainty of loneliness, romantically speaking...

Being gay and more rational is like feeling an eternal intruder or spy in individual and collective spaces on the LGBT spectrum

As for the political context, rationality is associated with greater flexibility. For example, voting right or far right in one election may be more sensible than doing so in another. Even though, with the long-term trends in the Western world of worsening social relations caused precisely by policies endorsed and imposed by left-wing parties and ideologies, it is increasingly difficult to fully support it

The saddest thing about the so-called left is that it takes serious issues and it seems that, only to vandalize or delegitimize them later

In a very crude way of putting it, left-wing policies tend to express rationalizations of individual and/or group inadequacy or inadaptation. It is the politics of the "loser" that seeks to take the place of the "winner". On the other hand, without any policy or critical perspective on the situation, the world would be as or more unfair, as it has been for centuries. The problem is that those in the opposition only criticize power because they are excluded from its unlimited access and not because of the injustice or irrationality of unequal access, especially for the most sensible, those most naturally able to exercise social management functions. So, when the former losers manage to take power, it has only been to occupy the space of the former winners, that is, a space of command and also of potential oppression.

Currently, real politics, or what actually happens in the world, is predominantly on the side of the extreme right, while what remains, especially on the center-left, is "gossip" from within the system. This is how it has happened in the political game, when a group or certain ideas and truths are excluded from official narratives and others that are widely adopted and endorsed. The first starts to express (in a non-absolute way) the real policy and the other to limit itself to the
small truths or untruths from those "in the situation", especially since, historically, those in power have overusing lies to perpetuate themselves at the top.

A kind of compensation for those who are excluded

"A correlation of 0.3 was found between IQ and left-wing political-ideological affiliation..."

Fictional example although possibly true, just to illustrate...

Okay, but why not also use statistics in a typical format, for example, "'30%' of people who scored above average on IQ tests (100 or higher) in a given study were found to declare themselves as progressive or left, compared to '15%' of those who scored below average"

Even if not every teacher is arrogant and every scientist is humble, the serious scientist, very focused on his work, has less time to be arrogant than the teacher. Furthermore, the teacher needs to always be dealing with the social environment, unlike the scientist

The Christian believes in the return of Jesus, just as the Leftist believes that only education will miraculously develop a country

The most emotionally intelligent person is more similar to the less emotionally intelligent person than the person with average emotional intelligence, because both tend to prioritize the truth or, at least, sincerity over deception or "white lies." One, for being too sensitive to the truth within an emotional context. The other for being too insensitive to lies, especially "well-intentioned" ones

Irrational or typical ethnocentrism is a psychosocial phenomenon in which its most common behaviors are: the defense of individuals who commit heinous crimes just because they belong to the same ethnic or racial group; the manipulation of facts considered inconvenient to the ethnic or racial group of belonging, instead of accepting them; the holding for other groups responsibility for collective issues of the association group, so to speak, which can also be manifested by other types or categories of collectivism, by sexual orientation, gender, ideology...

Rational ethnocentrism differs from irrational ethnocentrism in that there is no cover-up or rationalization of crimes committed by individuals of the same race or ethnicity, manipulation of facts considered inconvenient about the association group, in short, there is no absence of self-criticism

In this sense, because collectivism is a practically inevitable tendency, in which we always end up associating ourselves with groups with which we identify most, rational collectivism is always one in which self-criticism of one's own group does not override nor is insufficient to the positive feeling of belonging. , in other words, without ending up resulting in fanaticism or prejudice, whether by the group itself or in relation to others.

Also, in this sense, individuals who are associated with a group by biology or self-declaration, but are too critical of it, that is, exaggeratedly, in fact, would be just as irrational types, but devoted to "self-hatred" (which can also indicate internal group incompatibilities)

The semanticalist philosopher (who emphasizes the word over its meaning) and honest is the magician who falls for his own trick

Offense is not always about sincerity (subjective truth) or about telling the truth (objective), as it can also be a lie (exaggeration or invention)

Minimum state and maximum market would also be the same as transforming a society into a conglomerate of companies

An individual choice is a private domain. Many similar individual choices is a social phenomenon and, therefore, a matter of public domain

The wisest has the idealism of the most naive and the sagacity of the cunning

The difference between the most rational and the most fanatical is that the first defends reason with passionate conviction while the second defends his ideological fanaticism with the same passion and which, mistakenly, he tends to consider as the true reason.

An attempt at conversation between people with completely different existential perspectives is just like an attempt at communication between species from different planets.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

"É a falta de religião a principal causa para as baixas taxas de fecundidade"/"The lack of religion is the main cause of low fertility rates"

 É verdade que o problema também é cultural, além de também ser econômico (custo de vida alto, insegurança financeira, falta de recursos para sustentar uma família...). Também é verdade que a crença religiosa se correlaciona com maior natalidade. Mas a atual crise demográfica não está unicamente relacionada com a falta de religião, ainda que também possa ou pareça estar tendo um efeito, porque outros fatores, como o domínio de uma ideologia muito individualista e materialista*, também tem contribuído para inibir iniciativas natalistas em larga escala, afinal, são muitos os que estão mais preocupados em acumular bens materiais e preservar ou aumentar o status social do que ter filhos biológicos.


* Uma ideologia associada ao materialismo e ao individualismo "modernos" é o feminismo, com o diferencial de estar diretamente direcionado às mulheres, pelo qual acontece um incentivo praticamente unilateral a um modo de vida "independente" ou "não-tradicional", cuja máxima satisfação estabelecida é a realização profissional e pessoal, não incluindo a constituição familiar, o matrimônio e/ou a maternidade, enquanto que seria mais adequado se fosse primariamente enfatizado como feminismo o direito de escolha da mulher, inclusive por um modo de vida mais "tradicional" ou ao menos sem associá-lo ao oposto de autonomia ou independência feminina. 

It is true that the problem is also cultural, in addition to being economic (high cost of living, financial insecurity, lack of resources to support a family...). It is also true that religious belief correlates with higher birth rates. But the current demographic crisis is not solely related to the lack of religion, although it may or appears to be having an effect, because other factors, such as the dominance of a very individualistic and materialistic* ideology, have also contributed to inhibiting natalist initiatives in large scale,after all, there are many who are more concerned with accumulating material goods and preserving or increasing their social status than having biological children.

* An ideology associated with "modern" materialism and individualism is feminism, with the difference of being directly aimed at women, through which there is a practically unilateral encouragement of an "independent" or "non-traditional" way of life, whose biggest established satisfaction is professional and personal fulfillment, not including family formation, marriage and/or motherhood, whereas it would be more appropriate if women's right to choose, including a more "traditional" way of life, were primarily emphasized as feminism. " or at least without associating it with the opposite of female autonomy or independence.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Sobre a ilusão da independência individual

 Ninguém é totalmente independente, quer seja da sociedade, de indivíduos ou grupos específicos. Nem mesmo um "lobo solitário" que mora no meio da floresta pode realmente se considerar como tal, já que ele depende dos animais que caça, das plantas e frutas que colhe e come, da disponibilidade de água doce, de ter um lugar para se abrigar ou morar, do clima da região em que se encontra... 


Pois se nem esse tipo é totalmente independente, quiçá um indivíduo que depende, de múltiplas maneiras, dos serviços de uma sociedade complexa para sobreviver...

Essa ideia é mais uma ilusão muito popular, derivada da ideologia do individualismo. Mas, literalmente falando, percebe-se que não existe autonomia individual absoluta.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Individualismo//individualidade: subconsciente: "idiota útil"; consciente e super egoísta: sociopata///psicopata; super consciente e hipo egoísta: sábio

Do individualismo extremo e cego [ainda sem ser malevolamente super-consciente] à individualidade extrema e consciente.

Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.

Os três são mais individualistas do que a média.

Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....

sábado, 12 de agosto de 2017

A psicopatia é a evolução do "perigo", e isso não é evidentemente bom...

Porque a vida evolui justamente contra os seus próprios "perigos". 

A psicopatia é a extrema individualização do modo de pensar tribalista

O hiper-tribalismo é a psicopatia coletiva direcionada para outros grupos, independente do tipo de grupo [que estiver na berlinda].

Quando o predador se volta contra o próprio bando, contra ''todo mundo'.

Us/[o eu-coletivo] and them


Me and all 


E...


Por que parece que existem mais judeus psicopatas do que em qualquer outra população "moderna"??

Porque ao selecionar por hiper-tribalistas inevitavelmente acabará selecionando por "tribalistas-individuais" OU tipos psicopáticos.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

domingo, 23 de abril de 2017

Ambiversão e individualidade... uma maior diversidade individual pode criar a sensação de ''auto-subsistência psicológica''

Individualidade e europeus*

Acho que já havia proposto esta teoria mas vamos lá, novamente e rapidamente. Os europeus, por estarem, em média, no meio do espectro ''extroversão-introversão'', isto é, por tenderem a ser mais do tipo ambivertidos, do que os negros africanos [mais para a extroversão] e do que os leste asiáticos [mais para a introversão], os tornariam mais propensos à individualidade, do que os outros dois, ainda que, o excesso de extroversão também tenda a resultar em um igual excesso em individualismo. Neste caso, podemos dizer que, enquanto que a extroversão tende a se relacionar com individualismo, a ambiversão, por causa de sua maior ou melhor combinação com a introversão, ou como eu gosto de dizer, por causa de sua tendência de amalgamento dos dois extremos, justamente por se localizar no meio do espectro, tende a ser mais propícia à individualidade, que eu acho que já diferenciei em relação ao individualismo.

Individualidade não é individualismo. A individualidade, em relação ao comportamento, é sobre celebrar, desenvolver e enfatizar as próprias idiossincrasias, uma maior tendência para engajamentos introspectivos. O individualismo, por sua vez, pode ser facilmente traduzido como egoísmo. Níveis muito altos de individualidade podem levar ao narcisismo. Níveis muito altos de individualismo tendem a se relacionarem com o espectro de personalidades anti-altruístas.

Ao contrário do link no texto, eu não acredito mais que os leste asiáticos sejam em média mais empáticos que os europeus, especialmente os ocidentais, mesmo porque, as diferenças entre os dois macro-grupos neste sentido são, historicamente falando, não muito significativas, e que os segundos acabam vencendo literalmente porém parcialmente por causa de suas maiores expressividades emocionais. 

Criatividade, ambiversão [ ou omniversão ]

Segundo um longo estudo sobre os traços de temperamento e comportamento que abundam entre os mais criativos, feito por  Mihaly Csikszentmihalyi, a dita ''personalidade criativa'' se caracterizaria por exibir muitos contrastes temperamentais, indicando uma natureza mais balanceada, ainda que também mais intensa, ao invés de uma tendência mais homogênea de ênfase para um dos extremos deste espectro. Pela lógica, os ambivertidos mais intensos ou omnivertidos, ao contrário dos típicos ambivertidos, neste quesito, como eu já especulei, seriam os mais criativos, e quanto mais prevalente é a proporção de ambivertidos comuns, maior seria a proporção de tipos intensos. É o que parece acontecer com os europeus e sua diáspora espalhada [e misturada] pelo globo. Uma maioria de ambivertidos comuns, mais uma vez, por essa lógica, inevitavelmente resultaria em uma minoria de ambivertidos intensos ou omnivertidos, que são minoritários em praticamente todas as sociedades humanas. 

Então pensemos: os ambivertidos reúnem um pouco de cada tipo, um pouco do autocontrole, da concentração e da precaução do introvertido, um pouco do entusiasmo ou vivacidade, da busca por experiências e da espontaneidade/impulsividade do extrovertido. Este ''pouco'', em doses bem menos parcimoniosas, e vamos ter indivíduos expressando esta androginia temperamental de maneira muito mais intensa. Porém, também há de se diferenciar o omnivertido que reúne todas ou a maioria das qualidades de ambos os ''extremos'', daqueles que fazem o oposto, que ao invés de reunirem os traços positivos, o fazem com as desvantagens de cada um. No entanto, no caso da criatividade, ainda será meramente especulativo concluir que, aqueles que reúnem uma predominância e constância de traços ''positivos' de ambos os extremos de temperamento, serão mais criativos que aqueles que reúnem o oposto. Por exemplo, a maior tendência de distração bem como também de maior impulsividade do extrovertido, em relação à algumas facetas do comportamento, que podem ser entendidos como ''desvantagens'' ou ''traços negativos'', está relacionada com um aumento da ideação criativa, especialmente o primeiro. Portanto calma nessa hora... No mais é isso. A possível prevalência de perfis mais ambivertidos entre os europeus, favoreceria a um maior minoria de ''ambivertidos intensos OU omnivertidos'', que, por essa lógica, seriam muito mais propensos à criatividade. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

No final tudo é auto projeção... Por isso que o autoconhecimento, especialmente sobre os próprios limites é tão importante

Nossos comportamentos desde a sua raiz, em pensamentos, baseiam -se no desejo ou anseio de se conformar/de nos conformarmos ao ambiente produzindo assim uma desejável porém geralmente não-idealista comunhão entre nós ou os organismos que somos [ a vida ou o cenário em movimento, nômade] e o cenário fixo, "maior", o ambiente em que estamos. 

Tal como a folha que sai ao vento em busca ansiosa por qualquer meio de se grudar ao solo ou aos galhos dançantes buscamos a todo momento nos fixarmos rente aos "ambientes" em que estamos pois este consiste-se na primeira auto-ilusão de controle, de determos poder sobre o ambiente, sobre a existência, a ideia de nos sentirmos firmes enquanto que somos quer queiramos ou não levados pela força do tempo e do espaço em seus movimentos constantes e imparáveis. Logo desejamos impregnar-nos de nós mesmos via registro progressivo e consistentemente subjetivo ( central ao sujeito, neste caso, a nós ) de nossos pontos de vista, nada mais nada menos do que intra-informações ou padrões de nós mesmos, alegorizados ou enriquecidos com informações extra-percebidas ou produzidas,  se a expressão sempre deriva de sua forma, se a memória tem sempre um ponto central de origem. Isto é, um processo progressivo de auto-atomização, de dar sentido à própria vida mas de modo inteiramente personalizado. Nossas gravidades atraem tudo aquilo que queremos ter em nossas superfícies, como ''ornamentos existenciais'', de dar sentido a um mundo cada vez mais pobre de ''sentido sem-sentido'' ou ''instinto'', e cada vez mais auto-construtivo e ao mesmo tempo sem-referência ou diretrizes anteriores que nos faça praticá-las sem maiores críticas quanto ao porquê. 

Portanto evitar a auto projeção é uma tarefa quase impossível se necessitamos da mesma para sobreviver nesta existência e a este nível de percepção.

Nada mais recomendado o verdadeiro e portanto prático autoconhecimento para que se possa aceitar a inevitabilidade da auto projeção mas sem o narciso da introspecção desprovida de  extrospecção ou a proto-psicose da extrospecção sem qualquer conhecimento basal anterior mesmo que rascunhado sobre si mesmo.

Precisamos de um referencial anterior, de uma base para ''nos basear'', para principiar e nada mais recomendado que por nós mesmos, por nossas próprias formas, em outras palavras, precisamos de um chão antes de andar, mas também precisamos compreender que este chão, que esta base não representa o resto da realidade ou mesmo que a realidade não tem como ponto de princípio os nossos chãos, a nós mesmos. Pode-se dizer basicamente que precisamos da individualidade, de preferência aquela que não interfere no redor, que em níveis muito expansivos já se transtornará em individualismo, mas também precisamos saber que o mundo não gira em torno de nós, e apesar desta expressão batida, popular, a maioria das pessoas pensam e agem justamente assim, de maneira consideravelmente subjetiva, partindo de si mesmas e se alienando do mundo ao redor.

Existem muitas razões excepcionalmente racionais para o autoconhecimento, que eu já falei aqui: reconhecer de maneira precisa as próprias forças, medianidades e fraquezas, ter maior autocontrole e também o reconhecimento rápido e neutralização da ''interferência' do ego, do instinto, que inevitavelmente resultará na auto-projeção, que não tem apenas como ponto de partida uma análise possivelmente neutral ou extrospecção limpa de preconceitos cognitivos mal alocados, mas também da condensação harmônica dos mesmos sob a realidade, em especial quando estivermos lidando com fatos morais.

Auto-projetar-se é inevitável, evitar o excesso de subjetivização da realidade é possível e recomendável. 

Aprende-se melhor os conhecimentos extrospectivos ou impessoais com a neutralização dos preconceitos cognitivos quase sempre mal aplicados, basicamente quando aplicamos generalizadamente nossas bases em tudo E sem qualquer ''peso na consciência''. 

Aprende-se melhor sobre si mesmo ou conhecimentos introspectivos/pessoais com a apreensão progressivamente precisa e constante sobre os próprios padrões de funcionamento/comportamento. 

Esta transferência ou auto-projeção de nós mesmos em direção ao ambiente, faz-se-á perfeita ou ao menos a um nível confiável de idealidade quando passamos a vigiar os nossos erros, desde a raiz da ação, no pensamento. 

Chover no molhado dizer novamente que se todos passassem a agir deste jeito haveria uma redução dramática e querida no acúmulo de problemas não-resolvidos. 

A expressão sempre deriva da forma, de seu ponto de origem ou epicentro de vibração e o ser humano é o primeiro que pode ver uma luz no fim deste túnel, em que existe a possibilidade do verdadeiro livre arbítrio, calcado na idealidade basal da sabedoria, que pode averiguar a expressão antes que ela se expresse, que pode estudar os melhores meios de se fazê-la perfeita ou harmonizável e em um mundo humano, perceptivo, hipotética a possivelmente expandido, a necessidade do perfeccionismo sábio, via lógica intuitiva, parece tão inevitável quanto à necessidade da vida de se auto-projetar. 

sábado, 17 de dezembro de 2016

Espectro individualista, negros africanos -- europeus -- leste asiáticos

Os leste asiáticos são em média os menos individualistas, em compensação os negros seriam os mais individualistas, proxy para personalidade anti-social... ao contrário da teoria de que são os europeus que são os mais individualistas, pois na verdade estes seriam, em média, misturas de mentalidade coletivista e individualista. Poder-se-ia dizer que os europeus apresentam uma distribuição muito larga de traços de personalidade, indo desde os confins do individualismo até ao outro extremo, do coletivismo, enquanto que leste asiáticos e negros africanos seriam mais homogêneos neste sentido. Como resultado, alguns dos seres humanos mais individualistas serão de europeus, mas em termos coletivos e macro-raciais, os negros africanos aparecem como os mais individualistas. 

O individualismo puro, basicamente um sinônimo para egoísmo, explicaria em partes os tipos predominantes de personalidades africanas e em sua diáspora, assim como também os níveis de funcionalidade de suas sociedades, especialmente as que tem tentado copiar/manter o modelo ocidental, forçadamente falando, diga-se. 

Sim, os homens tendem a ser mais egoístas que as mulheres... e os homens negros tendem a ser os mais egoístas, coletivamente/medianamente falando, e ''algumas'' vezes este egoísmo/falta de empatia tende a explodir em violência aberta, se aqueles com mentes mais criminosas tendem a ser os mais individualistas.

Individualismo - egoísmo - egocentrismo 

Os introvertidos seriam, mesmo que de maneira menos causal, mais propensos a acatarem ou a se adaptarem à sociedades coletivistas, por causa de seus maiores níveis de autocontrole, enquanto que os extrovertidos, por causa de suas naturezas consistentemente extrospectivas, ou direcionadas pra fora de si mesmos, ainda que geralmente egocêntricas, seriam mais propensos a não se adaptarem idealmente/ harmoniosamente às sociedades desta natureza, onde que ''o bem comum'' dentre outras expressões coletivas são a ordem do dia em termos de respeito. Coletivistas, a priore, seriam mais propensos a pensar no outro, e isso acabaria produzindo uma faca de dois gumes, pois por um lado pode resultar em maior altruísmo intra-coletivo, e por outro lado também poderia ou pode resultar na imposição totalitária via conformidade social.


''Nós ajudamos você... mas você precisará obedecer às nossas regras sociais''

A minha ideia de ''empatia parcial'' versus ''empatia total'' cai como uma luva neste texto porque de fato a maioria de nós é apenas parcialmente empático, isto é, nos colocamos no lugar do outro, mas não como se fôssemos ELE, mas como nós mesmos

Por exemplo, quando a mãe se coloca no lugar da filha e passa a incentivá-la para que estude pro vestibular, mas despreza o fato que a filha, hipoteticamente falando, apresenta necessidades psico-cognitivas mais especiais [e menos explícitas], isto é, não buscou entender a perspectiva existencial da filha, como se fosse ela, como se estivesse na pele dela. Também poderíamos chamar este tipo de empatia parcial como ''auto-projetada'' ou ''eu-cêntrica''. Se colocar no lugar do outro como se fosse ele mesmo é meio caminho para o ato da compaixão, de emular com maior perfeição ou profundidade a empatia.

 Claro que todos os grupos humanos tendem a ser coletivistas, só que nesta comparação, eu acredito que os negros africanos, especialmente algumas de suas populações ou etnias mais predominantes, serão os mais individualistas, especialmente os homens.

Individualismo e masculinismo 

As mulheres tendem a ser mais empáticas, cooperativas e preocupadas com as opiniões dos outros sobre si mesmas. As mulheres são naturalmente mais coletivistas do que os homens, em média, e de acordo com as paisagens bio-culturais que tem prevalecido entre os seres humanos. 

Como resultado ou contraste os homens tendem a ser menos empáticos, mais competitivos e menos preocupados com as opiniões alheias. Eles são naturalmente mais individualistas/potencialmente competitivos do que as mulheres.

Os leste asiáticos parecem ser em média os mais ''femininos'' neste sentido, claro que estamos falando de MÉDIAS.

Os negros africanos, por causa de seus padrões de comportamento mais individualistas, eu diria mais, que estão mais direcionados para o psicoticismo, seriam em média os mais ''masculinos''. 

Maior o individualismo, maior a desconexão ou falta de capacidade empática [para com o outro], maior a disposição intrínseca para a competição

Por causa do nível muito alto de pragmatismo entre os leste asiáticos, eles, em média, tendem a ser ou a parecerem menos empáticos do que os europeus caucasianos, provavelmente por causa de uma possível confusão com o maior autocontrole que tendem a apresentar. O autocontrole pode ser um dos efeitos de uma abordagem empática, por exemplo, evitar fazer comparações pouco polidas entre os negros e os primatas (especialmente, se no final das contas todo ser humano ''é um primata'')

E novamente, estamos falando de individualismo versus coletivismo, e não de individualidade versus coletividade. São dois espectros que expressam as mesmas ideias conceituais primárias mas que se diferem no decorrer de seus respectivos desenvolvimentos. 

Pressuponho que também estejamos falando de espectros de comportamento lógico e racional. A individualidade relaciona-se com uma abordagem mais racional, ponderada, mais ricamente percebida e compreendida enquanto que p individualismo tende a se relacionar com uma abordagem mais lógica, pragmática, fria, menos moral ou hipo-percebida. Altos níveis de individualidade tendem a se relacionarem com altos níveis de idiossincrasias pessoais/individuais, e não necessariamente com maior egoísmo ou menor preocupação com os demais [''com o coletivo''], como acontece com o individualismo. Em termos de individualidade, os leste asiáticos também tenderão a expressá-la menos, que no geral está presente com baixa frequência, de qualquer maneira, na maioria das populações e grupos humanos.

Neurótico feminino, psicótico (psicoticista) masculino 

Também seria interessante pensar no espectro do neuroticismo e do psicoticismo, que como eu comentei em um texto anterior, parece que, seriam lados da mesma moeda, só que o primeiro seria intro-direcionado e mais feminino, e o segundo extra-direcionado ou masculino. O neurótico é muito mais propenso a internalizar os seus sentimentos ou estados de humor ''negativos', enquanto que o psicoticista seria muito mais propenso a expelir essas sensações/emoções, geralmente em direção aos outros, resultando em suas características. 

Os negros africanos, em média, parecem ser mais propensos a serem de psicoticistas, que tende a resultar em: maior abertura para a experiência//impulsividade, baixa empatia, baixa agradabilidade e agressividade...

Os leste asiáticos ''amarelos'', em média, parecem ser mais propensos a serem de neuróticos, porque tendem, em maior frequência, a internalizarem estados emotivos negativos como a ansiedade, medo, mau humor, preocupação, inveja, frustração, ciúme e solidão. 

Só que eles seriam menos emocionalmente expressivos e este é um fator importante para diferenciá-los das tendências comportamentais femininas, se ELAS costumam ser muito mais propensas a expressarem os seus sentimentos com amigos ou parentes. As mulheres, ao mesmo tempo, internalizam e expressam mais os seus sentimentos. Os homens tendem a fazer o oposto, em média e quando o fazem são mais propensos a expressarem sentimentos negativos do que positivos, claro que estou falando de proporções. 

Os leste asiáticos seriam como ''neuróticos emocionalmente estáveis'', porque internalizam mais as suas emoções/autocontrole comportamentalmente extrospectivo, incluindo aí as emoções ou estados de humor negativos, mas também tendem a ser mais emocionalmente estáveis, em contraste com o típico neurótico que tende a ser emocionalmente instável. 

Os negros são mais femininos em relação à expressão de seus sentimentos, muitos que serão de natureza ''negativa', mas também os de natureza 'positiva'', por causa de suas maiores tendências de espontaneidade comportamental, geralmente derivada de comportamentos impulsivos. Isso também explica a maior simpatia dos mesmos, basicamente o tipo que tende a falar, sem ter filtros, tanto para o bem quanto para o mal.  Os leste asiáticos parecem ser mais masculinos neste mesmo quesito, isto é, bem mais fechados na expressão de seus sentimentos. 

No que se refere à internalização empática, os negros parecem ser, em média, menos propensos a praticá-la, tornando-os mais masculinos neste quesito, enquanto que os leste asiáticos seriam mais propensos a fazê-lo, ainda que esta me parece ser uma dicotomia imperfeita, porque um não espelhará totalmente o outro de maneira invertida, se os homens tendem a se parecer mais uns com os outros do que com as mulheres de suas respectivas raças e vice versa, isto é, estamos falando de dois espectros que se sobrepõem e que muitas vezes, um decidirá sobre o outro, por exemplo, o comportamento tipicamente masculino que tende a se assemelhar em demasia com o comportamento tipicamente negro. A hiper-masculinidade (espectro do comportamento sexual) é que tende a definir o comportamento médio das pessoas de raça negra, especialmente os homens. E perceba como que as mulheres negras, em média, são mais masculinas em comportamento do que as de outras populações. Poderíamos concluir apressadamente que, mais do que o ''comportamento negro/africano'', o que costumamos ver entre eles é justamente parte do ''comportamento masculino'', geralmente as suas características menos agradáveis

Será que os leste asiáticos tendem a ser de fato um pouco mais neuróticos do que os brancos europeus e os negros africanos* Parece notória a relação entre psicoticismo e raça negra. Ao menos entre os japoneses, sabemos que os seus níveis de neuroticismo parecem ser maiores do que em relação aos negros. Os neuróticos demonstram grande preocupação em relação às opiniões alheias assim como também os paranoicos, mais próximos do espectro psicótico, tendem a fazer. No entanto me parece que as abordagens de cada um tende a se diferirem entre si. O neurótico também apresenta mania de perseguição (ou, como eu já comentei antes... que pode não ser necessariamente um exagero, depende de caso pra caso) assim como o paranoico

O epicentro psico-reativo do neurótico típico parece localizar-se no sentir, isto é, na empatia afetiva. O neurótico SENTE ou pode perceber que algumas pessoas estão falando mal dele, resultando na internalização desses achismos, mais ou menos factuais, e posterior sensação interna de, baixa-autoestima, ou tristeza, ou raiva.

Instabilidade emocional intro-vertida / introspectiva = neuroticismo 

 O epicentro psico-reativo do paranoico típico no entanto parece localizar-se no ato de pensar, de gerar ideias sobre as suas impressões paranoicas (ou nem tanto), e tendo o medo ou a preocupação como a emoção-chefe de suas ideações. O paranoico, a partir do momento em que não consegue decifrar certa linguagem corporal ou cochicho ou risadas próximas a si, passa a  PENSAR sobre esta situação, até mesmo ao ponto de elaborar muitas hipóteses e teorias sobre esses pormenores do dia a dia que a maioria de nós tende a vivenciar ao menos uma vez na vida. 

Portanto o epicentro psico-reativo da paranoia é mais cognitivo (pensar) do que afetivo (sentir). 

Instabilidade emocional extro-vertida/ extrospectiva = psicoticismo (paranoia ali fortemente embutida) 

Partindo do pressuposto, agora conclusivo, que os leste asiáticos sejam menos emocionalmente expressivos, de qualquer maneira, se comparados aos outros grupos raciais humanos, nomeadamente os macro-raciais, então pode-se concluir que também possam ser mais neuróticos, em média, justamente porque o neuroticismo também apresenta uma natureza mais internalizável do que expelível. O neurótico típico no entanto tenderá a ser mais expressivo, ainda que tal expressão muitas vezes se fará mais acrítica em relação aos demais e mais crítica em relação a si mesmo, enquanto que o psicoticismo tenderá a se manifestar de maneira mais crítica em relação aos demais e menos crítica em relação a si mesmo.

Outra correlação interessante é a de obedecer regras, diretamente relacionada com o oposto do psicoticismo. Os leste asiáticos pelo que parece, por serem os mais coletivistas e socialmente conformistas, também por obviedade subsequente, serão os mais propensos para obedecer regras ou ordens de superiores. E percebam que os negros africanos são os menos propensos a fazê-lo. Também podemos notar que é comum entre os psicoticistas uma maior independência de ação, ao invés de esperar pelos outros ou ''ler o manual'', eles são mais propensos a serem mais ativos e como quase tudo neste mundo, se consiste em uma faca de dois gumes, porque por um lado significa que poderá ser mais livre das amarras da convencionalidade social ou cultural a que a maioria está presa, e portanto mais potencialmente criativo, mas também mais propenso a cometer erros, a confiar demais em si mesmo.

E não é que os homens tendem a ser mais auto-confiantes que as mulheres** 

E claro que, estamos falando de uma dicotomia evidente porém mais ''suja'', por não ser diametralmente perfeita, isto é, negros africanos refletindo o exato oposto dos leste asiáticos, tal como se vissem no espelho. De fato as diferenças entre os dois ''grupos'' tendem a ser bem salientes, mas isso não significa que não compartilharão similaridades, e o fazem.