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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Nós ''não'' herdamos'' traços psicológicos, mas ''preconceitos'' cognitivos/e afetivos e mais um tombo...

Motivação intrínseca/ concentração intrínseca = instinto

Motivação extrínseca/ concentração extrínseca = redução do instinto/impulsividade/ espontaneidade comportamental x repensar e reorganizar/redirecionar a ação instintiva, geralmente que se consiste em uma gratificação pessoal mais longa ou indireta, que exige 'sacrifícios'' antes de ser [finalmente] executada.

"Gratificação atrasada" = motivação extrínseca


''Gratificação instantânea'' = motivação intrínseca

domingo, 7 de maio de 2017

Primeiro o raciocínio, intuitivo ou deliberado, de tez racional ou ponderada...

... depois a construção da compreensão factual.

A compreensão factual vem depois da racionalidade, por se consistir em seu produto, ainda que, também possa se dar por meio dos ''preconceitos cognitivos factualmente corretos'' ou ''intuição instintiva factual/ proto-racional'', se, como eu gosto de dizer, nós já nascemos dispostos a reconhecer certas dimensões factuais especialmente as que são retidas a partir da ''espinha dorsal da macro-realidade'', isto é, partes de nossas próprias expressões intelectuais /ações primárias intelectuais, não apenas nos refletem, em termos de disposições psico-cognitivas, mas também estão naturalmente aptas na apreensão de certas dimensões factuais que compõem o ambiente de existência em que estamos/ e mesmo independente do tipo de ambiente. Por exemplo, uma pessoa que exibe baixos níveis de etnocentrismo, é capaz de reconhecer de maneira intuitiva, antes da verbalização, as ''dimensões factuais'' que advogam corretamente por uma natureza mutável, categoricamente esparsa, diversa e parcialmente subjetiva das categorias ou classes demográficas, como no caso das raças e etnias humanas. Por outro lado, este mesmo indivíduo pode ser vulnerável a rechaçar outras importantes peças factuais que terminariam por compor o todo deste sistema de fatos, e não apenas uma de suas dimensões, por exemplo, de negar a existência ou relevância das raças humanas, de maneira unilateral. Aquilo que sempre falo sobre a estupidez, que se consiste na incompletude que é tomada como o todo de uma verdade particular. Tal como completar um espectro de cores do arco-íris, o mesmo acontece com praticamente todo tipo de fato. As raças humanas, por exemplo, são e não são revelantes, depende do ponto de vista que estiver sendo enfatizado. No entanto, ainda é preciso buscar por um aprofundamento porque apesar de serem desimportantes, mediante alguns ângulos de visualização, as raças humanas também serão importantes, e neste caso em específico, o essencial é saber, apesar desta diversidade factual de perspectivas /e de possibilidades, qual delas que irá pesar mais, de maneira negativa ou positiva, isto é, a caminho da harmonização, da finalidade filosófica. As raças humanas apresentam subgrupos universais dentro de si mesmas, por exemplo, os homossexuais, outros tipos neurológicos como os autistas, mais [neuro]culturalmente diferenciados, como os nerds ou mais psico-fisiológicos, como os esportistas. No entanto, apesar desta diversidade interna, todas as raças humanas apresentam padrões de comportamentos, benignos, neutros e malignos, que lhes são mais característicos. Outros argumentos interessantes podem ser levantados, em favor da preservação dos estados mais depurados das raças, por exemplo, se a raça é irrelevante então qual seria o problema de preservar os seus estados mais depurados* Outro argumento decisivo seria: se as raças não são relevantes então por que nos países, regiões e áreas de maioria negra, é regra significativa haver uma desproporção de criminalidade, desrespeito interpessoal e pobreza**

 O exemplo do indivíduo que é baixo em etnocentrismo, nos mostra que, tendemos a sobrepor as nossas disposições psico-cognitivas OU instintivas à frente da realidade que está sendo percebida, mesclando-as e daí produzindo uma percepção híbrida, do tipo de instinto que predomina no ser [ser menos etnicamente tribalista] sendo verbalizado e culturalizado, e resultando em uma cultura pessoal/ciclo de ideação e ação, que enfatiza por este ponto de perspectiva: ''raças não são cientificamente relevantes... portanto não tem problema de se relacionar com uma pessoa de outra raça, e mesmo de ter filhos com ela''

O diferencial do observador holisticamente perspicaz em relação a um indivíduo ''comum' é que o primeiro, ao se sobrepor acima dos seus próprios instintos, poderá aceitar e mesmo se engajar em uma maior variedade de realidades particulares. O meu caso por exemplo em que, apesar de perceber e aceitar as diferenças raciais e étnicas de temperamento e de capacidades psico-cognitivas, eu não vejo qualquer problema de me relacionar com pessoas de outras raças, especialmente se esse relacionamento, se der com pessoas do mesmo sexo, com personalidades parecidas [ou no meu caso, melhor não, ;)] e/ou se não resultar em filhos. Menor a sujeição ao próprio instinto, maior a variedade de escolhas/''livre' arbítrio, mas também uma maior plasticidade e alcance da compreensão factual, especialmente em relação a esses assuntos que são os mais importantes pra nós de qualquer maneira. O indivíduo comum é mais provável de se atolar naquilo que o seu instinto lhe diz que é o mais certo, sem antes ter analisado corretamente e possivelmente sem grandes chances de se fazê-lo em qualquer outro momento futuro. 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

No final tudo é auto projeção... Por isso que o autoconhecimento, especialmente sobre os próprios limites é tão importante

Nossos comportamentos desde a sua raiz, em pensamentos, baseiam -se no desejo ou anseio de se conformar/de nos conformarmos ao ambiente produzindo assim uma desejável porém geralmente não-idealista comunhão entre nós ou os organismos que somos [ a vida ou o cenário em movimento, nômade] e o cenário fixo, "maior", o ambiente em que estamos. 

Tal como a folha que sai ao vento em busca ansiosa por qualquer meio de se grudar ao solo ou aos galhos dançantes buscamos a todo momento nos fixarmos rente aos "ambientes" em que estamos pois este consiste-se na primeira auto-ilusão de controle, de determos poder sobre o ambiente, sobre a existência, a ideia de nos sentirmos firmes enquanto que somos quer queiramos ou não levados pela força do tempo e do espaço em seus movimentos constantes e imparáveis. Logo desejamos impregnar-nos de nós mesmos via registro progressivo e consistentemente subjetivo ( central ao sujeito, neste caso, a nós ) de nossos pontos de vista, nada mais nada menos do que intra-informações ou padrões de nós mesmos, alegorizados ou enriquecidos com informações extra-percebidas ou produzidas,  se a expressão sempre deriva de sua forma, se a memória tem sempre um ponto central de origem. Isto é, um processo progressivo de auto-atomização, de dar sentido à própria vida mas de modo inteiramente personalizado. Nossas gravidades atraem tudo aquilo que queremos ter em nossas superfícies, como ''ornamentos existenciais'', de dar sentido a um mundo cada vez mais pobre de ''sentido sem-sentido'' ou ''instinto'', e cada vez mais auto-construtivo e ao mesmo tempo sem-referência ou diretrizes anteriores que nos faça praticá-las sem maiores críticas quanto ao porquê. 

Portanto evitar a auto projeção é uma tarefa quase impossível se necessitamos da mesma para sobreviver nesta existência e a este nível de percepção.

Nada mais recomendado o verdadeiro e portanto prático autoconhecimento para que se possa aceitar a inevitabilidade da auto projeção mas sem o narciso da introspecção desprovida de  extrospecção ou a proto-psicose da extrospecção sem qualquer conhecimento basal anterior mesmo que rascunhado sobre si mesmo.

Precisamos de um referencial anterior, de uma base para ''nos basear'', para principiar e nada mais recomendado que por nós mesmos, por nossas próprias formas, em outras palavras, precisamos de um chão antes de andar, mas também precisamos compreender que este chão, que esta base não representa o resto da realidade ou mesmo que a realidade não tem como ponto de princípio os nossos chãos, a nós mesmos. Pode-se dizer basicamente que precisamos da individualidade, de preferência aquela que não interfere no redor, que em níveis muito expansivos já se transtornará em individualismo, mas também precisamos saber que o mundo não gira em torno de nós, e apesar desta expressão batida, popular, a maioria das pessoas pensam e agem justamente assim, de maneira consideravelmente subjetiva, partindo de si mesmas e se alienando do mundo ao redor.

Existem muitas razões excepcionalmente racionais para o autoconhecimento, que eu já falei aqui: reconhecer de maneira precisa as próprias forças, medianidades e fraquezas, ter maior autocontrole e também o reconhecimento rápido e neutralização da ''interferência' do ego, do instinto, que inevitavelmente resultará na auto-projeção, que não tem apenas como ponto de partida uma análise possivelmente neutral ou extrospecção limpa de preconceitos cognitivos mal alocados, mas também da condensação harmônica dos mesmos sob a realidade, em especial quando estivermos lidando com fatos morais.

Auto-projetar-se é inevitável, evitar o excesso de subjetivização da realidade é possível e recomendável. 

Aprende-se melhor os conhecimentos extrospectivos ou impessoais com a neutralização dos preconceitos cognitivos quase sempre mal aplicados, basicamente quando aplicamos generalizadamente nossas bases em tudo E sem qualquer ''peso na consciência''. 

Aprende-se melhor sobre si mesmo ou conhecimentos introspectivos/pessoais com a apreensão progressivamente precisa e constante sobre os próprios padrões de funcionamento/comportamento. 

Esta transferência ou auto-projeção de nós mesmos em direção ao ambiente, faz-se-á perfeita ou ao menos a um nível confiável de idealidade quando passamos a vigiar os nossos erros, desde a raiz da ação, no pensamento. 

Chover no molhado dizer novamente que se todos passassem a agir deste jeito haveria uma redução dramática e querida no acúmulo de problemas não-resolvidos. 

A expressão sempre deriva da forma, de seu ponto de origem ou epicentro de vibração e o ser humano é o primeiro que pode ver uma luz no fim deste túnel, em que existe a possibilidade do verdadeiro livre arbítrio, calcado na idealidade basal da sabedoria, que pode averiguar a expressão antes que ela se expresse, que pode estudar os melhores meios de se fazê-la perfeita ou harmonizável e em um mundo humano, perceptivo, hipotética a possivelmente expandido, a necessidade do perfeccionismo sábio, via lógica intuitiva, parece tão inevitável quanto à necessidade da vida de se auto-projetar.