A primeira é mais propensa a ser do tipo tradicional ou convencional: extrovertida, baixa em neuroticismo e abertura para a experiência, e alta em conscienciosidade, de acordo com o modelo dos 5 grande.
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domingo, 28 de maio de 2023
Personalidades generalista e exótica
sexta-feira, 3 de junho de 2022
Não, o povo brasileiro não é mais empático e nem simpático
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
Introvertido ou lógico? Extrovertido ou instintivo?
Não é apenas por estar em um ambiente denso de pessoas e estímulos sensoriais que isso pode me sobrecarregar, sendo eu, mais introvertido, porque também depende de quem são essas pessoas e que tipo de ruídos estamos falando. O que realmente me deixa desconfortável é estar em um ambiente em que eu sinto uma atmosfera potencialmente hostil ao meu redor, principalmente se percebo diferenças comportamentais ou de personalidade marcantes das pessoas, em relação a mim, que estão no mesmo local. Pois parece que a minha "introversão" não é apenas uma preferência para estar sozinho, mas também uma inclinação para pensar e agir de maneira mais lógica e seletiva em interações sociais. Por isso, quando estou ao lado de pessoas com as quais tenho construído relações de maior intimidade ou confiança, eu fico mais relaxado, até para ser eu mesmo, sem que me sinta sobrecarregado. Já quando estou com desconhecidos ou conhecidos que não tenho uma relação muito próxima, eu fico mais travado, preocupado com a opinião deles, com o que podem fazer, e isso me deixa desconfortável. Ainda mais se forem hostis, arrogantes ou desrespeitosos... Claro que eu me sinto ótimo quando estou comigo mesmo. Mas isso não significa que dispense estar em boa companhia, eu só não gosto de estar mal acompanhado. Pois pode ser daí que veio essa ideia de que nós, introvertidos, somos aqueles que, essencialmente, preferem estar sozinhos. Eu acho que não é bem isso.
Eu também penso que, seu eu tenho poucos amigos não é apenas porque prefiro ter poucos, mas porque percebo uma relativa escassez de amigos em potencial nos ambientes sociais em que tenho transitado.
Portanto, por essa análise, a personalidade introvertida seria mais como uma personalidade lógico-social, em que as relações interpessoais são mediadas pelo nível de confiança ou intimidade, receptividade ou reciprocidade. Já a extrovertida seria mais como uma personalidade instintivo-social, em que existe uma necessidade intrínseca para estar em ambientes sociais e/ou interagir com os outros. Ou talvez, no caso da introversão, eu esteja falando especificamente sobre o meu tipo...
Territorialidade versus dominância
Outra provável diferença é que a primeira é mais territorial, autocêntrica, intelectualmente autônoma e/ou independente de socialização, enquanto que a segunda é mais dominante, agregadora ou intrusiva, e dependente de socialização, do tipo que tende a disputar o domínio ou protagonismos dentro de espaços sociais, numa roda de "amigos', no ambiente de trabalho, etc... A primeira é mais propensa a respeitar territórios individuais. Já a segunda, por ter esse ímpeto de dominar, de se impor, está mais propensa a desrespeitá-los.
Eu sei que poderia terminar esse texto sem fazer julgamentos, mas eu acho que a personalidade lógico-social é a mais inteligente, tanto no sentido intrapessoal, por causa de sua maior seletividade, cuidado ou precaução em relação à lugares e pessoas, quanto no interpessoal, porque se relaciona com maior respeito pelo espaço ou território alheio, especialmente quando não se expressa de maneira desequilibrada, sem que o indivíduo se torne excessivamente arredio à interações.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Introversão "patológica' versus introversão adaptativa
O introvertido adaptativo seria exatamente como um extrovertido [ou um ambivertido] hiper-seletivo que só demonstra a sua personalidade interior e portanto também os aspectos relacionados à extroversão [a sua totalidade ou aspectos mais consideráveis], para os indivíduos que conquistarem a sua confiança.
Este tipo não seria exatamente um ambivertido típico, porque o seu ímpeto introvertido, não se manifesta apenas nas relações sociais mas também nos aspectos mais essenciais como o estilo de pensamento [por exemplo, maior introspecção ou capacidade para o pensar reflexivo e também maior sensibilidade ao ambiente].
Aqui também se percebe uma certa superioridade, à priore, da introversão, em relação à extroversão, já que esta segunda seria basicamente como uma exploração do ambiente, em especial do ambiente social, de maneira impulsiva, tal como sair para outro país com uma cultura diferente sem buscar compreende-la, ainda que isso não signifique que todo extrovertido agirá assim, mas muito mais propenso de faze-lo. O introvertido e em especial o mais adaptativo, analisaria ou buscaria conhecer melhor o ''ambiente alheio'', de outras pessoas [e seres], antes de interagir, de entrar em contatos de segundo, terceiro ou quarto graus.
Faz todo sentido ser mais desconfiado com ''estranhos'' e apenas se ''abrir'' mais quando já tiver conhecimento suficiente sobre eles...
Aí deveríamos também diferenciar o grau de extroversão ''na intimidade [desejada ou, a priore, benignamente alcançada]'', porque se apresentar um nível mais alto da mesma nesta situação, então, ao invés de ser um introvertido adaptativo, é provável que seria mais como um ambivertido típico [no sentido de natureza e não de nível de raridade] ou como um omnivertido. Ou não, aqui sempre tem essa opção, ''nenhuma das especulações anteriores/acima''.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Extroversão/ambiversão/introversão específica ou generalizada [traços psicológicos podem ser, especuladamente falando, mais localizados ou generalizados]
Mais extrovertido com gays e grupos com os quais eu mais me identifico...
Pode-se ser mais generalizado em um traço psicológico [psico-cognitivo] ou mais específico...
Maiores níveis de generalização, dependendo do traço, mas creio eu, geralmente falando, pode indicar níveis mais baixos de adaptabilidade...
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Espectro do criativo contínuo (extroversão + abertura) e do criativo descontínuo (introversão + abertura)
Especulação claro. Porque a maioria dos mais criativos apesar de forte ou intensamente ambivertidos (omnivertidos) vão mais para o lado da extroversão resultando em um aumento da expressão, do que, da eficiência ou funcionalidade de suas criatividades. Os mais criativos que, apesar de suas naturezas fortemente ambivertidas (omnivertidas = condição que parece ser absolutamente fundamental para a criatividade), caem mais para o lado da introversão, esperar-se-á, logicamente, e em média, que apresentarão um padrão oposto de menor expressividade e de maior eficiência/objetividade/
E claro ainda podemos ter os tipos intermediários entre os mais descontínuos e os mais contínuos...
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Introversão-extroversão multi-atenção
Ou também: mais informações não-sociais emergindo como relevantes e afetando o canal de interação social predominante entre o ser e o seu meio.
= Menor fluidez subconsciente/instintiva.
Extroversão: maior capacidade de lidar de modo superficial a neutro com uma multitude//maior densidade de padrões ou informações sociais se sucedendo ao mesmo tempo em determinado ambiente. Menos informações emergindo à condição de relevantes que "abduzem" a atenção central e deslocam ou interrompem o comportamento especialmente o social.
Maior capacidade para lidar com vários padrões OU para centralizar a atenção especialmente nas informações sociais diretas ou essencialmente relevantes, por exemplo, durante o estabelecimento de uma conversa comum com outra pessoa, prestando atenção na mesma...
Maior fluidez subconsciente/instintiva.
Quando dois indivíduos, um mais introvertido e outro mais extrovertido, estão em uma festa, para o primeiro, mais informações (sociais e não-sociais) emergirão como relevantes e serão interpretadas pelo seu consciente. ao invés do subconsciente, podendo até resultar em uma multitarefa não-desejada.
Este fator aumenta a sensibilidade de sua percepção assim como também a sua ânsia para solucionar aquilo que por ventura identificará como um problema/desafio/pendenga.
Concentração introvertida versus multi-atenção de baixa intensidade extrovertida
São os introvertidos mais distraídos??
Não necessariamente.
Até pode ser o oposto, justamente por analisarem muitos elementos em seus ambientes que, ao invés de uma distração, isso pode se consistir em um tipo de capacidade de concentração mais individualizada a cada elemento que emergir como relevante. O modus operandi do introvertido já parece ser a análise individualizada enquanto que o extrovertido tende justamente a analisar em blocos e de maneira mais superficial.
No entanto, talvez, possamos dizer que, ao prestar atenção a vários elementos, sociais e não-sociais, e dentro de um ambiente que ''exigiria'' maior atenção ou exclusividade aos elementos sociais mais importantes, como o exemplo da conversa acima, o introvertido típico acabaria por apresentar, caracteristicamente falando, distração, se existem pré-condições dentro de um ambiente que determinam o que é logicamente relevante e o que não é, a priore, e se ele tenderá justamente a se deixar engolfar também por aquilo que, inicial e decididamente falando, poderá ser considerado como irrelevante.
Maior memória semântica sobre a autobiográfica, ou melhor, sobre a memória ''social'' = menos assuntos**
Inferência intrapessoal versus interpessoal
O introvertido se analisa mais em uma dinâmica social do que o extrovertido que tende a focar mais na própria interação isto é, a partir da perspectiva interpessoal.
Maior consciência ou mais pensamentos conscientemente aprofundados = maior frequência do comportamento manual ao invés do automático...
Multi-atenção de baixa intensidade e não multi-tarefa = o extrovertido, em um ambiente social, será mais propenso a exibir multi-atenção só que de baixa intensidade resultando em uma melhor fluidez enquanto que o introvertido, em média, será mais propenso a terminar produzindo uma ''multi-tarefa'', isto é, pensando e fazendo, e geralmente pensando mais em, várias coisas ao mesmo tempo, fracionando a qualidade da ação, especialmente se ele é mais especializado em ações individualizadas do que mais densas ou diversas no mesmo espaço de tempo...
Também é elementar que quando deslocamos um indivíduo que exibe características comportamentais especializadamente distintas do ambiente em que o colocamos, ele tenderá a apresentar baixo rendimento em suas funções, tal como pegar alguém com fobia por altura e colocá-lo justamente em uma área muito alta. Não é que todo introvertido terá fobia social, mas pode-se dizer que a grande maioria, se não a totalidade deles, apresentará maiores desafios para se ajustar em cenários mais densamente populados e que exigirem deles interações mais diretas, e talvez até poderíamos concluir que o introvertido médio estará mais perto do espectro da fobia social do que o extrovertido, por razões que parecem óbvias...
Processo e produto evolutivo .... e uma deixa sobre introversão-ambiversão-extroversão
Produto [simetria estética ou beleza = pessoas mais ''bonitas'']
Introversão = tendência para menor atração física**
Se é verdade que os introvertidos, e especialmente os mais introvertidos, sejam em média, menos atraentes que os ambivertidos e extrovertidos, eu não sei, eu estou pensando por agora que sim. Faz sentido que as pessoas mais atraentes tendam a ser também as mais populares e que, a partir de suas auto-impressões, quando não rastreiam qualquer 'defeito' saliente em si mesmas, também tendam a se tornar socialmente confiantes e/ou extrovertidas. No mais, partindo de um cenário hipotético em que foi comprovado essa correlação e talvez causalidade parcial, então o que isso poderia significar*
Que os mais introvertidos, em média, assim o são porque, ao perceberem os seus defeitos físicos ou menor atratividade [de maneira geral], passam a operar de maneira mais vigilante ou deliberada do que socialmente intuitiva/e confiante**
Isto é, não é que eles SELECIONEM MAIS, mas que, justamente por perceberem uma menor quantidade de ''escolhas'' [cônjuges; colegas//amigos], passam a SELECIONAR MENOS. Eles não são mais seletivos necessariamente porque primam pela qualidade [super exigentes], mas porque ao perceberem justamente uma menor qualidade em si mesmos [auto percepção conclusiva exagerada ou não], ''se tornam' mais inseguros na hora de buscar por relacionamentos. E no final, muitos acabarão se deparando também com uma escassez qualitativa [de acordo com as suas pré-e-pós-concepções] de maneira geral.
OU também que, como produtos de processos ou forças seletivas que não foram relacionadas com a seleção sexual [direta], de maneira considerativa, expressam tanto a forma quanto a expressão que caracterizam as suas próprias forças seletivas subjacentes. Claro, apenas algumas exceções de introvertidos totalmente normais em comportamento e com ótima aparência, e essa possibilidade de causalidade universal cai por terra [assim como também o extrovertido com aparência estética bem abaixo da média].
O que quero dizer com isso*
Eu quero dizer que, como produtos de processos seletivos anteriores, os introvertidos tenderão a apresentar tanto as características psicológicas/potenciais de comportamento, quanto as características físicas/estéticas atreladas. Este parece ser o caso dos leste asiáticos que apresentam tanto uma menor atratividade física [em média] a partir de critérios universais de comparação, quanto uma maior introversão, ainda que predominantemente ambivertida, como é a regra para a maioria das populações humanas.
Portanto, é SEMPRE a auto-impressão [especialmente se for factual] quanto a uma menor atratividade que causa a introversão*
Sabemos que não, porque abundam casos de 'feios'' auto-confiantes, aquilo que denominei de ''narcisismo intra-pessoal'' ou ''puro'', em que a pessoa [geralmente um homem] é extremamente [auto]-confiante independente do nível de sua aparência ''ou' atratividade física/sexual.
No entanto é muito provável que exista uma co-ocorrência de baixa atratividade física, e também de desordens psíquicas, com a introversão, especialmente em sociedades onde o epicentro seletivo tem sido a extroversão, mas mesmo em sociedades onde a introversão é mais comum, como no Japão, porque os introvertidos tendem a ser produtos seletivos de um cenário evolutivo, em que tem sido co-selecionado uma menor atratividade física [não necessariamente ''feiura''] COM traços típicos de personalidade desta expressão. E possivelmente também porque a sua natureza mais perceptiva, mais detalhista, tende a ser por si mesma, mais propensa a resultar em alguns tipos [ou a maioria dos tipos] de desordens mentais//fenótipos extremos da condição ou em combinação desarmoniosa com outras expressões.
Acho que poderia sim ser possível de co-selecionar por grande atratividade física e introversão e que resultaria, é muito provável, em uma população com uma maior frequência desses traços em co-relação.
Aí neste caso eu pensei nos termos: processo e produto evolutivo, tal como já os apresentei acima.
O processo evolutivo ou seletivo é basicamente a mentalidade, a busca por uma finalidade especificamente atrelada à proposta [a si mesma]. É o caso da mentalidade da seleção sexual, em que se busca pela beleza para o acasalamento [quer seja uma beleza completa ou subjetiva/parcial OU ainda do tipo ''sexualmente crua'', como tentei explicar neste texto].
O produto é aquilo que o processo evolutivo/seletivo almeja [e tendo nós como os seus agentes subconscientes] e também aquilo que o processo evolutivo terminou por produzir.
Esta é a diferença entre aquele homem que é fortemente atraído por mulheres mais ''bonitas', e aquele homem que já é mais bonito. [ou não...]
Aquele que busca por uma finalidade de expressão e aquele que é essa finalidade...
A seleção sexual ou processo seletivo [sexual] visa ou tem como finalidade uma maior simetria estética/saúde.
O produto seletivo/evolutivo se consiste justamente na realização do seu processo.
Também podemos dizer que, em um cenário mais natural, inevitavelmente, a extroversão acabará correlacionando mais com a atratividade física, afinal, uma boa aparência tende a incutir ''emoções positivas'' nas pessoas justamente por transmitir maior saúde e isso tende a ter implicações sociais como uma maior dominância.
O introvertido pode ser, em média, menos atraente que o extrovertido [sem levar em conta fatores subjetivos como uma maior preocupação com a aparência, isto é, baseando-se em uma análise bruta], mas isso não significa necessariamente que, este fator será o principal responsável por sua maior introversão, AINDA que, seja esperado que terá um papel para amplificá-la, dependendo da qualidade das interações a longo prazo.
Em um ambiente 'natural'' e social/humano, os mais fisicamente atraentes serão mais propensos a serem de extrovertidos e os introvertidos serão mais propensos a serem menos atraentes, ESPECIALMENTE no caso da ''beleza bruta'', que eu tentei explicar no link que deixei disponível mais acima.
Por que a introversão tem se correlacionado com uma menor atratividade física**
Se este for mesmo o caso, bem, temos os leste asiáticos e uma maior tendência introvertida, a minha explicação favorita é a de que a introversão [principalmente a ambiversão introvertida], especialmente a humana, é uma das características derivadas daquilo que tenho denominado de seleção antropomórfica, dentro dos ambientes mais ''civilizados'', e que muito provavelmente consiste também ou especialmente em um produto psico-cognitivo comum em ambientes muito complicados. Percebam que os introvertidos tendem a predominar OU a serem mais comuns nas nações de clima mais frio, e especialmente entre as populações pré-civilizadas!!
Ou não.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Estabilidade emocional tende ou pode resultar na conscienciosidade? E em doses menos amaciadas na extroversão?
Traços primários/adaptativo (introversão) e secundários/rea-adaptativo (neuroticismo)
Agradabilidade tende a aumentar a extroversão?
Mas também pode acabar no neuroticismo?? (excesso de agradabilidade)
Abertura para a experiência pode levar ao psicoticismo? E em doses mais fracas à extroversão?
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
As pessoas são atraídas por valores e não necessariamente por similaridades de personalidade ou pelo núcleo de personalidade
Isso também explica porque a maioria das comunidades humanas, unidas com base em valores iguais, tendem a ser hierárquicas/diversas em tipos ''nucleares'' de personalidade, geralmente tendo os mais comunicativos ou dominantes como os seus ''chefes tribais''. E o porquê dos mais introvertidos, serem mais propensos a "se repelirem" e a acabarem sobre a sombra dos mais extrovertidos, em suas respectivas comunidades de valores em comum.
domingo, 6 de agosto de 2017
Personalidade, mecanismos de ação /reação e quatro temperamentos
Ação/reação especulativa melancólico /
Reação receptiva sanguíneo
Reação defensiva colérico
A estabilidade emocional do fleumático é a base do comportamento, quase que como uma pré-ação ou uma preparação [para a ação].
A especulação constante do melancólico é a base para o comportamento de exploração introspectiva, a priore, bem intencionada, dos próprios pensamentos. Otimismo intra- exploratório. Também se consiste em uma pré-ação ou pensamento mais deliberado e que pode resultar na precaução.
A receptividade do sanguíneo é a base para o comportamento de exploração extrospectiva, a priore, bem intencionada do ambiente/e ou das pessoas. Otimismo exploratório.
A defensividade do colérico é a base para o comportamento de defesa mas também de ataque.
Portanto temos o estado de inércia inicialmente ideativa ou ''fleumático'', que se bifurca no pensamento mais longo ou ''melancólico'' ou no pensamento mais curto ou ''sanguíneo'', partindo para a partir daí para a ação [ou não]. E por último nós temos o estado de preparo para a defesa ou para o ataque, ou ''colérico''.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Quatro temperamentos e qi
Proporção estimada (chutada)
Temperamento [do tipo mais ''puro'', sem combinações ou perfis intermediários] por ordem de importância ou predominância demográfica:
Sanguíneos: 45% 100
Fleumáticos: 40% 103
Coléricos/melancólicos: 15% (7,5%/7,5%) 95/100 (maior amplitude de pontuações)
Brasil/população "branca': 95
Sanguíneo 55% 94
Fleumático 30% 97
Colérico 8% 89
Melancólico 7% 96
Extroversão à introversão: sanguíneo, colérico, fleumático/melancólico
Sanguíneo, o mais extrovertido...
Colérico, o irritadiço explosivo, geralmente ambivertido mas mais propenso à extroversão?
Fleumático, o mais estável, ambivertido mas pendendo para a introversão
Melancólico, o mais sensível e também o mais propenso tanto para a introversão quanto para a ambiversão
Tudo chute
domingo, 16 de julho de 2017
Intra ou inter
Abertura-conscienciosidade: "extroversão-introversão" intelectual (exploração/vivência ou acanhamento intelectual/ expansão ou retenção--contração ... mas de natureza mais introspectiva/pra dentro)
Agradabilidade-psicoticismo: Direção pra fora (no big Five mais interpessoal ou tradicional), positiva ou negativa
Estabilidade-neuroticismo: Direção pra dentro (interessante que este espectro de traços seria o mais intrapessoal e portanto mais próximo do big Five "inverso' que propus. No mais, talvez fosse melhor denominar o big Five tradicional como meso-pessoal, nem muito lá nem muito cá, ainda assim mais para a interação do que para a intra-interação).
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Omniversão ou ambiversão "patológica'??
O introvertido [característico, que não está consideravelmente conurbado com outros tipos de expressões comportamentais] sente o mundo de maneira mais intensa que o extrovertido. Eu já comentei que o primeiro sente o mundo de maneira mais correta e portanto mais reciprocamente/possivelmente assimétrica enquanto que o segundo tende a ser mais constante ou generalizado. Em um ambiente cheio o introvertido sente esta densidade demográfica elevada. O mesmo talvez não possa ser dito sobre o extrovertido. Em um ambiente vazio de pessoas e de estímulos o introvertido especialmente o característico, sentirá este vazio. O mesmo talvez não possa ser dito em relação ao extrovertido. Não é que ele não sinta os contrastes. A diferença é que parece sentir [muito] menos. O introvertido parece prestar maior atenção ao ambiente que o extrovertido.
No mais eu estava pensando sobre isso porque desde a um bom tempo que eu achava que era um introvertido e recentemente comecei a me questionar se a minha introversão é realmente mais genética / significativamente característica ou se é mais como o produto [secundário] das circunstâncias extrínsecas e intrínsecas, ou indireta, que alguns chamam de "introversão patológica".
A introversão patológica ou artificial consistiria supostamente em uma introversão causada por fatores secundários como no meu provável caso, gagueira e sexualidade desviante, por exemplo. No entanto parece que ainda não se sabe se a maioria ou se uma fração dos introvertidos apresentariam esta constelação de fatores intrínsecos e extrínsecos que por sua vez seriam os responsáveis por suas maiores inibições ou sensibilidades. Parece que não. Tenho a impressão que mais do que uma ''introversão patológica'', nós na verdade estejamos falando de ''timidez reforçada'', que pode ter um impacto em alguns tipos de ambivertidos* ou mesmo de maior sensibilidade, obviamente em relação ao ambiente.
No mais existem gagos e homossexuais que são extrovertidos. Aliás a maioria dos homossexuais parecem ser bem mais extrovertidos do que introvertidos. E também, no caso dos gagos, pode haver uma correlação entre introversão e a própria condição e acabar resultando naquilo que chamei acima de ''timidez reforçada'' e não unicamente em uma causalidade, da gagueira resultando em uma maior inibição.
Eu pensei então que talvez possa ser mais introvertido também por causa desses fatores, mas como mostrei rapidamente acima, se existem exceções, então a ideia de causalidade pode não ser a mais viável, ao menos para me explicar. Acho que por ter uma mente mais lógica e empática, por me interessar mais por pessoas, e portanto por ser mais mentalista, e generalizadamente lógico/ou racional, sinto que esses traços que apresento, sejam de fato, dignos de vergonha, em especial a gagueira mas também a homossexualidade, ainda que já sejam assuntos quase totalmente resolvidos pra mim e que eu mesmo, literalmente falando [o meu EU], acredite que, especialmente em relação à segunda, não haja tanto alarde para sentir vergonha, porque falo mais em relação às impressões que os outros tendem a ter.
Se eu sou mais lógico [a ponto de ser mais racional], a priore, então eu vou identificar a gagueira e a homossexualidade como desordens potencialmente infrutíferas mediante uma perspectiva evolutiva, que só não é mais importante do que a existencial, mas que se relaciona consideravelmente com as nossas auto-percepções de ''qualidades' e defeitos.
E se eu sou mais empático, de maneira geral, mas mais para a cognição do que para a afetividade, ainda que também o seja nesta segunda, então eu vou ser mais sensitivo à opinião alheia sobre mim.
Conjugue os dois e vamos ter um aumento de precaução em relação às [outras] pessoas, e mesmo em relação a si mesmo, em como que se comporta durante as interações pessoais.
No entanto ainda pode ser possível pensar em pessoas que sejam mais ou menos lógicas e gagas, e mesmo assim, mais extrovertidas, denotando possivelmente uma natureza intrínseca e causal para a extroversão, que é causada ''por si mesma'', tal como uma tendência marcante de resposta instintiva, e o mesmo no caso de todo o espectro de sensibilidade ambiental, incluindo portanto ambiversão e introversão.
No mais, alguns dos meus ''traços'' mais marcantes parecem ter aparecido desde a tenra idade por exemplo uma forte tendência ao hiper foco (mais lúdico mas real), sendo que a minha primeira obsessão começou bem cedo [sobre dinossauros] como eu já comentei. A minha grande disposição para o hiper-foco [lúdico] pode ter um efeito em como que me comporto em relação aos outros, me tornando mais interessado nos meus assuntos prediletos ''do momento', do que na socialização. No entanto talvez tenhamos muitas pessoas que também apresentam hiper-foco, de maneira mais intensa, se quase todo mundo é um pouco ou muito focado em alguma coisa, em suas predileções existenciais, só que elas conseguem conciliá-lo até de maneira natural com a socialização. Portanto culpar o hiper-foco de maneira generalizada por uma tendência para a hipo-socialização pode não ser o mais correto a ser feito. E no meu caso, os meus assuntos de interesse ainda são ou se tornaram socialmente polêmicos, só pra piorar um pouquinho. Se é com relação às pessoas com as quais nós temos maior intimidade que nós mostramos quem realmente somos, então eu posso dizer que seja mais calmo em algumas dimensões de minha personalidade, em termos interpessoais, e mais consideravelmente em termos intrapessoais, especialmente nos dias de hoje, mais bem humorado e prestativo em meu lar doce lar assim como também com aqueles que estão mais próximos de mim e que merecerem, mas a minha hiper-sensibilidade permanece e talvez revele a minha introversão não-forjada ou ''patológica' assim como também uma perceptividade aguçada. De fato eu estou mais sensível ao ambiente, não a um nível autista, mas estou, talvez ao nível de um introvertido neurotípico.
Será que desde criança que eu sou assim* Tentando puxar pela memória, alguns rasgos ou frascos do espaço/tempo que vivenciei e que ainda teimam, graças a ''deus', a continuarem dentro da minha cabeça, eu tenho a impressão que desde a tenra idade já apresentava muitos dos níveis expressivos de comportamentos que tenho hoje. Realmente não sei dizer se antes dos meus 7, 8 anos eu era tão introvertido como agora, mas estou quase certo que sempre fui muito perceptivo e como consequência curioso, interessado sobre o meu ambiente, o meu redor. Tenho uma leve impressão, talvez uma falsa memória, de que eu já não gostava de participar de eventos sociais, nomeadamente na escola, antes dos meus oitos anos, ainda que o fizesse. Parece que no início eu ficava ansioso [talvez toda criança fique um pouco* talvez o uso da palavra ''toda'' não faça sentido neste contexto] e mesmo chegava a pensar em refugar, mas acabava participando desses eventos [forçados]. Sempre fui mais caseiro, não tinha muitos amigos e parece que não gostava de brincar com muitas crianças, mas sozinho [sinal de independência intrapessoal e maior ''criatividade primitiva' ou lúdica] ou com ''apenas'' uma criança ''de cada vez''. Como 7 anos passam rápido então eu não tive tempo, talvez, para saber como que teria me comportado além desse curto período e no ambiente que predominou em minha primeira infância, que foi bem distinto daquele que passou a predominar a partir deste período e até bem recentemente.
A relação entre maior criatividade [ao menos a do tipo lúdica] e solidão é que enquanto que uma criança regular parece necessitar de outras crianças em sua companhia para brincar, as mais ''precocemente' criativas talvez tendam a ser auto-suficientes para as mesmas tarefas.
Maior autoconsciência e racionalidade??
Então estou tentando entender se eu sou mais software ou hardware em relação a minha introversão. Parece que um dos traços comuns entre os muito criativos é justamente este contraste interno/ ou maior plasticidade de personalidade. Pode ser necessário novamente diferenciar timidez de introversão e buscar pelo conceito da segunda e claro, aplicando-o ou contextualizando-o. Eu já falei que a timidez mais parece se consistir em uma introversão muito forte e mais direcionada ou sensível para as relações
Se eu não sou um ambivertido ou introvertido patológico, e se talvez possa do alto de meu delírio me auto-denominar como um ''omnivertido'', que ou aquele que comunga com as características de ambos os níveis usualmente opostos em seu espectro comum [sem serem amalgamados como no caso dos ambivertidos comuns], isto é, que estou constantemente motivado ''pelo ambiente'' [e também por mim mesmo, por causa dos meus interesses específicos, e/ou que esteja introspectiva e extrospectivamente estimulado, dando liga à fundação deste canal criativo mais constante ou alerta], tal como um extrovertido, mas que também esteja constantemente absorvido por seus padrões, os que são capturados, tal como um introvertido, e que isso possa se manifestar numa maior sensibilidade perceptiva, então também posso pensar se, uma possível maior autoconsciência, representada por capacidades metacognitivas ou introspectivas mais constantes e progressivamente precisas, não tenha contribuído, desde cedo em vida + circunstâncias ambientais não-favoráveis, só que no início de maneira mais subconsciente, para o estabelecimento de uma personalidade extrínseca menos interpessoalmente receptiva, e não necessariamente em uma ''introversão ou ambiversão patológica''.
Portanto eu não sou um ''introvertido ou ambivertido 'patológico''', que se tornou mais arredio em relação às outras pessoas apenas ou fundamentalmente por razões secundárias, e acho até difícil acreditar que tal conceito exista de fato, especialmente por causa do termo ''patológico''. Os 3 fatores-chave que tem delineado as minhas reações comportamentais de maneira generalizada são: maior sensibilidade e perceptividade ao ambiente; maior racionalidade e maior mentalismo. Antes, quando eu era menos auto-entendido, e reagia de maneira mais instintiva ou irreflexiva, os fatores que predominavam eram: maior sensibilidade [introversão] ao ambiente + maior mentalismo ou interesse/e preocupação pela opinião alheia/por pessoas + ambiente invariavelmente desfavorável, amplificando essas tendências. E sim, pelo fato de ter reconhecido em mim desde cedo, e por razões óbvias, gagueira e sexualidade desviante, contribuiu para me tornar ainda mais arredio, sem sombra de dúvidas, mas não fundaram a minha introversão, talvez a minha timidez. A minha praticidade e/ou falta de necessidade de socialização, também é muito provável que tiveram influência. A partir do momento em que encontrei o caminho da sabedoria principiando pelo auto-conhecimento, este fator adentrou como um re-organizador de minha percepção.
Portanto como conclusão final desta confusão proto-arranjada acima eu não sou um ''pseudo-introvertido'', ou eu acredito que não seja, porque eu sempre apresentei características que se relacionam com a introversão, porque mesmo em um ambiente mais familiar eu as exibo, isto é, sou mais perceptivo, sensível ao ambiente e claro às pessoas ao meu redor, ainda que a própria ideia de introversão ou extroversão precise ser talvez melhor aprofundada.
domingo, 23 de abril de 2017
Ambiversão e individualidade... uma maior diversidade individual pode criar a sensação de ''auto-subsistência psicológica''
Acho que já havia proposto esta teoria mas vamos lá, novamente e rapidamente. Os europeus, por estarem, em média, no meio do espectro ''extroversão-introversão'', isto é, por tenderem a ser mais do tipo ambivertidos, do que os negros africanos [mais para a extroversão] e do que os leste asiáticos [mais para a introversão], os tornariam mais propensos à individualidade, do que os outros dois, ainda que, o excesso de extroversão também tenda a resultar em um igual excesso em individualismo. Neste caso, podemos dizer que, enquanto que a extroversão tende a se relacionar com individualismo, a ambiversão, por causa de sua maior ou melhor combinação com a introversão, ou como eu gosto de dizer, por causa de sua tendência de amalgamento dos dois extremos, justamente por se localizar no meio do espectro, tende a ser mais propícia à individualidade, que eu acho que já diferenciei em relação ao individualismo.
Individualidade não é individualismo. A individualidade, em relação ao comportamento, é sobre celebrar, desenvolver e enfatizar as próprias idiossincrasias, uma maior tendência para engajamentos introspectivos. O individualismo, por sua vez, pode ser facilmente traduzido como egoísmo. Níveis muito altos de individualidade podem levar ao narcisismo. Níveis muito altos de individualismo tendem a se relacionarem com o espectro de personalidades anti-altruístas.
Ao contrário do link no texto, eu não acredito mais que os leste asiáticos sejam em média mais empáticos que os europeus, especialmente os ocidentais, mesmo porque, as diferenças entre os dois macro-grupos neste sentido são, historicamente falando, não muito significativas, e que os segundos acabam vencendo literalmente porém parcialmente por causa de suas maiores expressividades emocionais.
Criatividade, ambiversão [ ou omniversão ]
Segundo um longo estudo sobre os traços de temperamento e comportamento que abundam entre os mais criativos, feito por Mihaly Csikszentmihalyi, a dita ''personalidade criativa'' se caracterizaria por exibir muitos contrastes temperamentais, indicando uma natureza mais balanceada, ainda que também mais intensa, ao invés de uma tendência mais homogênea de ênfase para um dos extremos deste espectro. Pela lógica, os ambivertidos mais intensos ou omnivertidos, ao contrário dos típicos ambivertidos, neste quesito, como eu já especulei, seriam os mais criativos, e quanto mais prevalente é a proporção de ambivertidos comuns, maior seria a proporção de tipos intensos. É o que parece acontecer com os europeus e sua diáspora espalhada [e misturada] pelo globo. Uma maioria de ambivertidos comuns, mais uma vez, por essa lógica, inevitavelmente resultaria em uma minoria de ambivertidos intensos ou omnivertidos, que são minoritários em praticamente todas as sociedades humanas.
Então pensemos: os ambivertidos reúnem um pouco de cada tipo, um pouco do autocontrole, da concentração e da precaução do introvertido, um pouco do entusiasmo ou vivacidade, da busca por experiências e da espontaneidade/impulsividade do extrovertido. Este ''pouco'', em doses bem menos parcimoniosas, e vamos ter indivíduos expressando esta androginia temperamental de maneira muito mais intensa. Porém, também há de se diferenciar o omnivertido que reúne todas ou a maioria das qualidades de ambos os ''extremos'', daqueles que fazem o oposto, que ao invés de reunirem os traços positivos, o fazem com as desvantagens de cada um. No entanto, no caso da criatividade, ainda será meramente especulativo concluir que, aqueles que reúnem uma predominância e constância de traços ''positivos' de ambos os extremos de temperamento, serão mais criativos que aqueles que reúnem o oposto. Por exemplo, a maior tendência de distração bem como também de maior impulsividade do extrovertido, em relação à algumas facetas do comportamento, que podem ser entendidos como ''desvantagens'' ou ''traços negativos'', está relacionada com um aumento da ideação criativa, especialmente o primeiro. Portanto calma nessa hora... No mais é isso. A possível prevalência de perfis mais ambivertidos entre os europeus, favoreceria a um maior minoria de ''ambivertidos intensos OU omnivertidos'', que, por essa lógica, seriam muito mais propensos à criatividade.
sexta-feira, 3 de março de 2017
Ambivertidos: Minoria criativa ou maioria normal?
Eu sempre pensei que o termo ambivertido representasse uma minoria da população humana mas de uns tempos pra cá eu tenho lido o oposto, de que se consistiria numa espécie de maioria esquecida ou silenciosa ainda mais dentro desta briga exacerbada mas nem tanto entre introvertidos e extrovertidos.
No entanto ao compararmos o ambivertido com o ambidestro ou com o bissexual chegamos de novo a um paradoxo mas eu acho que é fácil de se resolvê-lo. Novamente a precisão semântica mostra-se essencial para separar e organizar os nossos pensamentos. Pois bem eu defini o termo bissexual tal como geralmente fazemos em relação ao ambidestro. Em ambos existe a restrita necessidade de que apresentem disposições ou desejos significativos para ambos os seus respectivos lados. O ambidestro é o tipo demograficamente raro que pode escrever perfeitamente com as duas mãos. Também poderíamos falar que aquele que pode usar as duas pernas de maneira igual em funcionalidade também pode ser definido como um ambidestro, só que dos membros inferiores (ainda que a descrição supra-ideal do ambidestro seria, aquele que usa em perfeita igualdade de funcionalidade os dois hemisférios do seu corpo, tanto em relação aos membros inferiores quanto aos superiores).
O bissexual é todo aquele que sente desejo sexual legítimo tanto pelo mesmo sexo quanto pelo sexo oposto, isto é, que sente excitação pelos dois em intensidades muito parecidas, se não idênticas.
Qualquer pessoa que não pode escrever com as duas mãos ou chutar com os dois pés ou qualquer outra atividade manual em que se exija grande similaridade de funcionalidade de ambos os lados não pode ser considerada como uma ambidestra típica. Talvez possamos ter uma pessoa que é destra para as mãos mas que é muito melhor para chutar com o pé esquerdo. Esta seria uma espécie de ambidestra atípica.
O mesmo para a bissexualidade em que a típica se manifestará com base na excitação sexual pelos dois sexos enquanto que a segunda o fará com base na excitação por um dos sexos mas grande tolerância sexual pelo outro.
Mas e para a ambiversão??
Uns dias atrás eu li pelo próprio inventor do termo que os ambivertidos são a maioria da população...
Faz sentido que a maioria das pessoas sejam mais propensas para algum grau de ambiversão ainda que no final eu ache que isso variará de local e que em países como o Brasil tudo indica que vamos ter um predomínio da extroversão principalmente em alguns estados como o Rio de janeiro e os estados nordestinos.
No entanto se aplicarmos a mesma lógica que eu usei para o ambidestrismo e para a bissexualidade então perfeitos ambivertidos serão uma minoria se percebemos que as pessoas tendem a caminhar mais para uns dos lados mas de maneiras menos intensas.
Níveis praticamente iguais de introversão e de extroversão ou ''ambiversão típica'' [atenuação quase perfeita dos dois níveis de intensidade), então, seriam mais raros do que a ''ambiversão atípica''.
E a omniversão??
Então, novamente o ambivertido típico é uma minoria enquanto que ambivertidos atípicos serão bem mais comuns emulando a mesma situação do espectro da dominância manual hemisférica em que os ambidestros atípicos (destro na mão e canhoto no pé, por exemplo) não serão tão raros quanto os ambidestros típicos (ambidestro para as mãos, por exemplo).
A omniversão pode ser um termo válido se se consiste em uma soma da extroversão e da introversão enquanto que a ambiversão se consiste em uma atenuação ou quase anulação de ambos tendendo o segundo a resultar em grande estabilidade emocional enquanto que o primeiro seria mais uma mistura somática atipicamente ou harmoniosamente bipolar de ambos os níveis de reações.
A omniversão parece relacionar-se com o humor ciclotímico ainda que neste caso estejamos falando mais sobre níveis de sensibilidade à densidade de estímulos que estão presentes no ambiente. Eu especulei que o introvertido sentirá de maneira mais intensa os contrastes do mesmo, por exemplo, se sobrecarregando em ambientes densos, e se tornando bem mais leve em ambientes mais calmos, com menor densidade de informações sensoriais. O extrovertido típico será aquele que sentirá menos os contrastes de densidade sensorial dos ambientes e preferindo por aqueles com maior alvoroço, justamente porque encontrar-se-á necessitado de estimulação, enquanto que o introvertido típico, nomeadamente em ambientes muito carregados, encontrar-se-á necessitado de descarregar a sua mente, se já é mais facilmente estimulado. O ambivertido típico, se este tipo existir, se caracterizaria por uma extrema atenuação dos dois níveis de intensidade mais extremos, justamente por localizar-se bem no meio deste espectro. O ambivertido atípico não se sentiria nem muito nem pouco estimulado, possivelmente resultando em uma grande estabilidade emocional/sensorial. Talvez pudéssemos concluir por agora que o ambivertido atípico será aquele que exibirá os níveis mais altos de resiliência psicológica e até que existirá uma forte correlação entre este tipo e a psicopatia, se estabilidade e frieza emocional tendem a se assemelharem em demasia, com a diferença que a primeira não se relacionará com extrema impulsividade ainda que a segunda também possa se manifestar de maneira mais embotada e menos impulsiva. Pode-se ser extremamente estável sem ser frio, frio porém sem ser impulsivo e frio e impulsivo. A aparente estabilidade do psicopata na verdade exibe uma profunda frieza de sentimentos enquanto que se pode ser muito estável e sem ser frio. O ambivertido atípico parece representar a maioria das populações humanas, algumas vezes puxando mais para a introversão, outras vezes mais para a extroversão. O ambivertido atípico ao contrário do extrovertido que está sempre buscando se estimular, o faz de maneira bem mais esporádica e menos intensa. Ele também não se sente quase sempre acuado ou super-estimulado como o introvertido quando está em ambientes muito densos, mas dependendo da situação ele pode ficar. Percebe-se que o ambivertido é mais reativamente ''racional' porque as suas reações dependem mais das nuances do ambiente, isto é, se consistem em reações secundárias, ainda que se originem de uma condição intrínseca de ambiversão. Um ambivertido pode ficar mais introvertido se, por exemplo, ele for à uma festa com pessoas que nunca viu na vida. O introvertido quase sempre ficará mais acuado em ambientes densos como uma festa. Ele pode até gostar de estar lá, mas ficará saturado em pouco tempo. Um ambivertido pode ficar mais solto ou extrovertido também dependendo das variáveis, enquanto que a necessidade de maior estimulação parece estar no automático (ação primária) para o extrovertido.
O omnivertido talvez seja justamente aquele que eu e pelo que parece muitas outras pessoas tem chamado equivocadamente (ou não) de ''ambivertido criativo'', especialmente depois que o famoso psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi analisou e compilou as características de personalidade de algumas das figuras mais eminentes da história humana e concluiu que praticamente todos eles apresentavam contrastes de temperamento e de personalidade.
Enquanto que o ambivertido atípico (psicologicamente saudáveis) podem ser denominados de ''super-normais'', o omnivertido típico seria o seu quase oposto especialmente em algumas facetas. Assim como o ambivertido o omnivertido também tende a ser mais subconscientemente cirúrgico em suas reações do que os introvertidos e os extrovertidos, mas também tende a sentir a densidade do tamanho, não apenas como um introvertido típico, mas muitas vezes de modo até mais intenso. E também pode sentir grande necessidade de estimulação, como um típico extrovertido.
Portanto como conclusão redundante eu me achei na possibilidade de diferenciar o ambivertido do omnivertido (onivertido), novamente, mostrando que o primeiro se consiste na ''maioria normal'', menos extrema para um dos níveis mais intensos de reação, enquanto que seria o omnivertido que representaria o arquétipo do mais criativo, que também apresenta um forte estado de ambiversão, só que se manifestaria de modo mais intenso. Ao invés de uma atenuação ou meio-termo entre os extremos, ''se consistiria'' na soma dos níveis e até poderia concluir de modo mais selvagem que a omniversão se consista em um estado superior de auto-consciência, que teoricamente falando, seria o próximo estado evolutivo do ser humano em termos intelectuais e existenciais, por ser uma espécie de estado de completude perceptiva e sensitiva.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Outra proposta tresloucada: o introvertido (e tipos parecidos) incorpora mais o ''humor'' do ambiente que o extrovertido...
O introvertido parece que incorpora mais o ''humor'' do ambiente do que o extrovertido, que parece ser mais insensitivo a essas mudanças e mesmo, intrinsecamente mais motivado, seja em um ambiente isolado ou bem no meio do turbilhão social. O introvertido reage de acordo com o ambiente, o extrovertido parece ser mais insensível ao ''humor'' do mesmo.
O extrovertido, [parece que é] por ser mais instintivo/impulsivo, parece ser mais ativo do que reativo, isto é, que a sua extroversão, mais do que uma reação ao ambiente, mais parece se consistir em uma ação intrínseca/primária, independente do ambiente, em um impulso mais do que em uma resposta.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Distância psicológica entre os traços de personalidade big five
Introversão / Estabilidade Emocional / Escrupulosidade / Agradabilidade
Introversão 1 0,4 0,4 0,6
Abertura para a experiência/ Extroversão
Introversão 0,4 0
O exemplo hipotético acima é uma demonstração desta minha (ou não) ideia que eu peguei da ''distância genética'' entre as populações/raças etnias humanas. Por que não uma ''distância psicológica''**
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Eu percebo em mim que quando eu estou pensando muito eu me torno mais introvertido do que quando eu não estou [ e portanto, agindo mais do que pensando]

fonte: cineclick
Eu, eu mesmo...
Em minha primeira infância eu fui muito mais extrovertido, mais impulsivamente ativo do que no resto de minha nada mole vida até agora. Eu já comentei que mudanças na situação financeira, de status da minha família e de cidade, me afetaram de maneira significativa. No entanto eu não acredito que isso tenha me moldado tão profundamente assim, como se eu já não tivesse nascido com esta disposição de reação, porque afinal de contas, o meu irmão do meio parece que passou muito bem por esta fase de transição e de novos desafios. No entanto, o comportamento não é apenas o comportar mas também o reagir e se as coisas não se mostrarem fáceis pra você então tenderá a desenvolver meios de defesa, de proteção contra um ambiente mais complicado. Todos nós temos esta paleta de ''cores comportamentais'' à disposição, e todos nós temos as ''cores comportamentais preferidas'', que mais usamos. Em condições de ''descanso comportamental'', pelo que parece, partimos de um ''zero quase absoluto'', de relaxamento ou mesmo de inércia, e a partir daí que nossas intensidades ou ''velocidades'' bem como também as qualidades dessas reações passarão a se desdobrar como respostas reativas protetivas ou receptivas. Temos ''as duas'' praticamente. O meu exemplo pessoal mostra que duas pessoas, da mesma família, que passam por situações parecidas, reagem de maneiras distintas às mesmas, até mesmo porque além de já se diferenciarem, de maneira mais intrínseca, elas também podem passar por diferentes desafios, como aconteceu no meu caso e do meu irmão do meio [e também que pessoas diferentes também tendem a atrair diferentes situações, mesmo for em um ambiente comum, até mesmo porque se você for um outsider então terá muito menos pessoas para fazer amizades além da percepção de ''impopularidade'' por parte dos demais, enfim, praticamente uma tendência de ''efeito avalanche'' ou ímã de situações que requerem maior protecionismo ou cautela do que recepção positiva).
Pensar demais pode te fazer artificial no comportamento [ e eu já comentei também sobre outro efeito colateral do ''excesso' de pensamento = gagueira ] mas também mais perceptivo e racional.
Extrovertidos tendem a ser superficiais no pensamento e autênticos/automáticos no comportamento...
Introvertidos tendem a ser profundos/autênticos no pensamento e artificiais/manuais no comportamento...
Pensar de menos te faz mais autêntico, sem truques pré- decorados ou neuroses sobre como se comportar, sendo você mesmo, mesmo em relação aos seus possíveis defeitos naturalmente disponíveis de conduta comportamental.
Em minha possível condição como um omnivertido eu tenho percebido que quando não estou pensando muito eu me torno muito mais emocionalmente relaxado e até mesmo menos introvertido do que quando eu estou pensando muito [especialmente se for de maneira mais auto-neurótica], ainda que nesta fase, que tem sido constante pra mim, eu também me sinta mais intelectualmente realizado e feliz do que quando eu não estou pensando muito e consequentemente agindo mais, pois nesta outra fase, eu me encontro bem menos autoconsciente ou auto-ciente, menos conscientemente auto-centrado, também em relação aos meus próprios pensamentos, ideias, impressões... No mais eu vejo que eu até consigo atingir a um nível normal de extroversão, mas que não vem de maneira natural.
Com pessoas muito queridas, que são raras, eu me torno até bastante extrovertido [eu já comentei sobre isso, quanto à ''extroversão particularista'' do introvertido]. Em compensação com pessoas estranhas, em termos de familiaridade, e/ou de similaridade/empatia o exato oposto é o mais provável de ser.
Imaginemos analogamente os diferentes gostos ou sensações que os alimentos podem nos causar, desde o doce, passando pelo cítrico, até chegar ao azedo e por fim à sensação mais desagradável que os nossos sentidos podem nos proporcionar. Algo parecido, contínuo às sensações simples e portanto mais complexo, acontece conosco em relação às pessoas [, situações, assuntos, etc], em que algumas mais se parecerão com doces, enquanto que outras serão mais azedas, até aquelas que praticamente serão intragáveis pra nós.
É aquela velha máxima: piloto automático/instintivo (mais extrovertido) versus piloto manual/reflexivo/questionador (mais introvertido)
E quando temos mais consciência/conhecimento sobre nós mesmos, sobre os nossos comportamentos, também podemos fazê-lo em relação aos nossos pensamentos. É como se de fato começássemos a aprender como que funcionam as coisas, ''do/see it yourself'', ao invés de confiar cegamente apenas em nossas habilidades instintivas mais convergentes. É basicamente como se, apesar de sabermos como andar de bicicleta (hipoteticamente é claro), voltássemos a ver cada etapa, cada mecanismo desta atividade, para entendermos como que sabemos fazer isso; ver o funcionamento do próprio mecanismo ou o mecanismo do próprio funcionamento [o mecanismo do mecanismo]
A omniversão também pode ser compreendida como o despertar mais profundo da auto-consciência ao invés de ''apenas' vivenciar níveis mais altos da mesma, sem qualidade e/ou direcionamento, como geralmente acontece com o introvertido médio. A omniversão/oniversão seria a completude do homem em sua capacidade perceptiva.
A partir disso novamente podemos concluir que, introversão, ambiversão//omniversão e extroversão se consistem em estados ou níveis [em ordem decrescente] de intensidade sensorialmente perceptiva, tal como se todos pertencessem, metaforicamente falando, à mesma cor [ ''azul'' ] e se diferenciassem apenas na tonalidade da mesma. E que pode ser possível de se concluir que a introversão se consista em uma reação protetiva à uma atividade mental mais intensa e que a extroversão por sua vez pode ser definida como uma reação receptiva à uma atividade mental menos intensa.
Eu posso estar errado* Absolutamente, mas esta tem sido a minha impressão, especialmente em relação ao meu comportamento, quando estou mais comportamentalmente intuitivo, instintivo, e portanto re-pensando menos as minhas ações, a minha gagueira residual é mais provável de cessar, e eu sou mais provável de fluir, mesmo ao ponto de um estado mais caracteristicamente extrovertido.
Um desafio:
Um introvertido pode se tornar mais extrovertido se "deixar a vida o levar"?? Evitando o hábito de pensar muito sobre tudo??
E um típico extrovertido pode se tornar mais pensante e menos comportamentalmente impulsivo se começar a forçar o seu cérebro um pouco mais??
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Introversão, ambiversão/omniversão e extroversão... níveis de instintividade*
Partindo desta lógica eu intuo que devo ser bom para perceber e compilar os defeitos dos extrovertidos, ainda que como de costume para todos nós, eu tenha que fazer maior esforço para encontrar as suas qualidades. No mais vamos a mais um de meus devaneios pretensamente precisos.
O espectro de temperamento reativo à percepção [sensorial], basicamente o popular ''introversão-ambiversão [omniversão]- extroversão'' parece revelar algo mais além de si mesmo, porque eu tenho comigo que os extrovertidos, por causa de suas menores percepções ou profundidade de percepção sensorial serão também mais propensos à impulsividade comportamental e por sua vez revela algo mais sobre os seus níveis de instintividade ou de comportamento não-reflexivo.
Se a extroversão ''faz as pessoas'' agirem mais/com maior frequência sem antes ter pensado de maneira analítica, crítica, vulgo ''reflexiva'', então parece haver uma relação forte da mesma com níveis mais altos de instintividade. E no último texto que acabei de publicar percebe-se que quanto maior extroversão maiores serão as tendências impulsivas no comportamento, se o instinto não é apenas sinal de maior tendência para a violência mas também para o simples agir-''sem-pensar'' ou ''ação/pensamento simultâneos''.
E ponto final.