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sexta-feira, 17 de abril de 2020

O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...

O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...

  ... e um adendo sobre o conceito mais essencial para elite

A OMS se recusa a culpabilizar a China* ou o governo chinês pela pandemia de Covid-19... mas isso é BOM SENSO. Pense se a ex União Soviética tivesse negado sua responsabilidade pelo acidente nuclear em Chernobyl?? Essa comparação é verdadeira sim. Infelizmente, subhumanos da extrema "direita" são os que mais têm forçado a essa realidade enquanto que muita gente Do bem tem decidido evitar fazê-lo... Resultado: por alguns poucos passos de bom senso, a extrema direita, em termos macropolíticos, ganha credibilidade e em cima das democracias ocidentais, incluindo sua instituição máxima, a ONU... É tão difícil assim usar o bom senso nessas situações??

* A China é uma ditadura burocrático-militar. Se é o principal oponente econômico dos EUA, não significa que seja um país maravilhoso por causa disso,  até por já serem mutuamente dependentes. Se a China fosse um real oponente dos EUA, construiria uma sociedade verdadeiramente utópica ou ideal, ensinando ao mundo o verdadeiro caminho para a evolução humana. É ignorância achar que este país é comunista, que o governo é do povo (como se isso ainda fosse absolutamente necessário... se uma sociedade complexa, tal como um organismo complexo, precisa de hierarquia. O problema não é a hierarquia por si mesma, mas o nível de desigualdade entre as diferentes partes desse sistema...repetindo).

A existência de elites, não no sentido econômico, mas de pessoas mais especializadas em determinadas funções, também parece inevitável. Portanto, um governo do povo, desta multiplicidade de identidades que compõem um povo, também seria marcado pela harmonia potencial de vários grupos de elite, isto é, de especialistas, e salvaguardado a constância de diálogo entre eles e não-especialistas. Interessante repensarmos o conceito de elite... Não apenas como aqueles que dominam uma sociedade, mas como aqueles que detêm expertise..

Tal como eu tenho feito com outros conceitos, por exemplo, de família e liberdade, aqui, também busquei pela expressão conceitual mais universal de "elite", que seria qualquer grupo detentor de poder ou expertise, neste caso igualando os conceitos desses termos-chave, de poder, no sentido de conhecimento de um grupo sobre outros grupos e que também cabe às elites político-econômicas, que detêm poder ou conhecimento, no sentido de controle, em relação ao "povo", em relação a indivíduos ou grupos comparativamente não-empoderados, alienados quanto aos seus jogos de tramoias, dissimulação e corrupção.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Somos todos mágicos e o mais sábio é como o "Mister M"

A quilo que já falei: o sábio é um desmanipulador, manipula a manipulação ou ''racionalização'' alheia... ao bom senso.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Biologicamente, politicamente e intelectualmente corretos

Naturalismo--realismo/amoralidade adaptativa-lógica: biologicamente correto/ lógica natural

Moralidade subjetiva/surrealismo/senso comum: politicamente correto [para a direita ou para a esquerda] / lógica cultural

Moralidade objetiva/hiper-realismo--filosofia/bom senso: intelectualmente corretosabedoria.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Only for fags [alerta de boiolices ofensivas]

Que me perdoem os bem dotados, mas ter prazer é fundamental

As vantagens de um pênis médio.

Parece que está sacramentado entre os homossexuais passivos ou ao menos para muitos deles que: sexo anal = tolerância à dor. No entanto eu que o pratico já tive experiências maravilhosas em que senti apenas prazer. Como explicar?? Muito simples. "Encaixe", carinho (fator psicológico muito importante que ajuda a relaxar a pessoa e o seu bumbum), preocupação com a bunda alheia ... e não ter um baita pênis. Por razões mecanicamente óbvias pênis menores a médios machucam menos quando estão penetrando bundas, diga-se. O bumbum "não foi feito" para práticas sexuais, ainda que possa e sirva como tal. Justamente por isso que todo cuidado é pouco e precisa ser redobrado em relação ao sexo anal, ou melhor, DEVERIA ser. Se todas as medidas forem tomadas não terá como ser doloroso e mais, de aumentar os riscos de machucados na parede interna, sangramentos subsequentes e sei lá o que mais. Se você é sadomasoquista, além de gay [passivo ou eclético] ou mulher que gosta de ser penetrada pela porta de trás, então com certeza será chegado em um dorzinha anal. Mas se você pensa que sentir dor neste ato é natural ou esperado então eu acho que você está se enganando.

Gula e realidade 

A propaganda do pênis avantajado é uma constante na pornografia. Tamanho por lá é documento. Faz sentido que mulheres com vaginas grandes sintam mais prazer com pênis igualmente grandes ou grossos mas o mesmo não parece ter o mesmo sentido quando falamos de vaginas estreitas/"asiáticas" ou de bundas. A propaganda incute o pecado da gula na gayzada, fazendo-os cobiçar trombas ao invés de pênis em tamanho moderado ou ponderado. Lindo quando está fora do bumbum, talvez não tanto quando estiver. Até posso concordar que um pênis de 20 cm e não muito mais que isso, seja agradável aos olhos, mas e em relação ao bumbum, e aí neguinho?? O que será que será??

Minha última "experiência anal", deixou-me com gosto de "quero mais", não teve um momento de dor, enfim, foi maravilhosa. E o pênis que me proporcionou essas sensações foi de tamanho médio, bem médio. Interessante que antes desta última experiência eu havia tentado justamente com um pênis tamanho-família e definitivamente não foi legal até porque nem chegou aos finalmente, desisti no meio do caminho. Não que eu condene sumariamente os pirocudos, mas que, pelo bom senso, maior é o instrumento maior deveria ser o cuidado com a caverna alheia, mas como eu disse no início do texto, muitos passivos acham normal ou esperado sentir dor e não é, se é possível obter muito prazer sem um pinguinho de dor.


É isso. A propaganda promete fartura de gostosuras e travessuras com trombas de elefante no lugar de órgãos genitais. Só que MUITAS vezes, e é até esperado, por razões mecanicamente lógicas, o resultado da propaganda não será satisfatório, sem falar que pode inclusive complicar, e não apenas causar dor DESNECESSÁRIA, vide as DSTS. Me pergunto inclusive, se o sexo anal for feito respeitando as leis da física, até a camisinha poderia ser dispensada, especialmente para os casais mais monogâmicos. Também é algo para se pensar.

Se a maioria dos homossexuais masculinos não complicassem tanto as coisas, poderiam sentir muito mais prazer. Portanto fica a dica: dor no sexo oral, e muita dor, não é normal. 

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O embate interior entre a desordem e a ordem mental como possível causa para uma maior autoconsciência?

A ordem mental é um conceito novo ou não, que foi proposto por mim, e não sei se sequer o descrevi de maneira sucinta. No mais, foi divergentemente elementar pra mim que, se existem desordens mentais, então é possível que possam existir ordens mentais. Ao contrário do embate normal versus mentalmente desordenado ou reordenado, eu acredito que o primeiro não se consista exatamente no antônimo do espectro das desordens da mente, porque ao invés de ser uma legítima ordem no sentido de vigor/potência e de qualidade, trata-se de um amalgamento indiscriminado tanto das virtudes quanto dos defeitos psicológicos e cognitivos

Eu já falei que parece ser importante ter uma desordem mental de preferência não muito debilitante que possa servir como "desafio interior" ou intrapessoal, no caso da criatividade. Usei o aforismo: se eu nasço com um problema/desafio, ou eu o resolvo e possivelmente me transcendo, ou eu me tornarei o problema. Tem sido descoberto que o cérebro do mais criativo parece ser constituído tanto pelas características que compõem o cérebro do mais cognitivamente inteligente quanto pelas características que acabam aumentando a vulnerabilidade em cérebros menos saudáveis, e que tendem a resultar em transtornos mentais. Isso em relação à criatividade.


No entanto parece que não basta ter uma desordem, e no aspecto ou paisagem geral ainda ser normal [indiscriminada e invariavelmente amalgamado], porque isso tenderá a resultar na vitória da desordem sobre o resto. É tal como no caso de um país como a Suécia, metaforicamente falando, que tem uma desordem importada, nomeadamente de "imigrantes" ou de colonizadores, em sua maioria de muçulmanos, agressivos e férteis, e por outro lado tem uma população nativa treinada para não reagir ao assombro (((globalitário))) que ameaça a sua integridade, isto é, de conformistas ou ovelhas, fãs do grupo Abba e com cabelos platinados. Se a desordem é mais forte que a ordem então ela obviamente, a qualquer hora, vencerá esse embate. Mas se for o contrário então a ordem pode ser que consiga domesticar a desordem, de usá-la a seu favor.

Mas o que seria a ordem mental e especialmente a humana??? Nada mais do que, a priore, aquilo que faz o ser humano intelectualmente superior, de maneira onisciente/onipotente/onipresente, que é uma maior autoconsciência.

 Mais autoconsciente se está, maior é o potencial para o autoconhecimento, e concomitantemente para uma maior liberdade de direcionamento ideacional e comportamental, que seria basicamente o verdadeiro conhecimento, ao menos em termos intrapessoais. 

No entanto ao invés da autoconsciência como a ordem mental que luta contra a desordem, eu acredito que a mesma talvez possa ser pensada como o produto deste embate, quando a ordem mostra-se superior à desordem [especialmente quando existir uma desordem de fato]


A ordem mental seria então uma espécie de bússola instintiva que pende sempre para o "norte lógico", que parte desde a verdade ou realidade objetiva, concreta e imediata, até a certos confins da verdade subjetiva ou abstrata. 

A autoconsciência despertaria quando houvesse ou começasse a ter este atrito entre a desordem e a ordem interior, aumentando a auto conversação ou introspecção, tal como ter "problemas vitalícios' que não serão totalmente solucionados, como elemento atiçador do pensamento divergente. A autoconsciência alargada porém incompleta ou mais especializada, resultaria no aumento da criatividade. Por outro lado uma autoconsciência alargada e mais holística, é possível de se resultar em uma maior racionalidade, porque o perfeccionismo da criatividade se tornaria generalizado, ainda que tendenciosamente mais reduzido em intensidade. 


O modo ou estilo de pensamento lógico [uma espécie de senso comum a bom senso] seria então a ordem mental primária, ainda que, o "bem estar intrapessoal", uma espécie de "narcisismo significativo", em que a pessoa gosta de si mesma, independente de possíveis ou existentes traços comparativamente desfavoráveis, diferente do narcisismo típico, em que a pessoa se realiza fundamentalmente com base na exposição e aceitação pública predominante, também possa ser importante para torná-la ''bem-vinda'' dentro ''de si mesma'', para que então se torne mais introspectiva, porque parece ser comum o bloqueio natural para um maior auto-aprofundamento, não apenas no sentido do auto-conhecimento, mas também para a alienação positiva.

Ou também uma explicação ainda mais simples, em que a autoconsciência se consistiria apenas em uma continuidade de expansão do alcance perceptivo, para a extrospecção e ''claro', também para a introspecção, especialmente em uma perspectiva global ou holística, a capacidade de perceber várias perspectivas, enquanto que, como já comentei, a maioria dos seres vivos não-humanos seriam muito mais perceptivamente especializados.


Se o instinto nos cega e nos protege de certezas e de autoconfiança, então a redução de sua preponderância, aumentaria a consciência também em relação aos próprios defeitos, especialmente se forem de fato ''defeitos'.

Outra possibilidade é de que a relação entre autoconsciência alargada e a co-ocorrência de desordens/senso de singularidade, ainda que real, possa se consistir também em uma '''selective confounding'', em que, por causa das macro-diretrizes seletivas das culturas humanas, tem-se selecionado [e aprimorado ou decantado de mutações] os seres humanos mais amalgamados, enquanto que o mesmo não tem acontecido no caso dos mais autoconscientes, e sim, pode ser possível de se selecionar e combinar autoconsciência expandida com maior saúde biológica ou com menor mutações.

Portanto pode-se constatar por agora que sim, uma maior criatividade tende a ser um dos possíveis efeitos de uma heterogeneidade qualitativa da mente, provida tanto com uma ordem/bússola lógica quanto com uma desordem mental, e que a mesma possa ser definida tendenciosamente como uma espécie de ''autoconsciência alargada porém especializada''.

Autoconsciência se relaciona umbilicalmente com maior senso de realidade, um realismo mais existencial, mais profundo, do que o realismo cru, naturalista porém hipo-existencialista, que prevalece entre os seres vivos deste planeta. 

Uma maior criatividade também se relaciona com um maior senso de realidade/de perfeccionismo, tanto em relação às qualidades [idealização equivocada] quanto em relação aos defeitos/falhas/faltas de sua área de fixação e potencial aprofundamento... só que muito mais especializado do que holístico/filosófico.

No mais, até poderíamos pensar na sabedoria como uma espécie de ''criatividade direcionada para a filosofia'', que é uma área muito abrangente.

Em fim...

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Conjugação motivação intrínseca e talento. Como identificar um "estupido universal", uma pessoa comum e um talentoso??

Não sei se já comentei sobre isso mas vamos lá 

Resolvi me concentrar apenas nos tipos mais evidentes ou marcantes

Motivação intrínseca (proxy para especialização) x versus nível de talento


Tipo 1: motivação intrínseca mediana x talento mediano 


A maioria das pessoas dependendo do país [mas, geralmente todos ou a grande maioria]

Tipo 2: motivação intrínseca alta x talento baixo

O famoso ''estúpido'' [estúpido universal] que está provido de déficits severos em autoconsciência/meta-cognição.

Neste grupo ainda podemos encontrar aquele que, parece, concentrar-se em suas forças só que também as exagera, resultando em uma espécie de pseudo-talento baixo, isto é, transformando as forças em fraquezas, justamente por causa da deficiência em meta-cognição. E também teremos aquele que de fato confunde as suas fraquezas com as suas forças, denotando níveis ainda mais severos de autoconhecimento/auto-entendimento, o famoso ''cantor de chuveiro'' que resolve passar vergonha em programas de tv especializados, geralmente em relação à qualidade do canto.

Tipo 3: motivação intrínseca baixa x talento alto

O ''talentoso [em potencial] preguiçoso''

Este também pode ser um caso de baixa autoconsciência/meta-cognição porque existe a necessidade da reciprocidade, ou não, em relação à potencialidade que de fato possa ser muito desenvolvida, de maneira que, também é possível e esperado que alguns [ou talvez muitos] indivíduos sejam mais de um tipo, por exemplo, sendo ''preguiçoso' ou 'sem ter conhecimento'' quanto a um real potencial de desenvolvimento e no entanto com foco naquilo que não tem muito talento ou mesmo que definitivamente não o tem. Exemplo, um compositor fraco mas que se tivesse maior interesse conseguiria se tornar um ótimo instrumentista, claro, partindo da lógica que este tipo de conjugação não seja apenas possível de existir mas que também não seja muito rara.

Ainda poderia pensar no tipo ''motivação intrínseca alta x talento mediano'' para explicar aquele que acaba se tornando muito focado em um assunto ou tarefa, mas que não consegue ir além, limitando-se, a priore, à sua memorização superficial. Como sempre o bom senso [intrapessoal] delimitará a fronteira entre saber e não saber os próprios limites.



''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Aprendizes [QI] versus pensadores cristalizados versus fluido...

Informação explícita versus informação implícita

A diferença de quem confia, de maneira invariavelmente indiscriminada, nas informações que internaliza, daqueles que quase sempre preferem analisar a realidade [mente proto-científica] antes de comprar ''conhecimentos pré-moldáveis'' às suas mentes.

Me parece que nós podemos ter dois tipos de pessoas, a partir desta perspectiva: aqueles que confiam quase que intuitivamente nas informações que internalizam [sem maior auto-reflexão] até aos que sempre preferem realizar primeiro uma bela análise de padrões [similaridades, contradições, contrastes,..] antes de aceitar, por si mesmo, a veracidade [correta ou incorreta] de certa informação.

Partindo desta linha de pensamento eu percebo que parece existir uma tendência enfática, nos dois tipos [e claro, com as suas misturas devidamente ressaltadas] para diferentes operacionalidades, que serão mais fluidas ou mais cristalizadas. Claro que todo mundo tende a usar os dois modos de operacionalidade, mas também é claro que existem variações individuais e mesmo entre grupos na equidade de uso dos mesmos.

Nós também temos culturas que me parecem ser bem distintas entre si, culturas intelectuais, entre os mais fluidos ou pensadores, e os mais cristalizados ou aprendizes. O primeiro exalta a capacidade de raciocínio puro ou analítico-crítico, o segundo ressalta o aprendizado via ''conhecimentos' como a maneira mais adequada para entender e vivenciar a realidade. O primeiro, claramente, parece ser menos dependente desta aprendizagem, se comparado ao segundo. Ele também pode ser mais propenso a ter uma memória semântica menos larga do que o segundo, que por um lado reduziria o seu arcabouço de ''conhecimentos'' e que por outro lado aumentaria a sua motivação em abordagens analítico-críticas. E, anedoticamente falando, eu tenho percebido este embate entre esses dois tipos, até mesmo porque eu, que acredito ser mais fluido do que cristalizado, também tenho participado desses embates. O fluido também pode ser até muito mais criativo [especulativo] do que o cristalizado, porque ao invés de, preferencialmente falando, recorrer ao conhecimento que já foi cristalizado [abordagem convergente], ele será muito mais propenso a quase sempre re-analisar e re-criticar as informações resultando em uma maior tendência para produzir insights, se prefere, primeiramente, manipular a informação por si mesmo, misturando-a ao conhecimento [específico à ela] que já tem consigo. 

O fluido também pode ser mais propenso a ser chamado de ''teorista de conspiração'', ;) e [in]justamente pelos tipos mais cristalizados, ;), porque será muito mais propenso à independência de pensamento [pensador] via motivação intrínseca de se praticá-la, assim como também a pensar de maneira mais impessoal ou sem necessariamente se preocupar com a opinião alheia/pública, tendo em sua mente, parâmetros de idealidade, que todo mundo tem, e que o cristalizado será muito mais propenso a desenvolvê-los justamente com base no senso comum, a dicotomia que propus entre bom senso e senso comum. E os seus parâmetros de idealidade ou referências lógicas, lógica e repetitivamente falando, serão de natureza mais primariamente científica do que socialmente influenciada. E talvez, isso também possa ser um problema para o fluido, porque ele pode se tornar menos empático, acreditando que tudo aquilo que emana do social está errado, confundindo lógica com racionalidade, ou ''instinto'' com verdade.

Eu já falei sobre a dicotomia cinematograficamente pensada dos tipos mais masculinos ''Stanley Kowalski'' versus os mais femininos ''Blanche DuBois'' neste texto.

Stanley seria ou representaria um tipo mais primitivo enquanto que é perfeitamente possível termos, e de fato temos, tipos ''excepcionais'' de ''mais fluidos'', basicamente os pensadores, que estão mais próximos dos intelectuais psicóticos como no caso da personagem Blanche DuBois do que em relação aos primitivos espertos como o Stanley Kowalski, ainda que, compartilhará com o segundo a sua essência de operacionalidade, que pende mais para a lógica.

Porque os testes cognitivos tendem a enfatizar pela cristalização do conhecimento do que pela fluidez do pensamento, especialmente em contextos reais, então será esperado que os cristalizados pontuarão mais alto, em média, do que os fluidos. Outra diferença entre os dois tipos, é a de capacidade para o pensamento holístico. Sendo o fluido naturalmente mais propenso a ser um pensador 'independente' do que o cristalizado, então será esperado que ele também será melhor para este tipo de raciocínio, de pensamento holístico, mas também para o pensamento mais detalhista, especialmente os mais inteligentes. 

Por ser um acumulador de informações explícitas, o cristalizado será mais propenso à conformidade social e intelectual, e neste sentido ele se assemelhará em demasia ao ''normie típico'' que também é um ''pensador dependente, mais lento e lerdo'' para, por si mesmo, buscar pelas informações. Ao contrário, ele será mais propenso a esperar que elas ''o alcance'', e também poderíamos denominá-lo de ''pensador passivo'', e o fluido como um ''pensador ativo''. 

Por pensar de maneira independente, o fluido também pode se tornar mais propenso à ideações de natureza psicótica, assim como também a toda sorte de estresse psicossomático que a inconformidade social tende a causar nas pessoas. 

O cristalizado será mais cultural enquanto que o fluido tenderá a desprezar pela cultura, de maneira geral, claro que estamos falando de médias, e isso ainda não significa que o ''fluido ou pensador médio'' não será tão domado por sua contextualidade cultural como parece acontecer em demasia com o cristalizado. Esta conjectura lógica potencialmente correta, parte de considerações igualmente lógicas, em que se esperará que, por serem dicotômicos, aquilo que falte em um abundará em outro, mas é perfeitamente possível termos diversas facetas de similaridades entre os dois. Estou a especular de maneira rígida, ao construir um modelo de dicotomia, mas isso ainda não significa que será perfeitamente assim. Talvez se possa concordar de maneira bem mais confiante que esse modelo de contrastes que está sendo proposto caiba quase que perfeitamente aos mais caracteristicamente ou autenticamente ''cristalizados'' e ''fluidos''.

terça-feira, 14 de março de 2017

Pensamentos sobre racionalidade e pequena criatividade [ little-c]


Apenas os valores quantitativos que podem ser hierarquizados*

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Racionalidade ou criatividade* Qual é a característica que é mais relacionada com a inteligência* Digo, de maneira predominante ou constante*

Você é criativo todo dia e toda hora*



Acessamos OU precisamos mais da racionalidade do que da criatividade para viver. Fazer julgamentos corretos é mais importante, ou deveria ser mais importante, no cotidiano, do que sempre ter ideias novas e potencialmente úteis, apesar de ser evidente que a criatividade também seja de extrema importância, mas não ''toda hora'' em nosso cotidiano, especialmente a ''grande criatividade'' ou ''BIG-C''. A ''pequena criatividade'' ou ''little-c'', que alguns poderiam chamar de criatividade paliativamente prática, também é de grande valia em nosso dia a dia. Eu acredito que a relação entre ambas, isto é, entre a pequena criatividade e a racionalidade, será significativa, complementar, porque na maioria das vezes nos depararemos com novos porém discretos desafios em nossos cotidianos e portanto também precisaremos da ''criatividade paliativamente prática'' para entender e possivelmente superar esses desafios.

 Precisamos recobrar o conhecimento cristalizado (experiência) para solucionar problemas que são familiares, buscar compreender o mundo de maneira precisa, factual e julgá-lo de maneira equilibrada, mas também ter flexibilidade ou criatividade prática para entender e se possível solucionar problemas que não são familiares a nós.

Eu já comentei que a racionalidade mais parece se consistir na manifestação real da inteligência, ao invés de ser como um potencial sem contexto representado por um símbolo quantitativo, como os testes cognitivos o fazem. Aquilo que esses testes prevem, a racionalidade comprova... ou não, no mundo real, de maneira generalizada, quando o sujeito é predominantemente racional, ou particular, quando se manifesta em ações isoladas ou dispersas ao invés de uma homogeneidade qualitativa de ações advindas de uma constância intrínseca em deliberações mais racionais.

Bom senso

Eu já separei este termo de seu pseudo-gêmeo senso comum. O bom senso é tudo aquilo que a partir de uma ótica ideal está certo ou errado e definitivamente, que é baseado em uma ênfase mais equilibrada de julgamento. O senso comum é tudo aquilo que se torna oficial, tido como o correto do momento. Um exemplo singelo, o estilo de cabelo. Nos anos 80 as mulheres abusavam de laquês e de métodos para deixarem os seus cabelos mais cheios. Uma década depois a moda capilar feminina mudou totalmente e passou a valorizar o cabelo liso ou alisado. O senso comum neste caso mudou diametralmente de um extremo para o outro. O bom senso por outro lado, neste exemplo, nos aconselha a personalizar o estilo, isto é, para algumas mulheres [ou homens) o cabelo cheio e encaracolado pode valorizar mais as suas características faciais enquanto que para outras o cabelo alisado pode ser mais interessante. Eu poderia aprofundar ainda mais no bom senso, mais radical, mas baseado em um ponto de vista balanceado, e concluir que as mulheres não deveriam se prestar a tantos artifícios tecnológicos como pranchas de alisamento e aceitarem melhor os seus tipos de cabelos tal como eles são, de maneira mais natural, tendo até mesmo reverberações ecologicamente corretas, porque imaginemos a quantidade de produtos de beleza que são fabricados e descartados todos os anos* Sem falar que muitos deles são escrotamente testados em animais não-humanos para que depois possam ser comercializados, o cúmulo da vilania. 

Eu já usei o exemplo da política ou do espectro político e ideológico para mostrar aquilo que é o mais racional de ser feito neste caso. Os mais unilateralmente afoitos por um dos lados do espectro ideológico/político serão os menos racionais, por desprezarem ou tentarem justificar os erros e falhas dos seus partidos ou ideologias preferidos e por desprezarem os acertos do grupo concorrente. É idealmente racional analisar de maneira distante, neutra, as falhas e os erros que já foram e que continuam a ser cometidos em cada sistema ideológico e prover-lhes a sentença mais justa, ao invés de cair de amores por uma ideologia, tal como uma adolescente que cai de amores por um novo galã de novelinha. Evidente que ser um ou uma gruppie de ideologia não é o mais racional [[[inteligente]]] a ser feito.

A realidade é uma só, e o sistema político perfeito ou perfeccionista também. O resto se consiste em incompletudes tomadas como absolutas ou universalmente certas. 

Na maioria das vezes as pessoas se apaixonam pelas plataformas políticas e/ou ideológicas que melhor refletem as suas necessidades existenciais ao invés de também analisarem as suas falhas buscando com isso completar a sua compreensão factual ou conhecimento sobre as mesmas. A famosa ''esperança'' de se achar que com o tempo o sistema preferido irá se consertar sozinho, se esquecendo, é claro, que ao longo deste caminho de suposto aprendizado, indivíduos inocentes serão sacrificados.

Portanto em uma hipotética hierarquia qualitativa de inteligência o espectro da racionalidade e da sabedoria aparecerá como o parâmetro mais adequado de se ser usado, ainda que no final do dia, por ser um sistema com várias ramificações, outras hierarquias também deverão ser pensadas, por exemplo, em relação à própria criatividade. Elementar no entanto que a racionalidade/ e a sabedoria mostram-se mais importantes do que a ''inteligência'', tal como a temos entendido, ''a sua aplicação em tarefas predominantemente técnicas'', e a criatividade, justamente por ser[em] requisitada[s] a todo momento, desde as tarefas mais triviais, por exemplo, escolher entre cochilar de tarde ou não, até às tarefas mais importantes, porque como eu disse, e já faz um tempo, racionalidade/ à sabedoria são onipresentes em cada ação, e eu ainda poderia concluir que a ''pequena ou prática criatividade'' também está onipresente ao nosso comportamento se a todo momento precisamos ser, para mais ou para menos, de criativos paliativamente práticos, por exemplo, ''jogando conversa fiada'' com outra pessoa, em que podemos ou precisamos ser efemeramente criativos (bem humorados, sempre compilando frases novas, buscando diversificar a gama de assuntos, etc...).

O julgamento correto visa espelhar a natureza real das coisas, por exemplo, se é um defeito, de se chamá-lo assim, sem tentar justificar ou ''racionalizar'', a priore, é claro... essa tentativa de espelhamento e julgamento perfeitos se consiste no núcleo essencial da inteligência.


No entanto é sempre recomendado não agir pelos fatos (lógica) mas a partir deles (racionalidade, criatividade, sabedoria).

Por exemplo, se existe a pobreza, e as pessoas pobres sejam em média responsáveis por seus próprios destinos, aceitar este fato, se consistirá em um pensamento lógico, pragmático e frio. 

Por outro lado, a partir do momento em que aceitamos as duas primeiras variáveis, que existe a pobreza e que as pessoas pobres são em média e parcialmente falando responsáveis por suas condições, então é moral e inteligentemente recomendável agir de maneira criativa e prática, buscando por novos meios de se reduzir a pobreza e de preferência de maneira significativa, e racional, usando o bom senso que na verdade  começa a ser usado a partir do momento em que não se aceita o fatalismo lógico.




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Sexo anal: Um problema pra "comunidade" lgbt. E ainda é ecologicamente incorreto

Imagem relacionada

Fonte: o pensador da aldeia blogspot

Publiquei um texto criticando ácida e merecidamente o "filósofo" brasileiro Olavo de Carvalho (ou Chomsky de Ogun, pois se assemelha fisicamente ao ''pensador'' ''americano'' e porque está sempre de branco) , por concluir que a homossexualidade ou, provavelmente, como ele prefere dizer, homossexualismo, nada mais seria do que a libertinagem em busca de sexo, sem o amor envolvido. Por dentro eu sabia que ele não estava totalmente errado mas é sempre ruim quando um homo-aversivo languidamente declarado  cospe nas nossas caras algumas verdades subjetivamente inconvenientes, porém remediáveis a solucionáveis, que muitos de nós simplesmente nega.

 De fato para a maioria dos homossexuais os direitos da classe nada mais são do que a liberdade de se fazer (muito) sexo com pessoas... do mesmo sexo. 

Alguém tem haver com isso a não ser os próprios homos?? 

Não

No entanto o problema é que não bastasse a maioria ''de nós'' não ser mutuamente solidária, quando possível, ainda temos problemas vinculados tanto à promiscuidade quanto ao tipo de sexo preferencial, isto é, o anal, ainda que suspeite que muitos homossexuais não gostem de pratica-lo, muito mais do que o atual estereótipo da classe tem pintado.

O sexo anal, sem camisinha, é uma prática  não recomendada. Os riscos à saúde são grandes. No entanto tais riscos se reduzem consideravelmente em relação a quase todo resto das práticas homossexuais. Percebam que o sexo anal tanto pra casais homos e heterossexuais é um ato artificial, que está dependente de invenções inventadas por seres humanos. E tudo aquilo que é artificial tende a ser também "ecologicamente incorreto".

Quantas milhões de camisinhas e de lubrificantes que já não foram fabricados e jogados fora pra emporcalhar o solo deste planeta?? E quantos outros milhões, bilhões,  ainda não serão produzidos justamente pra este fim??

Tem como piorar?? 


Tem sim. 

Muitos lubrificantes são testados em animais não-humanos antes de serem comercializados.

Sim, o ânus é uma zona erógena mas não é um órgão sexual. Ok, a boca também não é, mas os riscos do sexo oral são sem dúvidas muito mais baixos do que o sexo anal.


Ok, o grau de vulnerabilidade anal via penetração constante parece variar muito, e depende de outras variáveis, por exemplo o tamanho do pênis (ou no plural) que tem penetrado no dito cujo, cuidados pré-sexo para evitar ardência e machucados. No entanto, não são apenas esses fatores que fazem do sexo anal uma das maiores fraquezas dos homossexuais. E mesmo assim, os riscos ainda serão grandes de qualquer maneira. Eu já me perguntei aqui no blogue se o mesmo não seria problemático desde que feito apenas com um parceiro fixo. E falarei no próximo texto, ou melhor, pensamento. 

E a intensa promiscuidade do meio ainda piora a situação, porque a partir do momento em que os homossexuais se viciam muito mais no sexo do que no sexo advindo do amor, que tende a se dar em relações mais monogamicamente saudáveis, então, além de estarem poluindo o meio ambiente, se arriscando com a prática do sexo anal por já ser um fator de risco, ainda multiplicarão os seus próprios problemas com base na promiscuidade desenfreada. E por que*


Porque a maioria dos homossexuais não constroem relações afetivas duradouras e porque não existe uma rede, uma verdadeira comunidade que se dedique a solucionar as pendengas amorosas dos seus ''participantes'' ou comunitários. Está tudo a deus-dará, o resultado não poderia ser outro. 

Eu acredito que, como não existe uma comunidade LGBT, de fato, mas uma população dentro de um ciclo social/cultura que por sua vez se encontra em estado feral, selvagem, pré-lapidado, então temos todos esses problemas, que são solucionáveis, dinamitando a força e os argumentos a favor da homossexualidade. E com a engenharia genética começando a ''bater na porta'', então nos encontraremos em maus lençóis, não apenas pra justificar a continuação da prática, mas em como que sobreviverá  quando os pais, possivelmente, passarem a escolher as características dos seus filhos.


Eu já expus, sob muitas perspectivas, as razões para sermos cautelosos com a engenharia genética. E tive um ''insight'', meio óbvio para solucionar este problema, a partir da emancipação da comunidade, isto é, de uma verdadeira comunidade homossexual, autoconsciente, organizada, coletivamente inteligente, que toma pra si o seu destino ao invés de esperar pelo bom senso de milhões de pais mundo afora. 

Tem como parar de justificar, de encontrar desculpas ou EXCEÇÕES, para defender a homossexualidade, e começar de fato a construir uma comunidade realmente comunitária, que se ajuda, que busca de fato solucionar os seus problemas e que ainda por cima poderá dar contribuições à sociedade em que está, de uma maneira mais direta e identificável, sem parecer com um fardo parasitário, que apenas se beneficia e não contribui.

Tem como melhorar, mas para fazê-lo há de se apontar o dedo nas próprias feridas e começar a mexer os pauzinhos (alerta de piada sem graça!!)

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Uma classe especial de ''ser humano''... por que os ''gamers'' brasileiros são tão odiados ao redor do mundo* Bms e suas mutações

Completa falta de bom senso e educação...

Se existe uma certeza entre muitos gamers (jogadores compulsivos de vídeo game) ao redor do mundo é que o gamer brasileiro tende a ser dos mais mal educados. Eu que tenho, infelizmente, um ''querido'' irmão que é ''gamer'' (e brasileiro, é claro) que o diga. Esta tem sido a costumeira reclamação daqueles que são aficionados por vídeo games ao redor do globo, novamente, de que os brazucas, em média, sejam os mais mal educados, desordeiros, mal perdedores, mal ganhadores, infantis, enfim, tudo aquilo que pessoas racionais e ambientadas nesta terra de Vera Cruz tendem a relacionar ao comportamento-padrão dos ''bm's'', dos ''brasileiros médios''. Eu já fiz um texto, no velho blogue sobre os bm's, e estou para postar uma continuação de minha saga nesta ingrata análise de um povo que, geralmente ou desproporcionalmente falando, é dos mais pífios na sacrossanta habilidade do pensamento e ação racionais.

Em relação ao comportamento a racionalidade também pode ser entendida como ''proporcionalidade comportamental'', de se comportar, agir e reagir, de maneira proporcional à ação sofrida (emulando o comportamento habitual das existências inanimadas, por exemplo, o atrito de duas pedras, e fenomenológicas, por exemplo, o ciclo da água, da evaporação à precipitação). Se ''as pessoas'' forem educadas comigo, eu retribuirei. Se fulano me ajudou em um momento difícil da minha vida, eu retribuirei. Em compensação, a racionalidade não se consiste apenas em ser razoável, que para alguns pode ser entendido como ''ser bonzinho''. A proporcionalidade comportamental também tem o seu lado mais agressivo, e funciona da mesma maneira, isto é, proporcional. Se ciclano me insulta, depois de ter apelado pela razão, e sem ter sucesso, eu posso retribuir a delicadeza. No final existe a necessidade de se ter o mínimo de conhecimento antes de se começar a fazer algo, por exemplo, criar lobos em sua hipotética fazenda, sem ter observado o seu comportamento bem como também ''mensurado'' riscos e benesses. Além desta necessidade de se conhecer o solo antes de pisar nele, também é importante agir de modo proporcional e tendo a racionalidade como mediadora de nossas ações, que pesa pra ver se vale apena fazer isso ou aquilo, basicamente uma espécie de ''método científico'' mas sem instrumentos de mensuração, tendo apenas o bom senso como bússola.

Só que essa lei da proporcionalidade comportamental não parece estar muito bem compreendida pelos seres humanos e em algumas hemorragias demográficas, como o Brasil, esta realidade encontra-se ainda mais maltrapilha do que o habitual, que já não é uma maravilha. 

O brasileiro médio, isto é, de 30 a 70% da população, que eu estou estipulando e que muito provavelmente variará de região pra região, costuma ser destituído de capacidades racionais mínimas e esta é uma das razões para ser este pardieiro, como costuma-se dizer e erroneamente, ''terra de índio''. Eu pensei que os aficionados por vídeo games, que os pesquisadores e blogueiros da ''comunidade'' HBD dizem deterem ''altos qis'', fossem mais racionalmente inteligentes, mas esta não parece ser a realidade, talvez um padrão universal, mas segundo o que tenho lido, sobre a má fama dos gamers brasileiros ao redor do/deste mundo, uma realidade verossímil no Brasil.

Marmota psico-cognitiva made in Brazil

Nós temos uns 200 países oficialmente reconhecidos pela ONU e o Brasil, ''justo o Brasil'', parece estar na lista negra dos piores ''jogadores [internacionais] de vídeo game'' em todo mundo, no que diz respeito à educação ou proporcionalidade comportamental [para com os outros]. O pessoal só quer jogar vídeo games e o gamer brasileiro médio tende a levar pro lado pessoal. 

Interessante que isso me passou a impressão de que esta correlação ''jogar vídeo games'' x ''ser um estúpido, de ter mentalidade infantil'' parece se consistir em um padrão apenas para alguns países, dentre eles o Brasil.

Talvez a mistura de um estilo ''machão latino-americano'' (truculento, sincero demais, que confunde testosterona com inteligência e falta de educação com dizer a verdade, tem baixos índices de empatia e é super-confiante, sem ter provado pra si mesmo que pode ser) + características cognitivamente masculinas de quem tende a gostar de jogar vídeo games até à idade adulta, tais características que parecem ser universais, desde a Coreia até o Peru, seja a principal razão, causa ou culpada pela existência deste tipo local que faz muitos dos mais racionais/emocionalmente maduros desistirem da humanidade. 

Excesso de auto-confiança, arrogância, capacidade embotada para lidar com as outras pessoas, e/ou simplesmente falta de bom senso/proporcionalidade comportamental, histeria emocional, enfim, uma maneira egocêntrica e testosterônica de 'entender' e interagir com o mundo exterior, o ''lógico bruto'', caracterizam esta turminha do barulho com idade emocional estacionada nos 16 anos [em média]. Pra você, caro leitor, que ''adora de coração'' bandos de adolescentes se arrastando pelas ruas depois das aulas, imagine conviver com um eterno adolescente e dos mais característicos, com todas essas características (defeitos) que foram rapidamente enumeradas acima, no início deste pseudo-parágrafo**

A má fama internacional dos gamers brasileiros, em média, se consiste, como conclusão, apenas em uma reverberação ou eco do típico comportamento dos brasileiros médios, que pode ser subtraído ou reduzido a apenas uma única palavra: irracionalidade.



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

''Quem você pensa que é pra me chamar de ''esperto bobo'' [clever silly]'' **

Bruce Charlton, que eu já ''elogiei'' em outros textos, especialmente no velho blogue, foi quem cunhou o termo ''clever silly'' ou ''esperto bobo''. 

Vamos ver qual é a definição sucinta pelo próprio Charlton:

''Indivíduos 'com' alto qi + pontuação elevada em abertura para experiência''. Eles sobrepõem o ''senso comum'' (inteligência social) e são atraídos por ''ideias evolutivamente novas'' (ateísmo, socialismo, libertarianismo).''

Vamos por partes.

O senso comum como eu já falei antes, se consiste, bem, naquilo que já está deixando explícito, aquilo que é tomado como o 'certo' de acordo com a ''opinião dominante, da maioria'', que são opiniões comuns. O senso comum é altamente mutável e aquilo que as pessoas acreditam hoje, pode mudar, inclusive de maneira completa, daqui a alguns anos ou décadas. O senso comum é uma espécie de bom senso pela metade, como eu tenho repetido várias vezes, em que se toma (uma) metade como se representasse um inteiro, normalizando e socializando uma diversificada panaceia de ideias/ações que não estão idealmente/racionalmente corretas. 

Segundo Charlton os ''clever sillies'' mais proeminentes de nossa era, os esquerdistas, em média (ou desproporcionalmente falando), teriam deixado de lado, de maneira consciente (mentalmente analfabeta), o velho senso comum conservador e adotado o novo senso comum que é socialmente liberal e por razões pragmáticas, de status social/intelectual, para colher pra si próprios as benesses de se estar do mesmo lado da ''maré da conformidade'' assim como também por razões puramente intelectuais, por acreditarem que tudo a quase tudo aquilo que o esquerdismo/nova esquerda diz esteja absolutamente correto, sem analisar, criticar, ponderar, enfim, sem pensar racionalmente se de fato estão corretos.

Primeiro parte-se da ideia de que muitos subtipos de esquerdistas, por exemplo, a maioria dos homossexuais, sejam na verdade de pessoas comuns que decidiram seguir a maioria dos pressupostos esquerdistas, isto é, que se consistem em tomadas CONSCIENTES de decisão, enquanto que na verdade mais parece que, de fato, uma boa parcela dos modernos ''esquerdistas'' abraçaram esta ideologia, não por serem de espertos bobos, isto é, usando conscientemente as suas inteligências (e fracassando no meio do caminho), se adaptando a uma nova realidade social, que é culturalmente esquerdista, mas porque o esquerdismo ou nova esquerda apenas os defende, superficialmente falando (ou com segundas intenções), enquanto que do outro lado do espectro ideológico/político, o contrário será o mais provável de ser. 

''As pessoas mais inteligentes são mais propensas a buscarem, tolamente falando, por ideias 'evolutivamente novas' como o ateísmo''

Interpretação possivelmente equivocada

''Existe uma maior proporção de pessoas que são 'mais inteligentes' que estão mais propensas a apresentarem mutações em seu dna resultando em uma série de comportamentos, recreativos à minoritários, em relação a muitos cenários culturais humanos, como, a homossexualidade e o ateísmo''

Interpretação possivelmente correta desta correlação '' 'inteligência' e 'esquerdismo' ou 'pseudo-humanismo secular' ''

E existem vários outros aspectos a serem considerados aí. Primeiro, aquilo que já havia comentado, e no velho blogue. O que diabos seriam esses ''comportamentos ou ideias evolutivamente novos''*

Olhem para o termo ''evolutivo'' aí embutido. A ideia de evolutivo pode e usualmente se relaciona com a cultura, mas há de se ter grande precaução para se relacioná-los como se fossem quase as mesmas coisas. Portanto, dizer que o ''comunismo'' ou o ''libertarianismo'' que são dois sistemas políticos ou invenções culturais humanas, tal como uma pedra lascada, se consistam, primeiro, em comportamentos puramente evolucionários, tal como ''andar bípede'' e ''pensar de maneira reflexiva'' (ação primária), e segundo, que sejam novos, me parece potencialmente equivocado. 

Os desejos humanos por: igualdade e/ou justiça social (supostamente aquilo que o esquerdismo advoga), suas reservas em relação à religião (no caso do ateísmo como ''evolutivamente novo'') ou a ideia de liberdade, não são exatamente novos, da maneira com que Charlton parece estar pensando que são. 

Ateísmo é tão ou mais antigo que religião, que nos textos anteriores que produzi para refutar esta ideia de ''evolutivamente novo'', mais necessariamente a teoria da inteligência de Satoshi Kanazawa, eu defini como possivelmente nova, visto que apenas o ser humano que é capaz (tolamente hábil) para inventar e para crer em religiões.

A ideia de igualdade ou justiça social é tão ou mais antiga que Robin Hood, visto que desde a muito que as sociedades humanas tem sido absurdamente irracionais.

A ideia de liberdade é tão ou mais antiga que a própria humanidade. 

No mais, convenhamos, Bruce Charlton é fervorosamente cristão, quem é ele pra chamar alguém de ''tolo''**

Bem, uma coisa NECESSARIAMENTE não teria que ver com a outra, porque, afinal de contas, pessoas tolas como ele, especialmente em relação à esta sua particularidade, podem, sem problemas, desenvolver/ter insights factualmente corretos sobre certo assunto e sem deixar de serem tolas, claro, novamente, neste caso.

Em um mundo em que a tolerância por contradições internas são a regra e não a exceção, por causa desta constante fricção humana entre a sua atual condição lógica e a um possível destino racional, evolutivamente racional, este tipo de situação é perfeitamente comum.

No mais, de resto, Charlton, assim como a grande maioria dos seres humanos, que é repetido depressivamente por mim em meus textos, ao, não apenas tolerar, mas tomar como verdade as suas contradições morais/perceptivas internas, dificilmente conseguirá superar este estágio tão comum de incompletude racional ou Lógica. 

Charlton apenas deu um nome bem fácil de entender sobre certos tipos de seres humanos, que, eu não diria, sejam uma minoria, mas que se consistam em versões aberrantes da maioria, que também costuma ser de ''bobos espertos'', pois confundem esperteza com sabedoria.

Resumindo, o autor do termo também é um esperto bobo, só que não se deu conta desta valiosíssima realidade, a famosíssima e ilustríssima ''deficiência em autoconsciência''...

Em um vídeo que estou vendo (não me perguntem se o estou acompanhando, isto é, entendendo perfeitamente o que está sendo dito, até porque está em inglês), o palestrante que se consiste em outro pesquisador/cientista HBD-orientado, Michael Woodley, também está mostrando em um slide, o seu próprio conceito, diga-se, mais desenvolvido do que de Bruce Charlton, sobre o que seria o tal ''esperto bobo'' (esquerdista, claro, desprezando todos os outros tolos de outras matizes ideológicas, como eu falei agora pouco, ''estamos todos, de início, de espertos bobos, e poucos que ascenderão a estágios menos nauseabundos de incompletudes/imperfectibilidades comportamentais ou intelectuais''). Woodley escreveu no final que os ''espertos bobos'' seriam de socialmente inteligentes.

 Tai algo mais interessante para se pensar. De fato todo aquele que se conforma, bem ou mal, em relação à ''ordem do dia'' poderia ser considerado como ''socialmente inteligente''. Há novamente um comum problema aí, porque existem diferentes formas de se ser socialmente inteligente, como eu já comentei antes, pode-se ser socialmente inteligente em teoria/observação, mas isso não se reverberar na prática, e o contrário também é muito comum, isto é, uma assimetria entre a ''teoria'' ou observações perspicazes e entre a ação, a realidade. 

A única maneira de comprovar que os [esquerdistas] ''espertos bobos'' sejam de ''socialmente inteligentes'' seria com base na observação a longo prazo de seus comportamentos, se eles (todos eles, a maioria deles, desproporcional, subgrupos deles, etc) são subconscientes ''Marias-vai-com-as-outras'', de socialmente adaptáveis, diga-se, cinicamente adaptáveis, ou se o meu cenário proposto logo acima esteja mais correto, de que eles (todos eles, a maioria deles, desproporcional, subgrupos deles, ''etc') na verdade tendam a aderir ao ''esquerdismo'' porque o mesmo se consiste em uma parcial a predominante cultura, em um reflexo de suas próprias características, por exemplo, a grande proporção de homossexuais que se consideram como esquerdistas ou a grande proporção de ateus/agnósticos, se o outro lado quase sempre será mais normativo e religioso, sem falar que ''entrar dentro do trem da conformidade'' também pode fazer muito bem pra pele e pra autoestima, porque com a popularidade, haverá um aumento na probabilidade de se ser exaltado para os tais louros da fama, artística, paroquial, científica ou intelectual. 

Portanto ao invés de, a maioria dos esquerdistas, os ''espertos bobos'' de Charlton de Woodley, serem de, bem, de sociopatas de alto funcionamento, extremamente afiados em suas capacidades de 

perceberem a realidade, em sua integridade acultural

e de se aproveitarem desta vantagem, se conformando à ela

eu acredito que entre os auto-declarados ''esquerdistas'' haverá tanto de

''espertos bobos'' ou pessoas com maiores capacidades cognitivas secundárias (verbal, matemática, espacial) mas menores capacidades cognitivas primárias (pensamento: ilógico,lógico, racional, sábio)

quanto de 

psicopatas ou ''anti-sociais'', afiados na capacidade de emular a ''ordem do dia'' para fins evolutivamente eficientes ou egoisticamente corretos, que fingem algo em troca de vantagens sociais e econômicas. 

Por fim 

- todos nós somos de espertos bobos ou de idiotas úteis porque, a priore, somos ou achamos que somos muito espertos, e tendemos a dar preferência pela esperteza do que pela sabedoria, tendemos a acreditar e a forçá-las na realidade as nossas fantasias, somos idiotas, de início, e tendemos a ser úteis, não pra nós, mas em especial para os que lucram com a nossa usual ignorância e estupidez,

- os espertos bobos não são apenas de esquerdistas pós-modernos, e o autor que cunhou este termo é um exemplo claro disso, pois se consiste em um cristão fervoroso (parece) pré-moderno,

- eles não são mais propensos a aderirem à ''comportamentos evolutivamente novos'', porque esses comportamentos ou ideias não são nem novos, e nem puramente evolutivos, mas derivativos das invenções culturais (são reações secundárias e não de ações primárias),

- a maioria deles não é de ''socialmente inteligentes'', a não ser se for comprovado que de fato eles sejam de camaleões natos, mas pode ser possível dizer que existam subgrupos deles, dentre os ''espertos bobos'' da esquerda, que são de fato de sociopatas de alto funcionamento ou de excepcionais camaleões sociais, que emulam a paisagem cultural atual e que podem mudar de comportamento sem qualquer peso na consciência, acaso os ventos mudarem de direção, isto é, o ativista social pode voltar a ser mais conservador, por puro cinismo ou talvez, também porque a sua biologia comportamental é perita neste tipo de estratégia evolutiva/sobrevitiva,





domingo, 7 de agosto de 2016

Combo d'e ideias... novamente e assim por diante...




1- Esquerdismo como o perfil intermediário entre o pensador intelectual e o "pescador"/pensador normal

E a analogia com vitiligo

Espectro do esquerdismo: intermediaridade entre a superdotação intelectual (não confundir com cognitiva) e a normalidade intelectual.


São [comparativamente com outros subgrupos cultural-cognitivos] 'bons' para 'entender'' certas ideias, 
mas não para entender fatos.

São pedantes por se sentirem superiores aos pensadores comuns ou normais...

Mas se tornam alucinados por não perceberem que não são esses intelectuais maravilhosos, como muitos deles pensam que são.


É muito provável que existam perfis intermediários entre os fenótipos psico-cognitivos mais ''puros'', ou perfis entre-tipos.

E alguns desses perfis intermediários, como os que se acoplam fenotipicamente ao espectro psicológico do esquerdismo, parecem ser bem ingratos, tanto para quem os tem, quanto para quem ''precisa'' aturar quem os tem.

Assim como o vitiligo que mais parece se consistir em um perfil intermediário e mesmo mutante de cor de pele, que ao longo do tempo, vai se modificando, o esquerdismo e em especial os tipos que de fato podem ser considerados como ''metamorfoses ambulantes'', mais parecem exibir estas intermediaridades pulsantes.

Me veio à cabeça agora aquele tipo que se torna esquerdista durante a juventude e com o desabrochar da vida adulta vai ''voltando a si'' e muitas vezes acabará inclusive renegando totalmente a sua velha doutrina, não é a toa que muitos hippies de Woodstock acabaram se tornando yuppies.

O esquerdista médio é, portanto, o tipo intermediário entre o intelectualmente comum e o intelectualmente inteligente, e como termina em um ''não-lugar'', se não tem certeza sobre a sua própria natureza psico-cognitiva que está enviesada por esta perspectiva específica ambígua/intermediária, então termina seguindo o discurso comum que encontra-se superficialmente sofisticado, confundindo bom senso com senso comum, ou, aquele que estiver sendo imposto como oficial pelas elites e que (provavelmente) melhor alimente as suas disposições comportamentais.

E por que que eles parecem, em média, ser este tipo intermediário**

Uma possível evidência seria o gosto cultural que tende a predominar entre eles, que é claramente superior, em muitos aspectos, em relação aos gostos culturais/musicais/intelectualmente gerais que tendem a predominar entre os seres humanos mais comuns, que por sua vez, tendem a ser mais conservadores. 

Ao invés de futebol, mulheres e dinheiro, eles são mais propensos a desenvolver gostos musicais, culturais, enfim, transcendentais, ligeiramente mais sofisticados, mais evoluídos, só que ainda conurbando-se com as tendências dos pensadores comuns, e sentenciando-lhes as suas naturezas intermediárias, entre o comum e o (mais) intelectual.

Mas acabam caindo no meio termo, entre o pensador comum e geralmente vulgar, e o pensador que é mais intelectualmente sofisticado e da mesma maneira que a pele do portador de vitiligo vai descascando, completamente, predominantemente ou parcialmente, o pensador tipicamente esquerdista também termina abraçando o discurso mais intelectualmente sofisticado do que o ''senso comum'', acreditando que estará abraçando o ''bom senso''.



2- ''O comportamento é causado pela genética'' é como dizer que ''a chuva é causada pela água''



3- Sabedoria e criatividade 

Extrema sanidade mental e disposição para comportamentos de baixo risco 

versus

Relaxamento em relação à sanidade mental e disposição para comportamentos de alto risco ( como as ideias criativas)


O sábio em sua forma mais pura,
é honesto, 
altruísta,
 ponderado,
 inquisidor,
educado, busca saber,
sabe quando erra,
tem consciência quando algo não está bem,
e espera,
que quase sempre vem,
a galope,
ou de trem,
vem cantando ou em silêncio,
mas vem,
a sabedoria,
a sua deusa,
 somos panteístas naturais,
nossas qualidades 
nossas deusas,
nossos defeitos
nossos Ares,
nossas guerras, 
mas queremos paz,
temos de conter nossos soldados,
se não queremos feridas nem dores,
se procurarmos pela filosofia,

A criatividade se difere,
pois sua forma é atrevida, 
não tem freios,
não tem respeito,
gosta de experimentar,
gosta de ir mais além,
se transborda,
foge às suas fronteiras,
toca, 
mesmo em seus demônios mais pessoais,
comete erros,
e muitas vezes,
descobre neles,
sê criativo,
não vê limites,
sem ser sábio,
torna um caos 
que constrói 
dentro da própria destruição,
que joga sementes no solo,
como um furacão, a invadir corações verdes,
semeando olhares,
num transe,
num ódio pelo ócio,
pela vida mansa,
o fogo do gênio,
e mesmo de um mau empenho,

e o sábio,
a conter esses prováveis,
especulantes,
errantes,
as duas deusas assim são,
criatividade,
alegre e triste,
bipolar, 
intensa,
do vazio à totalidade,
de se sentir 
como se pudesse bater asas,
de se esvaziar,
como se fosse alma aprisionada,
e é,

a deusa sabedoria,
como a criação amadurecida,
que deixou a adolescência,
ardente, sensual, criadora,
desafiadora, rebelde,

não perdeu nem uma dessas virtudes criativas,
pois as domou,
não deixou infância ou adolescência,
se se acumula delas, 
como a um pergaminho a ser desenrolado,
é o domínio de si,
menos como um fenômeno criador,
mais como a existência 
em si a se espelhar,
para curar toda esta dor,

a deusa da novidade 
de beleza selvagem
 à divindade, de face sóbria e doce,
que superou qualquer vaidade,
não por se desfazer,
mas por saber-se
 e assim, frear-se,
criar com cuidado,
tudo aquilo que  lhe define 
oh deusa sabedoria
oh Atenas, deusa da vida,
da perfeição,
de todos os lugares
onde prima, a verdadeira felicidade





4- Quem confia muito nas palavras sabe pouco delas 



As palavras são meios para o entendimento.

As palavras são rameiras,

das mais torpes, 
das mais desonestas,

querem o seu dinheiro,

e tu
 quer apenas o seu doce sexo,

a finalidade é o prazer,

o conhecimento é o gozar,

quem confia muito nelas,

pouco sabe,

idealizam-nas,

pensam que são mensageiras,

mas mensageiros,

apenas nós que podemos ser,

as palavras são meios,

quem crê em seus lábios vermelhos,
pela metade há de ser,

a função de uma palavra,

é o seu espelhar perfeito,

é o seu fim,

a razão para existir,

entendemos que apenas uma palavra

 não pode expressar uma ideia inteira,
pois se mal usada,
será reprimida,
mal entendida
e desordeira,

mas nem 
as ideias são fins,

apenas fatos,

esses machos,
que são assim,

o fato é O fim,

de uma procura,
de uma sedução,
de um esfregar de corpos,
o primeiro segundo do último gozo,
imediato,
este relaxado, 

mais deles devemos reunir,

menos de ideias,
de palavras,
de sereias 
que gostam de nos consumir,

se queremos o fim de um sexo,

o gozar leitoso e gostoso,

o fato é sempre consumado,

ideias e palavras assim são,
meios importantes a serem usados,
nunca abusados,
devem ser amadas,
tocadas, pois também devem gozar conosco,
devem deleitar neste colosso,
de descobrir
de descascar as cascas do ovo...



E a possível relação entre transtornos mentais implícitos e capacidade verbal



Parece que ser dotado de um perfil psico-cognitivo assimétrico (por exemplo, inteligência verbal elevada, inteligência técnico-cognitiva comparativamente baixa) tende a se relacionar com maior risco de transtornos mentais implícitos como a psicose ideológica invariavelmente discreta porém constante, assim como também com maior capacidade criativa, como eu já falei.


5- Existem homens que ficam muito diferentes com e sem barba. Outros não. Intermediário intermitente e o conflito interno.

Ser e não ser.

Eu sou do tipo que sem barba fica bastante neotênico e que com barba adquire pontos extras de masculinidade. Isso parece se assemelhar com o meu perfil psico-cognitivo intermediário, masculino e feminino, maduro e infantil. Ou não.

Pra mim isso faz sentido, é um caso de correlação individual.
Quando um conjunto de fatores fazem sentido apenas para uma certa realidade particular ou individual. (ou, ainda não, ;) )

Eu olhar macho, bonito, homem e maduro, com barba, e quase que o completo oposto quando estou sem.



6- Analogia entre fronteiras naturais e artificiais dos países e transtornos subjetivos e objetivos da mente

Psicopatia esta para fronteira natural/rio/mar/cadeia de montanhas assim como a personalidade borderline esta para fronteira artificial


7- A diferença entre sábios e comuns: A primeira metade da vida de um sábio é de aprendizado primário e portanto flerte com a loucura das culturas humanas. A segunda metade é de usufruto desta sabedoria acumulada acompanhada por uma crescente rejeição desta poluição mental.

As pessoas comuns ficam progressivamente saturadas de moralidade subjetiva e de ignorância (tomar a metade como se fosse o inteiro) e quando mais velhos a melancolia da velhice reproduz a sabedoria fenotípica ou pseudo-sabedoria, o abrandamento do espírito e o início de seu preparo ou expectativa para a sua morte.

A primeira metade da vida das pessoas comuns se dá justamente com base neste involuntário/subconsciente acúmulo de memória ambiental qualitativamente porosa. Apenas com o abrandamento do espírito que passarão, possivelmente, a vivenciar de modo mais sábio as suas vidas, enquanto que o sábio ''faz o mesmo trajeto'' saindo deste labirinto que se consistem as culturas humanas só que de maneira muito mais rápida e eficiente. Isto explica o porquê do sábio genotípico passar a pensar ''como um velho'' em idade precoce, porque ele compreende completamente a fragilidade de sua (da) vida e a necessidade de priorizar este viés existencial profundamente filosófico/correto, tal como muitos seres humanos o fazem em idade mais avançada, assim como também muitos animais não-humanos, só que de maneiras menos autoconscientes, obviamente, ainda assim evidentes. 


8- O conhecimento sobre o filho deveria ser um dos assuntos mais importantes para os pais 

Eu sou matematicofóbico

Meu pai é filhofóbico


9- Cultura = um conjunto de preconceitos cognitivos tomados como um sistema autossuficiente de fatos


10- A diferença entre inteligência social ( interpessoal) e psicológica (intra e teoricamente interpessoal)


"inteligência"

OU

Vantagem evolutiva??


A diferença entre ter sorte (nascer com as disposições adequadas para certo ambiente, nascer no lugar certo, na hora certa) e a de se ser organicamente inteligente para certa ênfase perceptiva.

Muitos socialmente inteligentes não são exatamente "inteligentes", literalmente falando, mas vantajosamente adaptáveis a certo ambiente.

Por exemplo, o famoso "Street smart" versus aquele que exibe grande perspicácia em relação ao funcionamento da sociedade.


A diferença entre conhecimento ou acúmulo exponencial de informações factuais [fatos]  em relação à certa perspectiva e a prática subconsciente de certos atributos psico-cognitivos (ou cinestésicos) primordialmente inatos. 

O average joey que é popular, casado, com família constituída (filhos) e um bom emprego (o proto-adaptado, conformado ou sortudo) 

versus 

o talentoso inato que apesar de exibir grande capacidade intra e inter-pessoal, por causa das circunstâncias tolas da sociedade em que vive, não pode exercer ou se expressar naturalmente, isto é, demonstrar o seu talento neste quesito.


11- Antes de me tornar fortemente intuitivo e objetivamente criativo, quais os traços relacionados com a criatividade que eu sempre tive, desde as minhas primeiras memórias mais sólidas*



irresistível disposição imaginativa

fixação ou interesses significativos

narcisismo

auto-centrismo ou forte senso de si mesmo e independência em relação à socialização

hipocondria leve (como resultado de auto-consciência expandida)





12- Civilizações, psicopatia e a metáfora da sujeira debaixo do tapete

progressivamente, as civilizações humanas habituais decaem por causa do excesso de sujeiras que tentam esconder debaixo de seus tapetes, resultando em seus respectivos enfraquecimentos.

Uma hora o lixo não poderá mais ser escondido de baixo do tapete e alguns tipos oportunistas ainda poderão usar esta fraqueza a seu favor.




13- A natureza uber-intrínseca da sabedoria e da estupidez




SABER E NÃO-SABER 

sobre

TUDO AQUILO QUE MAIS IMPORTA,

DE FATO...

A simplicidade dos julgamentos predominantemente corretos e predominantemente equivocados...


Nada de múltiplos testes cognitivos...

Nada de uma ''necessidade de um ambiente favorável'', o saber e o não-saber são atemporais e espacialmente universais, pois não precisam de contextos históricos.


Na chuva, na rua ou na fazenda, 
ou numa casinha de sapé,

Na África,

na Europa,
no deserto do Saara ou nas costas inglesas,
ser sábio ou estúpido,
não tem desculpas, apenas certezas,
que encobre toda a complexa inteligência,
com o seu manto de luz ou de escuridão,
te faz cego mesmo para as cerejas mais sensuais,
em seu vermelho tão quente,
ou te faz perspicaz como a linha do tempo,
em sua frieza onisciente, 
o mais intrínseco, o mais profundo,
como ao Deus que a tudo vigia,
ou aos gêmeos,
uma Deusa Atena, de sabedoria,
ou qualquer deusa tola, em sua estupidez ríspida,
o inteiro de uma visão verdadeira,
ou a metade, de uma cultologia herdeira, 
a seriedade de alguém, que carrega o mundo nas costas,
as traquinagens de quem prefere ser carregado por sua ignorância,
não é pesado pois não vê pecados, 
não vê problemas, 
só quer agrados,
voa alado com as suas asas engraçadas,
só julga certo o que julga errado,
não estuda atitudes...
 age como um animal selvagem,
ou ledo engano,
se age mesmo como um ser humano,
degenerado de sua percepção,
de extremo em extremo, 
as mãos se tocam por duas pontes,
se parecem, sábio e estúpido,
e o astuto, 
que não é mais do que uma mistura dos dois,
o contempla-dor, que deveria ser mais, como ao seu mestiço
 e aprender que no mundo real, 
só se vive se se faz, 
em ações de punhal sentido, 
no tato das criações 
e não em muros alvos de lamentações, 
O estúpido que deveria aprender,
 que o seu ego não é o centro do mundo,
mas é de onde se começa, como uma expressão, 
levar os seus ecos em consideração, 
que errar é humano, 
e que aprender com os erros é sábio
faz bem pra alma,
e pra todo mundo,
mas se aprenderem um dia,
deixarão de ser a si próprios,
que bom,
que se toquem,
que comecem pelo simples sentir,
de culto a culto,
o verdadeiro conhecimento
pelo verdadeiro religar,
à vida,
reconhecendo o próprio fenômeno,
começando pelo começo,
começando por si mesmo,
e aprendendo a controlar-se,
quem dera se fosse assim tão fácil,
se fosse um livre arbítrio,
se fôssemos livres,
e se eles fossem assim,
livres de suas formas,
pois se expressam mal,
mesmo sem erros de ortografia ou gramática,
suas almas são analfabetas,
mal sabem a língua da razão,
da vida,
da verdadeira filosofia...


14- Preconceito cognitivo, forças e fraquezas.


Seletividade lógico - racional/moral

Entre sábios e tolos 

Os mais sábios são os menos seletivos, a tudo aquilo que tem natureza moral, eles querem analisar, criticar e julgar.




15- Diferentes perspectivas existenciais = diferentes estados de consciência

E o sábio obviamente que será o mais holisticamente acordado.
Ele é, a priore, apenas alguém que raramente nega a realidade e a realidade mais realista da vida, é aquela que se encontra mais perto de seu fim, de sua morte. Como a um senhor em idade avançada, o sábio genotípico prostra-se ''diante da vida'' e reconhece em si toda sua aguda fragilidade, misteriosa e profunda. O menos distraído e portanto o mais desperto.



16- Hipocondria eu quero uma pra viver 


Preocupação exagerada/patológica, em um ambiente estável, sobre a própria saúde claro que tem uma natureza patológica, isto é, que passou do limite do auto-tolerável e que se tornou desconfortável. 

No entanto, um pouco de preocupação quanto à saúde pode fazer bem, em especial quando se está lidando com situações de alto risco e com baixo conhecimento.

Cazuza, um dos grandes nomes da música brasileira dos anos 80, que nos diga.

Ele preferiu uma ideologia pra viver, e acabou morrendo justamente por causa de sua escolha, ao confiar sua saúde à um conjunto de achismos superficiais. 

Sem se questionar se sexo promíscuo e sem cuidados, drogas e rock'n roll poderiam causar graves transtornos para a sua saúde, acabou se deparando com a ''AIDS'', em uma época em que esta matava sem dó nem piedade. 

Um pouco de hipocondria e em especial em situações ou comportamentos ''complexos'' ou confusos, muitas vezes faz muito bem à saúde.

Saber dosá-las também porque no final não vivemos para nos preocupar, mas exatamente para viver.


17- Múltiplas ''inteligências'' ** Não, me desculpem. Múltiplas  ' combinações potencialmente polifórmicas psico-cognitivas''


18- ''Novo'' parâmetro de sub-humanidade: irresponsabilidade 




Todo aquele que que estiver dentro do largo e prevalente espectro da sub-humanidade estará prevalentemente destituído de CONSCIÊNCIA ou RESPONSABILIDADE por suas ações e poderá ser tratado como um SUB-HUMANO ou um RETARDADO MENTAL em moralidade objetiva/sabedoria.


19- Virtuosos versus ''normais''



A diferença entre o péssimo ator/humano genuíno e aquele que adere a papeis fajutos de si mesmo de maneira excepcional, isto é, interpretando por tempo praticamente permanente a caricatura que fez de si mesmo.

Os normais e suas máscaras de sanidade, isto é, as suas personas públicas, enquanto que os virtuosos muitíssimas vezes pagarão por serem estes atores canastrões, que não conseguem por muito tempo, sustentar os seus papeis, as suas personagens de si mesmas, as suas versões subjetivamente emparelhadas com a ordem do dia. 

E claro que muitos confundirão toda esta originalidade com ''desvios comportamentais'', vizinhos dos transtornos mentais.


20- Por que ou quando não existe diálogo... As pessoas ficam tentando adivinhar motivações e estados mentais dos outros** 


21- Nível de autoconsciência e vulnerabilidades  pessoais 

A personalidade complexa é a autoconsciência complexa ou rica em uma diversidade de auto-concepções internalizadas. 

A confiança do homem comum é o resultado direto de uma superficialidade de autoconsciência ou auto-preconceito, que toma de si uma rasa concepção e portanto estando mais apto para corresponder as exigências do mundo mundano ou tecnocrático, do trabalho e da reprodução do que aquele que desenvolve um senso muito agudo de si próprio. E como nós somos como um buraco sem fim, os que forem mais conscientes caminharão para aumentar consideravelmente a diversidade e profundidade de sua autoconsciência. 

Este caminho  oferece riscos como os transtornos mentais assim como também o talento criativo e talvez o mais importante, a verdadeira filosofia. 


22- A revolução dos quietos ??


A-partido político silencioso. Você não precisa de quinze minutos de fama no horário político para produzir uma coletividade transcendental.

E mais, e para que público** aquele que compreende/aceita menos de 20% de tudo aquilo que diz/acredita**

Está na hora, mais do que na hora, de que introvertidos e ambivertidos outliers e virtuosos aprendam a criar os seus grupos de apoio ou ''máfias do bem''.


23- Você precisa estar com bom humor/espírito pra ler textos, especialmente alguns textos, como os meus por exemplo.




24- O que disposição para a vulnerabilidade psicológica e também fisiológica (obesidade fenotípica) tem a ver com o super popular jogo tetris*

Algumas pessoas já nascem com a ''carga cheia''

A vida é como um jogo de tetris... alguns tem uma avalanche de coisas para administrar, muitas vezes começando ''dentro de si mesmas'', isto é, a partir de uma perspectiva intra-pessoal, e tal como quando o nível de tetris fica por demasia difícil, as chances de que não consigamos sustentar este constante jogo, agora negativamente acumulado e complicado, aumentarão significativamente.

Mas a dificuldade do tetris também relacionar-se com finalidades/caminhos positivos, por exemplo, no caso da sabedoria. 

e neste caso em específico, a metáfora do jogo tetris se fará especialmente pouco usual, visto que, apesar da dificuldade, com mais pecinhas difíceis para encaixar e evitar o ''game over'', esta se fará no mesmo ritmo lento de quando começamos a jogá-lo. ;)

A sabedoria é assim

as múltiplas perspectivas, aquilo que os sábios genotípicos (precoces ou ''nascidos'') passam a perceber, criticar e julgar,

e de modo mais tranquilo, ''demorado'' ou deliberado.


25- O lento neuro-típico, o veloz mundo do gênio criativo


26- Definição imponente para a fraqueza do caucasiano: estupidez letárgica


Compreende mal o mundo em que vive e quando vai se tornando autoconsciente, continua dependente da ''boa vontade'' daqueles que são mais perceptivos e como mais da metade destes são de psicopatas de alto funcionamento...

já viu né*

27- .... estratégia de reprodução K....'' maior cuidado parental'' e a falta de cuidado/precisão no reino encantando da psicologia

Maior cuidado parental**

Forçar os filhos a estudarem dia e noite para tirarem notas altas na escola ou na faculdade é por acaso ''maior cuidado parental''**

Há sempre de se especificar palavra por palavra para evitar, tanto para si quanto para os demais, que passe e/ou internalize premissas potencialmente equivocadas.

Mais perto dos detalhes de cada palavra e de seu significado, menos subjetivo e mais sábio/moralmente objetivo será.




28- A ignorância é o estado constante de um pseudo-sonho

Este torpor 
eles sonham

o mundo acontece
e outros tramam

para parecer espontâneo

tudo é verdadeiro
até a falsidade

revela o lado podre de muitos seres

e o torpor de quem tem pouco
quem vê pouco
sente pouco

este é o normal

mas eu o prefiro assim
normau

com u

ele é a norma
e por ser tão displicente
tão sonhador ou inconsciente
é um mau!!!

todo escravo tem o mestre que merece
sonham de verdade
e chamam de realidade

algum tratamento de choque à vista**
alguma lobotomia**

chegar perto deles
conversar face a face
abaixar, falar baixinho,
tentar explicar tudo bem direitinho
falar como uma criança 
e para um bebê crescido!!!

olham sempre felizes
quietos demais
ou barulhentos, 
rapaz!!
a tragédia logo ao lado
e eles
o que fazem*

vão comprar
vão passear


lamentam quando acordam
mas voltam para os seus sonhos o mais tardar

são zumbis alheios à realidade
existem muitos espelhos que embaçam as suas visões

como conchas do mar que abraçam as suas pérolas brilhantes
como o casco a proteger a tartaruga
como o útero que mantém o feto seguro

a ignorância é um escudo difícil de ser perfurado
e quem muito se fecha em seu sonho
pode se tornar o primeiro dos perturbados

o torpor de ver o tempo passar
de fazer coisas erradas sem se perceber
onde estão as perguntas pra serem feitas***
onde está a curiosidade**
sobre si mesmo********
sobre os outros*
onde está a inteligência humana**
eu vejo muitas cognições apenas
eu vejo roldanas
eu vejo máquinas orgânicas
mas não vejo seres completos

não vejo muitos sábios por aí
apenas o torpor de quem não sabe o que está fazendo
diz ser médico, filósofo, político, 
mas palavras são apenas enfeites
são joguetes
são atores
nem de verdade são
mesmo sendo de verdade
se tudo é verdadeiro
até a maldade de uma mentira
de uma indecência 
mãos a manipularem
língua a soltar verbos, pronomes, substantivos
mas sem saber
fala como se fosse uma necessidade
mais do que uma responsabilidade

fala-se por falar
andam sem se perguntar
e quando se perguntam
tem dentro da mente um censor
a escravidão já começa dentro de si

este torpor
este demente torpor
esta água morna
estão sempre a se queimarem lentos
escravos,
estes lazarentos
tão orgulhosos
tão bufantes
tão horrorosos

 e eu,
eu tenho pena deles,
eu quero ser amigo mesmo sabendo que não posso ser
eu quero ajudá-los para me ajudar
a vida social é assim
o que acontece na esquina
pode chegar até mim

mas este torpor
preciso manter seus olhos abertos
eles teimam em fechar
e quando fecham
este acordar...
este espreguiçar....
de sairem de seus sonhos...
ou de suas vãs e vagas certezas
de pensar que está tudo no lugar
no reino encantando de vosso umbigo 
é provável!!!

em um mundo que não está nem aí pra uma formiga como você ou como eu,

é bem pouco...






29- O extermínio de populações humanas também é crime ambiental

Ouviu Judas*

30- Índice de desenvolvimento animal IDA

Acho que não preciso dizer muito...
=)

31- O utilitarismo moral é o derradeiro utilitarismo

Você é amoral ou imoral**

Jura...
então não se importa se alguém chegar atrás de ti de supetão e de lhe tirar a vida, assim do nada, sem qualquer razão...

correto* ;)

Moral é substancialmente útil...

32- ideias são impressões (achismos) trabalhadas

34- É possível ter certeza sem ser empírico*


Sim, por meio da sabedoria.