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sexta-feira, 31 de maio de 2024

Uma lição de lógica ou coerência aos "familiaristas"/A lesson in logic or coherence for "familiarists"

Uma lição de lógica ou coerência aos "familiaristas"


Familiarismo (minha interpretação): uma ideologia primariamente de natureza conservadora ou tradicionalista que se consiste em uma adoração acrítica* à família, diga-se, tradicionalmente constituída, que se baseia em laços sanguíneos. 


E a lição que todo familiarista deveria aprender é a de que a família, de acordo com o conceito que mais adotam, deveria significar acima de tudo 


Respeito 

Solidariedade 

Compreensão 


E, no entanto, todavia, contudo, parece que, na maioria das vezes**, se manifesta como um compromisso empurrado de discórdia, inveja, competição, desunião, falta de solidariedade... entre os núcleos familiares genealogicamente relacionados.


* Talvez como uma maneira de incentivo natalista


* * Falo por experiência própria.


 Familiarism (my interpretation): an ideology primarily of a conservative or traditionalist nature that consists of an uncritical* adoration of the family, that is, traditionally constituted, which is based on blood ties.


And the lesson that every familiarist should learn is that family, according to the concept they most adopt, should mean above all


Respect

Solidarity

Understanding


And yet, nevertheless, it seems that, most of the time**, it manifests itself as a forced compromise of discord, envy, competition, disunity, lack of solidarity... between genealogically related family nuclei.


*Perhaps as a form of pro-natalist encouragement


* * I speak from experience.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Sobre meio, criação e personalidade/caráter//About environment, creation and personality/character

 Eu não acredito que o meio, incluindo a criação dada pelos pais, seja o principal fator no desenvolvimento (ou constituição) da personalidade e, portanto, do caráter, por acreditar que aconteça paralela e independentemente. Mas eu acredito que a criação pode ou costuma ter um efeito mais pronunciado na dinâmica familiar, assim como o meio, de maneira geral, que também influencia na dinâmica social, de modo que, o comportamento de uma pessoa pode ser variavelmente mediado por outras pessoas, leis, estruturas ou circunstâncias de contato. Mas tudo também depende das próprias inclinações intrínsecas da pessoa, reiterando a minha defesa heterodoxa pelo determinismo biológico, de que nenhuma mudança de comportamento acontece sem que exista uma disposição intrínseca que a favoreça.


 About environment, creation and personality/character


  I do not believe that the environment, including parental upbringing, is the main factor in the development (or constitution) of personality and, therefore, character, as I believe that it happens parallel and independently. But I believe that upbringing can or usually has a more pronounced effect on family dynamics, as well as the environment, in general, which also influences social dynamics, so that a person's behavior can be variably mediated by other people. , laws, structures or circumstances of interaction. But everything also depends on the person's own intrinsic inclinations, reiterating my heterodox defense of biological determinism, that no change in behavior happens without there being an intrinsic disposition that favors it.

sábado, 2 de março de 2024

Mais provocações voluntárias

 Bondade sem racionalidade não é apenas estupidez, mas também insanidade


A essência da bondade ainda não é ser educado, como muitos parecem pensar, mas ser justo 

Ainda assim, o mais bondoso é aquele que é o mais altruísta e, ao mesmo tempo, mais justo. Uma raridade...

A essência podre do capitalismo é que vale tudo por dinheiro 

Conservadores adoram culpar a falta de religião, atualmente, no mundo ocidental, pelo que chamam de "degeneração moral". Mas muito dessas mudanças culturais são culpa da influência ideológica capitalista, particularmente da ganância de lucrar em cima de qualquer oportunidade, inclusive as consideradas mais "imorais"

A degeneração moral não é exclusiva à "esquerda". Séculos de hegemonia cultural tradicionalista ou conservadora, de pobreza, desigualdades sociais, preconceitos injustos, ideologias insanas dominantes e muitas guerras não nos deixam mentir  

Conservadores são, em média, falsos coletivistas?? 

Se é fácil se dizer a favor de uma sociedade quando a sua cultura espelha o seu modo de pensar e viver

O problema de conviver com pessoas com baixas capacidades cognitivas é que também tendem a ter uma baixa inteligência emocional 

E o problema de conviver com pessoas mais inteligentes é que também tendem a ter uma inteligência emocional mais baixa do que em comparação às suas capacidades cognitivas, mas são mais implícitas nessa expressão de deficiência do que as de menor capacidade, ou mais dissimuladas 

Quem defende um malfeitor (objetivamente determinado):

- Pensa que poderia estar na mesma situação dele, que agiria igual (pura especulação)

- Pensa que somos todos literal ou absolutamente iguais e que ele merece ter os mesmos direitos (mesmo depois de provar o contrário)

- E/ou é igual a ele

Boa parte das políticas atuais da dita esquerda ocidental se baseia em chantagem emocional barata 

Tipicamente, o esquerdista busca por explicações complexas para o que é mais simples, enquanto o direitista busca por explicações simples para o que é mais complexo 

Em torno de todo líder tirano, tem uma multidão de mercenários e idiotas 

Uma maneira típica de relativizar conceitos básicos, como verdade e conhecimento, é de produzir exemplos irrealistas ou extremos, tal como situações de "escolha de Sofia"

Muitos entendem inteligência emocional com empatia, controle e carisma. Mas, a Inteligência emocional também é sentir tristeza, raiva ou timidez em momentos ou circunstâncias adequados, vezes a longo prazo ou indefinidamente

Inteligência emocional também pode ser pela opção da distância 

O mais irracional tende a se tornar mais "bonzinho" quando percebe que é oprimido e o oposto quando percebe que está mais "empoderado"

O mais racional tende a se tornar mais aguerrido quando percebe que é objetivamente oprimido, mas mais moderado quando está no poder (o que, em termos adaptativos, parece ser menos lógico)

Pais não tendem a gostar mais de um filho porque aparenta ser mais 'problemático" que os outros, mas apenas porque gostam mais, sem ter uma explicação além disso

Pais que não colocam nenhum limite adequado aos seus filhos são tão problemáticos quanto aqueles que impõem limites demais 

Pais que não percebem conflitos entre os seus filhos, especialmente conflitos que geram tratamentos injustos de uma parte à outra, também não estão mostrando excelência nesse ofício

Em relação ao conhecimento sobre o mais básico, a verdadeira filosofia é suficiente, pois não precisa da ciência e sua especialização da lógica, se basta a sua generalização. Por exemplo, quanto à crença religiosa, um filósofo legítimo não precisa do método científico para duvidar de sua veracidade

A diferença entre o mais sábio e o mais inteligente é tamanha que chega a ser comparável à diferença entre duas espécies distintas 

É quase certo de se afirmar que a maioria dos autodeclarados filósofos são uma combinação entre um artista (escritor ou poeta) e um cientista fracassados, isto é, que fracassam em ser um ou outro, de maneira genuína, e acabam se tornando um nenhum entre os dois, ao invés de buscarem ser exatamente como um filósofo, uma combinação equilibrada entre o artista emotivo ou o existencialista e o cientista analítico ou o realista

Quando você escreve muito bem, é capaz, mas também muito provável que irá preencher boa parte da sua escrita com o seu ego disfarçado 

A crença de que a França é um grande centro filosófico é um provável sintoma de pseudo intelectualismo

O relativismo cultural e o igualitarismo atraem do mais ingênuo ao mais perverso. Mas, geralmente, o tipo mais comum é uma combinação entre os dois, até por ser assim todo fanático verdadeiro 

Tão desprezível quanto os fanáticos são os falsos moderados

Indivíduos autodeclarados de esquerda ou a favor da justiça social querem acabar com todos os privilégios, supostamente... Mas a única maneira de fazê-lo seria pelo estabelecimento de uma sociedade plenamente meritocrática, ou uma intelectocracia (o meu modo ideal de sociedade, o governo dos mais sábios) 

Um perfil exemplar de irracionalidade extrema é a de um indivíduo que acredita em Deus, Marx e Lamarck ao mesmo tempo

Acreditar que o capitalismo é um modelo ideal de meritocracia é outro sintoma 

A doutrinação ideológica (ao contrário da educação/filosofia) é uma sistematização da falácia da evidência suprimida 

Se o coletivismo é o sacrifício do indivíduo pelo "bem da sociedade", o individualismo é o sacrifício da sociedade pelo "bem do indivíduo"?

Eu já disse em outros textos ou pensamentos que a religião, assim como a ideologia, é uma forma de auto terapia mais intuitiva. No entanto, também posso dizer que essa auto terapia é um tipo de mascaramento do transtorno que deveria ser corretamente tratado. Tal como de, ao invés de dizer a uma pessoa com transtorno psicótico que os seus pensamentos delirantes são delirantes, de concordar com a realidade ou parte da realidade que ela resolveu distorcer para acomodar suas questões pessoais divorciadas dos fatos

segunda-feira, 5 de junho de 2017

''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A evolução da verdadeira democracia: a eugenia

E se as massas fossem mais sábias??

A maioria das modernas democracias não são idealmente democráticas, especialmente porque existe uma grande assimetria de poder e de entendimento factual entre as muitas classes sociais que compõem essas sociedades, em que falsos ''representantes do povo'' são eleitos,só que geralmente não o representam. Um exemplo muito evidente: se a democracia fosse real nessas nações neste exato momento não estariam acontecendo imigrações/invasões ou ocupações em massa nas ditas ''sociedades ocidentais democráticas'', porque a maioria das pessoas são contrárias à mesma, especialmente as classes trabalhadoras, por razões mais do que evidentes e jamais foram consultadas sobre essas transformações impostas. Democracia sem diálogo com o povo não é democracia. Também é interessante pensar o papel da ideologia ''igualitária'' que tem sido desenvolvida... para justificar esta ''fase'' da globalização, eufemismo para ''mais um capítulo da estória podre da dita humanidade''.  

Para que um povo se torne capaz de gerir-se sem a necessidade de classes dominantes ou muito assimétricas em relação a si próprio, há de se ter melhores capacidades racionais, isto é, de discernimento, e o que vemos é o predomínio de uma esquálida racionalidade entre as massas, que ''ainda'' estão dominadas e mesmo reproduzem a ''psicologia da força'', mesmo dentro de suas próprias famílias, como eu já falei. Se já se sabe ao menos entre os mais particularmente interessados e espertos, que as características psicológicas são intrínsecas aos seres vivos/humanos, ainda que o ambiente também tenha o seu papel nesta conjugação ou dinâmica de ação e reação, e que portanto também são geneticamente transmitidas, então podemos com isso pular para a conclusão '' é possível selecioná-las em maior predomínio e constância'' ao invés de remediar possíveis ''imprevistos' ou ''erros' de percurso. 

Sim, parece inevitável pensar que, apenas uma população mais racional que de fato conseguirá gerir a si mesma = verdadeira democracia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Da não-série: ''experts garantem que não existe inteligência emocional'' ''Eu tenho um 'irmão' whigger''



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Fonte: memecrunch.com

Fala como ''nigger''
age parecido como um ''nigger'',
leia-se, extremamente desagradável,
é orgulhoso, super-autoconfiante, como um ''nigger'',
age como um eterno adolescente espinhento, mal educado, verbalmente agressivo e emocionalmente descontrolado...

só que é ''branco'' (bem, na verdade é um Decagonoroon, que pensa que é ''ariano'', nem na raça, muito menos no caráter).

Inteligência emocional não existe!!!

Bem, na minha casa de fato, e para alguns ''elementos'', isto non ecsiste!

(* o proto-nigger/wigger brazuca também é conhecido como ''dollyinho'' em redes sociais, que ou aquele que apresenta déficits em empatia, educação/bons modos, dentre outros atributos importantes. Os ''dollyinhos'' tendem a ser pró-capitalistas [ duas patas=ruim quatro patas=bom, socialismo=ruim capitalismo=bom], qualquer coisa-''fóbicos'', enfim, o perfil ''Stanley Kowalski'', em 'comportamento truculento', masculinamente infantil ... inútil).

Só porque a classe-zumbi do politicamente correto é composto por uma maioria de idiotas não significa que, portanto, tudo aquilo que está relacionado com o PC está errado, e eu já expliquei isso neste texto, e portanto deve (continuar a) ser  vandalizado.

Ah, muitos ''dolyinhos'' são ''programadores de computador'' e/ou ''gamers'', do tipo bizarramente tupiniquim que pincelei de maneira breve neste outro texto.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Os piores filhos ainda não são os mais problemáticos mas aqueles que superam os seus pais em alguns anos-luz

Resultado de imagem para propaganda da doriana

Fonte: tatiandoavida.wordpress

Por de trás da linda e brega imagem da família existe uma realidade muito mais sinistra de desarmonia, domínio da lei do mais forte ou de quem grita mais alto, hipocrisias, conveniências dentre outras situações que estão longe de refletirem a falsidade de segurança e entendimento interpessoal da propaganda.

Uma das tristes ou decepcionantes realidades que a família tende de fato a expressar é o implícito desejo dos pais de dominarem os seus filhos e a mitologia que muitos se não a maioria deles tendem a acreditar, de que sejam naturalmente superiores, professores, tutores, "sábios" mais experientes, e que os filhos jamais conseguirão supera-los ainda em vida porque eles, os pais, basicamente estabelecem uma assimetria supostamente impossível de ser superada por seus filhos, apenas se viverem muitos anos, ainda assim, um jogo sujo em que eles se elegem como os eternos vencedores. Outro forte mito é a de que os pais tratem os seus filhos de maneira igual. Com certeza que se consiste em uma grande mentira, e eu percebo isso de maneira até significativa. Se reclamamos da injustiça, habitué nas sociedades humanas, apenas pense que a mesma encontra-se despojada, bem adaptada e pulsante nas relações interpessoais familiares ou a micro-nível de interação, de modo que, muitas vezes, a macro-injustiça social nada mais é do que a acumulação final de ecos de injustiça a partir das famílias humanas, que são como mini-sociedades, e portanto, aquilo que acontece a macro-nível/sociedade também tende a se manifestar a micro-nível/família, onde a lei do mais forte supera com folga a lei proporcional da racionalidade-a-sabedoria.

Existem duas classes de filhos que para o bem ou para o mal desafiam este esquema pré-moldado, subconscientemente querido, desejado e muitas vezes imposto pelos próprios pais sobre os seus filhos. São os filhos naturalmente problemáticos (estúpidos) e os filhos que superam os pais, em especial naquilo que se elegem como naturais detentores, sabedoria ou ao menos, em inteligência. 

Os filhos problemáticos causam problemas das mais diversas magnitudes e naturezas e forçam os seus pais, geralmente,  a se questionarem sobre si mesmos, sobre suas auto pregoadas invencibilidades pedagógicas ou agendas sutis a explícitas de controle sobre a família.

E os filhos que de alguma forma são superiores ou que superam os pais e esta realidade se torna de alguma maneira saliente em suas relações. 

O pior filho será logicamente, e mais, explicitamente falando, o naturalmente problemático, de personalidade difícil ou "gênio ruim", (ou) com alguma vulnerabilidade comportamental transformada em realidade e em especial para os seus pais. No entanto em termos implícitos o filho que superar os seus pais em alguma particularidade que eles valorizam muito e por causa do seu papel central muitas vezes será a sabedoria (ou ao menos o espectro da mesma) e isso começar a causar atritos especialmente quando este filho passa a questionar desde tenra idade a autoridade dos pais, é provável que ainda conseguirá superar o filho problemático, porque ameaçará a sua autoridade.

Filhos problemáticos são vistos por baixo, como inferiores, falhos. Em compensação os filhos superiores são vistos de cima, mas não como superiores, pois serão vistos em média (ou não) como ameaçadores, como estraga-prazeres que passam a fazer o papel que os pais desde cedo estabeleceram pra si mesmos, se colocando na função ''dos'' próprios pais. 


Filhos perfeitos são aqueles que espelham com perfeição as características dos pais e quanto maior for esta dissonância entre pais e filhos, como eu já comentei, pior será a relação entre eles, pelo que parece, como costuma acontecer na maioria dos casos. O diferencial é o grau de consciência de falha nas relações familiares e na maioria dos casos, filhos ou pais tendem, de alguma maneira, a se esquecerem desta situação, diga-se, muitas vezes, central, ou a contornarem, e no entanto, mantendo a falha presente, existente, sem desejar eliminá-la e finalmente evoluir.

Tudo isso acontece porque ao contrário da ideia popular, o ser humano está longe de ser o animal ou ser vivo mais socialmente inteligente. E o aumento da autoconsciência e a níveis moderados, se o compararmos a um modelo ideal de bom uso, parece complicar mais, ainda que também venha com uma janela de oportunidade, se todo desafio costuma aumentar a pressão mas também abrir novas janelas de oportunidade e de evolução.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Família sem aspas...

Família de verdade,
afinidades e combinações,
amor e carinho verdadeiros,
de quem te ama,
e sem maiores considerações,
com ou sem genes familiares,
se no final todo mundo é fruto de um imenso contínuo,
todo mundo é todo mundo,
mas alguns mundos serão mais frutos do que espinhos,
e desfrutar a vida é o caminho,
famílias sem aspas,
sem fronteiras entre humanos e ''animais'',
famílias em que, pelo amor,
nos tornamos todos iguais,
unidos pelo frio da solidão,
quentes e confortáveis por sermos irmãos,
e irmãs,
sem segundas intenções,
sem precisar de pais ou mães,
de passar o amor adiante,
ao invés de rancores ou de infernos de Dante,
e porque não, 
pode ser ainda melhor, 
de passar a sabedoria, como nunca antes,
sempre perdida, sempre o ignorante,
de dar um sentido real,
porque a vida vale muito mais,
não há qualquer material que valha apena,
tudo é vencido pela amizade,
pelo verdadeiro amor, pela essencial camaradagem, 
por este poema,
ou poesia,
tanto faz,
famílias sem aspas,
família de verdade,
sem vícios ou vidrais, 
tudo em carne, no sabor do tato,
no amor, no sexo,
no contato, no abraço,
onde a filosofia é prioridade,
onde a família é de verdade,
sem aspas,
sem sarcasmos, 
sem rancor, sem ódio,
sem este despudor de manter as aparências,
se é na essência que o verdadeiro se faz,
se é a excelência que a sabedoria abraça...



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Por que as sociedades humanas falham??

Exemplo autobiográfico da minha família 

Força e hierarquia superam razão ou sabedoria 

Se os meus pais tivessem o mínimo de curiosidade consciente para me conhecerem reconheceriam em mim qualidades raras e até poderiam me colocar como um conselheiro mais habitual do que de fato fazem. Como apresentam conhecimentos parcos ou superficiais sobre si mesmos, sobre os seus filhos e sobre a realidade ou dinâmica em que vivem eles encontram-se a mercê da sorte, de rezas à espera de milagres ou do tempo que alguns dizem curar tudo. Se conhecessem de modo internalizadamente correto ou consciente as falhas e qualidades dos seus filhos assim como também as suas respectivas situações ou contextos não alimentariam expectativas irrealistas e até poderiam intervir de modo mais organizado e potencialmente efetivo em suas e em nossas vidas. 


Eu não sou o mais cognitivamente inteligente dos meus irmãos, rótulo correto que indico para o meu irmão mais velho. Mas eu sou o mais sábio e se me conhecessem de maneira apenas correta perceberiam em mim um potencial até mesmo para gerenciar a família e suas pendengas do cotidiano. O problema é que eles não o fazem e sequer sentem a necessidade de fazê-lo. E lhes é demasiadamente confortável de continuarem a exercer os seus poderes de pais. Meus pais analisam logicamente a realidade e deste modo eles me colocam no último nível de hierarquia em nossa pequena sociedade ou família. Por ser o mais novo, tímido e com menos experiência eles calcularam que eu não posso ser tão ou mais capaz se for comparado a eles. Me veem como o filho problema mas com compensações. Tal como acontece a um macro nível social é muito comum que o "cara mais Inteligente' da sala" e neste caso a sabedoria, não seja identificado e 'usado' pela sociedade. Tudo começa onde o ser humano comumente erra, o autoconhecimento e o conhecimento de seus pares de interação. A maioria dos seres humanos pulam estas duas etapas por considerarem de menor importância e por parecerem tão redundantemente basais tal como costumam ser equivocadamente interpretadas.

E exatamente o mesmo acontece em ''nossas'' sociedades em que se despreza a sabedoria/razão em prol de uma lógica ou incompletude racional. Sutilezas e qualidades são substituídas por ''esperas de milagres'' e conformação com o estado de coisas.

Dar o braço a torcer parece uma tarefa extremamente difícil para muitas pessoas, e em especial entre os mais cognitivamente inteligentes.

Graças à inteligência que a sabedoria continua escondida no porão.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Novamente a ''linda'' família humana... muitas vezes ser o ''irmão'' mais novo pode ser muito problemático...

De acordo com a espiritualidade existem aquelas pessoas que sentem prazer subconsciente a proto-consciente de sugar as nossas energias, de minar a nossa autoestima, a nossa alegria de viver. Algumas vezes essas pessoas aparecerão nas nossas vidas de relance, por falta de sorte. Mas pode piorar, porque algumas vezes (ou muitas vezes) esses vampiros podem estar dentro da própria ''família''.

No reino animal não-humano não é incomum casos de ''irmãos'' mais velhos que matam os seus ''irmãos'' mais novos e talvez algo parecido possa acontecer quando ao invés de um ''irmão'' você tem a mesma falta de sorte que eu e tem um vampiro sugador de energia vital morando debaixo do mesmo teto. Ao contrário de um homicídio direto, aberto e frio perpetrado pelo filhote mais velho contra o filhote mais novo, podemos ter uma guerra fria, constante do ''irmão'' mais velho em relação ao mais novo. Mas nada impede que esta relação entre vampiro e vítima possa se dar do irmão mais novo contra o mais velho, e assim por diante. A relação principal não é mediada e caracterizada pela diferença de idade apenas mas de temperamento e de características biológicas, em que geralmente será o mais forte e biologicamente maduro que transformará o seu ''irmão'' mais novo em bode expiatório. 

Estamos submergidos dentro de uma lama de subconsciência e irracionalidade. E muitos comportamentos que são comuns em seres vivos não-humanos, por exemplo, o parasitismo, podem acontecer e acontecem entre/com os seres humanos e em uma frequência possivelmente espantadora.

Este ódio irracional, esta mistura de inveja, desprezo e vontade subconsciente de destruir, de esmigalhar aos poucos, parece estar bem presente no meu querido ''irmão'' do meio (ainda que também não tenha nada de bom para falar sobre o meu ''irmão'' mais velho) e direcionado à minha pessoa.

Esta perseguição subconsciente, sistemática, constante, irracional, odiosa, esta transferência de frustrações, inveja e ódio em cima de minha pessoa, se consiste nada mais nada menos na emersão de comportamentos irracionais que encontram-se bem assentados entre os seres vivos não-humanos tal como foi brevemente mostrado acima.

O predomínio da força sobre a razão na maioria das ''famílias'' é arrasadora e nos mostra o quão ridiculamente desenvolvidos estamos em termos emocionais. Não é a toa que o ser humano tende a ser tão tolo e ao mesmo tempo tão inteligente. Podemos perceber claramente o porquê de assim tendermos a ser. Apenas olhem para os grandes monumentos das civilizações humanas e compare com a capacidade média de compreender a si mesmo assim como também aos outros de modo exponencialmente perfeccionista. De baixo da belíssima Torre Eiffel temos um barril de pólvoras inter-pessoal pronto pra explodir a qualquer momento. 

Valorizamos a matéria porque desenvolvemos ''nossas'' habilidades de criar, de inventar novas matérias, que no início foram usadas como armas para caça e defesa. Em compensação deixamos a desejar em termos de auto-conhecimento e compreensão factual inter-pessoal.

As pessoas mais sábias deveriam se unir por definitivo como maneira de suportar um mundo por demasia cretino. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Qi?? Pensamento basal lógico, objetivo, crítico e/ou neurótico para explicar algumas diferenças qualitativas de inteligência

Minha família é um laboratório interessante. Pois bem, os meus pais são muito inteligentes em termos cognitivos ou especificamente laborais, que eu já falei antes. Eles exibem uma constelação de características psico-cognitivas que se complementam harmoniosamente para os seus respectivos fins cognitivos/laborais e apenas o fator Brasil que os impossibilita de realizações e reconhecimento merecidos à altura de seus talentos e capacidades cognitivas. Presume-se então que pontuarão mais alto em testes cognitivos. Eu tenho apostado que a minha mãe pontuaria mais alto em especial em testes de qi verbal e que apresentaria a maior média geral. Tenho previsto ou imaginado logicamente que o meu pai pontuaria alto em capacidades não-verbais e que apresentaria um perfil relativo a predominantemente oposto ao de minha mãe. Minha mãe é fraca porém remediável em matemática e pelo que parece especialmente em geometria. O meu pai é o oposto. Também tenho pensado que os meus irmãos mais velhos pontuariam mais  alto em testes cognitivos do que eu. O meu irmão mais velho eu presumi que pontuaria mais alto tanto no quesito verbal quanto no quesito não-verbal. Ficaria páreo a páreo com a minha mãe em qi performance e acho, é o que tudo indica, seria menos cognitivamente inteligente no quesito puramente verbal, o relativo oposto de minha mãe, e se daria melhor naquilo que ela é mais fraca, matemática e geometria. O meu irmão do meio também pontuaria mais alto do que eu, em especial ''no'' 'qi performance'. 

Existe uma análise interessante que pode nos ajudar a entender o porquê de eu ser novamente um outlier ''também'' neste quesito e dentro da 'minha' própria família direta. Meus dois irmãos gostam e jogam jogos de vídeo game complexos. Eu não. Existe claro uma mistura de nostalgia pelos velhos jogos nomeadamente do Super Nintendo mas também uma incapacidade natural para acompanhar a dificuldade dos jogos mais realistas. O único jogo que não é 2D que consegui jogar muito bem foi o super Mario 64. Talvez por falta de prática ou motivação...

 Eu também percebo em mim que costumo aprender com a prática, errando e ao longo do caminho sanando os erros já cometidos. Seria bobo pensar que aprender com os erros fosse uma característica rara e presente especialmente em mim, novamente exaltando de modo proto-megalomaníaco as minhas idiossincrasias, mas em um mundo, onde de fato, as pessoas não parecem aprender com os seus erros e em especial de modo minimamente racional, até que faz algum sentido pensar nesta possibilidade e sem ser de maneira debochada ou super-pedante. 

Voltando.


 Eu que sou o caçula é provável de ''ter'' a média de qi mais baixa da família apesar de acreditar que me sairia muito melhor na parte de qi verbal puro (vocabulário, compreensão verbal, etc). O mundo é mais complexo do que uma rígida curva de sino e é muito comum que a mesma despreze os valores qualitativos. 

Em um mundo em que a moralidade é relativa, todo mundo tem a sua própria opinião sobre tudo, enfim, em um mundo muito niilista, seria difícil a priore compreender essas diferenças de qualidade intelectual. Só que basta jogar no lixo este véu ideológico e contextualizar opiniões pessoais com lógica e se possível racionalidade para perceber que não é tão difícil assim. E na verdade é até muito mais lógico porque testes cognitivos tendem a avaliar a capacidade cognitiva pura sem contextos reais intimamente relacionados com a sobrevivência enquanto que a inteligência, de fato, assim como a vida, não existe sem cenário e não vivemos ou ''temos'' inteligência apenas para nos sairmos bem na escola ou para ganharmos mais dinheiro ou para passarmos na faculdade.

 A vida e a inteligência não é só isso. Ainda que possa existir uma sobreposição entre nível de qi e inteligência real que eu também gosto de chamar de espectro da racionalidade e da sabedoria, ainda não significa que serão causais ou intrínsecos um em relação ao outro. E de fato o meu exemplo autobiográfico aqui irá nos mostrar o porquê de não ser.

De acordo com a teoria hierárquica da curva de sino eu deveria ser o menos inteligente na minha família. Com um qi médio entre 105-120, no máximo, extremamente ruim em matemática, que eu já comentei, idade mental cognitiva de 12 anos, também era pra ser o mais irracional. 


Todo racional é inteligente. Mas nem todo "alto qi" (''inteligente'') que será racional ( na verdade...). Se qi é uma prova superficialmente correta de capacidade "quantitativa" ( horizontalmente acumulativa) de cognição então em termos puramente cognitivos todo aquele que pontuar alto nos testes será nesta perspectiva inteligente. Mas nem todos e na verdade pelo que parece uma importante proporção deles não será qualitativamente inteligente ou racional. 

Dentro da minha família, assim como também acontece com todas as outras, existe uma distribuição de características diversas que compõe nossos corpos e mentes... e as características separadas abaixo evidenciarão o que tenho para dizer aqui...

Meu irmão mais velho e eu somos mais lógicos, ideacionalmente objetivos, críticos e neuróticos do que em relação aos meus pais e ao meu irmão do meio. Nós pensamos de modo mais lógico (e eu ainda sou bem mais racional), isto é, apresentamos mais semelhanças na maneira de pensar. Mas o lógico se consiste em um ''proto-racional precoce ou racional abortado'', porque não pesa a sua análise fria e mais superficial dos fatos e caminha para se tornar menos sábio e nisso nós dois nos diferenciamos de modo significativo, porque ele é bem mais lógico do que eu, que sou bem mais racional e sábio, e novamente, sem ter qualquer ou remota motivação de auto-engrandecimento ou auto-elogio. 

Somos mais ideacionalmente lógicos, nuance que tende a aderir com naturalidade ao pensar lógico se a lógica sempre é espectralmente exata e portanto objetiva. 

Por sermos mais neuróticos do que os nossos pais e nosso irmão do meio, nós criticamos com maior frequência e qualidade o ambiente em que estamos, enfim, o estado de coisas em que estamos. Por isso tendemos a desenvolver mapas lógicos da realidade e quando a mesma não se encaixa com aquilo que deveria ser, idealmente falando, tendemos a nos tornar mais ácidos, críticos. Somos menos "bovinos" neste sentido ainda que me considere e de fato eu sou ainda mais afastado da mundanidade costumeira do ser humano do que ele.


A consciência estética e sobreposição com elitismo 


Também somos mais esteticamente conscientes ainda que por causa de um maior gradiente de racionalidade por minha parte isto tenda a nos direcionar para caminhos distintos porque eu completo o meu pensar com toda forma de beleza enquanto que ele tende a aterrissar no nível superficial da mesma, novamente comprovando a sua natureza primordial e epicentricamente lógica.

Eu sou muito mais ''capaz'' em inteligência verbal e estilo psico-cognitivo mentalista (entender as pessoas, os seres e seu emaranhado de inter-relações, do que entender as ''coisas'', ainda que também extrapole para essa área) do que ele. Sou muito mais emocionalmente inteligente do que ele. Naquilo que ele é bom eu sou abaixo da média a péssimo, por exemplo, em matemática e vice-versa, mas este padrão não é generalizado, se não não teríamos qualquer semelhança.

Além de apresentarmos essas semelhanças, em relação à lógica (que se evidencia extrapolada em sabedoria/supra-racionalidade no meu caso), objetivismo inquisidor ou compreensão factual (saber de fato) e neuroticismo/inconformidade, também nos assemelhamos àquilo que chamo de ''desinibição moral ideacional'', isto é, enquanto que ele, ao ver o mundo de modo lógico (o mesmo nome mas com significado distinto, empatia cognitiva= reconhecer a realidade, colocando-se subconscientemente em ''seu'' lugar, o ''verdadeiro conhecer'', aceitar, internalizar e compreender, encontrar qualquer utilidade daquilo pra si), despreza a moralidade subjetiva/religião, ideologia, cultura ... eu, faço o mesmo só que não me estagnar dentro do ''nível lógico/naturalista'' de entendimento da realidade, resultando em grandes diferenças de conclusões e julgamentos, em especial, os de natureza moral, entre nós.

Ao principiar-se e ao finalizar-se no pensar lógico, o meu irmão mais velho tende a entender o mundo de maneira fria e portanto pouco afetivamente empática, julgando a moralidade como uma farsa, e claro, confundindo toda sorte de moralidades subjetivas que o ser humano já foi capaz de criar, com aquela que de fato é. Isto é, o lógico, bem exemplificado pelo meu irmão, tende a ser lógico em relação a tudo, mas quando chega em áreas que exigem a empatia afetiva, ele continua a processar aquilo que está interpretando de modo calculista/naturalista/lógico. Ou, o lógico apresentaria uma lógica seletiva em que nas áreas que exigem de empatia afetiva, a sua capacidade para encontrar padrões lógicos seria instantaneamente desligada. Como eu já falei, não sei onde, a empatia É lógica. Pode não ter sempre como resultado produtos ou comportamentos lógicos, mas parte do mesmo princípio em que a lógica encontra-se estacionada, o reconhecimento de padrões. Se colocar no lugar do outro, sentir a sua dor, acaso for necessário, enfim, a reciprocidade comportamental, não é apenas lógica, mas racional. Portanto, faz mais sentido pensar que a lógica do tipo que eu defini como ''lógico'', em contraposição ao ''racional'', seja seletiva e quando é necessário a empatia afetiva, ele desliga o seu faro por padrões e age de modo irracional ou ''logicamente inapropriado''. Talvez as duas possibilidades estejam corretas, cada uma com os seus acertos.

E muitas vezes, aquilo que funciona, superficial porém eficientemente, não será sempre aquilo que apenas é. 

Se fôssemos depender apenas de ''qi'' ou mesmo de ''comparações de tipos de personalidades'', talvez não teríamos chegado a esta análise que considero como bem mais correta, e por que**

Apenas porque eu a estou contextualizando, isto é, ao determinar que o meu irmão mais velho seja mais lógico do que o meu irmão do meio, eu o faço por comparação com o mundo real e tirando disto o melhor julgamento analítico-crítico possível.

Testes de qi estão parcialmente desenraizados de contexto ainda que sejam produtos culturais do estágio atual da sociedade, em especial, das sociedades mais tecnologicamente avançadas da Eurásia.

Para entender as diferenças qualitativas entre as pessoas há de se jogar fora ou neutralizar todos esses véus de ideologia, cultura ou religião, porque estaremos lidando basicamente com a minha hierarquia racional de inteligência: intrapessoal ou autoconhecimento -- emocional, naturalista ou lógica, interpessoal, verbal, lógico-matemática...

Como conclusão, apesar de termos ''qi's'' bem distintos, perfis psico-cognitivos bastante diferenciados, algumas semelhanças no estilo de pensamento fazem o meu irmão mais velho e eu muito mais próximos do que em comparação aos meus pais e também ao meu irmão do meio, claro que, mediante algumas perspectivas. 

Qi não é suficiente pra mensurar diferenças e semelhanças intelectualmente qualitativas entre indivíduos e extrapolavelmente entre diferentes tipos de grupos (subgrupos, grupos grandes, quermeces, etc)... isso já sabíamos. Agora eu busquei com base neste breve e quase-sempre recorrente auto-relato ou autobiografia.

sábado, 20 de agosto de 2016

Raça não é apenas família alargada

Raça é uma diversidade invariavelmente restrita de sobreposições de fenótipos semelhantes e estabilizados (a nível ''genotípico''**) que são expressos em níveis coletivos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A minha "família" é como a União Soviética agonizando nos seus últimos anos de "união" no início dos anos 90

Será que a maioria das "famílias" são assim??

Existe um poder central que tentar manter os membros da família coesos em suas posições hierárquicas logicamente corretas/racionalmente incorretas. No entanto, esta coesão não é natural e muitas vezes haverá pressão por parte dos membros para desfazer o acordo social ''quase-natural''. 

Então eu pensei que tal como a União Soviética em seus ''últimos'' anos de agonia, no início da década de 90, muitas se não todas as famílias possam ser metaforicamente representadas/entendidas exatamente  como uma ''nação'' como esta, isto é, uma construção social mantida na base da força do que no diálogo/racionalidade e marcada por regras sociais ou hierarquia de natureza LÓGICA, pragmaticamente correta e baseada em um nível naturalista de percepção e ação, isto é, tal como usualmente acontece com a grande maioria dos demais seres vivos, enquanto que alguns dos membros da família podem se revoltar contra esse estado de coisas e buscar por uma melhor clareza em relação ao que de fato está acontecendo e portanto, nós não buscamos a verdade apenas analisando a sociedade, tirando-lhe os seus véus de distrações/ignorâncias/cândidas mentiras perversas mas também podemos nos voltar em relação às nossas próprias ''famílias'' e o que eu acho que é muito provável de se suceder é o reconhecimento de grande similaridade entre a sociedade em que vivemos, ou macro-sociedade, e a sociedade em que nascemos, ou família, esta basicamente se constituindo em uma versão microscópica porém característica de todas as falhas que tendem a acontecer de modo prolífico a macro-nível.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Eu acredito no indivíduo, mas não em sua liberdade .... e outros contraltos

Liberdade, como qualquer palavra muito ampla,
muito rarefeita, quase tão presente e abrangente quanto Deus,
que por sua vez, é a maior de todas as ideias humanas,

o que afinal é essa tal liberdade**

Todo romântico deveria ser um estudioso afiado das palavras,
para que se prevenisse de agir pateticamente como a um eterno adolescente, verborrageando certezas absolutas em aforismos ínfimos, achando que numa breve e potente beleza, destes rascunhos de pensamentos, destes bafos que pretendem passar como filosofia, como profundos, pudesse sobreviver qualquer sabedoria, 
ela que também é bela, é verdade
mas a sua virtude essencial é a inteligência, onisciente e perfeita,
Eu acredito no indivíduo, e o celebro, enquanto ideia, enquanto potencial, diga-se, benigno, para si e para o seu redor, enquanto possibilidade filosófica, 
mas não acredito em sua liberdade, pois não entendo de tais termos vagos, em que tudo e nada cabe, só Deus que pode ser assim, o resto se descaracteriza, perde força em seu significado, 
Exagerar o indivíduo é tirar-lhe a responsabilidade, e não deve ser entendido como o tolhimento de seus desejos, de si, porque não é uma prisão com grades, mas o próprio corpo, as próprias fronteiras naturais, como a rios e mares, que cortam as terras em continentes, ilhas ou istmos. Eu estimo tanto as fronteiras quanto a capital, e em tudo é assim, do núcleo ao atrito, tudo é essencial, e isso é pensar no indivíduo e em dar-lhe a verdadeira liberdade, menos gigante e intermitente, menor com certeza mas também mais coesa, funcional... fundamental


Prometem o céu e entregam o inferno...


Ela cresceu, trocou de pele,
agora tem uma nova cara, um novo tom,
um novo perfume,
antes, clamava por milagres, por seres divinos,
agora, resolveu humanizar a divindade,
mas mantendo a sua irrealidade,
agora, clama por perfeição, só que no mundo dos homens,
entre eles, 
prometem o céu, mas entregam o inferno,

se antes, a loucura da fantasia e a verdade dura mas amiga,
eram criadas separadas,
agora, estão juntas, como irmãs siamesas,
antes tinha o momento de se ser louco, mesmo na mais absoluta certeza de se estar calmo,
mas mantendo parte da realidade em seu normal,
agora, tudo está ficando junto e misturado,
um compacto, 
louco virou mais a norma do que antes, quando havia o momento, em transes, rezas, guerras e outras psicoses particulares,
ao seu espaço e tempo,
agora está tudo indo mais para o espaço,
sem o tempo, e sem causa e efeito,
se dizem chocados, em especial, quando a reação é inversa aos seus devaneios,
mesmo quando há qualquer reação, que seja,
e mesmo ou fundamental, quando é legítima, lógica, esperada, mais do que esperada, diga-se,
eles ficam chocados, quando prometem o céu, 
mas não podem alcançá-lo,
não só por não terem asas, ou qualquer força para rasgá-lo, dobrá-lo, e trazer parte dele aqui perto,
mas também por não terem qualquer capacidade digna, diga-se, de se pensar correto,
antes, tudo era invadido pela loucura, pelos zumbis da tal ''religião'',
mas deixavam a raiz da sanidade intacta, o resto era uma erva daninha, uma cultura, mas a raiz eles poupavam, 
hoje, resolveram mudar o nome pra ideologia,
e por fim, passaram a cavar mais fundo, mesmo nas poucas certezas, mal feitas, ainda certezas que tínhamos,
e depositaram o seu veneno,
o nome mudou, a loucura permaneceu a mesma, e evoluiu,
portanto nada mudou, até porque tudo piorou,
mudaram o nome da vaca, que agora se chama Doralice,
mas a vaca continua sendo vaca,
poucos evoluíram na humanidade,
apenas a loucura que, incansável,
tem tentado de todas as maneiras evoluir,
em desdém e apreço sádico pelas massas e em apreensão por céticos verdadeiros,
ela muda, é o verdadeiro trans-humanismo,
pois transforma o que era pra ser natural,
em sua natureza, essencialmente irreal,
camaleão habilidoso, muda e os mudos pouco notam,
continuam babando por suas ninfetas palavras,
são clientes virgens e não cafetões,  
são mandados, elas brincam de cavalinho, lhes dão chicotinho na bunda, roubam-lhe o dinheiro suado,
mandam-lhes vestirem roupas femininas, 
fazem de homens, perfeitos escravos,
a se arrastarem por seu perdão,
fazem chantagens de todos os tipos,
fazem de seres, zumbis,
arrancam-lhe a alma,
e muitos dos mais criativos,
que também são dos mais atormentados,
aquecem a fogueira de mil inquisições,
obedecem à cultura, aos seus patrões,
dinheiro e narcisismo,
espelhos valem mais do que a sabedoria, 
prometeram o céu,
só que se esqueceram,
de dizer que foi não pra você ou pra mim...
apenas pra eles...
crianças perversas maquinam o destino da humanidade,
e os sábios são desconsiderados,
rebaixados a covardes, e de fato muitos são,
veem a floresta arder e tentam se manter,
tentam ao desvencilho de um chamuscar,
sábios esperam, aguardam-nos a chegar,
mas nunca chegam,
então alguns, que são mais práticos,
decidiram dar um basta,
e começar a pensar,
que o seu pensamento pode se espalhar,
que se o homem pouco muda e pobre, torna o escravo de si mesmo,
os que conseguem superar este medo,
devem se juntar, logo cedo,
devem fundar a verdadeira religião,
na verdade, na criação dos pastos-fatos



Pra que serve a família**


Famílias felizes, primos, netos e outros,
todos felizes, se ajudando, confraternizando,
como uma família deveria ser,
mas...
mais parece um encosto,
somos forçados pelo sangue, pela proximidade,
a nos ver, a nos ''aceitar'',
à distância,
são formalidades, mas o tempo passou,
a compreensão é sutil, certa, constante 
e objetiva,
se família raramente se traduz em conforto, em ajuda mútua,
então por que há**
família é uma palavra fria,
como todas as palavras,
menos o calor e seus derivados,
o resto é frieza,
sem ou com contexto,
tudo pode ir para o lado avesso,
para o mal bem-feito,
pra que serve a família**

se não para representar uma mentira,
a de que somos racionais,
de que nossas escolhas são sempre as mais corretas,
a de que, como espécies sociais, sabemos nos comportar como tal,
mas nem isso 

o sangue esquenta, 
como zumbis, aguentamos,
nos beijamos, beijos secos,
aclamamos os mais ''afortunados'',
como em toda família numerosa,
predominam os ''religiosos'',
os mansos de Deus,
os hipócritas da metafísica,
toda reza é uma chantagem,
é um pedido de misericórdia,
uma promessa,
e quase sempre por coisas vãs,
por coisas e pouco por pessoas ou seres,
rezam mais forte quando pedem algo pra si mesmos,
rezam mais fraco pelos outros,
rezam mais pelo peso em suas consciências,
é um carinho fantasioso, ao invés de um tatear verdadeiro,
põem-se cegos a juntarem as mãos, e a poesia fúnebre,
de ser uma prisão na própria mente,
débeis, acham que o bem é o rezar,
trocam ações sempre verdadeiras por ideações preguiçosas...

sem a família,
seríamos mais livres pra rejeitar parentes falsos,
dos quais não gostamos,
que temos pendengas irrecuperáveis,
e buscar por verdadeiros irmãos,
sem a família,
sem as mais íntimas mentiras,
sem essas atuações espetaculares,
toda reunião de familiares é como um filme digno
de todos os prêmios,
sem o controle, esta falsa polidez,
esta tentativa de manter o que não está dando certo,

família é uma desculpa,
é uma tentativa de união,
de estar perto,
de perto ninguém é normal,
pouquíssimos são sábios,
de tão confusos que são, insanos,
sem o objetivo da filosofia,
à derradeira finalidade de uma vida racional,
mais espinhos, menos diálogos,
mais e mais desunião,
parentes próximos fingem que os outros não existem,
a tal família nuclear,
como se cada uma delas estivesse em organismos diferentes,
mas muitas vezes as distâncias são pequenas,
e mesmo assim,
ou é a preguiça, ou é o tal torpor do homem mundano,
do homem raso,
sua frieza é tão universal quanto Deus,
mas é escondida, difícil de capturar,
tem toneladas de truques,
pra esconder o seu coração de pedra,
e Medusa, sua deusa, a lhe açoitar fracas certezas,
suas crenças fajutas,
a subconsciência enxuta,
a tudo capturar pela metade,
e a te forçar,
porque se não entende a realidade,
então vai forçar-nos a sua,
vai estuprar a pobre
vai maltratá-la
e culpá-la por coisas que não faz

pra que serve esta família
se não pra causar-nos desgostos 
a diversidade familiar é uma causa
quando temos elementos diferentes em uma mesma intimidade
amizade**
difícil de se ter
famílias,
tratar antipatias naturais com algum esboço de delicadeza,
apenas por ter o ''mesmo'' sangue,
isso*
isso não dá mais pra ser...


Família, um contralto e sua grande mentira


Pequeno império,
déspotas diminutos,
mas pra quem vive nele,
sente o seu poder,
na intimidade, todos se revelam,
a falsidade das convenções voam todas pelos ares,
a família se revela menos aconchegante,
mais próximos uns aos outros,
menos  entendemos, mais nos batemos, nos xingamos,
deleitamos, conscientes ou não, na lama da ignorância,
o ''forte'' abate o ''fraco'',
a força supera a razão,
na família ignóbil, a desumanidade é a sua constância,
sutil, mentirosa, escondida mas sentida, 
e quem é mais sensível, não restam dúvidas, que tirará a sua máscara, cedo ou tarde,
e verá por si mesmo, os próprios olhos espelhando descrentes a sua mentira,
um pequenino império de falsas emoções,
de tolerância,
mas que palavra feia é essa!!
tolerar não é amar, nem mesmo entender,
é se conter, tentar aceitar ou no mínimo conviver,
é por um triz, de se segurar, acalmar o ódio,
e tentar torná-lo coração,
mas nada disso!!!
se não é natural, se não é espontâneo, 
então não pode continuar,
pequena vila de horror essa família,
toda família é lógica,
mas raramente é racional,
famílias de verdade tem almas iguais,
sangue* tanto faz
não convivemos com sangues,
mas com aquilo que temos além de nossas veias azuis,
compartilhamos almas,
e somos forçados a 
tentar
tolerar essa diversidade problemática,
que raramente se encaixa a ponto de ser razão,
pragmática, dura, fria, muda, cega e surda,
burra,
que não sabe usar os sentidos,
a tal lógica, 
que antes era a majestade do intelecto,
mostra-se menos bela e mais rancorosa,
ao desabrochar de uma deusa, a sabedoria
é sábio parar de atuar e simplesmente viver
de verdade...


Zumbis versus não-zumbis*** errado...


O mais lunático agindo como um perfeito normal,
mais um normau de corpo inteiro,
um zumbi zumbindo o seu eterno pardieiro,
Tem aquele que parece um pouco racional,
que pode conversar com sábios,
mas que também tem as suas vacas sagradas,
também tem altares, velas, santos,
maomés, deuses,
ideias são poderosas,
e dominam a maioria dos seres humanos,
enquanto que para o sábio,
esta relação é inversa e correta,
ele é quem fica em cima, quem cavalga, quem é o macho desta relação, 
pondo o conhecimento para servi-lo, 
e de modo racional, 
um mundo inteiro de zumbis, a vida antes de conhecer a razão,
alguns são simpáticos, arteiros,
outros são parasitas, performáticos, encrenqueiros,
e tem os predadores, 
tem os seus ídolos intocáveis,
acima de qualquer suspeita,
eles são as certezas de suas vidas,
pobres zumbis!!!
o sábio é o menos escravo,
quando o pensamento crítico for impossível,
em relação a qualquer perspectiva,
tenha certeza,
você também será um pouco zumbi,
quando o pensamento se transforma em adoração,
quando deixar de fluir
se torna duro como uma pedra
só pensará petrificado
dançará nos mesmos passos
a criatividade cometerá suicídio
a sabedoria, presa
viverá escondida
tentando falar mas sem ter voz
tentando explicar mas sem ter pensamento
e vendo o caminhar lânguido, arrastado e lento
de um zumbi, tocado por sua insanidade
doentio e no entanto feliz, confiante,
somos todos um pouco os dois,
o escravo e o próprio mestre,
mas alguns são muito mais libertos,
a primeira alforria é a sabedoria