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domingo, 31 de dezembro de 2017
Sabedoria também é entender o lado dos seus algozes, entender tanto no sentido cognitivo [compreensão factual] quanto no sentido afetivo [consciência estética] para que a percepção possa ser completada, ''coisa'' que a maioria das pessoas não/nunca fazem... e este é a melhor via para começar com julgamentos...
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sábado, 28 de outubro de 2017
Naturalismo (empatia cognitiva) versus culturalismo (empatia afetiva)
Naturalismo = proto-cultura que apenas segue a seleção natural, tendo o conservadorismo como a sua manifestação mais comum porém já fortemente mesclado com o culturalismo/surrealismo, isto é, ''impuro''.
Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes.
Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo
O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.
E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.
Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]
Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética
Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.
Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes.
Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo
O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.
E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.
Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]
Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética
Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.
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Curiosidade cognitiva involuntária ou atenção aos detalhes
Curiosidade = conceito-causa [princípio] E/ou conceito-processo/ continuidade (o que é/motivação)
Atenção a detalhes = conceito-efeito (efeito possível) ou conceito-produto (o que faz ou pode fazer/ finalidade)
A curiosidade cognitiva/reconhecimento de padrões/constante geralmente ocasiona a atenção a detalhes, e que ao ser conjugada com a consciência estética/julgamento emocional se tornará ''intelectual'' e resultará em um produto intelectual de qualidade, a priore, indeterminada.
Atenção a detalhes = conceito-efeito (efeito possível) ou conceito-produto (o que faz ou pode fazer/ finalidade)
A curiosidade cognitiva/reconhecimento de padrões/constante geralmente ocasiona a atenção a detalhes, e que ao ser conjugada com a consciência estética/julgamento emocional se tornará ''intelectual'' e resultará em um produto intelectual de qualidade, a priore, indeterminada.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Tipos de pensadores:
Boas intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual
Altruísta "tolo" -- instintivo/desordenado/anti horário
Boas intenções = abordagem invariavelmente hipo-egoísta.
Fatos/ compreensão factual à frente/antes das boas intenções/ consciência estética
Altruísta "inteligente" -- deliberado/ ordenado/horário
Más intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual
Egoísta "tolo"/desordenado/ anti horário
Más intenções: abordagem invariavelmente hiper-egoísta.
Fatos/compreensão factual à frente/ antes das más intenções/consciência estética
Egoísta"inteligente"/ ordenado/horário
Altruísta "tolo" -- instintivo/desordenado/anti horário
Boas intenções = abordagem invariavelmente hipo-egoísta.
Fatos/ compreensão factual à frente/antes das boas intenções/ consciência estética
Altruísta "inteligente" -- deliberado/
Más intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual
Egoísta "tolo"/desordenado/ anti horário
Más intenções: abordagem invariavelmente hiper-egoísta.
Fatos/compreensão factual à frente/ antes das más intenções/consciência estética
Egoísta"inteligente"/ ordenado/horário
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sexta-feira, 6 de outubro de 2017
''A beleza é subjetiva'', também mas...
Dois tipos de beleza:
- Estética ou simetria/harmônia pura
- Sexual ou que exacerba traços dimórficos do sexo oposto/ou do mesmo sexo.
Para o homem os tipos mais salientes:
Estética: ''príncipes'' e ''galãs'' de novelas. [feições harmoniosamente mistas= robustas e gracilizadas até aos tipos mais gracilizados]
Sexual: brutamontes ou trogloditas que atiçam os instintos sexuais mais selvagens das mulheres.
Para a mulher:
Estética: equivalente ao tipo de beleza estética mais saliente nos homens. Mulheres com faces e/ou corpos harmoniosamente simétricos.
Sexual: algum aspecto físico mais latente: seios ou bumbuns avantajados. Aspectos de personalidade, tal como acontece com os homens.
Estética: ''ideal', decantado.
Sexual: bruta, basal.
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Sábios, libertos esquerdistas e conservas direitistas
O sábio é o oposto do liberto esquerdo em termos de controle psicológico/instinto cognitivo, sendo mais psicologicamente auto-controlado e mais cognitivamente instintivo resultando em seu maior autoconhecimento [por ser capaz de conter a intrusão psicológica em sua compreensão factual, com maior frequência]. O esquerdo tende a confundir o seu instinto psicológico com liberdade enquanto que o mesmo, o instinto, se consiste numa espécie de prisão/proteção tendencioso e/ou subserviente às características intrínsecas do ser/ou a expressão direta das mesmas em atrito adaptativo à realidade circundante.
Em relação ao conserva girondino, o sábio tende a ser o seu oposto em [falta de] sensibilidade emotiva/consciência estética. Em outras palavras, o sábio mais verdadeiro reúne em si a tendência de sensibilidade emotiva/consciência estética de muitos esquerdos jacobinos e ao mesmo tempo uma capacidade de controla-la e de redireciona-la, já que são as nossas emoções que julgam os padrões que estamos constantemente percebendo e interagindo nomeadamente os da espinha dorsal da macro-realidade.
Em relação ao conserva girondino, o sábio tende a ser o seu oposto em [falta de] sensibilidade emotiva/consciência estética. Em outras palavras, o sábio mais verdadeiro reúne em si a tendência de sensibilidade emotiva/consciência estética de muitos esquerdos jacobinos e ao mesmo tempo uma capacidade de controla-la e de redireciona-la, já que são as nossas emoções que julgam os padrões que estamos constantemente percebendo e interagindo nomeadamente os da espinha dorsal da macro-realidade.
sábado, 2 de setembro de 2017
Big five e diferentes tipos de superdotaçao ou superlatividade não-cognitiva
Não é apenas a superdotaçao psicométrica/acadêmica...
Excepcionais que pontuam muito alto em algum dos traços do big Five + autoconsciência, ou ao menos, maior autocontrole (usa o traço de maneira construtiva, benigna ou mesmo malignamente adaptativa).
Big Five e/ou hiper excitabilidade??
Primeiro as hiper/hipo excitabilidades
Superdotação psicomotora: esportes?
Hipo-dotação: preguiça e/ou consciência corporal pobre?
[a diferença entre um bailarino de ''mão cheia'' e de um zé-passinho de festa ''rave'' ou do ''churrasco'' de domingo]
Superdotação sensorial/estética: artes?
Hipo-dotação: Hiper convencionalidade à consciência estética excepcionalmente pobre?
[parece que muitos ''artistas' modernos seriam mais como hipo-dotados do que como super-dotados no quesito estético]
Superdotação imaginativa: potencial para as artes, [filosofia],para as ciências... mas mais "puramente" criativa/teórica do que prática, a priore.
Hipo dotação: falta de criatividade, ao menos em seus níveis mais basais?
Superdotação 'intelectual'': superdotação típica, acadêmica/psicométrica.
"Atípica" ( por exemplo como a que propus, a "intelectual": que seria uma combinação de todas as hiper excitabilidades mentais)
Hipo-dotação: estupidez cognitivamente quantitativa, a priore.
Superdotação emocional: Super empatia interpessoal, sabedoria comportamental?
Hipo-dotação: psicopatia [no caso da empatia interpessoal receptiva], especialmente a de alto funcionamento? Frieza emocional não-agressiva?
Big Five
Agradabilidade e psicoticismo
talento para agradar ou para manipular
Carisma versus coragem
Estabilidade emocional e neuroticismo
Talento para se manter calmo [mesmo em momentos complicados] versus ''vigilante e potencial solucionador de problemas''
Resiliência psicológica versus habilidades analíticas
Extroversão e introversão
Talento para lidar com com muitas pessoas ao mesmo tempo [multitarefa sócio-empática], e com novos contatos versus talento para se concentrar e pensar sobre o próprio pensamento, de maneira mais longa ou detalhada.
Sociabilidade/extrospecção social versus introspecção
Abertura para a experiência e conscienciosidade
Talento potencialmente criativo e/ou para a auto-atualização versus talento para a organização, cumprimento de tarefas e consciência quanto às próprias ações.
Criatividade/ intelectualidade versus honestidade/caráter
Claro que em todos esses casos, estamos falando de super-dotação [não-cognitiva mais específica], isto é, em suas manifestações mais intensas.
Excepcionais que pontuam muito alto em algum dos traços do big Five + autoconsciência, ou ao menos, maior autocontrole (usa o traço de maneira construtiva, benigna ou mesmo malignamente adaptativa).
Big Five e/ou hiper excitabilidade??
Primeiro as hiper/hipo excitabilidades
Superdotação psicomotora: esportes?
Hipo-dotação: preguiça e/ou consciência corporal pobre?
[a diferença entre um bailarino de ''mão cheia'' e de um zé-passinho de festa ''rave'' ou do ''churrasco'' de domingo]
Superdotação sensorial/estética: artes?
Hipo-dotação: Hiper convencionalidade à consciência estética excepcionalmente pobre?
[parece que muitos ''artistas' modernos seriam mais como hipo-dotados do que como super-dotados no quesito estético]
Superdotação imaginativa: potencial para as artes, [filosofia],para as ciências... mas mais "puramente" criativa/teórica do que prática, a priore.
Hipo dotação: falta de criatividade, ao menos em seus níveis mais basais?
Superdotação 'intelectual'': superdotação típica, acadêmica/psicométrica.
"Atípica" ( por exemplo como a que propus, a "intelectual": que seria uma combinação de todas as hiper excitabilidades mentais)
Hipo-dotação: estupidez cognitivamente quantitativa, a priore.
Superdotação emocional: Super empatia interpessoal, sabedoria comportamental?
Hipo-dotação: psicopatia [no caso da empatia interpessoal receptiva], especialmente a de alto funcionamento? Frieza emocional não-agressiva?
Big Five
Agradabilidade e psicoticismo
talento para agradar ou para manipular
Carisma versus coragem
Estabilidade emocional e neuroticismo
Talento para se manter calmo [mesmo em momentos complicados] versus ''vigilante e potencial solucionador de problemas''
Resiliência psicológica versus habilidades analíticas
Extroversão e introversão
Talento para lidar com com muitas pessoas ao mesmo tempo [multitarefa sócio-empática], e com novos contatos versus talento para se concentrar e pensar sobre o próprio pensamento, de maneira mais longa ou detalhada.
Sociabilidade/extrospecção social versus introspecção
Abertura para a experiência e conscienciosidade
Talento potencialmente criativo e/ou para a auto-atualização versus talento para a organização, cumprimento de tarefas e consciência quanto às próprias ações.
Criatividade/ intelectualidade versus honestidade/caráter
Claro que em todos esses casos, estamos falando de super-dotação [não-cognitiva mais específica], isto é, em suas manifestações mais intensas.
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terça-feira, 1 de agosto de 2017
Déficit de atenção perceptiva/reconhecimento de padrões (esquizofrenia). Déficit de atenção emotiva/ julgamento dos padrões ou consciência estética (depressão/transtorno bipolar)
Atenção OU constância (equilíbrio) perceptiva.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
O mecanismo da empatia [interpessoal] pretensamente desvendado: reconhecimento de padrões (complementares ou de similaridade) + julgamento desses padrões/reação emocional ou consciência estética
E como que a compreensão factual é efetuada após esse mecanismo.
Eu já havia comentado que a emoção parece que se consiste num método de julgamento dos padrões que capturamos. Já devo ter esboçado alguns rabiscos sobre esse assunto mas resolvi re-fazê-lo e com um complemento que deveria ter feito antes.
Primeiro vem a percepção cognitiva. Depois vem a sensação afetiva ou julgamento emocional/moral. Por fim temos o julgamento final, que eu gosto de denominar de intelectual, que é uma junção do cognitivo com o afetivo ou psicológico.
A moeda de troca nesse mecanismo da percepção é [sempre] a empatia e quanto mais similar/familiar ou harmoniosamente complementar (valor subjetivo, a priore) forem os padrões capturados maior será a empatia afetiva positiva ou benigna. O oposto disso e os padrões serão mais negativamente avaliados [ainda assim atribuído à empatia, ou empatia maligna].
Por exemplo, você é um homem heterossexual típico, está no centro da cidade onde mora e uma linda mulher passa logo à/a sua frente. A reação esperada de sua parte é a de ficar animado (excitado) e positivamente emocionado porque o seu sistema corpo/mente viu um conjunto de padrões que julgou harmonioso/complementar a você.
Você também poderia ter se deparado com um cara cabeludo, branco e com o livro do Dostoiévski na mão e, como nesse exemplo hipotético, você também é cabeludo, branco e gosta desse escritor russo, então foi como se um espelho tivesse passado logo a/à sua frente. Nesse caso você percebeu padrões de similaridade e julgou positivamente porque você gosta de si mesmo e gosta de pessoas que se pareçam com você, que tenham gostos parecidos.
A compreensão factual [imediata] acontece, primariamente, quando você reconhece padrões [empatia cognitiva primária], segundo, quando você os julga de maneira correta por meio da emoção, e terceiro quando constrói uma tese que apenas espelha ou reflita uma realidade concreta/do espectro da verdade objetiva ou abstrata/ do espectro da verdade 'subjetiva'' [compreensão factual].
A ideia de "genes-espelho" da empatia [[interpessoal apenas]]] já é popular desde algum tempo.
No mais achei interessante fazer essa introdução combinatória com alguns dos meus neo-termos e explicações que tem sido usados para falar sobre o mecanismo do pensamento. E como eu disse, pensamento e empatia** parecem ser indissociáveis.
** [projeção sensorial do ser em relação ao seu exterior/reconhecer padrões é empatia, é o de ''projetar-se'' (modo de dizer) no lugar das entidades, humanas/vitais ou não, reconhecendo as suas características e especulando sobre as suas expressões ou comportamento, por exemplo, ao reconhecer o tamanho e constituição de uma pedra, de deduzir se ela pode ser pesada ou leve, cortante ou não, etc ... e principiando é claro pelas mais primordiais, por exemplo, o ar que se respira, processo de reconhecimento que já fazemos de maneira acelerada ou constante, natural...]
Não-tão-leve impressão de que estou me repetindo, ...novamente. No mais o texto não ficou grande e talvez alguns nano-pseudo/proto-insights, se alguém conseguir encontrar algum deles aqui.
Eu já havia comentado que a emoção parece que se consiste num método de julgamento dos padrões que capturamos. Já devo ter esboçado alguns rabiscos sobre esse assunto mas resolvi re-fazê-lo e com um complemento que deveria ter feito antes.
Primeiro vem a percepção cognitiva. Depois vem a sensação afetiva ou julgamento emocional/moral. Por fim temos o julgamento final, que eu gosto de denominar de intelectual, que é uma junção do cognitivo com o afetivo ou psicológico.
A moeda de troca nesse mecanismo da percepção é [sempre] a empatia e quanto mais similar/familiar ou harmoniosamente complementar (valor subjetivo, a priore) forem os padrões capturados maior será a empatia afetiva positiva ou benigna. O oposto disso e os padrões serão mais negativamente avaliados [ainda assim atribuído à empatia, ou empatia maligna].
Por exemplo, você é um homem heterossexual típico, está no centro da cidade onde mora e uma linda mulher passa logo à/a sua frente. A reação esperada de sua parte é a de ficar animado (excitado) e positivamente emocionado porque o seu sistema corpo/mente viu um conjunto de padrões que julgou harmonioso/complementar a você.
Você também poderia ter se deparado com um cara cabeludo, branco e com o livro do Dostoiévski na mão e, como nesse exemplo hipotético, você também é cabeludo, branco e gosta desse escritor russo, então foi como se um espelho tivesse passado logo a/à sua frente. Nesse caso você percebeu padrões de similaridade e julgou positivamente porque você gosta de si mesmo e gosta de pessoas que se pareçam com você, que tenham gostos parecidos.
A compreensão factual [imediata] acontece, primariamente, quando você reconhece padrões [empatia cognitiva primária], segundo, quando você os julga de maneira correta por meio da emoção, e terceiro quando constrói uma tese que apenas espelha ou reflita uma realidade concreta/do espectro da verdade objetiva ou abstrata/ do espectro da verdade 'subjetiva'' [compreensão factual].
A ideia de "genes-espelho" da empatia [[interpessoal apenas]]] já é popular desde algum tempo.
No mais achei interessante fazer essa introdução combinatória com alguns dos meus neo-termos e explicações que tem sido usados para falar sobre o mecanismo do pensamento. E como eu disse, pensamento e empatia** parecem ser indissociáveis.
** [projeção sensorial do ser em relação ao seu exterior/reconhecer padrões é empatia, é o de ''projetar-se'' (modo de dizer) no lugar das entidades, humanas/vitais ou não, reconhecendo as suas características e especulando sobre as suas expressões ou comportamento, por exemplo, ao reconhecer o tamanho e constituição de uma pedra, de deduzir se ela pode ser pesada ou leve, cortante ou não, etc ... e principiando é claro pelas mais primordiais, por exemplo, o ar que se respira, processo de reconhecimento que já fazemos de maneira acelerada ou constante, natural...]
Não-tão-leve impressão de que estou me repetindo, ...novamente. No mais o texto não ficou grande e talvez alguns nano-pseudo/proto-insights, se alguém conseguir encontrar algum deles aqui.
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terça-feira, 18 de julho de 2017
Distúrbios de humor ou "impulsividade" logica emocional?

fonte: mundo.DBZ
Hoje de manhã estava tudo certo. Melhorou ainda mais de tarde. Não vou falar o porquê. Ok, aí então algo aconteceu comigo, mais especificamente na web, que me deixou a priore irritado, mas com causa ou razão racional. Eu interajo com a realidade e quando algo me irrita eu reajo com raiva. É uma resposta lógica não?? Será que é sempre assim com todo mundo? Quem é mais sério [e perfeccionista nas interações] como eu tenderá a ser mais sensível não?
Cabe outra pergunta. Eu fico irritado com mais facilidade ou eu TAMBÉM tenho uma maior frequência de chances de ficar mais irritado, por praticamente perseguir ou mesmo por atrair essas possibilidades?? Isso também é muito importante.
Não sei se vocês sabem mas eu gosto de bancar o Dom Quixote pela web adentro, e de língua inglesa. Não estudei inglês o suficiente para que pudesse me expressar de uma maneira gramaticalmente razoável. No mais, é o que tenho feito. E com isso tenho arrumado chances ou razões em potencial que podem me irritar. Por exemplo, apesar da "gramática pobre' e de "insultos" (bem merecidos) um dos meus últimos comentários para/em relação a um algoz, deveria ter sido aceito em um site, não vou falar onde. Mas não foi. Nesse comentário eu estava praticamente me despedindo do tal 'debate'. O velho caquético (espero que morra ainda esse ano) que posta e administra a coluna, e que parece com o Babidi do Dragon Ball, simplesmente não aceitou o meu último comentário e o denominou de " 'insultos' e gramática pobre". Poxa. Era o meu último comentário e mais, um comentário curto.
Portanto é um pouco isso. Quem se arrisca demais tem mais chances de ficar com dor de cabeça depois. E junte a isso um serzinho colericamente melancólico como eu e temos a zorra pronta.
No entanto é interessante que aquilo que denominamos de distúrbios de humor podem expressam mais lógica e até certa racionalidade do que imaginamos. E aquele que "engole mais sapos" seria nesse sentido menos autêntico ou mesmo logicamente correto porque ao invés de reagir de maneira proporcional, independente do tipo de reação requisitada, positiva ou negativa, ele mascara as suas emoções ou mesmo sequer as sente da maneira reciprocamente apropriada, mesmo se for insultado ou injustiçado.
Surpreendentemente parece que quando reagimos de maneira reciprocamente correta à ação dada isso necessariamente não se consistirá em um desarranjo emocional mas também ou mesmo fundamentalmente em uma consciência estética hiper-lógica ou julgamento emocional imediato/impulsivo dos padrões detectados.
Alguns são mais emocional ou imediatamente reativos, tal como os outros seres vivos e mesmo as existências inanimadas, e apesar de, em um mundo mais racional, se consistir em um defeito, no mundo das interações lógicas, se consistirá apenas naquilo que é esperado de ser feito, isto é, a reação recíproca à ação dada, e mais porque tal como eu falei no texto sobre a sabedoria do pavio curto, esse padrão de comportamento não está de todo errado, apenas se for indiscriminado ou constante, aí sim, serão tão irracional quanto a sempre ''engolir sapos''.
Portanto ao invés de denominarmos conclusivamente variações individuais mais amplas e reativas de humor como um distúrbio nós poderíamos vê-las também como a manifestação mais diretamente instintiva da reação emotiva/julgamento emocional.
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domingo, 2 de julho de 2017
Trabalhando atenuadamente a teoria triárquica da inteligência de Robert Sternberg

Fonte: http://portfoliopsi12.blogspot.com.br/2012/06/teoria-triarquica-da-inteligencia.html

fonte: http://selmamcarvalho.blogspot.com.br/2013/06/teorias-de-inteligencia-de-sternberg.html
a inteligência compreende três aspectos, os quais tratam da relação da inteligência (a) com o mundo interno da pessoa; (b) com a experiência, e (c) com o mundo externo.
Fonte: http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-triarquica-da-inteligencia-humana/
Vou analisar, diga-se, porca e preguiçosamente os três fragmentos acima, até para mesmo para evitar a leitura e análise de textos maiores, ;) ai ai
Primeiro fragmento: nada de novo. Ele só reorganizou o conceito de inteligência por 3 vias: prática, criativa e analítica. Será que as hierarquizou por ordem de importância**
Como eu já comentei em um texto longínquo, a criatividade viria sempre primeiro em relação ao processo do pensamento, não me lembro bem o porquê. No mais, se nossos comportamentos principiam-se por nós mesmos, e evidentemente que é assim que acontece, então a ''inteligência' analítica viria primeiro, tal como ''reconhecimento vitalmente constante de padrões'', desde a verdade objetiva ou interação constante, até à verdade subjetiva/abstrata ou em interação opcional. Antes de criarmos ou de colocarmos em prática, analisamos, quer queiramos [verdade subjetiva] ou não [verdade objetiva/concreta]. Analisamos [reconhecimento de padrões + consciência estética ou julgamento pessoal/moral dos padrões que foram analisados]; podemos criar, e geralmente o fazemos, o que denominei de ''criatividade convergente'' e por fim colocamos em prática OU externalizamos. Também acaba por se relacionar com as minhas tentativas sucintas de divisão entre as ''realizações inteligentes'' versus ''análises inteligentes'', isto é, entre pensar e agir corretamente [ou ''corretamente']. Por exemplo, a ''inteligência' emocional ou mesmo social [social que englobaria outros aspectos além da emocional] teórica e prática. Em teoria, uma pessoa pode ser muito boa para entender os padrões factuais ou fatos sociais, morais e/ou comportamentais, mas na prática, por não ter a personalidade certa/perfil para o ambiente em que está, com as pessoas com as quais interage, então poderá não agir de forma inteligente. A conformação ''ideal' a certo ambiente por si só já se consiste em uma forma de ''inteligência', ainda que esta tenda a se manifestar, a partir desta macro-perspectiva/evolutiva-existencial, e de maneira ainda mais característica ou intensa, em momentos de desafio ou mudanças. Isto é, se não é a sorte de estar no lugar certo, então será a inteligência, por si mesma, para se adaptar à mudança, entendendo o ambiente e buscando meios para se encaixar nele, ou novamente, que exige uma junta de raciocínios, analítico, criativo e prático.
Segundo fragmento: ''inteligência analítica'' = 'superdotação' [acadêmica/científica ou inteligência abstrata]
''Inteligência criativa'' = criatividade [um tipo de ''inteligência' abstrata]
''Inteligência prática'' = emocional//social**
Terceiro fragmento: ''com a prática'' = ''inteligência' prática, fácil de entender, mas e os outros dois* Analisar é mais introspectivo do que criar* Fiquei na dúvida. Acho que ambos os processos são, evidentemente, a princípio, mais introspectivos, ainda que a criatividade pareça ser mais ''para o mundo interior'', principalmente por causa do fator imaginação/pensar além/abstrato do que a ''inteligência' analítica, que tende a se debruçar mais para o mundo exterior, ainda que também possa ser do tipo ''intrapessoal'' ou ''auto-conhecimento''.
a inteligência compreende três aspectos, os quais tratam da relação da inteligência (a) com o mundo interno da pessoa; (b) com a experiência, e (c) com o mundo externo.
Fonte: http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-triarquica-da-inteligencia-humana/
Vou analisar, diga-se, porca e preguiçosamente os três fragmentos acima, até para mesmo para evitar a leitura e análise de textos maiores, ;) ai ai
Primeiro fragmento: nada de novo. Ele só reorganizou o conceito de inteligência por 3 vias: prática, criativa e analítica. Será que as hierarquizou por ordem de importância**
Como eu já comentei em um texto longínquo, a criatividade viria sempre primeiro em relação ao processo do pensamento, não me lembro bem o porquê. No mais, se nossos comportamentos principiam-se por nós mesmos, e evidentemente que é assim que acontece, então a ''inteligência' analítica viria primeiro, tal como ''reconhecimento vitalmente constante de padrões'', desde a verdade objetiva ou interação constante, até à verdade subjetiva/abstrata ou em interação opcional. Antes de criarmos ou de colocarmos em prática, analisamos, quer queiramos [verdade subjetiva] ou não [verdade objetiva/concreta]. Analisamos [reconhecimento de padrões + consciência estética ou julgamento pessoal/moral dos padrões que foram analisados]; podemos criar, e geralmente o fazemos, o que denominei de ''criatividade convergente'' e por fim colocamos em prática OU externalizamos. Também acaba por se relacionar com as minhas tentativas sucintas de divisão entre as ''realizações inteligentes'' versus ''análises inteligentes'', isto é, entre pensar e agir corretamente [ou ''corretamente']. Por exemplo, a ''inteligência' emocional ou mesmo social [social que englobaria outros aspectos além da emocional] teórica e prática. Em teoria, uma pessoa pode ser muito boa para entender os padrões factuais ou fatos sociais, morais e/ou comportamentais, mas na prática, por não ter a personalidade certa/perfil para o ambiente em que está, com as pessoas com as quais interage, então poderá não agir de forma inteligente. A conformação ''ideal' a certo ambiente por si só já se consiste em uma forma de ''inteligência', ainda que esta tenda a se manifestar, a partir desta macro-perspectiva/evolutiva-existencial, e de maneira ainda mais característica ou intensa, em momentos de desafio ou mudanças. Isto é, se não é a sorte de estar no lugar certo, então será a inteligência, por si mesma, para se adaptar à mudança, entendendo o ambiente e buscando meios para se encaixar nele, ou novamente, que exige uma junta de raciocínios, analítico, criativo e prático.
Segundo fragmento: ''inteligência analítica'' = 'superdotação' [acadêmica/científica ou inteligência abstrata]
''Inteligência criativa'' = criatividade [um tipo de ''inteligência' abstrata]
''Inteligência prática'' = emocional//social**
Terceiro fragmento: ''com a prática'' = ''inteligência' prática, fácil de entender, mas e os outros dois* Analisar é mais introspectivo do que criar* Fiquei na dúvida. Acho que ambos os processos são, evidentemente, a princípio, mais introspectivos, ainda que a criatividade pareça ser mais ''para o mundo interior'', principalmente por causa do fator imaginação/pensar além/abstrato do que a ''inteligência' analítica, que tende a se debruçar mais para o mundo exterior, ainda que também possa ser do tipo ''intrapessoal'' ou ''auto-conhecimento''.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Conscienciosidade, abertura para a experiência e relação com talento
Conscienciosidade é o traço de personalidade de ser cuidadoso, ou vigilante. Consciência implica um desejo de fazer uma tarefa bem. Pessoas conscienciosas são eficientes e organizadas em oposição a relaxada e desordenada. Eles exibem uma tendência a mostrar auto-disciplina, a agir obedientemente, e visam a realização; Eles exibem um comportamento planejado e não espontâneo; E eles são geralmente organizados e confiável. Eles têm um córtex cingulado anterior (ACC) mais funcional do que a pessoa média [que estranho, sempre li que o ''córtex cingulado'' seria mais ativo entre aqueles que se definem como ''liberais/esquerdistas'' de acordo com vários estudos sobre neuro-políticas, alguns que postei aqui]. Manifesta-se em comportamentos característicos tais como ser limpo e sistemático; (1) A consciência é um dos cinco traços do Modelo de Cinco Fatores da personalidade e é um aspecto do que tradicionalmente se chamou de " tem caráter. Pessoas conscientes são geralmente trabalhadoras e confiáveis. Eles também são provavelmente conformistas. [2] Quando levados ao extremo, eles também podem ser "workaholics", perfeccionistas, e compulsivo em seu comportamento.
[3] As pessoas que obtêm pontuação baixa na conscientização tendem a ser descontraídas, menos orientadas para metas e menos impulsionadas pelo sucesso; Eles também são mais propensos a se envolver em comportamento anti-social e criminal
Pouca conscienciosidade + muita abertura para a experiência = vulnerabilidade para o sub-talento, excesso de originalidade, falta de fundamento ou desenvolvimento lógico/perfeccionista.
Muita conscienciosidade + muita abertura para a experiência = combinação ideal para a criatividade [lógico-divergente ou transcendente] de alta qualidade ou perfeccionista*
Muita conscienciosidade + pouca abertura para a experiência = o oposto dos esquerdistas, em média.
Vamos lá, ainda que existam pessoas talentosas/e organizadas que tem aderido à ideologia de esquerda, na mesma, tem sido muito comum encontrarmos o tipo ''sub-talentoso'', nas artes em geral, especialmente, mas também nas ciências e em outras áreas, e que coincidentemente ou não se definem como esquerdistas.
Arquitetura ''moderna''* [nem todas é claro que serão feias]
''Arte'' moderna* [a maioria que é terrivelmente estúpida]
''Filosofia'' moderna* [que eu já falei, a famosa verborragia sem sentido]
''Política''* ''Ciência''**
Em quase todas elas existe um fator em comum, unindo-as: falta de perfeccionismo, seja em relação à consciência estética, no caso das artes ou da arquitetura, seja em relação à compreensão factual, no caso da ciência e da filosofia, ou mesmo em relação à comunhão de ambas, no caso da ideologia.
Ou é o quadro rabiscado que ''passa'' como obra de arte, desprezando totalmente o ideal de beleza/simetria ou mesmo de ordenamento esteticamente agradável que as artes [visuais] exigem.
Ou é aquele ''trabalho acadêmico'' ''pós-moderno'' de algum rincão obscuro das humanidades que além de não contribuir em nada para a sociedade [na verdade, o oposto é o mais provável] ainda se destaca por sua pretensão verborrágica de profundidade intelectual ou pura e simplesmente por ser uma porcaria.
Onde quer que a mão da esquerda toca, parece que transforma a idealidade em sub-idealidade e eu tenho por mim agora que a culpa talvez [também] seja essa combinação de 'falta' de conscienciosidade, especialmente em uma de suas facetas: perfeccionismo, que é de extrema intimidade com o talento, excesso em abertura para a experiência e pior, combinado com um igual excesso psicoticismo.
Um indivíduo que é arrogante, presunçoso, desafiador, manipulador, pouco consciente, pouco caprichoso e ainda por cima tem um fraco por apofenias... é mole*
Portanto o fator conscienciosidade parece ser essencial para o talento, claro, se for combinado com ''abertura para a experiência'' acima da média. Acho que Bruce Charlton já deve ter comentado sobre isso, se me lembro bem, só que apenas em relação ao gênio e parece que, combinado com psicoticismo.
A minha proposta é de maior abrangência e necessidade desta combinação não apenas em relação ao gênio mas também a qualquer tipo de talentoso, e claro, desde as expressões de talento mais insulares até às mais generalizadas.
[3] As pessoas que obtêm pontuação baixa na conscientização tendem a ser descontraídas, menos orientadas para metas e menos impulsionadas pelo sucesso; Eles também são mais propensos a se envolver em comportamento anti-social e criminal
Pouca conscienciosidade + muita abertura para a experiência = vulnerabilidade para o sub-talento, excesso de originalidade, falta de fundamento ou desenvolvimento lógico/perfeccionista.
Muita conscienciosidade + muita abertura para a experiência = combinação ideal para a criatividade [lógico-divergente ou transcendente] de alta qualidade ou perfeccionista*
Muita conscienciosidade + pouca abertura para a experiência = o oposto dos esquerdistas, em média.
Vamos lá, ainda que existam pessoas talentosas/e organizadas que tem aderido à ideologia de esquerda, na mesma, tem sido muito comum encontrarmos o tipo ''sub-talentoso'', nas artes em geral, especialmente, mas também nas ciências e em outras áreas, e que coincidentemente ou não se definem como esquerdistas.
Arquitetura ''moderna''* [nem todas é claro que serão feias]
''Arte'' moderna* [a maioria que é terrivelmente estúpida]
''Filosofia'' moderna* [que eu já falei, a famosa verborragia sem sentido]
''Política''* ''Ciência''**
Em quase todas elas existe um fator em comum, unindo-as: falta de perfeccionismo, seja em relação à consciência estética, no caso das artes ou da arquitetura, seja em relação à compreensão factual, no caso da ciência e da filosofia, ou mesmo em relação à comunhão de ambas, no caso da ideologia.
Ou é o quadro rabiscado que ''passa'' como obra de arte, desprezando totalmente o ideal de beleza/simetria ou mesmo de ordenamento esteticamente agradável que as artes [visuais] exigem.
Ou é aquele ''trabalho acadêmico'' ''pós-moderno'' de algum rincão obscuro das humanidades que além de não contribuir em nada para a sociedade [na verdade, o oposto é o mais provável] ainda se destaca por sua pretensão verborrágica de profundidade intelectual ou pura e simplesmente por ser uma porcaria.
Onde quer que a mão da esquerda toca, parece que transforma a idealidade em sub-idealidade e eu tenho por mim agora que a culpa talvez [também] seja essa combinação de 'falta' de conscienciosidade, especialmente em uma de suas facetas: perfeccionismo, que é de extrema intimidade com o talento, excesso em abertura para a experiência e pior, combinado com um igual excesso psicoticismo.
Um indivíduo que é arrogante, presunçoso, desafiador, manipulador, pouco consciente, pouco caprichoso e ainda por cima tem um fraco por apofenias... é mole*
Portanto o fator conscienciosidade parece ser essencial para o talento, claro, se for combinado com ''abertura para a experiência'' acima da média. Acho que Bruce Charlton já deve ter comentado sobre isso, se me lembro bem, só que apenas em relação ao gênio e parece que, combinado com psicoticismo.
A minha proposta é de maior abrangência e necessidade desta combinação não apenas em relação ao gênio mas também a qualquer tipo de talentoso, e claro, desde as expressões de talento mais insulares até às mais generalizadas.
sábado, 13 de maio de 2017
Consciência estética, super excitabilidades e abertura para a experiência, quais são as diferenças?
A consciência estética é um conceito unitário/simples que visa reduzir todo o valor estético, isto é, a simetria ou beleza, à precisão do conhecimento factualmente correto. Se consistiria na beleza da verdade em cada reconhecimento factual de padrões.
As super excitabilidades é um conceito complexo [com vários sub-conceitos ou facetas] que se refere aos tipos de estados afetivos que por sua vez acabam compondo as facetas da abertura para a experiência.
A abertura para a experiência também é um conceito complexo, derivado, conscientemente ou não, das super excitabilidades. Se diferem porque as super excitabilidades se referem ao estado ou natureza sensorial [sensual/sexual, emocional, intelectual] enquanto que a abertura para a experiência se refere ao estado motivacional [emocional, intelectual].
As super excitabilidades é um conceito complexo [com vários sub-conceitos ou facetas] que se refere aos tipos de estados afetivos que por sua vez acabam compondo as facetas da abertura para a experiência.
A abertura para a experiência também é um conceito complexo, derivado, conscientemente ou não, das super excitabilidades. Se diferem porque as super excitabilidades se referem ao estado ou natureza sensorial [sensual/sexual, emocional, intelectual] enquanto que a abertura para a experiência se refere ao estado motivacional [emocional, intelectual].
terça-feira, 2 de maio de 2017
Red pilhados: Achismos e verdades
Aquilo que os red-pillhados pensam que é a verdade
"A moralidade é uma ilusão humana"
Moralidade pra mim, não pra você.
Primeiro, a moralidade não é apenas humana, porque tudo aquilo que criamos tem origens intrínsecas, em nós mesmos, e naturais, em conluio com o ambiente em que estamos, o que entendemos desta relação e o que extraímos dele para a própria sobrevivência.
A moralidade também existe na natureza não-humana, também existe no mundo inanimado e fenomenológico. A moralidade pode ser denominada primitivamente falando como um conjunto de forças características ou comportamentos: destruição, conservação e/ou construção. E que, para o reino dos seres vivos, podem ser denominadas como: malignidade ou egoísmo [ativo], conservação ou inércia inter-pessoal (egoísmo passivo) e benignidade ou altruísmo.
Segundo, não é porque a maioria dos seres humanos não são muito espertos em termos morais e especialmente quando visam por sua idealidade conceitual e prática, que a moralidade será uma ilusão.
A moralidade não é apenas uma construção social, porque como já foi dito, basicamente se consiste no comportamento, em outras palavras, permeia o comportamento, lhe é onisciente. É como dizer que o fator g do comportamento [moralidade] é uma ilusão. A moralidade é o valor que damos ao comportamento, é a sua consciência estética.
Engraçado que, tanto os red-pilhados quanto os esquerdos (leia-se: doidos e/a pedantemente intelectuais, em sua maioria) adoram relativizar a moralidade.
O primeiro grupo diz que a moralidade é uma prisão, especialmente quando eles argumentam que a mesma seja uma ilusão.
O segundo grupo diz que a moralidade é relativa. Menos quando a moralidade é ocidental, branca, cristã e tradicional.
Ambos tem razões distintas para relativiza-la mas os efeitos são parecidos. Engraçado pensar que, quando o red-pilhado tenta bancar o filósofo ao dizer esses aforismos populares, ele se esquece de pensar que quando falamos em moralidade nós também estamos falando dele, levando-lhe em conta.
Muito parecido com a hipocrisia galopante dos doentes esquerdistas (a maioria em maior ou menor grau), os red-pilhados também entram em contradição ao tentar aconselhar os outros a se "libertarem" da moralidade. É uma espécie de reciclagem das muitas bobagens que Nietzsche pregou. Só que, sem explicar o porquê e exemplos concretos de como se fazê-lo, que inevitavelmente os fará mais imorais aos olhos de outrem, e não amorais, como parecem desejar.
Quando vemos vídeos de red-pilhados nervosos, algo diga-se, correlativamente comum, pelas mídias sociais, podemos ter alguma noção das concepções pobres de "libertação da moralidade" que tanto apregoam. Se esquecem que, mesmo quando acreditam ter negado a moralidade eles a reforçam sem perceber. Mesmo por exemplo os ensinamentos de como "cortejar" uma garota/mulher pelo Chateau Heartiste, "ainda" está salpicado de cuidados morais, e num verdadeiro cenário "moralmente libertador" ele basicamente ensinaria a tratar a mulher como um objeto sexual, a ser enganada, usada e 'descartada'.
Seja moralmente "livre", mas nem tanto.
Todo aquele que relativiza a moralidade, se esquece que, existem práticas culturais próximas da boçalidade absoluta, e/ou que, ele também será envolvido por esse cenário.
Quando o homem se legitima a enganar a mulher para obter sexo, ele não pode dar um pio, se for honesto, acaso a sua namorada ou mesmo a sua esposa, resolver lhe colocar um belo par de chifres, ou se ele for vítima do próprio veneno.
Quando um esquerdo intelectualmente pedante argumenta sobre a relatividade cultural e portanto moral ele terá que aceitar ou incluir em seu rol, práticas extremamente vis, por exemplo, da remoção do clitóris em alguns buracos subsaarianos, e é surpreendentemente patético que muitos ainda tenham a audácia agonizante de tentar justificá-las.
Ele só quer que os outros tenham uma boa impressão sobre a sua inteligência e nível de moralidade, mas com este "apenas", ele termina por legitimar o sofrimento de milhões de pessoas. Estupido é um termo muito ameno pra descrever este tipo. Estupido universal preserva um pouco da amenidade mas nos dá uma imagem mais verdadeira dele, que é estruturalmente estupido, que entra em constantes e explícitas contradições sem perceber. A sua estupidez é genotípica, essencial, brota das origens dos seus pensamentos.
"O instinto é a verdade"
"Os animais são mais realistas que nós"
Eu já comentei por meio destes textos, quanto à defesa pelo naturalismo por parte boa parte dos red-pilhados, e que eu achei melhor denominar de animalismo. A ideia de que os seres humanos, por serem animais, devam agir como tal, novamente, se "libertando" da moralidade, ''que é uma ilusão artificial'', porque os seres vivos não-humanos são mais instintivos e portanto mais realistas que nós. Você entendeu bem, eles são mais realistas. Não é porque a "evolução" humana tem dado errado ou descambado pra esse nível, porque temos milhões de humanos esquizomórficos, que não existem humanos racionais e portanto mais realistas.
Moralidade é uma esquizossomose
O red-pilhado pensa que a moralidade é apenas ou especialmente: religião, ideologia e/ou cultura. Eu já comentei que as três irmãs gêmeas não idênticas são tão parecidas em conceito e prática que fica difícil de se vê-las sob luzes mais diferenciadoras e que talvez pudéssemos entende-las como versões conceitualmente discretas de um mesmo fenômeno: a preservação genética e cultural de doses homeopáticas de psicose em mentes humanas. As 3 expressam a moralidade, só que enfatizada sob pontos de vistas: factualmente incompletos e misturados com fantasias que são tomadas como ''pré-fatos'', por exemplo, a moralidade cristã em termos de comportamento e também em relação à estória central, de Jesus, que constrói a sua cultura.
O red-pilhado típico e talvez, mesmo a sua ala mais intelectualizada, parece padecer de um probleminha no departamento da semântica, de se dar ou de ter em mãos os conceitos mais corretos sobre os fenômenos que abordam.
Moralidade é o valor do comportamento.
Religião, cultura e ideologia são sofisticações esquizomórficas da moralidade ou comportamento, intra a interpessoal, intelectual e situacional. A ideologia pode inclusive ser considerada como uma espécie de pré cultura ou pré religião. A religião pode ser entendida como o aspecto mais importante da cultura, que a estruturaliza. A religião também pode ser denominada de pseudo a proto filosofia paroquial, enquanto que a verdadeira filosofia é inquestionavelmente universal, inquestionável a quem a entende como se deve.
O red-pilhado pede para que você se liberte de sua moralidade, só que não o faça com ele tá*
Ele acredita, de acordo com a sua tendência politicamente incorreta ''estilo Nutella'', que devemos tratar as pessoas com deficiência, por exemplo, de maneira frígida, fria, ao invés de buscarmos atenuar a situação, de buscar por ''subterfúgios'' conceituais, chamando uma pessoa com síndrome de Down de ''especial''. É a pseudo-filosofia do troglodita que confunde instinto com a verdade. Pura bobagem.
No mais, o único ponto indiscutível é que, a maioria deles, como bons representantes da objetividade truculenta de homens mais másculos, são pouco vulneráveis a cair em certa tentação e a sair por aí acreditando em teorias belamente constituídas mas vazias de significados concretos. No resto, é quase isso que eu escrevi, tortuosamente, neste texto, se não exagerei no ponto, e que poderia facilmente resumir em apenas uma palavra, animalismo.
Red-pilhado: esqueci, vejam só, de conceituar o termo aqui, tão falado. O red-pilhado, muitos que são de leitores/seguidores do blogue Chateau Heartiste e de seu blogueiro, se consiste no relativista moral da direita. Assombrado por um mundo supostamente hiper-feminilizado, ele é partidário pela volta da velha moralidade ocidental [diga-se: encardida]. É do tipo que define ''depressão'' e/ou ''bullying'' como ''frescura'' e que tende a ter sentimentos nada amistosos em relação à homossexualidade, por exemplo, ou aos movimentos sociais anti-especistas.
Eles seriam tal como ''desumanitários'', em fraco contraste com [a maioria de tolos ideólogos, infelizmente] os ''humanitários''.
Red-pilled ou ''red-pilhado'' se refere a um famoso trecho do filme Matrix, em que o protagonista Neo precisa escolher entre duas pílulas, sendo que uma delas é a ''pílula vermelha'', que representa ''o caminho da verdade''. Em outras palavras, acreditam ser de ''realistas predominantes, se não, completos''.
"A moralidade é uma ilusão humana"
Moralidade pra mim, não pra você.
Primeiro, a moralidade não é apenas humana, porque tudo aquilo que criamos tem origens intrínsecas, em nós mesmos, e naturais, em conluio com o ambiente em que estamos, o que entendemos desta relação e o que extraímos dele para a própria sobrevivência.
A moralidade também existe na natureza não-humana, também existe no mundo inanimado e fenomenológico. A moralidade pode ser denominada primitivamente falando como um conjunto de forças características ou comportamentos: destruição, conservação e/ou construção. E que, para o reino dos seres vivos, podem ser denominadas como: malignidade ou egoísmo [ativo], conservação ou inércia inter-pessoal (egoísmo passivo) e benignidade ou altruísmo.
Segundo, não é porque a maioria dos seres humanos não são muito espertos em termos morais e especialmente quando visam por sua idealidade conceitual e prática, que a moralidade será uma ilusão.
A moralidade não é apenas uma construção social, porque como já foi dito, basicamente se consiste no comportamento, em outras palavras, permeia o comportamento, lhe é onisciente. É como dizer que o fator g do comportamento [moralidade] é uma ilusão. A moralidade é o valor que damos ao comportamento, é a sua consciência estética.
Engraçado que, tanto os red-pilhados quanto os esquerdos (leia-se: doidos e/a pedantemente intelectuais, em sua maioria) adoram relativizar a moralidade.
O primeiro grupo diz que a moralidade é uma prisão, especialmente quando eles argumentam que a mesma seja uma ilusão.
O segundo grupo diz que a moralidade é relativa. Menos quando a moralidade é ocidental, branca, cristã e tradicional.
Ambos tem razões distintas para relativiza-la mas os efeitos são parecidos. Engraçado pensar que, quando o red-pilhado tenta bancar o filósofo ao dizer esses aforismos populares, ele se esquece de pensar que quando falamos em moralidade nós também estamos falando dele, levando-lhe em conta.
Muito parecido com a hipocrisia galopante dos doentes esquerdistas (a maioria em maior ou menor grau), os red-pilhados também entram em contradição ao tentar aconselhar os outros a se "libertarem" da moralidade. É uma espécie de reciclagem das muitas bobagens que Nietzsche pregou. Só que, sem explicar o porquê e exemplos concretos de como se fazê-lo, que inevitavelmente os fará mais imorais aos olhos de outrem, e não amorais, como parecem desejar.
Quando vemos vídeos de red-pilhados nervosos, algo diga-se, correlativamente comum, pelas mídias sociais, podemos ter alguma noção das concepções pobres de "libertação da moralidade" que tanto apregoam. Se esquecem que, mesmo quando acreditam ter negado a moralidade eles a reforçam sem perceber. Mesmo por exemplo os ensinamentos de como "cortejar" uma garota/mulher pelo Chateau Heartiste, "ainda" está salpicado de cuidados morais, e num verdadeiro cenário "moralmente libertador" ele basicamente ensinaria a tratar a mulher como um objeto sexual, a ser enganada, usada e 'descartada'.
Seja moralmente "livre", mas nem tanto.
Todo aquele que relativiza a moralidade, se esquece que, existem práticas culturais próximas da boçalidade absoluta, e/ou que, ele também será envolvido por esse cenário.
Quando o homem se legitima a enganar a mulher para obter sexo, ele não pode dar um pio, se for honesto, acaso a sua namorada ou mesmo a sua esposa, resolver lhe colocar um belo par de chifres, ou se ele for vítima do próprio veneno.
Quando um esquerdo intelectualmente pedante argumenta sobre a relatividade cultural e portanto moral ele terá que aceitar ou incluir em seu rol, práticas extremamente vis, por exemplo, da remoção do clitóris em alguns buracos subsaarianos, e é surpreendentemente patético que muitos ainda tenham a audácia agonizante de tentar justificá-las.
Ele só quer que os outros tenham uma boa impressão sobre a sua inteligência e nível de moralidade, mas com este "apenas", ele termina por legitimar o sofrimento de milhões de pessoas. Estupido é um termo muito ameno pra descrever este tipo. Estupido universal preserva um pouco da amenidade mas nos dá uma imagem mais verdadeira dele, que é estruturalmente estupido, que entra em constantes e explícitas contradições sem perceber. A sua estupidez é genotípica, essencial, brota das origens dos seus pensamentos.
"O instinto é a verdade"
"Os animais são mais realistas que nós"
Eu já comentei por meio destes textos, quanto à defesa pelo naturalismo por parte boa parte dos red-pilhados, e que eu achei melhor denominar de animalismo. A ideia de que os seres humanos, por serem animais, devam agir como tal, novamente, se "libertando" da moralidade, ''que é uma ilusão artificial'', porque os seres vivos não-humanos são mais instintivos e portanto mais realistas que nós. Você entendeu bem, eles são mais realistas. Não é porque a "evolução" humana tem dado errado ou descambado pra esse nível, porque temos milhões de humanos esquizomórficos, que não existem humanos racionais e portanto mais realistas.
Moralidade é uma esquizossomose
O red-pilhado pensa que a moralidade é apenas ou especialmente: religião, ideologia e/ou cultura. Eu já comentei que as três irmãs gêmeas não idênticas são tão parecidas em conceito e prática que fica difícil de se vê-las sob luzes mais diferenciadoras e que talvez pudéssemos entende-las como versões conceitualmente discretas de um mesmo fenômeno: a preservação genética e cultural de doses homeopáticas de psicose em mentes humanas. As 3 expressam a moralidade, só que enfatizada sob pontos de vistas: factualmente incompletos e misturados com fantasias que são tomadas como ''pré-fatos'', por exemplo, a moralidade cristã em termos de comportamento e também em relação à estória central, de Jesus, que constrói a sua cultura.
O red-pilhado típico e talvez, mesmo a sua ala mais intelectualizada, parece padecer de um probleminha no departamento da semântica, de se dar ou de ter em mãos os conceitos mais corretos sobre os fenômenos que abordam.
Moralidade é o valor do comportamento.
Religião, cultura e ideologia são sofisticações esquizomórficas da moralidade ou comportamento, intra a interpessoal, intelectual e situacional. A ideologia pode inclusive ser considerada como uma espécie de pré cultura ou pré religião. A religião pode ser entendida como o aspecto mais importante da cultura, que a estruturaliza. A religião também pode ser denominada de pseudo a proto filosofia paroquial, enquanto que a verdadeira filosofia é inquestionavelmente universal, inquestionável a quem a entende como se deve.
O red-pilhado pede para que você se liberte de sua moralidade, só que não o faça com ele tá*
Ele acredita, de acordo com a sua tendência politicamente incorreta ''estilo Nutella'', que devemos tratar as pessoas com deficiência, por exemplo, de maneira frígida, fria, ao invés de buscarmos atenuar a situação, de buscar por ''subterfúgios'' conceituais, chamando uma pessoa com síndrome de Down de ''especial''. É a pseudo-filosofia do troglodita que confunde instinto com a verdade. Pura bobagem.
No mais, o único ponto indiscutível é que, a maioria deles, como bons representantes da objetividade truculenta de homens mais másculos, são pouco vulneráveis a cair em certa tentação e a sair por aí acreditando em teorias belamente constituídas mas vazias de significados concretos. No resto, é quase isso que eu escrevi, tortuosamente, neste texto, se não exagerei no ponto, e que poderia facilmente resumir em apenas uma palavra, animalismo.
Red-pilhado: esqueci, vejam só, de conceituar o termo aqui, tão falado. O red-pilhado, muitos que são de leitores/seguidores do blogue Chateau Heartiste e de seu blogueiro, se consiste no relativista moral da direita. Assombrado por um mundo supostamente hiper-feminilizado, ele é partidário pela volta da velha moralidade ocidental [diga-se: encardida]. É do tipo que define ''depressão'' e/ou ''bullying'' como ''frescura'' e que tende a ter sentimentos nada amistosos em relação à homossexualidade, por exemplo, ou aos movimentos sociais anti-especistas.
Eles seriam tal como ''desumanitários'', em fraco contraste com [a maioria de tolos ideólogos, infelizmente] os ''humanitários''.
Red-pilled ou ''red-pilhado'' se refere a um famoso trecho do filme Matrix, em que o protagonista Neo precisa escolher entre duas pílulas, sendo que uma delas é a ''pílula vermelha'', que representa ''o caminho da verdade''. Em outras palavras, acreditam ser de ''realistas predominantes, se não, completos''.
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terça-feira, 25 de abril de 2017
Não existem múltiplas inteligências... Existem sistemas psico-cognitivos
Toda estrutura tem o seu fator g. Tudo aquilo que existe tem o seu centro, o seu núcleo. O fator g de uma célula, por exemplo, é o seu núcleo. Para que haja equilíbrio ou sustentação, é necessário que exista um fator g, a "ligação-mor"/ o padrão primordial subjacente, que reúne toda uma entidade e a torna possível de existir, de estar agrupada e coesa. E com a inteligência não seria diferente.
A inteligência é um macro-conceito que apresenta muitas perspectivas, lados ou facetas. De fato, estruturalmente falando, só existe uma inteligência, tal como só existe um organismo humano, por exemplo. No entanto o organismo humano, é a soma ''ou' a média de um todo, e este todo é composto por vários sistemas que colaboram uns com os outros, ou se complementam, mas que também apresentam funções próprias. Não existe tal coisa como "organismos do organismo", mas "sistemas/sub-organismos do organismo". Assim como também não existe "inteligências da inteligência" mas sim "sub-inteligências ou habilidades da inteligência", e que eu estou preferindo denominar de "sub-sistemas", e que também não é o mesmo que habilidades, mas em uma união entre aquelas que apresentam complementaridades entre si.
Nesses dois casos, o todo, novamente, é a soma de suas partes. Assim como um organismo humano, a inteligência também apresenta sistemas que apresentam funções específicas ou próprias e que também colaboram ou complementam uns com os outros.
A inteligência, apesar de ter a sua raiz concreta ou forma/ fisiologia, também é uma expressão, e na verdade nós só podemos defini-la com base em seu comportamento. Talvez todos os tipos de comportamentos e em especial aqueles que podem ser denominados como ''mais inteligentes'', tenham as suas respectivas e específicas assinaturas fisiológicas/neurobiológicas. Por exemplo, entre acreditar em deus, não importa a religião, e a de se tornar mais agnóstico [caracteristicamente falando, e não apenas da ''boca pra fora''], a 'escolha'' que é a mais ou unicamente inteligente será a segunda. Se existem assinaturas neurológicas específicas que resulte nesses comportamentos, crença ou agnosticismo, e de fato é muito provável de haverem, então esta assinatura os ''representará'', ou melhor, o comportamento [reação secundária] será forjado com base na interação entre o organismo [que já apresenta as suas características] e o seu ambiente, isto é, somos expostos, agimos e reagimos [interagimos], resultando disso em efeitos específicos, como os exemplos usados. E como eu sempre gosto de salientar, esses ''efeitos'' geralmente tendem a obedecer às suas respectivas ''causas''. É o que já falei rapidamente em um texto anterior, sobre a relação entre maior disposição para o pensamento literal e o ceticismo [quase conclusivo] aos sistemas de crenças de apelo metafísico.
Não usamos os nossos cérebros apenas por usar mas também ou especialmente para entender a realidade, de preferência, principiando pelo que mais importa, a espinha dorsal da macro-realidade, para sobreviver e/ou nos conservar o máximo que pudermos, e se possível, passar os nossos genes adiante. Entre rezar e esperar por milagres e de fato buscar pela solução concreta de um paradigma, é muito mais preferível o segundo. No quesito "compreensão factual" da realidade, trocar um ceticismo saudável pela internalização acrítica de um conjunto de crenças, especialmente em um cenário perigoso, pode ter graves consequências porque se estará trocando uma relação direta de compreensão entre o ser e o seu meio, por um sistema de crenças que se sobrepõe à realidade. Mas o caráter da inteligência não é apenas utilitário e portanto o simples fato de não nos deixarmos dominar por pensamentos estapafúrdios, já se consiste em uma importante vitória e que, pode não ser útil a curto prazo, mas que poderá ser a longo prazo. De qualquer maneira é sempre bom se basear em fatos, palpáveis, observáveis e comprováveis ou comprovados, para não cometermos erros que possam ser fatais para a conservação da vida e especialmente de nossas próprias vidas. É claro que, inevitavelmente acabaremos nos engajando em comportamentos de risco, com maior ou menor frequência, dependendo da pessoa e de suas disposições comportamentais ou ''gratificações existenciais''. O mais importante é, ter consciência ou conhecimento do grau de risco de cada ação, isto é, sabendo diferenciar correlação de causalidade, e causa de efeito, antes sabendo identificá-los, é claro. Este pode ser considerado como o núcleo da inteligência, se se consiste em duas das capacidades mais íntimas, basais e/ou estruturais ao reconhecimento de padrões.
Múltiplas inteligências
O modelo das múltiplas inteligências, como eu tenho falado, não está totalmente equivocado, porque o seu autor apenas especificou algumas das facetas mais importantes que compõem a inteligência, muitas dessas que os testes cognitivos tradicionais tem sumariamente desprezado. O problema é que ele [e muito de seus entusiastas] tem tomado cada uma dessas facetas como se fossem inteligências por seus próprios domínios, como se fossem independentes entre si, e não parece ser plenamente verdade que seja assim. De fato existe um modelo básico de inteligência que a priore todos aqueles sem graves sequelas ou anomalias apresentam a nível basal. Todos nós, superficialmente falando, estamos equipados com as mesmas "ferramentas" psico-cognitivas. No entanto nos diferimos nos dois aspectos fundamentais, psicológico e cognitivo, e por três vias: Tipo/combinação da arquitetura ou hierarquia, qualidade/autenticidade e quantidade/ intensidade.
Existe um modelo basal de inteligência tal como existe um modelo basal ou pretensamente ideal de corpo humano, moderadamente alto, musculoso e simetricamente construído. No entanto a diversidade biológica faz com que existam diferentes tipos de corpos assim como também em relação à mente.
Eu acredito sim que o cérebro seja mais descentralizado, e não necessariamente dividido em domínios independentes. Isto é, quando pensamos a partir de um certo estilo de pensamento, tendemos a nos enfatizar nele, obviamente falando, mas isso não significa que outros estilos ou recursos psico-cognitivos não estarão sendo secundariamente usados/ como auxiliares. É possível de se afirmar que, quanto mais pura ou homogeneamente carregada for uma tarefa, maior será a ênfase para certa função/parte do cérebro ou ''circuito'' da psico-cognição/inteligência. Por exemplo, quando estamos escrevendo um texto, ou quando estamos estudando gramática ou ortografia. No primeiro, é requerida uma abordagem mais integrada de vários recursos psico-cognitivos diferentes, desde a imaginação, até ao pensamento lógico. No segundo, a criatividade, por exemplo, será, tradicionalmente falando, menos requerida.
Os entusiastas da teoria das múltiplas inteligências, pelo que parece, dizem que o cérebro é modular, que existe mais de uma inteligência, porque existem diferentes ''circuitos'' e ''partes'' do cérebro que são independentes entre si, dando liga à ideia de ''múltiplas inteligências''. Se isso for mesmo verdade, e eu não vou pesquisar mais a fundo, então eu não concordarei porque parece claro que, nós temos um modelo, eu não diria ideal mas basal de inteligência, e que a partir dele, que a mesma se diversificará. Tal como dizer que, porque temos diferentes raças humanas, então devemos tratá-las como ''humanos literalmente diferentes'' ou ''espécies'' [''múltiplas espécies humanas'']. Percebam que todo o ser humano tem ''humanidades'' em comum, que lhes/nos são universais. Existe um modelo universal do que é ser humano, do nível humano de ser, que define e delimita a humanidade da ''não-humanidade''. Claro que esse modelo pode e geralmente muda. Por exemplo, o que se consistia em ser humano há 100 mil anos atrás, ou ''proto-humano'', hoje em dia, já não seria considerado como tal. Este fator g da humanidade faz com que não seja possível termos diferentes espécies humanas dentro de seu seio, claro, apenas se de fato, elas existissem, aí não teria como dizer o contrário. O mesmo para a inteligência humana, e talvez para qualquer outra espécie ou ser vivo. Não existem múltiplas inteligências humanas, porque o que de fato acontece é uma diversificação do seu modelo universal ou basal. Todo ser humano é capaz de aprender uma língua. Mas alguns são capazes de aprender várias línguas. Outros terão dificuldade para aprender ''idealmente'' o seu próprio idioma ou língua-materna. Existem ''múltiplas' combinações do mesmo modelo, em relação ao tipo dominante [ habilidades verbais, por exemplo], aos seus valores quantitativos [intensidade/ maiores habilidades verbais =grande vocabulário] e qualitativos [autenticidade/ melhores habilidades verbais = maior capacidade de ideações verbalmente criativas].
Deste modo existe uma estrutura que sustenta ou que interliga o cérebro/e o sistema nervoso periférico, fazendo-os aptos para funcionarem de maneira basal. E dentro desta estrutura existe o "comportamento inteligente", que por sua vez, revela outro sistema, o sistema da inteligência. Esta mesma estrutura também tende a mostrar-se de maneira mai polimórfica ou diversa, tanto a nível individual quanto a nível coletivo. Então temos a forma ou as características fisiológicas do sistema nervoso central/cérebro e sistema nervoso periférico/ligações nervosas nas outras partes do corpo. E em relação ao primeiro, mais particularmente falando, nós temos o sistema da inteligência intelectual ou psico-cognitiva, em contraste à cinestésica, que já se baseia no sistema que promove o comportamento desta natureza/sistema nervoso central.
Quando o indivíduo realiza uma ação inteligente, que pode ser baseada em qualquer uma das facetas do sistema-inteligência [criatividade, racionalidade, cognição, memória, etc] e a priore destituída de julgo moralmente benigno, ele está acessando o seu próprio sistema, agindo e reagindo. Dependendo do tipo de comportamento ele pode estar acessando mais ''os circuitos emocionais'' ou, sei lá, verbais, do sistema-inteligência. Sabe-se que a natureza do sistema-inteligência é onisciente ao comportamento, isto é, em cada ação nossa, precisamos acessá-lo, de modo que, como eu já falei algumas vezes, mediante certas perspectivas mais primordiais, inteligência e comportamento podem ser tratados como sinônimos.
O sistema-inteligência divide-se em muitas facetas/perspectivas/partes, algumas que já foram bem capturadas pela teoria das múltiplas inteligências: verbal, matemática ou numérica, musical, intrapessoal, interpessoal, corporal, naturalística (impessoal ou científica?)... No entanto eu resolvi propor uma maneira diferente de entender esse sistema, acoplando possíveis "novos" sub-sistemas e reunindo os já existentes só que dentro das mesmas categorias que, a meu ver, lhes são mais pendentes, e claro, me afastando da ideia de ''múltiplas'' inteligências, porém preservando a diversidade psico-cognitiva.
Vamos então à minha proposta semi-alfabetizada..
Sistema sensitivo:
5 sentidos
Primeiro ''sentimos''.
De acordo com a wikipédia, os órgãos dos sentidos é um conjunto de órgãos receptores externos de estímulos sensoriais. As suas funções são transformar os estímulos (luz, som, calor, pressão, sabor) em impulsos nervosos, onde esses percorrem as células nervosas até o centro nervoso, o cérebro (receptor interno).
Agora eu vou usar um pouco da teoria do cérebro trino para fomentar o que seria um desses sub-sistemas psico-cognitivos.
Sistema perceptivo:
- ''instintivo'',
-límbico ou emocional,
- lógico a racional
As ''3 percepções''**
Primeiro temos os tijolos ou sentidos, depois nós temos uma construção com tijolos e argamassa, ou percepções. Dos comportamentos mais básicos, mais oniscientes, tal como a constante percepção sensitiva ou via cinco sentidos, até aos que já começam a se tornar mais elaborados, como as percepções ''instintivas'', emocionais ou lógico/a racionais. Antes de tudo há de se dar nomes mais corretos a esses ''bois''. Como eu tenho falado, o instinto não é necessariamente ou especialmente a expressão de medo ou de qualquer outro sinal que nos avise de perigo iminente, fazendo com que busquemos por nossas sobrevivências. Ainda que essas expressões sejam universalmente presentes entre os seres vivos e que, quase todos eles sejam muito instintivos/não-reflexivos.
O que de fato se constitui o instinto é a sua natureza comportamental inata, isto é, que não pode ser apreendida. Se consiste no comportamento auto-projetado, isto é, expressando as ''intrinsecabilidades'', os traços intrínsecos em direção ao ambiente de vivência, pela forma, se projetando em comportamentos que apenas expressam as suas características. Existe uma grande relação entre instinto e agressividade, justamente porque esta tem sido uma das estratégias individuais mais bem sucedidas para a sobrevivência. Isto é, em um ambiente constantemente perigoso, muitos se não boa parte das espécies, e em especial as mais bem sucedidas, tem sido selecionadas para uma maior agressividade.
O potencial humano para aprender uma ou mais línguas, é instintivo ou apresenta bases instintivas. Em compensação a ou as línguas que aprendemos, não são intrínsecas ou instintivas, porque não nascemos sabendo falá-las, apesar de apresentarem bases ou raízes instintivas de qualquer maneira. A razão é muito simples, ''nós'' inventamos as línguas ou idiomas, e precisamos ser expostos aos mesmos para que possamos aprendê-los, aprendizado que tende a ser veloz/intuitivo, especificamente se acontecer durante a primeira infância.
Em compensação, haverá maior variedade e menor instintividade ou intrinsecabilidade para aprender a ler e a escrever, porque a influência ou dependência do ambiente, e não de si mesmo, será ainda maior. Não há a necessidade de lápis ou de escrita, para aprender uma língua, especialmente se, desde os primeiros meses de idade, já for sendo exposto a ela. Maior é a dependência pelas criações do homem, menor será a sua intensidade instintiva, ainda que, como todo comportamento [cognitivo ou psicológico/afetivo], tenha como base o instinto [geneticabilidade].
Em relação às nossas capacidades de detecção de perigos e instinto, por essa capacidade ser de extrema importância para a sobrevivência, então tem havido esta correlação extrema e talvez continue a haver, só que de maneira cada vez mais sofisticada, em um cenário futurista benigno em que a humanidade finalmente começará a deixar de chafurdar na lama da ignorância [rezem].
Sistema cognitivo [mecanicista]:
As cognições ou ''roldanas''
- comunicativo/descritivo [verbal]
- comparativo/quantitativo [numérico]
- manipulativo/ dimensional [espacial]
- memória
- autobiográfica [mentalista]
- semântica [mecanicista]
- curto prazo ou de trabalho
- longo prazo
- raciocínio
- fluido
- cristalizado
- convergente
- divergente
- transcendente/criativo
Interagimos, sentimos, percebemos, analisamos, criticamos, julgamos e internalizamos...
Eu enfatizei nesta ordem, do sistema sensitivo ao sistema cognitivo, para mostrar a origem e a finalização do pensamento, que brota pela simples sensação, e se finaliza, já de maneira bem mais elaborada, com base nos outros ''dois' sistemas, perceptivo e cognitivo.
Por exemplo, eu estou olhando para uma camisa amarela. Primeiramente eu estou ''sentindo'' ou reconhecendo com os olhos, a sua cor, se está amarrotada ou não, a sua textura, enfim, eu estou reconhecendo padrões via foco sensitivo, focando com a visão em uma determinada particularidade do ambiente em que estou despojado. Como é um objeto inanimado e que apresenta um nível excepcionalmente baixo de periculosidade ou de qualquer outra outra possibilidade mais aflorada, então o meu sistema perceptivo está em um estado emotivo, digamos assim, neutro. A existência de uma camisa amarela na cama dos meus pais, é um fato frio pra mim, é um fato porque é real, porque existe, e é frio, porque eu sou indiferente a ela. Se a camisa fosse minha, se eu lhe tivesse grande apreço e se um dos meus irmãos a estivesse usando, então é muito provável que a minha abordagem perceptiva se daria de maneira menos neutra e mais emocional. Em ambas as situações, eu estou reconhecendo padrões e os julgando de maneira emocional, que pode variar, desde a neutralidade até à grande importância pessoal. Em ambas as situações eu estou apenas usando a níveis mais básicos a minha compreensão factual, em relação à verdade objetiva, concreta ou imediata, assim como também a minha consciência estética, apregoando valor. Eu gosto da cor amarelo-esverdeado dessa camisa, especialmente quando está exposta à luz fraca de uma tarde nublada.
Os sistemas sensitivo e perceptivo apreendem ''impressões'' [realidades não-verbalizadas], o sistema cognitivo as transforma em verbalizações OU aumenta os seus níveis de nitidez. No entanto, este, a meu ver, seria o primeiro passo deste processo de análise-crítica. Isto é, o exemplo novamente: eu estou vendo a camisa amarelo-esverdeado amarrotada na cama dos meus pais, reconhecendo os seus padrões, e pelo fato de se consistir em uma interação não-dinâmica ou menos dinâmica, então isso não está aumentando a minha carga responsiva [''instintiva'', emocional ou neutra/lógica], que também pode ser denominado de ''estado emocional de descanso''. Depois do reconhecimento de padrões, inevitavelmente virá o julgamento do mesmo via sistema perceptivo. O sistema cognitivo talvez [parece evidente que sim] trabalhe de maneira integrada com os outros sistemas, ao invés de fazê-lo por último como pareço ter deixado a entender. Eu vejo a camisa, associo o seu formato à palavra ''camisa'', a sua cor à palavra ''amarelo'', percebo que tem um tom mais puxado pra verde, e a re-qualifico como ''verde-esverdeada''. A minha memória de longo prazo pode tentar lembrar dela, se a minha mãe já a usou outras vezes. A minha memória de curto prazo ou de trabalho pode ou não internalizá-la associando-a a um pertence de minha mãe. Se eu não tivesse a linguagem humana, talvez ainda pudesse ser capaz de entendê-la como um objeto específico/individual pertencente a uma classe específica de objetos [reconhecimento de similaridades e organização das mesmas em classes de elementos] assim como também pertencente à uma pessoa. O reconhecimento de padrões, então parece necessitar de todos os sistemas, enquanto que a consciência estética ou julgamento de valor, parece ter como ''última palavra'' o sistema perceptivo. O sistema cognitivo parece ser ao mesmo tempo auxiliar em relação aos demais, assim como também adicional, e claro que também me refiro ao sistema cognitivo avançado que apenas os humanos apresentam e que se manifesta com base em nossas tecnologias culturais como por exemplo os idiomas.
Autoconsciência e pensamento reflexivo, repensando o instinto...
Todos os seres vivos de uma maneira ou de outra: interagem/vivem, sentem, analisam e julgam. É na capacidade qualitativa/diversidade e quantitativa/tamanho de memorização + a autoconsciência alargada que se encontra parte importante do diferencial humano. E ambos estão diretamente relacionados com a redução do predomínio do instinto ou auto-projeção comportamental via impulsos inatos. O ser humano tem maiores horizontes de aprendizagem, enquanto que a maioria dos outros seres vivos não tem. O ser humano pode julgar a si mesmo de maneira mais sofisticada, pode repensar os seus atos com maior frequência e qualidade. O ser humano pode ficar mais vezes em segunda pessoa, como se pudesse sair do próprio corpo e se analisar. A grande maioria, se não a quase totalidade dos outros seres vivos não podem fazê-lo, ao menos em termos menos instintivos. Ressaltando que eu não acredito que o ''instinto foi reduzido'', mas sim o seu predomínio [sem falar que também tem sido deslocado para o lado social], porque se pensarmos nele como um potencial psico-cognitivo [tamanho e qualidade], então o instinto humano será dos maiores e mais sofisticados/ cérebros maiores.
Sistema mentalista**
Sentimos [sistema sensitivo], percebemos [sistema perceptivo], verbalizamos/ associamos a símbolos, analisamos, criticamos e julgamos [sistema cognitivo e perceptivo]... no entanto também combinamos os três, e disso pelo que parece resultará no sistema mentalista, que seria uma espécie de ''sistema-fantasma'' por não ser um domínio em si mesmo, por se consistir na mescla das 3 macro-estruturas que, supostamente, definem as nossas capacidades psico-cognitivas. Aí residiria a ''teoria da mente'' ou empatia. Usamos o reconhecimento sensitivo de padrões [reconhecer uma pessoa pelos cinco sentidos, mas primeira e geralmente pela visão], perceptivo e cognitivo, para realizá-la, que aliás se consiste em uma das atividades mais essenciais da mente, não apenas a humana. Não reconhecemos apenas o estado da mente dos outros seres humanos, mas também da própria realidade [seres de outras espécies, padrões impessoais, por exemplo, reconhecer a temperatura de um elemento não-humano, etc]. Claro que, quase sempre usamos abordagens integradas para entender a realidade [de maneira ideal], que deveria ser a nossa missão ''não-escrita'' e totalmente onisciente, se vivos, o que mais precisaríamos fazer seria justamente isso. No entanto, como eu já falei acima, dependendo da atividade, se poderá enfatizar mais em um desses sistemas, ''descentralizando'', ainda que no final, todas as abordagens serão de uma maneira ou de outra integradas.
Por enquanto é ''só'' isso...
A inteligência é um macro-conceito que apresenta muitas perspectivas, lados ou facetas. De fato, estruturalmente falando, só existe uma inteligência, tal como só existe um organismo humano, por exemplo. No entanto o organismo humano, é a soma ''ou' a média de um todo, e este todo é composto por vários sistemas que colaboram uns com os outros, ou se complementam, mas que também apresentam funções próprias. Não existe tal coisa como "organismos do organismo", mas "sistemas/sub-organismos do organismo". Assim como também não existe "inteligências da inteligência" mas sim "sub-inteligências ou habilidades da inteligência", e que eu estou preferindo denominar de "sub-sistemas", e que também não é o mesmo que habilidades, mas em uma união entre aquelas que apresentam complementaridades entre si.
Nesses dois casos, o todo, novamente, é a soma de suas partes. Assim como um organismo humano, a inteligência também apresenta sistemas que apresentam funções específicas ou próprias e que também colaboram ou complementam uns com os outros.
A inteligência, apesar de ter a sua raiz concreta ou forma/ fisiologia, também é uma expressão, e na verdade nós só podemos defini-la com base em seu comportamento. Talvez todos os tipos de comportamentos e em especial aqueles que podem ser denominados como ''mais inteligentes'', tenham as suas respectivas e específicas assinaturas fisiológicas/neurobiológicas. Por exemplo, entre acreditar em deus, não importa a religião, e a de se tornar mais agnóstico [caracteristicamente falando, e não apenas da ''boca pra fora''], a 'escolha'' que é a mais ou unicamente inteligente será a segunda. Se existem assinaturas neurológicas específicas que resulte nesses comportamentos, crença ou agnosticismo, e de fato é muito provável de haverem, então esta assinatura os ''representará'', ou melhor, o comportamento [reação secundária] será forjado com base na interação entre o organismo [que já apresenta as suas características] e o seu ambiente, isto é, somos expostos, agimos e reagimos [interagimos], resultando disso em efeitos específicos, como os exemplos usados. E como eu sempre gosto de salientar, esses ''efeitos'' geralmente tendem a obedecer às suas respectivas ''causas''. É o que já falei rapidamente em um texto anterior, sobre a relação entre maior disposição para o pensamento literal e o ceticismo [quase conclusivo] aos sistemas de crenças de apelo metafísico.
Não usamos os nossos cérebros apenas por usar mas também ou especialmente para entender a realidade, de preferência, principiando pelo que mais importa, a espinha dorsal da macro-realidade, para sobreviver e/ou nos conservar o máximo que pudermos, e se possível, passar os nossos genes adiante. Entre rezar e esperar por milagres e de fato buscar pela solução concreta de um paradigma, é muito mais preferível o segundo. No quesito "compreensão factual" da realidade, trocar um ceticismo saudável pela internalização acrítica de um conjunto de crenças, especialmente em um cenário perigoso, pode ter graves consequências porque se estará trocando uma relação direta de compreensão entre o ser e o seu meio, por um sistema de crenças que se sobrepõe à realidade. Mas o caráter da inteligência não é apenas utilitário e portanto o simples fato de não nos deixarmos dominar por pensamentos estapafúrdios, já se consiste em uma importante vitória e que, pode não ser útil a curto prazo, mas que poderá ser a longo prazo. De qualquer maneira é sempre bom se basear em fatos, palpáveis, observáveis e comprováveis ou comprovados, para não cometermos erros que possam ser fatais para a conservação da vida e especialmente de nossas próprias vidas. É claro que, inevitavelmente acabaremos nos engajando em comportamentos de risco, com maior ou menor frequência, dependendo da pessoa e de suas disposições comportamentais ou ''gratificações existenciais''. O mais importante é, ter consciência ou conhecimento do grau de risco de cada ação, isto é, sabendo diferenciar correlação de causalidade, e causa de efeito, antes sabendo identificá-los, é claro. Este pode ser considerado como o núcleo da inteligência, se se consiste em duas das capacidades mais íntimas, basais e/ou estruturais ao reconhecimento de padrões.
Múltiplas inteligências
O modelo das múltiplas inteligências, como eu tenho falado, não está totalmente equivocado, porque o seu autor apenas especificou algumas das facetas mais importantes que compõem a inteligência, muitas dessas que os testes cognitivos tradicionais tem sumariamente desprezado. O problema é que ele [e muito de seus entusiastas] tem tomado cada uma dessas facetas como se fossem inteligências por seus próprios domínios, como se fossem independentes entre si, e não parece ser plenamente verdade que seja assim. De fato existe um modelo básico de inteligência que a priore todos aqueles sem graves sequelas ou anomalias apresentam a nível basal. Todos nós, superficialmente falando, estamos equipados com as mesmas "ferramentas" psico-cognitivas. No entanto nos diferimos nos dois aspectos fundamentais, psicológico e cognitivo, e por três vias: Tipo/combinação da arquitetura ou hierarquia, qualidade/autenticidade e quantidade/ intensidade.
Existe um modelo basal de inteligência tal como existe um modelo basal ou pretensamente ideal de corpo humano, moderadamente alto, musculoso e simetricamente construído. No entanto a diversidade biológica faz com que existam diferentes tipos de corpos assim como também em relação à mente.
Eu acredito sim que o cérebro seja mais descentralizado, e não necessariamente dividido em domínios independentes. Isto é, quando pensamos a partir de um certo estilo de pensamento, tendemos a nos enfatizar nele, obviamente falando, mas isso não significa que outros estilos ou recursos psico-cognitivos não estarão sendo secundariamente usados/ como auxiliares. É possível de se afirmar que, quanto mais pura ou homogeneamente carregada for uma tarefa, maior será a ênfase para certa função/parte do cérebro ou ''circuito'' da psico-cognição/inteligência. Por exemplo, quando estamos escrevendo um texto, ou quando estamos estudando gramática ou ortografia. No primeiro, é requerida uma abordagem mais integrada de vários recursos psico-cognitivos diferentes, desde a imaginação, até ao pensamento lógico. No segundo, a criatividade, por exemplo, será, tradicionalmente falando, menos requerida.
Os entusiastas da teoria das múltiplas inteligências, pelo que parece, dizem que o cérebro é modular, que existe mais de uma inteligência, porque existem diferentes ''circuitos'' e ''partes'' do cérebro que são independentes entre si, dando liga à ideia de ''múltiplas inteligências''. Se isso for mesmo verdade, e eu não vou pesquisar mais a fundo, então eu não concordarei porque parece claro que, nós temos um modelo, eu não diria ideal mas basal de inteligência, e que a partir dele, que a mesma se diversificará. Tal como dizer que, porque temos diferentes raças humanas, então devemos tratá-las como ''humanos literalmente diferentes'' ou ''espécies'' [''múltiplas espécies humanas'']. Percebam que todo o ser humano tem ''humanidades'' em comum, que lhes/nos são universais. Existe um modelo universal do que é ser humano, do nível humano de ser, que define e delimita a humanidade da ''não-humanidade''. Claro que esse modelo pode e geralmente muda. Por exemplo, o que se consistia em ser humano há 100 mil anos atrás, ou ''proto-humano'', hoje em dia, já não seria considerado como tal. Este fator g da humanidade faz com que não seja possível termos diferentes espécies humanas dentro de seu seio, claro, apenas se de fato, elas existissem, aí não teria como dizer o contrário. O mesmo para a inteligência humana, e talvez para qualquer outra espécie ou ser vivo. Não existem múltiplas inteligências humanas, porque o que de fato acontece é uma diversificação do seu modelo universal ou basal. Todo ser humano é capaz de aprender uma língua. Mas alguns são capazes de aprender várias línguas. Outros terão dificuldade para aprender ''idealmente'' o seu próprio idioma ou língua-materna. Existem ''múltiplas' combinações do mesmo modelo, em relação ao tipo dominante [ habilidades verbais, por exemplo], aos seus valores quantitativos [intensidade/ maiores habilidades verbais =grande vocabulário] e qualitativos [autenticidade/ melhores habilidades verbais = maior capacidade de ideações verbalmente criativas].
Deste modo existe uma estrutura que sustenta ou que interliga o cérebro/e o sistema nervoso periférico, fazendo-os aptos para funcionarem de maneira basal. E dentro desta estrutura existe o "comportamento inteligente", que por sua vez, revela outro sistema, o sistema da inteligência. Esta mesma estrutura também tende a mostrar-se de maneira mai polimórfica ou diversa, tanto a nível individual quanto a nível coletivo. Então temos a forma ou as características fisiológicas do sistema nervoso central/cérebro e sistema nervoso periférico/ligações nervosas nas outras partes do corpo. E em relação ao primeiro, mais particularmente falando, nós temos o sistema da inteligência intelectual ou psico-cognitiva, em contraste à cinestésica, que já se baseia no sistema que promove o comportamento desta natureza/sistema nervoso central.
Quando o indivíduo realiza uma ação inteligente, que pode ser baseada em qualquer uma das facetas do sistema-inteligência [criatividade, racionalidade, cognição, memória, etc] e a priore destituída de julgo moralmente benigno, ele está acessando o seu próprio sistema, agindo e reagindo. Dependendo do tipo de comportamento ele pode estar acessando mais ''os circuitos emocionais'' ou, sei lá, verbais, do sistema-inteligência. Sabe-se que a natureza do sistema-inteligência é onisciente ao comportamento, isto é, em cada ação nossa, precisamos acessá-lo, de modo que, como eu já falei algumas vezes, mediante certas perspectivas mais primordiais, inteligência e comportamento podem ser tratados como sinônimos.
O sistema-inteligência divide-se em muitas facetas/perspectivas/partes, algumas que já foram bem capturadas pela teoria das múltiplas inteligências: verbal, matemática ou numérica, musical, intrapessoal, interpessoal, corporal, naturalística (impessoal ou científica?)... No entanto eu resolvi propor uma maneira diferente de entender esse sistema, acoplando possíveis "novos" sub-sistemas e reunindo os já existentes só que dentro das mesmas categorias que, a meu ver, lhes são mais pendentes, e claro, me afastando da ideia de ''múltiplas'' inteligências, porém preservando a diversidade psico-cognitiva.
Vamos então à minha proposta semi-alfabetizada..
Sistema sensitivo:
5 sentidos
Primeiro ''sentimos''.
De acordo com a wikipédia, os órgãos dos sentidos é um conjunto de órgãos receptores externos de estímulos sensoriais. As suas funções são transformar os estímulos (luz, som, calor, pressão, sabor) em impulsos nervosos, onde esses percorrem as células nervosas até o centro nervoso, o cérebro (receptor interno).
Agora eu vou usar um pouco da teoria do cérebro trino para fomentar o que seria um desses sub-sistemas psico-cognitivos.
Sistema perceptivo:
- ''instintivo'',
-límbico ou emocional,
- lógico a racional
As ''3 percepções''**
Primeiro temos os tijolos ou sentidos, depois nós temos uma construção com tijolos e argamassa, ou percepções. Dos comportamentos mais básicos, mais oniscientes, tal como a constante percepção sensitiva ou via cinco sentidos, até aos que já começam a se tornar mais elaborados, como as percepções ''instintivas'', emocionais ou lógico/a racionais. Antes de tudo há de se dar nomes mais corretos a esses ''bois''. Como eu tenho falado, o instinto não é necessariamente ou especialmente a expressão de medo ou de qualquer outro sinal que nos avise de perigo iminente, fazendo com que busquemos por nossas sobrevivências. Ainda que essas expressões sejam universalmente presentes entre os seres vivos e que, quase todos eles sejam muito instintivos/não-reflexivos.
O que de fato se constitui o instinto é a sua natureza comportamental inata, isto é, que não pode ser apreendida. Se consiste no comportamento auto-projetado, isto é, expressando as ''intrinsecabilidades'', os traços intrínsecos em direção ao ambiente de vivência, pela forma, se projetando em comportamentos que apenas expressam as suas características. Existe uma grande relação entre instinto e agressividade, justamente porque esta tem sido uma das estratégias individuais mais bem sucedidas para a sobrevivência. Isto é, em um ambiente constantemente perigoso, muitos se não boa parte das espécies, e em especial as mais bem sucedidas, tem sido selecionadas para uma maior agressividade.
O potencial humano para aprender uma ou mais línguas, é instintivo ou apresenta bases instintivas. Em compensação a ou as línguas que aprendemos, não são intrínsecas ou instintivas, porque não nascemos sabendo falá-las, apesar de apresentarem bases ou raízes instintivas de qualquer maneira. A razão é muito simples, ''nós'' inventamos as línguas ou idiomas, e precisamos ser expostos aos mesmos para que possamos aprendê-los, aprendizado que tende a ser veloz/intuitivo, especificamente se acontecer durante a primeira infância.
Em compensação, haverá maior variedade e menor instintividade ou intrinsecabilidade para aprender a ler e a escrever, porque a influência ou dependência do ambiente, e não de si mesmo, será ainda maior. Não há a necessidade de lápis ou de escrita, para aprender uma língua, especialmente se, desde os primeiros meses de idade, já for sendo exposto a ela. Maior é a dependência pelas criações do homem, menor será a sua intensidade instintiva, ainda que, como todo comportamento [cognitivo ou psicológico/afetivo], tenha como base o instinto [geneticabilidade].
Em relação às nossas capacidades de detecção de perigos e instinto, por essa capacidade ser de extrema importância para a sobrevivência, então tem havido esta correlação extrema e talvez continue a haver, só que de maneira cada vez mais sofisticada, em um cenário futurista benigno em que a humanidade finalmente começará a deixar de chafurdar na lama da ignorância [rezem].
Sistema cognitivo [mecanicista]:
As cognições ou ''roldanas''
- comunicativo/descritivo [verbal]
- comparativo/quantitativo [numérico]
- manipulativo/ dimensional [espacial]
- memória
- autobiográfica [mentalista]
- semântica [mecanicista]
- curto prazo ou de trabalho
- longo prazo
- raciocínio
- fluido
- cristalizado
- convergente
- divergente
- transcendente/criativo
Interagimos, sentimos, percebemos, analisamos, criticamos, julgamos e internalizamos...
Eu enfatizei nesta ordem, do sistema sensitivo ao sistema cognitivo, para mostrar a origem e a finalização do pensamento, que brota pela simples sensação, e se finaliza, já de maneira bem mais elaborada, com base nos outros ''dois' sistemas, perceptivo e cognitivo.
Por exemplo, eu estou olhando para uma camisa amarela. Primeiramente eu estou ''sentindo'' ou reconhecendo com os olhos, a sua cor, se está amarrotada ou não, a sua textura, enfim, eu estou reconhecendo padrões via foco sensitivo, focando com a visão em uma determinada particularidade do ambiente em que estou despojado. Como é um objeto inanimado e que apresenta um nível excepcionalmente baixo de periculosidade ou de qualquer outra outra possibilidade mais aflorada, então o meu sistema perceptivo está em um estado emotivo, digamos assim, neutro. A existência de uma camisa amarela na cama dos meus pais, é um fato frio pra mim, é um fato porque é real, porque existe, e é frio, porque eu sou indiferente a ela. Se a camisa fosse minha, se eu lhe tivesse grande apreço e se um dos meus irmãos a estivesse usando, então é muito provável que a minha abordagem perceptiva se daria de maneira menos neutra e mais emocional. Em ambas as situações, eu estou reconhecendo padrões e os julgando de maneira emocional, que pode variar, desde a neutralidade até à grande importância pessoal. Em ambas as situações eu estou apenas usando a níveis mais básicos a minha compreensão factual, em relação à verdade objetiva, concreta ou imediata, assim como também a minha consciência estética, apregoando valor. Eu gosto da cor amarelo-esverdeado dessa camisa, especialmente quando está exposta à luz fraca de uma tarde nublada.
Os sistemas sensitivo e perceptivo apreendem ''impressões'' [realidades não-verbalizadas], o sistema cognitivo as transforma em verbalizações OU aumenta os seus níveis de nitidez. No entanto, este, a meu ver, seria o primeiro passo deste processo de análise-crítica. Isto é, o exemplo novamente: eu estou vendo a camisa amarelo-esverdeado amarrotada na cama dos meus pais, reconhecendo os seus padrões, e pelo fato de se consistir em uma interação não-dinâmica ou menos dinâmica, então isso não está aumentando a minha carga responsiva [''instintiva'', emocional ou neutra/lógica], que também pode ser denominado de ''estado emocional de descanso''. Depois do reconhecimento de padrões, inevitavelmente virá o julgamento do mesmo via sistema perceptivo. O sistema cognitivo talvez [parece evidente que sim] trabalhe de maneira integrada com os outros sistemas, ao invés de fazê-lo por último como pareço ter deixado a entender. Eu vejo a camisa, associo o seu formato à palavra ''camisa'', a sua cor à palavra ''amarelo'', percebo que tem um tom mais puxado pra verde, e a re-qualifico como ''verde-esverdeada''. A minha memória de longo prazo pode tentar lembrar dela, se a minha mãe já a usou outras vezes. A minha memória de curto prazo ou de trabalho pode ou não internalizá-la associando-a a um pertence de minha mãe. Se eu não tivesse a linguagem humana, talvez ainda pudesse ser capaz de entendê-la como um objeto específico/individual pertencente a uma classe específica de objetos [reconhecimento de similaridades e organização das mesmas em classes de elementos] assim como também pertencente à uma pessoa. O reconhecimento de padrões, então parece necessitar de todos os sistemas, enquanto que a consciência estética ou julgamento de valor, parece ter como ''última palavra'' o sistema perceptivo. O sistema cognitivo parece ser ao mesmo tempo auxiliar em relação aos demais, assim como também adicional, e claro que também me refiro ao sistema cognitivo avançado que apenas os humanos apresentam e que se manifesta com base em nossas tecnologias culturais como por exemplo os idiomas.
Autoconsciência e pensamento reflexivo, repensando o instinto...
Todos os seres vivos de uma maneira ou de outra: interagem/vivem, sentem, analisam e julgam. É na capacidade qualitativa/diversidade e quantitativa/tamanho de memorização + a autoconsciência alargada que se encontra parte importante do diferencial humano. E ambos estão diretamente relacionados com a redução do predomínio do instinto ou auto-projeção comportamental via impulsos inatos. O ser humano tem maiores horizontes de aprendizagem, enquanto que a maioria dos outros seres vivos não tem. O ser humano pode julgar a si mesmo de maneira mais sofisticada, pode repensar os seus atos com maior frequência e qualidade. O ser humano pode ficar mais vezes em segunda pessoa, como se pudesse sair do próprio corpo e se analisar. A grande maioria, se não a quase totalidade dos outros seres vivos não podem fazê-lo, ao menos em termos menos instintivos. Ressaltando que eu não acredito que o ''instinto foi reduzido'', mas sim o seu predomínio [sem falar que também tem sido deslocado para o lado social], porque se pensarmos nele como um potencial psico-cognitivo [tamanho e qualidade], então o instinto humano será dos maiores e mais sofisticados/ cérebros maiores.
Sistema mentalista**
Sentimos [sistema sensitivo], percebemos [sistema perceptivo], verbalizamos/ associamos a símbolos, analisamos, criticamos e julgamos [sistema cognitivo e perceptivo]... no entanto também combinamos os três, e disso pelo que parece resultará no sistema mentalista, que seria uma espécie de ''sistema-fantasma'' por não ser um domínio em si mesmo, por se consistir na mescla das 3 macro-estruturas que, supostamente, definem as nossas capacidades psico-cognitivas. Aí residiria a ''teoria da mente'' ou empatia. Usamos o reconhecimento sensitivo de padrões [reconhecer uma pessoa pelos cinco sentidos, mas primeira e geralmente pela visão], perceptivo e cognitivo, para realizá-la, que aliás se consiste em uma das atividades mais essenciais da mente, não apenas a humana. Não reconhecemos apenas o estado da mente dos outros seres humanos, mas também da própria realidade [seres de outras espécies, padrões impessoais, por exemplo, reconhecer a temperatura de um elemento não-humano, etc]. Claro que, quase sempre usamos abordagens integradas para entender a realidade [de maneira ideal], que deveria ser a nossa missão ''não-escrita'' e totalmente onisciente, se vivos, o que mais precisaríamos fazer seria justamente isso. No entanto, como eu já falei acima, dependendo da atividade, se poderá enfatizar mais em um desses sistemas, ''descentralizando'', ainda que no final, todas as abordagens serão de uma maneira ou de outra integradas.
Por enquanto é ''só'' isso...
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domingo, 2 de abril de 2017
Arte - filosofia - ciência: Níveis de existencialismo
A arte não é apenas a mais existencialista, porque se consiste na mais pura manifestação da perspectiva existencialista, diretamente relacionada com os sentidos e íntima com o realismo existencial, de finitude da [própria] vida, de espanto aos mistérios do universo/da existência e de consciência estética ou simetria [caracteristicamente localizada, no caso das artes]
A arte fomenta-se ou centraliza-se no valor das emoções e não necessariamente no padrão dos fatos [ e em sua compreensão factual ]
A filosofia, como eu já falei algumas vezes, encontrar-se-á no meio deste espectro, entre as artes e a[s] ciência[s], porque baseia-se tanto na ''frieza'' dos fatos quanto na ''quentura'' dos valores, que resultam nas/das reações emocionais [aos padrões que são capturados]. O valor que damos a um fato, como eu já falei, desencadeia uma reação emocional, de avaliação subjetivamente estética [mas que também pode ser mais objetivamente estética, dependendo do indivíduo] em relação ao primeiro. A filosofia, como a ciência ou a arte do pensamento perfeito/completo, a priore, em condições ideais de temperatura e pressão, precisa tanto dos padrões, em que a ciência se centraliza, quanto dos valores, em que as artes se centralizam, para que possa entender de maneira [uber] holística a [macro] realidade / mas também, se possível, aproximando-se dos detalhes.
A ciência, por sua vez, se consiste no oposto das artes, neste aspecto, por centralizar-se nos padrões e não nos valores que lhes apregoamos, ou emoção. Neste sentido a ciência será a menos existencialista, por não vivenciar esta perspectiva emocional/existencial tal como as artes fazem, e de maneira mais do que característica ou descritiva. A ciência pára e se especializa no princípio do pensamento, no reconhecimento de padrões, e secundariza em importância a reação emocional ou atribuição de valores aos padrões. A ciência, que tem como padrão ideal a neutralidade, reage com indiferença ao mundo, enquanto que as artes precisam justamente da reação emocional para que possam se concretizar, se caracterizar. O maior pecado da ciência se consiste na confusão entre lógica, racionalidade e neutralidade. O maior pecado das artes se consiste no desprezo pelo reconhecimento de padrões e subsequente atomização dentro de um mundo de sensações, além de sua comum consciência estética localizada. A filosofia em seu estado mais do que ideal, manifesta-se justamente com base na consciência estética generalizada, aquilo que eu defini como ''articização da percepção e da vivência'', isto é, a dedicação, amor e procura por detalhes que o artista tem por sua obra, generalizando-se em todas as suas ações, tornando-o tal como a um artista do pensamento. O maior pecado da filosofia tem sido a de não ter buscado por sua autenticidade maximizada, isto é, por ter sido usada como conceito [geralmente vago] mas não como prática literal do mesmo ´busca pela sabedoria'.
Portanto, o artista é o mais existencialista, ainda que tal manifestação tenda a dar-se de modo mais localizado [porém intenso em seu epicentro]; o filósofo genuíno, especialmente, é menos intensamente existencialista que o artista [genuíno], ainda que a sua estratégia se consista justamente na generalização da paixão artística, em que, torna-se de extrema necessidade também aquilo que as artes tendem a ter como prioridade secundária ou periférica [a de desprezar ou a ver como peça auxiliar], que é o reconhecimento de padrões ou compreensão factual. E neste espectro, o cientista, tal como o técnico que é, será o menos existencialista, por centralizar-se na compreensão factual, apenas ou especialmente dos padrões, e bloqueando como complemento de operacionalidade, a reação emocional que cada padrão tende a nos invocar. Ainda que a ciência, invariavelmente necessita do design ou consciência estética, isto é, os processos de bloqueios de cada um deles, não se consistem em neutralizações totais, apenas ou especialmente em neutralizações parciais porém significativas, a ponto de provocar grandes contrastes entre si.
A ciência é fria porque repele a emoção, porque padroniza ou mecaniciza a tudo,
As artes são quentes, porque repelem um reconhecimento puro de padrões, enfatizando no valor [moral/emocional] que é dado [se a moralidade pode ser entendida como a verbalização das emoções ou das sensações e posterior ênfase na lógica essencial da existência, no ideal da realidade que todos nós vivemos, de maneira localizada ou generalizada, que é a harmonia ou a simetria]
e a filosofia é morna, por não repelir o reconhecimento do padrão nem a reação emotiva que resulta no valor, e em condições ideais, produz o pensamento completo, perfeccionista ou completude perceptiva, por seguir todo o processo do pensamento, que eu tenho tentado entender, e que se manifesta[ria] com base nesta sequência, do reconhecimento de padrões e em sua interpretação ou na reação emocional a eles. O padrão que se transforma em valor.
A ciência especializa-se desequilibrada ou unilateralmente no padrão. As artes no valor. E a filosofia, se fosse massivamente usada de maneira correta, nos dois, que se consistem no produto de nossas interações, no ''padrão-valor'', a meu ver, no pensamento completo.
Isso explica porque os artistas são muito mais propensos a padecerem de transtornos mentais do que os cientistas, e em especial os artistas mais talentosos, porque as artes resplandecem o extremo da vivência existencialista, íntima à realidade, ainda que também tenda a se relacionar, até mesmo sem moderação, com os sistemas de crenças humanos, possivelmente porque o realismo é tão forte para muitos deles que acabam se refugiando nesses sistemas.
E o extremo da vivência existencialista é muito mais introspectiva, como no caso das artes do que extrospectiva como no caso das ciências, em que o sujeito humano põe-se ou tenta colocar-se em posição neutra, enquanto que nas artes, o sujeito humano é o seu centro de gravidade. Até poderia sugerir que as artes fazem com que os seus agentes ou sujeitos mergulhem em si mesmos, para que possam se realizar como artistas, criando uma espécie de auto-intimidade mais intensa, e sabemos que, não importa se a intimidade é em relação ao outro, ou em relação a nós mesmos, os espinhos estarão sempre presentes, assim como também ''as flores''. O cientista, como um sujeito bem menos auto-intimista como o artista, e como o filósofo, será portanto menos propenso a sofrer de depressão existencial, ainda que em seus níveis mais altos, ciência, filosofia e artes, serão muito mais parecidas, tanto em suas qualidades, quanto em seus desafios, e a depressão existencial, típica em artistas, em filósofos, só que mais sóbria, também tenderá a afetar os grandes cientistas, porque nas três, tanto a compreensão factual quanto a consciência estética, serão essenciais, até mesmo para que possam alcançar o epítome em suas realizações.
A arte fomenta-se ou centraliza-se no valor das emoções e não necessariamente no padrão dos fatos [ e em sua compreensão factual ]
A filosofia, como eu já falei algumas vezes, encontrar-se-á no meio deste espectro, entre as artes e a[s] ciência[s], porque baseia-se tanto na ''frieza'' dos fatos quanto na ''quentura'' dos valores, que resultam nas/das reações emocionais [aos padrões que são capturados]. O valor que damos a um fato, como eu já falei, desencadeia uma reação emocional, de avaliação subjetivamente estética [mas que também pode ser mais objetivamente estética, dependendo do indivíduo] em relação ao primeiro. A filosofia, como a ciência ou a arte do pensamento perfeito/completo, a priore, em condições ideais de temperatura e pressão, precisa tanto dos padrões, em que a ciência se centraliza, quanto dos valores, em que as artes se centralizam, para que possa entender de maneira [uber] holística a [macro] realidade / mas também, se possível, aproximando-se dos detalhes.
A ciência, por sua vez, se consiste no oposto das artes, neste aspecto, por centralizar-se nos padrões e não nos valores que lhes apregoamos, ou emoção. Neste sentido a ciência será a menos existencialista, por não vivenciar esta perspectiva emocional/existencial tal como as artes fazem, e de maneira mais do que característica ou descritiva. A ciência pára e se especializa no princípio do pensamento, no reconhecimento de padrões, e secundariza em importância a reação emocional ou atribuição de valores aos padrões. A ciência, que tem como padrão ideal a neutralidade, reage com indiferença ao mundo, enquanto que as artes precisam justamente da reação emocional para que possam se concretizar, se caracterizar. O maior pecado da ciência se consiste na confusão entre lógica, racionalidade e neutralidade. O maior pecado das artes se consiste no desprezo pelo reconhecimento de padrões e subsequente atomização dentro de um mundo de sensações, além de sua comum consciência estética localizada. A filosofia em seu estado mais do que ideal, manifesta-se justamente com base na consciência estética generalizada, aquilo que eu defini como ''articização da percepção e da vivência'', isto é, a dedicação, amor e procura por detalhes que o artista tem por sua obra, generalizando-se em todas as suas ações, tornando-o tal como a um artista do pensamento. O maior pecado da filosofia tem sido a de não ter buscado por sua autenticidade maximizada, isto é, por ter sido usada como conceito [geralmente vago] mas não como prática literal do mesmo ´busca pela sabedoria'.
Portanto, o artista é o mais existencialista, ainda que tal manifestação tenda a dar-se de modo mais localizado [porém intenso em seu epicentro]; o filósofo genuíno, especialmente, é menos intensamente existencialista que o artista [genuíno], ainda que a sua estratégia se consista justamente na generalização da paixão artística, em que, torna-se de extrema necessidade também aquilo que as artes tendem a ter como prioridade secundária ou periférica [a de desprezar ou a ver como peça auxiliar], que é o reconhecimento de padrões ou compreensão factual. E neste espectro, o cientista, tal como o técnico que é, será o menos existencialista, por centralizar-se na compreensão factual, apenas ou especialmente dos padrões, e bloqueando como complemento de operacionalidade, a reação emocional que cada padrão tende a nos invocar. Ainda que a ciência, invariavelmente necessita do design ou consciência estética, isto é, os processos de bloqueios de cada um deles, não se consistem em neutralizações totais, apenas ou especialmente em neutralizações parciais porém significativas, a ponto de provocar grandes contrastes entre si.
A ciência é fria porque repele a emoção, porque padroniza ou mecaniciza a tudo,
As artes são quentes, porque repelem um reconhecimento puro de padrões, enfatizando no valor [moral/emocional] que é dado [se a moralidade pode ser entendida como a verbalização das emoções ou das sensações e posterior ênfase na lógica essencial da existência, no ideal da realidade que todos nós vivemos, de maneira localizada ou generalizada, que é a harmonia ou a simetria]
e a filosofia é morna, por não repelir o reconhecimento do padrão nem a reação emotiva que resulta no valor, e em condições ideais, produz o pensamento completo, perfeccionista ou completude perceptiva, por seguir todo o processo do pensamento, que eu tenho tentado entender, e que se manifesta[ria] com base nesta sequência, do reconhecimento de padrões e em sua interpretação ou na reação emocional a eles. O padrão que se transforma em valor.
A ciência especializa-se desequilibrada ou unilateralmente no padrão. As artes no valor. E a filosofia, se fosse massivamente usada de maneira correta, nos dois, que se consistem no produto de nossas interações, no ''padrão-valor'', a meu ver, no pensamento completo.
Isso explica porque os artistas são muito mais propensos a padecerem de transtornos mentais do que os cientistas, e em especial os artistas mais talentosos, porque as artes resplandecem o extremo da vivência existencialista, íntima à realidade, ainda que também tenda a se relacionar, até mesmo sem moderação, com os sistemas de crenças humanos, possivelmente porque o realismo é tão forte para muitos deles que acabam se refugiando nesses sistemas.
E o extremo da vivência existencialista é muito mais introspectiva, como no caso das artes do que extrospectiva como no caso das ciências, em que o sujeito humano põe-se ou tenta colocar-se em posição neutra, enquanto que nas artes, o sujeito humano é o seu centro de gravidade. Até poderia sugerir que as artes fazem com que os seus agentes ou sujeitos mergulhem em si mesmos, para que possam se realizar como artistas, criando uma espécie de auto-intimidade mais intensa, e sabemos que, não importa se a intimidade é em relação ao outro, ou em relação a nós mesmos, os espinhos estarão sempre presentes, assim como também ''as flores''. O cientista, como um sujeito bem menos auto-intimista como o artista, e como o filósofo, será portanto menos propenso a sofrer de depressão existencial, ainda que em seus níveis mais altos, ciência, filosofia e artes, serão muito mais parecidas, tanto em suas qualidades, quanto em seus desafios, e a depressão existencial, típica em artistas, em filósofos, só que mais sóbria, também tenderá a afetar os grandes cientistas, porque nas três, tanto a compreensão factual quanto a consciência estética, serão essenciais, até mesmo para que possam alcançar o epítome em suas realizações.
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