Existem alguns tipos de "habilidades adquiridas".
Os que são recreativos, esportes, por exemplo.
Os que são essenciais, por exemplo, a capacidade de detectar micro a macro perigos, o instinto mais importante que todos os seres vivos têm.
Os que são mais técnicos, por exemplo, a aquisição da linguagem e do vocabulário.
O instinto de sobrevivência parece ser o mais "herdável" OU "hereditário" OU " mais-inato-do-que-adquirido", se esta é a primeira função do reconhecimento de padrões.
Os técnicos estão no "segundo" lugar aqui, enquanto "tocar um violino" ou "jogar basquete", você / nós precisamos de maior quantidade de artificialidades humanas, porque como eu já devo ter comentado, não existe violinista sem violino ou jogador de basquete sem a existência desse esporte.
Mesmo sem um vocabulário, nosso ímpeto para se comunicar ainda existe.
Mais artificial [habilidades musicais ou atléticas direcionadas para certa finalidade sistematizada, por exemplo, o violino ou basquete], menos herdável, menos expressável, independentemente do ambiente, mais dependente do ambiente e de suas circunstâncias [artificiais].
No entanto mesmo dentro desses ramos nós encontraremos habilidades que são menos artificializadas, por exemplo, a capacidade para cantar [consideravelmente herdável, independente das circunstâncias ambientais, porque ainda se pode sussurrar] ou para compor melodias [menos ''herdável'' do que a primeira por ser mais dependente das circunstâncias, por exemplo, necessidade de ter um vocabulário e um idioma]; a capacidade para se desvencilhar dos oponentes ou agilidade motora; de propulsão motora [capacidade de pular muito alto].
Portanto, todo mundo nasce com instinto de sobrevivência, independente do tipo [combinado com outras variáveis] e dos níveis qualitativos e quantitativos, e este se manifesta independente das condições ambientais, ainda que seja evidente que se acoplará às mesmas. Me refiro ao seu nível de ''intrinsecabilidade'', e não da maneira como eu a tenho descrito, isto é, ''nível de intensidade característica'', o exemplo do homossexual muito afeminado [alto nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo] em relação ao menos afeminado [baixa expressão ou nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo], mas em ser mais ''inato-do-que-adquirido'', porque a priore você não precisa de nada para tentar sobreviver, e é claro que as artificialidades culturais humanas visando refletir nossos instintos servem como meios de sofisticação desta ''habilidade inata'' essencial.
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quinta-feira, 27 de julho de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
Comportamento: o espectro da condição à disposição
Como sempre eu preciso de palavras exatas para que possa compreender e transmitir uma informação ou possível conhecimento. Algumas ou muitas vezes a palavra exata para descrever certa realidade pode estar bem na nossa frente e até já esteja sendo usada mais ou menos da maneira como estamos imaginando, faltando uns ajustes aqui ou acolá. Este parecem ser os casos da condição e da [pré] disposição.
Na psicologia tende-se a se referir à condição como um fenótipo particular ou generalizado de tempo vitalício, por exemplo o autismo. Por outro lado tende-se a usar o termo disposição, talvez, de maneira menos criteriosa ou vagamente ampla e portanto menos literal/semanticamente correta. Autismo com certeza não é uma disposição porque o autista não o tem disposto mas atuante, determinante e característico.
Eu disse em um texto recente que talvez possamos extrapolar a minha ou não-tão-minha ideia de "dobradinha", que tenho usado como exemplo-principal o diabetes tipo 1 e tipo 2. Pode ser que para a maioria dos traços orgânicos (fisiológicos a mentais) exista uma possibilidade à uma realidade de terem duas versões de si mesmos: uma que é fixa, vitalícia ou condição (altos níveis de "intrinsecabilidade") e outra que é mais disposta, possível ou disposição.
Ainda em relação ao autismo, podemos pensar em suas versões mais moderadas ou intermediárias, entre-espectros, se algumas delas não estejam tão no miolo entre esses espectros que dependendo das flutuações ambientais não possam tornar o portador ou agente mais ou menos autista. Já sabemos que as versões mais moderadas dos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem levar o seu portador a de fato se tornar mais psicótico assim como também o oposto. Este sopro de maior liberdade e também de maior desafio eu já especulei toscamente se não poderia ser denominado, a nível genético, como uma espécie de gene metamórfico/basicamente um gene intermediário entre as suas expressões mais estáveis e as mais desordenadas, ao invés de ser dominante ou recessivo = dependente, e/ou ordem ou desordem.
Diabetes tipo 1= condição, diabetes tipo 2 = disposição
Esquizofrenia[s] = condição, ''traços psicóticos mais intensos'' = disposição [para se tornar ou não mais esquizofrênico]
Psicopatia/transtornos anti-sociais = condição, ''traços de personalidade anti-social mais intensos'', mas potencialmente manejáveis pelo ambiente = disposição [ para se tornar ou não mais propenso a cometer crimes].
Condição = nasce com ela
Disposição = nasce com parte dela, e dependendo do ambiente pode se tornar mais como uma condição/fixa ou não.
E a 'inteligência' [cognição]* [ou criatividade* ou racionalidade*)
Para alguns será mais como uma condição e outros mais como uma disposição**
Na psicologia tende-se a se referir à condição como um fenótipo particular ou generalizado de tempo vitalício, por exemplo o autismo. Por outro lado tende-se a usar o termo disposição, talvez, de maneira menos criteriosa ou vagamente ampla e portanto menos literal/semanticamente correta. Autismo com certeza não é uma disposição porque o autista não o tem disposto mas atuante, determinante e característico.
Eu disse em um texto recente que talvez possamos extrapolar a minha ou não-tão-minha ideia de "dobradinha", que tenho usado como exemplo-principal o diabetes tipo 1 e tipo 2. Pode ser que para a maioria dos traços orgânicos (fisiológicos a mentais) exista uma possibilidade à uma realidade de terem duas versões de si mesmos: uma que é fixa, vitalícia ou condição (altos níveis de "intrinsecabilidade") e outra que é mais disposta, possível ou disposição.
Ainda em relação ao autismo, podemos pensar em suas versões mais moderadas ou intermediárias, entre-espectros, se algumas delas não estejam tão no miolo entre esses espectros que dependendo das flutuações ambientais não possam tornar o portador ou agente mais ou menos autista. Já sabemos que as versões mais moderadas dos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem levar o seu portador a de fato se tornar mais psicótico assim como também o oposto. Este sopro de maior liberdade e também de maior desafio eu já especulei toscamente se não poderia ser denominado, a nível genético, como uma espécie de gene metamórfico/basicamente um gene intermediário entre as suas expressões mais estáveis e as mais desordenadas, ao invés de ser dominante ou recessivo = dependente, e/ou ordem ou desordem.
Diabetes tipo 1= condição, diabetes tipo 2 = disposição
Esquizofrenia[s] = condição, ''traços psicóticos mais intensos'' = disposição [para se tornar ou não mais esquizofrênico]
Psicopatia/transtornos anti-sociais = condição, ''traços de personalidade anti-social mais intensos'', mas potencialmente manejáveis pelo ambiente = disposição [ para se tornar ou não mais propenso a cometer crimes].
Condição = nasce com ela
Disposição = nasce com parte dela, e dependendo do ambiente pode se tornar mais como uma condição/fixa ou não.
E a 'inteligência' [cognição]* [ou criatividade* ou racionalidade*)
Para alguns será mais como uma condição e outros mais como uma disposição**
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
Novamente: psicopatia versus gênio
Instinto psicológico versus instinto cognitivo
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
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domingo, 25 de junho de 2017
A influência dos ''genes'' [imediato/constante/onipresente/onipotente/onisciente]
.. e do ambiente.
A relação entre os genes e o ambiente me parece muito mal entendida e especialmente por causa da falta de precisão semântica por parte das pessoas, em sua maioria, pelo que parece, ou é apenas pedantismo grátis de minha parte.
Quando dizem que os genes são ''parcialmente'' influentes para certa situação ou em especial, para certo comportamento, deixam a entender, mesmo sem ter consciência, que ''os genes, nesta narrativa, não são ou representam o próprio indivíduo''. Eu já comentei que ''nós somos os nossos genes'', e obviamente que, ''os nossos genes nos representam'', de maneira que, quando falamos: ''certo comportamento é fortemente genético'', estamos querendo dizer que ''certo comportamento é de autoria intrínseca do próprio indivíduo, isto é, de nós mesmos'', ainda que, é claro que o ambiente ou ''redor'' tem evidente PARTICIPAÇÃO. No entanto o protagonismo é sempre nosso.
Não existe tal coisa ''parcialmente genético'' nesta perspectiva, a meu ver e especialmente a partir de uma precisão semântica.
O que é SEMPRE ou quase sempre parcialmente genético não é o comportamento da pessoa, mas o seu resultado concreto, e ainda assim, TODOS que serão ''genéticos de origem'', de qualquer maneira. Talvez esta seja a questão fundamental: origem/ação primária versus resultado/reação secundária dos comportamentos.
O exemplo corriqueiro aqui do talento para tocar algum instrumento musical. O talento é claramente genético, pode ser ''estilo-savant'' e a pessoa apresentar uma capacidade fulminantemente intrínseca ou pode ser necessário mais tempo, mais aulas, e subsequente apreensão da técnica, para aprimorar o talento. No mais, se é mais diretamente genético ou não, ainda assim será totalmente dependente, primeira e fundamentalmente, da pré disposição ou potencial do indivíduo. No entanto ter à disposição algum instrumento musical e especialmente aquele em que se dá melhor, isto é, um fator concreta ou literalmente ambiental, é de vital importância para que possa resultar nessa conjugação: disposição cognitiva/talento e afetiva/motivação intrínseca [fator genético] + tempo [fator ambiental optativo especialmente se o talento não for naturalmente fulminante] + disponibilidade de instrumentos musicais [fator ambiental legítimo] = desenvolvimento e alcance total, predominante ou mesmo parcial do talento específico alvejado. Pode ser possível que, uma motivação intrínseca perturbada por outros fatores ou falta tempo e combinado com um talento que precisa ser mais lapidado, resulte em um alcance parcial de todo potencial. No mais, aquele que costuma ser realmente talentoso nessa mas também em qualquer outra área, tende a ser do tipo fulminantemente talentoso, isto é, que aprende que enorme rapidez ou facilidade e que ainda, de lambuja, apresenta habilidades criativas ou combinativas/manipulativas. Só que mesmo os fatores tidos como ambientais, a disponibilidade de tempo para estudar música + disponibilidade do instrumento musical, são todos indiretamente ''genéticos'' ou dependentes de ''pessoas''/seres vivos.
Eu estou literalizando essa narrativa, diga-se, sutil e exageradamente abstrata, e da melhor maneira possível: aplicando o conceito/quase o mesmo que literalizar.
''Influências ambientais'' são na verdade extensões do papel da ''genética'' que se espalha pelo ambiente, por exemplo, você que está em sua casa: que foi construída por um grupo de pessoas alguns anos atrás [pessoas= genética; habilidade para construir casas= genética; método de construção de casas de alvenaria que foi inventado por.. tcharam, pessoas: genética; você e o seu comportamento = genética; os seus parentes que vivem com você e os seus comportamentos habituais/e mesmo os errantes: genética; o ''seu'' animal de ''estimação'': genética]
Tudo aquilo que temos denominado de ''ambiente'' na verdade, como eu falei e prometo não repetir exaustivamente, se consiste em extensões das ''influências'' genéticas''.
Não ,o ambiente não é um bicho papão, tenha mais medo dos ''homens'' do que de ''coisas mágicas'' como o tal do [abstrato] ''ambiente''.
Se eu não tenho motivação para fazer uma prova: fator ambiental* Não, genético.
Se eu fico gripado: genético. Se eu cometo um crime [a partir da moralidade objetiva ou não]: genético. Se eu sou um engenheiro e construo uma casa e acaba sendo interditada porque eu a construí com a bunda: genético. Alguns fatores serão mais ''uni-genéticos'' ou ''uni-intrínsecos'', quando uma causa solitária que está em jogo. Outros é possível que serão mais acumulativos ou poli-intrínsecos.
Se a escola onde eu estudo é uma bosta: ambiental, porém, tudo tem uma origem orgânica ou ''genética'', especialmente quando estivermos falando dos seres vivos.
A relação entre os genes e o ambiente me parece muito mal entendida e especialmente por causa da falta de precisão semântica por parte das pessoas, em sua maioria, pelo que parece, ou é apenas pedantismo grátis de minha parte.
Quando dizem que os genes são ''parcialmente'' influentes para certa situação ou em especial, para certo comportamento, deixam a entender, mesmo sem ter consciência, que ''os genes, nesta narrativa, não são ou representam o próprio indivíduo''. Eu já comentei que ''nós somos os nossos genes'', e obviamente que, ''os nossos genes nos representam'', de maneira que, quando falamos: ''certo comportamento é fortemente genético'', estamos querendo dizer que ''certo comportamento é de autoria intrínseca do próprio indivíduo, isto é, de nós mesmos'', ainda que, é claro que o ambiente ou ''redor'' tem evidente PARTICIPAÇÃO. No entanto o protagonismo é sempre nosso.
Não existe tal coisa ''parcialmente genético'' nesta perspectiva, a meu ver e especialmente a partir de uma precisão semântica.
O que é SEMPRE ou quase sempre parcialmente genético não é o comportamento da pessoa, mas o seu resultado concreto, e ainda assim, TODOS que serão ''genéticos de origem'', de qualquer maneira. Talvez esta seja a questão fundamental: origem/ação primária versus resultado/reação secundária dos comportamentos.
O exemplo corriqueiro aqui do talento para tocar algum instrumento musical. O talento é claramente genético, pode ser ''estilo-savant'' e a pessoa apresentar uma capacidade fulminantemente intrínseca ou pode ser necessário mais tempo, mais aulas, e subsequente apreensão da técnica, para aprimorar o talento. No mais, se é mais diretamente genético ou não, ainda assim será totalmente dependente, primeira e fundamentalmente, da pré disposição ou potencial do indivíduo. No entanto ter à disposição algum instrumento musical e especialmente aquele em que se dá melhor, isto é, um fator concreta ou literalmente ambiental, é de vital importância para que possa resultar nessa conjugação: disposição cognitiva/talento e afetiva/motivação intrínseca [fator genético] + tempo [fator ambiental optativo especialmente se o talento não for naturalmente fulminante] + disponibilidade de instrumentos musicais [fator ambiental legítimo] = desenvolvimento e alcance total, predominante ou mesmo parcial do talento específico alvejado. Pode ser possível que, uma motivação intrínseca perturbada por outros fatores ou falta tempo e combinado com um talento que precisa ser mais lapidado, resulte em um alcance parcial de todo potencial. No mais, aquele que costuma ser realmente talentoso nessa mas também em qualquer outra área, tende a ser do tipo fulminantemente talentoso, isto é, que aprende que enorme rapidez ou facilidade e que ainda, de lambuja, apresenta habilidades criativas ou combinativas/manipulativas. Só que mesmo os fatores tidos como ambientais, a disponibilidade de tempo para estudar música + disponibilidade do instrumento musical, são todos indiretamente ''genéticos'' ou dependentes de ''pessoas''/seres vivos.
Eu estou literalizando essa narrativa, diga-se, sutil e exageradamente abstrata, e da melhor maneira possível: aplicando o conceito/quase o mesmo que literalizar.
''Influências ambientais'' são na verdade extensões do papel da ''genética'' que se espalha pelo ambiente, por exemplo, você que está em sua casa: que foi construída por um grupo de pessoas alguns anos atrás [pessoas= genética; habilidade para construir casas= genética; método de construção de casas de alvenaria que foi inventado por.. tcharam, pessoas: genética; você e o seu comportamento = genética; os seus parentes que vivem com você e os seus comportamentos habituais/e mesmo os errantes: genética; o ''seu'' animal de ''estimação'': genética]
Tudo aquilo que temos denominado de ''ambiente'' na verdade, como eu falei e prometo não repetir exaustivamente, se consiste em extensões das ''influências'' genéticas''.
Não ,o ambiente não é um bicho papão, tenha mais medo dos ''homens'' do que de ''coisas mágicas'' como o tal do [abstrato] ''ambiente''.
Se eu não tenho motivação para fazer uma prova: fator ambiental* Não, genético.
Se eu fico gripado: genético. Se eu cometo um crime [a partir da moralidade objetiva ou não]: genético. Se eu sou um engenheiro e construo uma casa e acaba sendo interditada porque eu a construí com a bunda: genético. Alguns fatores serão mais ''uni-genéticos'' ou ''uni-intrínsecos'', quando uma causa solitária que está em jogo. Outros é possível que serão mais acumulativos ou poli-intrínsecos.
Se a escola onde eu estudo é uma bosta: ambiental, porém, tudo tem uma origem orgânica ou ''genética'', especialmente quando estivermos falando dos seres vivos.
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terça-feira, 16 de maio de 2017
Pensador passivo (maior predomínio do instinto [psico-] cognitivo) pensador ativo (menor predomínio do instinto)

Aquilo que já falei muitas vezes mas visto por outro ângulo [ou não]...
Como eu já falei o ser humano é provido pelo instinto mais expansível/grande e complexo da natureza terrestre. Nascemos com parte de nossos instintos ou intrinsicabilidades e ao longo de nossas vidas vamos expandindo especialmente as [suas] partes que apresentam maior potencial, ''preenchendo-as'. O fato de determos os "maiores' instintos (com potencial de expansão) necessariamente não significa que sejamos totalmente "dominados por eles", pelo contrário, pois os temos em proporções mais baixas de dominância comportamental do que em relação aos outros seres vivos. Tal como no caso do testosterona total e ativo. O "instinto total" humano é grande mas o "instinto ativo" é menor do que o primeiro, dando margem para um maior aprendizado ou preenchimento de todas as bases ou áreas instintivas especialmente as que apresentam maior potencial expansivo.
No reino não humano de seres vivos quanto maior é a dominância do instinto ativo sobre o instinto total, maior é a dominância do instinto sobre o comportamento dando pouca margem ao aprendizado [de ''novas' 'tarefas'].
O pensador passivo: que ou aquele que, ao invés de ser intelectualmente curioso e desbravar o mundo por si mesmo, tende a ''esperar'' que o conhecimento ''vá/venha até ele''. O pensador passivo parece ser mais instintivo, no sentido de ser menos auto-consciente, de duvidar menos do próprio instinto, daquilo que faz e que internaliza, isto é, denotando maior teimosia.
O pensador ativo: que ou aquele que, ao invés de esperar que ''o conhecimento vá até ele'' ['conhecimento''], o persegue, isto é, que é mais intelectualmente curioso. Presume-se que, quem é mais ativo no hábito de pensar, também será mais propenso a questionar as próprias decisões, que se dão com base no instinto [primário ou herdado, ou acumulado/expandido], denotando maior plasticidade intelectual e portanto menor predomínio ou dominância do instinto sobre o comportamento.
Claro que, a maioria das pessoas acabarão caindo mais para o tipo ''pensador intermediário'', entre o pensador ativo e o pensador passivo.
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quarta-feira, 3 de maio de 2017
Recessivo, ..... , Dominante
De acordo com uma das leis do gradualismo, que eu usei para especular sobre a origem da vida em um texto recente e que ''inventei'' agora, quase tudo aquilo que existe, varia ''em si mesmo'' e portanto exibe um espectro próprio. Por isso eu pensei que, talvez, possa ser usada para sabermos onde que a tal ''epigenética'' de fato se localizaria...
Bem, nós temos os genes recessivos, que não se expressam ou que não se tornam fenótipos .... e temos os genes [contextualmente] dominantes ou fenotípicos, que se expressam. Mas será que também não teríamos expressões intermediárias, entre a dominância e a recessividade* Já parece evidente que tenhamos mesclas entre as expressões, por exemplo, em relação às cores intermediárias dos olhos.
Por isso que eu pensei [sim, ''pensei''] nos genes ''metamórficos'', que, ao contrário do binarismo ''recessivo versus dominante'', se localizariam no meio deste espectro, podendo se manifestar, só que mais dependente das condições ambientais...
A estatura por exemplo. Com o advento da ''dieta moderna'', hiper-calórica, mas também por causa de uma ''melhor' alimentação, de maneira geral, as populações humanas que tem sido expostas a essas mudanças, tem aumentado de estatura média, de geração em geração. As gerações mais novas tem ficado cada vez mais altas se forem comparadas com as gerações mais velhas, em média. Se não tivermos qualquer seleção intensa para uma maior estatura, se temos muitos pais de estatura mediana dando à luz a filhos que, ao crescerem, se tornam mais altos que eles, então algo está acontecendo, e que apenas a teoria darwiniana não pode explicar de maneira plenamente satisfatória.
Primeiro, são os pais que, por terem sido expostos à boas dietas desde a infância, tem de alguma maneira obscura, ao menos pra mim, se modificado geneticamente, resultando em um aumento de chances de passar essa mudança não-fenotípica/que não foi plenamente expressada em si mesmos, para os seus filhos* Isso é possível de acontecer* Ou será que, são os filhos que nascem com ''genes metamórficos'' e que, ao serem expostos a toda sorte de hábitos propícios ['melhor'' alimentação, maior prática de exercícios] acabam se desenvolvendo mais em estatura* Claro que, se existem tais ''genes metamórficos'', então eles terão sido herdados pelos seus pais. O aumento da estatura que tem ocorrido em muitos países, parece refletir um fenômeno mais generalizado. Aí cabe a pergunta: algum processo seletivo tem acontecido para resultar neste aumento de estatura ou foi, pura e simplesmente a melhoria nas condições de vida que tem proporcionado este aumento* Pelo que parece, a estatura se consiste em um traço ambientalmente maleável para a maioria dos seres humanos.
Nós já sabemos [ou não] que existem famílias, em que, a maioria das pessoas são altas, desde as gerações anteriores, mesmo em épocas de ''vacas magras'' e que também existem famílias em que, o oposto é a regra, isto é, que a maioria dos seus componentes são de baixa estatura, e que este traço tem se manifestado à gerações. E talvez também tenhamos famílias em que, ao contrário de um predomínio de genes que aumentam ou que reduzem a estatura, de acordo com a média local, existe um cenário muito mais heterogêneo, com, sei lá, expressões híbridas, tanto com genes para alta estatura quanto com genes para baixa ou média estatura, e que, de fato, as condições ambientais, tal como uma exposição precoce à uma dieta altamente energética, são importantes mediadoras para o resultado final: a estatura mais alta dessas pessoas. E partindo do pressuposto que os genes para maior estatura parecem ser mais ''masculinos'' ou '' mais propensos de serem passados por via patrilinear'', se os homens são em média mais altos que as mulheres.
Tal como nós temos os estados da água: sólido, líquido e gasoso, sendo que o estado líquido é o que se pode chamar de, estado híbrido [ou talvez não, enfim] mas com certeza o mais metamórfico, o mesmo pode ser dito sobre o ''estado dos genes'', em que, nós temos os genes recessivos e os genes dominantes, mas também os genes metamórficos, que podem ou não se manifestar, que podem ou não se manterem recessivos. O exemplo das mudanças na dieta, na melhoria da qualidade/padrão de vida, nos países ricos, mas também em outras nações, e consequente aumento da estatura média, parecem estar nos mostrando que algumas expressões genéticas, ao contrário da ''dobradinha'': genotipicamente recessivo e dominante, podem se expressar, mas apenas de acordo com as condições ambientais, isto é, que podem ser alimentadas ou mesmo, parcialmente direcionadas, enquanto que, para algumas populações ou grupos [famílias, por exemplo] a mesma variação de traço já será mais fixa, que independe das condições ambientais para se expressar.
Basicamente: algumas pessoas nascem com potencial para se tornarem altas, desde que uma série de condições ambientais favoráveis a este caminho sejam mantidas. Elas nascem com a ''expressão-potencial'', enquanto que outras pessoas nascem ''geneticamente predestinadas'' para se tornarem altas, e mesmo em situações extremas, ainda alcançarão elevada estatura, mesmo que não alcancem o seu potencial máximo de expressão deste traço.
Alguns são mais epigenéticos/dependentes do ambiente para expressarem certa variação de traço enquanto que outros serão mais ''genéticos'' em relação ao mesmo traço, isto é, o expressarão independente das condições ambientais.
O mesmo pode ser dito por exemplo em relação ao sobrepeso, que pode ser denominado de ''vulnerabilidade'' ou ''fator de risco'', assim como também o diabetes. Alguns nascem diabéticos enquanto que outros apresentam uma ''vulnerabilidade epigenética'' para se tornarem diabéticos. Alguns nascem acima do peso, com ''ossos horizontalmente largos'', enquanto que outros apresentarão uma ''vulnerabilidade epigenética'' pra se tornarem acima do peso.
Também seria interessante pensar se a epigenética também não poderia afetar as nossas expressões de comportamento ou características psicológicas, claro, dependendo do nível de fixabilidade ou de intrinsecabilidade do traço. Por exemplo, o nível de ansiedade [social].
Alguns são mais epigenéticos/dependentes do ambiente para expressarem certa variação de traço enquanto que outros serão mais ''genéticos'' em relação ao mesmo traço, isto é, o expressarão independente das condições ambientais.
O mesmo pode ser dito por exemplo em relação ao sobrepeso, que pode ser denominado de ''vulnerabilidade'' ou ''fator de risco'', assim como também o diabetes. Alguns nascem diabéticos enquanto que outros apresentam uma ''vulnerabilidade epigenética'' para se tornarem diabéticos. Alguns nascem acima do peso, com ''ossos horizontalmente largos'', enquanto que outros apresentarão uma ''vulnerabilidade epigenética'' pra se tornarem acima do peso.
Também seria interessante pensar se a epigenética também não poderia afetar as nossas expressões de comportamento ou características psicológicas, claro, dependendo do nível de fixabilidade ou de intrinsecabilidade do traço. Por exemplo, o nível de ansiedade [social].
Enfim, mais uma especulação e sensação de já ter falado sobre isso...
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Os paranoicos são narcisistas com baixa auto-estima
O paranoico pensa que é o centro das atenções, porque gosta muito de si mas sabe [mesmo não estando totalmente correto sobre isso] que não é unânime nem perfeito, seja em relação ao seu aspecto físico ou psico-cognitivo. Uma das características do narcisismo é a vontade ou sensação de ser o centro das atenções, por acreditar que seja total ou consistentemente superior aos outros [apesar de tender a esconder esse sentimento] e por isso merecedor de todas as atenções e elogios [e de fato, esta sensação de superioridade, pode estar parcial a predominantemente correta, ainda que a mesma valha pouco, se para vencer na vida é necessário a ação, transformar potencial em realidade] ou ao menos de considerações.
No entanto, apesar de narcisista, o paranoico também tende a ter baixa auto-estima, novamente, por saber que não é unanimidade [positiva] ou superior, por desejar que assim fosse considerado pelos outros e por sentir que seja, ao menos pra si mesmo.
Queremos ou tendemos a querer que os outros nos reconheçam de acordo com as nossas próprias auto-impressões. Isto é, que não alimentemos expectativas erráticas, que não se construa uma assimetria entre aquilo que queremos passar e aquilo que os outros pensam sobre nós. Isso pode ser denominado de ''espectro da justiça intrapessoal''. Acreditamos que somos desta ou daquela maneira e gostaríamos, em sua maioria, que fôssemos assim reconhecidos, especialmente em relação ao que passamos sobre nós mesmos aos outros.
Este conflito entre baixa auto-estima [interpessoal] e narcisismo [ou alta auto-estima intrapessoal] pode ser considerado um fomentador importante para o estado ou vício mental da paranoia ou especialmente de seu potencial/vulnerabilidade. E sempre ressaltando que existe um espectro de racionalidade ou justificabilidade lógica e de irracionalidade, mesmo em relação a estados mais viciados da mente, como no caso da paranoia.
Portanto nós temos o nível de disposição para a paranoia [narcisista com tendência à baixa auto-estima] ou intrinsecabilidade e também o nível qualitativo das interações inter-pessoais de curto e de longo prazo, que interagem com os seres e dessas interações resultando em enfatizações comportamentais.
Paranoia racional, novamente...
Outra possibilidade ou cenário, é a de que o paranoico (mais racional), ao ser mais agudamente detalhista/perfeccionista (que eu já comentei, sobre a intolerância à ambiguidade interpessoal) em termos intra e interpessoais, acabará se tornando mais alerta a erros genuínos de conduta [assim como também de exagerá-los] por parte das outras pessoas em relação a si mesmo [mas também em relação aos outros].
Este tipo nasceu ou apresenta grande naturalidade para enfatizar por um mundo social perfeccionista, só que vive em uma realidade que está bastante aquém de suas necessidades [exageradamente necessitadas ou não] e portanto acaba desenvolvendo mecanismos de defesa ou colocando parte de sua personalidade em um estado mais defensivo do que receptivo às intempéries sociais que o rodeia.
O paranoico tende a ser mais narcisista justamente por ser mais introspectivo, e geralmente de maneira mais desequilibrada, criando uma atomização ou um excesso de personificação das intenções e sinais externos, tal como se o mundo girasse em torno de si mesmo, como se ''tudo'' estivesse relacionado à sua pessoa, que fosse pessoal. Introspectivos tendem a ser mais narcisistas, não necessariamente da maneira estereotipada, mas tão ou mais auto-centralizado [e não necessariamente de maneira egoísta] que os tipos mais comuns.
Mini trauma psicológico ou paranoia
O estado vicioso da paranoia também pode ser entendido como um mini-trauma ou mesmo mini-fobia, por manifestar-se de maneira característica, abrupta, especialmente nas situações que lhe são mais cabíveis, e por ser o resultado ou uma resposta mais defensiva em relação ao histórico de interações interpessoais, exageradamente negativas, ou não. A mente se acostuma a um estilo de resposta mais intensa e passa a executá-lo quase que por osmose, especialmente quando o indivíduo se encontrar exatamente nas situações que são mais propensas a desencadeá-la.
E por último, novamente, maior a intrinsecabilidade ou intensidade de uma característica comportamental, mais propensa de se manifestar por osmose/ ação primária do que como resposta/ reação secundária. Aquilo que já falei sobre comportamentos defensivos/mais extremos racionais e irracionais, em que os segundos seriam mais generalizados ou indiscriminados do que os primeiros, resultando justamente em maior chance para o cometimento de erros de conduta, que por sua vez, podem ser denominados de ''sinais de loucura''.
E por último, novamente, a paranoia racional, e não apenas a paranoia, mas qualquer comportamento racional, tende a dar-se com base no encaixe diversamente perfeccionista em relação ao tipo de interação, e de curto a longo prazo, isto é, busca reagir [e agir] de acordo com a natureza da ação ou da reação, de modo menos bruto ou direto, mas ainda assim, mais recíproco. Portanto, a racionalidade comportamental tende a ser dependente do ''humor ambiental'', enquanto que, o comportamento pendendo para a sub-lógica ou mesmo para a irracionalidade total, tende a principiar-se pela negação desta relação recíproca de ação e reação.
O que leva uma pessoa à paranoia [interpessoal], especialmente a de expressões/intensidades mais brandas à medianas, parece ser a conjugação entre elevados níveis de narcisismo [não necessariamente do tipo mais estereotipado, que geralmente combina-se com níveis ''saudáveis' a altos de autoestima] e baixa autoestima. Se gosta muito, por isso se sente o centro das atenções, e não tolera desrespeitos reais, mas também os exagerados. Também se poderia pensar ou dizer que, as manifestações mais coesas ou racionalmente justificadas de paranoia, se consistiriam em ''mal-adaptações'', não necessariamente por suas naturezas intrínsecas, mas por causa da falta de encaixe entre a mesma e o estado qualitativo dos ambientes sociais humanos. É como ter uma criança academicamente superdotada em uma sala de aula normal, para crianças normais.
No entanto, apesar de narcisista, o paranoico também tende a ter baixa auto-estima, novamente, por saber que não é unanimidade [positiva] ou superior, por desejar que assim fosse considerado pelos outros e por sentir que seja, ao menos pra si mesmo.
Queremos ou tendemos a querer que os outros nos reconheçam de acordo com as nossas próprias auto-impressões. Isto é, que não alimentemos expectativas erráticas, que não se construa uma assimetria entre aquilo que queremos passar e aquilo que os outros pensam sobre nós. Isso pode ser denominado de ''espectro da justiça intrapessoal''. Acreditamos que somos desta ou daquela maneira e gostaríamos, em sua maioria, que fôssemos assim reconhecidos, especialmente em relação ao que passamos sobre nós mesmos aos outros.
Este conflito entre baixa auto-estima [interpessoal] e narcisismo [ou alta auto-estima intrapessoal] pode ser considerado um fomentador importante para o estado ou vício mental da paranoia ou especialmente de seu potencial/vulnerabilidade. E sempre ressaltando que existe um espectro de racionalidade ou justificabilidade lógica e de irracionalidade, mesmo em relação a estados mais viciados da mente, como no caso da paranoia.
Portanto nós temos o nível de disposição para a paranoia [narcisista com tendência à baixa auto-estima] ou intrinsecabilidade e também o nível qualitativo das interações inter-pessoais de curto e de longo prazo, que interagem com os seres e dessas interações resultando em enfatizações comportamentais.
Paranoia racional, novamente...
Outra possibilidade ou cenário, é a de que o paranoico (mais racional), ao ser mais agudamente detalhista/perfeccionista (que eu já comentei, sobre a intolerância à ambiguidade interpessoal) em termos intra e interpessoais, acabará se tornando mais alerta a erros genuínos de conduta [assim como também de exagerá-los] por parte das outras pessoas em relação a si mesmo [mas também em relação aos outros].
Este tipo nasceu ou apresenta grande naturalidade para enfatizar por um mundo social perfeccionista, só que vive em uma realidade que está bastante aquém de suas necessidades [exageradamente necessitadas ou não] e portanto acaba desenvolvendo mecanismos de defesa ou colocando parte de sua personalidade em um estado mais defensivo do que receptivo às intempéries sociais que o rodeia.
O paranoico tende a ser mais narcisista justamente por ser mais introspectivo, e geralmente de maneira mais desequilibrada, criando uma atomização ou um excesso de personificação das intenções e sinais externos, tal como se o mundo girasse em torno de si mesmo, como se ''tudo'' estivesse relacionado à sua pessoa, que fosse pessoal. Introspectivos tendem a ser mais narcisistas, não necessariamente da maneira estereotipada, mas tão ou mais auto-centralizado [e não necessariamente de maneira egoísta] que os tipos mais comuns.
Mini trauma psicológico ou paranoia
O estado vicioso da paranoia também pode ser entendido como um mini-trauma ou mesmo mini-fobia, por manifestar-se de maneira característica, abrupta, especialmente nas situações que lhe são mais cabíveis, e por ser o resultado ou uma resposta mais defensiva em relação ao histórico de interações interpessoais, exageradamente negativas, ou não. A mente se acostuma a um estilo de resposta mais intensa e passa a executá-lo quase que por osmose, especialmente quando o indivíduo se encontrar exatamente nas situações que são mais propensas a desencadeá-la.
E por último, novamente, maior a intrinsecabilidade ou intensidade de uma característica comportamental, mais propensa de se manifestar por osmose/ ação primária do que como resposta/ reação secundária. Aquilo que já falei sobre comportamentos defensivos/mais extremos racionais e irracionais, em que os segundos seriam mais generalizados ou indiscriminados do que os primeiros, resultando justamente em maior chance para o cometimento de erros de conduta, que por sua vez, podem ser denominados de ''sinais de loucura''.
E por último, novamente, a paranoia racional, e não apenas a paranoia, mas qualquer comportamento racional, tende a dar-se com base no encaixe diversamente perfeccionista em relação ao tipo de interação, e de curto a longo prazo, isto é, busca reagir [e agir] de acordo com a natureza da ação ou da reação, de modo menos bruto ou direto, mas ainda assim, mais recíproco. Portanto, a racionalidade comportamental tende a ser dependente do ''humor ambiental'', enquanto que, o comportamento pendendo para a sub-lógica ou mesmo para a irracionalidade total, tende a principiar-se pela negação desta relação recíproca de ação e reação.
O que leva uma pessoa à paranoia [interpessoal], especialmente a de expressões/intensidades mais brandas à medianas, parece ser a conjugação entre elevados níveis de narcisismo [não necessariamente do tipo mais estereotipado, que geralmente combina-se com níveis ''saudáveis' a altos de autoestima] e baixa autoestima. Se gosta muito, por isso se sente o centro das atenções, e não tolera desrespeitos reais, mas também os exagerados. Também se poderia pensar ou dizer que, as manifestações mais coesas ou racionalmente justificadas de paranoia, se consistiriam em ''mal-adaptações'', não necessariamente por suas naturezas intrínsecas, mas por causa da falta de encaixe entre a mesma e o estado qualitativo dos ambientes sociais humanos. É como ter uma criança academicamente superdotada em uma sala de aula normal, para crianças normais.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Racionalidade = pensamento balanceado. Sabedoria = não cometer os mesmos erros
De fato, a priore, racionalidade e sabedoria não são nada mais nada menos que palavras ou termos sem contexto e valor moral, como eu tenho falado, e sim, elas podem ser usadas tanto para o bem quanto para o mal.
No entanto a racionalidade pende para o pensamento balanceado, de qualquer maneira, que pode resultar em ações de mesma natureza.
Maior é a razoabilidade do pensamento, mais racional, e mais próximo da sabedoria, se, de acordo com a minha interpretação deste termo, se consiste em um caminho intermediário que se principia, incompleto, pela lógica. Inevitavelmente a racionalidade, uma hora ou outra, acabará esbarrando nas questões morais, porque se consistem apenas em um dos fatos óbvios que compõem a nossa realidade e em especial o alcance perceptivo humano, via auto-consciência. A autoconsciência inexoravelmente leva ao pensamento moral, que em sua completude perceptiva leva à benignidade comportamental proporcional, o neo-termo que eu estou propondo, não necessariamente para substituir a moralidade objetiva, mas para especificar ainda mais, isto é, caminhando ainda mais em direção à sabedoria e ao seu modelo moral mais provável.
E a sabedoria, já em sua etiologia [busca pelo conhecimento], pende para o inexorável caminho da completude, em que, ao contrário de uma abordagem lógica ou proto-psicopática, que suprime a empatia afetiva para entender o mundo, usa os ''dois'' tipos essenciais de abordagem, afetiva e cognitiva, para fazê-lo.
A partir do aprendizado ou do conhecimento, e claro, quando este já estiver bem fixado ou ao menos internalizado, pressupõe-se que as chances para que se possa cometer equívocos diretamente relacionados a este conhecimento, serão reduzidas drasticamente, se, já sabe, tem o conhecimento, então ao vivenciar uma situação em que este for requerido, a possibilidade de cometer erros será muito menor do que quando não era ''conhecedor''.
Esta supressão progressiva da repetição nos mesmos erros se consistiria em uma das manifestações mais características da sabedoria. Não apenas a busca pelo conhecimento mas também da supressão progressiva e perfeccionista de seus erros.
Lógica essencial da existência: harmonia, generalizada, parcial ou insular. Como eu tenho falado, nada existe sem ter alguma harmonia embutida. Uma pedra não existiria se não fosse um elemento inanimado internamente harmônico. Por causa de uma sobreposição de harmonias a vida complexa tem sido possível em ''nosso'' planeta. Tudo aquilo que existe e que se sustenta por longo tempo está sob a força da harmonia dos elementos. Portanto, negar essa lógica, que é basal/fator g para qualquer conhecimento, já se consiste em um claro sinal de estupidez.
Portanto por mais que racionalidade e sabedoria se consistam em conceitos amorais, inevitavelmente se moralizarão, porque, sim, existem fatos morais, especialmente a partir do ''alcance perceptivo humano''. Não é a toa que eu gosto de dizer ''os mais sábios'' ou ''os mais racionais'', porque em doses qualitativamente altas, ambos inevitavelmente se tornarão mais benignos, ou tendo a benignidade como ímpeto inicial, do que a malignidade, ainda que eu também costume falar muito sobre ''os sábios'', e talvez seja de bom tom evitar falar deste grupo como se todo sábio fosse como ''os mais'', isto é, indiscutivelmente benignos.
Se a Terra nos fosse maligna, e portanto menos harmoniosa, não haveria chances para a vida brotar em si mesma, muito menos a vida complexa. A harmonia não é apenas uma atitude contemplativa mas também prática no sentido que, é muito mais útil para se buscar pelos maiores mistérios da Terra, do que a sua falta. Não é a toa que os países que ainda são dos mais racionais em suas constituições sócio-econômicas, estejam muito mais próximos de iniciar esta missão do que aqueles que sempre estiveram chafurdados na lama da ignorância, estupidez e portanto, falta de harmonia, ainda que os primeiros não sejam predominantemente racionais [longe disso], e bem, pra falar a verdade estão até piorando e muito em suas conquistas, e que as essas conquistas tenham se dado justamente com base na falta de racionalidade no lido diplomático com os outros povos. Imaginemos o quão evoluída a humanidade estaria se a sabedoria substituísse totalmente essas psicoses que chamamos de: ideologia, cultura ou religião*
Em termos evolutivos, a harmonia via sabedoria, se plenamente introduzida, ainda proporcionará a maximização do bem estar social e da segurança biológica, isto é, da evolução e da sobrevivência da espécie.
Maior é o nível de autenticidade [intensidade qualitativa] e de intrinsecabilidade [intensidade expressiva], maior será a expressão geral de certo elemento: traço/comportamento ou ser. Maior é o nível de autenticidade e intrinsecabilidade [manifestação super-característica] da racionalidade ''e/ou da' sabedoria em um indivíduo hipotético, mais racional ou sábio ele será, e maior será a verdade de sua expressão. Tal como a intensidade das cores, um vermelho característico versus um vermelho vinho, versus um vermelho claro quase rosa.
No entanto a racionalidade pende para o pensamento balanceado, de qualquer maneira, que pode resultar em ações de mesma natureza.
Maior é a razoabilidade do pensamento, mais racional, e mais próximo da sabedoria, se, de acordo com a minha interpretação deste termo, se consiste em um caminho intermediário que se principia, incompleto, pela lógica. Inevitavelmente a racionalidade, uma hora ou outra, acabará esbarrando nas questões morais, porque se consistem apenas em um dos fatos óbvios que compõem a nossa realidade e em especial o alcance perceptivo humano, via auto-consciência. A autoconsciência inexoravelmente leva ao pensamento moral, que em sua completude perceptiva leva à benignidade comportamental proporcional, o neo-termo que eu estou propondo, não necessariamente para substituir a moralidade objetiva, mas para especificar ainda mais, isto é, caminhando ainda mais em direção à sabedoria e ao seu modelo moral mais provável.
E a sabedoria, já em sua etiologia [busca pelo conhecimento], pende para o inexorável caminho da completude, em que, ao contrário de uma abordagem lógica ou proto-psicopática, que suprime a empatia afetiva para entender o mundo, usa os ''dois'' tipos essenciais de abordagem, afetiva e cognitiva, para fazê-lo.
A partir do aprendizado ou do conhecimento, e claro, quando este já estiver bem fixado ou ao menos internalizado, pressupõe-se que as chances para que se possa cometer equívocos diretamente relacionados a este conhecimento, serão reduzidas drasticamente, se, já sabe, tem o conhecimento, então ao vivenciar uma situação em que este for requerido, a possibilidade de cometer erros será muito menor do que quando não era ''conhecedor''.
Esta supressão progressiva da repetição nos mesmos erros se consistiria em uma das manifestações mais características da sabedoria. Não apenas a busca pelo conhecimento mas também da supressão progressiva e perfeccionista de seus erros.
Lógica essencial da existência: harmonia, generalizada, parcial ou insular. Como eu tenho falado, nada existe sem ter alguma harmonia embutida. Uma pedra não existiria se não fosse um elemento inanimado internamente harmônico. Por causa de uma sobreposição de harmonias a vida complexa tem sido possível em ''nosso'' planeta. Tudo aquilo que existe e que se sustenta por longo tempo está sob a força da harmonia dos elementos. Portanto, negar essa lógica, que é basal/fator g para qualquer conhecimento, já se consiste em um claro sinal de estupidez.
Portanto por mais que racionalidade e sabedoria se consistam em conceitos amorais, inevitavelmente se moralizarão, porque, sim, existem fatos morais, especialmente a partir do ''alcance perceptivo humano''. Não é a toa que eu gosto de dizer ''os mais sábios'' ou ''os mais racionais'', porque em doses qualitativamente altas, ambos inevitavelmente se tornarão mais benignos, ou tendo a benignidade como ímpeto inicial, do que a malignidade, ainda que eu também costume falar muito sobre ''os sábios'', e talvez seja de bom tom evitar falar deste grupo como se todo sábio fosse como ''os mais'', isto é, indiscutivelmente benignos.
Se a Terra nos fosse maligna, e portanto menos harmoniosa, não haveria chances para a vida brotar em si mesma, muito menos a vida complexa. A harmonia não é apenas uma atitude contemplativa mas também prática no sentido que, é muito mais útil para se buscar pelos maiores mistérios da Terra, do que a sua falta. Não é a toa que os países que ainda são dos mais racionais em suas constituições sócio-econômicas, estejam muito mais próximos de iniciar esta missão do que aqueles que sempre estiveram chafurdados na lama da ignorância, estupidez e portanto, falta de harmonia, ainda que os primeiros não sejam predominantemente racionais [longe disso], e bem, pra falar a verdade estão até piorando e muito em suas conquistas, e que as essas conquistas tenham se dado justamente com base na falta de racionalidade no lido diplomático com os outros povos. Imaginemos o quão evoluída a humanidade estaria se a sabedoria substituísse totalmente essas psicoses que chamamos de: ideologia, cultura ou religião*
Em termos evolutivos, a harmonia via sabedoria, se plenamente introduzida, ainda proporcionará a maximização do bem estar social e da segurança biológica, isto é, da evolução e da sobrevivência da espécie.
Maior é o nível de autenticidade [intensidade qualitativa] e de intrinsecabilidade [intensidade expressiva], maior será a expressão geral de certo elemento: traço/comportamento ou ser. Maior é o nível de autenticidade e intrinsecabilidade [manifestação super-característica] da racionalidade ''e/ou da' sabedoria em um indivíduo hipotético, mais racional ou sábio ele será, e maior será a verdade de sua expressão. Tal como a intensidade das cores, um vermelho característico versus um vermelho vinho, versus um vermelho claro quase rosa.
Traços de personalidade genuinamente intrínsecos versus traços de personalidade e/ou facetas de traços circunstanciais ou mais dependentes das relações
Agradabilidade versus abertura para a experiência
Para que eu possa ser agradável com você é preciso que você seja agradável comigo
E isso pode ou não acontecer a nível coletivo, isto é, você pode nascer tão diferente da maioria ou com forte disposição à singularidade que no final é provável que tudo conspire a favor deste caminho solitário.
Por exemplo, ao nascer com maior disposição para a singularidade, por ser intrinsecamente excepcional e exótico, por ter nascido em um ambiente em que é raro, por ser mais voltado para os fatos, as suas chances para agir de modo desagradável com as outras pessoas serão muito maiores do que se apresenta as características opostas às exemplificadas.
A agradabilidade depende mais das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade apresente uma base instintiva ou intrínseca. No entanto, por exemplo, a abertura para a experiência parece depender menos das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade seja dependente de suas condições ambientais e quanto maior é a pressão negativa ou de inibição ou positiva, de exposição ou vivência, respectivamente menores e maiores serão as suas expressões. Quando o ambiente puxa muito para um lado alguns traços podem ser mais demograficamente expandidos, isto é, abarcar mais indivíduos, os expressando de maneira mais intensa do que em outros cenários. A abertura para a experiência (não-convencional) é novamente um bom exemplo porque tem se tornado mais comum ou ao menos MAIS EXPLÍCITA do que a 80 anos atrás.
Apesar disso eu acho que, por se consistir em um traço mais intrapessoal (como que você se porta consigo mesmo, primeiramente) do que interpessoal, como é a agradabilidade (como que você se porta com os outros), a abertura para a experiência parece ser então mais intrínseca ou que independe dos outros para que possa se expressar e dependendo de qual faceta que estivermos falando. A curiosidade é um exemplo significativo, por sua natureza mais intrapessoal, que carregamos como se fosse os cascos da tartaruga, enquanto que a agradabilidade me parece ser mais dependente do outro para que possa se manifestar.
Se eu estou mais ou menos agradável com os outros, dependerá das condições interpessoais [humor intrapessoal] e como eu falei acima, pessoas muito exóticas são naturalmente mais propensas a se tornarem menos agradáveis por nascerem em ambientes que geralmente ao invés de incentivarem o seu ótimo comportamental e emocional lhes forçam a se tornarem mais defensivas do que receptivas. Em ambientes de maior pressão psicológica negativa tenderemos a reagir de maneira mais defensiva por exemplo aumentando os valores de introversão e de neuroticismo ainda que os seus respectivos níveis de intrinsecabilidade também influenciarão em suas expressões, isto é, algumas pessoas, por já serem desde sempre mais neuróticas, em ambientes menos receptivos, serão muito mais propensas a super-expressarem esta tendência enquanto que, aquelas com valores intrinsecamente mais baixos, apesar de terem os mesmos aumentados por causa da qualidade ruim do ambiente interpessoal em que estão, ainda o farão de modo menos intenso que no primeiro grupo.
Portanto a ideia básica deste texto é a de que, alguns traços de personalidade são mais ''ambiente-dependentes'' do que outros, por necessitarem das interações interpessoais para que possam ser plenamente expressados enquanto que outros como algumas [ou muitas] facetas da abertura para a experiência, por se consistirem em ''ações primárias'', em manifestação primárias do comportamento, só que de maneira intrapessoal, necessariamente não dependem do ambiente para que possam se manifestar de maneira característica. Para ser curioso você não precisa que o ambiente esteja receptivo ou opressivo.
Para que eu possa ser agradável com você é preciso que você seja agradável comigo
E isso pode ou não acontecer a nível coletivo, isto é, você pode nascer tão diferente da maioria ou com forte disposição à singularidade que no final é provável que tudo conspire a favor deste caminho solitário.
Por exemplo, ao nascer com maior disposição para a singularidade, por ser intrinsecamente excepcional e exótico, por ter nascido em um ambiente em que é raro, por ser mais voltado para os fatos, as suas chances para agir de modo desagradável com as outras pessoas serão muito maiores do que se apresenta as características opostas às exemplificadas.
A agradabilidade depende mais das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade apresente uma base instintiva ou intrínseca. No entanto, por exemplo, a abertura para a experiência parece depender menos das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade seja dependente de suas condições ambientais e quanto maior é a pressão negativa ou de inibição ou positiva, de exposição ou vivência, respectivamente menores e maiores serão as suas expressões. Quando o ambiente puxa muito para um lado alguns traços podem ser mais demograficamente expandidos, isto é, abarcar mais indivíduos, os expressando de maneira mais intensa do que em outros cenários. A abertura para a experiência (não-convencional) é novamente um bom exemplo porque tem se tornado mais comum ou ao menos MAIS EXPLÍCITA do que a 80 anos atrás.
Apesar disso eu acho que, por se consistir em um traço mais intrapessoal (como que você se porta consigo mesmo, primeiramente) do que interpessoal, como é a agradabilidade (como que você se porta com os outros), a abertura para a experiência parece ser então mais intrínseca ou que independe dos outros para que possa se expressar e dependendo de qual faceta que estivermos falando. A curiosidade é um exemplo significativo, por sua natureza mais intrapessoal, que carregamos como se fosse os cascos da tartaruga, enquanto que a agradabilidade me parece ser mais dependente do outro para que possa se manifestar.
Se eu estou mais ou menos agradável com os outros, dependerá das condições interpessoais [humor intrapessoal] e como eu falei acima, pessoas muito exóticas são naturalmente mais propensas a se tornarem menos agradáveis por nascerem em ambientes que geralmente ao invés de incentivarem o seu ótimo comportamental e emocional lhes forçam a se tornarem mais defensivas do que receptivas. Em ambientes de maior pressão psicológica negativa tenderemos a reagir de maneira mais defensiva por exemplo aumentando os valores de introversão e de neuroticismo ainda que os seus respectivos níveis de intrinsecabilidade também influenciarão em suas expressões, isto é, algumas pessoas, por já serem desde sempre mais neuróticas, em ambientes menos receptivos, serão muito mais propensas a super-expressarem esta tendência enquanto que, aquelas com valores intrinsecamente mais baixos, apesar de terem os mesmos aumentados por causa da qualidade ruim do ambiente interpessoal em que estão, ainda o farão de modo menos intenso que no primeiro grupo.
Portanto a ideia básica deste texto é a de que, alguns traços de personalidade são mais ''ambiente-dependentes'' do que outros, por necessitarem das interações
Alerta de viadagem
Passivo, versátil (o bi-homossexual) e ativo
Parece óbvio demais para que ainda não tenha sido pensado. Os tipos sexuais de homossexuais parecem se diferir claro que, em média, em personalidade e quiçá em estilo e nível cognitivo. Os homossexuais mais passivos na cama parecem incorporar com maior constância e intrinsecabilidade [intensidade intrínseca] as características femininas ou sexualmente invertidas. Os predominantemente ativos parecem ser bem menos homossexualmente intrínsecos e portanto comungar com padrões de comportamento muito mais semelhantes às médias de seu sexo biológico enquanto que os versáteis, isto é, aqueles que encarnam tanto o papel de passivo como de ativo, que variam mais na cama, seriam os mais variáveis neste sentido, por razões óbvias, apesar de também poderem se destacar no quesito hiper-sexualidade.
Percebemos que dentro da população homossexual o mesmo padrão espectral de mono-sexuais complementares (passivo e ativo) e poli-sexuais (versáteis) que compõe a diversidade sexual também compõe a diversidade homo ou não-heterossexual. Mediante as minhas observações e pela lógica pressupõe-se que haverão tendências de diferenciação entre passivos, versáteis e ativos que se assemelharão aos heterossexuais (homem/ativo e mulher/passivo) assim como também em relação aos bissexuais (versáteis).
Inclusive talvez pudéssemos denominar os versáteis como homo-bissexuais por fazerem os papéis ativo e passivo com maior desenvoltura e naturalidade, ui!!
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quarta-feira, 19 de abril de 2017
Influência genética ou instintiva
Todo mundo fala em "influência genética no comportamento" mas talvez, seja de melhor tom, também falarmos em "influência do instinto no comportamento". Se você e eu não somos geneticistas então o instinto aparece como uma maneira muito mais prática de se entender quais são as influências que produzem os nossos comportamentos do que ''os genes''.
Primeiro vamos buscar pelo conceito, diga-se, simples, do termo principal deste texto: instinto.
O que é o instinto*
Segundo a wikipédia, o instinto são predisposições inatas para a realização de determinadas sequências de ações (comportamentos) caracterizadas sobretudo por uma realização estereotipada, padronizada e predefinida. Ainda segundo a wikipédia, o instinto é um comportamento característico dos animais, e me parece que não incluíram o ser humano aí.
O comportamento instintivo como eu já comentei, de acordo com as minhas concepções capengas sobre o termo, se baseia basicamente no pensamento e ação simultâneos. Evidente que, quando agimos, é porque durante a ação, também pensamos simultaneamente em sua execução. Por exemplo quando coçamos a mão. Eu não diria que o instinto se consistiria em um ''comportamento involuntário'', tal como acontece com as batidas do coração, porque mais parece ser um meio-termo entre o comportamento involuntário e o comportamento deliberado, voluntário ou supra-consciente. É o que eu estou fazendo ''agora'', redigindo este texto. Eu estou sendo, indiretamente instintivo, porque estou acessando os meus conhecimentos internalizados sobre ortografia, gramática [kakakakaka], composição ou organização das palavras, para criar frases coesas [tentativas, diga-se], acessando também os meus [parcos ou parquidérmicos] conhecimentos nessa área, visando com isso, não apenas produzir um texto coerente, mas também com conteúdo específico e relativamente bem trabalhado. Ação/pensamento simultâneos estão resultando neste texto. Eu penso muito rapidamente no que vou escrever, que se dá de maneira intuitiva [que eu qualifiquei como o estilo de pensamento instintivo], e descarrego esses pensamentos em palavras, exatamente como eu estou fazendo agora. Creio eu que, não exista comportamento sem instinto, e que, as diferenças entre ações/reações completamente instintivas e as mais deliberadas, se dão a nível de intensidade, em o quão ''automático'' que estão. O instinto seria a base para o comportamento, por isso que, não há como termos, metaforicamente falando, um prédio sem um solo que o acomode.
O instinto não é apenas ''um comportamento de animal'', porque nós, seres humanos, não temos total acesso ao livre arbítrio, como muitos ainda teimam em afirmar, ainda que estejamos no processo, no meio do caminho para que, talvez, no futuro, a humanidade possa se tornar ''mais livre'' de suas taras instintivas mais problemáticas ou ao menos de dominá-las. O instinto não é apenas para a sobrevivência, ainda que, em ambientes naturais, a mesma se consista na demanda mais hegemônica, porque precisa ser constantemente acessada. Por causa do conforto [nem tão confortável assim, mas ainda um baita de um conforto] da civilização, podemos pensar em muitas outras coisas, diga-se, muitas delas frívolas, do que a própria sobrevivência, e isso parece explicar parcialmente o porquê de termos desenvolvido esta falsa impressão de que não sejamos tão instintivos assim como os outros animais ou seres vivos.
Confunde-se agressividade com instinto, como se fossem sinônimos, mas na verdade a primeira é um efeito [via seleção natural] do segundo, especialmente dentro de ambientes evolutivos altamente competitivos e perigosos.
Por causa de sua ''auto''-domesticação, o ser humano tem de fato deslocado a sua base instintiva, de uma ênfase constantemente alarmista, que é fundamental ou que tem sido fundamental para a sobrevivência no meio natural, para uma ênfase mais social. Por isso que ''temos'' desenvolvido sistemas de comunicação [línguas e vocabulários] tão sofisticados e sim, temos combinado /co-evoluído com eles, por meio das nossas capacidades de aprendizagem intuitiva/automática. Isto é, temos como base o instinto cognitivo, só que mais amalgamado ou flexível, para o aprendizado de novas ''habilidades''. Só que, essas ''novas'' habilidades já são derivadas das bases instintivas que estão disponíveis dentro de uma população, isto é, se consistem em sofisticações dessas bases.
Por exemplo, por que a grande maioria dos seres humanos aprendem tão rápido a falar uma língua ainda na primeira infância*
Primeiro porque nós já apresentamos pré-disposições para aprendê-la, isto é, a língua é um software porque se consiste em uma tecnologia cultural, que foi sendo gradualmente desenvolvida [de acordo com que o ser humano foi se tornando mais inteligente, e na verdade, pode-se dizer que esta se consiste na expressão do ápice deste processo, até agora] e passada culturalmente de geração em geração. Portanto as bases para apreendê-la, que tende a independer da língua [crianças transnacionalmente adotadas que aprendem a língua nativa dos seus pais adotivos, por exemplo], já estão fixadas, isto é, se consistem em partes dos nossos instintos, só que, amalgamados, em que, ao invés de nascermos ''sabendo'', como no caso de alguns filhotes de outras espécies que já nascem sabendo andar, nós nascemos com um potencial, e de acordo com que vamos nos desenvolvendo e sendo expostos à língua, nós vamos aprendendo a falá-la até mesmo porque o desenvolvimento humano tende a ser muito mais lento. Os animais que já nascem sabendo andar, o fazem porque boa parte dos seus desenvolvimentos se dá durante as suas gestações. Poder-sei-a dizer que, o instinto se consiste na manifestação direta ou no comportamento/expressão do organismo/forma, e que, quanto mais abrangente for o desenvolvimento durante a gestação, mais instintivo, a priore, o comportamento se tornará. É como se todo o desenvolvimento mental/cerebral e nervoso de um indivíduo já tivesse ocorrido durante a gestação, e quando nasce, ele não precisa aprender ''novas' habilidades, mas de ''apenas'' aplicar as suas habilidades em seu cenário de vivência buscando com isso sobreviver às suas intempéries.
Percebe-se que o instinto se consiste basicamente na auto-projeção da forma/organismo em direção ao cenário ou ambiente de vivência.
Mais intrínseco, inflexível e mesmo, automaticamente perfeccionista, for o comportamento, mais instintivo será.

Ok, nem sempre...
O instinto no caso do ser humano e de sua gama de comportamentos, seria, metaforicamente exemplificando, tal como um grupo de copos vazios de diferentes formatos ou ''potenciais'', ''esperando'' pra serem preenchidos. Nas espécies mais instintivas, os copos já estão cheios e não há o que preencher. Este tempo ou hiato, desde o nascimento até ao pleno desenvolvimento de uma intrinsicabilidade que, parece diferenciar o ser humano de sobremaneira em comparação aos outros seres vivos.
O instinto principia-se sempre pela base/auto-projeção do organismo via comportamento. Por exemplo, um indivíduo que é verbalmente superdotado. As suas bases instintivas ou intrínsecas, que também podemos chamar de pré-disposições, para aprender a falar e a escrever de maneira consistentemente correta, são uma de suas potencialidades que, progressivamente vão tomando a forma de ''realização pessoal'' [de potencial para realização ou ''potencial preenchido'']. Ele já nasce com esta ''base instintiva'' e de acordo com que vai ''superando etapas do seu desenvolvimento'', as suas habilidades verbais vão sendo, quase que, naturalmente desenvolvidas. O cérebro cresce, sofre uma explosão gradual de neurônios, as partes atreladas à linguagem, se desenvolvem mais, mesmo se for a partir de um ambiente que estiver fora do ideal.
Sem base não tem como haver desenvolvimento. Sem uma pré-disposição, facilidade ou potencial para ser preenchido, não há como desenvolver certa habilidade. A minha metáfora dos elásticos. Quanto mais elástico, maior o potencial. Quanto mais rígido for o elástico, mais difícil de desenvolver o potencial. Quanto mais fácil, natural de se aprender certa tarefa, mais intrínseco ao ser, mais instintivo.
Então o que não é instinto no comportamento** [mas que, como sempre, deriva dele]
O pensamento ''reflexivo' é provavelmente a característica mais distinta do instinto, ainda que, derive do mesmo, como todo comportamento, por se consistir exatamente em sua avaliação, isto é, nas espécies mais instintivas, ''o instinto corre solto'' e nunca é avaliado pelo próprio organismo. É como, outra metáfora, lá vai, se tivéssemos uma criança que sempre apronta das suas e os seus pais nunca a punisse pelo seu comportamento [cenário instintivo], e quando nós temos pais que de fato visam [tentar] educar o seu pimpolho traquinas e passam a vigiar as suas atitudes. A autoconsciência parece ser o começo do controle do instinto, que antes agia sem maior auto-crítica, e agora, pode ser re-avaliado. E claro que isso também quer indicar maior plasticidade no comportamento, maior capacidade de mudar de pensamento, de avaliá-lo, claro que, de maneira mais introspectiva.
Portanto, neste não tão singelo texto, eu tentei, vocês viram, explicar que, parece ser mais prático, entendível e mesmo útil buscar entender e aplicar o termo instinto em relação aos nossos comportamentos, em como que são construídos, de onde que eles vem, pra onde que eles irão, enfim. Genes são essas coisinhas que nunca vimos mais gordos. Precisamos voltar para o concreto quando o abstrato se torna demasiadamente abstrato. Ainda abstrato, o termo instinto remete a nós algo que nós é mais familiar do que a genética, que pode ser comparado. Tal como o comportamento agressivo, o instinto pode ser comparado e visualizado a olho nu. Os genes não necessariamente. É claro que os genes são importantes, que não devemos jogar fora toda a pesquisa que os estuda, mas eu acho que também é importante analisarmos a partir desta perspectiva, diga-se, mais intermediária, entre a genética e o comportamento. Herdamos genes, mas também herdamos disposições ou pré-disposições comportamentais, em outras palavras, instintos e também, talvez, porque não, faz sentido, plasticidades. Pois é, temos instintos e plasticidades, e acho que a única ou derradeira plasticidade seja justamente a capacidade ''reflexiva', de re-avaliação do comportamento.
Por enquanto é isso, que bom!!
Primeiro vamos buscar pelo conceito, diga-se, simples, do termo principal deste texto: instinto.
O que é o instinto*
Segundo a wikipédia, o instinto são predisposições inatas para a realização de determinadas sequências de ações (comportamentos) caracterizadas sobretudo por uma realização estereotipada, padronizada e predefinida. Ainda segundo a wikipédia, o instinto é um comportamento característico dos animais, e me parece que não incluíram o ser humano aí.
O comportamento instintivo como eu já comentei, de acordo com as minhas concepções capengas sobre o termo, se baseia basicamente no pensamento e ação simultâneos. Evidente que, quando agimos, é porque durante a ação, também pensamos simultaneamente em sua execução. Por exemplo quando coçamos a mão. Eu não diria que o instinto se consistiria em um ''comportamento involuntário'', tal como acontece com as batidas do coração, porque mais parece ser um meio-termo entre o comportamento involuntário e o comportamento deliberado, voluntário ou supra-consciente. É o que eu estou fazendo ''agora'', redigindo este texto. Eu estou sendo, indiretamente instintivo, porque estou acessando os meus conhecimentos internalizados sobre ortografia, gramática [kakakakaka], composição ou organização das palavras, para criar frases coesas [tentativas, diga-se], acessando também os meus [parcos ou parquidérmicos] conhecimentos nessa área, visando com isso, não apenas produzir um texto coerente, mas também com conteúdo específico e relativamente bem trabalhado. Ação/pensamento simultâneos estão resultando neste texto. Eu penso muito rapidamente no que vou escrever, que se dá de maneira intuitiva [que eu qualifiquei como o estilo de pensamento instintivo], e descarrego esses pensamentos em palavras, exatamente como eu estou fazendo agora. Creio eu que, não exista comportamento sem instinto, e que, as diferenças entre ações/reações completamente instintivas e as mais deliberadas, se dão a nível de intensidade, em o quão ''automático'' que estão. O instinto seria a base para o comportamento, por isso que, não há como termos, metaforicamente falando, um prédio sem um solo que o acomode.
O instinto não é apenas ''um comportamento de animal'', porque nós, seres humanos, não temos total acesso ao livre arbítrio, como muitos ainda teimam em afirmar, ainda que estejamos no processo, no meio do caminho para que, talvez, no futuro, a humanidade possa se tornar ''mais livre'' de suas taras instintivas mais problemáticas ou ao menos de dominá-las. O instinto não é apenas para a sobrevivência, ainda que, em ambientes naturais, a mesma se consista na demanda mais hegemônica, porque precisa ser constantemente acessada. Por causa do conforto [nem tão confortável assim, mas ainda um baita de um conforto] da civilização, podemos pensar em muitas outras coisas, diga-se, muitas delas frívolas, do que a própria sobrevivência, e isso parece explicar parcialmente o porquê de termos desenvolvido esta falsa impressão de que não sejamos tão instintivos assim como os outros animais ou seres vivos.
Confunde-se agressividade com instinto, como se fossem sinônimos, mas na verdade a primeira é um efeito [via seleção natural] do segundo, especialmente dentro de ambientes evolutivos altamente competitivos e perigosos.
Por causa de sua ''auto''-domesticação, o ser humano tem de fato deslocado a sua base instintiva, de uma ênfase constantemente alarmista, que é fundamental ou que tem sido fundamental para a sobrevivência no meio natural, para uma ênfase mais social. Por isso que ''temos'' desenvolvido sistemas de comunicação [línguas e vocabulários] tão sofisticados e sim, temos combinado /co-evoluído com eles, por meio das nossas capacidades de aprendizagem intuitiva/automática. Isto é, temos como base o instinto cognitivo, só que mais amalgamado ou flexível, para o aprendizado de novas ''habilidades''. Só que, essas ''novas'' habilidades já são derivadas das bases instintivas que estão disponíveis dentro de uma população, isto é, se consistem em sofisticações dessas bases.
Por exemplo, por que a grande maioria dos seres humanos aprendem tão rápido a falar uma língua ainda na primeira infância*
Primeiro porque nós já apresentamos pré-disposições para aprendê-la, isto é, a língua é um software porque se consiste em uma tecnologia cultural, que foi sendo gradualmente desenvolvida [de acordo com que o ser humano foi se tornando mais inteligente, e na verdade, pode-se dizer que esta se consiste na expressão do ápice deste processo, até agora] e passada culturalmente de geração em geração. Portanto as bases para apreendê-la, que tende a independer da língua [crianças transnacionalmente adotadas que aprendem a língua nativa dos seus pais adotivos, por exemplo], já estão fixadas, isto é, se consistem em partes dos nossos instintos, só que, amalgamados, em que, ao invés de nascermos ''sabendo'', como no caso de alguns filhotes de outras espécies que já nascem sabendo andar, nós nascemos com um potencial, e de acordo com que vamos nos desenvolvendo e sendo expostos à língua, nós vamos aprendendo a falá-la até mesmo porque o desenvolvimento humano tende a ser muito mais lento. Os animais que já nascem sabendo andar, o fazem porque boa parte dos seus desenvolvimentos se dá durante as suas gestações. Poder-sei-a dizer que, o instinto se consiste na manifestação direta ou no comportamento/expressão do organismo/forma, e que, quanto mais abrangente for o desenvolvimento durante a gestação, mais instintivo, a priore, o comportamento se tornará. É como se todo o desenvolvimento mental/cerebral e nervoso de um indivíduo já tivesse ocorrido durante a gestação, e quando nasce, ele não precisa aprender ''novas' habilidades, mas de ''apenas'' aplicar as suas habilidades em seu cenário de vivência buscando com isso sobreviver às suas intempéries.
Percebe-se que o instinto se consiste basicamente na auto-projeção da forma/organismo em direção ao cenário ou ambiente de vivência.
Mais intrínseco, inflexível e mesmo, automaticamente perfeccionista, for o comportamento, mais instintivo será.

Ok, nem sempre...
O instinto no caso do ser humano e de sua gama de comportamentos, seria, metaforicamente exemplificando, tal como um grupo de copos vazios de diferentes formatos ou ''potenciais'', ''esperando'' pra serem preenchidos. Nas espécies mais instintivas, os copos já estão cheios e não há o que preencher. Este tempo ou hiato, desde o nascimento até ao pleno desenvolvimento de uma intrinsicabilidade que, parece diferenciar o ser humano de sobremaneira em comparação aos outros seres vivos.
O instinto principia-se sempre pela base/auto-projeção do organismo via comportamento. Por exemplo, um indivíduo que é verbalmente superdotado. As suas bases instintivas ou intrínsecas, que também podemos chamar de pré-disposições, para aprender a falar e a escrever de maneira consistentemente correta, são uma de suas potencialidades que, progressivamente vão tomando a forma de ''realização pessoal'' [de potencial para realização ou ''potencial preenchido'']. Ele já nasce com esta ''base instintiva'' e de acordo com que vai ''superando etapas do seu desenvolvimento'', as suas habilidades verbais vão sendo, quase que, naturalmente desenvolvidas. O cérebro cresce, sofre uma explosão gradual de neurônios, as partes atreladas à linguagem, se desenvolvem mais, mesmo se for a partir de um ambiente que estiver fora do ideal.
Sem base não tem como haver desenvolvimento. Sem uma pré-disposição, facilidade ou potencial para ser preenchido, não há como desenvolver certa habilidade. A minha metáfora dos elásticos. Quanto mais elástico, maior o potencial. Quanto mais rígido for o elástico, mais difícil de desenvolver o potencial. Quanto mais fácil, natural de se aprender certa tarefa, mais intrínseco ao ser, mais instintivo.
Então o que não é instinto no comportamento** [mas que, como sempre, deriva dele]
O pensamento ''reflexivo' é provavelmente a característica mais distinta do instinto, ainda que, derive do mesmo, como todo comportamento, por se consistir exatamente em sua avaliação, isto é, nas espécies mais instintivas, ''o instinto corre solto'' e nunca é avaliado pelo próprio organismo. É como, outra metáfora, lá vai, se tivéssemos uma criança que sempre apronta das suas e os seus pais nunca a punisse pelo seu comportamento [cenário instintivo], e quando nós temos pais que de fato visam [tentar] educar o seu pimpolho traquinas e passam a vigiar as suas atitudes. A autoconsciência parece ser o começo do controle do instinto, que antes agia sem maior auto-crítica, e agora, pode ser re-avaliado. E claro que isso também quer indicar maior plasticidade no comportamento, maior capacidade de mudar de pensamento, de avaliá-lo, claro que, de maneira mais introspectiva.
Portanto, neste não tão singelo texto, eu tentei, vocês viram, explicar que, parece ser mais prático, entendível e mesmo útil buscar entender e aplicar o termo instinto em relação aos nossos comportamentos, em como que são construídos, de onde que eles vem, pra onde que eles irão, enfim. Genes são essas coisinhas que nunca vimos mais gordos. Precisamos voltar para o concreto quando o abstrato se torna demasiadamente abstrato. Ainda abstrato, o termo instinto remete a nós algo que nós é mais familiar do que a genética, que pode ser comparado. Tal como o comportamento agressivo, o instinto pode ser comparado e visualizado a olho nu. Os genes não necessariamente. É claro que os genes são importantes, que não devemos jogar fora toda a pesquisa que os estuda, mas eu acho que também é importante analisarmos a partir desta perspectiva, diga-se, mais intermediária, entre a genética e o comportamento. Herdamos genes, mas também herdamos disposições ou pré-disposições comportamentais, em outras palavras, instintos e também, talvez, porque não, faz sentido, plasticidades. Pois é, temos instintos e plasticidades, e acho que a única ou derradeira plasticidade seja justamente a capacidade ''reflexiva', de re-avaliação do comportamento.
Por enquanto é isso, que bom!!
quinta-feira, 30 de março de 2017
Nova auto análise: Eu sou um alto empreendedor, brilhante ou criativo?? Ou um pouco dos três? Ou nenhum dos três?

Fonte: https://sites.google.com/a/pthsd.net/ms-armstrong-s-gro-page/home/high-acheiver-gifted-learner-creative-thinker
Eu já postei textos mostrando que existem diferentes tipos de "superdotados", especialmente no velho blogue. Inclusive postei um achado da psicologia especializada neste assunto que divide a superdotação em 3 tipos básicos: Alto empreendedor "high achiever" **, brilhante e criativo.
Então como eu tradicionalmente tenho feito, farei novamente uma auto-análise para saber que tipo de superdotado prevalece em mim e começando por perguntas essenciais: O que é a superdotação? Como pode ser um superdotado? E por fim. Então eu sou ou posso me considerar um superdotado?
Em um texto mais ou menos antigo eu escrevi que a minha psicóloga atual me disse que eu não sou ou que não devo ser superdotado, se enrolou toda entrando em contradição ao deixar transparecer que superdotação só pode ser comprovada via testes cognitivos e depois voltou atrás e terminou dizendo que se consiste em um rótulo estéril de significado e concordei prontamente. No entanto apesar de ter certa simpatia por ela eu não a considero totalmente apta para determinar quem é ou quem não é superdotado especialmente no meu caso, em que a superdotação tende a se manifestar mais a nível psicológico ou mesmo psico-cognitivo/intelectual, do que cognitivo, ou via testes cognitivos, e portanto que será menos psicometricamente aparente.
Se eu tivesse me apresentado como um ávido ex-estudante e com um histórico escolar e acadêmico invejável talvez ela tivesse me garantido que eu sou superdotado. E acho que um profissional mais capacitado da área talvez já tivesse me considerado como tal depois de alguns/poucos meses de consulta. Eu gostei da ideia que ela acabou me propondo, de ser muito inteligente mas não a nível de superdotação, e apesar de ter adotado esta perspectiva de auto-caracterização, é pouco provável que eu não seja de alguma maneira superdotado. Neste caso, ela, parece que considera apenas o "alto empreendedor" como superdotado, e isso é curioso porque eu definitivamente não sou este tipo. Mas antes de darmos princípio a esta auto-análise, como eu disse acima, precisamos primeiro definir o que é superdotação e a partir disso verificar se eu me encaixo neste rótulo ou parâmetro de identificação.
O que é superdotação?
A superdotação se consiste em uma essencial superlatividade comparativa nomeadamente em relação aos aspectos psico-cognitivos e tradicionalmente enfatizada nos aspectos cognitivos, que pode se manifestar de modo especializado ou ''generalista'.
Todo aquele que se encontra muito a frente em qualquer capacidade cognitiva, será fortemente propenso a ser identificado como superdotado, isto é, se apresentar uma facilidade natural, não apenas para aprender, mas também para chegar rapidamente a um nível de ''master'', e mesmo, nos casos mais agudos, de se superá-lo.
Nós temos um ou mais traços de comportamentos. Primeiramente temos a sua identificação ou o seu conceito, o que é/o que são. Então temos a sua variação claro que com base em análises comparativas. Por exemplo, a capacidade para o pensamento divergente, que é um 'traço' fundamental da criatividade. Então temos a sua variação em intensidade/valor quantitativo ou ''tamanho', em tipo e em qualidade/autenticidade.
Portanto pode-se ser considerado/ou de fato ser superdotado, por tamanho, por qualidade ou pelos dois. Por tamanho costuma-se mensurar com base em testes cognitivos porque ''tamanho se mensura' '.
Por qualidade ou autenticidade, e geralmente de natureza mais específica, costuma-se analisar: a área de especialização/tipo, o nível de qualidade/autenticidade e mesmo, também o nível de quantidade/intensidade. No caso do valor qualitativo, a análise aparece como a técnica mais correta de se ser usada porque ao invés de enviesar-se apenas na comparação e subsequente hierarquização quantitativa, também se avaliará o nível de autenticidade dos predicados, isto é, ao invés de criar um sistema de pontuações e de submeter certa variável, filtrando todas as suas informações para que possa passar pelo seu crivo, ela será analisada por inteiro, tal como uma correta análise deve sempre ser feita ou principiada e tendo como epicentro de investigação a sua autenticidade. Eu [re]descobri que é a autenticidade que melhor representa a qualidade, porque é por ela que se pode comparar as características de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade dos indivíduos e entre eles. Lembrando que as duas não são a mesma coisa, ainda que estejam muito próximas. A intrinsicabilidade é basicamente o nível de enraizamento intrínseco de certo comportamento/expressão ou característica fisiológica/forma, que também poderia ser chamado de ''geneticabilidade''. O quão intenso e característico que se está, especialmente a nível genético/intrínseco ou extrínseco/ambiental. A autenticidade já seria mais qualitativa, porque se consiste em uma análise comparativa de representatividade, que certo nível ou tipo está em relação ao seu critério pré-estabelecido de referência. Por exemplo, o gênio do tipo criativo contínuo em comparação ao criativo contínuo comum. Ambos são criativos contínuos, mas o gênio apresentará maior intensidade nas mesmas variáveis, resultando em uma maior autenticidade, porque a manifestação mais intensa da criatividade, e claro, enviesada em si mesma ou ''purificada'', torna o critério-criatividade mais autêntico, mais intenso e característico, do que uma manifestação mais moderada e mesmo que geralmente estará mais mesclada com outros tipos. Outro exemplo, o critério ''riqueza material'', um bilionário versus um milionário. O bilionário é mais autêntico à variável ''riqueza material'' do que o milionário, porque ele incorpora mais o critério em intensidade e possivelmente em autenticidade do que o milionário.
Neste sentido a autenticidade pode se dar em relação ao tipo-qualidade e/ou ao valor-qualidade. O tipo-qualidade se refere basicamente ao tipo por si mesmo, a uma variação específica, que foi qualificada, por exemplo, o criativo contínuo. Já, o valor-qualidade se refere ao tipo mais funcional/harmônico, isto é, analisa-se comparativamente a intensidade funcional de certa autenticidade ou tipo. No exemplo do criativo contínuo, se analisam as duas variáveis conceitualmente explícitas: a abrangência ou frequência da criatividade [contínuo] e a criatividade por si mesma, isto é, o seu nível de autenticidade, e sempre principiando pela regra universal da harmonia, que se consiste no fator g da estrutura, do sistema ou existência.
Para o tipo-qualidade, sabe-se que, por exemplo, um criativo contínuo será mais caracteristicamente criativo do que um criativo descontínuo, de acordo com os conceitos que foram propostos, e a variável continuidade/frequência/abrangência será o fator chave que sentenciará nesta conclusão.
Pronto. Redefini a superdotação com palavras distintas [além de enrolar um ''pouco'' no final] mas mantendo o seu significado original e coeso.
Agora eu preciso me reanalisar para ver se eu me encaixo no perfil.
No que diz respeito ao tamanho bruto de minha inteligência que tende a ser possivelmente bem mensurado por testes cognitivos, eu, acredito tenazmente, que não superarei as margens mínimas para ser considerado superdotado de acordo com uma perspectiva psicométrica e isso se traduz mais diretamente em: muito provavelmente não serei capaz de pontuar acima de 120, 130, em relação ao "QI performance", que no meu entendimento rudimentar sobre a parte técnica deste assunto, se consistiria em uma espécie de média final [de inteligência geral] de todos os testes, ou quase isso.
Isso pode ser também exemplificado da seguinte maneira. Se eu tivesse nascido na Califórnia e tivesse vivido a minha infância nos anos 20 do século XX, Lewis Terman é provável que não teria me selecionado porque eu não teria alcançado o limite mínimo de inteligência que é requerida, de acordo com uma perspectiva psicométrica mais rígida. Além do fato de que é possível que eu tivesse demorado ou escondido meus talentos para o pensamento divergente e crítico tal como acabei fazendo, involuntária, subconscientemente, durante a minha real infância, ainda que já tivesse começado a demonstrar algumas tendências características de talento, como maior independência em termos de relações sociais, interesses específicos intensos, atenção aos detalhes, imaginação e objetividade.
No entanto a superlatividade da superdotação pode e se manifesta sob outros meios e não apenas por meios "puramente' cognitivos ou quantitativos [... psicométricos].
Eu não tenho ''tamanho'' pra ser superdotado, mas acredito que tenha qualidade ou autenticidade o suficiente para ''merecer'' este rótulo de identificação.
O meu ''tamanho'' cognitivo pode não ser simetricamente grande, mas é ''rico', original, vívido. Novamente, tal como a um território, não importa, absolutamente falando, o seu tamanho, mas como que se pode administrá-lo [proxy relativamente distante porém característico para a sabedoria... porque se pode ''desviar' deste caminho]
Novamente as diferenciações entre alto empreendedor, brilhante e criativo, e a comparação
Eu linquei um dos meus textos do velho blogue em que ''apresento'' as diferenças de tipo entre os superdotados [mas que também podem ser expandidas para outras classes cognitivas]. Se esses 3 tipos são definitivamente factuais, eu não sei, tudo me leva a crer que sim. De fato, parece mesmo que existem os superdotados que são como o ''estudante nota 10'', o ''caxias'' ou ''nerd'', que é provavelmente o tipo mais comum e mais fácil de ser identificado.
Também parece evidente que existem os superdotados que são mais inteligentes que os esforçados ''empreendedores'', porque apresentam uma facilidade muito maior para aprender a matéria que é dada pelos professores, e comumente sabem mais que os próprios docentes. E não restam dúvidas quanto à existência de superdotados criativos, isto é, que tem como epicentro característico os seus níveis elevados de criatividade e que estes sejam mais do tipo ''outsider'' do que de ''outliers'', tal como acontece com os superdotados ''brilhantes''. O primeiro e o segundo tipo aqui rapidamente descritos, são os que apresentam maiores correlações com pontuações altas em testes cognitivos, e provavelmente, ainda mais no caso do segundo, enquanto que os superdotados criativos serão aqueles que apresentarão as correlações menos significativas ou mais variadas, justamente por terem como epicentro as suas capacidades cognitivas para o pensamento divergente/original e potencialmente útil, e não necessariamente para o pensamento convergente, que os testes de QI usualmente mensuram. Se eu tivesse sido o ''aluno nota 10'' ou se fosse como aqueles que ''aprendem' com grande facilidade a matéria da escola, da faculdade, ou de qualquer outra freguesia, eu não teria dúvidas quanto ao tipo que mais me identificaria.
No entanto, eu sempre fui muito imaginativo, com interesses específicos intensos, e não muito recentemente eu comecei a apostar bem mais seriamente neste meu talento natural e constante para a imaginação e os meus blogues são como espelhos desta minha superdotação criativa. Vale ressaltar que superdotação não é genialidade e que apesar de se consistir claramente em um talento natural e superlativo, e claro, direcionado, organizado e baseado em técnicas que foram intuitivamente apreendidas, por exemplo, no meu caso, de sempre olhar para todas as perspectivas, coisa que eu até então não fazia com frequência durante boa parte de minha pequena e muito mole vida [ou nem tão mole assim], isso não deve ser encarado como arrogância de minha parte, porque nunca tive qualquer intenção histriônica desta natureza e o convívio com pessoas de vários tipos, pode nos tornar menos apegados a esses títulos, ainda que sejam importantes como identificação e possível uso, de preferência, moralmente correto. Também vale ressaltar que devem existir: tipos mistos entre os superdotados E semi-superdotados, isto é, tipos que não apresentam as mesmas intensidades características [para cada grupo] de talento, mas que ainda assim, também não podem ser tratados como ''indistinguíveis dos normais/convencionais em psico-cognição''.
Talvez eu pudesse me ver como um semi-superdotado, mas a minha criatividade e agora também a minha autoconsciência, são inegáveis, tanto em relação às suas existências, quanto em relação às suas intensidades, que estão comparativa e qualitativamente superlativas.
Inclusive eu, talvez, pudesse me ver também como um ''prodígio atrasado'', que já exibia sinais de superdotação [criativa e introspectiva] desde a infância, mas que só começaram a dar liga e/ou a serem lapidadas no início de minha vida adulta.
Baseado na tabela acima, no início do post, eu percebo em mim que sou bem mais para o tipo ''pensador criativo'' e ''aprendiz 'brilhante''' do que para o ''alto empreendedor'', vulgo, ''estudante nota 10''. Eu sou mais curioso e questionador do que necessariamente interessado, ou convergentemente interessado. No primeiro componente eu acho que estou um pouco como os 3 tipos, mas, novamente, mais para os dois últimos, da esquerda pra direita, isto é, eu sou mais propenso a especular de maneira original e de ver exceções do que a sempre buscar pela resposta convergentemente correta. Aliás, o pensamento divergente geralmente brota justamente por uma motivação de se analisar o conceito antes de aceitá-lo por completo. Eu sou muito mais um sonhador [pensador criativo] e mentalmente seletivo [aprendiz brilhante] do que ''atencioso'' (à tarefas) [alto empreendedor.
Esse modelo comparativo e/ou tipologia específica de superdotação parece basear-se na dinâmica aluno versus professor, em que o alto empreendedor será o aluno inteligente mais interessado e obediente ao professor, em sua manifestação mais autêntica ou pura; o aprendiz brilhante,por sua vez, tenderá a superar o professor, colocando-se ao seu lado e, ao invés de prestar atenção naquilo que ensina, será mais propenso a prestar atenção também naquilo em que ele erra, se lhe é tão fácil alcançar o seu nível de entendimento, diga-se, convergente. E o aprendiz brilhante típico ou característico ainda será mais criativo do que o alto empreendedor. E por fim temos o criativo, que se consiste em um talentoso ou superdotado, claro, os tipos que estão mais criativos, que, ao invés de encontrar-se dentro dessa hierarquia de tipos neurotípicos, isto é, convergentes, terá a sua própria hierarquia, especialmente quando não for apenas um ''lobo solitário'' na sala de aula, expressando a sua condição essencial de outlier psico-cognitivo.
Eu sou mais propenso, creu eu, meus blogues [e agora, este blogue apenas] que não me deixem mentir, a produzir muitas ideias, como o tipo criativo, e que são mais abstratas do que ''avançadas'', como o tipo brilhante, partindo da dedução que, a diferença entre ''ideias avançadas'' e abstratas encontra-se no grau de distanciamento em relação ao conhecimento que já existe, isto é, em relação ao pensamento/conhecimento convergente. E a abstração também quer indicar menor concretismo prático.
O meu próprio exemplo: a minha teoria sobre a sexualidade desviante. Um ''alto empreendedor'' [mas também um aprendiz brilhante] pode produzir a ideia de que a mesma se consiste em um desvio provocado por desordens orgânicas, um tipo comum de pensamento conclusivo sobre este assunto. Eu produzi a ideia de que a sexualidade desviante se consistiria na manifestação vestigial do passado evolutivo da humanidade, quando esta ainda nem existia, porque era um microrganismo de reprodução assexuada. Apesar que a comum ideia de desordem orgânica faça sentido a ponto de poder ser considerada factual, a minha ideia, que foi, modéstia a parte, bastante original, com certeza foi muito mais profundo na possível etiologia da sexualidade desviante, ainda que seja muito mais propensa a não ser factual do que se comparada à primeira, como exemplo convergente. Eu não pensei no que a sexualidade desviante pode ser, mas, qual que poderia ser a sua origem mais primordial. A associação remota entre reprodução ''assexuada'' [que eu re-denominei de ''auto-sexuada''] e reprodução sexuada foi com certeza o produto de um insight criativo e abstrato.
Voltando... neste próximo quesito, eu, definitivamente, não sou como o ''aprendiz brilhante'' que ''sabe sem estudar muito'', nem como o ''alto empreendedor'', que alcança certo patamar de excelência convergente, apenas desta maneira, isto é, estudando muito. No mais, como o criativo tende a ser muito mais cognitivamente assimétrico do que os outros, então talvez eu também possa me considerar como um ''aprendiz brilhante'' neste quesito, só que será do tipo ''insular'', que ''sabe sem estudar muito'', mas especialmente em relação às [minhas] áreas de escrutínio constante e naturalmente lúdico. No mais, ainda permaneço fortemente associado ao tipo criativo, porque geralmente o aprendiz brilhante será ainda melhor que o alto empreendedor em apreender a matéria convergente ou conhecida ('velha criatividade'), enquanto que o criativo geralmente não o fará, isto é, neste quesito se encontrará inferior aos dois, ainda que, novamente, por ser um outlier, os seus valores de qualidade serão predominante a essencialmente distintos. Eu pondero mais e penso em múltiplas perspectivas, como o aprendiz brilhante, ou melhor, eu aprendi a fazê-lo ou a lapidar uma disposição que já exibia timidamente, internalizando esta técnica de pensamento racional, e sim, eu ''injeto novas possibilidades'' ou criatividade.
Respondendo novamente, eu não sou como o alto empreendedor porque, na escola, eu não tirava as maiores notas da sala [tive momentos de brilhantismo quando a proposta pedagógica do professor casou perfeitamente com o meu estilo, ou quando um assunto de meu interesse casou perfeitamente com a matéria que foi dada], nem era, generalizadamente falando, como o aprendiz brilhante, porque não estava acima do teto [auto empreendedor] do grupo. E sim, eu estou no meu próprio grupo, dos mais criativos, e ainda posso dizer que estou na minha própria hierarquia, por ter me tornado um produtor de ideias e pensamentos, por ter deixado de ser ''apenas'' um consumidor. Eu sou o meu teto e minha base, ao mesmo tempo. Alguns quesitos parecem se repetir então eu vou pular alguns e continuar a me analisar a partir desses parâmetros.
Eu respondo com interesse e opinião, como o alto empreendedor, penso em 'múltiplas' perspectivas e sim, também posso ter ideias ''bizarras', como o criativo.
Eu não aprendo/apreendo com facilidade, eu não ''já sei'' e sim, eu sempre infiro novas possibilidades. Eu questiono a necessidade de decorar cada detalhe de um conhecimento convergente que está sendo exposto, como o superdotado criativo usualmente faz, e como eu já havia falado sobre isso, esta tática expressa uma mente inquisitiva, holisticamente prática mas também com frequência variável, intencionalmente malandra, porque o típico superdotado criativo é muito provável que será um sonhador imaginativo constante, e portanto, gastará as suas energias justamente em sua constante introspecção, tal como eu também falei, sobre a diferença entre o sonhador e o trabalhador. Além disso é provável que ele, por não conseguir alcançar o nível de excelência convergente dos outros dois, se rebelará contra esta hierarquia, também por causa deste fator, porque afinal de contas, geralmente nos rebelamos contra aquilo que não gostamos ou que não podemos competir.
Eu compreendo, ou acredito que compreenda, ideias complexas, como os aprendizes brilhantes e os pensadores criativos, especialmente aquelas que estão mais atreladas às minhas áreas de escrutínio. Eu estou mais como o aprendiz brilhante por preferir, por agora, a companhia de pessoas mais velhas, do que de pares da minha idade, ou mesmo, de pares muito criativos, ainda que, como eu deixei subentendido, eu não possa afirmar categoricamente o mesmo em relação aos últimos, se ainda não tive a oportunidade de saber se preferiria ou não a companhia deles [dos muito criativos]. Tudo leva a crer que não, até mesmo por divergências ideológicas indissolúveis, se a maioria dos muito criativos, e criativos em geral, parecem ser de super-esquerdistas, especialmente nas artes.
Interessante essa minha preferência, e dos aprendizes brilhantes, em média, pela companhia de pessoas mais velhas, se, a maioria delas tendem a ser mais conservadoras do que as gerações mais novas. Será que em termos de ideologia ou de estilo de vida, os aprendizes brilhantes seriam mais conservadores* Claro que preferir pela companhia dos mais velhos, é um claro sinal de maior maturidade emocional, generalizada ou mais assimétrica, se na maioria das vezes não a encontraremos naqueles que são da mesma faixa etária que a nossa. Gosto de humor abstrato e complexo [espero que o ''Monty Pyton'' não seja um exemplo de humor complexo, ;) ] e sim, eu também gosto de humor criativo ou que é mais irreverente, meio louco. Novamente, uma constante neste texto, diga-se, eu infiro, conecto e [re]invento conceitos. E também tenho os meus momentos-eureka, como os meus blogues tem mostrado, para o meu bem ou para o meu mal e possível condenação. Eu produzo muitas ideias, algumas mais incomuns, outras nem tanto, que eu chamo de ''insight subjetivo'', e tendo a não desenvolvê-las mais, mas será que é por que eu não vejo a necessidade de se fazê-lo** Neste quesito estou bem mais para o tipo criativo.
Eu sou mais intenso, como o aprendiz brilhante, não-convencional, ainda que não transpareça, e mentalmente independente, como o pensador criativo. E parece que os alto empreendedores tenderão a ser o oposto neste sentido, quase que como ''average joeys'' de alto funcionamento, ou, abusando da minha triarquia de sociotipos, ''o trabalhador de alto funcionamento''. E talvez, esta última característica, de independência intelectual, seja como um reforço pra minha não-convencionalidade. Eu sou bem mais original e em constante processo de desenvolvimento, invariavelmente superficial, de minhas ideias, tal como o aprendiz brilhante e o pensador criativo. Eu nunca fui muito com a cara da escola, e sim, eu gosto de aprender sozinho e de criar. Eu improviso e manipulo informação, ao invés de apenas absorvê-la... aliás, eu apresento ''déficits' em minhas capacidades cristalizadas, como eu já comentei em outros textos, de maneira que, pra mim é muito mais fácil trabalhar com ideias, conceitos, etc, do que de internalizá-los de maneira ordeira e ampla.
Interessante a diferenciação dos 3 tipos em um dos quesitos da tabela acima: o super-técnico/ alto empreendedor, o super-especialista/ aprendiz brilhante e o inventor/ pensador criativo. Neste sentido, eu continuo fortemente associado ao tipo criativo, por quase sempre preferir pela originalidade e portanto pela criação, ainda que quase todo criativo precise ser mais ou menos um especialista em sua [nano,micro ou macro] área de interesse.
Definitivamente, por não memorizar muito bem, que não posso me considerar como um alto-empreendedor [também neste quesito], e sim, novamente, eu tenho muitas ideias, tal como o criativo, e acredito que tenha uma boa capacidade de análise, a ponto de poder ''inferir bem'', tal como o ''aprendiz brilhante''.
Pelo que entendi até agora, o ''alto empreendedor'' é um excelente memorizador convergente, o ''aprendiz brilhante'' por sua vez memoriza muito bem o conhecimento convergente mas, ao contrário do primeiro, geralmente o supera a ponto de reconhecer as suas falhas, mesmo as menos aparentes. Parece que estamos lidando com um espectro de pensamento crítico-analítico/ e de conformidade, em que o alto empreendedor será o menos intenso e característico neste fator e o criativo será o mais intenso, ainda que não o faça sempre com qualidade. O ''pensador criativo'' parece ser o oposto do alto empreendedor, por causa de sua natureza epicentricamente divergente [generalizada ou mais específica]. Aquilo que o alto empreendedor memoriza e toma como a verdade absoluta, o aprendiz brilhante será muito mais propenso a, melhorá-lo ou a criticá-lo, enquanto que o pensador criativo enviesará mais profundamente na divergência ainda que também possa especular mais do que avançar no entendimento.
Eu sou muito alerta e observador, como o alto empreendedor, só que também sou muito intuitivo e pelo que entendi, na tradução, eu também estou como o aprendiz brilhante que ''se antecipa e faz observações''. Como quase sempre na psicologia, alguns aspectos desta tipologia, ou são repetitivos ou são vagos demais, pois se, eu sou mais alerta e observador então pressupõe-se que também seja capaz de ''me antecipar e fazer observações''. Mas vamos continuar...

O pensador criativo ''nunca' cessa a sua curiosidade pelo objeto de escrutínio e portanto tende a continuar inferindo novas possibilidades, que é bem característico do seu estilo, enquanto que o alto empreendedor está ''sempre' satisfeito com o nível do seu aprendizado. Por outro lado o aprendiz brilhante é mais auto-crítico. Não entendi muito bem como que ficaria esta comparação analítica específica em relação ao criativo, se fosse feita entre iguais, isto é, o alto empreendedor está satisfeito, o aprendiz brilhante é auto-crítico, e o pensador criativo.... nunca cessa de buscar por novas possibilidade... mas isso então significa que ele também tende a ser auto-crítico ou que, não se satisfaz facilmente, seria isso**
Em termos de auto-crítica, eu estou bastante relacionado com o aprendiz brilhante assim como também com a tolerância e motivação do criativo em manter aberto novas possibilidades de entendimento ou de especulação em relação a certo assunto, especialmente se lhe for de grande interesse.
Eu sou como o pensador criativo e o aprendiz brilhante por nunca ter sido motivado a tirar notas altas na escola. Como quase sempre em minha vida, eu sou dragado por minhas motivações intrínsecas e tirar notas altas na escola, com certeza nunca foi uma delas. Por fim, com certeza que me considero mais ''intelectual'' e ''idiossincrático'' do que ''hábil'' [convergentemente hábil*].

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Conclusão de minha auto-análise:
Em um total de 25 quesitos, o ''placar'' ficou assim:
25 para o pensador criativo,
21 para o aprendiz brilhante
e 8 para o alto empreendedor.
Um continuum de convergência e de divergência, do alto empreendedor ao criativo... de simetria à assimetria cognitiva
Será*
Rapidamente, para finalizar este texto gigante, o alto empreendedor seria aquele com as maiores capacidades para o pensamento convergente, e não necessariamente em termos de QI, seguido pelo aprendiz brilhante, que por sua vez, também exibiria um bocado da rebelião quase congênita [específica ou geral] que tende a caracterizar o pensador criativo, este que seria o quase oposto do alto empreendedor.
Também percebi uma possível gradação de simetria cognitiva/e possivelmente psicológica/ de personalidade, em que os alto empreendedores [o superdotado trivial] seria o mais simétrico em suas capacidades cognitivas e também em seus perfis psicológicos [mais convencional, sexualmente normativo ou ao menos mais homogêneo]. Os aprendizes brilhantes, enquanto um tipo intermediário entre os extremos, convergente e divergente, seriam, por essa lógica, os mais variáveis em simetria cognitiva e psicológica, tanto para um lado quanto para o outro. Os pensadores criativos, por fim, como pólos opostos dos alto empreendedores, seriam mais homogeneamente divergentes ou não-convencionais, em média/média característica, em relação aos seus perfis psicológicos, e também mais assimétricos em suas capacidades cognitivas, demonstrando parcamente a natureza essencialmente ''savant-like'' da criatividade. O pensador criativo geralmente se especializa muito em uma área, a ponto de reinventá-la. O aprendiz brilhante se especializa menos, e não costuma atingir ao nível da originalidade, tal como o criativo, enquanto que o alto empreendedor, apesar de, no fim, ter que se especializar em alguma área, geralmente será aquele com maior conhecimento geral.
Eu cheguei a especular se um maior conhecimento geral não poderia resultar em maior criatividade, mas vejo hoje em dia que não, não necessariamente o conhecimento, convergente e bem memorizado, mas uma motivação ou curiosidade intrínseca para se estudar mais de uma área, mesmo com pouca ''bagagem'', o meu caso com as áreas da genética e biologia.
''Memória de trabalho''
maior entre os alto empreendedores
maior mas menos ''fixa'' entre os aprendizes brilhantes
menor entre os pensadores criativos*
** Nem todo alto-empreendedor que será superdotado [ o mais provável é que também possa ser um semi-superdotado ]
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