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domingo, 15 de setembro de 2024

Mais sobre o mesmo/More about the same

 Mais intensa é a doutrinação ideológica, menor é a autonomia do pensamento sobre o sentimento, de tal maneira que não seria exagerado chamá-la de doutrinação emocional 


A falácia, geralmente, é a expressão de um raciocínio desprovido de um esforço intelectual mínimo 

A esquerda é uma pretensão de complexidade e profundidade filosófica de pensamento. A direita é uma simplicidade autêntica porém excessiva, porque almeja a objetividade, mas acaba tão subjetiva quanto à esquerda. Revisitando o meu pensamento sobre as duas, em que a esquerda tende a expressar um pseudo intelectualismo (pretensão de inteligência/racionalidade) e a direita um anti intelectualismo (a negação da mesma...em prol de sua autenticidade)

O típico direitista se comporta exatamente como uma pessoa comum ou um "average Joey". Um típico esquerdista se comporta exatamente como um membro de seita 

Uma impressão pessoal: de que existe uma correlação positiva entre ser mulher e/ou estar dentro do espectro de minorias sexuais e de apresentar um grau crônico de analfabetismo científico e filosófico, resultando em uma correlação positiva de engajamento ou crença de muitos indivíduos dessas populações com pseudociências de todos os tipos: médicas, "do bem" (político-ideologicamente enviesadas à esquerda), até pela tendência de ambos serem mais emotivos ou movidos pelos seus sentimentos e, portanto, mais parciais e subjetivos do que imparciais e objetivos, características básicas para um bom cientista 

E sem falar de uma provável desproporção dos mesmos grupos entre "artistas' da "arte contemporânea" 

Politizados verdadeiros discutem mais sobre política. Pseudo-politizados discutem mais sobre políticos 

Enquanto as ficções humanas são meios para finalidades específicas e pragmáticas, como o conceito de justiça, realidades concretas e derivadas são fins em si mesmos, como uma pedra ou a água

Quando todos os políticos são corruptos, covardes ou tolos, as pessoas comuns deveriam tomar para si mesmas a responsabilidade de governo

A maioria dos jornalistas são meros propagandistas políticos 

Jornalistas, atores, políticos... Grupos muito semelhantes... 

A hipocrisia do tribalismo identitário é igual à hipocrisia de chamar de comunidade uma seita ou culto 

Identitários de "esquerda" e de "direita" se assemelham em demasia por suas autoestimas muito altas que resultam em uma autenticidade mórbida: desequilibrada ou distorcida. A maior diferença é que a autenticidade dos de direita é mais comum e alinhada ao ciclo de competição, reprodução e hierarquia social, mais alinhada à ordem "natural" ou típica...

Todo identitarismo é uma ideologia que se serve como um espelho de autenticidade àqueles que o adotam

Um exemplo de como o identitarismo burguês "de esquerda" finge que combate a desigualdade sem de fato fazê-lo: quando impõe sistemas de cotas raciais para profissões do setor público com os salários mais altos, como o de juiz, ao invés de combater as próprias diferenças salariais e de privilégio social entre as profissões, o cerne da desigualdade social 

O "branco de esquerda" que aceita ser responsabilizado por crimes que não cometeu só porque foram cometidos por "seus ancestrais' ou pelo governo do seu país, é tão trouxa quanto o evangélico que dá dinheiro ao pastor que se aproveita para enriquecer. 

O cidadão "de esquerda" que tolera o crime ou defende pela suavização da punição por crimes também está na mesma posição de alguém que naturaliza condições injustas e prejudiciais a si mesmo. Um pouco menos se ele for socialmente privilegiado e, portanto, mais protegido da bandidagem urbana...

Também pode ser possível comparar com pessoas comuns autodeclaradas de esquerda que apoiam correligionários que literalmente gozam de um alto padrão de vida e se limitam à "militâncias" discursivas como demonstração pública de apoio à políticas e ideias ditas esquerdistas. 

Defender pela suavização da punição por crimes também é uma maneira de defender pela opressão, com o aumento da insegurança, de quem vive nos mesmos bairros em que vive a maioria dos sujeitos cronicamente anti sociais, abundantes nas classes mais baixas ou basais.

Também é um verdadeiro privilégio social, não no bom sentido, defender por políticas públicas baseadas em ideias excessivamente abstratas à realidades constantes na dinâmica social, tal como às que se baseiam no negacionismo das diferenças intrínsecas de comportamento e inteligência entre indivíduos e grupos humanos. É fácil fazê-lo quando não tem que lidar com essas diferenças no cotidiano, como as variações mais extremas de inteligência emocional, empatia, racionalidade...

Brancos de origem europeia têm sido governados pelos menos sábios entre eles desde há muito tempo, a norma na maioria das comunidades e sociedades humanas. Pois, nessa primeira metade de século  XXI, em que uma tribo, originalmente do oriente médio, tomou o poder no mundo ocidental e está promovendo o seu genocídio lento e sofisticado para terminar esse processo de usurpação de poder, muitos deles se espantam por essa situação, como se não fosse totalmente previsível que uma civilização corrupta pudesse cair nas mãos de outras "elites" tão mal intencionadas quanto às anteriores

Em uma tragédia sem crime, a reação mais apropriada é a de lamento pela perda de vidas. Já no caso de uma tragédia a partir de uma ação criminosa, se exige uma reação primária de indignação, não apenas de lamento

A "esquerda' nega a existência de raças humanas ou de variações fenotípicas estatisticamente significativas (não apenas de traços físicos, mas também mentais e mais intrínsecos), isto é, de uma realidade biológica, enquanto considera o termo racismo, uma ficção humana ou abstração, uma verdade tão absoluta quanto à própria existência da espécie humana

Ter um excelente conhecimento geral ou cultural pode te fazer mais sofisticado e culto, mas não necessariamente mais sensato ou filosoficamente inteligente, ainda mais se a vocação filosófica sempre prioriza a qualidade sobre a quantidade

O único sistema de cotas justo é aquele que discrimina a favor de pessoas com deficiência

E ainda sobre sistemas de cotas, o mais do mesmo do que tenho dito, de que, não adianta implementá-los, se, além de não selecionarem por mérito de capacidade ou potencial, ainda continuarão funcionando como um método injusto de seleção de capacidades específicas a partir de avaliações excessivamente generalistas, que focam em conhecimentos gerais e memorização do que em conhecimentos específicos e práticos, o cerne do seu problema primário que o torna menos justo do que aparenta

O meu tipo de introvertido não é aquele que prefere ficar sozinho e sim aquele que gosta de ter seu espaço pessoal e/ou privacidade respeitados

Talvez uma diferença marcante entre um psicopata típico e um sociopata típico: em uma conversa, o psicopata escuta primeiro para saber o que falar, enquanto o sociopata está mais inclinado a não se importar com o que está dizendo 

Estúpido não é o mesmo que menos inteligente

O menos inteligente sabe ou compreende menos 

O mais estúpido não entende ou confunde mais 

A principal diferença entre eles é o nível de autoconsciência, especialmente em relação ao menos inteligente que não é categoricamente estúpido, em que o mais estúpido também é o menos autoconsciente, que não é igualmente condicional ao menos inteligente 

Pois parece que, enquanto existe uma abundância de menos inteligentes ou simplórios que se identificam com a direita no espectro político-ideológico corrente, como compensação, parece haver uma abundância de estúpidos categóricos que se identificam com a esquerda, típico de grupos de culto ou seita

Em termos evolutivos, o [mais]estúpido é todo aquele que adota uma estratégia de existência que o desvirtua em demasia da maneira mais original ou básica e eficiente de sobrevivência de sua espécie. Nesse sentido, então, parece mais verossímil definir como estúpido um típico "progressista" do que um típico "conservador"

No entanto, não é tão simples assim, já que o típico "progressista" tem demonstrado uma certa capacidade de sobrevivência individual em cenários específicos e importantes, justamente pela estratégia evolutiva mais adotada por humanos, a covardia, se pelo conformismo ideológico ou camuflagem social, pelo menos quanto à hegemonia de algumas de suas ideologias de aderência nessa primeira metade do século XXI, ou pela decisão de se esquivar de um envolvimento geralmente forçado em conflitos bélicos. Um porém a essa conclusão seria de que essa capacidade seria mais eficiente a curto do que a longo prazo

Não há nada que aborreça mais um indivíduo muito racional ou sensato do que um relativista da verdade.

Idiotas ou estúpidos arquetípicos que, tradicionalmente, se acham mais sensatos que os outros, são, frequentemente, atraídos por cultos de doutrinação ideológica, pois se apoiar em uma ideologia é a maneira mais fácil de aparentar inteligência ou conhecimento 

A manifestação mais básica e decisiva de inteligência é pela demonstração genuína de conhecimento, a priori, independente do quão amplo ou aprofundado possa estar, contanto que seja objetivo. E claro que, a partir de uma capacidade de aprofundamento, a demonstração de inteligência se faz ainda mais impressionante. É por isso que, talvez, muito daquilo que nos acostumamos a chamar por eufemismos, como a "cultura", na verdade, seja uma manifestação de inteligência ou estupidez, insensatez ou insensatez, a crença religiosa, por exemplo. A própria cultura poderia ser considerada uma espécie de sinônimo relativamente distante para inteligência, bem como para estupidez, se a cultura não se limita a rituais, roupas ou linguagens, mas também à qualidade intelectual e moral de suas crenças...


The more intense the ideological indoctrination, the less autonomy of thought over feeling, so much so that it would not be an exaggeration to call it emotional indoctrination

The fallacy is generally the expression of reasoning devoid of minimal intellectual effort

The left is a pretense of complexity and philosophical depth of thought. The right is an authentic but excessive simplicity, because it aims for objectivity, but ends up as subjective as the left. Revisiting my thoughts on both, in which the left tends to express a pseudo-intellectualism (pretense of intelligence/rationality) and the right an anti-intellectualism (the denial of the same... in favor of its authenticity)

The typical right-winger behaves exactly like an ordinary person or an "average Joey". A typical leftist behaves exactly like a member of a cult

A personal impression: that there is a positive correlation between being a woman and/or being within the spectrum of sexual minorities and presenting a chronic degree of scientific and philosophical illiteracy, resulting in a positive correlation of engagement or belief of many individuals from these populations with pseudosciences of all types: medical, "good" (politically and ideologically biased to the left), even due to the tendency of both to be more emotional or driven by their feelings and, therefore, more partial and subjective than impartial and objective, basic characteristics for a good scientist

And not to mention a probable disproportion of the same groups among "artists" of "contemporary art"

True politicized people discuss more about politics. Pseudo-politicized people discuss more about politicians

While human fictions are means to specific and pragmatic ends, such as the concept of justice, concrete and derived realities are ends in themselves, such as a stone or the water

When all politicians are corrupt, cowards or fools, ordinary people should take upon themselves the responsibility of government

Most journalists are mere political propagandists

Journalists, actors, politicians... Very similar groups...

The hypocrisy of identitarian tribalism is the same as the hypocrisy of calling a sect or cult a community

Identitarians of the "left" and "right" are too similar because of their very high self-esteem that results in a morbid authenticity: unbalanced or distorted. The biggest difference is that the authenticity of those on the right is more common and aligned with the cycle of competition, reproduction and social hierarchy, more aligned with the "natural" or typical order...

All identitarianism is an ideology that serves as a mirror of authenticity to those who adopt it

An example of how "left-wing" bourgeois identitarianism pretends to combat inequality without actually doing so: when it imposes racial quota systems for public sector professions with the highest salaries, such as that of judge, instead of combating the very differences in salary and social privilege between professions, the core of social inequality

The "left-wing white" who accepts being held responsible for crimes he did not commit just because they were committed by "his ancestors" or by the government of his country, is as foolish as the evangelical who gives money to the pastor who takes advantage of it to get rich.

The "left-wing" citizen who tolerates crime or advocates for the softening of punishment for crimes is also in the same position as someone who naturalizes unfair and harmful conditions to himself. A little less if he is socially privileged and, therefore, more protected from urban banditry...

It may also be possible to compare it with ordinary people who declare themselves to be left-wing who support fellow believers who literally enjoy a high standard of living and limit themselves to discursive "activism" as a public demonstration of support for so-called leftist policies and ideas.

Advocating for the softening of punishment for crimes is also a way of advocating for the oppression, with the increase in insecurity, of those who live in the same neighborhoods as the majority of chronically anti-social individuals, abundant in the lower or lower classes.

It is also a true social privilege, not in a good way, to advocate for public policies based on ideas that are excessively abstract from the constant realities of social dynamics, such as those based on the denial of intrinsic differences in behavior and intelligence between individuals and human groups. It's easy to do so when you don't have to deal with these differences in everyday life, such as the most extreme variations in emotional intelligence, empathy, rationality...

Whites of European origin have been ruled by the least wise among them for a long time, the norm in most human communities and societies. Well, in this first half of the 21st century, when a tribe, originally from the Middle East, has taken power in the Western world and is promoting its slow and sophisticated genocide
to end this process of usurpation of power, many of them are shocked by this situation, as if it were not completely predictable that a corrupt civilization could fall into the hands of other "elites" as ill-intentioned as the previous ones

In a tragedy without crime, the most appropriate reaction is to lament the loss of life. In the case of a tragedy resulting from a criminal act, a primary reaction of indignation is required, not just regret

The "left" denies the existence of human races or of statistically significant phenotypic variations (not only of physical traits, but also mental and more intrinsic ones), that is, of a biological reality, while considering the term racism, a human fiction or abstraction, a truth as absolute as the very existence of the human species

Having excellent general or cultural knowledge can make you more sophisticated and cultured, but not necessarily more sensible or philosophically intelligent, especially if the philosophical vocation always prioritizes quality over quantity

The only fair quota system is one that discriminates in favor of people with disabilities

And still about quota systems, more of the same of what I have been saying, that there is no point in implementing them, if, in addition to not selecting based on merit of capacity or potential, they will also continue to function as an unfair method of selecting specific capabilities based on excessively generalist evaluations, which focus on knowledge general and memorization than in specific and practical knowledge, the core of his primary problem that makes him less righteous than he seems

My type of introvert is not one who prefers to be alone but one who likes to have his personal space and/or privacy respected

Perhaps a striking difference between a typical psychopath and a typical sociopath: in a conversation, the psychopath listens first to know what to say, while the sociopath is more inclined to not care about what is being said

Stupid is not the same as less intelligent

The less intelligent knows or understands less

The more stupid does not understand or confuses more

The main difference between them is the level of self-awareness, especially in relation to the less intelligent who is not categorically stupid, in which the more stupid is also the less self-aware, which is not equally conditional to the less intelligent

For it seems that, while there is an abundance of less intelligent or simple-minded people who identify with the right in the current political-ideological spectrum, as compensation, there seems to be an abundance of categorical idiots who identify with the left, typical of cult or sect groups

In evolutionary terms, the [most] stupid is anyone who adopts a strategy of existence that distorts too much the most original or basic and efficient way of survival of their species. In this sense, then, it seems more plausible to define a typical "progressive" as stupid than a typical "conservative"

However, it is not that simple, since the typical "progressive" has demonstrated a certain capacity for individual survival in specific and important scenarios, precisely because of the evolutionary strategy most adopted by humans, cowardice, whether through ideological conformity or social camouflage, at least regarding the hegemony of some of their ideologies of adherence in this first half of the 21st century, or through the decision to avoid a generally forced involvement in armed conflicts. One drawback to this conclusion would be that this capacity would be more efficient in the short term than in the long term.

There is nothing that annoys a very rational or sensible individual more than a relativist of truth.

Archetypal idiots or stupid people who traditionally think they are more sensible than others are often attracted to cults of ideological indoctrination, because relying on an ideology is the easiest way to appear intelligent or knowledgeable.

The most basic and decisive manifestation of intelligence is through the genuine demonstration of knowledge, a priori, regardless of how broad or in-depth it may be, as long as it is objective. And of course, from a capacity for deepening, the demonstration of intelligence becomes even more impressive. This is perhaps why much of what we are accustomed to calling euphemistically, such as "culture", is in fact a manifestation of intelligence or stupidity, foolishness or insanity, religious belief, for example. Culture itself could be considered a kind of relatively distant synonym for intelligence as well as for stupidity, if culture is not limited to rituals, clothes or languages, but also to the intellectual and moral quality of its beliefs...

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Níveis de racionalidade explicados resumidamente /Levels of rationality explained briefly

 Que também refletem os níveis de consciência que eu já propus nesse texto: "Sobre níveis de consciência e verdade"




Nível lógico pré ou não-racional

O conhecimento ou a informação sempre como um meio para um fim 

Nível que se manifesta em espécies de animais não-humanos, em que o conhecimento ou a informação é sempre visto como um meio para um fim, a adaptação, a sobrevivência... 

O conhecimento mais como informação do que como conhecimento, em seu sentido mais autêntico, como sinônimo de verdade e de verdade objetiva ou fato.  

Domínio (provavelmente) absoluto da subjetividade sobre a percepção



Níveis lógico-racionais mais baixo e mediano 

O conhecimento ou a informação como um meio para um fim e um fim em si mesmo, mas mais como um meio para um fim

Nível mais comum entre humanos, também incluídos os seus níveis mais baixos, por sermos os únicos seres vivos que também tomam o conhecimento como um fim em si mesmo, primário para a racionalidade. 

O conhecimento tanto como informação quanto como conhecimento, relativo à vontade ou necessidade de quem o toma, e, por causa disso, uma forte tendência de não conseguir distingui-los de maneira segura ou de adotar informações não-factuais como conhecimentos.

Domínio predominante da subjetividade sobre a percepção 



Nível lógico-racional mais alto 

O conhecimento ou a informação como um meio para um fim e um fim em si mesmo, mas mais como um fim em si mesmo

Nível mais alto ou desenvolvido de capacidade racional e mais raro entre humanos. 

O conhecimento como conhecimento, em que se desenvolve uma capacidade de distinção mais segura entre informação e conhecimento.

Domínio mais controlado ou menos predominante da subjetividade sobre a percepção 



Which also reflect the levels of consciousness that I have already proposed in this text: "On levels of consciousness and truth"



Pre- or non-rational logical level

Knowledge or information always as a means to an end

Level that manifests itself in non-human animal species, in which knowledge or information is always seen as a means to an end, adaptation, survival...

Knowledge more as information than as knowledge, in its most authentic sense, as a synonym for truth, objective truth or fact.

(Probably) absolute dominance of subjectivity over perception



Lowest and median logical-rational levels

Knowledge or information as a means to an end and an end in itself, but more as a means to an end

Most common level among humans, also including their lowest levels, as we are the only living beings that also take knowledge as an end in itself, primary for rationality.

Knowledge as both information and knowledge, relative to the will or need of the person who takes it, and, because of this, a strong tendency to fail to distinguish them safely or to adopt non-factual information as knowledge.

Predominant dominance of subjectivity over perception



Highest logical-rational level

Knowledge or information as a means to an end and an end in itself, but more as an end in itself

Highest or most developed level of rational capacity and rarest among humans.

Knowledge as knowledge, in which an ability to more confidently distinguish between information and knowledge is developed.

More controlled or less predominant domain of subjectivity over perception

quinta-feira, 2 de março de 2023

A "escola" não "ensina" a pensar e a gostar de conhecimento...

 A escola, digo, o sistema tradicional de ensino, dominante nas escolas brasileiras, simplesmente não "ensina' como pensar de maneira racional ou inteligente, pois se limita à exposição e memorização mecânica de "conhecimentos' e que, dependendo, da matéria (geralmente das ciências humanas), também ocorre muita doutrinação ideológica*, de distorções de fatos (históricos, sociais, etc) por motivação político-ideológica: do autor do livro didático, do professor, do diretor do colégio... do próprio ministério da educação...  


* Doutrinação não é o mesmo que educação porque a primeira consiste numa imposição acrítica de pontos de vista ou perspectivas tratados como verdades incontestáveis enquanto que, a verdadeira educação é a exposição e o ensino exclusivo de conhecimentos, inclusive do pensamento lógico-racional, buscando pela objetividade e imparcialidade (que não é o mesmo que neutralidade) ou justiça.  

Em outras palavras, o sistema tradicional de ensino enfatiza a capacidade de aprendizado sobre a capacidade de raciocínio, por valorizar a obediência à autoridade do professor sobre o ensinar a pensar por conta própria, que aumentaria a paridade de poder entre estudante e professor. 

Então, de fato, não "ensina" o estudante a analisar e julgar informações (capacidade de raciocínio) mas apenas a memorizar o que pede e replicar o que memorizou em suas avaliações (capacidade de aprendizado).  E nem estou comentando de novo sobre outras falhas elementares desse sistema, possivelmente a maior delas que é o completo desprezo do mesmo à diversidade psicológica e cognitiva do corpo discente.

A "escola" também reforça a ideia (mesmo se de maneira não-intencional) de que o conhecimento é apenas uma obrigação e não também ou especialmente uma forma de entretenimento, contribuindo, talvez**, para alimentar a alienação de muitos estudantes à possibilidade de transformá-lo em um aspecto permanente de suas personalidades ou de seus cotidianos.

** Ou apenas coincidindo com o que a maioria pensa, para a qual não é possível que o conhecimento se torne uma fonte primária de entretenimento. 

terça-feira, 31 de março de 2020

Precisão semântica e a confusão entre estética e pragmatismo conceitual

Precisão semântica e a confusão entre estética e pragmatismo conceitual

Verdade é o mesmo que conhecimento??

Sabedoria é o mesmo que racionalidade ou que razão??

Pois eu sou da opinião, e que não é apenas uma opinião intuitiva, de que sim, verdade e conhecimento são praticamente a mesma coisa, assim como sabedoria, racionalidade e razão. Mas, então, por que tantas palavras conceitualmente próximas??

Ora, por "mera' questão estética. Mais palavras, mesmo se forem extremamente parecidas em seus conceitos, menos repetitivo e enjoado ficam os textos que escrevemos.

Além do excesso de sinônimos, um problema consequente é a confusão entre estética e pragmatismo conceitual. A existência de palavras como alegria e felicidade, serve para dar mais beleza aos textos, mas não devemos perder muito tempo tentando procurar ou inventar diferenças entre elas, já que têm praticamente o mesmo significado. Geralmente são palavras com origens etimológicas e culturais distintas, adotadas por uma mesma língua. O ideal/correto é sabermos que são usadas justamente por razões estéticas. Essa situação é mais complicada quando os sinônimos são sobre significados essenciais para a nossa compreensão de mundo, tal como os exemplos que explicarei embaixo.

Explicando verdade/conhecimento e sabedoria//razão/racionalidade

A verdade tem sido definida como um fato determinado, por exemplo, "É verdade que eu não sou tão alto quanto você". Ou como uma interpretação subjetiva "A minha verdade não é melhor que a sua". Já o conhecimento tem sido definido como uma verdade construída a partir de fatos determinados, por exemplo, "O conhecimento da geografia se refere à interação do homem com a natureza". Mas, se pararmos para pensar, todo conhecimento é verdadeiro e toda verdade é conhecimento, no sentido de "conhecer", de "saber". Ao buscar pela essência conceitual da verdade, acabei por encontrar um contraste dela, mas com a realidade. A verdade como uma reflexão da realidade a partir da perspectiva de um ser vivo. E a realidade como sinônimo da própria existência, independente se a percebemos ou não. Por isso que penso ser mais eficiente pararmos de tratá-los como se fossem conceitos absolutamente diferenciados.

O mesmo para as outras três. Se ser racional, dotado de razão ou sábio é praticamente a mesma qualidade. O problema são as atribuições indevidas. Se sabedoria é a busca pelo conhecimento, muitos a definem restritamente como "bondade", e ainda do tipo "fazer o bem, sem olhar a quem", isto é, de praticar o altruísmo sem ter conhecimento para quem o está praticando... contraditório, se a sabedoria é sempre sobre buscar pela verdade.

Se racionalidade é a capacidade de pensar reflexivamente.. em busca do conhecimento, muitos a definem como frieza analítica, criando uma dicotomia absoluta e falaciosa entre sentimento e fato, como se os sentimentos não expressassem verdades, diga-se, mais subjetivas. Mesmo se a sabedoria é definida como bondade incondicional, ou a racionalidade como frieza analítica, todos concordam que o sábio e que o racional sempre buscam pela verdade.. ou conhecimento.  A diferença é que o altruísta pensa que a verdade só pode ser encontrada pela sensibilidade de seus bons sentimentos, enquanto que o egoísta vai pelo caminho oposto, em que a frieza na análise levaria ao saber purificado de atribuições subjetivas, supostamente condenando-as (na verdade não o faz porque sobrepõe sua natureza egoísta sobre sua percepção de mundo). O primeiro aborda a realidade apenas pela análise moral, em primeira pessoa, em que é inevitável a empatia de se colocar no lugar do outro, e o segundo apenas pela análise factual, distante e também secretamente hipócrita (blefe do relativista moral). Ambos incompletos e, portanto, equivocados. No mais, pela compreensão dos conhecimentos ou verdades existenciais (que são os mais importantes), o altruísmo se torna definitivamente preferível ainda que, continuando ser necessário saber "para quem".

terça-feira, 19 de novembro de 2019

O conhecimento da sabedoria

Sejamos realistas. Falamos por nossas próprias perspectivas, que são os nossos lugares de fala, vivência, compreensão e também de vertigens. A sabedoria, a busca pelo conhecimento, se principia pelo âmbito individual, pelo único começo do qual poderíamos começar, por nós mesmos. O realismo é o primeiro aprendizado da sabedoria. Não esse, associado à 'maturidade' de competir, de prestar obediência à  roda de exploração humana, que aponta para uma gaiola e a chama de liberdade. É o realismo da maturidade, que chama as coisas por seus verdadeiros nomes, pelo que são: gaiola de gaiola, parasita de parasita, vida de morte, de tempo; vida humana de filosofia. 

A sabedoria não é sobre grandeza, de quem sabe mais. Não é competição ou concurso. Sábios não são polímatas. É sobre proporção de realidade não-subjetiva que o indivíduo consegue aceitar. Ou, de fatos, distorções e ilusões. O quão enraizado na realidade ele está. Não é essa raiz exposta, superficial, de cultura, mas de seu interior, conectando-nos, pelo existencial, ao que é universal. 

O conhecimento não é apenas o saber sobre dado fenômeno, circunstância ou elemento, mas tendo como finalidade perguntar o porquê, para que e para quem. De fazer tais perguntas, do que está implícito. E, o que está implícito em toda invenção humana, e em todo ato de existência da vida, é a distração. Viver é se distrair, acreditar, até o mundo em que vive desaparecer com o sopro da morte. Carros, casas, coisas.. conquistas mundanas.. ideais. Nos distraímos com elas para viver o máximo de tempo possível desapegados do ritmo do próprio tempo, acreditando que está distante, setorizando a rotina do olhar em vários olhares, como um espelho quebrado, de gratificações,  enquanto o tempo nunca se afasta. Talvez, seja este o mais profundo de todos os conhecimentos. 

O olhar filosófico ao que a ciência tem feito, sem filosofia, é tendenciosamente reprovador. A ciência tem se entregado à sua ficção, sem a densidade da filosofia, se transformando num artesanato útil e rentável. 
As diárias trocas comerciais. 
A quantidade de dinheiro que a humanidade ganha, perde, rouba. 
A enorme importância que dá ao frívolo, ao derivado, ao passageiro. Um novo organismo, um planeta paralelo, um refúgio, que mais parece um purgatório ou, se quiser essa metáfora, fazenda. 
Não é sobre economia, política, artes, sociedade, cultura ou religião. É o que está implícito em tudo. Suas intenções reais e também as ideais. De trazer as verdades absolutas para o cotidiano, ao invés de esconde-las, como têm feito as mitologias. Dentre elas, a significância do simples e extraordinário ato de viver. 

Além de sempre partir do potencial do indivíduo, de sua perspectiva, a sabedoria também se expressa pelo pensamento crítico, acessado a todo momento que for possível, isto é, em relação a praticamente tudo o que fazemos no cotidiano, das ações aparentemente mais simples até às mais complexas, de olhar para o chão e evitar pisar o máximo que consegue, em formigas e outros insetos, em vidas, até à realização de um trabalho, artístico, científico, acadêmico, etc

A sabedoria é onisciente, onipresente e onipotente para quem passa a respeitá-la, a buscá-la, a compreende-la. Para quem a odeia, o peso de sua gravidade é sufocante. É como uma promessa depois de um suicídio abortado, e então, de reverência e respeito profundo sobre a vida; de um culto verdadeiro à ela, a nós, por também ser ao indivíduo [que é a sua expressão mais significativa]. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Ame-o ou deixe-o

Conhecer também é, ou, fundamentalmente é, a empatia, tanto pelo processo quanto pelas implicações morais.

Por exemplo:

Quem apenas conhece os defeitos de um povo, o odeia. 

Quem apenas se interessa pelas qualidades de um povo, não o ama o suficiente, aliás, ama a idealização que construiu sobre esse povo (como a maioria dos tribais)

Quem conhece defeitos e qualidades pode de fato ajudar uma população e portanto ama-la no sentido mais completo..

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Minha linha básica/minimalista da filosofia

1- O que é filosofia?

Busca pela sabedoria

2- O que é sabedoria?


Busca pelo conhecimento 

3- O que é conhecimento? Ou melhor, como que se principia o conhecimento?

Espinha dorsal da macro -realidade (eu, tu, ele/ela, nós, vos, eles e espaço/tempo) 

4- É importante saber sobre "tudo"??

Claro que não até porque por agora parece ser impossível, e talvez será sempre impossível saber sobre tudo, ao menos a nível individual. O mais importante é saber aquilo que sabe, e muito bem, importando mais a qualidade do que a quantidade, sempre buscando ter uma boa compreensão factual em relação à espinha dorsal da macro-realidade, que é onipresente, onipotente e onisciente, e tendenciosamente falando, pendendo para a harmonia [que eu gosto de comparar ao equilíbrio da própria existência, ainda que não tanto em relação à própria vida], isto é, tendo-a como principal objetivo.

Também é de extrema importância saber daquilo que não se sabe, 
especialmente em relação à espinha dorsal da macro realidade, mas também em relação à área de especialização. Admitir que não sabe e aprender a seguir quem sabe, de maneira constante, quando for um generalista, ou de maneira inconstante, quando a compreensão factual não for perfeccionista.


5- Por que o autoconhecimento é tão importante?

Porque sem ele caminharemos para misturar as nossas percepções subjetivas com a realidade objetiva ou simplesmente realidade, inflando ou deixando livre os nossos preconceitos cognitivos, especialmente aqueles que revelam mais sobre as nossas fraquezas do que sobre as nossas forças intelectuais, e com isso nos tornando altamente vulneráveis para criar versões alternativamente perigosas ou muito distorcidas da realidade. 

6- No que filosofia e ciência se diferenciam?

A filosofia é consideravelmente mais existencialista do que a ciência, principiando e finalizando por essa perspectiva. O papel da ciência tem sido mais sobre tecnologias e técnicas culturais humanas, do que sobre a própria evolução humana. Aquilo que ''temos'' criado e culturalizado para sobreviver pode ser considerado como ''ciência'', ainda que em certos pontos as diferenças entre ambas tendem a se extinguirem. A filosofia busca pela verdade ou pelo conhecimento mas a partir de uma perspectiva individual/humana, e se fosse definitivamente bem empregada, teria um papel fundamental na vida social e estrutural das comunidades humanas. No entanto, por causa de sua natureza extremamente radical [a partir de nossa perspectiva mundana] e também por causa de constantes distorções quanto à sua real finalidade, a filosofia tem se perdido rente à união da ciência, ou a filosofia esvaziada de sensibilidade existencialista, com o capitalismo ou com qualquer outro sistema extrativo/explorativo de governo, como o comunismo. A filosofia centraliza-se, principia-se no ser, enquanto que a natureza da ciência é consideravelmente mais extrospectiva. A ciência apresenta uma tendência de desumanização da humanidade, buscando tirar toda ou a boa parte da simbologia metafórica/artística, ainda que uma abordagem válida de investigação mas não necessariamente de conclusão, se necessitamos desse tipo de linguagem. A ciência, ainda que impregnada de filosofia e portanto de arte, tem buscado negá-las, enquanto que a filosofia pode ser, por si mesma, denominada como um tipo de arte, do pensar, do refletir, do julgar. A ciência tornou-se uma ferramenta muito poderosa nas mãos de quem não deveria estar sob o comando de nenhuma nação, especialmente ao se ''purificar'' da filosofia/ética. A ciência não precisa, não precisa ser intensamente feita pelas ''três intelectualidades'': independência, honestidade de humildade intelectual. E de fato, cientistas altamente expressivos nas três, são raros. 

Por enquanto é isso... 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Conhecimento versus entendimento

Eu te conheço, mas não te entendo?? 

Por que o entendimento é um termo mais adequado do que conhecimento?


Acho que este é um assunto que tem sido muito trabalhado, mas talvez, eu tenha conseguido por agora vê-lo sobre uma perspectiva um pouco diferente, com base na precisão/pureza semântica. Percebam que o ato de conhecer se consiste basicamente no ato de perceber, de reconhecer algo, isto é, a sua existência. Por outro lado o ato de entender se consiste na capacidade de ir mais além e profundo do que um simples reconhecimento ou familiarização. No sentido que encaminhei esse assunto, isto é, via precisão semântica, o conhecimento se basearia justamente no reconhecimento, na validação quanto à existência de algo. Por exemplo, a pergunta acima, eu posso te conhecer, no sentido de saber que você existe, mas posso não te entender, tal como no passado, todas as tribos humanas podiam reconhecer os fenômenos atmosféricos, mas não conseguiam entendê-los de maneira plenamente satisfatório. Como eu já comentei, tendemos a interagir em sua maioria com efeitos, mas não com as suas causas, na verdade nós mesmos por agora nos reconhecemos como ''efeitos'' porque temos pouco conhecimento e entendimento sobre as nossas ''causas'', a origem e o ''sentido' da vida, e portanto de nós mesmos. 

Sim, ''conhecedores'' e ''entendedores'' não são os mesmos. Você CONHECE a 'teoria' da evolução* Você a ENTENDE*


segunda-feira, 15 de maio de 2017

A ideologia da "igualdade" promove a desigualdade de conhecimento entre as pessoas [especialmente dentro do seu grupo epicêntrico]

E portanto promove desigualdade no mundo real, quintessencialmente falando, porque se o líder ou a elite sabe mais do que os seus seguidores então já se consistirá em um grande risco para uma crescente assimetria entre ambos e favorável obviamente ao primeiro [líder ou elite]. E isso reflete na necessidade da honestidade e sinceridade para que a sabedoria seja de fato usada como moeda de troca nas relações humanas especialmente as de natureza administrativa ou [possivelmente] cooperativa, ainda que, como eu já falei antes, para alguns tipos, possivelmente comuns de seres humanos, o conhecimento ao invés de contribuir para a evolução individual, tende a atiçar ainda mais a sua estupidez. Sim, comunicar a verdade é sempre importante, mas para alguns grupos, se ainda continuarem a existir em uma sociedade sábia [provavelmente não], há de se ter grande cautela.

domingo, 7 de maio de 2017

A sabedoria é a busca pelo conhecimento (conceito vago)


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Pois zé

Mas o "conhecimento" é praticamente infinito, mutável e portanto extremamente grande. Por isso que eu vinculei a sabedoria à espinha dorsal da macro realidade. Porque é preciso começar de algum ponto para que se possa"buscar pelo conhecimento" e nada mais apropriado do que a estrutura que define, sustenta e reproduz tudo aquilo que existe, a lógica, e por tudo aquilo que é mais hierarquicamente importante em termos existenciais ou evolutivos, a espinha dorsal da macro realidade: auto conhecimento, conhecimento interpessoal, conhecimento basal porém eficiente do ambiente e de suas interações entre os seus elementos, nós inclusos.

Portanto sim, a sabedoria é a "busca pelo conhecimento", mas há de se especificar, organizar e hierarquizar que tipo de conhecimento que estamos falando se não, um físico, que detém conhecimento em sua área de especialização, um personal trainer, que tem conhecimento em sua área, um jardineiro e um político poderiam ser considerados como sábios, enfim, todo mundo poderia ser considerado como tal, afinal todo mundo acaba buscando e se especializando por este ou aquele conhecimento, em maior ou menor grau. E quando falamos em sabedoria estamos falando de algo bem mais  (potencialmente) profundo, essencial, existencialmente importante e holístico.

''Conhecimento inútil'' e o utilitarismo benignamente holístico da sabedoria

Eu sei quais são as capitais de alguns países ''obscuros'' como a Eritreia e a Mauritânia e isso possivelmente pode ser categorizado como um ''conhecimento inútil'', porque ao menos até agora não tem me ajudado muito, apenas para impressionar algumas pessoas. Percebam que aquilo que denominamos de ''conhecimento inútil'' geralmente não tem qualquer grande ou decisiva relevância prática ou utilitária em nossas vidas. Se eu não soubesse a capital da Eritreia isso não me afetaria, não mudaria em quase nada, até mesmo porque tende a funcionar como uma recreação, pra mim e para os outros. 

Melhor que nada ... mas se eu não soubesse, também não faria falta.

Este tipo de ''conhecimento inútil'', que é geralmente mais ''isolado'', ''insulado'', pode até não ser tão inútil assim, mas apenas em situações extraordinárias, que não acontecem com frequência, isto é, no cotidiano, por exemplo, participar de um programa de ''conhecimentos gerais'' e essa pergunta cair em um momento decisivo.

No entanto, alguns tipos de conhecimentos polemicamente qualitativos podem ser decisivos de maneira negativa ou problemática na vida das pessoas, ainda que, paradoxalmente, por causa do predomínio da estupidez em nossas sociedades, também possam trazer muitas vantagens. Por exemplo, algumas teorias e pontos de vista estapafúrdios [geralmente] de tez esquerdista que são praticamente forçados goela abaixo para quem deseja construir uma carreira acadêmica, especialmente nas áreas das ciências humanas. Apesar de se consistirem em conhecimentos, predominantemente equivocados ou que se tornam errados a partir de seus desenvolvimentos teóricos, é possível galgar boas posições na sociedade, e alcançar um status quo ''de respeito'', a partir do momento em que se alia à motivação para prosseguir por esse caminho, por meio da repetição da narrativa imposta em trabalhos acadêmicos, estando ela factualmente correta ou não. Por outro lado, aquilo que é vantajoso hoje, especialmente no mundo aleatório e instável em que vivemos, pode se tornar desvantajoso amanhã, mesmo que não resplandeça de maneira explícita ou constante. Novamente o exemplo dos pseudo-conhecimentos que tem sido sumariamente pregados nas universidades, especialmente nos departamentos das ciências humanas. Enquanto que  a repetição da narrativa imposta, tendo consciência ou não de suas incongruências, pode te levar à uma boa situação sócio-econômica, por outro lado, também pode te fazer refém em situações de risco. Por exemplo, hipoteticamente falando, você, como um professor universitário de história, pode defender que a única ou a principal razão para a desproporção de pobreza e criminalidade entre as pessoas de raça negra seja o racismo [''branco'] e a segregação sócio-espacial. Então você luta para que, ao menos em seu ambiente de trabalho, todos possam frequentar, incluindo ''aqueles' que você define como ''totalmente injustiçados''. Então em um belo e ensolarado dia, você é assaltado justamente por um desses anjinhos. Percebe-se que esse pseudo-conhecimento [ou fatos incompletos], apesar de exibir as suas vantagens, em situações que, da teoria se vai para a prática, é muito provável que se deparará com uma assimetria entre aquilo que acredita ser e aquilo que é. São cada vez mais numerosos os exemplos de esquerdistas, mas também de qualquer tipo que se assemelhe em sua vulnerabilidade esquizotípica, que se defrontam com a realidade que teorizam como a verdade factual, e tendo como resultado o choque de realismo.

Portanto, saber a capital da Eritreia pode sim ser denominado como um conhecimento inútil, porque com ou sem ele, não me fará tanta falta. No entanto, pior do que ter um conhecimento inútil cristalizado na mente, é ter um sistema de pseudo-conhecimentos ou fatos incompletos e deturpados, direcionando as nossas mentes, em que, ao invés de nos proteger, é mais provável de nos tornar frágeis, especialmente quando não mais tivermos as proteções ''implícitas'' que nos isolam dos problemas que mal-compreendemos. Não parece haver exemplo melhor do que o professor universitário de ideologia esquerdista, encastelado na universidade e no condomínio onde mora, que não precisa lidar diariamente com os seus ''protegidos', e que na maioria das vezes não o faz.

A sabedoria é o utilitarismo benigno e holístico

Eu sou um grande crítico do utilitarismo, especialmente quando é pragmático, porque acima de qualquer outra verdade, na minha opinião enviesada em filosofia, reina a perspectiva existencial, que encapsula a todos, à todas as vidas e portanto nossos modos de vidas devem ser principiados pelo existencialismo e não pelo utilitarianismo ou utilitarismo, especialmente o de tez pragmática. Finalmente reorganizados a partir deste ordenamento hiper-lógico, o utilitarismo pode se tornar menos equivocado ou brutalmente eficiente, e é aí que a possibilidade de sabedoria aparece mais lúcida e nítida. Por seu caráter intensamente benigno e holístico, a sabedoria também é utilitária, se precisamos continuar a sustentar e a perpetuar a vida, de preferência, com base em seu melhoramento e em sua ''pegada'' no meio em que vive. Sem a sua faceta utilitária, a sabedoria orquestraria o definhamento demográfico de uma população humana, e é justamente o que está acontecendo no ocidente, em que apenas a faceta existencialista que tem sido culturalizada entre as pessoas, resultando no egoísmo existencial, de viver a vida como se não houvesse o amanhã, de celebrar cada momento, no hedonismo, e sim, de subjetivizar ou de relativizar, se não ''tudo'', quase tudo. Como resultado a estrutura que sustenta a perpetuidade biológica se esfacela, enquanto que ela é de extrema importância para a sua sustentação, por razões óbvias.

Portanto como conclusão, alguns tipos de conhecimentos inúteis na verdade não são apenas inúteis mas também extremamente nocivos, se não ao seu agente de expressão, a priore, também àqueles que estão sob a sua influência e mesmo em relação aos que não tem qualquer convívio direto com ele, o [particularmente] estúpido com poder. 

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Você so consegue estabelecer uma neutralidade perspectiva em estado de inércia perceptiva

Do mesmo modo que você pode prever de maneira mais correta e mesmo se antecipar ao movimento/comportamento de um objeto, um veículo, por exemplo, vindo em sua direção, quando está parado, do que quando está em estado dinâmico, o sábio também o faz, em ''estado de inércia'', só que em cenários 'reais' de vivência, observando e coletando padrões, primeiro, os analisando, julgando e concluindo por último.

Pessoas em transes ideológicos, religiosos ou culturais parece que estão sempre andando, em movimento, porque incorporaram esses fantasmas tornando-se propagandas ambulantes voluntárias dos mesmos.

Como resultado não podem parar por uns instantes e ver o mundo se movimentar...percebendo padrões, ao invés de serem os padrões sem se perceberem como agentes de observação mas de agirem como agentes de ação subconsciente.


O estado de plena auto-consciência, ao menos, até o nível humano, manifesta-se deste modo, metaforicamente representado, isto é, em estado de inércia perceptiva, de observar os padrões, sem se tornar um deles, vendo de modo definitivamente neutro a dinâmica fenomenológica da realidade, e em especial da macro-realidade, que é perceptível a olho nu.