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terça-feira, 5 de setembro de 2017
Dimensões da "inteligência' emocional e alguns palavreados atrelados
Inteligência emocional por tipo de empatia interpessoal:
Interação
reconhecimento minimamente correto de padrões
- receptiva: formar ''aliados'', amigos, [tentar] conviver de maneira harmoniosa com as pessoas, especialmente as mais próximas, e isso tende a ser antecedido por uma capacidade de reconhecimento minimamente correto/mentalista de padrões das outras pessoas, de si mesmo, quanto ao próprio comportamento e demandas afetivas...e também que aja cooperação de ambas as partes.
Procurar por ''refúgios''
- defensiva: reconhecer potenciais perigos: predadores, parasitas [mais declarados], falsos amigos, etc.
Prever perigos.
- agressiva: se proteger, de maneira mais literal ou física, ou mais verbal ou discursiva/persuasiva.
Reagir aos perigos.
Por entendimento factual interpessoal:
- Conhecer/entender sobre pessoas que são mais parecidas com você: nível fácil
- Conhecer/entender sobre pessoas que são menos parecidas com você: nível difícil
Exemplo: é mais fácil para um homem típico entender o comportamento de outro homem típico /sexualmente normativo do que um homem atípico ou uma mulher típica entenderem o comportamento de um homem típico.
Novamente aquela analogia com os dígitos.
7,8,9,10,12,15,22,26
Como eu já comentei é comum ter uma persona pública e uma persona familiar ou real, isto é, ser de um jeito com pessoas de fora do ciclo social mais nuclear, geralmente mais superficialmente agradável, e de outro jeito em relação às pessoas com as quais se convive diária a constantemente. Também é comum ou parece ser comum que as pessoas sejam menos capazes de lidar umas com as outras na intimidade do que em interações sociais superficiais.
Algum tempo atrás eu comparei a memorização de dígitos, um sub teste conhecido dos testes cognitivos, com as capacidades emocionais.
Eu disse que tal como a memorização regressiva dos dígitos é bem mais difícil do que a memorização progressiva, a prática das habilidades psicológicas na intimidade do lar, especialmente, tende a ser muito mais difícil para a maioria das pessoas, principalmente as mais extrovertidas, do que de lidar com uma maior densidade de pessoas, enquanto que o oposto é o mais provável entre as mais introvertidas, ao menos em termos superficiais.
A questão não seria apenas de conviver mas também de entender o outro, aquilo que mais define o ato inteligente.
26,22,15,12,10,9,8,7
Portanto nesse aspecto, independente se é mais introvertido ou mais extrovertido [ainda que possam haver pré-condições para uma maior inteligência emocional teórica], o que define a inteligência emocional de uma pessoa, a priore, é o quão entendedora ela é capaz de se tornar em relação ao conhecimento do comportamento, alheio, e também de si mesma. Tal como saber o comportamento de: números, palavras, figuras geométricas.
26,8,12,22,10,15,7,9
Só que, é mais fácil para um homem compreender o comportamento de outro homem, em média, e em especial se for um típico exemplar do sexo masculino, porque é mais fácil compreender o comportamento de quem é mais próximo ou parecido com você, do que aquele que não for, a tal empatia, e nesse sentido, parece-me que uma personalidade mais intermediária, aparece como uma pré-condição em potencial, ainda que também possa não ser totalmente necessária.
E como sempre, o ''problema' da idealidade e da realidade.
Eu já comparei o fardo do mais emocionalmente inteligente, especialmente em um sentido mais receptivo e cooperativo, com o hipotético fardo de um indivíduo que é matematicamente [mais] inteligente e que precisa lidar diariamente e em seu próprio trabalho com pessoas que são o seu oposto nesse aspecto. É elementar que a paciência desse indivíduo se reduzirá, independente de seu tipo de temperamento ou personalidade [isto é, sendo ele facilmente irritável ou não, é fato que a sua carga individual de paciência será reduzida, sendo ela um baita saco ou um saquinho vagabundo de pão].
Porque as sociedades humanas NÃO TEM evoluído para uma maior inteligência emocional/social [indivíduos dotados desse tipo de superlatividade], isto é, idealmente falando, em especial no aspecto receptivo E aliado ao intelectual, então a maioria das pessoas tenderão a não ser muito inteligentes nesse sentido, ainda que o farão a partir do nível [medíocre] que é exigido.
Se a inteligência é a percepção e reflexão perfeita de parte da realidade, a priore, e em um contínuo porém finito processo de expansão deste processo/resultado [ rede de fatos ], então a inteligência emocional ou o uso inteligente da emoção, em seu teto de maximização inevitavelmente resultará na igual maximização do altruísmo, da compreensão, do ''cessar-fogo permanente cadeia alimentar intra-humana'' [e consequentemente em relação aos animais não-humanos que tem sido domesticado] SE todo conflito emerge a partir do uso pobre ou desequilibrado [no caso da psicopatia] da inteligência emocional.
O mal uso do ''sistema de empatias'', ser agressivo quando deveria ser receptivo, ou o oposto, ou negligenciar o ''sub-sistema de defesas'', tudo isso resultará na falta ou no desequilíbrio das faculdades intelectuais emotivas.
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terça-feira, 11 de abril de 2017
Um perfil contextualmente ingrato
Meu perfil psico-cognitivo: a minha inteligência é mais cognitivamente específica do que geral... e mais psicologicamente geral do que específica.
Isso significa que eu apresento habilidades cognitivas mais específicas ou assimétricas, enquanto que em relação às minhas habilidades psicológicas, especialmente em termos teóricos, eu acredito que sejam mais gerais ou simétricas, por exemplo, em relação ao auto-conhecimento ou habilidades intrapessoais, interpessoais [teórica e não ativa, que eu já expliquei em alguns textos, que se pode conhecer muito bem as outras pessoas mas que, a personalidade pode frear o uso constante desse talento] ou ''empatia cognitiva'', e afetiva.
Capacidades verbais internamente assimétricas (verbal > matemática) e inteligência geral cognitiva internamente assimétrica (verbal > ñ verbal/performance).
Eu acredito que este tipo de perfil seja contextualmente ingrato ou problemático porque os sistemas meritocráticos existentes tendem a enfatizar por:
- habilidades cognitivas gerais, por exemplo em concursos públicos;
- não enfatiza por melhores nem maiores capacidades psicológicas, isto é, não busca pelo ideal nas relações humanas, mas apenas no ''feijão com arroz'', lugar comum em um mundo que foi projetado para o mediano, mas que é gerenciado e dominado pelos mais espertos;
- habilidades verbais simétricas, verbal e aritmética, também em relação a concursos públicos;
sem falar da criatividade e da racionalidade, ambas personas non-gratas na maioria dos ambientes de trabalho, apenas as suas manifestações mais brandas, e mais para o caso da criatividade, mais convenientes, que tendem a ser valorizadas.
Isso significa que eu apresento habilidades cognitivas mais específicas ou assimétricas, enquanto que em relação às minhas habilidades psicológicas, especialmente em termos teóricos, eu acredito que sejam mais gerais ou simétricas, por exemplo, em relação ao auto-conhecimento ou habilidades intrapessoais, interpessoais [teórica e não ativa, que eu já expliquei em alguns textos, que se pode conhecer muito bem as outras pessoas mas que, a personalidade pode frear o uso constante desse talento] ou ''empatia cognitiva'', e afetiva.
Capacidades verbais internamente assimétricas (verbal > matemática) e inteligência geral cognitiva internamente assimétrica (verbal > ñ verbal/performance).
Eu acredito que este tipo de perfil seja contextualmente ingrato ou problemático porque os sistemas meritocráticos existentes tendem a enfatizar por:
- habilidades cognitivas gerais, por exemplo em concursos públicos;
- não enfatiza por melhores nem maiores capacidades psicológicas, isto é, não busca pelo ideal nas relações humanas, mas apenas no ''feijão com arroz'', lugar comum em um mundo que foi projetado para o mediano, mas que é gerenciado e dominado pelos mais espertos;
- habilidades verbais simétricas, verbal e aritmética, também em relação a concursos públicos;
sem falar da criatividade e da racionalidade, ambas personas non-gratas na maioria dos ambientes de trabalho, apenas as suas manifestações mais brandas, e mais para o caso da criatividade, mais convenientes, que tendem a ser valorizadas.
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domingo, 2 de outubro de 2016
Características psicológicas e cognitivas individuais e coletivamente medianas são importantes, mas a dinâmica entre-indivíduos a partir de todos os níveis de interação social também é extremamente importante, talvez decisivo para o sucesso ou fracasso de uma nação...
... a capacidade de reconhecer talento nos outros e colocá-los em suas devidas/perfeitas/ideais profissões/posições é de grande importância para o bem estar de uma sociedade e com reverberações evolutivas, isto é, que além de organizar e tornar certo ''organismo social'' mais eficiente também pode fazê-lo perpetuamente eficiente, ao invés do hábito de se deixar ''degenerar''.
E a sabedoria parece uma dessas armas perfeitas pra este tipo de tarefa macro-social (organizar a sociedade de modo ideal).
Uma sociedade onde esta fluidez de entendimento do micro-nível de interação social (família) até ao macro-nível estiver constantemente falha, é pouco provável que se desenvolverá e de maneira mais simétrica e ideal.
Percebam a importância das inteligências intrapessoal e interpessoal para o pleno ''desenvolvimento'' das sociedades humanas, assim como também da moralidade objetiva, tudo aquilo que está indefectivelmente certo ou errado, sob um prisma moral de análise, crítica e julgamento.
E a sabedoria parece uma dessas armas perfeitas pra este tipo de tarefa macro-social (organizar a sociedade de modo ideal).
Uma sociedade onde esta fluidez de entendimento do micro-nível de interação social (família) até ao macro-nível estiver constantemente falha, é pouco provável que se desenvolverá e de maneira mais simétrica e ideal.
Percebam a importância das inteligências intrapessoal e interpessoal para o pleno ''desenvolvimento'' das sociedades humanas, assim como também da moralidade objetiva, tudo aquilo que está indefectivelmente certo ou errado, sob um prisma moral de análise, crítica e julgamento.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Por que as sociedades humanas falham??
Exemplo autobiográfico da minha família
Força e hierarquia superam razão ou sabedoria
Se os meus pais tivessem o mínimo de curiosidade consciente para me conhecerem reconheceriam em mim qualidades raras e até poderiam me colocar como um conselheiro mais habitual do que de fato fazem. Como apresentam conhecimentos parcos ou superficiais sobre si mesmos, sobre os seus filhos e sobre a realidade ou dinâmica em que vivem eles encontram-se a mercê da sorte, de rezas à espera de milagres ou do tempo que alguns dizem curar tudo. Se conhecessem de modo internalizadamente correto ou consciente as falhas e qualidades dos seus filhos assim como também as suas respectivas situações ou contextos não alimentariam expectativas irrealistas e até poderiam intervir de modo mais organizado e potencialmente efetivo em suas e em nossas vidas.
Eu não sou o mais cognitivamente inteligente dos meus irmãos, rótulo correto que indico para o meu irmão mais velho. Mas eu sou o mais sábio e se me conhecessem de maneira apenas correta perceberiam em mim um potencial até mesmo para gerenciar a família e suas pendengas do cotidiano. O problema é que eles não o fazem e sequer sentem a necessidade de fazê-lo. E lhes é demasiadamente confortável de continuarem a exercer os seus poderes de pais. Meus pais analisam logicamente a realidade e deste modo eles me colocam no último nível de hierarquia em nossa pequena sociedade ou família. Por ser o mais novo, tímido e com menos experiência eles calcularam que eu não posso ser tão ou mais capaz se for comparado a eles. Me veem como o filho problema mas com compensações. Tal como acontece a um macro nível social é muito comum que o "cara mais Inteligente' da sala" e neste caso a sabedoria, não seja identificado e 'usado' pela sociedade. Tudo começa onde o ser humano comumente erra, o autoconhecimento e o conhecimento de seus pares de interação. A maioria dos seres humanos pulam estas duas etapas por considerarem de menor importância e por parecerem tão redundantemente basais tal como costumam ser equivocadamente interpretadas.
E exatamente o mesmo acontece em ''nossas'' sociedades em que se despreza a sabedoria/razão em prol de uma lógica ou incompletude racional. Sutilezas e qualidades são substituídas por ''esperas de milagres'' e conformação com o estado de coisas.
Dar o braço a torcer parece uma tarefa extremamente difícil para muitas pessoas, e em especial entre os mais cognitivamente inteligentes.
Graças à inteligência que a sabedoria continua escondida no porão.
Força e hierarquia superam razão ou sabedoria
Se os meus pais tivessem o mínimo de curiosidade consciente para me conhecerem reconheceriam em mim qualidades raras e até poderiam me colocar como um conselheiro mais habitual do que de fato fazem. Como apresentam conhecimentos parcos ou superficiais sobre si mesmos, sobre os seus filhos e sobre a realidade ou dinâmica em que vivem eles encontram-se a mercê da sorte, de rezas à espera de milagres ou do tempo que alguns dizem curar tudo. Se conhecessem de modo internalizadamente correto ou consciente as falhas e qualidades dos seus filhos assim como também as suas respectivas situações ou contextos não alimentariam expectativas irrealistas e até poderiam intervir de modo mais organizado e potencialmente efetivo em suas e em nossas vidas.
Eu não sou o mais cognitivamente inteligente dos meus irmãos, rótulo correto que indico para o meu irmão mais velho. Mas eu sou o mais sábio e se me conhecessem de maneira apenas correta perceberiam em mim um potencial até mesmo para gerenciar a família e suas pendengas do cotidiano. O problema é que eles não o fazem e sequer sentem a necessidade de fazê-lo. E lhes é demasiadamente confortável de continuarem a exercer os seus poderes de pais. Meus pais analisam logicamente a realidade e deste modo eles me colocam no último nível de hierarquia em nossa pequena sociedade ou família. Por ser o mais novo, tímido e com menos experiência eles calcularam que eu não posso ser tão ou mais capaz se for comparado a eles. Me veem como o filho problema mas com compensações. Tal como acontece a um macro nível social é muito comum que o "cara mais Inteligente' da sala" e neste caso a sabedoria, não seja identificado e 'usado' pela sociedade. Tudo começa onde o ser humano comumente erra, o autoconhecimento e o conhecimento de seus pares de interação. A maioria dos seres humanos pulam estas duas etapas por considerarem de menor importância e por parecerem tão redundantemente basais tal como costumam ser equivocadamente interpretadas.
E exatamente o mesmo acontece em ''nossas'' sociedades em que se despreza a sabedoria/razão em prol de uma lógica ou incompletude racional. Sutilezas e qualidades são substituídas por ''esperas de milagres'' e conformação com o estado de coisas.
Dar o braço a torcer parece uma tarefa extremamente difícil para muitas pessoas, e em especial entre os mais cognitivamente inteligentes.
Graças à inteligência que a sabedoria continua escondida no porão.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Qi mede ''humor cognitivo''... (((ainda um jogo mental)))
Apenas a longo prazo que poderemos de fato compreender, entender de modo perfeccionista e abrangente o quão inteligente e que tipo de inteligente é um ser humano... e também em relação à qualquer outra criatura.
O qi, mesmo um teste que for muito bem feito e controlado, ainda não refletirá com quase absoluta perfeição o objetivo de sua realização, isto é, de MOSTRAR a ''inteligência'' do ser humano que está sendo analisado.
Qi dentre outros testes cognitivos similares tendem a mensurar o ''humor cognitivo'', se também temos o humor afetivo, ou humor por si mesmo. Também poderia denominá-lo de ''temperamento cognitivo''. Isto é, dentro de um ambiente, e sob certas circunstâncias, apresentaremos um ''humor cognitivo'', que pode variar consideravelmente ao longo do tempo. A verdadeira inteligência regride ou volta às suas origens que se encontra primeiramente na capacidade lógica/reconhecimento de padrões, e em especial no caso do ser humano, em sua capacidade racional, tendo como fim a sabedoria. O humor cognitivo pode não ser apenas o resultado da influência ''intrusiva' do humor afetivo na capacidade cognitiva, mas também de uma incapacidade temporária ou desconcentração significativa, mesmo com baixo ou nenhum teor afetivo.
Todo ser racional é inteligente, independente do quão inteligente ou qual tipo de inteligente ele for. Mas geralmente a racionalidade principiar-se-á por uma capacidade ou disposição de organização lógica do espaço e de si próprio, e portanto pode ser definido como um ''tipo de inteligente'', ainda que a priore, ''nada'' impeça que alguém com grandes habilidades matemáticas ou espaciais possa pertencer a esta categoria. Quando falamos de racionalidade, assim como também de sabedoria, estamos falando de estilo cognitivo/de pensamento basal.
Nem todo aquele for [cognitivamente inteligente] será racional, isto é, será primordialmente inteligente.
Apenas um ou mesmo uma bateria de testes cognitivos não revelarão ''a sua inteligência'', mas em especial, um acompanhamento psicológico de longo prazo, me parece ser muito mais objetivo e eficiente para espelhar de maneira integrada o quão inteligente você é, se for incluído aí a sua capacidade racional.
A vida é o melhor, único e verdadeiro teste de inteligência que existe e como eu tenho sugerido, precisamos partir da lógica fundamental epicêntrica... baseada em minha teoria filosófica do comportamento, forma e da expressão.
Deve-se partir, principiar-se do ser e em gradual expansão para o seu ambiente de interação/atrito existencial para que se possa compreender em, como que o comportamento e por consequência os seus atributos qualitativos se expressarão, ainda que a ação ou expressão dependa consideravelmente de sua forma, de seu epicentro, de onde que se originou.
Por essa lógica, evidenciada pelo comportamento de qualquer ''ser'', inanimado, atmosférico, vivo ou mesmo, a existência por si mesma, o ser humano em especial, por causa de sua maior autoconsciência, deveria, então, principiar-se por si mesmo, por meio de sua cognição/''inteligência'' intrapessoal, isto é, o autoconhecimento ou mesmo, o autogoverno, saber-se de si a ponto de poder prover a melhor gama possível de comportamentos, que neste caso, encontrar-se-ão destituídos de valores morais. Isto é, o autoconhecimento, enquanto uma propriedade abstrata, em seu princípio encontrar-se-á destituído de valor moral.
A racionalidade nasce do autoconhecimento. Portanto, ao concluir que a inteligência primordial e ideal no caso do alcance perceptivo humano/maior autoconsciência se dê a-partir-da-racionalidade, e finalizar-se-á pela sabedoria, então, apenas os testes cognitivos não serão capazes de, de fato, analisar a inteligência humana (ou de outros seres vivos) até mesmo porque tenderão a analisar o ''humor cognitivo'', isto é, em como que nos comportamos dentro de um espaço/tempo específico, em circunstâncias específicas, e no mais, os próprios testes tendem a falhar miseravelmente em muitos outros aspectos de tal maneira que ao invés de acessarmos e de conhecermos a inteligência/mente das pessoas, o faremos só que vendo-as enquanto ''trabalhadores'' e não enquanto ''seres'', isto é, em toda sua identidade existencial, analisando o comportamento 'puramente'' cognitivo direcionado para a realização de uma série de tarefas técnicas ou de exercícios mentais que na verdade não passam de aproximações em relação ao mundo real, sem levar em conta a dinâmica imparável e até mesmo cruel da vida.
O melhor teste de inteligência não está dentro de uma sala da faculdade de psicologia, mas em qualquer lugar, inclusive dentro dela. O problema maior talvez não seja no seu reconhecimento apenas, mas na incapacidade com que muitos profissionais desta área tem para fazê-lo, primeiramente para entender o assunto.
A inteligência principia-se enquanto uma entidade filosófica e finaliza-se de igual modo mostrando que a verdadeira filosofia, que tem sido muito vilipendiada de uns tempos pra cá, consegue prover maior lógica a este assunto do que as auto-declaradas ''ciências'', suficientemente mumificadas enquanto ''propriedades de entidades supra-governamentais'', ao invés de serem e a de pertencerem primordialmente a si mesmas.
O tratamento da ''inteligência'' humana enquanto capacidade de ir bem na escola e na vida profissional é um sintoma muito contundente desta abdução proposital da ciência enquanto parte do governo.
O qi, mesmo um teste que for muito bem feito e controlado, ainda não refletirá com quase absoluta perfeição o objetivo de sua realização, isto é, de MOSTRAR a ''inteligência'' do ser humano que está sendo analisado.
Qi dentre outros testes cognitivos similares tendem a mensurar o ''humor cognitivo'', se também temos o humor afetivo, ou humor por si mesmo. Também poderia denominá-lo de ''temperamento cognitivo''. Isto é, dentro de um ambiente, e sob certas circunstâncias, apresentaremos um ''humor cognitivo'', que pode variar consideravelmente ao longo do tempo. A verdadeira inteligência regride ou volta às suas origens que se encontra primeiramente na capacidade lógica/reconhecimento de padrões, e em especial no caso do ser humano, em sua capacidade racional, tendo como fim a sabedoria. O humor cognitivo pode não ser apenas o resultado da influência ''intrusiva' do humor afetivo na capacidade cognitiva, mas também de uma incapacidade temporária ou desconcentração significativa, mesmo com baixo ou nenhum teor afetivo.
Todo ser racional é inteligente, independente do quão inteligente ou qual tipo de inteligente ele for. Mas geralmente a racionalidade principiar-se-á por uma capacidade ou disposição de organização lógica do espaço e de si próprio, e portanto pode ser definido como um ''tipo de inteligente'', ainda que a priore, ''nada'' impeça que alguém com grandes habilidades matemáticas ou espaciais possa pertencer a esta categoria. Quando falamos de racionalidade, assim como também de sabedoria, estamos falando de estilo cognitivo/de pensamento basal.
Nem todo aquele for [cognitivamente inteligente] será racional, isto é, será primordialmente inteligente.
Apenas um ou mesmo uma bateria de testes cognitivos não revelarão ''a sua inteligência'', mas em especial, um acompanhamento psicológico de longo prazo, me parece ser muito mais objetivo e eficiente para espelhar de maneira integrada o quão inteligente você é, se for incluído aí a sua capacidade racional.
A vida é o melhor, único e verdadeiro teste de inteligência que existe e como eu tenho sugerido, precisamos partir da lógica fundamental epicêntrica... baseada em minha teoria filosófica do comportamento, forma e da expressão.
Deve-se partir, principiar-se do ser e em gradual expansão para o seu ambiente de interação/atrito existencial para que se possa compreender em, como que o comportamento e por consequência os seus atributos qualitativos se expressarão, ainda que a ação ou expressão dependa consideravelmente de sua forma, de seu epicentro, de onde que se originou.
Por essa lógica, evidenciada pelo comportamento de qualquer ''ser'', inanimado, atmosférico, vivo ou mesmo, a existência por si mesma, o ser humano em especial, por causa de sua maior autoconsciência, deveria, então, principiar-se por si mesmo, por meio de sua cognição/''inteligência'' intrapessoal, isto é, o autoconhecimento ou mesmo, o autogoverno, saber-se de si a ponto de poder prover a melhor gama possível de comportamentos, que neste caso, encontrar-se-ão destituídos de valores morais. Isto é, o autoconhecimento, enquanto uma propriedade abstrata, em seu princípio encontrar-se-á destituído de valor moral.
A racionalidade nasce do autoconhecimento. Portanto, ao concluir que a inteligência primordial e ideal no caso do alcance perceptivo humano/maior autoconsciência se dê a-partir-da-racionalidade, e finalizar-se-á pela sabedoria, então, apenas os testes cognitivos não serão capazes de, de fato, analisar a inteligência humana (ou de outros seres vivos) até mesmo porque tenderão a analisar o ''humor cognitivo'', isto é, em como que nos comportamos dentro de um espaço/tempo específico, em circunstâncias específicas, e no mais, os próprios testes tendem a falhar miseravelmente em muitos outros aspectos de tal maneira que ao invés de acessarmos e de conhecermos a inteligência/mente das pessoas, o faremos só que vendo-as enquanto ''trabalhadores'' e não enquanto ''seres'', isto é, em toda sua identidade existencial, analisando o comportamento 'puramente'' cognitivo direcionado para a realização de uma série de tarefas técnicas ou de exercícios mentais que na verdade não passam de aproximações em relação ao mundo real, sem levar em conta a dinâmica imparável e até mesmo cruel da vida.
O melhor teste de inteligência não está dentro de uma sala da faculdade de psicologia, mas em qualquer lugar, inclusive dentro dela. O problema maior talvez não seja no seu reconhecimento apenas, mas na incapacidade com que muitos profissionais desta área tem para fazê-lo, primeiramente para entender o assunto.
A inteligência principia-se enquanto uma entidade filosófica e finaliza-se de igual modo mostrando que a verdadeira filosofia, que tem sido muito vilipendiada de uns tempos pra cá, consegue prover maior lógica a este assunto do que as auto-declaradas ''ciências'', suficientemente mumificadas enquanto ''propriedades de entidades supra-governamentais'', ao invés de serem e a de pertencerem primordialmente a si mesmas.
O tratamento da ''inteligência'' humana enquanto capacidade de ir bem na escola e na vida profissional é um sintoma muito contundente desta abdução proposital da ciência enquanto parte do governo.
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domingo, 21 de agosto de 2016
O ser humano (indivíduo) é adaptável.... conte outra!!!
Acreditamos que o ser humano, a nível individual, seja adaptável, mas não parece...
Para se ser realmente adaptável (não confundir com adaptado) é necessário ter o mínimo de sabedoria (e muitas vezes o máximo de astúcia) para:
- entender a si mesmo, forças e fraquezas,
- entender o lugar e tempo em que está,
- entender os outros pares de convivência/interação,
- ser um pensador ou um internalizador ativo prodigioso, e portanto, ter bem desenvolvido e constante o pensar crítico e analítico, e claro, direcionados para a realidade,
- e além de um pensador ou internalizador ativo prodigioso, também é preciso ser constante neste quesito para estar atento às mudanças no ambiente...
... em suma, de se desenvolver um conhecimento minimamente factual/correto sobre a realidade em que se está e a partir daí se antecipar à mesma de modo vantajoso para si, de modo imoral, amoral ou mesmo, moral, sim, isso também é possível.
A maioria das pessoas não tem como forte: inteligência/cognição intrapessoal, interpessoal -- e -- naturalista, compreensão factual, sabedoria cognitiva ou capacidade de julgamento moral.
Atualmente a apoteose ocidental vive a sua agonia (costumeira* quase que como um dejà vu*) vendo as suas populações originais envelhecerem e secarem de filhos, se misturando, e ao mesmo tempo vendo os seus territórios serem progressivamente tomados por ''imigrantes'', enfim, a sua ruína absoluta, desde a raiz.
E a grande maioria dos indivíduos de suas populações originais, pelo que parece, em grave perigo bio-existencial, até agora não demonstrou qualquer ''grande'' capacidade para se adaptar a esta situação.
E vos digo que existem muitas possibilidades, mas apenas algumas, das mais óbvias que tem sido... pensadas por eles, pensadas, porque na prática, até agora nada.
As populações originais do ''Ocidente'' mais parece que se dividem em dois subgrupos mais largos: os pseudo-intelectuais e vikings amalgamados...
O resultado não poderia ser mais desastroso.
O adaptável, ao compreender o ambiente, pode se antecipar ao mesmo, diga-se, a qualquer ambiente, de fato SE ADAPTANDO, ao invés de SER ADAPTADO... o que realmente costuma acontecer com a maioria dos indivíduos humanos...
Como resultado a velha ideia de que indivíduos humanos sejam adaptáveis, isto é, que consigam compreender minimamente bem o ambiente em que se está, de maneira holística e a priore superficialmente/horizontalmente abrangente parece se consistir em mais um pensamento vago e equivocado sobre o que realmente se passa e o comportamento predominante das populações euro-caucasianas/originais do Ocidente, rente à uma de suas maiores ameaças bio-existenciais, mostra que, sejam eles de pseudo-intelectuais ou de vikings amalgamados, não serão ou, não estão se comportando como ''adaptáveis/adapta-ativos'', visto que os primeiros tenderão a exibir baixa compreensão factual naturalista, isto é, em relação à própria natureza humana, exagerando na complexidade de seus pensamentos abstratos e perdendo o foco, o objetivo do conhecimento, que se consiste na compreensão factual ou objetividade filosófica, em especial no caso dos seres humanos, que em condições ideais, resultaria na transcendência de um destino selado pela sorte da seleção natural subconsciente e cadeia alimentar, para um destino bem mais controlado, consciente e potencialmente qualitativo.
O sábio mostra-se mais uma vez como um tipo essencialmente adaptável, só que como tenderá a estar muito a frente da cadeia hierárquica/alimentar humana, tenderá a não sê-lo na prática, ainda que o fará muito bem na teoria (e esta realidade determinará a experimentação existencial do sábio, perfeito/ideal em teoria, na maioria das vezes inerte na prática), porque a regressão da sabedoria caminhará para um comportamento astuto, um retrocesso para quem conhece de modo realista e preciso as vantagens fáceis do egoísmo e que tende a rejeitá-las, não por ignorância/ingenuidade, mas por puro conhecimento, isto é, mesmo depois de internalizar e construir um mapa da realidade bastante verossímil ainda assim evitar o uso equivocado deste poder/conhecimento de maneira predatória a parasitária em relação aos outros.
O sábio, comparando-o com o reino dos seres vivos não-humanos, mais se parecerá com o pós-parasita, ou seja, estabelecendo uma relação de simbiose ou mutualismo.
E o potencial para a capacidade adaptativa em sua expressão espectralmente ideal se encontrará no meio do caminho de onde todos os caminhos unilaterais poderão ser metaforicamente visualizados e compreendidos. Portanto, quem enfatiza o seu mapa da realidade com base em filtros unilaterais, é mais provável de se atomizar em relação à muitas outras possibilidades adaptativas.
Para se ser realmente adaptável (não confundir com adaptado) é necessário ter o mínimo de sabedoria (e muitas vezes o máximo de astúcia) para:
- entender a si mesmo, forças e fraquezas,
- entender o lugar e tempo em que está,
- entender os outros pares de convivência/interação,
- ser um pensador ou um internalizador ativo prodigioso, e portanto, ter bem desenvolvido e constante o pensar crítico e analítico, e claro, direcionados para a realidade,
- e além de um pensador ou internalizador ativo prodigioso, também é preciso ser constante neste quesito para estar atento às mudanças no ambiente...
... em suma, de se desenvolver um conhecimento minimamente factual/correto sobre a realidade em que se está e a partir daí se antecipar à mesma de modo vantajoso para si, de modo imoral, amoral ou mesmo, moral, sim, isso também é possível.
A maioria das pessoas não tem como forte: inteligência/cognição intrapessoal, interpessoal -- e -- naturalista, compreensão factual, sabedoria cognitiva ou capacidade de julgamento moral.
Atualmente a apoteose ocidental vive a sua agonia (costumeira* quase que como um dejà vu*) vendo as suas populações originais envelhecerem e secarem de filhos, se misturando, e ao mesmo tempo vendo os seus territórios serem progressivamente tomados por ''imigrantes'', enfim, a sua ruína absoluta, desde a raiz.
E a grande maioria dos indivíduos de suas populações originais, pelo que parece, em grave perigo bio-existencial, até agora não demonstrou qualquer ''grande'' capacidade para se adaptar a esta situação.
E vos digo que existem muitas possibilidades, mas apenas algumas, das mais óbvias que tem sido... pensadas por eles, pensadas, porque na prática, até agora nada.
As populações originais do ''Ocidente'' mais parece que se dividem em dois subgrupos mais largos: os pseudo-intelectuais e vikings amalgamados...
O resultado não poderia ser mais desastroso.
O adaptável, ao compreender o ambiente, pode se antecipar ao mesmo, diga-se, a qualquer ambiente, de fato SE ADAPTANDO, ao invés de SER ADAPTADO... o que realmente costuma acontecer com a maioria dos indivíduos humanos...
Como resultado a velha ideia de que indivíduos humanos sejam adaptáveis, isto é, que consigam compreender minimamente bem o ambiente em que se está, de maneira holística e a priore superficialmente/horizontalmente abrangente parece se consistir em mais um pensamento vago e equivocado sobre o que realmente se passa e o comportamento predominante das populações euro-caucasianas/originais do Ocidente, rente à uma de suas maiores ameaças bio-existenciais, mostra que, sejam eles de pseudo-intelectuais ou de vikings amalgamados, não serão ou, não estão se comportando como ''adaptáveis/adapta-ativos'', visto que os primeiros tenderão a exibir baixa compreensão factual naturalista, isto é, em relação à própria natureza humana, exagerando na complexidade de seus pensamentos abstratos e perdendo o foco, o objetivo do conhecimento, que se consiste na compreensão factual ou objetividade filosófica, em especial no caso dos seres humanos, que em condições ideais, resultaria na transcendência de um destino selado pela sorte da seleção natural subconsciente e cadeia alimentar, para um destino bem mais controlado, consciente e potencialmente qualitativo.
O sábio mostra-se mais uma vez como um tipo essencialmente adaptável, só que como tenderá a estar muito a frente da cadeia hierárquica/alimentar humana, tenderá a não sê-lo na prática, ainda que o fará muito bem na teoria (e esta realidade determinará a experimentação existencial do sábio, perfeito/ideal em teoria, na maioria das vezes inerte na prática), porque a regressão da sabedoria caminhará para um comportamento astuto, um retrocesso para quem conhece de modo realista e preciso as vantagens fáceis do egoísmo e que tende a rejeitá-las, não por ignorância/ingenuidade, mas por puro conhecimento, isto é, mesmo depois de internalizar e construir um mapa da realidade bastante verossímil ainda assim evitar o uso equivocado deste poder/conhecimento de maneira predatória a parasitária em relação aos outros.
O sábio, comparando-o com o reino dos seres vivos não-humanos, mais se parecerá com o pós-parasita, ou seja, estabelecendo uma relação de simbiose ou mutualismo.
E o potencial para a capacidade adaptativa em sua expressão espectralmente ideal se encontrará no meio do caminho de onde todos os caminhos unilaterais poderão ser metaforicamente visualizados e compreendidos. Portanto, quem enfatiza o seu mapa da realidade com base em filtros unilaterais, é mais provável de se atomizar em relação à muitas outras possibilidades adaptativas.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Inteligência ou resiliência emocional* e Ápice de qualidade moral/comportamental
Antes da inteligência ser:
- capacidade adaptativa
- capacidade abstrata
-capacidade de julgamento moral
- capacidade de compreensão factual
- capacidade de lidar com as pessoas
- capacidade de lidar com a complexidade,
enfim,
de se ser ''capacidade'',
antes de ser tudo isso, a inteligência principia-se em sua raiz enquanto PERCEPÇÃO. É a partir da percepção sensorial e interpretação daquilo que está sendo percebido que a inteligência passa a ser composta.... quando inicia-se simples e ao mesmo tempo decisiva em sua raiz.
Tal como a nascente de um rio, que geralmente nasce tímida em regiões montanhosas, a inteligência é essencial ou primordialmente uma ''micro-tendência'' que por sua vez desaguará em muitas outras macro-tendências, da origem do pensar até ao comportamento. O tal fator g ou reconhecimento (minimamente correto a consistentemente correto) de padrões basais até aos mais complexos .
Recentemente eu me deparei com um teste de ''inteligência emocional'' e logo percebi que provavelmente pontuaria baixo.
Mas eu não consigo me ver como alguém 'com' ''baixa inteligência emocional''. A partir daí eu comecei a perceber algumas obviedades sobre a mesma tal como a sua grande multidimensionalidade de tipos e eu pensei em alguns deles:
- resiliência emocional
capacidade de se resistência emocional às intempéries ou simplesmente controle emocional.
- compreensão factual intrapessoal (autoconhecimento)
capacidade de autoconhecimento ou auto-reconhecimento de padrões (fator g intra-vertido)
- compreensão factual interpessoal (reconhecimento sofisticado de padrões no comportamento e temperamento das outras pessoas e/ou seres)
capacidade de reconhecimento de padrões extra-pessoais, isto é, direcionado para as outras pessoas (e no caso de uma conurbação com inteligência naturalista: ... também em relação aos seres não-humanos).
- Inteligência emocional prática
capacidade, auto-conhecida ou não, de conviver com os ''outros'' pares de interação, que eu já comentei que geralmente depende das condições demográficas do ambiente de interação. Geralmente aqueles que são adaptáveis aos seus respectivos ambientes sociais tendem a ser
Os inteligentes emocionais práticos costumam ser adaptáveis a qualquer ambiente social, muitas vezes de modo pragmático ( ou o único jeito de se ser adaptável a qualquer ambiente social).
- Inteligência emocional teórica
São os ''cognitivamente inteligentes'' em compreensão factual emocional, intra e interpessoal. A ''inteligência emocional'' por si mesma. Se consiste na real capacidade de se compreender as próprias emoções bem como também as emoções dos demais e de inferir as melhores respostas. No entanto, por ser puramente teórica, muitas vezes os emocional-teoricamente inteligentes apresentarão grande resistência por parte de seus ''pares de interação'' para transformar este atributo em prática ou ação literal e efetiva e uma das principais razões é a de que a maioria dos seres humanos são principalmente de ''internalizadores individualmente bio-lógicos'' do que de pensadores reflexivos, isto é, que não são sábios ou perfeccionistas comportamentais e acabam acatando de modo subconsciente as suas próprias necessidades biológicas do que a de buscarem pela evolução pessoal, neste sentido.
- Dominância emocional
Novamente, encontra-se relacionada com as circunstâncias ambientais, de interação interpessoal e portanto não está decisivamente relacionada com a manifestação literal da inteligência emocional, especialmente em termos ideacionais e potencialmente ativos (ser/pensar emocionalmente inteligente). É muito comum que os mais emocionalmente dominantes, na verdade, sejam desprovidos de capacidades emocionais plenamente desenvolvidas. Fatores correlacionantes como as características biológicas (maior estatura, maior testosterona e portanto comportamentos dominantes, etc) tendem a influenciar na dominância emocional interpessoal e a afetar esta relação.
Analogamente falando, é como se tivéssemos matemáticos teoricamente/ideacionalmente inteligentes e os matemáticos socialmente dominantes que escolhem e impõe a sua maneira de entender esta realidade específica sobre os outros, em especial sobre o matemático ideacionalmente inteligente.
Estamos lidando com internalizadores bio-lógicos de longo prazo que raramente mudarão radicalmente ou ao menos numa espiral exponencialmente perfeccionista de atualizações comportamentais/morais voluntárias (sabedoria) ou involuntárias ( proxy para a sabedoria). Novamente voltamos à magnânima, final porém serena supremacia dos mais sábios, que apenas nascem mais ideais em termos morais (o comportamento decisivo ou julgamento moral). E eles são uma raridade entre os seres humanos.
Como eu já falei diversas vezes esta crença de que as pessoas racionalizam diretamente aquilo de 'correto' que ouvem ou que interagem modificando o seu comportamento de modo moralmente qualitativo ou basicamente, de se serem mais racionais, não parece se consistir na plena verdade, se a maioria não costuma nem constante nem inteligente neste quesito. Pode-se dizer que a maioria dos seres humanos sempre acabam parando em algum ponto, metaforicamente falando, tomando-o como o ideal e passando a avançar muito pouco, isto é, todo mundo tem o seu ápice de qualidade moral/comportamental, enquanto que o sábio seria dos poucos que de fato buscariam de maneira constante e exponencialmente qualitativa/moralmente perfeccionista a melhoria de seu comportamento, produzindo um ápice de qualidade moral/comportamental muito mais superlativo do que do ser humano médio.
- capacidade adaptativa
- capacidade abstrata
-capacidade de julgamento moral
- capacidade de compreensão factual
- capacidade de lidar com as pessoas
- capacidade de lidar com a complexidade,
enfim,
de se ser ''capacidade'',
antes de ser tudo isso, a inteligência principia-se em sua raiz enquanto PERCEPÇÃO. É a partir da percepção sensorial e interpretação daquilo que está sendo percebido que a inteligência passa a ser composta.... quando inicia-se simples e ao mesmo tempo decisiva em sua raiz.
Tal como a nascente de um rio, que geralmente nasce tímida em regiões montanhosas, a inteligência é essencial ou primordialmente uma ''micro-tendência'' que por sua vez desaguará em muitas outras macro-tendências, da origem do pensar até ao comportamento. O tal fator g ou reconhecimento (minimamente correto a consistentemente correto) de padrões basais até aos mais complexos .
Recentemente eu me deparei com um teste de ''inteligência emocional'' e logo percebi que provavelmente pontuaria baixo.
Mas eu não consigo me ver como alguém 'com' ''baixa inteligência emocional''. A partir daí eu comecei a perceber algumas obviedades sobre a mesma tal como a sua grande multidimensionalidade de tipos e eu pensei em alguns deles:
- resiliência emocional
capacidade de se resistência emocional às intempéries ou simplesmente controle emocional.
- compreensão factual intrapessoal (autoconhecimento)
capacidade de autoconhecimento ou auto-reconhecimento de padrões (fator g intra-vertido)
- compreensão factual interpessoal (reconhecimento sofisticado de padrões no comportamento e temperamento das outras pessoas e/ou seres)
capacidade de reconhecimento de padrões extra-pessoais, isto é, direcionado para as outras pessoas (e no caso de uma conurbação com inteligência naturalista: ... também em relação aos seres não-humanos).
- Inteligência emocional prática
capacidade, auto-conhecida ou não, de conviver com os ''outros'' pares de interação, que eu já comentei que geralmente depende das condições demográficas do ambiente de interação. Geralmente aqueles que são adaptáveis aos seus respectivos ambientes sociais tendem a ser
Os inteligentes emocionais práticos costumam ser adaptáveis a qualquer ambiente social, muitas vezes de modo pragmático ( ou o único jeito de se ser adaptável a qualquer ambiente social).
- Inteligência emocional teórica
São os ''cognitivamente inteligentes'' em compreensão factual emocional, intra e interpessoal. A ''inteligência emocional'' por si mesma. Se consiste na real capacidade de se compreender as próprias emoções bem como também as emoções dos demais e de inferir as melhores respostas. No entanto, por ser puramente teórica, muitas vezes os emocional-teoricamente inteligentes apresentarão grande resistência por parte de seus ''pares de interação'' para transformar este atributo em prática ou ação literal e efetiva e uma das principais razões é a de que a maioria dos seres humanos são principalmente de ''internalizadores individualmente bio-lógicos'' do que de pensadores reflexivos, isto é, que não são sábios ou perfeccionistas comportamentais e acabam acatando de modo subconsciente as suas próprias necessidades biológicas do que a de buscarem pela evolução pessoal, neste sentido.
- Dominância emocional
Novamente, encontra-se relacionada com as circunstâncias ambientais, de interação interpessoal e portanto não está decisivamente relacionada com a manifestação literal da inteligência emocional, especialmente em termos ideacionais e potencialmente ativos (ser/pensar emocionalmente inteligente). É muito comum que os mais emocionalmente dominantes, na verdade, sejam desprovidos de capacidades emocionais plenamente desenvolvidas. Fatores correlacionantes como as características biológicas (maior estatura, maior testosterona e portanto comportamentos dominantes, etc) tendem a influenciar na dominância emocional interpessoal e a afetar esta relação.
Analogamente falando, é como se tivéssemos matemáticos teoricamente/ideacionalmente inteligentes e os matemáticos socialmente dominantes que escolhem e impõe a sua maneira de entender esta realidade específica sobre os outros, em especial sobre o matemático ideacionalmente inteligente.
Estamos lidando com internalizadores bio-lógicos de longo prazo que raramente mudarão radicalmente ou ao menos numa espiral exponencialmente perfeccionista de atualizações comportamentais/morais voluntárias (sabedoria) ou involuntárias ( proxy para a sabedoria). Novamente voltamos à magnânima, final porém serena supremacia dos mais sábios, que apenas nascem mais ideais em termos morais (o comportamento decisivo ou julgamento moral). E eles são uma raridade entre os seres humanos.
Como eu já falei diversas vezes esta crença de que as pessoas racionalizam diretamente aquilo de 'correto' que ouvem ou que interagem modificando o seu comportamento de modo moralmente qualitativo ou basicamente, de se serem mais racionais, não parece se consistir na plena verdade, se a maioria não costuma nem constante nem inteligente neste quesito. Pode-se dizer que a maioria dos seres humanos sempre acabam parando em algum ponto, metaforicamente falando, tomando-o como o ideal e passando a avançar muito pouco, isto é, todo mundo tem o seu ápice de qualidade moral/comportamental, enquanto que o sábio seria dos poucos que de fato buscariam de maneira constante e exponencialmente qualitativa/moralmente perfeccionista a melhoria de seu comportamento, produzindo um ápice de qualidade moral/comportamental muito mais superlativo do que do ser humano médio.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Testes de qi são quintessencialmente falando testes de inteligência domesticada...
Relendo este texto concluí (ou re-concluí) um pouco tarde que os testes de qi/cognitivos são quintessencialmente falando testes de inteligência domesticada visto que a inteligência ''real' se consiste basicamente no espectro lógica--instinto/racionalidade--sabedoria, basicamente no autoconhecimento/inteligência intrapessoal, inteligência interpessoal/conhecimento minimamente correto em relação aos pares de interação-vivência, conhecimento minimamente correto sobre o espaço e tempo em que se vive...
Acho ou tenho quase certeza de que já falei sobre isso. Achei apenas pertinente enfatizar conclusiva e resumidamente este meu pensamento, de que os testes cognitivos não refletem inteligência ''real'' ou ''não-domesticada'', que eu já comentei diversas vezes que na verdade se consiste em seu desenvolvimento mais harmônico, na sabedoria, em especial para os seres humanos.
Acho ou tenho quase certeza de que já falei sobre isso. Achei apenas pertinente enfatizar conclusiva e resumidamente este meu pensamento, de que os testes cognitivos não refletem inteligência ''real'' ou ''não-domesticada'', que eu já comentei diversas vezes que na verdade se consiste em seu desenvolvimento mais harmônico, na sabedoria, em especial para os seres humanos.
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terça-feira, 16 de agosto de 2016
"Não existe inteligência emocional", afirmam pedras de gelo
Breve relato autobiográfico sobre a suposta inexistência da inteligência emocional
Algumas pessoas se viciam em drogas, outras se viciam em cigarro, outras se viciam em futebol... Eu me viciei em "hbd", quase tão ruim. Pior do que interagir com típicos estúpidos é a de fazê-lo com os "inteligentos", termo que cunhei e que se refere a qualquer ser (humano) dotado de maiores capacidades cognitivas mas com déficit qualitativo ou em sabedoria. É irritante ouvir um estupido clássico se vangloriando sobre aquilo que pensa que é. Ainda pior é ter de lidar com o inteligento, o idiota cognitivamente inteligente, a maioria daqueles que "determinamos" como "mais inteligentes" porque além de cantar vitória (dar valor a essas bobagens de competição/distração) sobre a sua suposta superioridade e de opinar sobre quase tudo (a síndrome do polímata), geralmente sem um pingo de humildade, o inteligento também gosta de bancar o "gênio criativo" escarrando insights que corroborem com a sua máquina auto alienadora e egocentrada que ele pincela malandramente de ''a verdade dos (seus) fatos''.
A tal "comunidade" "hbd" está lotada deste tipo. Geralmente o inteligento, assim como acontece com a maioria dos seres humanos, ou será mais deslocado para o tipo-empatizador ou para o tipo-sistematizador. O sábio, que devo comentar mais especificamente em outro texto e espero que seja um texto curto, tende a ser justamente uma combinação harmoniosa e equilibrada entre os dois tipos ainda que penda mais para o lado da empatia.
Na psicologia os dois termos se referem a perfis psico-cognitivos em que o sistematizador será aquele que geralmente apresentará maiores capacidades empático-cognitivas e o empatizador tenderá a esboçar maiores capacidades empático-afetivas. Basicamente, o sistematizador analisa, o empatizador sente. Supostamente os autistas seriam em média de sistematizadores extremados, bem demonstrado por suas habilidades lógicas (vagamente falando) acima da média e déficits na ''leitura da mente'', na capacidade de se antecipar aos pares de interação em termos emocionais, por exemplo, identificando corretamente a emoção que está sendo esboçada em expressões faciais.
A maioria dos "hbds" parecem cair no tipo mais sistematizador e este tende a ser menos emocionalmente inteligente e ainda tem, é claro, o pior, porque este tipo geralmente não sabe que apresenta déficits emocionais, e mesmo quando desenvolve alguma consciência é comum que não ache importante, resultando em seu desprezo habitual pela ''inteligência emocional''.
Uma das razões pra ver a matemática, por exemplo, sob uma perspectiva mais acidamente crítica também se dá por não ser nem mediano neste quesito.
Se não gostamos de algo então tenderemos a desprezá-lo.
No entanto eu tenho consciência quanto aos meus preconceitos, ainda que isso não reduza a minha crítica à matemática assim como também a minha ênfase filosófica (mais para a empatia/ser/vitalista do que para a sistematização-lógica/"coisa"/ materialista) a meros produtos dos meus preconceitos cognitivos, porque eu (também) sei que estou certo. Na verdade em termos logicamente práticos e ''uber-holísticos'' ou filosóficos, eu acredito estar muito bem obrigado, até porque eu tenho tentado estruturar parte da realidade que me assentei, de maneira racional, por exemplo principiando pela inteligência intrapessoal em termos de comportamento e de hierarquia cognitiva, seguindo a regra física da propagação de ondas (comportamento/expressão) que se origina a partir do seu epicentro (ser/forma).
Poucas pessoas desenvolvem ou são capazes de desenvolver esta autocrítica de modo constante e exponencialmente correto e não seria diferente com a grande maioria dos "hbds".
Como resultado os sistematizadores hbds, subconscientes sobre as suas próprias fraquezas e preconceitos cognitivos, resolvem endossar com outros colegas sistematizadores a suposta inexistência da "inteligência emocional".
Eu poderia negar a existência da inteligência matemática mas eu sei que ela existe e portanto eu não vou ser leviano de cometer a mesma bobagem que os sistematizadores hbd tem feito e teimado. Tal como acontece com a inteligência matemática também é possível notar ou perceber com óbvia clareza a existência de uma inteligência/cognição emocional se manifestando em nós.
No entanto parece comum que muitos sistematizadores tendam a perceber a realidade de modo tão enviesado em sua frieza "puramente' analítica que os fazem desprezar o papel ou a importância dos aspectos psicológicos da/na inteligência. E o mesmo também costuma acontecer com os empatizadores neurotipicos só que em relação à lógica.
Sem primeiro a inteligência intrapessoal/autoconhecimento, desastres de qualquer magnitude serão prováveis de se tornarem realidade. E é o que está acontecendo com aqueles que negam a existência da inteligência emocional...
É pela sutileza que se encurrala charlatões
"Não existe outra inteligência a não ser àquela que é expressada pelo fator g (psicométrico)."
Mas quando falamos sobre "inteligência", "cognição" ou habilidades matemáticas, verbais ou espaciais também estaremos falando sobre inteligências. Isto deveria ser uma obviedade para os auto declarados experts com toda pompa e circunstância acadêmica. Mas não.
Então os negadores da inteligência emocional dizem que apenas uma inteligência que pode existir e até fazem graça sugerindo novos e cômicos tipos de inteligência, por exemplo a "gastro intestinal".
No entanto estes mesmos mentecaptos não perdem tempo para falar especificamente sobre a inteligência humana, isto é, sobre habilidades musicais, verbais, matemáticas ou espaciais... Eles negam que exista mais de um tipo de inteligência mas não perdem tempo para falar sobre, e na verdade acabam sempre se esbarrando naquilo que negam, isto é, a diversidade psico cognitiva.
Eu concordo que existe "um" fator g. E concordo que o fator g tende a estruturar todo nosso comportamento. Mas como eu já falei, e acho que vagamente, eu não acredito que o fator g se consista naquele artefato psicométrico tão alardeado por seus defensores mais inflamados, mas no pensamento essencialmente basal.
Por exemplo, o meu próprio caso. O pensamento divergente se consiste em uma tendência extremamente comum à minha mente de tal forma que eu não acho equivocado ou precipitado determiná-lo como o meu ''pensamento basal'', isto é, desde quando eu começo a pensar, a base do meu pensar já se delineia divergente (e lógico).
Qi versus múltiplas inteligências ... novamente
A grande maioria dos defensores da teoria das múltiplas inteligências são: esquerdistas, "anti racistas", e a usam para corroborar com o sistema ideológico que seguem porque a mesma tem servido para desmontar a hierarquia cognitiva enviesada nos testes cognitivos que apresentam forte apelo "racista". Se os testes cognitivos provassem qualquer igualdade racial eu não duvido que a maioria dos esquerdistas passassem a acreditar e a defender os testes....
A grande maioria dos defensores da teoria da inteligência-fator g são: direitistas, conservadores e usam esta teoria para refutar o lado de seus algozes assim como também para corroborar ou se alinhar com os seus preconceitos cognitivos.
Em ambos os lados existem fatores pessoais e políticos/ideológicos interferindo na maneira com que tentam entender este assunto. Poluídos por vieses destas naturezas, ambos os lados encontram-se errados até mesmo porque, ao menos pra mim, vê-se com certa clareza que não se consiste numa ''dicotomia água & óleo'', mas em uma complementaridade dos dois lados.
Pedras de gelo confirmam: Não existe inteligência emocional.
Sistematizadores são tendenciosos para afirmar que não existe inteligência emocional, que apenas a "inteligência-fator g" que existe... {e "capacidades" verbais e não-verbais, matemáticas, espaciais...} Eles são tendenciosos porque tendem a apresentar déficits severos neste aspecto e o pior porque todas as distrações humanas em especial as de natureza tecnológica terminam por produzir um verniz poderoso que os fazem pensar que o conhecimento matemático seja absolutamente superior a todos os outros, isto é, conspiram para alimentar as suas crenças racionalmente embotadas. O homem pode viajar pelo sistema solar com naves que só foram possíveis de serem construídas graças ao conhecimento matemático... Logo a matemática é superior a todos os outros??
Não, ainda que por meio da lógica pragmática, utilitarista e anti- filosófica esta máxima pareça muito verdadeira. Internalizadores predominantemente lógicos/sistematizadores tendem a desprezar justamente aquilo em que são piores, o quesito emocional. Os empatizadores também são engenheiros, só que empáticos/sociais. São engenheiros... assim como os engenheiros materiais.
''Hbds'' e o tribalismo cognitivo
Onde ''eles'' vira ''nós''
''Eu sou muito inteligente em matemática... e as pessoas que são iguais a mim são mais inteligentes que aqueles que apresentam déficits neste quesito...
Veja só 'o que já fizemos', Newton por exemplo foi um grande gênio da matemática.
Nós somos os melhores''
Eu já comentei sobre a narrativa (e psicologia) tribalista em que ocorre uma espécie de ''coletivização de feitos individuais ou individualização de qualidades coletivas''. De uma maneira ou de outra se consiste em uma apropriação indevida. Pois então, este mesmo tribalismo também acontece no caso da ''inteligência''.
O tribalismo cognitivo, assim como qualquer outro tipo de tribalismo, não contribui em nada para que possamos entender melhor o comportamento humano e pelo que parece por causa das perspectivas existenciais psico-cognitivas, tanto dos sistematizadores quanto dos empatizadores, apenas aqueles que forem mais equilibrados nos dois tipos de padrões/pensamento-padrão/basais que poderão fazer os julgamentos menos unilateralmente preconceituosos.
Se não existe inteligência emocional então eu não tenho irmãos...
A minha família direta é cognitiva inteligente, como eu já relatei algumas vezes. No entanto, em termos emocionais, todos apresentam déficits e que foram ampliados por causa de alguns fatores ambientais que tem nos afetado desde a muito tempo, por exemplo, a redução de nosso padrão de vida desde quando mudamos de cidade.
No entanto é fato que em termos emocionais não apenas os meus pais e irmãos mas também uma parcela bastante significativa da população, brasileira e humana, apresentará déficits ou dificuldades para desenvolver a inteligência emocional com excelência.
A maioria das famílias desenvolvem parco conhecimento mútuo, dos pais em relação aos filhos, entre irmãos, etc... de si mesmos. A partir daí todos os problemas familiares e/ou de convivência, brilhantemente explicados pela metáfora dos porcos espinhos de Schoppenhauer passarão a se manifestar de modo constante e sem prazo de validade pra acabar. Não sabemos lidar com a intimidade interpessoal porque somos em sua maioria de emocionalmente embotados.
Quando leio em algum recanto obscuro da ''comunidade 'hbd''' que não existe tal coisa como '''inteligência emocional'' eu me pergunto então qual que seria a deficiência que, especialmente os meus 'irmãos', apresentam, se não é matemática, verbal, espacial, musical... qual seria** Lógica comportamental**
Mas o comportamento não tende a se relacionar com a emoção*
A falha comum deles (em especial dos meus irmãos) não se encontra especialmente na ''empatia afetiva''** (mas também na empatia cognitiva)
Enfim, dizer que não existe inteligência emocional ''por causa do fator g... porque só existe uma inteligência'', é uma grande bobagem, é perda de tempo, é perda de tempo de minha parte ter de redigir textos como este para mostrar o óbvio, mas este parece ser o principal papel do sábio, de teimar em lutar contra a estupidez humana, sempre exuberante, constante, dominante e prepotente...
Como eu já falei antes uma das razões mais fortes para rejeitar a inteligência emocional por parte dos neoconservadores ''hbd'' (e outros similares) é porque a mesma tem sido utilizada juntamente com as ''múltiplas inteligências'' para refutar a ''teoria dos testes cognitivos como únicos métodos para se demonstrar a inteligência'' e também como contraponto de neutralidade em relação aos resultados discrepantes em testes cognitivos entre as raças humanas.
Eu tenho apenas que gargalhar que algumas pessoas continuem teimando toscamente ao negar a existência da inteligência emocional porque eu mesmo tenho vivenciado a falta literal da mesma dentro de casa, além do fato de que todo sábio genotípico seja emocionalmente inteligente, eu sei mais sobre este assunto do que a maioria dessas pessoas que negam aquilo que não entendem. que não tem de maneira mais desenvolvida e/ou que desprezam.
Os ''hbds'' comumente gostam de acusar os seus algozes de manipularem semanticamente pra vencerem os seus embates ou para desenvolverem os seus pontos de vista ''empatizadores' (a nível superficial). Mas neste e em muitos outros casos são eles, os ''hbds'', que parecem estar manipulando a semântica pra empurrar suas ideias unilaterais e portanto parcialmente irracionais/lógicas.
Algumas pessoas se viciam em drogas, outras se viciam em cigarro, outras se viciam em futebol... Eu me viciei em "hbd", quase tão ruim. Pior do que interagir com típicos estúpidos é a de fazê-lo com os "inteligentos", termo que cunhei e que se refere a qualquer ser (humano) dotado de maiores capacidades cognitivas mas com déficit qualitativo ou em sabedoria. É irritante ouvir um estupido clássico se vangloriando sobre aquilo que pensa que é. Ainda pior é ter de lidar com o inteligento, o idiota cognitivamente inteligente, a maioria daqueles que "determinamos" como "mais inteligentes" porque além de cantar vitória (dar valor a essas bobagens de competição/distração) sobre a sua suposta superioridade e de opinar sobre quase tudo (a síndrome do polímata), geralmente sem um pingo de humildade, o inteligento também gosta de bancar o "gênio criativo" escarrando insights que corroborem com a sua máquina auto alienadora e egocentrada que ele pincela malandramente de ''a verdade dos (seus) fatos''.
A tal "comunidade" "hbd" está lotada deste tipo. Geralmente o inteligento, assim como acontece com a maioria dos seres humanos, ou será mais deslocado para o tipo-empatizador ou para o tipo-sistematizador. O sábio, que devo comentar mais especificamente em outro texto e espero que seja um texto curto, tende a ser justamente uma combinação harmoniosa e equilibrada entre os dois tipos ainda que penda mais para o lado da empatia.
Na psicologia os dois termos se referem a perfis psico-cognitivos em que o sistematizador será aquele que geralmente apresentará maiores capacidades empático-cognitivas e o empatizador tenderá a esboçar maiores capacidades empático-afetivas. Basicamente, o sistematizador analisa, o empatizador sente. Supostamente os autistas seriam em média de sistematizadores extremados, bem demonstrado por suas habilidades lógicas (vagamente falando) acima da média e déficits na ''leitura da mente'', na capacidade de se antecipar aos pares de interação em termos emocionais, por exemplo, identificando corretamente a emoção que está sendo esboçada em expressões faciais.
A maioria dos "hbds" parecem cair no tipo mais sistematizador e este tende a ser menos emocionalmente inteligente e ainda tem, é claro, o pior, porque este tipo geralmente não sabe que apresenta déficits emocionais, e mesmo quando desenvolve alguma consciência é comum que não ache importante, resultando em seu desprezo habitual pela ''inteligência emocional''.
Uma das razões pra ver a matemática, por exemplo, sob uma perspectiva mais acidamente crítica também se dá por não ser nem mediano neste quesito.
Se não gostamos de algo então tenderemos a desprezá-lo.
No entanto eu tenho consciência quanto aos meus preconceitos, ainda que isso não reduza a minha crítica à matemática assim como também a minha ênfase filosófica (mais para a empatia/ser/vitalista do que para a sistematização-lógica/"coisa"/
Poucas pessoas desenvolvem ou são capazes de desenvolver esta autocrítica de modo constante e exponencialmente correto e não seria diferente com a grande maioria dos "hbds".
Como resultado os sistematizadores hbds, subconscientes sobre as suas próprias fraquezas e preconceitos cognitivos, resolvem endossar com outros colegas sistematizadores a suposta inexistência da "inteligência emocional".
Eu poderia negar a existência da inteligência matemática mas eu sei que ela existe e portanto eu não vou ser leviano de cometer a mesma bobagem que os sistematizadores hbd tem feito e teimado. Tal como acontece com a inteligência matemática também é possível notar ou perceber com óbvia clareza a existência de uma inteligência/cognição emocional se manifestando em nós.
No entanto parece comum que muitos sistematizadores tendam a perceber a realidade de modo tão enviesado em sua frieza "puramente' analítica que os fazem desprezar o papel ou a importância dos aspectos psicológicos da/na inteligência. E o mesmo também costuma acontecer com os empatizadores neurotipicos só que em relação à lógica.
Sem primeiro a inteligência intrapessoal/autoconhecimento, desastres de qualquer magnitude serão prováveis de se tornarem realidade. E é o que está acontecendo com aqueles que negam a existência da inteligência emocional...
É pela sutileza que se encurrala charlatões
"Não existe outra inteligência a não ser àquela que é expressada pelo fator g (psicométrico)."
Mas quando falamos sobre "inteligência", "cognição" ou habilidades matemáticas, verbais ou espaciais também estaremos falando sobre inteligências. Isto deveria ser uma obviedade para os auto declarados experts com toda pompa e circunstância acadêmica. Mas não.
Então os negadores da inteligência emocional dizem que apenas uma inteligência que pode existir e até fazem graça sugerindo novos e cômicos tipos de inteligência, por exemplo a "gastro intestinal".
No entanto estes mesmos mentecaptos não perdem tempo para falar especificamente sobre a inteligência humana, isto é, sobre habilidades musicais, verbais, matemáticas ou espaciais... Eles negam que exista mais de um tipo de inteligência mas não perdem tempo para falar sobre, e na verdade acabam sempre se esbarrando naquilo que negam, isto é, a diversidade psico cognitiva.
Eu concordo que existe "um" fator g. E concordo que o fator g tende a estruturar todo nosso comportamento. Mas como eu já falei, e acho que vagamente, eu não acredito que o fator g se consista naquele artefato psicométrico tão alardeado por seus defensores mais inflamados, mas no pensamento essencialmente basal.
Por exemplo, o meu próprio caso. O pensamento divergente se consiste em uma tendência extremamente comum à minha mente de tal forma que eu não acho equivocado ou precipitado determiná-lo como o meu ''pensamento basal'', isto é, desde quando eu começo a pensar, a base do meu pensar já se delineia divergente (e lógico).
Qi versus múltiplas inteligências ... novamente
A grande maioria dos defensores da teoria das múltiplas inteligências são: esquerdistas, "anti racistas", e a usam para corroborar com o sistema ideológico que seguem porque a mesma tem servido para desmontar a hierarquia cognitiva enviesada nos testes cognitivos que apresentam forte apelo "racista". Se os testes cognitivos provassem qualquer igualdade racial eu não duvido que a maioria dos esquerdistas passassem a acreditar e a defender os testes....
A grande maioria dos defensores da teoria da inteligência-fator g são: direitistas, conservadores e usam esta teoria para refutar o lado de seus algozes assim como também para corroborar ou se alinhar com os seus preconceitos cognitivos.
Em ambos os lados existem fatores pessoais e políticos/ideológicos interferindo na maneira com que tentam entender este assunto. Poluídos por vieses destas naturezas, ambos os lados encontram-se errados até mesmo porque, ao menos pra mim, vê-se com certa clareza que não se consiste numa ''dicotomia água & óleo'', mas em uma complementaridade dos dois lados.
Pedras de gelo confirmam: Não existe inteligência emocional.
Sistematizadores são tendenciosos para afirmar que não existe inteligência emocional, que apenas a "inteligência-fator g" que existe... {e "capacidades" verbais e não-verbais, matemáticas, espaciais...} Eles são tendenciosos porque tendem a apresentar déficits severos neste aspecto e o pior porque todas as distrações humanas em especial as de natureza tecnológica terminam por produzir um verniz poderoso que os fazem pensar que o conhecimento matemático seja absolutamente superior a todos os outros, isto é, conspiram para alimentar as suas crenças racionalmente embotadas. O homem pode viajar pelo sistema solar com naves que só foram possíveis de serem construídas graças ao conhecimento matemático... Logo a matemática é superior a todos os outros??
Não, ainda que por meio da lógica pragmática, utilitarista e anti- filosófica esta máxima pareça muito verdadeira. Internalizadores predominantemente lógicos/sistematizadores tendem a desprezar justamente aquilo em que são piores, o quesito emocional. Os empatizadores também são engenheiros, só que empáticos/sociais. São engenheiros... assim como os engenheiros materiais.
''Hbds'' e o tribalismo cognitivo
Onde ''eles'' vira ''nós''
''Eu sou muito inteligente em matemática... e as pessoas que são iguais a mim são mais inteligentes que aqueles que apresentam déficits neste quesito...
Veja só 'o que já fizemos', Newton por exemplo foi um grande gênio da matemática.
Nós somos os melhores''
Eu já comentei sobre a narrativa (e psicologia) tribalista em que ocorre uma espécie de ''coletivização de feitos individuais ou individualização de qualidades coletivas''. De uma maneira ou de outra se consiste em uma apropriação indevida. Pois então, este mesmo tribalismo também acontece no caso da ''inteligência''.
O tribalismo cognitivo, assim como qualquer outro tipo de tribalismo, não contribui em nada para que possamos entender melhor o comportamento humano e pelo que parece por causa das perspectivas existenciais psico-cognitivas, tanto dos sistematizadores quanto dos empatizadores, apenas aqueles que forem mais equilibrados nos dois tipos de padrões/pensamento-padrão/basais que poderão fazer os julgamentos menos unilateralmente preconceituosos.
Se não existe inteligência emocional então eu não tenho irmãos...
A minha família direta é cognitiva inteligente, como eu já relatei algumas vezes. No entanto, em termos emocionais, todos apresentam déficits e que foram ampliados por causa de alguns fatores ambientais que tem nos afetado desde a muito tempo, por exemplo, a redução de nosso padrão de vida desde quando mudamos de cidade.
No entanto é fato que em termos emocionais não apenas os meus pais e irmãos mas também uma parcela bastante significativa da população, brasileira e humana, apresentará déficits ou dificuldades para desenvolver a inteligência emocional com excelência.
A maioria das famílias desenvolvem parco conhecimento mútuo, dos pais em relação aos filhos, entre irmãos, etc... de si mesmos. A partir daí todos os problemas familiares e/ou de convivência, brilhantemente explicados pela metáfora dos porcos espinhos de Schoppenhauer passarão a se manifestar de modo constante e sem prazo de validade pra acabar. Não sabemos lidar com a intimidade interpessoal porque somos em sua maioria de emocionalmente embotados.
Quando leio em algum recanto obscuro da ''comunidade 'hbd''' que não existe tal coisa como '''inteligência emocional'' eu me pergunto então qual que seria a deficiência que, especialmente os meus 'irmãos', apresentam, se não é matemática, verbal, espacial, musical... qual seria** Lógica comportamental**
Mas o comportamento não tende a se relacionar com a emoção*
A falha comum deles (em especial dos meus irmãos) não se encontra especialmente na ''empatia afetiva''** (mas também na empatia cognitiva)
Enfim, dizer que não existe inteligência emocional ''por causa do fator g... porque só existe uma inteligência'', é uma grande bobagem, é perda de tempo, é perda de tempo de minha parte ter de redigir textos como este para mostrar o óbvio, mas este parece ser o principal papel do sábio, de teimar em lutar contra a estupidez humana, sempre exuberante, constante, dominante e prepotente...
Como eu já falei antes uma das razões mais fortes para rejeitar a inteligência emocional por parte dos neoconservadores ''hbd'' (e outros similares) é porque a mesma tem sido utilizada juntamente com as ''múltiplas inteligências'' para refutar a ''teoria dos testes cognitivos como únicos métodos para se demonstrar a inteligência'' e também como contraponto de neutralidade em relação aos resultados discrepantes em testes cognitivos entre as raças humanas.
Eu tenho apenas que gargalhar que algumas pessoas continuem teimando toscamente ao negar a existência da inteligência emocional porque eu mesmo tenho vivenciado a falta literal da mesma dentro de casa, além do fato de que todo sábio genotípico seja emocionalmente inteligente, eu sei mais sobre este assunto do que a maioria dessas pessoas que negam aquilo que não entendem. que não tem de maneira mais desenvolvida e/ou que desprezam.
Os ''hbds'' comumente gostam de acusar os seus algozes de manipularem semanticamente pra vencerem os seus embates ou para desenvolverem os seus pontos de vista ''empatizadores' (a nível superficial). Mas neste e em muitos outros casos são eles, os ''hbds'', que parecem estar manipulando a semântica pra empurrar suas ideias unilaterais e portanto parcialmente irracionais/lógicas.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016
O paradoxo da racionalidade: Refletir demais pode te deixar louco? Fobia social/ autoconsciência elevada... Autoconsciência e Racionalidade
Falando sozinho...
Nosso cérebro se vicia por nós mesmo antes de sabermos. A ignorância ou a fluidez ideacional/comportamental/subconsciente é uma benção porque não precisamos lutar contra nós mesmos, e a partir disso agimos muito mais do que pensamos de modo reflexivo. Mas começamos a usar a segunda consciência em demasia e por ainda estar em seus primórdios de desenvolvimento, estamos em risco de 'racionalizar' equivocadamente nos direcionando para becos sem saída ou para provocar conflitos entre a primeira consciência que é geralmente dominante e a segunda consciência, onde reside a racionalidade.
Eu acredito que me tornei exageradamente autoconsciente durante a minha adolescência resultando em uma vida hipo-social (e também causado pelo meu narcisismo intra-pessoal) e recentemente eu me esbarrei novamente nesta situação, durante dois períodos em que não consegui dormir, a partir de um pico de atividade ideacional (hiperatividade mental). A partir do momento em que deixei ''derramar'' o limite do meu cérebro em seu trabalho diário de ideias e pensamentos, acabei entrando em uma espécie de ''gagueira mental'' de tentar dormir usando ''o modo manual'', enquanto que dormimos de maneira ''automática/instintiva'', de maneira invariavelmente lenta porém instintiva. Aquele que pensam pra si mesmo ''pronto, agora eu vou dormir'' e põe o seu cérebro para executar tal ação, dificilmente conseguirá fazê-lo. Esta ansiedade é causada quando desligamos o piloto automático, nosso relógio biológico, que nos faz dormir ''sem sabermos'', e passamos a usar o piloto manual. E como não temos qualquer potente controle sobre o nosso cérebro, ''ele'' dificilmente acatará este tipo de ordem, em especial quando a quisermos ''pra ontem''.
Seguir em demasia para o caminho de uma suposta purificação racional pode ter o resultado oposto ao desejado, em que ao invés de nos levar definitivamente para a razão, nos direcionar para o caminho da loucura, da racionalidade patológica, do uso exagerado do ''piloto manual'', enquanto que continuamos seres predominantemente instintivos.
Insonia é o exemplo de quando, sem querer querendo, desligamos o piloto automático para funções essenciais de nossos organismos.
Autoconsciência, paranoia e neuroticismo
Eu já comentei que vivenciei períodos de "auto-neuroticismo" ou baixa autoestima e que costuma ter como resultado a paranoia.
Neuroticismo e paranoia são excessos da autoconsciência, quando tentamos controlar cada naco de nosso mundo circundante, resultando em óbvia decepção.
Fobia social e autoconsciência elevada...
....em especial em relação à (verdadeira) hipocrisia da sociedade
A maioria das pessoas são falsas e estúpidas em termos intra e interpessoais. isto é elas sabem menos sobre si mesmas do que o ideal e também sobre as outras pessoas. Como resultado as suas naturezas mais dualistas tendem a forçá-las a escolher entre dois caminhos: mentir para não ofender os outros ou ser inconvenientemente sincero ou grosseiro.
Mentem por exemplo quando elogiam a aparência de uma pessoa mesmo quando ela não é logicamente merecedora do elogio. É comum que tipos menos empáticos e mais frios sejam mais sinceros...do que deveriam. Mesmo que seja mais factualmente correto ou próximo da verdade do que "mentir' por razões nobres, ambos apresentam as suas respectivas doses de verdade e de mentira porque a realidade que percebemos não se limita à concretude daquilo que vemos ou percebemos diretamente, por exemplo, ao contemplar a aparência de uma pessoa mas também em relação àquilo que é indiretamente percebido e mesmo assim expressa verdade e beleza, isto é, que apesar de uma aparência ruim vista sob uma perspectiva, de ainda exibir outras qualidades.
No entanto o ser humano comum não é perfeccionista em suas interações interpessoais nem em seu autoconhecimento e como resultado mentiras e estupidez são constantes em seu cotidiano.
Aquele que é detido de uma grande autoconsciência e que portanto tende a sentir o mundo de modo mais ruidoso, intenso, também tende a perceber com certa facilidade o jogo subjetivamente confuso que caracteriza as relações sociais humanas.
Mais consciente dos próprios defeitos e qualidades, aquele que for mais autoconsciente também será mais perceptivo em relação ao que as outras pessoas pensam sobre si. Tendo maior conhecimento quanto a esta falsidade habitual e esperando por uma maior franqueza o mais autoconsciente pode se tornar mais vulnerável à fobia social porque tal como uma pessoa autista, ele também terá grandes dificuldades para compreender, aceitar e se adaptar a este estado mal cuidado de coisas.
Ele, geralmente, experiencia durante um tempo a irracionalidade prevalente nas relações humanas, onde predomina a lógica, que é pragmática e moralmente subjetiva, para depois, que se conseguir sair deste labirinto chegar (ou não) à conclusão de que o mínimo de contato interpessoal possível com essas massas será menos doloroso do que se arriscar. Porque para os mais racionais/autoconscientes o contato com o típico humano tende a se consistir em uma espécie de comportamento de alto risco do que a norma, o hábito do cotidiano.
Autoconsciência e Racionalidade
O que é ser mais autoconsciente*
Como o próprio nome já está dizendo ser mais autoconsciente é ter uma maior/melhor compreensão sobre si mesmo, basicamente a inteligência intrapessoal/autoconhecimento. Se se conhece melhor então terá uma maior facilidade para expressar-se de modo menos equivocado, isto é, pensando e repensando mais sobre as próprias ações, os próprios pensamentos e isso expressa claramente que ter uma maior inteligência intrapessoal também tenderá a resultar em uma maior disponibilidade e constância para o pensamento racional.
Como eu tenho por hábito dizer ''principiamos por nós mesmos enquanto epicentros de nossas ações'' e quando este princípio do raciocínio autoconsciente falha então como lógica acreditar-se-á que a expressão se fará filha deste déficit inicial e fundamental.
Isso explica o porquê de uma pessoa, por exemplo, acreditar que é muito apta para certa atividade, enquanto que na verdade demonstra ser muito menos do que imagina. E eu tenho usado o exemplo daqueles que pensam ser cantores excepcionais... mas que não são.
Nosso cérebro se vicia por nós mesmo antes de sabermos. A ignorância ou a fluidez ideacional/comportamental/subconsciente é uma benção porque não precisamos lutar contra nós mesmos, e a partir disso agimos muito mais do que pensamos de modo reflexivo. Mas começamos a usar a segunda consciência em demasia e por ainda estar em seus primórdios de desenvolvimento, estamos em risco de 'racionalizar' equivocadamente nos direcionando para becos sem saída ou para provocar conflitos entre a primeira consciência que é geralmente dominante e a segunda consciência, onde reside a racionalidade.
Eu acredito que me tornei exageradamente autoconsciente durante a minha adolescência resultando em uma vida hipo-social (e também causado pelo meu narcisismo intra-pessoal) e recentemente eu me esbarrei novamente nesta situação, durante dois períodos em que não consegui dormir, a partir de um pico de atividade ideacional (hiperatividade mental). A partir do momento em que deixei ''derramar'' o limite do meu cérebro em seu trabalho diário de ideias e pensamentos, acabei entrando em uma espécie de ''gagueira mental'' de tentar dormir usando ''o modo manual'', enquanto que dormimos de maneira ''automática/instintiva'', de maneira invariavelmente lenta porém instintiva. Aquele que pensam pra si mesmo ''pronto, agora eu vou dormir'' e põe o seu cérebro para executar tal ação, dificilmente conseguirá fazê-lo. Esta ansiedade é causada quando desligamos o piloto automático, nosso relógio biológico, que nos faz dormir ''sem sabermos'', e passamos a usar o piloto manual. E como não temos qualquer potente controle sobre o nosso cérebro, ''ele'' dificilmente acatará este tipo de ordem, em especial quando a quisermos ''pra ontem''.
Seguir em demasia para o caminho de uma suposta purificação racional pode ter o resultado oposto ao desejado, em que ao invés de nos levar definitivamente para a razão, nos direcionar para o caminho da loucura, da racionalidade patológica, do uso exagerado do ''piloto manual'', enquanto que continuamos seres predominantemente instintivos.
Insonia é o exemplo de quando, sem querer querendo, desligamos o piloto automático para funções essenciais de nossos organismos.
Autoconsciência, paranoia e neuroticismo
Eu já comentei que vivenciei períodos de "auto-neuroticismo" ou baixa autoestima e que costuma ter como resultado a paranoia.
Neuroticismo e paranoia são excessos da autoconsciência, quando tentamos controlar cada naco de nosso mundo circundante, resultando em óbvia decepção.
Fobia social e autoconsciência elevada...
....em especial em relação à (verdadeira) hipocrisia da sociedade
A maioria das pessoas são falsas e estúpidas em termos intra e interpessoais. isto é elas sabem menos sobre si mesmas do que o ideal e também sobre as outras pessoas. Como resultado as suas naturezas mais dualistas tendem a forçá-las a escolher entre dois caminhos: mentir para não ofender os outros ou ser inconvenientemente sincero ou grosseiro.
Mentem por exemplo quando elogiam a aparência de uma pessoa mesmo quando ela não é logicamente merecedora do elogio. É comum que tipos menos empáticos e mais frios sejam mais sinceros...do que deveriam. Mesmo que seja mais factualmente correto ou próximo da verdade do que "mentir' por razões nobres, ambos apresentam as suas respectivas doses de verdade e de mentira porque a realidade que percebemos não se limita à concretude daquilo que vemos ou percebemos diretamente, por exemplo, ao contemplar a aparência de uma pessoa mas também em relação àquilo que é indiretamente percebido e mesmo assim expressa verdade e beleza, isto é, que apesar de uma aparência ruim vista sob uma perspectiva, de ainda exibir outras qualidades.
No entanto o ser humano comum não é perfeccionista em suas interações interpessoais nem em seu autoconhecimento e como resultado mentiras e estupidez são constantes em seu cotidiano.
Aquele que é detido de uma grande autoconsciência e que portanto tende a sentir o mundo de modo mais ruidoso, intenso, também tende a perceber com certa facilidade o jogo subjetivamente confuso que caracteriza as relações sociais humanas.
Mais consciente dos próprios defeitos e qualidades, aquele que for mais autoconsciente também será mais perceptivo em relação ao que as outras pessoas pensam sobre si. Tendo maior conhecimento quanto a esta falsidade habitual e esperando por uma maior franqueza o mais autoconsciente pode se tornar mais vulnerável à fobia social porque tal como uma pessoa autista, ele também terá grandes dificuldades para compreender, aceitar e se adaptar a este estado mal cuidado de coisas.
Ele, geralmente, experiencia durante um tempo a irracionalidade prevalente nas relações humanas, onde predomina a lógica, que é pragmática e moralmente subjetiva, para depois, que se conseguir sair deste labirinto chegar (ou não) à conclusão de que o mínimo de contato interpessoal possível com essas massas será menos doloroso do que se arriscar. Porque para os mais racionais/autoconscientes o contato com o típico humano tende a se consistir em uma espécie de comportamento de alto risco do que a norma, o hábito do cotidiano.
Autoconsciência e Racionalidade
O que é ser mais autoconsciente*
Como o próprio nome já está dizendo ser mais autoconsciente é ter uma maior/melhor compreensão sobre si mesmo, basicamente a inteligência intrapessoal/autoconhecimento. Se se conhece melhor então terá uma maior facilidade para expressar-se de modo menos equivocado, isto é, pensando e repensando mais sobre as próprias ações, os próprios pensamentos e isso expressa claramente que ter uma maior inteligência intrapessoal também tenderá a resultar em uma maior disponibilidade e constância para o pensamento racional.
Como eu tenho por hábito dizer ''principiamos por nós mesmos enquanto epicentros de nossas ações'' e quando este princípio do raciocínio autoconsciente falha então como lógica acreditar-se-á que a expressão se fará filha deste déficit inicial e fundamental.
Isso explica o porquê de uma pessoa, por exemplo, acreditar que é muito apta para certa atividade, enquanto que na verdade demonstra ser muito menos do que imagina. E eu tenho usado o exemplo daqueles que pensam ser cantores excepcionais... mas que não são.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Agora vamos falar sobre a minha estupidez...
Eu ''ensino'' para qualquer um que queira ler e tentar entender a minha habitual sopa de letrinhas e de neo-logismos espasmódicos que a sabedoria é absolutamente superior à qualquer forma de inteligência, pois se consiste em sua base e portanto se a base é ruim, então em condições supra-realistas, isto é, longe do conforto do lar e das selvas humanas, nós vamos ter de lidar principalmente com as nossas capacidades cognitivas mais puras, de resolução de problemas, e quem tem uma queda por distorções grosseiras da realidade é provável que não aguentará por muito tempo, especialmente se o tentar de maneira solitária. No entanto, nós temos algo que definitivamente nos impede de primar absolutamente pela sabedoria, de tal maneira que até poderíamos pensá-la em algo sobre ou des-humano. Estamos todos estúpidos, medianos e inteligentes e o sábio é aquele que pode conter com maior sucesso a sua estupidez, pode contê-la, mas não pode paralisá-la completamente, porque o sábio também será altamente propenso a se embrenhar ou a desejar por experimentações e especialmente as de natureza ideacional. Em outras palavras, o sábio também gosta de se arriscar (especialmente se estiver conurbado com criatividade), e se arriscar significa flertar com as próprias fraquezas porque o risco e especialmente neste sentido mais intelectual. A todo momento todos nós estaremos nos arriscando, usando a inteligência puramente cognitiva para racionalizar potenciais e a cometer atropelos irracionais, isto é, usamos nossos potenciais de manipulação ideacional justamente para justificar a própria estupidez. É aquilo que eu chamo de criatividade irresponsável.
Mas alguns riscos podem ser magicamente frutíferos. Por exemplo, eu tenho certa queda por genética porque se relaciona umbilicalmente com o comportamento. Portanto, eu sou fácil e logicamente atraído para trabalhar com um conhecimento que francamente nunca me despertou grande empatia. Não é a genética que me cativa, mas o comportamento e me sinto na necessidade de tentar entendê-la em partes para completar os difusos conhecimentos originais que tenho desenvolvido sobre este assunto em específico. Eu me arrisco porque é necessário ou porque eu tenho sido puxado pra este caminho sem me dar conta imediata, isto é, apenas quando a ''merda'' já está feita, é que eu passo a me questionar se estou realmente fazendo certo ao flertar com o desastre.
Também me embrenho em matagais pra lá de virgens, grandes, para especular sobre a meta-física, isto é, a caminho de uma física, que nunca vi mais gorda e anti-pática.
A estupidez de ser arrogante e confiante o suficiente para trabalhar amadoramente questões das quais eu tenho pouco tato é uma prova de que uma maior inteligência intrapessoal não é um salvo conduto de se cometer ''barbeiragens''.
No entanto, o estúpido clássico como bem sabemos é aquele que primeiramente não sabe que é (predominantemente) estúpido. Portanto a falha da estupidez encontra-se numa das áreas mais basais da sabedoria, o autoconhecimento ou inteligência/cognição intrapessoal.
Reconhecer a própria estupidez, particular ou generalizada é o primeiro passo...
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sábado, 6 de agosto de 2016
Problemas matemáticos são problemas mais do que literais pra mim, o conceito de ''idade mental cognitiva'', propostas de mudanças para duas palavras corriqueiras na psicologia evolutiva: ''inteligente'' e ''primitivo''
Em matemática eu consigo fazer contas simples à complexas. Talvez também consiga decorar muitas fórmulas matemáticas em especial se tivesse mesmo qualquer grande motivação intrínseca pra este lado. Mas os problemas matemáticos mais complexos são por definitivo o meu Calcanhar de Aquiles cognitivo. Quanto mais informações para serem processadas simultaneamente mais difícil de entendê-los. Isso corrobora com a minha auto-observação conclusiva de que eu parei de evoluir na matemática a partir da quinta série do ensino médio.
Eu tenho a idade mental/cognitiva de 11 anos de idade em relação à matemática. Assim como um pré adolescente médio, e de um país como o Brasil, nessa idade, eu sei fazer contas (porque já consegui decorar a tabuada), mas não sei fazer contas complexas de cabeça, eu sei resolver problemas simples e até consigo decorar um número razoável de fórmulas matemáticas e aplicá-las de maneira razoavelmente correta. No entanto, eu não consigo entender problemas matemáticos mais complexos, mesmo os que ainda estão em um nível menos significativo de complexidade. Coisa que a maioria dos pré adolescentes conseguirão fazer quando tiverem os seus 14 a 16 anos, e eu nunca consegui.
Juntamente com o meu déficit para compreender o raciocínio lógico-matemático complexo eu também tenho para o raciocínio geométrico. A geometria passou por minha vida sem deixar rastros. Se eu tivesse tido professores mais atenciosos será que teria sido diferente** Eu não sei mas ao me comparar aos outros colegas de classe eu percebo que é provável que mesmo uma intervenção mais severa não teria adiantado para que pudesse sanar as minhas fraquezas em matemática.
Eu comecei a me perder na matemática quando o nível de dificuldade começou a aumentar e a tabuada foi substituída por problemas. Apesar de existirem falhas muito comuns no ''ensino' de matemática nas escolas brasileiras, eu ''culpo'' primeiramente a mim mesmo e mais especificamente a minha grande assimetria cognitiva por não ter conseguido avançar neste aspecto. Eu sei que se não fosse pela desorganização do sistema escolar brasileiro eu teria tido muito dificuldade para passar de ano. A partir da sétima série do ensino médio eu fiquei de recuperação em alguma matéria das ciências exatas em quase todos os anos subsequentes, com exceção do último.
Em compensação em outros aspectos intelectuais eu me encontro bastante avançado. Alguns diriam que eu nasci com algum tipo de lesão no cérebro. Mas parece muito relativo e culturalmente tendencioso sugerir que eu tenha uma mente patológica apenas por não ser bom em matemática. É aquela situação: Nós não podemos ser bons em tudo. E de fato a grande maioria não é. Sempre tem uma brecha, um hiato, uma ''no-gone zone'' em nosso sistema psico- cognitivo que jamais conseguiremos superar, em condições naturais. Eu já comentei que sou meio matematicofóbico. Déficits psico-cognitivos se assemelham consideravelmente com as fobias que por ventura podemos desenvolver (eu já falei sobre isso no velho blogue), com a diferença de que as nossas fraquezas intelectuais tendem a ser mais intrínsecas ou ''hardware'' do que o medo exagerado por aranhas, por exemplo.
Por outro lado enquanto que o meu cérebro mostrou-se inapto para o desenvolvimento de capacidades puramente matemáticas mais complexas, o mesmo não se pode dizer em relação à outras habilidades.
Por exemplo, a minha idade mental para a cognição emocional é provável de ser bem alta, porque eu me considero como um sábio, e o sábio genotipico ou precoce tende a "envelhecer"/ amadurecer mais cedo em termos emocionais, antecipando para si mesmo um olhar mais maduro sobre a realidade, mesmo com pouca idade. Claro que esta capacidade não me faz imune a erros de conduta. A inteligência emocional apresenta dois componentes, a inteligência intrapessoal e interpessoal. Em termos intrapessoais eu me vejo bastante maduro, que parece ser um termo qualitativamente neutro e acurado de ser usado do que o vago "inteligente".
No entanto, muitas vezes, o mais maduro/desenvolvido não será o mais adaptado, e em especial no caso da inteligência emocional, pois dependerá se haverá encaixe entre o ser e o espaço/tempo em que está. Então eu posso ser mais desenvolvido em termos emocionais mas não demonstrá-lo na vida inter-pessoal real, por causa deste atrito entre a expectativa do ser e a realidade em que vive, de como que o mundo deveria ser, idealmente falando, prática comum, sadia/necessária porém quase sempre conflituosa de muitos dos ''mais emocionalmente maduros/desenvolvidos'', e em como que o mundo realmente é/está.
Em uma sociedade onde privilegia-se a esperteza/astúcia/sociopatia e conformidade, muitos dos mais sábios não conseguirão se adaptar ''idealmente'' neste cenário justamente por causa do conflito entre a excelência ideacional e subsequentemente nano-vivida do ser em questão (vivida para si mesmo, dentro de suas fronteiras intra-pessoais), ou de seu sistema moral pessoal expansivo e perfeccionista, e a realidade contrastantemente desoladora que o cerca.
''Inteligente'' ou cognitivamente maduro/desenvolvido e ''primitivo'' ou primário/basal
Por ser um termo tão vago eu estou preferindo substituir ou tirar de circulação, ao menos pra mim, é claro, o adjetivo ''inteligente'' pelo adjetivo ''maduro'' ou ''desenvolvido'', por mostrar-se mais qualitativamente neutro e mais acurado/preciso.
E o mesmo para o termo primitivo que parece condenar a relatividade da existência, produzindo ou resultando em um julgo de valor erroneamente fixo no espaço/tempo. Ainda que concorde quanto a uma progressiva melhora no comportamento, estou agora achando esses termos abusivos e menos precisos. Ao invés de ''primitivo'' eu estou a pensar que ''primário'' ou ''basal'' (da base) possam ser mais eficientes nas tarefas de neutralizar aquilo que não precisa ser explicitado, ao menos nesta perspectiva, como a categorização moral, e também porque me parecem ser mais acurados.
Primário e/ou basal delineia no tempo uma maior eficácia semântico-descritiva, por ser o primeiro, ou no espaço, por começar, por ser a base.
Maduro ou desenvolvido, ambos refletem potenciais que em suas superfícies ou ''bases genotípicas'' já se encontrarão ''individualmente'' desenvolvidos e claro que dependerá tanto de valores comparativos como também de valores intrinsecamente qualitativos.
Primitivo, novamente, passa a ideia de fixo e ''ruim', enquanto que, apesar de concordar parcialmente com o segundo adjetivo, ainda será mais parcial do que semanticamente acurado e moralmente neutro, se neste caso/ nesta perspectiva a moralidade não aparece como um elemento de grande importância visto que se consiste em uma comparação qualitativa e conclusivamente superficial.
Primitivo serve para qualquer perspectiva moral direcionada para a análise e crítica comparativas de realidades de diferentes contextos históricos.
Primário ou basal faz bem a sua função de neutralização moral ou julgo de valor e de localização/visualização no espaço/tempo pois fica claro que estaremos lidando com algo que perfaz ou que é a base, de um futuro desenvolvimento, ou que é a primeira ''camada'' do mesmo.
Inteligente, como eu disse acima, é um termo vago e ilusório em sua tentativa de precisão semântica, pois no final das contas, todo comportamento parte de uma base inteligente, ainda que possa resultar em atitudes contextualmente opostas a de sua raiz ou base.
Os termos ''maduro'', ''avançado'' ou ''desenvolvido'' reduzem este julgo de valor altamente subjetivo, vago e no final das contas, corretamente generalizado, dando-lhe uma maior precisão comparativa.
''Eu sou menos maduro, mais verde ou imaturo em matemática do que a maioria dos meus colegas da escola, ou da faculdade''
O processo de amadurecimento na natureza nos mostra que quando um elemento encontra-se amadurecido então terá atingido o seu ápice de desenvolvimento, por exemplo, uma fruta.
A minha ''fruta matemática'', que mais parece com uma banana e nanica, foi colhida verde. Sim, depois eu tive dores de barriga, ;)
No entanto maduro também pode se relacionar com ''excelências à excepcionalidades'' psico-cognitivas de âmbito individual, ainda que, novamente, pareça escorregar de novo para uma descrição vaga.
Avançado é um outro termo que pode vir a ser empregado para os casos de excelências à excepcionalidades cognitivas, porque não é apenas maduro, mas também é avançado, isto é, o seu ponto de amadurecimento encontra-se comparativamente acima da média.
Desenvolvido apresenta o mesmo apelo qualitativo que maduro.
Inteligentes somos todos, mas alguns são mais maduros que outros (e claro, dependendo do tipo de excelência ou excepcionalidade)
Idade mental cognitiva. o que pode vir a ser isto*
Temos idade cronológica, mental e agora também temos idade cognitiva ou como eu gosto de falar, idade psico-cognitiva.
Como comentei na primeira parte deste texto eu tenho uma idade mental cognitiva de 11, 12 anos em capacidade matemática (e provavelmente ainda menor para a geometria).
Em temos cognitivamente emocionais eu mais me pareço com um velho ( não obstante, eu costumo gostar de conversar mais com eles do que com os ''jovens'') denotando uma idade mental muito avançada, madura para a minha idade cronológica. Esta seria a idade mental por si mesma*
Parece que nem tanto, pois temos a idade mental OU idade emocional, podemos dizer assim.
E temos a idade mental cognitiva ou, que é baseada em empatia cognitiva.
Em idade cognitiva verbal eu também pareço estar à frente da média visto que o meu vocabulário mais se parece com a de um adulto mais ''inteligente' ou maduro neste quesito.
Isto é, eu sei usar razoavelmente bem as palavras, enquanto que geralmente crianças e adolescentes tradicionalmente tenderão a apresentar déficits, temporários ou não.
Portanto podemos dizer que uma pessoa com capacidades verbais embotadas, em específico, para ler e escrever, primeiramente, mas também para entender minimamente bem aquilo que lê e que escreve, apresentará um desenvolvimento cognitivo neste quesito ao nível de uma criança ou adolescente.
Existem critérios lógicos e comparativos de qualidade para determinar o quão maduro ou potencialmente maduro estará certo indivíduo.
Eu tenho a idade mental/cognitiva de 11 anos de idade em relação à matemática. Assim como um pré adolescente médio, e de um país como o Brasil, nessa idade, eu sei fazer contas (porque já consegui decorar a tabuada), mas não sei fazer contas complexas de cabeça, eu sei resolver problemas simples e até consigo decorar um número razoável de fórmulas matemáticas e aplicá-las de maneira razoavelmente correta. No entanto, eu não consigo entender problemas matemáticos mais complexos, mesmo os que ainda estão em um nível menos significativo de complexidade. Coisa que a maioria dos pré adolescentes conseguirão fazer quando tiverem os seus 14 a 16 anos, e eu nunca consegui.
Juntamente com o meu déficit para compreender o raciocínio lógico-matemático complexo eu também tenho para o raciocínio geométrico. A geometria passou por minha vida sem deixar rastros. Se eu tivesse tido professores mais atenciosos será que teria sido diferente** Eu não sei mas ao me comparar aos outros colegas de classe eu percebo que é provável que mesmo uma intervenção mais severa não teria adiantado para que pudesse sanar as minhas fraquezas em matemática.
Eu comecei a me perder na matemática quando o nível de dificuldade começou a aumentar e a tabuada foi substituída por problemas. Apesar de existirem falhas muito comuns no ''ensino' de matemática nas escolas brasileiras, eu ''culpo'' primeiramente a mim mesmo e mais especificamente a minha grande assimetria cognitiva por não ter conseguido avançar neste aspecto. Eu sei que se não fosse pela desorganização do sistema escolar brasileiro eu teria tido muito dificuldade para passar de ano. A partir da sétima série do ensino médio eu fiquei de recuperação em alguma matéria das ciências exatas em quase todos os anos subsequentes, com exceção do último.
Em compensação em outros aspectos intelectuais eu me encontro bastante avançado. Alguns diriam que eu nasci com algum tipo de lesão no cérebro. Mas parece muito relativo e culturalmente tendencioso sugerir que eu tenha uma mente patológica apenas por não ser bom em matemática. É aquela situação: Nós não podemos ser bons em tudo. E de fato a grande maioria não é. Sempre tem uma brecha, um hiato, uma ''no-gone zone'' em nosso sistema psico- cognitivo que jamais conseguiremos superar, em condições naturais. Eu já comentei que sou meio matematicofóbico. Déficits psico-cognitivos se assemelham consideravelmente com as fobias que por ventura podemos desenvolver (eu já falei sobre isso no velho blogue), com a diferença de que as nossas fraquezas intelectuais tendem a ser mais intrínsecas ou ''hardware'' do que o medo exagerado por aranhas, por exemplo.
Por outro lado enquanto que o meu cérebro mostrou-se inapto para o desenvolvimento de capacidades puramente matemáticas mais complexas, o mesmo não se pode dizer em relação à outras habilidades.
Por exemplo, a minha idade mental para a cognição emocional é provável de ser bem alta, porque eu me considero como um sábio, e o sábio genotipico ou precoce tende a "envelhecer"/ amadurecer mais cedo em termos emocionais, antecipando para si mesmo um olhar mais maduro sobre a realidade, mesmo com pouca idade. Claro que esta capacidade não me faz imune a erros de conduta. A inteligência emocional apresenta dois componentes, a inteligência intrapessoal e interpessoal. Em termos intrapessoais eu me vejo bastante maduro, que parece ser um termo qualitativamente neutro e acurado de ser usado do que o vago "inteligente".
No entanto, muitas vezes, o mais maduro/desenvolvido não será o mais adaptado, e em especial no caso da inteligência emocional, pois dependerá se haverá encaixe entre o ser e o espaço/tempo em que está. Então eu posso ser mais desenvolvido em termos emocionais mas não demonstrá-lo na vida inter-pessoal real, por causa deste atrito entre a expectativa do ser e a realidade em que vive, de como que o mundo deveria ser, idealmente falando, prática comum, sadia/necessária porém quase sempre conflituosa de muitos dos ''mais emocionalmente maduros/desenvolvidos'', e em como que o mundo realmente é/está.
Em uma sociedade onde privilegia-se a esperteza/astúcia/sociopatia e conformidade, muitos dos mais sábios não conseguirão se adaptar ''idealmente'' neste cenário justamente por causa do conflito entre a excelência ideacional e subsequentemente nano-vivida do ser em questão (vivida para si mesmo, dentro de suas fronteiras intra-pessoais), ou de seu sistema moral pessoal expansivo e perfeccionista, e a realidade contrastantemente desoladora que o cerca.
''Inteligente'' ou cognitivamente maduro/desenvolvido e ''primitivo'' ou primário/basal
Por ser um termo tão vago eu estou preferindo substituir ou tirar de circulação, ao menos pra mim, é claro, o adjetivo ''inteligente'' pelo adjetivo ''maduro'' ou ''desenvolvido'', por mostrar-se mais qualitativamente neutro e mais acurado/preciso.
E o mesmo para o termo primitivo que parece condenar a relatividade da existência, produzindo ou resultando em um julgo de valor erroneamente fixo no espaço/tempo. Ainda que concorde quanto a uma progressiva melhora no comportamento, estou agora achando esses termos abusivos e menos precisos. Ao invés de ''primitivo'' eu estou a pensar que ''primário'' ou ''basal'' (da base) possam ser mais eficientes nas tarefas de neutralizar aquilo que não precisa ser explicitado, ao menos nesta perspectiva, como a categorização moral, e também porque me parecem ser mais acurados.
Primário e/ou basal delineia no tempo uma maior eficácia semântico-descritiva, por ser o primeiro, ou no espaço, por começar, por ser a base.
Maduro ou desenvolvido, ambos refletem potenciais que em suas superfícies ou ''bases genotípicas'' já se encontrarão ''individualmente'' desenvolvidos e claro que dependerá tanto de valores comparativos como também de valores intrinsecamente qualitativos.
Primitivo, novamente, passa a ideia de fixo e ''ruim', enquanto que, apesar de concordar parcialmente com o segundo adjetivo, ainda será mais parcial do que semanticamente acurado e moralmente neutro, se neste caso/ nesta perspectiva a moralidade não aparece como um elemento de grande importância visto que se consiste em uma comparação qualitativa e conclusivamente superficial.
Primitivo serve para qualquer perspectiva moral direcionada para a análise e crítica comparativas de realidades de diferentes contextos históricos.
Primário ou basal faz bem a sua função de neutralização moral ou julgo de valor e de localização/visualização no espaço/tempo pois fica claro que estaremos lidando com algo que perfaz ou que é a base, de um futuro desenvolvimento, ou que é a primeira ''camada'' do mesmo.
Inteligente, como eu disse acima, é um termo vago e ilusório em sua tentativa de precisão semântica, pois no final das contas, todo comportamento parte de uma base inteligente, ainda que possa resultar em atitudes contextualmente opostas a de sua raiz ou base.
Os termos ''maduro'', ''avançado'' ou ''desenvolvido'' reduzem este julgo de valor altamente subjetivo, vago e no final das contas, corretamente generalizado, dando-lhe uma maior precisão comparativa.
''Eu sou menos maduro, mais verde ou imaturo em matemática do que a maioria dos meus colegas da escola, ou da faculdade''
O processo de amadurecimento na natureza nos mostra que quando um elemento encontra-se amadurecido então terá atingido o seu ápice de desenvolvimento, por exemplo, uma fruta.
A minha ''fruta matemática'', que mais parece com uma banana e nanica, foi colhida verde. Sim, depois eu tive dores de barriga, ;)
No entanto maduro também pode se relacionar com ''excelências à excepcionalidades'' psico-cognitivas de âmbito individual, ainda que, novamente, pareça escorregar de novo para uma descrição vaga.
Avançado é um outro termo que pode vir a ser empregado para os casos de excelências à excepcionalidades cognitivas, porque não é apenas maduro, mas também é avançado, isto é, o seu ponto de amadurecimento encontra-se comparativamente acima da média.
Desenvolvido apresenta o mesmo apelo qualitativo que maduro.
Inteligentes somos todos, mas alguns são mais maduros que outros (e claro, dependendo do tipo de excelência ou excepcionalidade)
Idade mental cognitiva. o que pode vir a ser isto*
Temos idade cronológica, mental e agora também temos idade cognitiva ou como eu gosto de falar, idade psico-cognitiva.
Como comentei na primeira parte deste texto eu tenho uma idade mental cognitiva de 11, 12 anos em capacidade matemática (e provavelmente ainda menor para a geometria).
Em temos cognitivamente emocionais eu mais me pareço com um velho ( não obstante, eu costumo gostar de conversar mais com eles do que com os ''jovens'') denotando uma idade mental muito avançada, madura para a minha idade cronológica. Esta seria a idade mental por si mesma*
Parece que nem tanto, pois temos a idade mental OU idade emocional, podemos dizer assim.
E temos a idade mental cognitiva ou, que é baseada em empatia cognitiva.
Em idade cognitiva verbal eu também pareço estar à frente da média visto que o meu vocabulário mais se parece com a de um adulto mais ''inteligente' ou maduro neste quesito.
Isto é, eu sei usar razoavelmente bem as palavras, enquanto que geralmente crianças e adolescentes tradicionalmente tenderão a apresentar déficits, temporários ou não.
Portanto podemos dizer que uma pessoa com capacidades verbais embotadas, em específico, para ler e escrever, primeiramente, mas também para entender minimamente bem aquilo que lê e que escreve, apresentará um desenvolvimento cognitivo neste quesito ao nível de uma criança ou adolescente.
Existem critérios lógicos e comparativos de qualidade para determinar o quão maduro ou potencialmente maduro estará certo indivíduo.
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