Não sei o quão comum é esse hábito entre os indivíduos mais narcisistas. Mas parece que existem certos tipos de narcisistas que são mais propensos a fazerem boas ações, não por serem realmente altruístas, mas para mostrarem aos outros o quão supostamente mais bondosos eles são. E não deixa de ser um hábito desconcertante, se é esperado que indivíduos muito autocentrados só tomem atitudes que o favoreçam também no sentido de que maximizem seu próprio bem estar físico e emocional. Mas se tratando do tipo narcisista que gosta de posar como moralmente superior, essa performance pode servir justamente para afagar seu ego gigante.
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quarta-feira, 16 de julho de 2025
sábado, 2 de março de 2024
Mais provocações voluntárias
Bondade sem racionalidade não é apenas estupidez, mas também insanidade
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Um triste padrão observado na grande maioria das organizações sociais humanas: o domínio de idiotas morais
Idiotas morais: sociopatas, psicopatas, narcisistas..., costumam ser competitivos e gananciosos, sedentos por poder e controle. Já os indivíduos mais empáticos são o oposto, menos competitivos e interessados em ter poder ou controlar. Isso, em partes, reflete diferenças quanto ao nível de domesticação comportamental, em que os mais empáticos estão, em média, mais dóceis, em contraste a psicopatas e sociopatas. Como resultado, existe um padrão muito recorrente e triste de predomínio de idiotas morais no topo das organizações sociais humanas: religiosas, político-ideológicas, culturais, econômicas...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
O pseudo paradoxo da luta contra o mal
.. é de que a única maneira de derrotá-lo, de fato, seria exterminando, se com violência ou inteligência, aqueles que mais o praticam... isto é, se os mais bondosos, os que mais gostariam de eliminá-lo, agissem/agirem reciprocamente com crueldade com os mais cruéis...
É um pseudo paradoxo porque os conceitos de altruísmo e bondade têm sido erroneamente concebidos, especialmente por mitologias, como o cristianismo e o budismo, como sinônimos de sacrifício, perdão, abnegação, mas não de autodefesa, justiça e reciprocidade verdadeiras, inclusive em relação à crueldade.
Portanto, para realmente liquidarmos o mal, devemos ou deveríamos agir de maneira muito menos tolerante do que tem sido...
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Por que o altruísmo é superior ao egoísmo?
domingo, 11 de março de 2018
Coerência pessoal versus ideal/sabedoria
Coerência parcialmente altruísta = altruísmo sem idealidade/equilíbrio
Coerência ideal = verdadeiro altruísmo
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Auto suficiência crônica: personalidade anti social. Domesticação ou dependência crônica: ...
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Aquilo que o (((neo esquerdismo))) quer te convencer, fundamentalmente falando...
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Tipos de pensadores:
Altruísta "tolo" -- instintivo/desordenado/anti horário
Boas intenções = abordagem invariavelmente hipo-egoísta.
Fatos/ compreensão factual à frente/antes das boas intenções/ consciência estética
Altruísta "inteligente" -- deliberado/
Más intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual
Egoísta "tolo"/desordenado/ anti horário
Más intenções: abordagem invariavelmente hiper-egoísta.
Fatos/compreensão factual à frente/ antes das más intenções/consciência estética
Egoísta"inteligente"/ ordenado/horário
sexta-feira, 21 de julho de 2017
sexta-feira, 30 de junho de 2017
A hiper demografia da pseudo auto-psicopatia ponderada
Algumas vezes nós somos os nossos piores inimigos...
Hiper demografia: grande prevalência ou epidemia
Pseudo auto-psicopatia ponderada: pseudo porque não se consiste em uma real psicopatia ''intrapessoal'' ainda que haja como tal. Ponderada porque geralmente não resulta em suicídio ou mesmo em auto-flagelação consciente.
Aquilo que psicopatas & afins fazem [especialmente] com os outros, a maioria, invariavelmente, tende a fazer consigo mesma, isto é, manipular, direcionar para caminhos potencialmente escusos, e sem grande autoconsciência ou conhecimento do que está fazendo. Se todos pudessem estar em constante contato com os seus respectivos ''EU's'' genuínos, é possível que se tornariam mais propensos a buscar por seus melhores, só que maximizado, e que, inevitavelmente, caminhará para uma maximização mais compartilhada, aumentando a zona de segurança para além de seu próprio núcleo, se o altruísmo nada mais se consiste também, do que na expansão da própria zona de segurança/de conforto.
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Do emocional ao calculista e as leis física/animalista e ''humana'
Sente antes de conhecer (empatia afetiva primeiro ou mesmo predominante e determinante)
O racional
O espectro da racionalidade comportamental: analisa antes a situação para depois analisar as pessoas envolvidas, em condições ideais de temperatura e pressão (compreensão factual primeiro, empatia cognitiva depois mas também o uso adequado da empatia afetiva)
O calculista/psicopático
Analisa antes sem chegar a sentir de maneira adequada (a empatia cognitiva primeiro e possivelmente de maneira determinante. Se não sente ou o faz de modo muito fraco então não consegue julgar moralmente ou benignamente).
Lembrando que reciprocidade e altruísmo são muito próximos e a primeira ainda se consiste em uma lei física...
Lei física/animalista versus lei "humana"
Se o vento está forte então as folhas pequenas serão mais propensas a serem levadas por ele do que as folhas grandes. Filhotes mais fracos ou mesmo pelo simples fato de serem mais novos são mais propensos a serem abandonados pelos seus pais, mortos por seus irmãos mais velhos, devorados por predadores ou simplesmente levados pela morte natural.
Na natureza não há espaço pra fraqueza ainda que paradoxalmente a vida, em si mesma, seja muito frágil. A fragilidade natural da vida que faz com que esteja sempre sendo forçada a fugir de sua condição física mais essencial, de ser não mais que um corpo orgânico fraco e finito rente à imensidão do ou dos universos.
Por não haver espaço para o fraco na natureza o ser humano herdou esta moralidade ainda que ao longo do tempo tenha buscado contorna-la e das piores maneiras possíveis. Mesmo as leis físicas de ação e reação ou de reciprocidade proporcional nos mostram que os elementos mais fracos quase sempre perecem em comparação de força com os mais fortes. Na espécie humana esta regra ainda, não é apenas existente, mas também determinante, ainda que, como já foi dito, tenha-se tentado contorna-la.
Como sempre há de se buscar pelo meio termo deste embate porque por um lado a escolha pelos mais fracos em relação a tudo pode ter o mesmo efeito que se fazê-lo pelo outro lado, isto é, que sempre 'escolhe' pelo mais forte: o desequilíbrio, mesmo que este segundo se consista na regra de ouro no meio natural. É claro que existe cooperação e altruísmo entre os seres vivos não-humanos. No entanto quando existe um embate entre o mais fraco e o mais forte, o segundo é muito provável que vencerá, e na moralidade humana, ou hiper-perceptiva, especialmente a de natureza mais objetiva, isso se consiste na injustiça da covardia, no ato de derrotar aquele que é mais o fraco. A cadeia alimentar até poderia ser descrita desta maneira, quase que totalmente, como a vitória do pragmatismo utilitário em que não existem atos nobres ou virtuosos, apenas a oportunidade. Este oportunismo que tem mantido a vida possível e será unicamente através da espécie mais pensante deste planeta que esta continuidade de injustiças ou covardias finalmente poderá ser interrompida.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
A origem da bondade/altruísmo e da maldade/egoísmo....
... ambientes mais competitivos e portanto perigosos, favoreceram ao predomínio, via seleção, de comportamentos mais agressivos e menos cooperativos.
Ambientes muito perigosos e competitivos selecionam pelos mais egoístas enquanto que os ambientes mais tranquilos selecionam pelos mais altruístas.