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segunda-feira, 10 de abril de 2023

"A maioria das pessoas não se tornam gênios criativos porque não têm tempo para se dedicar aos seus interesses mais intrínsecos"

 Na verdade, a disposição criativa tem uma natureza impulsiva e obsessiva. Por isso que todo gênio criativo se dedica integralmente aos seus interesses mais intrínsecos, mesmo quando não tem recursos financeiros ou ajuda de outros para bancá-lo. A maioria das pessoas não é altamente criativa, não por falta de tempo, mas pela própria falta de uma disposição criativa mais desenvolvida ou potencial. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Novamente: QI, talento e gênio

QI é a base quantitativa da inteligência [planície]

Inteligência é aprender que é memorizar ou copiar certos assuntos ou habilidades.

Talento é a presença de um conjunto significativo de habilidades mais circunscritas a um determinado domínio ou mais generalizado, embora seja improvável que possa ser de natureza universal ou absoluta [presença de terreno acidentado]

Talento é aprender que é a memorização ou cópia perfeccionista de um determinado assunto ou habilidades.

A base criativa é divergir, investigar, analisar, criticar, combinar...

Gênio é a expressão final do talento que não é apenas memorizar ou copiar um determinado assunto ou habilidades, mas expandi-los.

O talento e o gênio geralmente se correlacionam com o perfil desequilibrado, o que pode explicar por que o talento pode estar mais relacionado a autismo ou transtorno bipolar.

Alto QI geral é como um platô, ou uma planície mais alta, que pode ter pontos mais altos ou não..

E mesmo no caso de QI comparativamente menor aos valores mais altos, ainda é possível, de acordo com essa metáfora, que alguns ''picos'' ou ''áreas mais elevadas'' alcancem o teto máximo.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Simples explicação para a co-ocorrência de gênio e desordens mentais (se já não falei, e quase certo que sim)

Hipo, médio, hiper

Desordens: HIPER ou hipo...

Virtudes ou SUPER ORDENS: HIPER ou hipo 

Normal: médio ou amalgamado indiscriminado

Gênio: HIPER ou hipo 

O aumento de algumas virtudes pode vir acompanhado pelo aumento de desordens.


E a presença de desordens, pode amplificar virtudes OU reduzir deficiências.

Exemplo: imaginação hiper-ativa no caso do espectro psicótico que se for combinado com certas características [capacidades cognitivas acima da média, traços de personalidade específicos], pode vir a resultar em um perfil favorável à expressão da criatividade...

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Gênio: Singularidade bio-psico-cognitiva literal e o porquê de ser por agora tão raro e próximo das desordens e não apenas as mentais?

Seres humanos excepcionalmente singulares são raros, os que são, em sua grande maioria, "padecem' de desordens e na maioria dos casos as suas singularidades aberrantes, em boa parte, promovidas pela autoconsciência considerável [em intensidade, e não em qualidade], não serão vantajosas. 

Qualquer desvio mais significativo em relação à discreta diferenciação individual que qualquer tipo de processo seletivo [dentro de um grupo específico] promove e o mais provável serão as desordens dos mais diversos tipos, desde as menos severas até as mais comprometedoras. 

Um dos possíveis aspectos característicos dos gênios é a singularidade, a combinação excepcionalmente rara de traços de personalidade que em condições comuns não conseguiriam comunicar entre si. 

Também já comentei que ao contrário de um tipo de personalidade fortemente domesticada, culturalmente moldável, a personalidade do gênio seria em média ou consideravelmente falando, sem limites de contenção ['artificial'], podendo ir dos confins da doçura até aos confins da perversidade e em relação a uma variedade de dimensões ou clusters psicológicos e cognitivos. 

Talvez esta expansão invariavelmente aberrante e/ou mais livre da autoconsciência possa promover a singularidade ao invés de se tê-la desde o nascimento manifestando de maneira estereotipada e/ou instintiva, ainda que seja pouco provável que não terá um componente genético pré determinado pelos eventos natais, especialmente quando não se adquiriu o gênio por injúria.

sábado, 12 de agosto de 2017

As semelhanças entre o "vagabundo" instintivo e o gênio criativo


Níveis muito altos de instinto? O primeiro, o vagabundo, generalizado e o segundo, o gênio criativo, mais cognitivo?

Ambos querem viver a vida antes ou muito antes de trabalhar/contribuir para o sistema social em que vivem.


E no caso do gênio, mais parece se consistir numa espécie de ... hedonismo intelectual. Antes de contribuir para o sistema [geralmente uma grande merda], eles e os seus aderentes criativos mais igualmente exaltantes preferem contribuir pra si mesmos com as suas obsessões ''naturais'', pós-obsessão, ou via ''alienação positiva''.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Em resumo rápido: Malcolm Gladwell errou ao dizer que...

... todo mundo, se praticar ''10.000 horas'', irá atingir ao nível ''master'', de ''expert''. Primeiro porque não é todo mundo que é capaz de dedicar muitas horas do seu tempo focado em algumas atividades ou ideações em relação a certos assuntos, como eu faço em relação à psicologia, principalmente. 

No entanto, ele não errou, ainda que ache que não foi o primeiro a ter percebido, quanto à necessidade imperiosa da ''obsessão' tanto para o talento quanto para o gênio, isto é, de se dedicar horas ''a fio'', ou como eu gosto de falar, de maneira natural/pós-obsessão rígida, para atingir ao nível ''master'' na área 'escolhida', ou de começar a ter insights.

Eu já escrevi alguns textos, e nomeadamente dois [aqui e aqui], refutando o escritor mas também endossando a parte em que ele foi feliz.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Será* Eu comecei falando que...

... se o psicopata tivesse o seu transtorno direcionado para o cognitivo ao invés do psicológico/social, então é possível que se tornasse tal como a um típico cientista, a priore, se ele, o psicopata, age [mais ou menos] como tal, só que em relação à questões sociais ou interpessoais.

Faz sentido. Se é possível de  se estar ''super-certo''... aí já é outro departamento.

No mais, agora pouco eu pensei a partir da mesma lógica, só que aplicada para outros transtornos ou intensidades mentais como o neuroticismo. Se ou quando ''deslocado'' ou ''alocado'' do psicológico, que resulta em comportamentos potencial a predominantemente irracionais nas interações intra e interpessoais, para o cognitivo ou reconhecimento de padrões, talvez, possa ter outro efeito e potencialmente criativo*

Divergência de operacionalidade muito enfatizada no lado psicológico ou mentalista/ interação social [maior divergência no julgamento *emocional* dos padrões] = potencial transtorno mental.

Muito enfatizada no lado cognitivo ou mecanicista/intelectual ou intermediário = maior potencial de neo-precisão [originalidade útil e/ou factualmente correta] em relação ao reconhecimento de padrões, porque já denotará uma facilidade COGNITIVA para se pensar de modo mais difuso.

A potencial diferença entre julgar emocionalmente... de maneira preferencialmente divergente e portanto potencialmente ilógica e de se analisar padrões de maneira preferencialmente divergente..
mas também potencialmente ilógica. 

Portanto:

psicopata deslocado para o mecanicismo = mente mais ''científica' [sem falar que muitos cientistas parecem estar mais próximos do espectro anti-social, particularmente em relação a algumas de suas facetas como a capacidade de manipulação]

neuroticista deslocado para o mecanicismo = talvez tenha um efeito semelhante, porque deixará de buscar ou enfatizar pelos seus próprios problemas e começará a fazê-lo em relação a problemas [que foram identificados como tal] de natureza intelectual [intermediária entre o mecanicismo e o mentalismo] e cognitiva [mecanicismo].


sábado, 22 de julho de 2017

Nível de abertura para a experiência INTELECTUAL/ e obsessão:

- Não é interessado [por contrapartida, é mais interessado em assuntos autobiográficos e sociais, não necessariamente de modo introspectivo]:

Não tem motivação nem capacidade para interagir com [essas ou, de maneira geral] ideias e pensamentos.

Especulação [semi selvagem] de quanto tempo por dia passa pensando sobre essas ou aquelas ideias de natureza intelectual: menos ou 1/1 do dia= 1,7 horas por dia. [em um dia normal ou em média]

''Fórmula'' [de quinta...série]: 

24 - 7 [médias de horas dormindo]= 17 [médias de horas acordado]

- É parcialmente interessado [a maioria das pessoas dentro de nossas macro-conjunturas que privilegiam o predomínio da medianidade]

Tem motivação e/ou capacidades geralmente médias.

de 1/1 ou um pouco mais:  1,7 horas ou mais.



- Está interessado [nível de ''estudante universitário comum'']

de 1/1 a 1/3: 1,7 a 5,1 horas.

- Está muito interessado [nível de ''professor universitário'', geralmente do tipo ''não-cientista'']

de 1/1 a 1/3: 1,7 a 5,1 horas.

- Está obcecado [espectro do talento e da superdotação/superlatividade psico-cognitiva insulada ou mais generalizada]. Último nível de separação ''ser e interesse'' e de ''inaturalidade''.

de 1/3 a 2/3: 5,1 a 11,9 horas.

- É constantemente criativo em relação ao assunto [superou a fase de obsessão repetitiva, porque deixou de idealizar o assunto (se cegar quanto aos pontos corretos e evitar escrutinar os pontos mais fracos), passando a buscar por suas partes faltantes, falhas ou possibilidades de incrementações]. O ''assunto de principal interesse'' se torna parte pulsante de si mesmo/ primeiro nível de naturalidade ''ser e interesse'', como eu já comentei, quando a ''empatia cognitiva'' pelo interesse se torna total, e ao invés de vê-lo separadamente, como algo exterior para ser louvado; como se ''ele'' se tornasse parte de si mesmo. 

2/3 ou mais: 11,9 horas ou mais.

domingo, 9 de julho de 2017

Se já falei... A diferença entre o polímata /ou não -polímata excelente e o gênio excepcional

Isso foi excelente

Isso foi excepcional

Ótimos elogios acima mas o segundo é claramente mais superlativo. Excepcional parece se consistir na junção de exceção ou raridade e excelência. Não é apenas convergentemente excelente porque também é novo e/ou potencialmente revolucionário a desbravador. A partir desta precisão semântica e natural aplicação conceitual podemos ver de maneira mais notória as diferenças entre os superdotados e os gênios.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O que liga a degeneração ao gênio? A paixão do vício

Qual é a diferença entre um alcoólatra e um obsessivo compulsivo INTELECTUAL? E qual é a semelhança?

A diferença é que o alcoólatra, bem, é ou está viciado em bebidas enquanto que o OBSESSIVO COMPULSIVO INTELECTUAL está viciado em estudar sobre certo assunto de natureza intelectual.
A semelhança ou mesmo o elo de ligação entre um alcoólatra e um potencial gênio é justamente a natureza obsessiva-compulsiva. 


Este parece ser o elo de degeneração que faz um gênio mais próximo a um alcoólatra do que em relação a um "normie" mais inteligente. 

Portanto o que faz o alcoólatra se arrastar por ruelas do centro da cidade de tão bêbado faz o gênio se concentrar viciosamente em seus estudos e claro com a genuína vontade de descobrir algo mais, além do que já existe.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Novamente: psicopatia versus gênio

Instinto psicológico versus instinto cognitivo 



Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.

Quanto tempo demora para tomar um choque? 

Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits


exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)

Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades


exemplo: média ''inteligência quantitativa''

Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades


exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição. 

Todos invariavelmente  mediados pela capacidade de ''metacognição''.

Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''. 


Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada 

Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância. 

Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, c
om maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.

Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.

O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar  porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].

 
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica. 

Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.

Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.


Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo. 

Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.  

O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.

Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro. 

Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.

No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Realizações pequenas: constantes, onipresentes e onipotentes [princípio da sabedoria]...

... realizações médias: mais esporádicas e realizações grandes [de gênio]: extremamente raras e geralmente possíveis apenas em uma fração minoritária de seres humanos.

Exemplos de realizações pequenas: aprender com erros de conduta comportamental.


Realizações médias: salvar um ser vivo em apuros.

Realizações grandes: genialidade.

Obs.: surpreendentemente uma predominância de realizações pequenas também tende a escassear entre os seres humanos, se se consiste em uma expressão comum aos muito sábios.

terça-feira, 25 de abril de 2017

O gênio: muito do talento analítico-crítico do fluido, muito do talento de memorização do cristalizado*

Rapidamente, neste texto, eu pensei, graças ao anterior sobre o mesmo assunto, se o gênio, então, em média, ou logicamente falando, não seria como o fluido em termos de capacidades de raciocínio fluido [lógico, especulativo, implícito, independente] mas também como o cristalizado em sua capacidade de memorização, tendo um maior arcabouço para manipular do que, usualmente, pelo que parece, os mais fluidos costumam ter [menor capacidade de memorização semântica compensada por maior capacidade para o raciocínio analítico-crítico].

domingo, 1 de janeiro de 2017

O paradoxo da criatividade resolvido?? Consciência da própria distração = perfeccionismo

Quando sabemos que somos mais distraídos e temos consciência de que precisamos fazer as coisas certo para que a distração não destrua tudo, é onde o perfeccionismo pode surgir...

Não basta ser apenas mais distraído...
Não basta ser apenas mais consciente das próprias ações...

  Em partes isso também se dá por causa da constante impressão de ''auto-normalidade'' que tende a monopolizar as mentes mais comuns, fazendo que com reduzam de maneira considerável a ideia de estarem ''fazendo algo de errado'', se já estão adaptadas... nada poderia ''estar errado''... enquanto que para quem já nasce com desafios próprios para se encaixar dentro das ''normas' a criatividade pode brotar também a partir desta assimetria.  

Não é a toa que os mais narcisistas costumam ser também dos mais relaxados em relação a si mesmos, de maneira que, a maioria daqueles que identificamos como os mais narcisistas, que estão sempre investindo em novos cortes de cabelo e nos dias de hoje, cirurgias plásticas, NA VERDADE não o são, justamente por demonstrarem grande insegurança em relação às suas próprias aparências. O narcisista mais característico se ama de maneira contorcidamente exagerada acreditando ser o ápice da perfeição

Pode-se dizer que este tipo de narcisismo [menos característico] e portanto, naturalmente mesclado à insegurança sobre si mesmo, a nada mais seria do que a manifestação dos mesmos fermentos, ainda crus, que produzem o talento [de outras áreas, menos fúteis] e o gênio, pois tem-se aí a conjugação: insegurança ou consciência, mais ou menos factual, dos próprios defeitos + narcisismo parcial, amor próprio e portanto vontade de melhorar. Talentosos e geniais se diferem dos narcisos comuns e potencialmente equivocados exatamente em dois aspectos essenciais: compreensão factual e consciência estética ou ''bom gosto''. Ao saberem melhor sobre si mesmos, mesmo que de modo mais particular, assim como também em relação às suas áreas de fixação, talentosos e geniais serão mais capazes de se melhorarem tanto a nível introspectivo (micro-introspectivo, no caso do talento ao gênio localizado) quanto a nível extrospectivo, se terão melhor e mais objetiva compreensão factual e consciência estética, capturam fatos em suas áreas, melhor e mais preciso/objetivo que os outros, e percebem, mesmo que a nível subconsciente, que os mesmos são regidos pela lógica e a lógica só pode ser trabalhada a partir de leis parcimoniosas de interação, do contrário o caos é o mais provável de acontecer. 

Sim, ser distraído e mais auto-consciente é praticamente meio caminho andado para se tornar mais criativo, ao menos o ''little-c'', porque muitas vezes a hiper-perceptividade se manifestará com base ou a partir desta conjugação. 

Para saber onde é que se está errando, seja a nível mais específico ou mais generalizado, há de se ter o mínimo de autoconhecimento, como eu já falei em relação ao talento. E como uma hiper-perceptividade tende a relacionar-se com maior distração, distração especialmente aos olhos mais comuns, mas também de uma maneira mais generalizada (por exemplo, o gênio desastrado ou desconjuntado), e porque como há muito mais com o que ser visto, mesmo aquilo que é considerado ''irrelevante'', para os que forem menos perceptivos, então podemos perceber que reside aí uma relação, eu não sei se poderia denominar ''causal'', mas com certeza muito forte e para muitos paradoxal, entre criatividade, distração e perfeccionismo. O perfeccionista típico, talvez, ou o mais atípico, seria portanto aquele que se torna mais atento e potencialmente preciso, e isto se consiste justamente em uma reação progressivamente preventiva quanto à sua própria tendência de distração, um paradoxo. É portanto pela consciência precisa ou proporcionalmente correta dos próprios defeitos, algo, diga-se, que me parece ser muito raro, que se começa a ser perfeccionista, de modo pontual ou generalizado.

Os criativos tendem a ser em sua maioria de distraidamente concentrados. Primeiro aparece a distração provocada por uma hiper perceptividade, que percebe ''tudo'', inclusive ou especialmente aquilo que os outros acham ''irrelevante'', e acaba ganhando o rótulo parcialmente ingrato de ''distraído''. No entanto, quando se percebe que suas tendências distrativas tendem a fazê-los cometer condutas inapropriadas, universalmente características de distração, então haverá um quê de objetividade na ''distração do criativo''. A mente errante do criativo, como eu já falei, na metáfora do poço de petróleo, uma hora irá parar em algum ''lugar'' e começar a ''cavar'', se aprofundar, até ao ponto em que começará a ter insights ou novas possibilidades combinatórias de ideias, teorias 'ou'' hipóteses, pensamentos, enfim... A partir de então se torna mais concentrado, em seu novo ''brinquedo'', em sua nova ''brincadeira''. 

Em alguns deles apenas a área de interesse constante que se tornará alvo de aprofundamento enquanto que para outros, em especial se suas áreas de aprofundamento já forem naturalmente mais holísticos, a filosofia por exemplo, esta busca pela perfeição ressoará em muitas outras áreas que estão interligadas ao epicentro [holístico] de maior interesse ou epicentro.

Portanto a consciência estética, da beleza, da simetria, da harmonia, que é basicamente a verdade da existência, inegável que vivamos em sistemas excepcionalmente perfeccionistas, ainda que perfeição não seja o mesmo que eternidade, ao manifestar-se de modo mais específico resultará do talento ao gênio, e neste caso o que diferenciará o talentoso do genial será o nível de obsessão e/ou autenticidade/empatia total em relação ao objeto ou área de interesse, se o gênio seria um entrega total/empatia total ao seu objeto de escrutínio intrinsecamente motivado enquanto que o talento seria uma entrega bem mais parcial, ainda que muito característica em sua ''metade'' de entrega ou de autenticidade.

Ao percebermos que somos mais distraídos podemos ou tenderemos a nos tornar mais atentos ao fazermos as coisas, e esta consciência ou medo de cometer erros tolos a de grande magnitude, pode ter uma relação com o perfeccionismo, no talento e no gênio. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...

Resultado de imagem para seu madruga

Fonte: central do whatsapp


... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops.. 

Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais... 

Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''. 

De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.

Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso. 

Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.

Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.

No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Gênio seria uma espécie de savantismo plástico/mais criativo... a união de uma excepcionalidade psico-cognitiva específica [estilo savant] com flexibilidade ideacional resultando na criatividade lógica e geralmente de natureza específica ou pontual

Mistura de altos níveis de savantismo: obsessão intelectual ou cognitiva... com altos níveis de perceptividade e curiosidade: grande plasticidade cognitiva ou intelectual.

Em outras palavras, uma espécie de mistura de extremos cognitivos: capacidade de alternar estados de hiper-conectividade local (savant) e hiper-conectividade global (flexibilidade ideacional/criatividade)... baseado no que tenho lido dos textos de Christopher Badcock, um dos autores da teoria dos ''Genes impressos'' (se eu não estiver enganado porque não vou procurar, rs)

A maioria dos savants, tem alguma deficiência mental OU não é super-criativo, ainda que possa ser acima da média em potencial criativo.

A maioria dos pensadores muito flexíveis costumam ou podem apresentar baixa hiper-conectividade local (resultando em interesses obsessivos e detalhismo lógico) tendo como resultado a dificuldade de discernir criatividade de originalidade sub a ilógica. 

Gênios e outros tipos parecidos, no entanto, apresentariam essas duas realidades neurofisiológicas, isto é, tem interesses ''obsessivos'' e são bastante precisos em seus escrutínios particulares, tal como os savants, e no entanto ainda apresentam altos níveis de flexibilidade ideacional ou capacidade de produzir associações remotas porém lógicas, relacionadas justamente com as suas áreas de interesse. Aquilo que está faltando ao savant ''puro'' (com ou sem deficiência mental) e aos pensadores ''puramente'' flexíveis, está presente nos gênios criativos. Como parece ser, quase sempre, a excepcionalidade comportamental humana ao invés de caracterizar-se por uma falta, se manifesta com base em completudes, no caso por exemplo do sábio e do gênio, em que no primeiro nós temos uma espécie de completude psicológica ou emocional/afetiva, e no segundo nós temos uma completude intelectual ou cognitiva também me faz pensar novamente na minha (ou ''minha'') ideia de que os animais não-humanos demonstrem uma maior natureza savant em relação às suas cognições, cabendo ao ser humano o posto de ''menos-savant'' de todas as espécies, justamente por não exibir super-especialidades que praticamente abarcam o seu modo de vida ou estratégia ''evolutiva'' (conservativa), e como compensação, por apresentar uma natureza perceptiva (sensorialmente perceptiva) muito mais equilibrada, holística (menos instintiva ou impulsivo-existencial) do que em relação a grande maioria, se não à totalidade das espécies não-humanas.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Idealidade, intrinsicabilidade, gênio e sábio...

Eu já havia comentado que a maioria das pessoas terminam tropeçando nas próprias pernas ao se apropriarem de diversas identidades, que geralmente as compõem, só que sem sê-las de maneira IDEAL ou perfeccionista e ainda poderia acrescentar, de maneira mais intrínseca. Pode-se dizer basicamente que temos uma importante proporção de pessoas que são, a nível consciente ou subconsciente, de POSERS, especialmente porque misturam a identidade de se ser algo com a ''necessidade'' de socializar/popularizar essa identidade. Em contraste, como costuma acontecer com gênios e sábios, onde os fins SÃO os meios (= trabalho criativo), se tornarão progressivamente AUTÊNTICOS em relação às suas áreas de interesse. 

A autenticidade, que eu já falei, se consiste na ''empatia cognitiva'', não necessariamente o termo que já existe na psicologia, que é mais específico, mas o termo que eu inventei, abduzindo e reformulando o mesmo, em que, ao sentirmos empatia ou, ao nos refletirmos em direção/relação ao ''OUTRO'', que pode ser um ser ou um não-ser, por exemplo, o interesse em Geografia, quanto mais profundo, penetrante for este espelhamento maior e/ou especialmente, melhor será este progressivo entendimento factual sobre este conhecimento, e quando a empatia não for parcial, mas também total, isto é, de não apenas nos colocarmos no lugar do ''OUTRO'', mas também de buscarmos emular o outro, pensar como se fôssemos este ''OUTRO'', então de fato nos colocaremos em sua verdadeira perspectiva existencial (do ser ou do não-ser) e mesmo, alguns se aprofundarão tanto que começarão a prever os seus passos, melhor do que ninguém, e isso é ser profundamente autêntico ou identitariamente empático. Engraçado que é justamente o ato da compaixão/ empatia total, ao outro ser ou ao não-ser, que nos faz entendê-los como ninguém, a ponto de nos apaixonarmos por ele ou por aquilo. 

Portanto o nível de autenticidade ou de intrinsicabilidade do gênio em relação à sua área de interesse ou do sábio em relação à sabedoria será muito alto resultando na inevitável idealidade, isto é, na busca pelo perfeccionismo desta paixão, desta busca intrinsecamente motivada, eu diria mais, desta compaixão ou empatia total pelo mesmo. Estamos lidando com nível de profundidade/autenticidade em que as pessoas comuns serão mais propensas a se ligarem de maneira artificial ou superficial, mesmo em relação às suas áreas de interesse, porque como são ''autênticos híbridos existenciais'', seres subconscientemente sociais e intelectuais, então sempre tentam, mesmo sem terem total conhecimento disso, harmonizar as suas necessidades socialmente instintivas com as suas necessidade intelectuais, na maioria das vezes resultando exatamente em produtos diretamente derivados desta situação, deste estado evolutivo intermediário de autoconsciência, isto é, na conciliação das duas partes, enquanto que no caso tanto do gênio quanto do sábio haverá uma quebra desta harmonização em busca da consumação completa de suas paixões intelectuais específicas, até onde o indivíduo é capaz de ir,

A partir disso poderíamos pensar o quão mutuamente refletidos estão os seres humanos em relação às suas áreas de fixação ou interesse. Interessante pensar que neste sentido apenas o ser humano que tenderá a se encontrar dissociado de sua identidade, isto é, menos autêntico ou intrínseco a si mesmo, com certeza que se consiste em um dos muitos efeitos colaterais de suas excepcionalidades. E não basta ser intensamente relacionado pois como eu disse durante todo este texto, também é de fundamental importância ''colocar-se na perspectiva existencial do objeto de interesse'', como se ''fosse ele'', e com isso podendo prever os seus próximos passos ou ''criatividade/originalidade lógica''. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Eu já devo ter falado sobre isso, mas vamos de novo: ''O gênio NÃO É o mais inteligente'', generalizadamente falando...


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Fonte: produto mercado livre


O ''mais inteligente'' é o sábio, em termos qualitativos, NÃO porque ele sabe tudo, mas porque ele sabe, sabe daquilo que sabe e sabe daquilo que não sabe

Ter consciência do não-saber, isto é, das próprias fronteiras, também é um sinal de inteligência, um grande sinal (neste caso humildade e inteligência serão altamente complementares).

Novamente, relativo à minha poesia sobre o Auto (sabedoria) e o alto (inteligência), o sábio tem ou desenvolve plena compreensão factual introspectiva ou sobre si mesmo, tornando-se portanto plenamente inteligente, enquanto que a maioria daqueles que não podem alcançar este estado se manterão como artificialmente/superficialmente inteligentes.

Talvez o maior diferencial entre sabedoria e genialidade se dê no tipo de abordagem e epicentro, como eu já havia comentado, quando falei sobre os gênios de índole duvidosa, mas também porque a criatividade do gênio tende a apresentar natureza fulminantemente extrospectiva, enquanto que a criatividade do sábio tende a ser fulminantemente introspectiva.

Tal como temos, como analogia comparativa, máquinas ''não-inteligentes'' e a promessa da ''inteligência artificial'', nós também temos, entre nós mesmos, a existência dessas diferenças, em que a maioria dos seres humanos mais se parecerão com as atuais máquinas ''não-inteligentes'', enquanto que os sábios mais se assemelharão às ''máquinas inteligentes/inteligência artificial''. Só que na minha comparação o termo artificial, não se refere à natureza não-orgânica das futuras máquinas inteligentes, mas à natureza idealmente enganosa da inteligência/lógica que é prevalente na espécie humana, por causa, em média, de sua hipo-percepção.

A criatividade também aparece como um fator complementar essencial à ''inteligência plena'', porque demonstra capacidade de raciocínio independente/factualmente original além de curiosidade intrínseca, constante e muitas vezes profunda sobre a realidade, tudo isso evidentemente atrelado ao conceito e prática ideal da ''inteligência''.