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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Extroversão/ambiversão/introversão específica ou generalizada [traços psicológicos podem ser, especuladamente falando, mais localizados ou generalizados]

O meu caso

Mais extrovertido com gays e grupos com os quais eu mais me identifico...


Pode-se ser mais generalizado em um traço psicológico [psico-cognitivo] ou mais específico...

Maiores níveis de generalização, dependendo do traço, mas creio eu, geralmente falando, pode indicar níveis mais baixos de adaptabilidade...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Mentalmente instáveis versus mentalmente sensíveis

Empatia *geral* afetiva super-responsiva/ emocionalmente reativo 

versus

Empatia geral cognitiva super-responsiva/ cognitivamente reativo

 

Sentir muito sem necessariamente ter percebido muito = instabilidade emocional


Ação primária

Julga ''excessivamente' os padrões...

Emoção à flor da pele, proto-histeria ou disritmia psicológica...

 versus 

Perceber muito e geralmente tendo como resultado a sensibilidade emocional = sensibilidade psico-cognitiva/cognitivo-afetiva

Reação secundária

Captura muitos padrões para serem julgados...



*geral* = não apenas interpessoal.

OU não...

sábado, 18 de novembro de 2017

Racionalidade como produto do pensamento, lógica como expressão

Forma- expressão- produto 

Ou 

Ação primária // reação secundária



A razão é produto do raciocínio

A lógica é a expressão, geralmente verbalizada, do instinto//e neo-instinto OU do pré-raciocínio.

A lógica é basal ao pensamento deliberado do indivíduo e pode evoluir para uma racionalização das inclinações instintivas ou passando de uma abordagem declarativa (eu sou//penso assim) para uma abordagem argumentativa (porque..) 

A razão consiste na "reflexão" da "flexão lógica", tendo como método ou princípio de comportamento, uma abordagem equilibrada, entre a opinião subjetiva, do indivíduo, e a realidade, àquilo que é inegociável, buscando com isso estabelecer um diálogo entre si mesmo e a realidade, e tendo como condição final a idealidade ou o equilíbrio, e preferencialmente a sua maximização. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Sensibilidade emotiva VERSUS instabilidade emotiva e omniversão

Eu sou muito emocionalmente sensível mas eu não sou emocionalmente instável. Eis aí a natureza do omnivertido. 

Eu posso me tornar emocionalmente instável [reação secundária] mas o meu estado mais natural [ação primária] é o da estabilidade emocional ressonante/ omniversão. 

domingo, 27 de agosto de 2017

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Tipos existencialistas/ação primária versus quatro temperamentos/reação secundária

E por que o existencial/existencialista seria o mais importante?? 

Apenas porque eu sou assim?? ;)) não necessariamente. 

Eu já comentei que sem todas as camadas de distração o estado mais natural do ser autoconsciente seria a melancolia ou mesmo a depressão, quando já não teima em tentar viver. A purificação da percepção, de distrações, nos leva inexoravelmente aos campos frios e reais ao toque da melancolia. O existencial é análogo ao melancólico. No entanto as características mais marcantes do melancólico parecem ser expressões/efeitos e não causas desses comportamentos. Entristecer é um dos efeitos esperados da melancolia. Esteticismo parece ser outro efeito. No entanto parece-me que o que é muito provável de causa-los será a ênfase perceptiva hiper-realista/existencial.


 Portanto a minha neo-tipologia dos tipos psicológicos humanos parece que relaciona-se consideravelmente mais com as causas do que com os efeitos, ou com a própria expressão do temperamento e por conseguinte podem ser determinadas de ações primárias, que eu defini como um conjunto pré-reativo de comportamento do organismo, enquanto que os quatro temperamentos talvez pudessem ser determinados como reações secundárias.


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Excesso de imaginação: esquizofrenia e mentira patológica


Aquele que sente/percebe padrões onde não há/condição hiper imaginativa "passiva" ou involuntária/ (ação) primária [e em relação à verdade objetiva/concreta/imediata] 


ou mesmo: criatividade patológica involuntária

Daquele que cria padrões onde não há/ condição hiper imaginativa "ativa" ou "voluntária"/ (reação) secundária [e em relação à verdade subjetiva/abstrata/buscada/ampliada]


ou mesmo: criatividade patológica voluntária

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A estupidez///desordem começa pela fisiologia: por ex eu sou sexualmente estupido

Desordem é "estupidez"

A inteligência é a ordem e a ordem a partir da inteligência se consiste no reflexo perfeccionista da realidade exterior em que o organismo se encontra, visando com isso a sua adaptação e a sua sobrevivência. 

A estupidez ou desordem não começa  a se manifestar apenas pelo comportamento intelectual/reflexivo/reação secundária mas por meio da expressão das características intrínsecas do corpo ou da forma, por exemplo o desejo sexual. Neste caso o "auto-reflexo" faz-se aquém do "desejado' que se consiste na atração pelo sexo oposto tendo como finalidade a reprodução e a perpetuação da espécie. Se todos os seres humanos fossem apenas atraídos pelo mesmo sexo, em uma geração apenas, a humanidade se extinguiria (acho que isso não seria tão ruim assim, ;) ). Os traços mais desejáveis ou "inteligentes" são aqueles que serão ou que seriam benéficos se não para todos os indivíduos de uma espécie, ao menos para a sua maioria.

A distorção da percepção da realidade,
 desde a forma até a sua expressão, se consiste na "estupidez" ou desordem. Da ação primária [como no caso da sexualidade], passando pela verdade objetiva/ ação primária intelectual, e chegando à verdade subjetiva/abstrata/reação secundária intelectual.

domingo, 9 de julho de 2017

Déficit de atenção/hiperatividade [mental] na esquizofrenia é/ pode ser uma reação secundária causada justamente pela tendência à hipo-atividade mental...

... Já na TDAH, mais parece se consistir em uma ação primária.

O esquizofrênico percebe algo de profundamente errado em seu cérebro [porque ele já apresenta dificuldade de controlar as ações ou comportamento dos seus sentidos que frequentemente passam a distorcer a percepção imediata e/ou da verdade objetiva]. Então isso o faz reagir, pensar mais, assim como também a perder a atenção, OU, primeiro, vem a perda da atenção por causa de seu ''controle [psico]-cognitivo'' fraco, e depois vem a hiperatividade introspectiva. 

O TDAH, pode ser que sofra processo oposto, em que primeiro vem a hiperatividade mental, uma vontade constante de fazer algo, alguma atividade, mental ou mais cinestésica [uma hiperatividade mais extrospectiva], e a partir daí, ele perde a atenção ou parte mais superficial do seu [auto]-controle cognitivo, se comparado com a perda de atenção do esquizofrênico.

OU OU OU não

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Os paranoicos são narcisistas com baixa auto-estima

O paranoico pensa que é o centro das atenções, porque gosta muito de si mas sabe [mesmo não estando totalmente correto sobre isso] que não é unânime nem perfeito, seja em relação ao seu aspecto físico ou psico-cognitivo. Uma das características do narcisismo é a vontade ou sensação de ser o centro das atenções, por acreditar que seja total ou consistentemente superior aos outros [apesar de tender a esconder esse sentimento] e por isso merecedor de todas as atenções e elogios [e de fato, esta sensação de superioridade, pode estar parcial a predominantemente correta, ainda que a mesma valha pouco, se para vencer na vida é necessário a ação, transformar potencial em realidade] ou ao menos de considerações.

No entanto, apesar de narcisista, o paranoico também tende a ter baixa auto-estima, novamente, por saber que não é unanimidade [positiva] ou superior, por desejar que assim fosse considerado pelos outros e por sentir que seja, ao menos pra si mesmo.


Queremos ou tendemos a querer que os outros nos reconheçam de acordo com as nossas próprias auto-impressões. Isto é, que não alimentemos expectativas erráticas, que não se construa uma assimetria entre aquilo que queremos passar e aquilo que os outros pensam sobre nós. Isso pode ser denominado de ''espectro da justiça intrapessoal''. Acreditamos que somos desta ou daquela maneira e gostaríamos, em sua maioria, que fôssemos assim reconhecidos, especialmente em relação ao que passamos sobre nós mesmos aos outros.

Este conflito entre baixa auto-estima [interpessoal] e narcisismo [ou alta auto-estima intrapessoal] pode ser considerado um fomentador importante para o estado ou vício mental da paranoia ou especialmente de seu potencial/vulnerabilidade. E sempre ressaltando que existe um espectro de racionalidade ou justificabilidade lógica e de irracionalidade, mesmo em relação a estados mais viciados da mente, como no caso da paranoia.

Portanto nós temos o nível de disposição para a paranoia [narcisista com tendência à baixa auto-estima] ou intrinsecabilidade e também o nível qualitativo das interações inter-pessoais de curto e de longo prazo, que interagem com os seres e dessas interações resultando em enfatizações comportamentais.

Paranoia racional, novamente...

 Outra possibilidade ou cenário, é a de que o paranoico (mais racional), ao ser mais agudamente detalhista/perfeccionista (que eu já comentei, sobre a intolerância à ambiguidade interpessoal) em termos intra e interpessoais, acabará se tornando mais alerta a erros genuínos de conduta [assim como também de exagerá-los] por parte das outras pessoas em relação a  si mesmo [mas também em relação aos outros].

Este tipo nasceu ou apresenta grande naturalidade para enfatizar por um mundo social perfeccionista, só que vive em uma realidade que está bastante aquém de suas necessidades [exageradamente necessitadas ou não] e portanto acaba desenvolvendo mecanismos de defesa ou colocando parte de sua personalidade em um estado mais defensivo do que receptivo às intempéries sociais que o rodeia. 

O paranoico tende a ser mais narcisista justamente por ser mais introspectivo, e geralmente de maneira mais desequilibrada, criando uma atomização ou um excesso de personificação das intenções e sinais externos, tal como se o mundo girasse em torno de si mesmo, como se ''tudo'' estivesse relacionado à sua pessoa, que fosse pessoal. Introspectivos tendem a ser mais narcisistas, não necessariamente da maneira estereotipada, mas tão ou mais auto-centralizado [e não necessariamente de maneira egoísta] que os tipos mais comuns. 

Mini trauma psicológico ou paranoia

O estado vicioso da paranoia também pode ser entendido como um mini-trauma ou mesmo mini-fobia, por manifestar-se de maneira característica, abrupta, especialmente nas situações que lhe são mais cabíveis, e por ser o resultado ou uma resposta mais defensiva em relação ao histórico de interações interpessoais, exageradamente negativas, ou não. A mente se acostuma a um estilo de resposta mais intensa e passa a executá-lo quase que por osmose, especialmente quando o indivíduo se encontrar exatamente nas situações que são mais propensas a desencadeá-la.

E por último, novamente, maior a intrinsecabilidade ou intensidade de uma característica comportamental, mais propensa de se manifestar por osmose/ ação primária do que como resposta/ reação secundária. Aquilo que já falei sobre comportamentos defensivos/mais extremos racionais e irracionais, em que os segundos seriam mais generalizados ou indiscriminados do que os primeiros, resultando justamente em maior chance para o cometimento de erros de conduta, que por sua vez, podem ser denominados de ''sinais de loucura''.

E por último, novamente, a paranoia racional, e não apenas a paranoia, mas qualquer comportamento racional, tende a dar-se com base no encaixe diversamente perfeccionista em relação ao tipo de interação, e de curto a longo prazo, isto é, busca reagir [e agir] de acordo com a natureza da ação ou da reação, de modo menos bruto ou direto, mas ainda assim, mais recíproco. Portanto, a racionalidade comportamental tende a ser dependente do ''humor ambiental'', enquanto que, o comportamento pendendo para a sub-lógica ou mesmo para a irracionalidade total, tende a principiar-se pela negação desta relação recíproca de ação e reação. 

O que leva uma pessoa à paranoia [interpessoal], especialmente a de expressões/intensidades mais brandas à medianas, parece ser a conjugação entre elevados níveis de narcisismo [não necessariamente do tipo mais estereotipado, que geralmente combina-se com níveis ''saudáveis' a altos de autoestima] e baixa autoestima. Se gosta muito, por isso se sente o centro das atenções, e não tolera desrespeitos reais, mas também os exagerados. Também se poderia pensar ou dizer que, as manifestações mais coesas ou racionalmente justificadas de paranoia, se consistiriam em ''mal-adaptações'', não necessariamente por suas naturezas intrínsecas, mas por causa da falta de encaixe entre a mesma e o estado qualitativo dos ambientes sociais humanos. É como ter uma criança academicamente superdotada em uma sala de aula normal, para crianças normais. 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Traços de personalidade genuinamente intrínsecos versus traços de personalidade e/ou facetas de traços circunstanciais ou mais dependentes das relações

Agradabilidade versus abertura para a experiência 

Para que eu possa ser agradável com você é preciso que você seja agradável comigo 

E isso pode ou não acontecer a nível coletivo, isto é, você pode nascer tão diferente da maioria ou com forte disposição à singularidade que no final é provável que tudo conspire a favor deste caminho solitário. 

Por exemplo, ao nascer com maior disposição para a singularidade, por ser intrinsecamente excepcional e exótico, por ter nascido em um ambiente em que é raro, por ser mais voltado para os fatos, as suas chances para agir de modo desagradável com as outras pessoas serão muito maiores do que se apresenta as características opostas às exemplificadas.  

A agradabilidade depende mais das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade apresente uma base instintiva ou intrínseca. No entanto, por exemplo, a abertura para a experiência parece depender menos das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade seja dependente de suas condições ambientais e quanto maior é a pressão negativa ou de inibição ou positiva, de exposição ou vivência, respectivamente menores e maiores serão as suas expressões. Quando o ambiente puxa muito para um lado alguns traços podem ser mais demograficamente expandidos, isto é, abarcar mais indivíduos, os expressando de maneira mais intensa  do que em outros cenários. A abertura para a experiência (não-convencional) é novamente um bom exemplo porque tem se tornado mais comum ou ao menos MAIS EXPLÍCITA do que a 80 anos atrás.  


Apesar disso eu acho que, por se consistir em um traço mais intrapessoal (como que você se porta consigo mesmo, primeiramente) do que interpessoal, como é a agradabilidade (como que você se porta com os outros), a abertura para a experiência parece ser então mais intrínseca ou que independe dos outros para que possa se expressar e dependendo de qual faceta que estivermos falando. A curiosidade é um exemplo significativo, por sua natureza mais intrapessoal, que carregamos como se fosse os cascos da tartaruga, enquanto que a agradabilidade me parece ser mais dependente do outro para que possa se manifestar. 

Se eu estou mais ou menos agradável com os outros, dependerá das condições interpessoais [humor intrapessoal] e como eu falei acima, pessoas muito exóticas são naturalmente mais propensas a se tornarem menos agradáveis por nascerem em ambientes que geralmente ao invés de incentivarem o seu ótimo comportamental e emocional lhes forçam a se tornarem mais defensivas do que receptivas. Em ambientes de maior pressão psicológica negativa tenderemos a reagir de maneira mais defensiva por exemplo aumentando os valores de introversão e de neuroticismo ainda que os seus respectivos níveis de intrinsecabilidade também influenciarão em suas expressões, isto é, algumas pessoas, por já serem desde sempre mais neuróticas, em ambientes menos receptivos, serão muito mais propensas a super-expressarem esta tendência enquanto que, aquelas com valores intrinsecamente mais baixos, apesar de terem os mesmos aumentados por causa da qualidade ruim do ambiente interpessoal em que estão, ainda o farão de modo menos intenso que no primeiro grupo.


Portanto a ideia básica deste texto é a de que, alguns traços de personalidade são mais ''ambiente-dependentes'' do que outros, por necessitarem das interações interpessoais para que possam ser plenamente expressados enquanto que outros como algumas [ou muitas] facetas da abertura para a experiência, por se consistirem em ''ações primárias'', em manifestação primárias do comportamento, só que de maneira intrapessoal, necessariamente não dependem do ambiente para que possam se manifestar de maneira característica. Para ser curioso você não precisa que o ambiente esteja receptivo ou opressivo.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Ambivertidos: Minoria criativa ou maioria normal?


Eu sempre pensei que o termo ambivertido representasse uma minoria da população humana mas de uns tempos pra cá eu tenho lido o oposto, de que se consistiria numa espécie de maioria esquecida ou silenciosa ainda mais dentro desta briga exacerbada mas nem tanto entre introvertidos e extrovertidos. 

No entanto ao compararmos o ambivertido com o ambidestro ou com o bissexual  chegamos de novo a um paradoxo mas eu acho que é fácil de se resolvê-lo. Novamente a precisão semântica mostra-se essencial para separar e organizar os nossos pensamentos. Pois bem eu defini o termo bissexual tal como geralmente fazemos em relação ao ambidestro. Em ambos existe a restrita necessidade de que apresentem disposições ou desejos significativos para ambos os seus respectivos lados. O ambidestro é o tipo demograficamente raro que pode escrever perfeitamente com as duas mãos. Também poderíamos falar que aquele que pode usar as duas pernas de maneira igual em funcionalidade também pode ser definido como um ambidestro, só que dos membros inferiores (ainda que a descrição supra-ideal do ambidestro seria, aquele que usa em perfeita igualdade de funcionalidade os dois hemisférios do seu corpo, tanto em relação aos membros inferiores quanto aos superiores).

 O bissexual é todo aquele que sente desejo sexual legítimo tanto pelo mesmo sexo quanto pelo sexo oposto, isto é, que sente excitação pelos dois em intensidades muito parecidas, se não idênticas.

 Qualquer pessoa que não pode escrever com as duas mãos ou chutar com os dois pés ou qualquer outra atividade manual em que se exija grande similaridade de funcionalidade de ambos os lados não pode ser considerada como uma ambidestra típica. Talvez possamos ter uma pessoa que é destra para as mãos mas que é muito melhor para chutar com o pé esquerdo. Esta seria uma espécie de ambidestra atípica. 

O mesmo para a bissexualidade em que a típica se manifestará com base na excitação sexual pelos dois sexos enquanto que a segunda o fará com base na excitação por um dos sexos mas grande tolerância sexual pelo outro. 

Mas e para a ambiversão??

Uns dias atrás eu li pelo próprio inventor do termo que os ambivertidos são a maioria da população...

Faz sentido que a maioria das pessoas sejam mais propensas para algum grau de ambiversão ainda que no final eu ache que isso variará de local e que em países como o Brasil tudo indica que vamos ter um predomínio da extroversão principalmente em alguns estados como o Rio de janeiro e os estados nordestinos. 

No entanto se aplicarmos a mesma lógica que eu usei para o ambidestrismo e para a bissexualidade então perfeitos ambivertidos serão uma minoria se percebemos que as pessoas tendem a caminhar mais para uns dos lados mas de maneiras menos intensas.


 Níveis praticamente iguais de introversão e de extroversão ou ''ambiversão típica'' [atenuação quase perfeita dos dois níveis de intensidade), então, seriam mais raros do que a ''ambiversão atípica''. 

E a omniversão?? 

Então, novamente o ambivertido típico é uma minoria enquanto que ambivertidos atípicos serão bem mais comuns emulando a mesma situação do espectro da dominância manual hemisférica em que os ambidestros atípicos (destro na mão e canhoto no pé, por exemplo) não serão tão raros quanto os ambidestros típicos (ambidestro para as mãos, por exemplo). 

A omniversão pode ser um termo válido se se consiste em uma soma da extroversão e da introversão enquanto que a ambiversão se consiste em uma atenuação ou quase anulação de ambos tendendo o segundo a resultar em grande estabilidade emocional enquanto que o primeiro seria mais uma mistura somática atipicamente ou harmoniosamente bipolar de ambos os níveis de reações.


A omniversão parece relacionar-se com o humor ciclotímico ainda que neste caso estejamos falando mais sobre níveis de sensibilidade à densidade de estímulos que estão presentes no ambiente. Eu especulei que o introvertido sentirá de maneira mais intensa os contrastes do mesmo, por exemplo, se sobrecarregando em ambientes densos, e se tornando bem mais leve em ambientes mais calmos, com menor densidade de informações sensoriais. O extrovertido típico será aquele que sentirá menos os contrastes de densidade sensorial dos ambientes e preferindo por aqueles com maior alvoroço, justamente porque encontrar-se-á necessitado de estimulação, enquanto que o introvertido típico, nomeadamente em ambientes muito carregados, encontrar-se-á necessitado de descarregar a sua mente, se já é mais facilmente estimulado. O ambivertido típico, se este tipo existir, se caracterizaria por uma extrema atenuação dos dois níveis de intensidade mais extremos, justamente por localizar-se bem no meio deste espectro. O ambivertido atípico não se sentiria nem muito nem pouco estimulado, possivelmente resultando em uma grande estabilidade emocional/sensorial. Talvez pudéssemos concluir por agora que o ambivertido atípico será aquele que exibirá os níveis mais altos de resiliência psicológica e até que existirá uma forte correlação entre este tipo e a psicopatia, se estabilidade e frieza emocional tendem a se assemelharem em demasia, com a diferença que a primeira não se relacionará com extrema impulsividade ainda que a segunda também possa se manifestar de maneira mais embotada e menos impulsiva. Pode-se ser extremamente estável sem ser frio, frio porém sem ser impulsivo e frio e impulsivo. A aparente estabilidade do psicopata na verdade exibe uma profunda frieza de sentimentos enquanto que se pode ser muito estável e sem ser frio. O ambivertido atípico parece representar a maioria das populações humanas, algumas vezes puxando mais para a introversão, outras vezes mais para a extroversão. O ambivertido atípico ao contrário do extrovertido que está sempre buscando se estimular, o faz de maneira bem mais esporádica e menos intensa. Ele também não se sente quase sempre acuado ou super-estimulado como o introvertido quando está em ambientes muito densos, mas dependendo da situação ele pode ficar. Percebe-se que o ambivertido é mais reativamente ''racional' porque as suas reações dependem mais das nuances do ambiente, isto é, se consistem em reações secundárias, ainda que se originem de uma condição intrínseca de ambiversão. Um ambivertido pode ficar mais introvertido se, por exemplo, ele for à uma festa com pessoas que nunca viu na vida. O introvertido quase sempre ficará mais acuado em ambientes densos como uma festa. Ele pode até gostar de estar lá, mas ficará saturado em pouco tempo. Um ambivertido pode ficar mais solto ou extrovertido também dependendo das variáveis, enquanto que a necessidade de maior estimulação parece estar no automático (ação primária) para o extrovertido.

O omnivertido talvez seja justamente aquele que eu e pelo que parece muitas outras pessoas tem chamado equivocadamente (ou não) de ''ambivertido criativo'', especialmente depois que o famoso psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi analisou e compilou as características de personalidade de algumas das figuras mais eminentes da história humana e concluiu que praticamente todos eles apresentavam contrastes de temperamento e de personalidade. 

Enquanto que o ambivertido atípico (psicologicamente saudáveis) podem ser denominados de ''super-normais'', o omnivertido típico seria o seu quase oposto especialmente em algumas facetas. Assim como o ambivertido o omnivertido também tende a ser mais subconscientemente cirúrgico em suas reações do que os introvertidos e os extrovertidos, mas também tende a sentir a densidade do tamanho, não apenas como um introvertido típico, mas muitas vezes de modo até mais intenso. E também pode sentir grande necessidade de estimulação, como um típico extrovertido. 

Portanto como conclusão redundante eu me achei na possibilidade de diferenciar o ambivertido do omnivertido (onivertido), novamente, mostrando que o primeiro se consiste na ''maioria normal'', menos extrema para um dos níveis mais intensos de reação, enquanto que seria o omnivertido que representaria o arquétipo do mais criativo, que também apresenta um forte estado de ambiversão, só que se manifestaria de modo mais intenso. Ao invés de uma atenuação ou meio-termo entre os extremos, ''se consistiria'' na soma dos níveis e até poderia concluir de modo mais selvagem que a omniversão se consista em um estado superior de auto-consciência, que teoricamente falando, seria o próximo estado evolutivo do ser humano em termos intelectuais e existenciais, por ser uma espécie de estado de completude perceptiva e sensitiva. 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Outra proposta tresloucada: o introvertido (e tipos parecidos) incorpora mais o ''humor'' do ambiente que o extrovertido...

O ambiente está cheio de pessoas. Então eu pego um espelho e o aponto para a multidão. Pronto, o espelho os está refletindo. Ou melhor, eu pego um termômetro e mensuro a temperatura do local. Ou ainda melhor, eu pego uma pessoa introvertida e a coloco neste ambiente denso, cheio de pessoas, de barulho, de olhares, de cheiros, de intencionalidades, etc... 

O introvertido parece que incorpora mais o ''humor'' do ambiente do que o extrovertido, que parece ser mais insensitivo a essas mudanças e mesmo, intrinsecamente mais motivado, seja em um ambiente isolado ou bem no meio do turbilhão social. O introvertido reage de acordo com o ambiente, o extrovertido parece ser mais insensível ao ''humor'' do mesmo.

O extrovertido, [parece que é] por ser mais instintivo/impulsivo, parece ser mais ativo do que reativo, isto é, que a sua extroversão, mais do que uma reação ao ambiente, mais parece se consistir em uma ação intrínseca/primária, independente do ambiente, em um impulso mais do que em uma resposta.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Da não-série: acho que já falei sobre isso.... Maior é o seu nível de idiossincrasia e dependência por interações sociais, maior será a sua ansiedade

Duas pessoas hipotéticas: a primeira é uma ''average joey'': emocionalmente estável, socialmente conformista, culturalmente normativa e intelectualmente mediana. Ela tem à sua disposição até 70% da população do ambiente em que se encontra para: estabelecer relações sociais normais, como conversar, e mesmo fazer amizades, superficiais (ou coleguismo) ou mais profundas. Não se sabe exatamente se a sua estabilidade emocional, um dos aspectos mais importantes para a saúde mental humana, se deva exclusivamente por razões intrínsecas ou genéticas, ''born that way'', ou se existe uma importante parcela de influência quanto à 'qualidade' da sua situação social.

Podemos pensar neste caso da seguinte maneira metafórica: um ambiente com grande disponibilidade de alimento e outro com escassa disponibilidade.

E podemos pensar nos alimentos como pessoas. Se você pode conversar e até mesmo se tornar amigo da maioria das pessoas que vivem na mesma cidade que a sua então a sua ''fome social'' praticamente não existirá pois será sempre sanada de uma maneira ou de outra, por exemplo, por meio de elevado grau de familiaridade e/ou amor ao ambiente em que se encontra ou topofilia.

A segunda é uma ave rara, que se encontra em um cenário completamente oposto. Ela é emocionalmente instável, socialmente inconformista, culturalmente anormativa e intelectualmente avançada. Ela tem à sua disposição menos que 10% da população do ambiente em que se encontra para: estabelecer relações sociais normais e eu diria mais, não se chatear... Sim, se você está em um ambiente e você está sempre encontrando problemas, problemas reais, em outras palavras, se é uma pessoa perfeccionista neste sentido, então é muito provável que não será topofílico em relação ao mesmo e que caminhará para construir uma armadura ou proteção no intuito de suportá-lo e não necessariamente de vivê-lo. Assim como acontece com o primeiro caso, mas de maneira oposta, também temos de nos perguntar se a instabilidade emocional deste indivíduo hipotético tem como causa a sua intrinsicabilidade ou disponibilidade característica e natural para este tipo de reação, isto é, de que seria emocionalmente instável em qualquer lugar (e mais provável de ter alguma desordem mental congênita ), ou se, menos do que uma ação primária do próprio organismo, isto se consista em uma reação secundária, isto é, ainda que residam causas intrínsecas, se estas estão sendo fortemente acentuadas por condições [pessoalmente] desfavoráveis do ambiente.

Portanto, novamente, não é apenas: ''ser doente mental ou não ser, eis a questão'', porque também é necessário saber o quão bem adaptado, familiarizado, positivamente recíproco estará o seu redor.
O grau de intrinsicabilidade também é importante porque se certo comportamento mal-adaptado, em termos de bem estar pessoal, que é o mais importante, se der, sem qualquer causa racionalmente ou factualmente justificada, então é provável que se consista, mais do que em uma reação ao ambiente, em uma ação do próprio organismo, ou ação primária, e que portanto acusará a presença de uma desordem mais intrínseca que se manifesta em qualquer tipo de ambiente, ainda que isso não seja desculpa para não se buscar por atenuações destas interações, nesses casos, que muito comumente já são mais dolorosas do que para as pessoas ''normais'. 

É claro também que o nível de resiliência ou resistência psicológica, especificamente em relação à interações sociais negativas, também é importante, isto é, o quão resistente o indivíduo está ao sofrer qualquer tipo de discriminação ou chateação, de curto a longo prazo. Esta relação entre as variáveis do ambiente e dos seres é de extrema importância assim como também de se analisar bem de perto para saber se a causa é mais intrínseca ou congênita ou se teve como causa situações do ambiente. 


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Timidez e introversão




Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdwott7B_DOwuWsZk4ValB3d0qCaONqs9b5JJ-seQIH0WZzTdUyW2cFKPHH5fUS0zpa6lhrbhXun5R2eTEIItUO9vaY8iaVEgaOogGsyTxyO_8BwTZKe7NVtG0WMmYMCYga2vP8jxGgs/s1600/amendoim.jpg

Virou moda na psicologia diferenciar timidez de introversão e existe até uma certa razão lógica para se fazê-lo mas o quão correto está essa diferenciação eu realmente não sei, por isso que eu vou especular.

Timidez e introversão não são semanticamente falando a mesma coisa mas estatisticamente falando a maioria das pessoas tímidas são introvertidas e consequentemente existe uma elevada incidência de pessoas introvertidas que são tímidas. Segundo que a definição de timidez cai perfeitamente dentro do espectro da introversão e até poderia ser entendida como uma manifestação mais intensa da mesma. Ambos, introvertidos e tímidos tendem a ficar caracteristicamente sobrecarregados quando estão em ambientes densamente povoados, de seres [especialmente os humanos] e/ou de outros tipos de informações [ainda que seja discutível se a sobrecarga do introvertido tenda a ser sensorialmente generalizada ou especialmente em relação às interações de natureza inter-pessoal]. 


O grande diferencial é que nem todo introvertido terá tendências para: baixa auto-estima e/ou paranoia inter-pessoal. Em compensação quase todo tímido será assim, variando claro a que nível. Todo introvertido e todo tímido se sobrecarregam pelas informações especialmente as de natureza interpessoal e portanto repelem ambientes com muita gente, com pessoas estranhas ou aparentemente hostis, pelas mesmas razões. A diferença é que o introvertido não-tímido seria mais como aquele tipo que captura intensamente as informações, o seu cérebro responde como ação primária por meio da sobrecarga só que sem desenvolver mais as suas impressões ideacionais ou verbais, enquanto que o tímido continuará neste caminho, verbalizando, pensando mais nessas nuances e como resultado se tornando mais ansioso, mais paranoico. Claramente que a sobrecarga de informações de natureza inter-pessoal é maior em tímidos do que em introvertidos não-tímidos. 

Vamos imaginar que nós temos duas pessoas, dois homens que estão se preparando para viajar de avião. O primeiro está mais tranquilo, senta em seu lugar, prepara o fone de ouvido, está alheio às variáveis que o cerca, ele ainda está nervoso, porque tem medo de avião, mas aguenta firme

O segundo está muito mais nervoso, pensativo sobre todas as variáveis, com medo se o avião vai cair, se tem algum terrorista a bordo, etc. Ele está tão nervoso que não consegue permanecer no seu lugar e abandona o avião. Claramente um sinal de fobia. 

Agora vamos imaginar uma situação corriqueira em que um professor (sempre) força os seus alunos a se apresentarem para a turma para que possam explicar os seus trabalhos. O introvertido não-tímido é muito provável que ficará mais nervoso que o extrovertido mas menos que o tímido. Já o tímido ficará ainda mais retraído/defensivo. Claramente que timidez e introversão estão muito próximas a ponto de podermos denominar a primeira como uma manifestação mais intensa da segunda, que pode ser mais generalizada, neste caso, em conluio com tendências introspectivas mais intensas [e menos organizadas], ou específica, que explicaria o fenômeno do ''tímido não-introvertido'', ou melhor, do ''tímido menos introvertido.. mas ainda introvertido''.


Se a introversão nada mais é ou se principia por meio de uma forte tendência para sobrecarga sensorial e a timidez parece se manifestar exatamente desta maneira só que mais mentalista/inter-pessoal do que generalizadamente sensorial, então parece ser difícil que se possa diferenciar tanto assim uma da outra. 

Nós também temos que analisar o grau de auto-estima, outras variáveis aditivas por exemplo, se vier acompanhada por gagueira, e também os problemas comuns que os mais propensos à timidez costumam ter, por exemplo, na escola com os seus "coleguinhas". 


A timidez pode ser considerada como uma disposição de comportamento/ intensidade [re]ativa, que evidentemente tenderá a ser mediada pelo ambiente, podendo ser intensificada pelo mesmo, dependendo de sua qualidade, se houver perseguição sistemática e sádica ou bullying, por exemplo, mais algum agravante, novamente o exemplo da gagueira, ou reduzida, se ao invés de fatores negativos o ambiente se mostrar o oposto.

O introvertido não-tímido é um tímido com auto-estima e neuroticismo medianos ou dentro da média normal de intensidade 

e

O tímido é o introvertido/ ou ambivertido mais neurótico/ e paranoico [auto-neurótico) e com menor auto-estima, fatores que amplificam a sua introversão.


Junte neuroticismo, baixa auto-estima (auto-neuroticismo) e introversão e teremos o perfil típico do tímido.

Os dois partem da mesma base, a tendencia à sobrecarga sensorial, porque ambos parece que apresentam grande capacidade de filtrar os estímulos externos nomeadamente os de natureza interpessoal.

O tímido tende a ser mais verbal consigo mesmo, mais neuroticamente introspectivo enquanto que o introvertido não- tímido tende a ser mais não-verbal, percebendo via ação primária o grau de densidade de informações de várias naturezas em seu ambiente e dependendo do seu nível, se tornando sobrecarregado, mas sem com isso se tornar paranoico e/ou muito vigilante à opinião alheia sobre si mesmo/ baixa auto-estima.

A metáfora da onda do mar


O introvertido não-tímido sente as ondas baterem ''em suas costas'' com maior intensidade que o extrovertido, enquanto que o tímido não apenas as sente mas também, porque está alguns metros abaixo do nível do mar/ baixa auto-estima, as águas/pensamentos/estímulos acabam invadindo a sua praia/costa adentro. 

O introvertido ao se sentir sobrecarregado, se afasta para recuperar, recarregar as suas energias ou descarregar, melhor dizendo.

Em compensação o impacto no tímido é muito mais forte, quase que mini-traumático, a ponto de fazê-lo involuntariamente se preocupar com a repercussão deste impacto. Não restam dúvidas ao menos pra mim que o que delimita a introversão da timidez é o nível de neuroticismo, de auto estima/potencial paranoico e também de auto-centralidade, se toda paranoia nasce de uma [possivelmente] falsa impressão de ser o centro das atenções.


Existe extrovertido tímido? Ou são todos de ambivertidos??



Apesar de bem descritos esses conceitos podem ser fracamente aplicados tornando-os mais vagos e imprecisos do que imaginamos. É verdade que existem espectros comportamentais de intensidade/quantidade e de qualidade. É verdade que existem (predominantemente) extrovertidos, ambivertidos e introvertidos. É verdade que existe a timidez bem como também o seu oposto, o extremo desembaraço nas interações inter-pessoais (geralmente bem adocicado com grande auto-estima).


Mas também é verdade que pessoas muito diferentes tendem a repelir e a serem repelidas por aqueles que não fazem parte do seu grupo, ou seja, o fator circunstancial também está presente como uma adição ou amplificação para o afloramento de certa tendência.

 Também é verdade que certos perfis ou combinações/composições de personalidade podem nos tornar mais tímidos e que talvez sem elas seríamos menos fechados ou cautelosos em relação aos outros por exemplo, o meu próprio caso, como um gago parcialmente  controlado e homossexual. Se eu não fosse os dois OU se a sociedade em que vivo não fosse tão primitiva talvez eu não tivesse me tornado tão tímido, ainda que esta variação de intensidade ainda continuasse presente em mim como um potencial disponível de reação

A sociedade apresentou-se com mais garras que apertos de mão a mim e eu ainda sou muito neurótico, analítico e idealista, fator aditivo que amplifica as minhas técnicas de defesa. 

Talvez a minha timidez foi mais uma reação protetiva, a construção de uma armadura, a providência paliativa de um casco de tartaruga do que qualquer outra coisa. Talvez todo tímido seja muito intenso,  mesmo em qualidade, em relação à sua teoria da mente, com níveis mais altos de paranoia do que um típico introvertido não-tímido e que ser muito forte em teoria da mente nos faça sentir os espinhos da intimidade mesmo quando não estamos íntimos das outras pessoas, porque estamos designados para conviver/interagir a nível profundo com os outros mesmo que a recíproca não seja verdadeira

Talvez a intolerância para a ambiguidade interpessoal, que eu especulei que encontra-se presente no espectro psicótico/hiper-mentalista, também esteja atuante na timidez, e quando as pessoas são ambíguas, por sermos muito mais diretos e honestos, tendemos a nos tornar mais defensivos exatamente por interpretamos [não tão exageradamente} este tipo de atitude como ''perigo'' ou ''escusa, que é difícil de entender, que não é direta ou clara''. 

Tal como no caso ''ouvido/audição absoluta'', ideal pra música, ou da ''visão absoluta'', ideal para as artes plásticas, também pode/deve existir uma espécie de ''teoria da mente 'absoluta''' só que consequentemente nos faz mais enfatizados/interessados e mesmo ao ponto da obsessão por aquilo que os outros estão pensando.

O introvertido pode ser menos interessado nos outros ou mesmo menos mentalista do que o extrovertido enquanto que o que define o tímido é justamente o seu interesse ''involuntário'' por aquilo que os outros fazem, são, e pensam sobre ele e mais porque geralmente eles estão certos quanto às maledicências ou grosserias que são, comumente, direcionadas a eles.

Mas talvez o extrovertido seja em média mais mentalista que o introvertido, e o oposto para o introvertido, e no entanto ainda assim mais mentalista, só que de uma maneira menos auto-centralizada, se o introvertido tende a ser bem mais analítico do que o extrovertido, de qualquer maneira, então caminhará para ser mais mecanicista ou extrospectivo inter-impessoal quanto de mais mentalista ou introspectivo/extrospectivo-interpessoal.

Como seres que demonstram maior ''fraqueza', as pessoas comuns que tendem a operar de maneira mais subconsciente, ao invés de enfatizar por suas qualidades, que podem ser muitas, tendem a destratá-los, exatamente porque veem a timidez como um sinal de fraqueza, de inferioridade. 

Sempre simulamos a intimidade por estarmos muito abertos ao convívio mais íntimo/honesto mas a realidade social mostra-se de maneira completamente diferente. Com as pessoas com as quais eu confio eu sou muito menos tímido. Será que é assim com todo introvertido e também com todo tímido?? Nos tornamos extro com os nossos poucos confidentes?? E se os nossos confidentes ou tipos fossem a maioria da população??

Eu tenho a impressão que a timidez possa ser entendida mais como uma reação secundária, como uma resposta re-adaptativa, como um produto intensificado da introversão, ou melhor, de graus de introversão, que também pode se manifestar em ambivertidos, porque eu não acredito na existência de ''extrovertidos-tímidos''...

Se a extroversão é o oposto da introversão e se a timidez se consiste em uma intensificação de algumas das características introvertidas mais importantes então é impossível ser ''hipo e hiper-estimulável'', ao mesmo tempo, para o mesmo contexto, até mesmo porque aquilo que geralmente denominamos de ''ambivertidos'' nada mais seria do que uma diversidade de intensidades intermediárias, isto é, entre os extremos deste espectro, a introversão e a extroversão.

 O extrovertido seria mais, interpessoalmente falando, hiper-extrospectivo estimulável e hipo-introspectivo estimulável, o introvertido seria mais hiper-introspectivo estimulável, enquanto que o tímido seria ainda mais hiper-introspectivo estimulável, isto é, mais estimulado por seus pensamentos do que por suas ações.

Interessante pensar que a tendência para auto-centralidade ou narcisista do extrovertido tende a fazê-lo menos conectado com o seu redor, se tende a se tornar mais escravo de suas vontades do que o introspectivo e do tímido. Isso é paradoxal porque apesar de ser mais narcisista ele também tende a ser menos introspectivo. Parece que maior é a introspecção maior será o auto-perfeccionismo e portanto maior será a consciência dos próprios defeitos, ainda que eu já tenha falado que o excesso de introspecção sem níveis minimamente adequados de extrospecção ou auto-interesse/egocentrismo, sem se comparar aos outros de maneira factualmente correta e mesmo holística (por exemplo, concluindo que é um grão de areia perdida na imensidão do universo) tende a fazê-lo mais classicamente narcisista e mesmo hipo-conhecedor de si mesmo.

 O introspectivo justamente por ser alto em introspecção, extrospecção pessoal e impessoal, isto é, por tender a filtrar uma grande densidade de informações e de detalhes tenderá a se tornar mais consciente dos seus defeitos ainda que não necessariamente de maneira precisa, e mesmo mais humilde e conectado com o seu redor, mais consciente de seus pensamentos, que são prelúdios de suas ações. 

A possibilidade que introvertidos e tímidos sejam peças mais escassas na maioria das demografias humanas também pode ser um fator, e até mesmo ao ponto de pensarmos se a reação protetiva, contra o mundo extrovertido, geralmente marcado pela superficialidade nas relações humanas, possa ser entendida como uma sinalização ''orgânica'' de perigo/ de potencial preventivo de não-adaptação 'ideal', em relação àqueles/ extrovertidos que lhes são ''estranhos'', especialmente no caso dos extrovertidos 

A introversão por si mesma já se consiste em um nível protetivo de intensidade de filtro sensorial, enquanto que a timidez se consistiria em uma re-adaptação, em uma intensificação deste mecanismo de proteção, e claro que sem sabedoria, se fará de maneira menos ideal. Tal como ficar um pouco e muito bêbado, a fobia social da timidez já será como uma reação secundária histriônica de proteção ao impacto forte que as interações inter-pessoais terão neste tipo de mente.

Estamos falando de ''risco'' versus ''defesa'' e também o tipo e/ou o nível de operacionalidade de nossas mentes para responder às interações sensoriais/padrões. Percebe-se claramente que a ação primária se consiste no nível de filtragem sensorial/informações de padrões que estão sendo capturados, enquanto que as reações secundárias serão: extroversão, ambiversão/bi-versão*, introversão e/à timidez

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Os sentimentos/ e as emoções são reações aos padrões que nossas mentes/nossos sistemas sensoriais capturam (ação [primária] = reconhecimento de padrões; reação [secundária] = sentimentos, reação emotiva

A maioria das pessoas "morrem" no nível 3: lidar com emoção e lógica, para entender a realidade.

Temos "um" nível cognitivo / lógica / reconhecimento de padrões " ou nível 1


Um nível de "reconhecimento emocional / instintivo / sentimentos" ou nível 2


E temos um "composto de compreensão factual desta realidade a partir da soma destes dois canais".

A maioria das pessoas "morrem" neste nível porque não são capazes de lidar com realidades diferentes e muitas vezes conflituosas entre si, o reino dos reais / fatos e o reino dos sentimentos / como os fatos nos impactam e como reagimos a eles, basicamente, o que os sentimentos realmente são .

Basicamente os sentimentos/emoções são as nossas reações aos nossos reconhecimentos de padrões. Interagimos com realidades / fatos percebidos/ ou subconscientemente percebidos, e reagimos a essas interações ou lhes temos sentimentos, tendo como resultado um composto cognitivo-afetivo.

Portanto o afetivo é uma reação ao cognitivo

Sim, o afetivo é aquilo que sentimos, mas por que* pelo que exatamente*

Porque reagimos, porque precisamos sentir a realidade que estamos vivenciando, tal como a água do mar que encharca os nossos pés descalços e ''sujos'' de areia. Portanto a emoção nada mais é do que o eco, a reação à percepção de padrões/de fatos imediatos e não-tão-imediatos. 

O simples ''tato'' da realidade que é capturada pelos nossos sentidos se consiste na base para as nossas emoções. É do simples toque, da simples percepção visual, gustativa ou auditiva, que se intensifica a sensação/percepção, de ''sentir o mundo''. A emoção nada mais seria do que uma maior intensificação da percepção sensorial básica. Por exemplo, poder sentir o cheiro ou cheirar algo e esta sensação ter como resultado diferentes emoções. Estamos reagindo a um certo padrão capturado por nossa ''aparelhagem cognitiva'' e transformada em ''mensagem''. A memória sensorial é um exemplo ainda mais específico. Por exemplo, quando eu sinto o cheiro de areia molhada quase que imediatamente eu ''me lembro'' do mesmo cheiro que sentia quando ia à praia durante a minha primeira infância. Primeiramente então sentimos/percebemos os padrões via sentidos, então se já os tivermos presenciados é provável que o cérebro irá ''nos mandar'' uma mensagem dizendo que ''esses padrões'' já foram vividos, da mesma maneira que fazemos quando nos lembramos de uma informação, que claro foi internalizada, a partir do momento em que estamos interagindo em novas situações e percebemos que, já havíamos vivenciado ou que temos uma informação que parece ser correspondente à esta nova interação.

Percebemos padrões, o cérebro analisa, e ''por fim'' reagimos, de maneira emocional, quase que como se intensificássemos o nosso corriqueiro e onisciente ''toque da/na realidade''. 

Concluo que o reconhecimento de padrões se consiste em uma ação primária, via ''projeção sensorial'', enquanto que a reação [afetiva] se consiste em uma reação, obviamente, secundária. Nos projetamos sensorialmente ''ao mundo'', o analisamos e tiramos desta interação ''um'' produto, que pode ou não ser factual. Percebemos sensorialmente, as espécies mais avançadas como a espécie humana, transforma essas sensações em descrições, sentimos ou reagimos às informações, e produzimos os nossos entendimentos, a priore, subjetivos da realidade com a qual interagimos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Vamos a um re-exemplo (talvez) para explicar a tendência à fobia social daquele que é muito autoconsciente....

Você é bom em matemática* Vamos supor que sim. Você ficaria nervoso se tivesse que conviver com pessoas que são ruins em matemática* Muito provável que sim, né* 

Então vamos imaginar exatamente este cenário em que você é muito bom em matemática mas a grande maioria das pessoas que te rodeiam não são e você precisa trabalhar com elas..... com matemática. A todo momento você percebe: erros crassos por parte dessas pessoas; auto-convencimentos equivocados quanto ao nível de habilidade, quando se pensa que é melhor em certa atividade, mas não é; tomadas estúpidas de atitudes que tem impactos grandes no meio social e econômico... enfim, a todo momento você percebe aquilo que os outros estão fazendo de errado, muitas vezes tenta consertar mas percebe que é um grão de areia, digamos, diferente, e que ''os outros'' são uma maré sempre dominante, demograficamente triunfante. O que provavelmente aconteceria contigo*

O mais provável é que, independente do seu tipo de personalidade ''ou' mesmo de nível de resiliência psicológica, você acabaria desenvolvendo uma espécie de ''personalidade defensiva'' ou ''plano B'' para sobreviver em um ambiente que está aquém de seu conforto existencial. É possível que parasse de se relacionar com os outros/ ou com a maioria, se tornasse mais antropofóbico, especialmente se tivesse sido realocado pra este cenário subjetivamente/pessoalmente distópico, porque perceberia como infrutífero, infértil e/ou desnecessário continuar tentando ter o controle de um mundo [consertá-lo] que desde a muito lhe escapou das mãos e como não consegue se adaptar a ele então prefere se refugiar em si mesmo.  

Agora substitua a palavra matemática por: autoconhecimento. Esta é a labuta diária de muitos se não da grande maioria daqueles que são prodigiosos naquilo que eu estou pensando que se consiste no verdadeiro fator g da inteligência, o nível de autoconhecimento. 

A fobia social de tipos como o meu é mais intrínseca, isto é, uma ação psico-cognitiva espontânea/primária, ou será que é mais uma conjugação de fatores intrínsecos e extrínsecos/ reação secundária*

Novamente volto à ideia de que, sim, o ambiente importa, sim, o ambiente pode influenciar em como que expressamos e sentimos nossas personalidades, e em ambientes sub-ótimos, como o que descrevi, tenderemos a nos tornar mais defensivos, do que em ambientes em que o nível de compreensão constante ou de longo prazo, de diálogo, enfim, de espelhamento/empatia/cumplicidade for muito maior. Se o grau de encaixe entre a sua pessoa e o ambiente em que está, de preferência o social, for baixo, então ao invés de expressar o ótimo de sua personalidade, caminhará para pisar em ovos e ao longo do tempo se for mais autoconsciente buscará evitar fazê-lo, isto é, se repetir em seus erros de conduta contextual, seja por meio de tentativas forçadas de re-adaptação ou auto-ostracismo. Não estou com isso advogando que a personalidade humana seja totalmente maleável, mas que existe um limite de maleabilidade, parece óbvio que tem, e em ambientes ''ameaçadores' nos tornaremos mais: neuróticos, psicoticistas, e mesmo, mais propensos a comportamentos ''anti-sociais' ou hiper-egoístas, ainda que, todos nós nasçamos com uma base comportamental instintiva herdada ou ''herdada' (via ambiente pré-natal) ou epicentro de tendências comportamentais, sendo que alguns estarão mais deslocados para comportamentos (''serra pilheira comportamental'') anti-sociais, que podem se manifestar desde a tenra idade, outros estarão mais deslocados para o epicentro de comportamentos ''pró-sociais', e mesmo para tendências neuróticas, e todas essas tendências basais, em como que tendemos a nos comportar, de modo primordial, eu tenho denominado de ''ação primária'', se sabemos que a ação tende a se dar primeiro à reação, que se consiste exatamente em uma resposta à primeira.

 Herdamos tendências de comportamento ou de ações primárias e ao sermos constantemente expostos aos ambientes de interação, vamos reagindo aos mesmos, e nossas bases de operacionalidade comportamental ou ações primárias tenderão a determinar nossos ritmos reativos, ainda que como eu disse, a qualidade de encaixe, de adaptabilidade, entre nós e o ambiente em que estamos, influencie de sobremaneira seja para uma conjugação mais positiva, que promove nosso bem estar pessoal, mediana, ou mais negativa, que promove maior estresse. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Neuroticismo racional versus clássico: Ênfase realista versus criar "expectativas" em excesso, idealizar

Primeiramente há de se fazer justiça com a palavra abstrata "idealização" que nada mais seria do que uma espécie de imaginação só que mais direcionada à ideia do que à sua figura. Idealizar esta bem próximo de imaginar ainda que não sejam exatamente a mesma coisa. Portanto como sabemos que as palavras abstratas em sua maioria estão destituídas de julgo de valor quando não estão vinculadas a nenhum contexto então quando idealizamos isso necessariamente não quer dizer "se enganar, imaginar errado....criar expectativas equivocadas", mas apenas aquilo que esta de fato dizendo, idealizar, porque depende do contexto.

Voltando ao assunto central do texto como eu já havia falado,  para cada variação considerada negativa à patológica de comportamento existe o seu lado racional ou inteiramente justificável. Isto é, as características são parecidas mas as razões podem se diferir imensamente. 

O neuroticismo é um caso interessante e nos mostra outra diferença entre esses traços, o racional e o impulsivo: o seu epicentro.

O clássico neurótico tende a desenvolver baixa autoestima porque internaliza grande, constante e atuante proporção de emoções e impressões negativas inclusive e especialmente sobre si mesmo. Ele passa a criar expectativas equivocadas, a "idealizar" de maneira equivocada tudo aquilo que sua mente se interessa aumentando pra si mesmo as chances de se decepcionar. Em compensação o neurótico racional enfatiza nos problemas especialmente quando passa a identificar muitos deles por meio de uma perceptividade mais aguçada agindo conforme a música/realidade que está se apresentando pra si. Ao invés de idealizar ele muitas vezes fará o oposto isto é, desenvolvendo senso realista. O neurótico racional tem total razão para lamentar enquanto que o neurótico clássico ou exagerado terá menos razões para que o seu comportamento possa ser racionalmente justificado. Portanto vemos novamente que quando um traço negativo de comportamento se dá de modo impulsivo, perceptivamente generalizado e sem direção coesa, então se fará enquanto uma ação primária, mais organicamente íntimo enquanto que quando se manifesta como resposta ou reação secundária então se fará tendenciosamente de modo mais reflexivo, mais sutil e portanto mais racional.

Quando a neurose é muito impulsiva não há nem tempo nem vontade de analisar o pensamento resultando na internalização acrítica de expectativas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Subconsciente, artificialmente inteligente (reação secundária ou contextual) versus consciente, essencialmente inteligente (ação primária ou universal)

Aqueles que se adaptam subconscientemente de maneira pragmaticamente inteligente, à moda da ''sobrevivência' contextual, emulando o ambiente, e no caso humano, internalizando memes culturais conformistas e esperando por suas benesses. 

Aqueles que são mais conscientes/conhecedores de suas ações 
Ou que são menos subconscientemente oportunistas. 


Os mais conscientes tenderão a ser de intrinsecamente ou essencialmente inteligentes enquanto que os ''vencedores'' de um determinado contexto evolutivo tenderão a ser de extrinsecamente ou superficialmente/artificialmente inteligentes. 

Os essencialmente inteligentes o fazem/assim o são, porque apresentam ações primárias mentais já desenhadas para resultarem em condutas ideacionais e ativas inteligentes/corretamente percebidas, em palavras mais fáceis, os seus ''hardware'' já estão bem estruturados a ponto de resultarem em uma [potencial] constância progressiva de ações e ideações corretas, enquanto que os superficialmente/artificialmente inteligentes assim o serão porque demonstrarão maior e/ou melhor inteligência em relação às demandas do seu ambiente, denotando um caráter psico-cognitivo evolutivamente qualitativo que encontra-se dependente do ambiente para que possa se manifestar e ter qualquer validade, em contraste ao primeiro caso em que tal inteligência se fará existente, pulsante, intrinsecamente característica, independente de ambientes e realizações materiais ou exteriores ao próprio ser, em qualquer ambiente, por ser universal. Mas ambientes imperfeitos, incompletos ou específicos selecionam por tipos que os complementam em sua incompletude cabendo aos essencialmente inteligentes o papel ingrato, por agora, de párias em relação às suas perspectivas existenciais e é por isso que a esmagadora maioria deles serão de ''outsiders''.

Para os superficialmente inteligentes é preciso provar a inteligência com base em uma série de sinais extrínsecos, todos eles que estão mais ou menos factuais, mais para menos, justamente por serem superficiais, enquanto que os essencialmente inteligentes não veem qualquer necessidade de provarem para si e para os outros as suas melhores inteligências, justamente por já se consistir em algo tão íntimo, intrínseco, natural, subconsciente.

Elementar que os mais sábios, os de melhores inteligências, serão indiscutivelmente de essencialmente inteligentes, denotando elevado nível de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade (nível de autenticidade ou profundidade) e que os ''average joey's de alto funcionamento'' (inteligentos, a maioria dos de maiores inteligências) estarão mais para o tipo de artificialmente inteligentes. 

O artificialmente inteligente encontra-se subconsciente ou subserviente às demandas do ambiente sem ao menos tentar entendê-lo de maneira mais profunda enquanto que o essencialmente inteligente encontrar-se-á mais subconsciente, justamente em relação à sua própria inteligência, só que no sentido de naturalidade subconsciente e não de hipo-perceptividade subconsciente, por lhe ser tão natural, a inteligência manifesta-se de modo praticamente espontâneo, auto-encaminhada, independente e potencialmente coesa, isto é, característica.


Por que o nervosismo* As pessoas mais intelectualmente inteligentes podem ou tendem a ser mais propensas a internalizarem uma maior e diversa gama de informações potencial a decididamente factuais resultando na produção constante e até mesmo progressivamente qualitativa de pensamentos hiper-associativos, por exemplo, quando escutam uma palavra, em especial se estiver relacionada com uma de suas áreas de escrutínio intelectual epicêntricos, tendem a recobrar 'intuitivamente' de uma série de outras palavras ou informações.... e quanto mais intelectualmente inteligente, e na área de dedicação intelectual intrínseca maior será a profusão quase que instantânea de palavras, informações ou pensamentos associados à palavra/frase/informação-inicial

Por causa de uma melhor memória, autobiográfica e de trabalho, elas são mais propensas a recobrarem com maior facilidade as informações que melhor se encaixam com os [neo]eventos com os quais estão interagindo, resultando muitas vezes na captura de falhas das outras pessoas, seja por meio de contradições internas ou de raciocínios equivocados, sim, porque o intelectualmente inteligente ou o pensador, tende a ser muito idealista ou perfeccionista. Como resultado críticas e nervosismo tende a se tornar lugar comum para o intelectualmente inteligente, assim como também para aqueles que são mais cognitivamente inteligentes, especificamente quando precisam lidar com contradições e raciocínios equivocados em relação às suas áreas de especialização. 

E cansa ver os mesmos erros sendo cometidos à exaustão...

Mais uma demonstração de psicoticismo/neuroticismo racional... ou a partir de uma reação secundária.