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sábado, 25 de maio de 2024

Sobre um mito: racionalidade e matemática/About a myth: rationality and mathematics

 Para se tornar ou ser mais racional, é necessário ser excelente em matemática?? 


Não exatamente, se a capacidade racional é, primeiro de tudo, sobre a percepção objetiva e imparcial de fatos e que, consequentemente, tende a contribuir para fazer julgamentos mais justos. 


Mas, então, de onde vem esse mito?? 


Provavelmente da confusão muito comum que se faz entre pensamento lógico-racional e matemática, em que se acredita que o primeiro é especial ou especificamente útil na resolução de problemas matemáticos e de lógica. E é até interessante de concluir que o primeiro e grande equívoco dessa confusão está justamente na suposição de que a racionalidade é uma capacidade puramente cognitiva e mais complexa do que realmente é: uma qualidade tanto psicológica quanto cognitiva e mais simples, por se tratar do básico ato de reconhecer um fato sem tentar agradar a si próprio, crenças ou sentimentos pessoais. Básico, mas também difícil, se se trata de estar sempre lutando contra a própria subjetividade, contra esse impulso muito básico e forte de querer adulterar mentalmente a realidade pela própria auto projeção de sentidos, instintos, até de crenças, desejos... almejando uma melhor compreensão de mundo.


To become or be more rational, is it necessary to be excellent in mathematics? 


Not exactly, if rational capacity is, first of all, about the objective and impartial perception of facts and which, consequently, tends to contribute to making fairer judgments. 


But then, where does this myth come from? 


Probably due to the very common confusion between logical-rational thinking and mathematics, in which it is believed that the former is especially or specifically useful in solving mathematical and logical problems. And it is even interesting to conclude that the first and biggest mistake in this confusion is precisely the assumption that rationality is a purely cognitive capacity and more complex than it really is: a quality that is both psychological and cognitive and simpler, as it is the basic act of recognizing a fact without trying to please oneself, beliefs or personal feelings. Basic, but also difficult, if it is about always fighting against one's own subjectivity, against this very basic and strong impulse of wanting to mentally tamper reality through one's own self-projection of senses, instincts, even beliefs, desires... aiming for a better understanding of the world.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Novamente o problema elementar da psicometria/Again the elementary problem of psychometrics

 É que a psicologia, assim como a astronomia, também se firma na observação de padrões como meio principal de produção de conhecimentos do que pelo empirismo prático, e até mais já que, enquanto a astronomia requer cálculos matemáticos em suas observações e descobertas, o mesmo não é estritamente necessário para a psicologia. De novo, a ênfase no pedantismo das ciências exatas, se embrenhando em áreas onde não há grande necessidade de precisão numérica, afinal, ninguém realmente precisa fazer cálculos complexos para concluir, por exemplo, que seres humanos variam em suas capacidades cognitivas, bastando a definição de conceitos relacionados, e comparação e ranqueamento com base nos conceitos e critérios estabelecidos, ou observação...


This is because psychology, like astronomy, also relies on the observation of patterns as the main means of producing knowledge rather than practical empiricism, and even more so since, while astronomy requires mathematical calculations in its observations and discoveries, the same it is not strictly necessary for psychology. Again, the emphasis on the pedantry of the hard sciences, delving into areas where there is no great need for numerical precision, after all, no one really needs to do complex calculations to conclude, for example, that human beings vary in their cognitive capabilities, simply defining of related concepts, and comparison and ranking based on established concepts and criteria, or observation...



domingo, 2 de abril de 2023

Eu gosto de geografia, história, psicologia... por que eu não gosto de matemática e geometria??

 É quase certo de ser um pensamento falacioso, ainda que possa ser parcialmente verdade em certos casos. Mas, além de duvidar que correspondam à maioria, com certeza não é o meu caso, porque eu sempre gostei de ciências humanas, primariamente de geografia, desde os meus 9, 10 anos de idade. E sim, paralelo a isso, eu também comecei a ter dificuldades com as ciências exatas, principalmente a partir da quinta série. Mas eu também tenho certeza de que uma coisa não levou à outra, pelo que já foi dito logo acima, se o não-gostar e o gostar podem e, é até possível dizer que, geralmente se manifestam de maneira paralela. 


Portanto, para finalizar essa breve discussão, eu gosto de geografia porque eu gosto de geografia e não porque não gosto de matemática. E, se eu fiz faculdade nas ciências humanas, não foi unicamente para "fugir" das exatas, mas especialmente por gostar e perceber uma facilidade para aprender sobre as humanas*. Não foi por eliminação, mas por escolha, independente se, na época, eu já soubesse que é uma área com menos oportunidades no mercado de trabalho.  Até porque nunca passou pela minha cabeça me especializar em alguma área de exatas.

* Desprezando que o conhecimento matemático, pelo menos o básico, é variavelmente exigido nas humanidades. 

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Sobre facilidade cognitiva/psicológica e motivação intrínseca//extrínseca

 I. Fulano GOSTA de matemática... primeiramente porque ele percebeu uma facilidade ou potencial para desenvolver suas capacidades nessa área;


II. Ciclano TEM FACILIDADE para se socializar com os outros... porque já apresentava traços de personalidade favoráveis à socialização;

III. Beltrano já passou em vários concursos públicos... não apenas por causa de seu esforço empregado nos estudos, mas também por uma FACILIDADE para memorizar o conteúdo das provas. Pois até mesmo uma motivação extrínseca, em que meios e fins ou objetivos não são os mesmos, também depende de uma percepção de facilidade ou potencial específico à atividade requisitada.  

Portanto, todo grande esforço ou motivação é antecedido por uma percepção de potencial intrínseco, que é o mesmo que "nível de facilidade de aprendizado" ou "engajamento". 

sábado, 18 de julho de 2020

A realidade é lógica

A realidade é lógica

(Alerta de pedantismo crônico)

A Lógica*, essencialmente, é uma relação básica de coerência, que sempre se constitui por leis ou padrões.

Por isso que a realidade e, evidentemente a vida, são lógicas, pois se não fossem, haveria uma grande e constante aleatoriedade de padrões, de, por exemplo, um ser humano adquirir asas e habilidade para voar e sem ter nenhum processo gradual ou lógico, anterior, que pudesse justificar essa mudança.

* Novo conceito (?)

Eu tenho destacado duas leis como demonstração da natureza essencialmente lógica da realidade: a impossibilidade que dois corpos ocupem o mesmo espaço e a gradualidade do tempo, de todo fluxo de ciclos e transformações. E até defini essa segunda lei como a mais básica/fundamental de todas.


Então, a realidade (também) é matemática?

Não, necessariamente. A matemática é parte importante da linguagem que o ser humano inventou para organizar sua compreensão da realidade. Assim como não existem palavras, na hiperrealidade, também não existem números, pois as quantificações que fazemos são arbitrárias, por exemplo, de contar e comparar o número de maçãs em duas cestas. Sem nosso pensamento abstrato, as coisas existem sem serem categoricamente organizadas ainda que se diversifiquem por diferenças de constituição.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Mais [ou o mesmo] sobre lógica e racionalidade//sabedoria

Essa mulher gorda é feia

Lógica / a razão da cadeia alimentar, que a segue de maneira instintiva ou impulsiva. 

Apesar de feia essa mulher gorda é simpática. 

Apesar de feia ela tem um sorriso bonito.
...

Racionalidade/ a razão pós-cadeia alimentar, que analisa antes de agir.


Todo ser vivo é lógico.



Instinto = matemática/lógica/ razão bruta adaptada/aplicada.



Todo ser vivo é um calculista potencialmente pragmático.

Claramente pode-se perceber [ou não] que o nível de empatia interpessoal receptiva, mas também dos outros ''dois' tipos, maximiza-se a partir da racionalidade [ou não, sei lá].

Mais do mesmo*

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

''Simulação' [possivelmente um insight subjetivo] das macro-atividades na ''civilização'' em sociedades simples ou de caçadores-coletores

... usando os departamentos de educação superior: humanidades; ciências, engenharia, matemática.


- construção de casas === engenharia, matemática [ciências]

- caça de ''animais''/alimento === ciências
- coleta de alimentos verdes === ciências

-coleta e quantificação de alimentos === matemática/ciências

- transmissão cultural de uma geração para a outra [mitos e conhecimento da tribo] === humanidades [ciências]
  - artes === humanidades

- lido social diário/psicologia === humanidades 

sábado, 12 de agosto de 2017

Normal como referência de diferenciação entre as desordens e ordens, mentais e psicológicas

''Virtudes' e ''defeitos' 

Normal: Virtudes e defeitos cognitivos e psicológicos indiscriminadamente amalgamados.

Desordens mentais cognitivas: defeitos cognitivos ampliados 

Exemplo: Dislexia

Desordens mentais psicológicas: defeitos psicológicos ampliados

Exemplo: personalidade bipolar eufórico-depressiva



Ordens mentais cognitivas: virtudes cognitivas ampliadas

Exemplo: superdotação matemática

Ordens mentais psicológicas: virtudes psicológicas ampliadas

Exemplo: resiliência emocional

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

0,20 ou 20% de correlação?? Foco: O seu assunto é psicologia e não matemática!!




Fonte: https://conteudo.imguol.com.br/c/tvefamosos/gif/nazare.gif


Alerta de [mais um] texto pedante

Os psicometristas parece que adoram esbanjar as suas habilidades estatísticas, mas também parece que se esquecem o foco do assunto principal que abordam, a psicologia. O que mais importa é a informação, o insight ou o estudo, os seus resultados, em linguagem centralizada na psicologia e baseada em praticidade e simplicidade. Pra saber que x se correlaciona a y você não precisa ir tão adentro nas ciências exatas, creio eu, e em especial quando pretende comunicar o seu estudo ou achado para as outras pessoas.

Por exemplo, para saber que em média o apreço por álcool se correlaciona com alto qi, especialmente em populações ocidentais, você não precisa inventar fórmulas, ou escrever que x elevado a quarta potência de z é igual a k. Você só precisa em  linguagem (e) estatística básica calcular os valores correlativos e expô-los novamente primando por praticidade e simplicidade e tendo como foco na psicologia e não em o quão fodástico você esta em estatística II.

Portanto se foi encontrada uma correlação de 0,20% entre vício por álcool e qi acima de 130 então isso significa que 20% desta população será mais propensa aos prazeres e problemas de se ser um amante das bebidas?? 

É preciso ter foco e ''simplificar'' ou seria melhor, focalizar no que interessa: comprovar ou não uma hipótese, e expor os resultados de maneira prática e simples de ser entendida, e não apenas para as outras pessoas mas também para os próprios cientistas. 


Me parece muito mais prático saber que 20% daqueles ''com'' QI acima de 130 sejam mais propensos ao vício por bebidas alcoólicas do que ''existe uma correlação de 0,20 entre álcool e 'maior QI' ''. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Vamos a um re-exemplo (talvez) para explicar a tendência à fobia social daquele que é muito autoconsciente....

Você é bom em matemática* Vamos supor que sim. Você ficaria nervoso se tivesse que conviver com pessoas que são ruins em matemática* Muito provável que sim, né* 

Então vamos imaginar exatamente este cenário em que você é muito bom em matemática mas a grande maioria das pessoas que te rodeiam não são e você precisa trabalhar com elas..... com matemática. A todo momento você percebe: erros crassos por parte dessas pessoas; auto-convencimentos equivocados quanto ao nível de habilidade, quando se pensa que é melhor em certa atividade, mas não é; tomadas estúpidas de atitudes que tem impactos grandes no meio social e econômico... enfim, a todo momento você percebe aquilo que os outros estão fazendo de errado, muitas vezes tenta consertar mas percebe que é um grão de areia, digamos, diferente, e que ''os outros'' são uma maré sempre dominante, demograficamente triunfante. O que provavelmente aconteceria contigo*

O mais provável é que, independente do seu tipo de personalidade ''ou' mesmo de nível de resiliência psicológica, você acabaria desenvolvendo uma espécie de ''personalidade defensiva'' ou ''plano B'' para sobreviver em um ambiente que está aquém de seu conforto existencial. É possível que parasse de se relacionar com os outros/ ou com a maioria, se tornasse mais antropofóbico, especialmente se tivesse sido realocado pra este cenário subjetivamente/pessoalmente distópico, porque perceberia como infrutífero, infértil e/ou desnecessário continuar tentando ter o controle de um mundo [consertá-lo] que desde a muito lhe escapou das mãos e como não consegue se adaptar a ele então prefere se refugiar em si mesmo.  

Agora substitua a palavra matemática por: autoconhecimento. Esta é a labuta diária de muitos se não da grande maioria daqueles que são prodigiosos naquilo que eu estou pensando que se consiste no verdadeiro fator g da inteligência, o nível de autoconhecimento. 

A fobia social de tipos como o meu é mais intrínseca, isto é, uma ação psico-cognitiva espontânea/primária, ou será que é mais uma conjugação de fatores intrínsecos e extrínsecos/ reação secundária*

Novamente volto à ideia de que, sim, o ambiente importa, sim, o ambiente pode influenciar em como que expressamos e sentimos nossas personalidades, e em ambientes sub-ótimos, como o que descrevi, tenderemos a nos tornar mais defensivos, do que em ambientes em que o nível de compreensão constante ou de longo prazo, de diálogo, enfim, de espelhamento/empatia/cumplicidade for muito maior. Se o grau de encaixe entre a sua pessoa e o ambiente em que está, de preferência o social, for baixo, então ao invés de expressar o ótimo de sua personalidade, caminhará para pisar em ovos e ao longo do tempo se for mais autoconsciente buscará evitar fazê-lo, isto é, se repetir em seus erros de conduta contextual, seja por meio de tentativas forçadas de re-adaptação ou auto-ostracismo. Não estou com isso advogando que a personalidade humana seja totalmente maleável, mas que existe um limite de maleabilidade, parece óbvio que tem, e em ambientes ''ameaçadores' nos tornaremos mais: neuróticos, psicoticistas, e mesmo, mais propensos a comportamentos ''anti-sociais' ou hiper-egoístas, ainda que, todos nós nasçamos com uma base comportamental instintiva herdada ou ''herdada' (via ambiente pré-natal) ou epicentro de tendências comportamentais, sendo que alguns estarão mais deslocados para comportamentos (''serra pilheira comportamental'') anti-sociais, que podem se manifestar desde a tenra idade, outros estarão mais deslocados para o epicentro de comportamentos ''pró-sociais', e mesmo para tendências neuróticas, e todas essas tendências basais, em como que tendemos a nos comportar, de modo primordial, eu tenho denominado de ''ação primária'', se sabemos que a ação tende a se dar primeiro à reação, que se consiste exatamente em uma resposta à primeira.

 Herdamos tendências de comportamento ou de ações primárias e ao sermos constantemente expostos aos ambientes de interação, vamos reagindo aos mesmos, e nossas bases de operacionalidade comportamental ou ações primárias tenderão a determinar nossos ritmos reativos, ainda que como eu disse, a qualidade de encaixe, de adaptabilidade, entre nós e o ambiente em que estamos, influencie de sobremaneira seja para uma conjugação mais positiva, que promove nosso bem estar pessoal, mediana, ou mais negativa, que promove maior estresse. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Qi?? Pensamento basal lógico, objetivo, crítico e/ou neurótico para explicar algumas diferenças qualitativas de inteligência

Minha família é um laboratório interessante. Pois bem, os meus pais são muito inteligentes em termos cognitivos ou especificamente laborais, que eu já falei antes. Eles exibem uma constelação de características psico-cognitivas que se complementam harmoniosamente para os seus respectivos fins cognitivos/laborais e apenas o fator Brasil que os impossibilita de realizações e reconhecimento merecidos à altura de seus talentos e capacidades cognitivas. Presume-se então que pontuarão mais alto em testes cognitivos. Eu tenho apostado que a minha mãe pontuaria mais alto em especial em testes de qi verbal e que apresentaria a maior média geral. Tenho previsto ou imaginado logicamente que o meu pai pontuaria alto em capacidades não-verbais e que apresentaria um perfil relativo a predominantemente oposto ao de minha mãe. Minha mãe é fraca porém remediável em matemática e pelo que parece especialmente em geometria. O meu pai é o oposto. Também tenho pensado que os meus irmãos mais velhos pontuariam mais  alto em testes cognitivos do que eu. O meu irmão mais velho eu presumi que pontuaria mais alto tanto no quesito verbal quanto no quesito não-verbal. Ficaria páreo a páreo com a minha mãe em qi performance e acho, é o que tudo indica, seria menos cognitivamente inteligente no quesito puramente verbal, o relativo oposto de minha mãe, e se daria melhor naquilo que ela é mais fraca, matemática e geometria. O meu irmão do meio também pontuaria mais alto do que eu, em especial ''no'' 'qi performance'. 

Existe uma análise interessante que pode nos ajudar a entender o porquê de eu ser novamente um outlier ''também'' neste quesito e dentro da 'minha' própria família direta. Meus dois irmãos gostam e jogam jogos de vídeo game complexos. Eu não. Existe claro uma mistura de nostalgia pelos velhos jogos nomeadamente do Super Nintendo mas também uma incapacidade natural para acompanhar a dificuldade dos jogos mais realistas. O único jogo que não é 2D que consegui jogar muito bem foi o super Mario 64. Talvez por falta de prática ou motivação...

 Eu também percebo em mim que costumo aprender com a prática, errando e ao longo do caminho sanando os erros já cometidos. Seria bobo pensar que aprender com os erros fosse uma característica rara e presente especialmente em mim, novamente exaltando de modo proto-megalomaníaco as minhas idiossincrasias, mas em um mundo, onde de fato, as pessoas não parecem aprender com os seus erros e em especial de modo minimamente racional, até que faz algum sentido pensar nesta possibilidade e sem ser de maneira debochada ou super-pedante. 

Voltando.


 Eu que sou o caçula é provável de ''ter'' a média de qi mais baixa da família apesar de acreditar que me sairia muito melhor na parte de qi verbal puro (vocabulário, compreensão verbal, etc). O mundo é mais complexo do que uma rígida curva de sino e é muito comum que a mesma despreze os valores qualitativos. 

Em um mundo em que a moralidade é relativa, todo mundo tem a sua própria opinião sobre tudo, enfim, em um mundo muito niilista, seria difícil a priore compreender essas diferenças de qualidade intelectual. Só que basta jogar no lixo este véu ideológico e contextualizar opiniões pessoais com lógica e se possível racionalidade para perceber que não é tão difícil assim. E na verdade é até muito mais lógico porque testes cognitivos tendem a avaliar a capacidade cognitiva pura sem contextos reais intimamente relacionados com a sobrevivência enquanto que a inteligência, de fato, assim como a vida, não existe sem cenário e não vivemos ou ''temos'' inteligência apenas para nos sairmos bem na escola ou para ganharmos mais dinheiro ou para passarmos na faculdade.

 A vida e a inteligência não é só isso. Ainda que possa existir uma sobreposição entre nível de qi e inteligência real que eu também gosto de chamar de espectro da racionalidade e da sabedoria, ainda não significa que serão causais ou intrínsecos um em relação ao outro. E de fato o meu exemplo autobiográfico aqui irá nos mostrar o porquê de não ser.

De acordo com a teoria hierárquica da curva de sino eu deveria ser o menos inteligente na minha família. Com um qi médio entre 105-120, no máximo, extremamente ruim em matemática, que eu já comentei, idade mental cognitiva de 12 anos, também era pra ser o mais irracional. 


Todo racional é inteligente. Mas nem todo "alto qi" (''inteligente'') que será racional ( na verdade...). Se qi é uma prova superficialmente correta de capacidade "quantitativa" ( horizontalmente acumulativa) de cognição então em termos puramente cognitivos todo aquele que pontuar alto nos testes será nesta perspectiva inteligente. Mas nem todos e na verdade pelo que parece uma importante proporção deles não será qualitativamente inteligente ou racional. 

Dentro da minha família, assim como também acontece com todas as outras, existe uma distribuição de características diversas que compõe nossos corpos e mentes... e as características separadas abaixo evidenciarão o que tenho para dizer aqui...

Meu irmão mais velho e eu somos mais lógicos, ideacionalmente objetivos, críticos e neuróticos do que em relação aos meus pais e ao meu irmão do meio. Nós pensamos de modo mais lógico (e eu ainda sou bem mais racional), isto é, apresentamos mais semelhanças na maneira de pensar. Mas o lógico se consiste em um ''proto-racional precoce ou racional abortado'', porque não pesa a sua análise fria e mais superficial dos fatos e caminha para se tornar menos sábio e nisso nós dois nos diferenciamos de modo significativo, porque ele é bem mais lógico do que eu, que sou bem mais racional e sábio, e novamente, sem ter qualquer ou remota motivação de auto-engrandecimento ou auto-elogio. 

Somos mais ideacionalmente lógicos, nuance que tende a aderir com naturalidade ao pensar lógico se a lógica sempre é espectralmente exata e portanto objetiva. 

Por sermos mais neuróticos do que os nossos pais e nosso irmão do meio, nós criticamos com maior frequência e qualidade o ambiente em que estamos, enfim, o estado de coisas em que estamos. Por isso tendemos a desenvolver mapas lógicos da realidade e quando a mesma não se encaixa com aquilo que deveria ser, idealmente falando, tendemos a nos tornar mais ácidos, críticos. Somos menos "bovinos" neste sentido ainda que me considere e de fato eu sou ainda mais afastado da mundanidade costumeira do ser humano do que ele.


A consciência estética e sobreposição com elitismo 


Também somos mais esteticamente conscientes ainda que por causa de um maior gradiente de racionalidade por minha parte isto tenda a nos direcionar para caminhos distintos porque eu completo o meu pensar com toda forma de beleza enquanto que ele tende a aterrissar no nível superficial da mesma, novamente comprovando a sua natureza primordial e epicentricamente lógica.

Eu sou muito mais ''capaz'' em inteligência verbal e estilo psico-cognitivo mentalista (entender as pessoas, os seres e seu emaranhado de inter-relações, do que entender as ''coisas'', ainda que também extrapole para essa área) do que ele. Sou muito mais emocionalmente inteligente do que ele. Naquilo que ele é bom eu sou abaixo da média a péssimo, por exemplo, em matemática e vice-versa, mas este padrão não é generalizado, se não não teríamos qualquer semelhança.

Além de apresentarmos essas semelhanças, em relação à lógica (que se evidencia extrapolada em sabedoria/supra-racionalidade no meu caso), objetivismo inquisidor ou compreensão factual (saber de fato) e neuroticismo/inconformidade, também nos assemelhamos àquilo que chamo de ''desinibição moral ideacional'', isto é, enquanto que ele, ao ver o mundo de modo lógico (o mesmo nome mas com significado distinto, empatia cognitiva= reconhecer a realidade, colocando-se subconscientemente em ''seu'' lugar, o ''verdadeiro conhecer'', aceitar, internalizar e compreender, encontrar qualquer utilidade daquilo pra si), despreza a moralidade subjetiva/religião, ideologia, cultura ... eu, faço o mesmo só que não me estagnar dentro do ''nível lógico/naturalista'' de entendimento da realidade, resultando em grandes diferenças de conclusões e julgamentos, em especial, os de natureza moral, entre nós.

Ao principiar-se e ao finalizar-se no pensar lógico, o meu irmão mais velho tende a entender o mundo de maneira fria e portanto pouco afetivamente empática, julgando a moralidade como uma farsa, e claro, confundindo toda sorte de moralidades subjetivas que o ser humano já foi capaz de criar, com aquela que de fato é. Isto é, o lógico, bem exemplificado pelo meu irmão, tende a ser lógico em relação a tudo, mas quando chega em áreas que exigem a empatia afetiva, ele continua a processar aquilo que está interpretando de modo calculista/naturalista/lógico. Ou, o lógico apresentaria uma lógica seletiva em que nas áreas que exigem de empatia afetiva, a sua capacidade para encontrar padrões lógicos seria instantaneamente desligada. Como eu já falei, não sei onde, a empatia É lógica. Pode não ter sempre como resultado produtos ou comportamentos lógicos, mas parte do mesmo princípio em que a lógica encontra-se estacionada, o reconhecimento de padrões. Se colocar no lugar do outro, sentir a sua dor, acaso for necessário, enfim, a reciprocidade comportamental, não é apenas lógica, mas racional. Portanto, faz mais sentido pensar que a lógica do tipo que eu defini como ''lógico'', em contraposição ao ''racional'', seja seletiva e quando é necessário a empatia afetiva, ele desliga o seu faro por padrões e age de modo irracional ou ''logicamente inapropriado''. Talvez as duas possibilidades estejam corretas, cada uma com os seus acertos.

E muitas vezes, aquilo que funciona, superficial porém eficientemente, não será sempre aquilo que apenas é. 

Se fôssemos depender apenas de ''qi'' ou mesmo de ''comparações de tipos de personalidades'', talvez não teríamos chegado a esta análise que considero como bem mais correta, e por que**

Apenas porque eu a estou contextualizando, isto é, ao determinar que o meu irmão mais velho seja mais lógico do que o meu irmão do meio, eu o faço por comparação com o mundo real e tirando disto o melhor julgamento analítico-crítico possível.

Testes de qi estão parcialmente desenraizados de contexto ainda que sejam produtos culturais do estágio atual da sociedade, em especial, das sociedades mais tecnologicamente avançadas da Eurásia.

Para entender as diferenças qualitativas entre as pessoas há de se jogar fora ou neutralizar todos esses véus de ideologia, cultura ou religião, porque estaremos lidando basicamente com a minha hierarquia racional de inteligência: intrapessoal ou autoconhecimento -- emocional, naturalista ou lógica, interpessoal, verbal, lógico-matemática...

Como conclusão, apesar de termos ''qi's'' bem distintos, perfis psico-cognitivos bastante diferenciados, algumas semelhanças no estilo de pensamento fazem o meu irmão mais velho e eu muito mais próximos do que em comparação aos meus pais e também ao meu irmão do meio, claro que, mediante algumas perspectivas. 

Qi não é suficiente pra mensurar diferenças e semelhanças intelectualmente qualitativas entre indivíduos e extrapolavelmente entre diferentes tipos de grupos (subgrupos, grupos grandes, quermeces, etc)... isso já sabíamos. Agora eu busquei com base neste breve e quase-sempre recorrente auto-relato ou autobiografia.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

"Não existe inteligência emocional", afirmam pedras de gelo

Breve relato autobiográfico sobre a suposta inexistência da inteligência emocional 

Algumas pessoas se viciam em drogas, outras se viciam em cigarro, outras se viciam em futebol... Eu me viciei em "hbd", quase tão ruim. Pior do que interagir com típicos estúpidos é a de fazê-lo com os "inteligentos", termo que cunhei e que se refere a qualquer ser (humano) dotado de maiores capacidades cognitivas mas com déficit qualitativo ou em sabedoria. É irritante ouvir um estupido clássico se vangloriando sobre aquilo que pensa que é. Ainda pior é ter de lidar com o inteligento, o idiota cognitivamente inteligente, a maioria daqueles que "determinamos" como "mais inteligentes" porque além de cantar vitória (dar valor a essas bobagens de competição/distração) sobre a sua suposta superioridade e de opinar sobre quase tudo (a síndrome do polímata), geralmente sem um pingo de humildade, o inteligento também gosta de bancar o "gênio criativo" escarrando insights que corroborem com a sua máquina auto alienadora e egocentrada que ele pincela malandramente de ''a verdade dos (seus) fatos''.

A tal "comunidade" "hbd" está lotada deste tipo. Geralmente o inteligento, assim como acontece com a maioria dos seres humanos, ou será mais deslocado para o tipo-empatizador ou para o tipo-sistematizador. O sábio, que devo comentar mais especificamente em outro texto e espero que seja um texto curto, tende a ser justamente uma combinação harmoniosa e equilibrada entre os dois tipos ainda que penda mais para o lado da empatia.


Na psicologia os dois termos se referem a perfis psico-cognitivos em que o sistematizador será aquele que geralmente apresentará maiores capacidades empático-cognitivas e o empatizador tenderá a esboçar maiores capacidades empático-afetivas. Basicamente, o sistematizador analisa, o empatizador sente. Supostamente os autistas seriam em média de sistematizadores extremados, bem demonstrado por suas habilidades lógicas (vagamente falando) acima da média e déficits na ''leitura da mente'', na capacidade de se antecipar aos pares de interação em termos emocionais, por exemplo, identificando corretamente a emoção que está sendo esboçada em expressões faciais.

A maioria dos "hbds" parecem cair no tipo  mais sistematizador e este tende a ser menos emocionalmente inteligente e ainda tem, é claro, o pior, porque este tipo geralmente não sabe que apresenta déficits emocionais, e mesmo quando desenvolve alguma consciência é comum que não ache importante, resultando em seu desprezo habitual pela ''inteligência emocional''.

Uma das razões pra ver a matemática, por exemplo, sob uma perspectiva mais acidamente crítica também se dá por não ser nem mediano neste quesito.


Se não gostamos de algo então tenderemos a desprezá-lo. 


No entanto eu tenho consciência quanto aos meus preconceitos, ainda que isso não reduza a minha crítica à matemática assim como também a minha ênfase filosófica (mais para a empatia/ser/vitalista do que para a sistematização-lógica/"coisa"/materialista) a meros produtos dos meus preconceitos cognitivos, porque eu (também) sei que estou certo. Na verdade em termos logicamente práticos e ''uber-holísticos'' ou filosóficos, eu acredito estar muito bem obrigado, até porque eu tenho tentado estruturar parte da realidade que me assentei, de maneira racional, por exemplo principiando pela inteligência intrapessoal em termos de comportamento e de hierarquia cognitiva, seguindo a regra física da propagação de ondas (comportamento/expressão) que se origina a partir do seu epicentro (ser/forma). 

Poucas pessoas desenvolvem ou são capazes de desenvolver esta autocrítica de modo constante e exponencialmente correto e não seria diferente com a grande maioria dos "hbds". 

Como resultado os sistematizadores hbds, subconscientes sobre as suas próprias fraquezas e preconceitos cognitivos, resolvem endossar com outros colegas sistematizadores  a suposta inexistência da "inteligência emocional". 

Eu poderia negar a existência da inteligência matemática mas eu sei que ela existe e portanto eu não vou ser leviano de cometer a mesma bobagem que os sistematizadores hbd tem feito e teimado. Tal como acontece com a inteligência matemática também é possível notar ou perceber com óbvia clareza a existência de uma inteligência/cognição emocional se manifestando em nós.

No entanto parece comum que muitos sistematizadores tendam a perceber a realidade de modo tão enviesado em sua frieza "puramente' analítica que os fazem desprezar o papel ou a importância dos aspectos psicológicos da/na inteligência. E o mesmo também costuma acontecer com os empatizadores neurotipicos só que em relação à lógica.


Sem primeiro a inteligência intrapessoal/autoconhecimento, desastres de qualquer magnitude serão prováveis de se tornarem realidade. E é o que está acontecendo com aqueles que negam a existência da inteligência emocional...


É pela sutileza que se encurrala charlatões



"Não existe outra inteligência a não ser àquela que é expressada pelo fator g (psicométrico)." 

Mas quando falamos sobre "inteligência", "cognição" ou habilidades matemáticas, verbais ou espaciais também estaremos falando sobre inteligências. Isto deveria ser uma obviedade para os auto declarados experts com toda pompa e circunstância acadêmica. Mas não. 

Então os negadores da inteligência emocional dizem que apenas uma inteligência que pode existir e até fazem graça sugerindo novos e cômicos tipos de inteligência, por exemplo a "gastro intestinal".

No entanto estes mesmos mentecaptos não perdem tempo para falar especificamente sobre a inteligência humana, isto é, sobre habilidades musicais, verbais, matemáticas ou espaciais... Eles negam que exista mais de um tipo de inteligência mas não perdem tempo para falar sobre, e na verdade acabam sempre se esbarrando naquilo que negam, isto é, a diversidade psico cognitiva. 

Eu concordo que existe "um" fator g. E concordo que o fator g tende a estruturar todo nosso comportamento. Mas como eu já falei, e acho que vagamente, eu não acredito que o fator g se consista naquele artefato psicométrico tão alardeado por seus defensores mais inflamados, mas no pensamento essencialmente basal.


Por exemplo, o meu próprio caso. O pensamento divergente se consiste em uma tendência extremamente comum à minha mente de tal forma que eu não acho equivocado ou precipitado determiná-lo como o meu ''pensamento basal'', isto é, desde quando eu começo a pensar, a base do meu pensar já se delineia divergente (e lógico).

Qi versus múltiplas inteligências ... novamente 

A grande maioria dos defensores da teoria das múltiplas inteligências são: esquerdistas, "anti racistas", e a usam para corroborar com o sistema ideológico que seguem porque a mesma tem servido para desmontar a hierarquia cognitiva enviesada nos testes cognitivos que apresentam forte apelo "racista". Se os testes cognitivos provassem qualquer igualdade racial eu não duvido que a maioria dos esquerdistas passassem a acreditar e a defender os testes....

A grande maioria dos defensores da teoria da inteligência-fator g são: direitistas, conservadores e usam esta teoria para refutar o lado de seus algozes assim como também para corroborar ou se alinhar com os seus preconceitos cognitivos. 

Em ambos os lados existem fatores pessoais e políticos/ideológicos interferindo na maneira com que tentam entender este assunto. Poluídos por vieses destas naturezas, ambos os lados encontram-se errados até mesmo porque, ao menos pra mim, vê-se com certa clareza que não se consiste numa ''dicotomia água & óleo'', mas em uma complementaridade dos dois lados.


Pedras de gelo confirmam: Não existe inteligência emocional.



Sistematizadores são tendenciosos para afirmar que não existe inteligência emocional, que apenas a "inteligência-fator g" que existe... {e "capacidades" verbais e não-verbais, matemáticas, espaciais...} Eles são tendenciosos porque tendem a apresentar déficits severos neste aspecto e o pior porque todas as distrações humanas em especial as de natureza tecnológica terminam por produzir um verniz poderoso que os fazem pensar que o conhecimento matemático seja absolutamente superior a todos os outros, isto é, conspiram para alimentar as suas crenças racionalmente embotadas. O homem pode viajar pelo sistema solar com naves que só foram possíveis de serem construídas graças ao conhecimento matemático... Logo a matemática é superior a todos os outros?? 

Não, ainda que por meio da lógica pragmática, utilitarista e anti- filosófica esta máxima pareça muito verdadeira. Internalizadores predominantemente lógicos/sistematizadores tendem a desprezar justamente aquilo em que são piores, o quesito emocional. Os empatizadores também são engenheiros, só que empáticos/sociais. São engenheiros... assim como os engenheiros  materiais. 



''Hbds'' e o tribalismo cognitivo


Onde ''eles'' vira ''nós''

''Eu sou muito inteligente em matemática... e as pessoas que são iguais a mim são mais inteligentes que aqueles que apresentam déficits neste quesito...

Veja só 'o que já fizemos', Newton por exemplo foi um grande gênio da matemática.

Nós somos os melhores''

Eu já comentei sobre a narrativa (e psicologia) tribalista em que ocorre uma espécie de ''coletivização de feitos individuais ou individualização de qualidades coletivas''. De uma maneira ou de outra se consiste em uma apropriação indevida. Pois então, este mesmo tribalismo também acontece no caso da ''inteligência''.

O tribalismo cognitivo, assim como qualquer outro tipo de tribalismo, não contribui em nada para que possamos entender melhor o comportamento humano e pelo que parece por causa das perspectivas existenciais psico-cognitivas, tanto dos sistematizadores quanto dos empatizadores, apenas aqueles que forem mais equilibrados nos dois tipos de padrões/pensamento-padrão/basais que poderão fazer os julgamentos menos unilateralmente preconceituosos.


Se não existe inteligência emocional então eu não tenho irmãos...


A minha família direta é cognitiva inteligente, como eu já relatei algumas vezes. No entanto, em termos emocionais, todos apresentam déficits e que foram ampliados por causa de alguns fatores ambientais que tem nos afetado desde a muito tempo, por exemplo, a redução de nosso padrão de vida desde quando mudamos de cidade.

No entanto é fato que em termos emocionais não apenas os meus pais e irmãos mas também uma parcela bastante significativa da população, brasileira e humana, apresentará déficits ou dificuldades para desenvolver a inteligência emocional com excelência.

A maioria das famílias desenvolvem parco conhecimento mútuo, dos pais em relação aos filhos, entre irmãos, etc... de si mesmos. A partir daí todos os problemas familiares e/ou de convivência, brilhantemente explicados pela metáfora dos porcos espinhos de Schoppenhauer passarão a se manifestar de modo constante e sem prazo de validade pra acabar. Não sabemos lidar com a intimidade interpessoal porque somos em sua maioria de emocionalmente embotados.

Quando leio em algum recanto obscuro da ''comunidade 'hbd''' que não existe tal coisa como '''inteligência emocional'' eu me pergunto então qual que seria a deficiência que, especialmente os meus 'irmãos', apresentam, se não é matemática, verbal, espacial, musical... qual seria** Lógica comportamental**

Mas o comportamento não tende a se relacionar com a emoção*

A falha comum deles (em especial dos meus irmãos) não se encontra especialmente na ''empatia afetiva''** (mas também na empatia cognitiva)

Enfim, dizer que não existe inteligência emocional ''por causa do fator g... porque só existe uma inteligência'', é uma grande bobagem, é perda de tempo, é perda de tempo de minha parte ter de redigir textos como este para mostrar o óbvio, mas este parece ser o principal papel do sábio, de teimar em lutar contra a estupidez humana, sempre exuberante, constante, dominante e prepotente...

Como eu já falei antes uma das razões mais fortes para rejeitar a inteligência emocional por parte dos neoconservadores ''hbd'' (e outros similares) é porque a mesma tem sido utilizada juntamente com as ''múltiplas inteligências'' para refutar a ''teoria dos testes cognitivos como únicos métodos para se demonstrar a inteligência'' e também como contraponto de neutralidade em relação aos resultados discrepantes em testes cognitivos entre as raças humanas.

Eu tenho apenas que gargalhar que algumas pessoas continuem teimando toscamente ao negar a existência da inteligência emocional porque eu mesmo tenho vivenciado a falta literal da mesma dentro de casa, além do fato de que todo sábio genotípico seja emocionalmente inteligente, eu sei mais sobre este assunto do que a maioria dessas pessoas que negam aquilo que não entendem. que não tem de maneira mais desenvolvida e/ou que desprezam.

Os ''hbds'' comumente gostam de acusar os seus algozes de manipularem semanticamente pra vencerem os seus embates ou para desenvolverem os seus pontos de vista ''empatizadores' (a nível superficial). Mas neste e em muitos outros casos são eles, os ''hbds'', que parecem estar manipulando a semântica pra empurrar suas ideias unilaterais e portanto parcialmente irracionais/lógicas.






sábado, 6 de agosto de 2016

Problemas matemáticos são problemas mais do que literais pra mim, o conceito de ''idade mental cognitiva'', propostas de mudanças para duas palavras corriqueiras na psicologia evolutiva: ''inteligente'' e ''primitivo''

Em matemática eu consigo fazer contas simples à complexas. Talvez também consiga decorar muitas fórmulas matemáticas em especial se tivesse mesmo qualquer grande motivação intrínseca pra este lado. Mas os problemas matemáticos mais complexos são por definitivo o meu Calcanhar de Aquiles cognitivo. Quanto mais informações para serem processadas simultaneamente mais difícil de entendê-los. Isso corrobora com a minha auto-observação conclusiva de que eu parei de evoluir na matemática a partir da quinta série do ensino médio.

Eu tenho a idade mental/cognitiva de 11 anos de idade em relação à matemática. Assim como um pré adolescente médio, e de um país como o Brasil, nessa idade, eu sei fazer contas (porque já consegui decorar a tabuada), mas não sei fazer contas complexas de cabeça, eu sei resolver problemas simples e até consigo decorar um número razoável de fórmulas matemáticas e aplicá-las de maneira razoavelmente correta. No entanto, eu não consigo entender problemas matemáticos mais complexos, mesmo os que ainda estão em um nível menos significativo de complexidade. Coisa que a maioria dos pré adolescentes conseguirão fazer quando tiverem os seus 14 a 16 anos, e eu nunca consegui.


Juntamente com o meu déficit para compreender o raciocínio lógico-matemático complexo eu também tenho para o raciocínio geométrico. A geometria passou por minha vida sem deixar rastros. Se eu tivesse tido professores mais atenciosos será que teria sido diferente** Eu não sei mas ao me comparar aos outros colegas de classe eu percebo que é provável que mesmo uma intervenção mais severa não teria adiantado para que pudesse sanar as minhas fraquezas em matemática.

Eu comecei a me perder na matemática quando o nível de dificuldade começou a aumentar e a tabuada foi substituída por problemas. Apesar de existirem falhas muito comuns no ''ensino' de matemática nas escolas brasileiras, eu ''culpo'' primeiramente a mim mesmo e mais especificamente a minha grande assimetria cognitiva por não ter conseguido avançar neste aspecto. Eu sei que se não fosse pela desorganização do sistema escolar brasileiro eu teria tido muito dificuldade para passar de ano. A partir da sétima série do ensino médio eu fiquei de recuperação em alguma matéria das ciências exatas em quase todos os anos subsequentes, com exceção do último. 

Em compensação em outros aspectos intelectuais eu me encontro bastante avançado. Alguns diriam que eu nasci com algum tipo de lesão no cérebro. Mas parece muito relativo e culturalmente tendencioso sugerir que eu tenha uma mente patológica apenas por não ser bom em matemática. É aquela situação: Nós não podemos ser bons em tudo. E de fato a grande maioria não é. Sempre tem uma brecha, um hiato, uma ''no-gone zone'' em nosso sistema psico- cognitivo que jamais conseguiremos superar, em condições naturais. Eu já comentei que sou meio matematicofóbico. Déficits psico-cognitivos se assemelham consideravelmente com as fobias que por ventura podemos desenvolver (eu já falei sobre isso no velho blogue), com a diferença de que as nossas fraquezas intelectuais tendem a ser mais intrínsecas ou ''hardware'' do que o medo exagerado por aranhas, por exemplo.


Por outro lado enquanto que o meu cérebro mostrou-se inapto para o desenvolvimento de capacidades puramente matemáticas mais complexas, o mesmo não se pode dizer em relação à outras habilidades. 

Por exemplo, a minha idade mental para a cognição emocional é provável de ser bem alta, porque eu me considero como um sábio, e o sábio genotipico ou precoce tende a "envelhecer"/ amadurecer mais cedo em termos emocionais, antecipando para si mesmo um olhar mais maduro sobre a realidade, mesmo com pouca idade. Claro que esta capacidade não me faz imune a erros de conduta. A inteligência emocional apresenta dois componentes, a inteligência intrapessoal e interpessoal. Em termos intrapessoais eu me vejo bastante maduro, que parece ser um termo qualitativamente neutro e acurado de ser usado do que o vago "inteligente".


No entanto, muitas vezes, o mais maduro/desenvolvido não será o mais adaptado, e em especial no caso da inteligência emocional, pois dependerá se haverá encaixe entre o ser e o espaço/tempo em que está. Então eu posso ser mais desenvolvido em termos emocionais mas não demonstrá-lo na vida inter-pessoal real, por causa deste atrito entre a expectativa do ser e a realidade em que vive, de como que o mundo deveria ser, idealmente falando, prática comum, sadia/necessária porém quase sempre conflituosa de muitos dos ''mais emocionalmente maduros/desenvolvidos'', e em como que o mundo realmente é/está.

Em uma sociedade onde privilegia-se a esperteza/astúcia/sociopatia e conformidade, muitos dos mais sábios não conseguirão se adaptar ''idealmente'' neste cenário justamente por causa do conflito entre a excelência ideacional e subsequentemente nano-vivida do ser em questão (vivida para si mesmo, dentro de suas fronteiras intra-pessoais), ou de seu sistema moral pessoal expansivo e perfeccionista, e a realidade contrastantemente desoladora que o cerca. 

''Inteligente'' ou cognitivamente maduro/desenvolvido e ''primitivo'' ou primário/basal


Por ser um termo tão vago eu estou preferindo substituir ou tirar de circulação, ao menos pra mim, é claro, o adjetivo ''inteligente'' pelo adjetivo ''maduro'' ou ''desenvolvido'', por mostrar-se mais qualitativamente neutro e mais acurado/preciso.

E o mesmo para o termo primitivo que parece condenar a relatividade da existência, produzindo ou resultando em um julgo de valor erroneamente fixo no espaço/tempo. Ainda que concorde quanto a uma progressiva melhora no comportamento, estou agora achando esses termos abusivos e menos precisos. Ao invés de ''primitivo'' eu estou a pensar que ''primário'' ou ''basal'' (da base) possam ser mais eficientes nas tarefas de neutralizar aquilo que não precisa ser explicitado, ao menos nesta perspectiva, como a categorização moral, e também porque me parecem ser mais acurados. 

Primário e/ou basal delineia no tempo uma maior eficácia semântico-descritiva, por ser o primeiro, ou no espaço, por começar, por ser a base. 

Maduro ou desenvolvido, ambos refletem potenciais que em suas superfícies ou ''bases genotípicas'' já se encontrarão ''individualmente'' desenvolvidos e claro que dependerá tanto de valores comparativos como também de valores intrinsecamente qualitativos.

Primitivo, novamente, passa a ideia de fixo e ''ruim', enquanto que, apesar de concordar parcialmente com o segundo adjetivo, ainda será mais parcial do que semanticamente acurado e moralmente neutro, se neste caso/ nesta perspectiva a moralidade não aparece como um elemento de grande importância visto que se consiste em uma comparação qualitativa e conclusivamente superficial.

 Primitivo serve para qualquer perspectiva moral direcionada para a análise e crítica comparativas de realidades de diferentes contextos históricos.

Primário ou basal faz bem a sua função de neutralização moral ou julgo de valor e de localização/visualização no espaço/tempo pois fica claro que estaremos lidando com algo que perfaz ou que é a base, de um futuro desenvolvimento, ou que é a primeira ''camada'' do mesmo.

Inteligente, como eu disse acima, é um termo vago e ilusório em sua tentativa de precisão semântica, pois no final das contas, todo comportamento parte de uma base inteligente, ainda que possa resultar em atitudes contextualmente opostas a de sua raiz ou base. 

Os termos ''maduro'', ''avançado'' ou ''desenvolvido'' reduzem este julgo de valor altamente subjetivo, vago e no final das contas, corretamente generalizado, dando-lhe uma maior precisão comparativa.

 ''Eu sou menos maduro, mais verde ou imaturo em matemática do que a maioria dos meus colegas da escola, ou da faculdade''

O processo de amadurecimento na natureza nos mostra que quando um elemento encontra-se amadurecido então terá atingido o seu ápice de desenvolvimento, por exemplo, uma fruta. 

A minha ''fruta matemática'', que mais parece com uma banana e nanica, foi colhida verde. Sim, depois eu tive dores de barriga, ;)

No entanto maduro também pode se relacionar com ''excelências à excepcionalidades'' psico-cognitivas de âmbito individual, ainda que, novamente, pareça escorregar de novo para uma descrição vaga.

Avançado é um outro termo que pode vir a ser empregado para os casos de excelências à excepcionalidades cognitivas, porque não é apenas maduro, mas também é avançado, isto é, o seu ponto de amadurecimento encontra-se comparativamente acima da média. 

Desenvolvido apresenta o mesmo apelo qualitativo que maduro. 

Inteligentes somos todos, mas alguns são mais maduros que outros (e claro, dependendo do tipo de excelência ou excepcionalidade)


Idade mental cognitiva. o que pode vir a ser isto*


Temos idade cronológica, mental e agora também temos idade cognitiva ou como eu gosto de falar, idade psico-cognitiva.

Como comentei na primeira parte deste texto eu tenho uma idade mental cognitiva de 11, 12 anos em capacidade matemática (e provavelmente ainda menor para a geometria).

Em temos cognitivamente emocionais eu mais me pareço com um velho ( não obstante, eu costumo gostar de conversar mais com eles do que com os ''jovens'') denotando uma idade mental muito avançada, madura para a minha idade cronológica. Esta seria a idade mental por si mesma*

Parece que nem tanto, pois temos a idade mental OU idade emocional, podemos dizer assim.

E temos a idade mental cognitiva ou, que é baseada em empatia cognitiva.

Em idade cognitiva verbal eu também pareço estar à frente da média visto que o meu vocabulário mais se parece com a de um adulto mais ''inteligente' ou maduro neste quesito.

Isto é, eu sei usar razoavelmente bem as palavras, enquanto que geralmente crianças e adolescentes tradicionalmente tenderão a apresentar déficits, temporários ou não.

Portanto podemos dizer que uma pessoa com capacidades verbais embotadas, em específico, para ler e escrever, primeiramente, mas também para entender minimamente bem aquilo que lê e que escreve, apresentará um desenvolvimento cognitivo neste quesito ao nível de uma criança ou adolescente.

Existem critérios lógicos e comparativos de qualidade para determinar o quão maduro ou potencialmente maduro estará certo indivíduo.