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segunda-feira, 20 de março de 2023

São os estadunidenses do sul, em média, mais 'agradáveis' ???

 Aqueles que moram no sul dos EUA, em média, "pontuaram" mais alto no traço "agradabilidade", em pesquisas comparativas de geografia e tendências de comportamento e com base no modelo de personalidade do "cinco grande", considerado o mais cientificamente válido. 


Pois vejamos como que esse traço está caracterizado:

"As pessoas que são “agradáveis” visam a harmonia social, sendo gentis e atenciosas, e estão dispostas a fazer concessões em seus objetivos. As pessoas “desagradáveis” têm uma visão menos otimista e menos cooperativa dos outros, dando precedência ao interesse próprio. São mais competitivos e argumentativos..."

Agora, vejamos, rapidamente, onde que esse traço parece ser mais comum por lá, segundo as pesquisas:

"A presença de amabilidade/agradabilidade é mais pronunciada no Sul (Louisiana à Carolina do Norte, com zonas mais quentes e mais frias em Arkansas, Kentucky, Tennessee e Flórida). Um segundo aglomerado importante foi encontrado em Minnesota e nas Dakotas. O azul escuro do desagrado paira mais pesado sobre os estados ocidentais, de Montana ao Novo México e de Nevada às metades ocidentais do Kansas e Oklahoma. Há um epicentro de rabugice adicional na Nova Inglaterra."





Então, faz sentido que a região dos EUA com a maior porcentagem de "indivíduos mais agradáveis" ou "mais amáveis" seja também a região com a maior porcentagem de "conservadores tradicionais", isto é, de pessoas que tendem a ser classicamente racistas, homofóbicas, misóginas, do tipo que adora capitalismo, armas e bíblia??? E o oposto para algumas das regiões mais politicamente progressistas (como a Nova Inglaterra)???

É importante ressaltar que, segundo um outro estudo, conservadores tradicionais tendem a pontuar mais alto, especificamente, em um componente desse traço da agradabilidade, que é a "educação" ou "polidez"... ok... 

Mas, nesse mesmo estudo, indivíduos autodeclarados progressistas pontuaram mais alto em outro componente deste traço, a compaixão, e que, na minha opinião, é mais central ao traço em si, além de ser até fácil de perceber tanto pelas diferenças nas políticas defendidas por esquerdas e direitas quanto pelos comportamentos médios de progressistas e conservadores em que, se percebe uma desproporção de indivíduos muito egoístas no segundo grupo.


Mas, será que esses estudos de personalidade se baseiam mais em como que as pessoas se identificam ou respondem questionários do que como elas realmente são??? 

Será que as pessoas realmente agradáveis são menos propensas a se pensar como mais agradáveis que os outros?? 

Bem, um país em que parecem existir muitas delas, o Japão, existe um hábito cultural ou enraizado de se evitar auto elogios, preferindo até pela auto depreciação ...

Ainda sobre um dos estudos citados, de que autodeclarados "conservadores tradicionais" pontuaram mais alto em "educação" ou polidez, um dos componentes da agradabilidade..

Mas de que tipo de "educação" estamos falando aqui?? Porque existe a educação no sentido de discrição e etiqueta e aquela que se centraliza justamente no respeito e na empatia ao outro e, consequentemente, na compaixão. 

(O mesmo questionamento sobre auto definição e realidade também deve ser feito em relação aos autodeclarados progressistas. Afinal, são mesmo, em média, mais empáticos na prática ou apenas no discurso sobre si mesmos??)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sinais de que você é mais psico-cognitivamente domesticado...

- Religioso ou ideólogo// dogmático irracional // baixos níveis de capacidades reflexivas [obediência intelectual à hierarquia social do seu grupo];

- Ovação por "celebridades" [ obediência interpessoal à hierarquia social ... do seu grupo];

- Atende ou absorve as ordens ou ritos de passagem sócio-culturais... mais uma vez, sem se perguntar (qualidade/razão) ou pura e simplesmente sem preferir fazer o que quiser por si mesmo (intensidade/instinto) [obediência técnica e motivacional à hierarquia social... do seu grupo];


- Padece cronicamente da necessidade de estar de acordo com a maioria ou com aquilo que é determinado por uma elite como o melhor, mesmo não sendo, exemplo mais óbvio hoje em dia seria a tal ''arte moderna' [conformidade cega ou irracional ... especialmente em relação ao seu grupo].

E um plus sobre domesticação, autismo e esquizofrenia

Esquizofrenia///paranoia: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mentalista//social [agradabilidade excessiva: extremamente preocupado com a opinião alheia sobre si mesmo]

Autismo: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mecanicista//cognitiva--laboral  [conscienciosidade excessiva: ingenuidade, perfeccionismo (específico, geralmente atrelado aos interesses intensos), obediência à autoridade]

domingo, 24 de dezembro de 2017

Neuróticos (solucionadores potenciais//identificadores de problemas). Psicoticistas (causadores de problemas)...

E mais um...

Agradabilidade--psicoticismo (espectro psicológico moralmente carregado)


[e claro que se pode ser superficial a excepcionalmente agradável]


Estabilidade emocional -- neuroticismo (espectro psicológico moralmente neutro)

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Timidez = excesso de agradabilidade

Timidez = paranoia mecanicista

[semelhante à gagueira social, se não for um tipo...]

Sistematiza em excesso.

Deduz ansiosamente = hipóteses e teorias potencialmente factuais sobre as próprias pendengas sociais.



Paranoia = timidez mentalista


Mentaliza em excesso.

Induz ansiosamente = conjecturas diversamente potencialmente-factuais sobre as próprias pendengas sociais. 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Psicoticismo, conscienciosidade, .... perfeccionismo e criatividade (eu já falei tchá tchá tchá)

Sem doses, pelo menos moderadas de: conscienciosidade, agradabilidade  e neuroticismo ... e não tem perfeccionismo... 

Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo = perfeccionismo

Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo (perfeccionismo) + psicoticismo (capacidade manipulativa + menor conformidade ao convencionalismo // coragem // teimosia) + abertura para a experiência (motivação intrínseca intelectual: estética ou factual) = talento//criatividade

Conscienciosidade = honestidade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de média intensidade interpessoal]


Sente a necessidade de ''fazer as coisas'' de maneira 'perfeita' ou ao menos dentro daquilo que foi recomendado.

Agradabilidade = humildade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de alta intensidade interpessoal]


Sente a necessidade de agradar aos outros, OU como eu vou falar em um texto próximo [e antecipando aqui], pode vir a se consistir em uma pseudo-agradabilidade, porque o criativo genial [também] tenderá a ter forte senso lógico [especialmente em sua área de especialização], que é mais próximo ao convencional, e também àquilo que a maioria das pessoas também tendem a ter...

Neuroticismo = honestidade intelectual /// empatia [geral] defensiva


O neurótico JÁ tende a ser um pré-perfeccionista natural porém menos auto-controlado, em especial quando exibir perfis de personalidade que aumentem a expressividade desta sua natureza mais saliente mas que não faça o mesmo em relação à qualidade desta expressão.

Portanto ser acima da média em neuroticismo parece que se consiste em uma pré-condição para o perfeccionismo, e este neuroticismo pode ser generalizado ou especializado, isso também acredito eu, pode existir.

Psicoticismo = independência intelectual /// empatia [geral] defensiva e agressiva


Mais ousado//corajoso, mais independente das opiniões alheias e mais teimoso, sem levar em conta o fator cognitivo que consiste em uma maior capacidade de manipulação.

Abertura para a experiência = motivação intrínseca intelectual//estética


Motivação para pensar de maneira mais abstrata ou mais profunda, detalhista e/ou enfatizada.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Estabilidade emocional tende ou pode resultar na conscienciosidade? E em doses menos amaciadas na extroversão?

Introversão tende ou pode resultar no neuroticismo?? 

Traços primários/adaptativo (introversão) e secundários/rea-adaptativo (neuroticismo) 


Agradabilidade tende a aumentar a extroversão?

Mas também pode acabar no neuroticismo?? (excesso de agradabilidade)

Abertura para a experiência pode levar ao psicoticismo? E em doses mais fracas à extroversão
?


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Tipos de paranoia a partir dos tipos de empatia e o seu epicentro (empatia defensiva)



fonte: https://pre00.deviantart.net/b8d3/th/pre/i/2012/019/6/a/big_brother_is_watching_you_by_zfshadowsoldier-d4mvrfw.png

https://zfshadowsoldier.deviantart.com/art/Big-Brother-is-Watching-You-280298156


Paranoia por empatia receptiva: super-agradabilidade

A melhor defesa é o desarme!! 


Será que eu estou agradando*

Paranoia por empatia defensiva: típica paranoia 


A melhor defesa é a precaução [ou a vigília]!!

Será que eles são perigosos*

Paranoia por empatia agressiva: s
uper-agressividade

Típica paranoia só que mais intensa e instintiva/curto prazo

"a melhor defesa é o ataque"


Tá rindo do quê* Qué apanhá*



ou
ou
ou
nãoooo

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Superdotação emocional ou proxy para a sabedoria comportamental: nível considerável de plasticidade comportamental potencialmente qualitativa

Aquele que pode ser um anjo em agradabilidade

e um demônio em psicoticismo...

claro que, dependendo de cada situação.

Se já não... [e usando a superdotação, sem especificação]

Traços psicológicos que são quase-sinônimos de construtos psicológicos e/ou cognitivos, alguns exemplos...

Agradabilidade [do big five] = empatia [interpessoal benigna ou receptiva]

Abertura intelectual para a experiência [do big five] = maior inteligência, em um sentido mais conceitualmente basal [ou menos psicometrizado].

Abertura estética para a experiência [do big five] = artisticidade ou componente epicentricamente estético da criatividade

Conscienciosidade = honestidade [geralmente mediana ou parcial]

Abertura estético-intelectual para a experiência [derivado do big five] = criatividade

Abertura intelecto-estética para a experiência [derivado do big five] = proxy para a sabedoria

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Mais sobre paranoia e agradabilidade

Sentido da audição 

- mais apurado 

E/ou

- mais ativo ??

Ainda que geralmente uma maior atividade sensorial também tende a resultar em uma maior apuração sensorial [ou n...]

Se o paranoico é excessivamente preocupado em agradar e a agradabilidade é muito mais comum/característico em mulheres então por que a maioria dos paranoicos são homens??

O possível fator da "totalidade da empatia": receptiva, defensiva e agressiva. 

A mulher é bem mais receptivamente empática do que o homem mas muito menos defensiva e agressivamente empática, e nesse caso o homem parece estar mais "equilibrado'.


A empatia não é apenas receptiva, tal como temos entendido, porque também pode ser defensiva e até mesmo agressiva. Podemos nos colocar no lugar  [e ''pele''] dos outros [ou de outras perspectivas] e não apenas ''por compaixão'', mas também com outras intenções e sentimentos. Podemos tentar ''ler a mente'' ou o comportamento alheio/de outras perspectivas, não apenas com intuito [reciprocamente] benigno. 

E na verdade, pode-se dizer que SEMPRE sentimos empatia, que, como eu já disse, se consiste em uma abordagem extremamente básica da vida, no ''toque'' da realidade, no sentir da, e de sua própria existência. A abordagem sensorial é empática, sentindo a realidade e por esse sentir a vida se coloca em outras perspectivas, seja pelo toque ou tato, seja por uma abordagem mais avançada, por exemplo, com base na visão. Ao tocarmos a realidade, de imediato, já estamos a sentir e a tatear ''outras perspectivas'' além da nossa.

Excesso de agradabilidade = paranoia


Agradabilidade = pensar no outro 

Excesso de agradabilidade = pensar excessivamente no outro.

Nessa perspectiva a paranoia especialmente a de natureza mais interpessoal seria um dos opostos quase perfeitos da psicopatia ou das personalidades malignas pró-sociais, porque psicopatas e afins geralmente pensam pouco, em termos benignos, em relação às opiniões alheias.

O agradável tem medo de decepcionar os outros. O paranoico mais ainda/ainda mais.


[narcisista porém com baixa auto-estima ... mas também mais propenso a ser criticado*]

domingo, 16 de julho de 2017

Intra ou inter

Introversão-extroversão: Ênfase ou direção perceptiva (pra dentro e pra fora)

Abertura-conscienciosidade: "extroversão-introversão" intelectual (exploração/vivência ou acanhamento intelectual/ expansão ou retenção--contração ... mas de natureza mais introspectiva/pra dentro

Agradabilidade-psicoticismo: Direção pra fora (no big Five mais interpessoal ou tradicional), positiva ou negativa 

Estabilidade-neuroticismo: Direção pra dentro (interessante que este espectro de traços seria o mais intrapessoal e portanto mais próximo do big Five "inverso' que propus. No mais, talvez fosse melhor denominar o big Five tradicional como meso-pessoal, nem muito lá nem muito cá, ainda assim mais para a interação do que para a intra-interação).

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pensadores visuais são mais propensos a serem homens. Pensadores mais auditivos são mais propensos a serem mulheres...

A audição talvez seja o sentido mais apurado na mulher [típica], em média, enquanto que a visão parece ser o sentido mais apurado no homem, em média. Isso ajudaria ou não a explicar o porquê das diferenças médias de comportamento e cognição. 

A mulher é [em média] mais empática e melhor ouvinte. 

O homem é [em média] mais inteligente no campo visual-espacial e mais lógico/ precisa ver ou imaginar [logicamente] para crer. 

Em termos de valores a mulher tende a ser muito sensível em relação àquilo que ela escuta enquanto que o homem tende a ser muito sensível em relação àquilo que ele vê. 

Esta  percepção popular de que o homem é mais visual em relação à escolha do seu cônjuge sexual, parece reforçar esta ideia abduzida e reconduzida por mim neste texto. O homem é mais sensível à autoridade, capturando visualmente: linguagem não-verbal e aparência. No entanto isso não significa que o homem não possa ser mais auditivo em especial o homem típico nem que a mulher também não possa ser mais visual. A ideia aqui é que uma das possíveis diferenças entre o homem e a mulher típicos seja justamente uma maior sensibilidade para diferentes sentidos mas não de maneira extrema ainda que possível e aparentemente influente a ponto de resultar em diferentes abordagens psico-cognitivas. 

Em relação à suscetibilidade a vulnerabilidade ao auto- adestramento o homem tende a ser mais auto-convencido via apelo visual e a mulher via apelo auditivo. 

Sensibilidade auditiva = empatia*


Quem escuta ou presta maior atenção a sons e em especial à vozes humanas também pode ser mais propenso a internaliza-las tal como comandos, advertências ou qualquer outra mensagem do tipo. Um excesso dessas vozes, feedbacks e teremos a paranoia ou a agradabilidade indiscriminada. Interessante pensar que a paranoia apesar de claramente ter um viés mais 'feminino" em termos de operacionalidade, mas que em termos de proporção demográfica, por sexo, é mais comum entre os homens. O aspecto defensivo ou mais tendenciosamente masculino parece explicar em partes o porquê da paranoia ser mais comum em homens. Eu já comentei que um maior narcisismo ou mesmo um maior auto-centrismo + baixa autoestima tende a resultar na paranoia. Interessante pensar o porquê das mulheres  tenderem a ser tão inseguras quanto às suas aparências, em média, a ponto de se enfeitarem para reparar ou disfarçar as próprias imperfeições; de serem tão sensíveis à críticas (só que de modo introspectivo ou aquilo que re-chamei de neuroticismo, diferente do homem que, sendo menos propenso a internalizar opiniões alheias, tende a rebater mais críticas)... tudo parece nos levar a uma maior sensibilidade sensorial auditiva da mulher em especial em relação à vozes humanas. As mulheres e os homens com essas tendências parece que são mais propensos a quererem agradar aos outros. Será*

Sensibilidade visual = maior propensão à lógica

Se alguém te diz que as raças humana são todas iguais ou que não existem você irá provavelmente querer ver para crer e em especial se for homem. No entanto quem é mais sensível na audição pode ser mais propenso a prestar atenção àquilo que se diz e não àquilo que (visualmente/literalmente) é. Porque o faro instintivo visual é mais fraco que o auditivo então pode ser mais propenso a confiar mais nele resultando na negação de obviedades visuais em prol de argumentações que são quase sempre sentidas ou capturadas via audição, ou em especial. 

E como parece ser o meu caso, algumas pessoas podem ser: melhores nos dois "faros sensoriais instintivos" ou em um dos dois só que com uma autoconsciência mais afiada e preocupada em desafiar o próprio instinto e suas escolhas "cegas".

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Traços de personalidade genuinamente intrínsecos versus traços de personalidade e/ou facetas de traços circunstanciais ou mais dependentes das relações

Agradabilidade versus abertura para a experiência 

Para que eu possa ser agradável com você é preciso que você seja agradável comigo 

E isso pode ou não acontecer a nível coletivo, isto é, você pode nascer tão diferente da maioria ou com forte disposição à singularidade que no final é provável que tudo conspire a favor deste caminho solitário. 

Por exemplo, ao nascer com maior disposição para a singularidade, por ser intrinsecamente excepcional e exótico, por ter nascido em um ambiente em que é raro, por ser mais voltado para os fatos, as suas chances para agir de modo desagradável com as outras pessoas serão muito maiores do que se apresenta as características opostas às exemplificadas.  

A agradabilidade depende mais das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade apresente uma base instintiva ou intrínseca. No entanto, por exemplo, a abertura para a experiência parece depender menos das interações interpessoais ainda que todo traço de personalidade seja dependente de suas condições ambientais e quanto maior é a pressão negativa ou de inibição ou positiva, de exposição ou vivência, respectivamente menores e maiores serão as suas expressões. Quando o ambiente puxa muito para um lado alguns traços podem ser mais demograficamente expandidos, isto é, abarcar mais indivíduos, os expressando de maneira mais intensa  do que em outros cenários. A abertura para a experiência (não-convencional) é novamente um bom exemplo porque tem se tornado mais comum ou ao menos MAIS EXPLÍCITA do que a 80 anos atrás.  


Apesar disso eu acho que, por se consistir em um traço mais intrapessoal (como que você se porta consigo mesmo, primeiramente) do que interpessoal, como é a agradabilidade (como que você se porta com os outros), a abertura para a experiência parece ser então mais intrínseca ou que independe dos outros para que possa se expressar e dependendo de qual faceta que estivermos falando. A curiosidade é um exemplo significativo, por sua natureza mais intrapessoal, que carregamos como se fosse os cascos da tartaruga, enquanto que a agradabilidade me parece ser mais dependente do outro para que possa se manifestar. 

Se eu estou mais ou menos agradável com os outros, dependerá das condições interpessoais [humor intrapessoal] e como eu falei acima, pessoas muito exóticas são naturalmente mais propensas a se tornarem menos agradáveis por nascerem em ambientes que geralmente ao invés de incentivarem o seu ótimo comportamental e emocional lhes forçam a se tornarem mais defensivas do que receptivas. Em ambientes de maior pressão psicológica negativa tenderemos a reagir de maneira mais defensiva por exemplo aumentando os valores de introversão e de neuroticismo ainda que os seus respectivos níveis de intrinsecabilidade também influenciarão em suas expressões, isto é, algumas pessoas, por já serem desde sempre mais neuróticas, em ambientes menos receptivos, serão muito mais propensas a super-expressarem esta tendência enquanto que, aquelas com valores intrinsecamente mais baixos, apesar de terem os mesmos aumentados por causa da qualidade ruim do ambiente interpessoal em que estão, ainda o farão de modo menos intenso que no primeiro grupo.


Portanto a ideia básica deste texto é a de que, alguns traços de personalidade são mais ''ambiente-dependentes'' do que outros, por necessitarem das interações interpessoais para que possam ser plenamente expressados enquanto que outros como algumas [ou muitas] facetas da abertura para a experiência, por se consistirem em ''ações primárias'', em manifestação primárias do comportamento, só que de maneira intrapessoal, necessariamente não dependem do ambiente para que possam se manifestar de maneira característica. Para ser curioso você não precisa que o ambiente esteja receptivo ou opressivo.