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sábado, 28 de outubro de 2017

Naturalismo (empatia cognitiva) versus culturalismo (empatia afetiva)

Naturalismo = proto-cultura que apenas segue a seleção natural, tendo o conservadorismo como a sua manifestação mais comum porém já fortemente mesclado com o culturalismo/surrealismo, isto é, ''impuro''.

Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes. 

Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo

O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.

E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.

Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]

Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética

Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.

sábado, 23 de setembro de 2017

A questão existencial, o primeiro estágio da percepção humana

Que o [tipo psico-filosófico] existencial nunca "resolve".

O primeiro desafio de uma mente auto-consciente (e não "apenas" consciente) é a de se ver cercada pela consciência de sua própria finitude e a de responder à essa realidade ou verdade essencial.


O escapismo é de longe o método mais popular e natural para a maioria dos seres humanos, seja por meio do naturalismo pragmático [uma espécie de escapismo bruto ou mesmo ''pseudo-escapismo''] ou por meio do surrealismo cultural/religião ou como no caso da ideologia, que mais parece ser uma espécie de cultura intermediária, entre o surrealismo e o realismo. O hiper realismo ou existencialismo se consiste no caminho ou melhor, posição menos procurada. Eu disse posição porque se o primeiro desafio humano ou neste nível de autoconsciência é o de enfrentar a questão existencial, então a sua não-resolução mais parece que consistirá em uma inércia de reação ou de aceitação de sua onipresença, do que de lutar contra ela, coisa que todos os escapistas fazem.

Ao olharmos para o espelho da vida, os escapistas surrealistas o pintarão com cores aberrantes [religião, ideologia, cultura], os realistas terão um espelho encardido, sujo, difícil de ser visto e que os colocará em um ângulo favorável [super-auto-confidência natural-instintiva] enquanto que, por fim, os hiper-realistas/existencialistas terão sempre à frente um espelho limpo, totalmente visível, representando a auto-consciência e portanto, a consciência da própria finitude/da morte. 

domingo, 27 de agosto de 2017

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Psicose tradicional (em relação à concretude), psicose abstrata (em relação à verdade subjetiva) ou "psicose inteligente")

O esquizofrênico/psicótico [assim como também os tipos menos intensos como os esquizotípicos] tem alucinações tanto em relação à verdade objetiva ou concretude quanto em relação à verdade subjetiva ou abstrata. Em compensação também é possível ser ou se tornar mais psicótico"apenas" em relação à verdade subjetiva ou abstrata. Isto é, pode-se ter uma capacidade perceptiva primária dentro da normalidade, em relação à verdade imediata ou concreta, mas não em relação à [potencial] verdade que se produz mais além do imediato e concreto/físico. É justamente aí nesta falha comum da espécie humana que toda sorte de sistemas de crenças factualmente diversos em qualidade (ou falta dela) tem sido construídos. Acho que já falei sobre isso mas não a partir desta [micro, nano...] perspectiva. Eu disse que o ser humano exibe uma capacidade perceptiva/sensorial balanceada em relação à verdade objetiva ou concretude [em contraste aos outros seres vivos], enquanto que em relação à verdade subjetiva ou abstrata ele se torna perceptivamente assimétrico, resultando em uma multitude de psicoses parciais abstratas, isto é, distorções da macro-realidade, expandida além da concretude/verdade objetiva. O ser humano pode reconhecer os padrões imediatos ou concretos de uma floresta, mas pode se confundir para compreender além daquilo que os seus sentidos captam e que a sua percepção interpreta de imediato, em relação a este cenário, isto é, pode produzir pensamentos conclusivos de causa e efeito contraditórios a equivocados, por exemplo, em relação à dinâmica da cadeia alimentar presente neste lugar hipotético. E esta situação se torna mais grave quando ele precisa interpretar a realidade social de sua própria espécie, mas especialmente, a ''realidade ou verdade existencial'', isto é, sobre si mesmo ou tudo aquilo que está mais vinculado a si mesmo. Para escapar de todas essas incertezas existenciais, que se relacionam umbilicalmente com as suas próprias existências ou vidas, um número invulgarmente alto de seres humanos optará pela certeza das crenças do que pela incerteza dos fatos desta natureza [existencial]. Isso também se relaciona com o deslocamento de uma perspectiva eu-cêntrica para uma perspectiva mais impessoal, em que deixamos de ser o centro até mesmo de nossas próprias atenções, para nos tornarmos ''insignificantes'' aos olhos da grandiosidade cósmica.  

Portanto quando começamos a elaborar e a priorizar os tipos de pensamentos, ideias e ''ânsias ou expectativas'' que hegemonizarão as nossas mentes [que está sob a influência dos genes/instinto], nos tornaremos mais vulneráveis para internalizar sistemas proto-psicóticos de crenças que alimentarão nossos ''egoísmos perceptivos [irracionais]''. Parece que temos dois tipos de pessoas que acabam priorizando ou enfatizando por ''pendengas existenciais'': os medrosos ou escapistas e os valentes ou realistas. Os primeiros exibem uma motivação intrínseca para pensar com maior frequência e importância sobre essas questões existencialistas, só que, por alguma razão, provavelmente de natureza instintiva/genética [tipo, nível de inteligência, especialmente a de natureza analítica; tipo ou nível de personalidade, etc],  acabarão buscando pelo escapismo das crenças humanas, tendendo a abraçar aquela que melhor se comunicar, sob vários níveis [psicológico, fisiológico ou étnico...], com eles. Os segundos também exibem a mesma motivação intrínseca mas reagem de maneira diametralmente oposta, em que, ao invés de fugirem do desafio que escolheram, o aceitam de maneira substancialmente significativa. Os escapistas assim como os realistas não ''escolheram'' priorizar por questões existenciais, mas precisam reagir a este constante assalto, e na totalidade das vezes [a partir do momento em que estamos delineando o conceito de maneira explícita: o escapista] o farão com base na fuga desta interação OU com meios para se enganarem, isto é, tal como se estivessem sempre olhando para morte no espelho [principal de casa] mas acreditando ou passando a acreditar que depois dela haverá vida novamente ou qualquer outro tipo de metafísica infinita. E uma conclusão óbvia deste assunto é que a maioria dos seres humanos serão muito mais escapistas [ideologia, cultura, religião] do que realistas.

Mesmo a maioria dos ateus, ao menos hoje em dia, tem escapado de um abraço sincero e completo à realidade, e trocado a religião pela ideologia, tal como eu tenho comentado desde quando eu tinha o velho blogue.