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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
São os ''mais inteligentes'' (''QI'') mais empáticos**
Teste de QE
quociente de empatia
As pessoas ''mais inteligentes'' são DESPROPORCIONALMENTE mais propensas a ajudar as outras pessoas em condições piores do que as delas** Ou os outros seres vivos** E/ou a serem menos materialistas**
NÃO me parece que sejam... desproporcionalmente falando...
A MAIORIA das pessoas ''mais inteligentes'', segundo critérios psicométricos mais perto de você, não estão em peso por aí ajudando o outrem, mas se preocupando com eles mesmos, de modo tipicamente egoísta, como a maioria das outras pessoas geralmente fazem.
Existe, pelo que parece, uma grande proporção de ''mais inteligentes'', ou ''inteligentos'', que aderem à ideologia esquerdista, comprando tudo o que nela está atrelado, tal como o apoio à ''diversidade'', ao meio ambiente, aos ''direitos humanos'', só que geralmente bem do tipo ad hoc, ''defende'' uma coisa em público, mas faz outra no privado... a Stálin, a Fidel Castro... Tudo bem virtuosamente sinalizado. Muitos intelectuais ou com aspas dizem se ''preocupar'' com os mais pobres, com os mais frágeis da sociedade, mas também com os nem tão frágeis assim, ou o oposto, por exemplo, os criminosos [das classes baixas] ... se preocupam sim, mas fazem o que mesmo de ''próprio punho'' ou conta bancária**
NADA
ou
esbanjam empatia votando em partidos de ideologias genocidas!!
A maioria das pessoas mais ricas são também de 'mais' ''inteligentes'', especialmente nesses aspectos mais mundanos da vida, e não apenas a humana. Também podemos dizer que ''os mais inteligentes'', ''ou'' os ''de'' ''maior QI'', tendem a, vir de famílias ricas, com gerações sucessivas de pessoas enriquecidas OU a irem conquistando um bom padrão de vida ao longo de suas vidas. E aí*
O que é que eles fazem com o dinheiro que ganham**
Existem algumas evidências de que
- maior ''inteligência'' - qi se correlaciona com vegetarianismo (mas não necessariamente com veganismo);
- menor tendência para cometer crimes;
- maiores níveis de polidez ou bons modos para com os outros;
- maior consciência ambiental
etc
Outra tendência que parece forte é o predomínio de mulheres entre os mais empáticos, como não haveria de ser diferente.
No entanto, como sabemos que correlação não é causalidade então devemos adentrar mais profundamente nos termos que estamos observando ao invés de apenas buscarmos por suas correlações, isto é, vamos ser ainda mais analiticamente intrusivos e buscar por seus conceitos e epicentros óbvios.
Empatia e inteligência exibem dois epicentros característicos, isso que em outras palavras quer dizer: não são sinônimos mútuos. Uma coisa não quer dizer exatamente a outra. Logo, um monte de pessoas que são mais empáticas não estarão entre as ''mais inteligentes'', especialmente a partir desses critérios psicométricos.
Voltando com a lógica inicial deste texto.
Os mais inteligentes são
- a maior parte das elites: política, cultural e intelectual;
- a maioria detém um padrão de vida que os torna capazes de fazer algo mais em relação às outras pessoas ou seres, além de si mesmos e/ou familiares.
No entanto existe aquela velha impressão popular de que
os que tem menos tendem a ser os mais generosos
E os mais pobres tendem a ser ''menos inteligentes''.
Pode ser apenas uma impressão e na verdade os mais generosos estarão espalhados pelas classes sociais, mas se fôssemos depender das elites, aliás, o fazemos, estaríamos e estamos em maus lençóis.
Professores, especialmente os universitários, artistas (não todos, especialmente os que são ''mais inteligentes''), engenheiros, advogados, políticos, médicos... todos aqueles que ocupam profissões que são tradicionalmente necessitadas de uma maior inteligência cognitiva OU psicológica não estão ''em massa'', por aí:
- ajudando os outros seres vivos ou animais,
- evitando poluir o meio ambiente,
- tentando gastar menos dinheiro pra não esbanjar, especialmente em um país como o Brasil, ou mesmo buscando por si próprios separar fatias gordas de suas rendas felpudas para dar aos mais necessitados,
- votando consciente, pesando todas as perspectivas...
Claro que existe muita gente boa que é ''mais' inteligente, não necessariamente genial ou mesmo superdotada, mas elas não me parecem ser a GRANDE maioria dentre os ''mais inteligentes'', pelo contrário, pois temos muitos deles, dentro deste grupo, que fazem o exato oposto daquilo que entendemos como empatia e pior, em condições hierarquicamente pujantes e portanto com macro-reverberações no tecido social.
A imagem acima é perfeita porque em períodos tórridos do ano como o verão a necessidade de AO MENOS tentar sanar a precariedade de muitos indivíduos, humanos (como os moradores de rua) e não-humanos (como os cachorros de rua) especialmente no que diz respeito à disponibilidade de água/comida, é uma demonstração básica de empatia, que eu vejo, a maioria daqueles em profissões de colarinho branco parecem se importar pouco ou nem um pouco tal como a maioria das outras pessoas também o fazem, infelizmente.
Mais...
A racionalidade, e especialmente a sabedoria são demonstrações significativas de empatia... no entanto a maioria dos ''mais inteligentes'' não parecem muito preocupados com a qualidade dos próprios pensamentos que preconizam ou não as suas ações, se o mundo sempre foi mais fácil pra eles, se a partir do momento em que não são mais racionais a sábios então dificilmente seriam naturalmente direcionados pra esses caminhos ideais de pensar e agir.
Correlação não é causalidade, inteligência não é empatia, e como as elites são predominantemente compostas por ''mais inteligentes'' e se são as elites que mandam e desmandam em seus respectivos países então era de se esperar, já que supostamente os ''mais inteligentes'' são tão ''desproporcionalmente'' bonzinhos, que
- não houvesse mais pobreza ou desigualdade injusta;
- não houvesse mais a invenção de ideologias idiotas;
- não houvesse mais o [des]tratamento (eufemismo) que é dado à natureza, fauna e flora;
- não houvesse a sangria constante de problemas excepcionalmente resolvíveis.
Dizem que o poder corrompe. Eu já penso que apenas o corrompível que se corrompe e o mesmo tende a ser intrinsecamente motivado para o poder. O poder, mediante a atual conjuntura social, tende a atrair também os tipos mais extrovertidos ou que são socialmente espertos. Pronto, não preciso falar mais nada se já sabem que esta combinação de fatores dificilmente vai dar em alguma que preste.
O materialismo, a manifestação mais vil do sub-humanismo, me parece considerável entre os mais ''espertos'.
Sabemos que muitos dos mais extrovertidos são também dos mais irresponsáveis. Mesmo entre as macro-raças humanas podemos perceber este padrão, praticamente universal. O japonês, estereotipicamente falando, é dos povos mais introvertidos do mundo e pasmem, também é dos mais responsáveis. O africano, em especial as populações mais demograficamente imponentes, tende a ser o oposto, dos mais extrovertidos e, dos menos responsáveis. Comparemos as sociedades japonesa e africanas...
Sim, os ''mais inteligentes'' tendem a cometer muito menos crimes, mas se pode cometê-los de muitas maneiras indiretas e até poderíamos chamar de crime qualquer tipo de atitude não-empática, por exemplo, quando um médico da rede privada se nega a atender um paciente pobre, muito necessitado, que não pode pagar plano de saúde. No mais, as sociedades modernas, ditas meritocráticas, foram feitas pra eles, nos concurso públicos, nos empregos mais caros ou nos de caráter profissional, nas universidades... É até teatral quando vemos muitas pessoas prestando vestibular ou concursos públicos quando sabemos que já existem vagas marcadas para os ''mais inteligentes'', especialmente os de natureza mais cognitiva. Será que sem toda esta estrutura anterior que os seleciona desde cedo em vida, os analisando na fase escolar e os selecionando na vida adulta e laboral, eles continuariam, em média, a serem esses ''anjos'' prestativos a qualquer forma de governo, ruim ou péssimo* (até mesmo porque governos realmente bons tem sido praticamente inexistentes na estória humana)
''Os mais'' ''inteligentes'' tem mostrado toda a sua capacidade, enquanto coletividade, por meio de atitudes recentes, por exemplo, no Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia ou nas eleições americanas. Em ambos, houve uma desproporcional porção deles que votaram pela permanência do Reino Unido na UE e naquela senhora endiabrada do partido ''democrata'. A principal razão para ambas as atitudes foi: conveniência pessoal porque no primeiro caso muitos negócios com outros países europeus serão perdidos com o Brexit sem falar das ''comodidades'' de se poder viajar pelo continente europeu sem passaporte ou com passaporte da UE, se não estou dizendo besteira neste caso, e no segundo evento, em que apesar das credenciais pra lá de duvidosas do candidato republicano, ele ainda conseguiu ser menos pior que a candidata democrata. Empatia**
Se a mesma manifesta-se perfeita por duas vias, geralmente confluentes: empatia total e empatia intelectual/sabedoria.
Muitos dos ''mais inteligentes'' parece que pouco se importam com a qualidade de vida de seus compatriotas de classes mais baixas, especialmente os de ''mesma cor'', eles querem mesmo é ver o lado deles, em termos econômicos e culturais e usam de ''sinalizações moralmente vagas'', via mídia, para se passarem de moralmente consternados. Também não vejo qualquer raciocínio moral sobre todas essas questões por parte deles, e quando o fazem, deus nos ajude, porque conseguem piorar o que já estava podre.
Em breve vou postar um texto explicando o porquê das pessoas comuns tenderem a patologizar tão facilmente a inconformidade, e o porquê dessas atitudes idealmente irracionais serem surpreendentemente fortes e coesas.
Os ''hbds'' me disseram que ''os mais inteligentes'' são mais bonzinhos...
Sei, nem eles, em média, poderiam afirmar isso.
Eu detesto pressupostos vagos e adoro idealidades. Ser mediocremente bom não basta pra mim, mas talvez os ''mais inteligentes'', em média, sejam assim. No entanto em termos de real empatia, reais atitudes, eu vejo que minhas ideias sobre eles, de serem apenas melhorias tímidas dos mais cognitivamente medianos, bem mais corretas do que pressupunha. Mais realista e mais deprimente também.
Não Hbd, tudo leva a crer que, a maioria daqueles que vocês teimam em denominar de modo unilateral como ''mais inteligentes'', não são como anjos caídos e moralmente dotados, ainda que possa concordar que hajam algumas sobre-representações.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Eu estou mais para o espectro psicótico ou autista**
Fonte: https://cdn.psychologytoday.com/sites/default/files/styles/article-inline-half/public/field_blog_entry_images/Slide4_3.jpg?itok=1Qc2JJxQ
Desviar o olhar em relação aos outros/Olhar com frequência e intensidade
Neste primeiro componente eu estou relativamente dividido entre ''observar as pessoas com grande frequência e interesse'' e de ''desviar o olhar ou não encarar diretamente''. Eu desvio o meu olhar para as pessoas com as quais eu não ''vou com a cara'', literalmente falando, ou que já tenha tido más experiências, mas isso é uma tendência comum. No entanto, no meu caso, este tipo de ''desvio de olhar'' tende a se dar de maneira mais emocionalmente significativa e próximo de um estado mais intenso, similar à expressão caracteristicamente autista, ainda que pelo que tenho percebido eu consigo controlar.
Veredito final: a meio caminho ''entre'' autismo e psicoses, mas mais direcionado para o espectro psicótico, isto é, olho mais do que desvio o olhar.
Insensibilidade para vozes/ hiper-sensibilidade para vozes à alucinações
No segundo componente eu estou consideravelmente direcionado para o espectro psicótico pois de fato eu tendo a dar grande importância às vozes, especialmente as humanas, eu já tive leves porém evidentes alucinações OU confusões auditivas, é o que parece, mas eu não tenho como comprovar se de fato eu escutei errado (''alucinação'') ou se escutei certo, nesses episódios que já vivenciei. Aquilo que já falei sobre a ambiguidade interpessoal... de prestar grande atenção à vozes (especialmente risos e cochichos) e de não saber perfeitamente se: foram direcionados pra si e se são deboches, comentários maldosos ou impressões.
Escusado será dizer que, pessoas ''comuns'' tendem a alvejar muito menos aqueles que são mais parecidos com elas do que com ''ex-cêntricos''.
Portanto, a ideia de que a maioria das alucinações paranoicas desta natureza se consistam exatamente em alucinações irracionais, pode não estar plenamente correta, especialmente se for concluído esta proposta de dinâmica inter-pessoal, em que as pessoas comuns tendam, ou desproporcionalmente falando, tanto a se protegerem quanto a atacarem ''dissidentes naturais'' e que conjugado com maior sensibilidade tende a resultar naquilo que tenho chamado de ''paranoia racional'', quando existem razões válidas para se tornar mais vigilante, e muitas vezes ao ponto da total desconfiança em relação aos ''outros'', ainda que generalizações não sejam totalmente recomendadas, é claro.
Déficits em intencionalidade/hiper-intencionalidade erotomania/paranoia
No terceiro componente comparativo me encontro novamente consideravelmente direcionado para o espectro psicótico e até faz sentido se disse o mesmo em relação à hiper-sensibilidade para vozes. Mas novamente, de fato isso se manifesta em mim de modo controlado ou controlável, ao invés de tomar-me de assalto e de fazer-me refém de ideações bizarras. Parece que os tipos a caminho do espectro psicótico tendem a ser muito curiosos e objetivos em relação à essas pendengas pessoais ou mentalistas e no entanto dão com ''os burros n'água'' quando percebem o quão natural e/ou propositalmente ambígua, confusa e contraditória se encontram.
Novamente a minha ideia de baixa tolerância em relação à ambiguidades interpessoais, que são basicamente a principal matéria prima do modo humano de socializar/inter-personalizar.
Déficits de atenção-compartilhada/ilusões conspiratórias
Pelo que entendi, este componente basicamente se expressa quando duas pessoas estão conversando e prestam atenção mútua. Autistas tendem a se desconcentrarem OU a não acharem interessante aquilos que os outros tem a dizer/estão dizendo pra eles, porque como tendem a se concentrarem por tempo quase integral aos seus interesses específicos então costumam prestar menos atenção em especial quando o assunto não estiver relacionado aos seus interesses.
Neste quarto componente eu me encontro fortemente relacionado com o espectro autista por dedicar de modo impulsivo aos meus interesses específicos e por muitas vezes achar aquilo que os outros me dizem ou comunicam desinteressante, sem conseguir acompanhá-los, claro que, em especial, àquilo que não me é de interesse, momentâneo (estou pensando em outras coisas) ou absoluto (definitivamente não me é de interesse).
No entanto eu também me encontro fortemente atrelado às ilusões (ou não) conspiratórias, que parecem se consistir em complementos lógicos dos três primeiros componentes, mas em especial dos dois últimos. Claro que o nível de conspiração, real, parcialmente real ou exagerada, que possa vir a desenvolver, não tem perpassado o bom senso ou razoabilidade, isto é, de ter adquirido feições explicitamente bizarras e portanto potencialmente descontroladas, delas tomarem o centro de minhas atenções, do meu auto-comando. Portanto, encontrar-me-ei dividido entre os dois espectros ou talvez mescladamente enviesado em ambos os extremos.
Vale ressaltar que muitas dessas características foram construídas com base em valores subjetivos a objetivos, porque de fato elas existem, se expressam, mas por causa das próprias fraquezas implícitas (a explícitas) dos profissionais de saúde mental, isto é, conduzidos por seus preconceitos cognitivos possivelmente irracionais, aquilo que parece ser atípico a patológico [pra eles], pode ser na verdade, bem, a verdade, ou que possa ser perfeitamente explicado ou entendido sob um prisma racional, o próprio exemplo da tendência autista de não se interessar pelo que os outros tem a lhes dizer, e que no caso, primeiro, pode se diferenciar neles especialmente por ser um tipo de atitude mais frequente, segundo, por causa da tendência autista de se interessar por assuntos incomuns e portanto tendo como consequência poucas pessoas com as quais eles possam compartilhar os seus interesses, aumentando a possibilidade ou frequência desta situação de desinteresse natural por aquilo que os outros dizem ou compartilham com eles se manifestar.
Déficits na teoria da mente/ideação mágica--ilusões de referência
Neste quinto componente comparativo eu percebo em mim uma tendência para ilusões de referência e até as tenho colocado aqui no blogue em alguns textos, por exemplo, ''a perseguição do número 24'' em relação à minha pessoa, ou a sensação, que já tive, que todos estavam me olhando, em um certo dia, quando não estou esperando que olhem pra mim, e quando eu espero ansioso que isso aconteça o contrário se dá, isto é, quase ninguém está olhando/olha pra mim. Podem ser ilusões de referência, ou não. No caso do número 24, é bastante frequente que quando eu vou ver as horas, sem qualquer intencionalidade ou expectativa, o número 24 se apresente completo, ou de alguma forma, condensado com outros números, e eu não faço absolutamente nada para percebê-lo, nada. Tal como quando você consegue, de sorte, jogar uma bolinha de papel na lixeira, de longe, sem ter pensado, sem ter planejado ou direcionado a mira. Sorte ou coincidência** Sim, mas talvez não seja apenas sorte. Percebam que muitos se não a maioria dos animais não-humanos tendem a ser extremamente precisos, cometendo poucos erros ao longo de suas vidas em suas capacidades instintivamente herdadas. Pode ser que quando agimos de maneira puramente intuitiva, associada a uma ação de natureza sinestésica, consigamos emular a precisão dos outros animais em suas habilidades, mesmo que tal feito não se repita imediatamente depois.
Também percebo que quando eu ando nas ruas respirando pela boca, possivelmente por causa de alguma mudança em meu rosto, as pessoas me percebem mais e até mesmo com admiração, do que quando ando nas ruas, respirando pelo nariz. Ilusões de minha mente** Duvido. Coisas estranhas acontecem na profundeza de nossas existências e geralmente passam batidas pela maioria das pessoas, isto é, em relação à nossa linguagem corporal ou não-verbal.
Na wikipedia um exemplo que vi sobre ''ilusões de referência'' (as pessoas estão falando de você) é basicamente a ''paranoia'', uma manifestação específica e típica deste estado mental. Portanto estou achando um certo exagero de subdivisões no quadro acima, mas enfim, continuando...
Definitivamente eu não acredito que tenha deficiências em teoria da mente, na verdade, parece ser o oposto, visto que tendo a ser, tortuosamente ainda que constante, atentamente empático, buscando sempre atenuar possíveis trovões de conflitos para com os meus pares de interação e claro que, a recíproca não é verdadeira, ou tal milagre tende a ser raro, como todos os milagres são, sem falar de minhas explosões ou desabafos, quando já não consigo mais engolir tantas contradições internas das outras pessoas, nomeadamente das mais próximas, geralmente meus parentes, mas também nas redes sociais. Como eu tendo a pensar no melhor, por ser muito idealista, e pedantemente falando, precisamente idealista, então tendo a fazê-lo com base em grande confiança e compreensão factual.
Tal como praticamente todo mundo eu parto em interação com o meu meio (ab)usando de meus valores morais e como eu tenho a ingrata capacidade de desenvolver sistemas morais perfeccionistas (só pra sofrer um pouco mais em meio à balbúrdia humana) então parto do princípio que, no fundo dos corações de cada um de nós, a idealidade é desejada, porém incompreendida e mesmo ativamente combatida, para que o ego possa ser salvo e doentiamente nutrido.
Todos nós temos para mais ou para menos déficits na teoria da mente e os autistas, em média, só estão um pouquinho piores que ''nós''. A verdadeira teoria da mente, ou seria melhor, o seu estado mais perfeccionista, autêntico, se daria por meio da empatia total, que eu já expliquei em textos anteriores, quando não apenas nos colocamos no lugar dos outros, como nós mesmos, que seria a empatia parcial e muito comum, mas também em suas próprias peles, emulando-os, buscando capturar os seus próprios padrões ou razões, podendo assim prover análises empáticas muito mais factuais ou corretas. Os autistas tendem a emular os egoístas que sequer se colocam no lugar dos outros, mas como muitos são providos de empatia afetiva, e muitos ainda podem aprender, à manivela, um pouco a muito sobre empatia cognitiva, então podem e geralmente contornam ou atenuam esses problemas. Já não podemos dizer o mesmo sobre as pessoas comuns que tendem a ser auto-confiantes demais pra se criticarem e portanto tendem a teimar por toda vida com as suas mediocridades, tanto no trato com as coisas pessoais ou pessoas/seres quanto no trato com as coisas impessoais ou coisas. Também temos de pensar no caso dessas pessoas comuns em relação aos autistas e outros ex-cêntricos. São elas deficientes para entender a mente autista* Sim, e não apenas em relação às mentes autistas mas também a qualquer outro tipo de mente, incluindo as suas próprias. No caso daqueles que exibem predicados inter e intra-pessoais, como eu, é evidente que tendemos a balançar para o espectro psicótico do que para o espectro autista. No entanto, há de se espezinhar todas essas vagas concepções da psicologia antes de fazer qualquer veredito. Eu mesclo a objetividade e uma certa fé crédula autista na capacidade humana de aprender com os próprios erros, ainda existente em mim, com a malemolência ou mesmo descrença/esperteza que parece ser mais comum entre os psicóticos e próximos a este espectro.
Desilusões religiosas -- Credulidade/ Religiosidade superficial -- incredulidade
Sou agnóstico e incrédulo, mas não infalível, e tal como a maioria das pessoas, eu posso ser enganado. No entanto tenho por mim como uma de minhas qualidades justamente a dificuldade teórica de me passarem a perna, ainda que não tenha sido testado de maneira literal e constante e de sempre acabar acreditando no bom senso, diga-se escasso, das pessoas, se ao fazê-lo, eu esteja apenas me projetando, assim como quase todo mundo o faz. Como sempre eu acabo sempre mesclado entre os espectros ainda que no caso da ''religiosidade superficial'' eu de fato seja um enfático e legítimo incrédulo.
Déficit em ''sensação de autocontrole''--memória episódica/ Megalomania
Eu tenho um pouco do primeiro sub-componente, em especial quando tenho ideias intuitivas mas no geral eu não acredito que tenha déficits neste sentido, aliás eu não entendi muito bem o que isso quer dizer. A ideia de total autocontrole é por si só uma ilusão e não apenas para os autistas.
Quanto à memória episódica eu percebo em mim uma grande capacidade neste quesito, ainda que não se encontre a níveis muito significativos, mas é o suficiente para notar tal vantagem em comparação aos outros, ao perceber por exemplo, quando eu consigo lembrar de certos eventos e eles não, em partes também porque tenho um conexão mais forte com o passado, por causa de minha melancolia.
Sou parcialmente megalomaníaco OU apresento potencial para me tornar mas tenho conseguido adaptar esta possível e decisiva falha dentro de mim, por exemplo, ao invés de expor-me aos outros de modo presunçoso e arrogante, de buscar fazê-lo por outros meios, mas sem tentar suprimir algo que me é mais natural e lembrando sempre que no final, quase todos nós estamos mais ou menos, eu não diria megalomaníacos, que se consiste em um exagero expressivo, mas de secretamente orgulhosos, e para muitos, nem tão secretos assim. O problema talvez nem seria de ser orgulhoso mas de fazê-lo sem qualquer evolução pessoal na auto-crítica e para isso não é necessário ser orgulhoso pois muitas pessoas desprovidas de autoestima podem também ser desprovidas de auto-crítica.
Veredito: meio termo. Boa à ótima memória episódica, pouco déficit em auto-controle, na verdade eu pareço ter/ser o oposto, e parcial megalomania, consciente de ser megalomaníaco (a maioria dos megalomaníacos não sabem que são e que isso possa ser um defeito) .
Literalidade--''inabilidade' de mentir/ Auto-decepção
Neste oitavo componente eu estou significativamente direcionado para o espectro autista, em especial no que diz respeito à literalidade, ainda que, como já havia dito antes, em um texto similar de auto-análise, eu também consiga compreender ambiguidades.
Sou quase super-sincero e honesto, estou com certeza bem acima da média, ainda que não signifique que não consiga mentir, e duvido que a maioria dos autistas não consigam aprender a mentir. O que pode acontecer com eles e comigo é a sensação orgânica, interna, de que mentir é: moralmente errado e/ou problemático, porque seria como arranjar mais problemas pra si mesmo, ao invés da lógica de se buscar sanar os problemas que já existem ou que se apresentam de ''bom grado'', isto é, sem serem convidados. No entanto, novamente, eu consigo mentir e minto, ou melhor omito, não me sinto bem, mas como na maioria das vezes as minhas mentiras são racionalmente justificadas e moralmente neutras, em sua maioria, e não são muitas, então eu não me sinto demasiadamente culpado, mas claro que o ideal é sempre de estar tudo às claras. O ideal, mas vivemos na regra do medíocre.
Binaridade patológica/Ambiguidade patológica
8 ou 80 ... ou ... 500 tons de cinza*
Estou os dois, ou seria melhor, me tornei um pouco os dois, principiando pela tendência binária e aprendendo a lidar, eu não diria com ambiguidade, mas com parte da complexidade que atrela-se aos meus interesses mais apaixonados. Basicamente, eu dou atenção tanto aos extremos, que definem o binarismo, quanto ao espectro entre os extremos, que definem a ''ambiguidade'.
Precocidade/Amadurecimento lento
O autismo se manifesta cedo na vida enquanto que a esquizofrenia tradicionalmente só começa a se manifestar a partir do início da vida adulta, com casos raros de manifestação precoce, que começam ainda na infância. Em termos de precocidade, que eu poderia denominar de ''sintomas brandos'' ou ''alguns traços mais brandos'', eu tenho manifestado os mesmos, incluindo aí vantagens, especialmente no caso do autismo, irregularmente cedo, por exemplo, a minha tendência para fixação em interesses específicos assim como também altos níveis de imaginação via recreação original ideativa atrelada a esses interesses, que eu ainda poderia denominar de maneira menos clinicamente pedante de ''brincadeiras relacionadas aos interesses específicos''. Novamente pareço encontrar-me mesclado aos dois continuum, se por um lado eu fui precoce na manifestação de alguns traços ''autistas'', mas também alguns traços que se relacionam com o espectro psicótico, por exemplo, uma certa tendência megalomaníaca ou mesmo ''elitista''. Quando me mudei de cidade eu me tornei bem mais arredio até mesmo porque não fui bem recebido aqui ou fui percebendo padrões de funcionamento da sociedade, nomeadamente a partir da frase de transição entre o jardim de infância e a escola [sim, este simulacro da vida social na vida adulta] e concluindo que, não era muito popular, ou que, se quisesse me tornar popular eu deveria trabalhar mais do que os outros, só que a consciência ''precoce'' de diferenças de interesses, por exemplo enquanto que a maioria dos meninos de minha idade gostavam de jogar bola eu preferia fazer outras coisas e geralmente sozinho, foi suficiente para me alertar intuitivamente e fazer-me evitar qualquer tipo de simulação de similaridades em relação à maioria dos meus pares de interação. Logo, enquanto um ex-cêntrico eu fui ficando à margem do burburinho social.
Ao me mudar de cidade e ir percebendo que, não era bom para/ e nem tinha vontade de fazer muitos amigos, e as hostilidades subsequentes, invariáveis e agradavelmente brandas, porém latentes/evidentes, eu fui desenvolvendo mecanismos de defesa, ou seria melhor, de conservação, aumentando em muito a intensidade ou frequência de minhas disposições mais mentalistas. O meu lado mais mentalista e portanto mais psicótico preveniu-me de fazer sólidas, constantes, volumosas e significativas amizades, ainda que a popularidade tenda a se correlacionar negativamente com resiliência nos relacionamentos interpessoais, tradicionalmente se caracterizando por uma superficialidade volúvel. Minha assincronia em relação aos interesses e nível de maturidade dos meus pares etários contribuiu ostensivamente, é claro. O meu lado mais mecanicista, e portanto mais autista contribuiu e juntamente com minha imaginação para me proteger deste ambiente abaixo da idealidade em convivência, abduzindo-me, tal como sempre fez, para acalentar os meus interesses específicos do momento, assim como também recriando uma espécie de armadura, não tão perfeita, ainda assim eficiente, e outros fatores protetivos, como por exemplo uma pouco usual combinação entre hiper-vigilância inter-pessoal ou social, caminhando para a ansiedade social, estabilidade emocional e narcisismo, todos invariavelmente bem temperados mas sem se sobreporem um ao outro de maneira desequilibrada ou potencialmente problemática, confabulando para me manter ''nos trilhos da sanidade''. A minha não-aceitação ou tentativa de lutar contar a minha condição de homossexual contribuiu para aumentar esta tensão interna, ainda que eu tenha, digamos assim, ''tirado de letra'', sem falar também no fator sorte, porque talvez em outros cenários, por exemplo, com perseguidores sistemáticos muito mais constantes e maléficos, poderiam ter colocado, muito provável, muito mais lenha nessa minha fogueira do que o que de fato aconteceu comigo até o início da minha vida adulta. Em termos de criatividade, bem eu sempre fui imaginativo e portanto recreacionalmente criativo, mas somente nos últimos anos que passei a ter insights criativos, confiar neles e postá-los nos meus blogues, agora neste blogue. Também tenho a impressão que me tornei mais mentalmente ágil e mesmo mais ávido para estudar matérias escolares, ainda que não resulte necessariamente em ''obsessão'', do que quando eu estudava e tinha preguiça e grande desinteresse pelas mesmas, ou pela maioria delas. Há muito tempo eu especulei se alguns tipos de ''excepcionais'' não imitariam a esquizofrenia, manifestando as suas criatividades pessoais também no início da vida adulta.
Maiores habilidades espaciais, acuidade espacial/ Menores habilidades espaciais, menor acuidade espacial
Neste componente eu estou fortemente ''esquizo''. Sem pestanejar.
Hiperlexia, disgrafia/ Dislexia, hipergrafia
Hipergrafia: mania de escrever
Disgrafia: ''letra feia''
Mania de escrever**
huuuuummm, de lápis ou caneta não. Não muito também em relação à digitação, será que eu ''tenho'' hipergrafia**
Minha letra vai ficando feia quando a minha paciência para escrever vai se reduzindo mas no geral eu tenho uma coordenação motora mediana, normal, ao menos pra esta tarefa.
Não tenho dislexia.
Retido da wiki
As principais características da hiperlexia são a capacidade precoce para leitura, dificuldade no processamento da linguagem oral e um comportamento social atípico.
Por volta dos 18 aos 24 meses as crianças hiperléxicas já são capazes de identificar letras e números. Em torno dos três anos já conseguem unir as letras e ler. Geralmente, quando uma criança consegue ler antes dos 5 anos de idade sem ter recebido lições, isso indica hiperlexia. Durante os primeiros processos de sociabilização, os hiperléxicos não se integram. As outras crianças copiam comportamentos uns dos outros e assim aprendem a conversar, interagir. Essa característica é muito típica do autismo. Crianças que são desde pequeninas atraídas por abstrações - letras, palavras, frases - têm que ser necessariamente muito inteligentes, mas nem sempre serão extrovertidas (quanto a copiarem comportamentos, isso acontecerá, porque estarão observando antes de considerar essa atitude específica uma coisa razoável).
Por essa descrição eu não sou hiperléxico se não fui exatamente uma criança tipicamente precoce, especialmente na capacidade de leitura.
- Leitura compulsiva:a hiperlexia faz com que seus portadores leiam tudo o que tem forma de letra e que apareça na sua frente.
- Apego à rotina: outra característica típica do autismo. Os hiperléxicos não gostam de atividades planejadas de última hora e não se sentem confortáveis diante de acontecimentos inesperados. Não gostam de mudanças nas rotinas, apreciam que tudo seja sempre feito da mesma maneira.
- Alheamento à realidade: muitos hiperléxicos são, de forma errada, diagnosticados como portadores de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), pois têm grande dificuldade de prestar atenção e não ficam parados por muito tempo. Por outro lado, quando algo chama-lhes a atenção de verdade, são capazes de esquecer do mundo e ligarem-se apenas àquilo. São ansiosos e, muitas vezes, por demais sonhadores
Sobreposições comportamentais ''autistas'' em minha pessoa já são esperadas mas as características mais salientes da hiperlexia eu definitivamente não tenho.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...
Fonte: central do whatsapp
... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops..
Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais...
Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''.
De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.
Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso.
Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.
Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.
No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante.
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domingo, 25 de dezembro de 2016
8 ou 80?? G0y ou gay/anal??
Fonte: Soundcloud
Eita!
Já escrevi alguns textos falando sobre os meus pontos de vista e (nova) postura sobre a "comunidade" "lgbt" e de suas tendências de comportamento sexual. Também já faz um tempo que fiquei a par de um novo ou não tão novo movimento dentro da ''comunidade'' homossexual, uma espécie de releitura moderna do Mannerbund, são os g0ys. Achei o termo criativo especialmente por causa da presença do número 0, a explicação do porquê deste número, assim como também a sua semelhança com o termo gay. Até aí tudo bem. No entanto quando comecei a ler a sua descrição não pude evitar a captura de distorções semânticas e contradições evidentes.
Primeiramente os g0ys se definem como não-homossexuais, "homens" que gostam de outros homens. Segundo que o grupo parece, primeira e precipitada impressão, tratar a região anal como área proibida de qualquer estimulação. Terceiro que, ao se auto-definirem como "homens não-homossexuais" muitos passam a discriminar abertamente os outros, ou melhor, os homossexuais.
Vamos então aplicar a simpática, humilde e eficiente precisão semântica para desbaratar toda esta confusão e colocar todos os pontos nos is.
Primeiro, todo homem que sente qualquer excitação sexual por outro homem é no mínimo um heterossexual não-exclusivo e no máximo um homossexual exclusivo. Portanto a primeira descrição dos g0ys não é possível de ser porque eles, quer queiram quer não, sentem atração/excitação sexual por outros homens. Apenas isso invalida as suas posições de "homens que curtem outros homens mas que são estritamente heterossexuais". Eles não são. Não faz sentido negar isso. Ok. Nós podemos ter vários níveis de não-heterossexualidade. Podemos ter homossexuais não exclusivos de diversos tipos, bissexuais e heterossexuais não exclusivos de diversos tipos.
Se não sente qualquer atração por mulher então é homossexual.
Se sente alguma atração por mulher mas é mais forte a atração sexual por homem então serão algum tipo de bissexual atípico.
Se sente atração sexual apenas por homens mas ainda pode sentir atração por mulheres de maneira indireta como no meu caso então será algum tipo de homossexual não-exclusivo.
Tudo é isso possível, mas se sente excitação sexual por outros homens a ponto de manter ou estabelecer relações sexuais mesmo se não forem de natureza anal, então será no mínimo um não-heterossexuais.
Tem como piorar porque se gostam de homens a ponto de preferirem por carícias, contato corpo a corpo, beijos e exploração holística de todas as áreas erógenas do corpo então será mais "gay" que muitos homossexuais que são mais "anal-obcecados".
Segundo, pelo que parece a total negação do prazer anal sem penetração por parte dos g0ys [mas acredito que seja apenas impressão de minha parte] mais se parece com um exagero dualista do tipo "8 ou 80". De um extremo para o outro, nada mais nada menos do que uma das fontes mais virgens da estupidez, e não apenas a humana.
Terceiro que discriminar homossexuais por se sentir um "g0y", isto é, um suposto homem não-homossexual que gosta de se enroscar com outro homem, aos beijos, abraços e sarros, é o cúmulo da estupidez.
Pode não identificar com a militôncia LGBT (que também é outro cúmulo da estupidez) mas
- não se considerar no mínimo um heterossexual duvidoso,
- discriminar abertamente os outros homossexuais.
Aí é estupidez abjeta, a céu aberto.
Eu sou favorável por uma melhoria significativa na saúde cultural da homossexualidade, tal como banir ou coibir o sexo anal, valorizar relações homossexuais saudáveis, regradas no amor, no companheirismo, ainda que não seja contrário à promiscuidade responsável, se isso for possível, criar laços realmente comunitários entre ''nós'' e iniciar um processo de emancipação cultural do grupo, para que nossas pendengas sejam resolvidas entre nós, ao invés de nos deixarmos à mercê de outras pessoas que não estão em nossas peles, em nossas perspectivas existenciais.
Outro pormenor interessante dos g0ys é que eles dizem que, não se casam ou mesmo mantém relações mais profundas com outros homens, só é sarro mesmo que gostam de praticar, tipo amizade colorida. Não estou de pleno acordo, acho aliás que eles criam regras demais. Bom, o problema não é criar regras, elas sempre acabam surgindo, o problema é este tipo de regra que na minha opinião é tola. ''GOys'' que querem namorar ou mesmo se casar com outros homens deveriam ou devem ser aceitos dentro do grupo. Mas eu gosto bastante da ideia de que alguns ou mesmo muitos possam, abertamente, se casar com mulheres, um meio de manter ''os genes homossexuais'' adiante** De reviver a Grécia Clássica* ou o resumo potencialmente incorreto de sociedade que temos internalizado sobre esta civilização*
No mais é isso. Os g0ys aumentarão no meu conceito se, pararem de seguir tudo aquilo que os ''gringos'' inventam, e julgar por si mesmos, a ideia é muito boa porque converge com os meus pontos de vista e atitudes sobre a [minha] homossexualidade. No entanto esses consertos cirúrgicos precisam ser feitos, do contrário será tolice xingar os outros homos e se considerar um hétero que curte se enrolar com outro macho debaixo do cobertor. Ai ai ai meninoss!!
Atualização: mente aberta como a minha, mudei a minha posição [sem piadas de duplo sentido] quanto ao sexo anal, no âmbito pessoal, como já devo ter comentado em outros textos do mesmo tema, mas continuo achando que todo cuidado ainda é pouco com essa prática, e que devemos sim, buscar pelo sexo mais prazeroso e precavido]
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O seu peso em números não é o seu verdadeiro peso, mas parte dele e simbolizado com uma abstração de quantidade, em realidade, o seu QI não é a sua inteligência, literalmente falando...
''QI/inteligência''
digitam/dizem os ''experts'' em ''inteligência''....
Eu já falei sobre isso antes. Os testes cognitivos são um meio para se chegar a um fim, que é a inteligência. É um método para se ... ''mensurar'' a nossa inteligência.
Não tão da mesma maneira mas ainda assim análogo, a balança de peso é um meio para se mensurar o nosso peso, que se consiste em seu fim.
No entanto, os meus (em breve) 75 quilos, não são tudo aquilo que o meu peso é, que com certeza é muito mais complexo do que esses dois dígitos. A maneira com que o meu peso está distribuído pelo meu corpo, o meu percentual de gordura em relação à massa total, dentre outras particularidades, definem, compõem o meu verdadeiro peso.
Da mesma maneira que a minha idade, representada por um número de dois dígitos NÃO É ou REPRESENTA no mundo concreto, geralmente mais descritivo/semântico do que matemático, a minha verdadeira idade, o que ela é ou está. Por exemplo, pelo fato de ter uma idade biológica maior do que a cronológica, só pra começar. Órgãos que envelhecem de maneira mutuamente assimétrica, etc...
A análise é sempre mais abrangente, realista/concreta e precisa do que a mensuração.
A mensuração até poderia ser entendida como um resumo quantitativo da análise.
Então, seu QI, ou sua inteligência em números, NÃO É exatamente o que sua inteligência realmente é. Seu QI ainda é, da mesma maneira que o seu peso, ainda é ou podem refletir, em números / abstrações / símbolos, parcial/superficialmente, aquilo que são.
Porém, o tamanho de seu peso ou de sua inteligência não é toda a realidade de ambos, se ambos não são apenas os seus tamanhos.
Se o tamanho não é totalmente reflexível/espelhável à totalidade de uma certa realidade.
É como reduzir todo o ser humano à sua altura, tal como reduzir toda a inteligência ao seu ''tamanho''.
Eu já havia comentado sobre isso, não sei se no velho blogue em que usei a imagem de uma igreja antiga e bela e bem ao lado um prédio moderno, de grande magnitude. O diferencial aqui é a natureza abstrata dos números representando uma natureza real e portanto, diversa, mais complexa, mais ''suja'', menos evidente do que dois ou três dígitos, que representam a ponta do iceberg.
QI assim como o peso, em números, são como pontas de icebergs [sim o Titanic tem me inspirado], porque representam apenas parte da realidade que visam mensurar. Até proporei uma nova ''mensuração'', finalmente aliando o lado cognitivo/quantitativo com o lado psicológico/qualitativo da inteligência, usando a mim mesmo e a minha família como exemplo. Também aplicarei esta nova ''metodologia'' para ''mensurar'' as populações humanas, nomeadamente as macro-raças de nossa espécie.
Acabei postando o ''texto'' em que uso a imagem do Titanic para representar visualmente e metaforicamente o porquê da inteligência não ser apenas o seu ''tamanho'', mas também a sua direção, e portanto terminei fazendo o oposto que havia pensado, isto é, postar primeiro este texto, que já estava sendo produzido. Enfim, é importante perceber todas essas diferenças para que possamos definitivamente ter uma imagem mais sucinta e precisa desta realidade, da realidade da inteligência, sem com isso cairmos na tentação do pensamento circular incompleto de que ''qi = inteligência'' ou mesmo ''qi definitivamente não mensura inteligência''.
Mensurar ainda não é o verdadeiro saber, ainda que seja uma forma de saber. Termos o tamanho do planeta Terra ainda não é o mesmo que termos um mapa-múndi da Terra e a própria nos serve como exemplo porque nos mostra que, sim, ''tamanho não é documento'', pode ser, mas muitas vezes não será, e todas essas volumosas ''exceções'', e não sei seria o certo chamá-las assim, nos mostra que teimar com a ''Qidiocracia'' apenas nos levará pro limbo comum e super diverso da estupidez humana e pessoas realmente inteligentes tem pânico de se imaginarem chafurdando na lama da estupidez, e menos ainda o sábio. E lembrando que a purificação da estupidez ou em relação à estupidez, claro que se diferenciará em qualidade entre um típico inteligente, em termos de tamanho, e de uma pessoa sábia, porque enquanto que a primeira o fará de modo superficial e na metade das vezes de maneira socialmente subconsciente, buscando prover pra si mesma uma ''imagem pública'' pedantemente perfeccionista, o segundo o fará de maneira puramente intelectual, sem se importar com aquilo que as massas pensam ou deixam de pensar e nem por isso chafurdar em tavernas de broncos ''red-pilhados'', que confundem grosseria com a verdade.
digitam/dizem os ''experts'' em ''inteligência''....
Eu já falei sobre isso antes. Os testes cognitivos são um meio para se chegar a um fim, que é a inteligência. É um método para se ... ''mensurar'' a nossa inteligência.
Não tão da mesma maneira mas ainda assim análogo, a balança de peso é um meio para se mensurar o nosso peso, que se consiste em seu fim.
No entanto, os meus (em breve) 75 quilos, não são tudo aquilo que o meu peso é, que com certeza é muito mais complexo do que esses dois dígitos. A maneira com que o meu peso está distribuído pelo meu corpo, o meu percentual de gordura em relação à massa total, dentre outras particularidades, definem, compõem o meu verdadeiro peso.
Da mesma maneira que a minha idade, representada por um número de dois dígitos NÃO É ou REPRESENTA no mundo concreto, geralmente mais descritivo/semântico do que matemático, a minha verdadeira idade, o que ela é ou está. Por exemplo, pelo fato de ter uma idade biológica maior do que a cronológica, só pra começar. Órgãos que envelhecem de maneira mutuamente assimétrica, etc...
A análise é sempre mais abrangente, realista/concreta e precisa do que a mensuração.
A mensuração até poderia ser entendida como um resumo quantitativo da análise.
Então, seu QI, ou sua inteligência em números, NÃO É exatamente o que sua inteligência realmente é. Seu QI ainda é, da mesma maneira que o seu peso, ainda é ou podem refletir, em números / abstrações / símbolos, parcial/superficialmente, aquilo que são.
Porém, o tamanho de seu peso ou de sua inteligência não é toda a realidade de ambos, se ambos não são apenas os seus tamanhos.
Se o tamanho não é totalmente reflexível/espelhável à totalidade de uma certa realidade.
É como reduzir todo o ser humano à sua altura, tal como reduzir toda a inteligência ao seu ''tamanho''.
Eu já havia comentado sobre isso, não sei se no velho blogue em que usei a imagem de uma igreja antiga e bela e bem ao lado um prédio moderno, de grande magnitude. O diferencial aqui é a natureza abstrata dos números representando uma natureza real e portanto, diversa, mais complexa, mais ''suja'', menos evidente do que dois ou três dígitos, que representam a ponta do iceberg.
QI assim como o peso, em números, são como pontas de icebergs [sim o Titanic tem me inspirado], porque representam apenas parte da realidade que visam mensurar. Até proporei uma nova ''mensuração'', finalmente aliando o lado cognitivo/quantitativo com o lado psicológico/qualitativo da inteligência, usando a mim mesmo e a minha família como exemplo. Também aplicarei esta nova ''metodologia'' para ''mensurar'' as populações humanas, nomeadamente as macro-raças de nossa espécie.
Acabei postando o ''texto'' em que uso a imagem do Titanic para representar visualmente e metaforicamente o porquê da inteligência não ser apenas o seu ''tamanho'', mas também a sua direção, e portanto terminei fazendo o oposto que havia pensado, isto é, postar primeiro este texto, que já estava sendo produzido. Enfim, é importante perceber todas essas diferenças para que possamos definitivamente ter uma imagem mais sucinta e precisa desta realidade, da realidade da inteligência, sem com isso cairmos na tentação do pensamento circular incompleto de que ''qi = inteligência'' ou mesmo ''qi definitivamente não mensura inteligência''.
Mensurar ainda não é o verdadeiro saber, ainda que seja uma forma de saber. Termos o tamanho do planeta Terra ainda não é o mesmo que termos um mapa-múndi da Terra e a própria nos serve como exemplo porque nos mostra que, sim, ''tamanho não é documento'', pode ser, mas muitas vezes não será, e todas essas volumosas ''exceções'', e não sei seria o certo chamá-las assim, nos mostra que teimar com a ''Qidiocracia'' apenas nos levará pro limbo comum e super diverso da estupidez humana e pessoas realmente inteligentes tem pânico de se imaginarem chafurdando na lama da estupidez, e menos ainda o sábio. E lembrando que a purificação da estupidez ou em relação à estupidez, claro que se diferenciará em qualidade entre um típico inteligente, em termos de tamanho, e de uma pessoa sábia, porque enquanto que a primeira o fará de modo superficial e na metade das vezes de maneira socialmente subconsciente, buscando prover pra si mesma uma ''imagem pública'' pedantemente perfeccionista, o segundo o fará de maneira puramente intelectual, sem se importar com aquilo que as massas pensam ou deixam de pensar e nem por isso chafurdar em tavernas de broncos ''red-pilhados'', que confundem grosseria com a verdade.
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Negros africanos e diáspora tendem a ser mais cognitivamente 'femininos'' e psicologicamente ''masculinos'... Da discussão nasce a luz
Agora pouco tive um ''presente de natal'' de um dos leitores deste blogue e comentarista mais assíduo [ não mais] ao acusar-me de fazer textos sem sentido e de ter uma mente confusa. Ok, já lhe retruquei a gentileza. Mas dessa delicada conversa de compadres eu tive um ''insight'' (ou não, interprete e julgue como quiser, pra mim me veio assim, intuitivo e subjetivamente original). Este [ex] comentarista disse que não era possível que ''os'' negros africanos e diáspora fossem mais masculinos se apresentavam mais traços ''femininos' por exemplo maiores capacidades verbais e menores capacidades espaciais. De fato, a maioria dos negros africanos e diáspora parecem exibir essas características mesmo, e para quem é assíduo frequentador da hbd-os-fera já deve ter notado nesses últimos anos o aumento de comentaristas de origem africana, muitos que são excelentes debatedores, inclusive muito bons pra manipular informações, só que quase sempre se baseiam em incompletudes factuais ou pura e simplesmente, factoides, relacionados com a inteligência de sua raça ou povos, com poucas exceções. O próprio site Unz agora tem um colunista africano que criou uma teoria muito bem bolada e interessante, só que muito provavelmente equivocada, que especula [ conclusivamente é claro] que a principal razão para a menor inteligência, em média, [''apenas''] dos afro-descendentes das Américas seria porque eles são frutos de relações sexuais entre ''rednecks'' brancos, presume-se, ''menos inteligentes'' e mais testosterônicos, com mulheres negras escravizadas. Ele partiu da ideia de ''canalização genética'' [ não me perguntem o que isso exatamente se consistira], ao notar que filhos de mulheres brancas com homens negros, supostamente, seriam em média mais inteligentes do que os filhos de homens brancos com mulheres negras. Algumas possibilidades: o ambiente pré-natal das mulheres brancas poderia ser menos ''masculino'' do que das mulheres negras OU aquele quase-mito de que herdamos nossa inteligência apenas de nossas mães. Este colunista deixou a entender que, ''os negros africanos'' seriam na verdade, não apenas mais inteligentes e corteses que os afro-descendentes da diáspora americana [das Américas] mas também iguais ou superiores aos europeus caucasianos, é mole*
Deixou a entender,
de maneira bem lânguida,
''disse'' quase que aos sussurros.
Ele partiu da precipitada percepção de que, quando expostos a ambientes melhores, os africano-africanos, generalizadamente falando, se comportam melhor e são até mesmo ''superiores'' que os [europeus] locais em termos cognitivos. Ele despreza veementemente que tenha havido e que haja qualquer super-auto-seleção de imigrantes africanos para os países europeus bem como também para os EUA ou para o Canadá e tem usado ''provas'' fracas à obtusas para comprovar a sua tese.
Voltando ao tópico central do texto. Sim, em termos cognitivos os africanos subsaharianos parecem apresentar traços que são mais femininos: intuitivo, verbal e emocional, este último que seria de natureza mais psico-cognitiva do que puramente cognitiva ou psicológica. Mas nos aspectos psicológicos, vemos claramente a sobreposição da ''masculinidade'', ou, como eu prefiro denominar, hiper-masculinidade, no comportamento médio deles. É possível termos este ''descasamento' entre o psicológico e o cognitivo* Eu acredito que sim, até mesmo porque muitos de nós, o blogueiro incluso, não somos ''estereotipicamente perfeitos'', isto é, de casarmos perfeitamente com as tendências médias de comportamento psicológico e cognitivo dos gêneros. Portanto em termos psicológicos, os negros são em média claramente mais ''masculinos'', isto é, em comportamento [psicológico], enquanto que em termos cognitivos, eles são em média, bem mais femininos. Isso não prova tudo aquilo que o meu ex-comentarista disse, mas contribui de sobremaneira para que possamos ter melhor compreensão factual sobre esta realidade.
Também é interessante perceber que quando esses dois rios, o psicológico e cognitivo, se encontram, tendem a se condensarem, se misturarem, demonstrando esteticamente o porquê do sucesso social de muitos se não da maioria dos homens negros, geralmente características mais femininas, mas também de ''homens alfas'', isto é, a intuição social e certa destreza verbal, amplificada em uma minoria, combinadas com maior objetividade igualmente social ou motivação intrínseca, e ao mesmo tempo, maior dominância e tendências de competição/criminosas e menor empatia, que são traços claramente ''masculinos'', ao menos, baseado nas conjunturas seletivas gerais da espécie humana que tem resultado nessas constituições tendenciosas dos gêneros quanto às suas variações comportamentais.
Deixou a entender,
de maneira bem lânguida,
''disse'' quase que aos sussurros.
Ele partiu da precipitada percepção de que, quando expostos a ambientes melhores, os africano-africanos, generalizadamente falando, se comportam melhor e são até mesmo ''superiores'' que os [europeus] locais em termos cognitivos. Ele despreza veementemente que tenha havido e que haja qualquer super-auto-seleção de imigrantes africanos para os países europeus bem como também para os EUA ou para o Canadá e tem usado ''provas'' fracas à obtusas para comprovar a sua tese.
Voltando ao tópico central do texto. Sim, em termos cognitivos os africanos subsaharianos parecem apresentar traços que são mais femininos: intuitivo, verbal e emocional, este último que seria de natureza mais psico-cognitiva do que puramente cognitiva ou psicológica. Mas nos aspectos psicológicos, vemos claramente a sobreposição da ''masculinidade'', ou, como eu prefiro denominar, hiper-masculinidade, no comportamento médio deles. É possível termos este ''descasamento' entre o psicológico e o cognitivo* Eu acredito que sim, até mesmo porque muitos de nós, o blogueiro incluso, não somos ''estereotipicamente perfeitos'', isto é, de casarmos perfeitamente com as tendências médias de comportamento psicológico e cognitivo dos gêneros. Portanto em termos psicológicos, os negros são em média claramente mais ''masculinos'', isto é, em comportamento [psicológico], enquanto que em termos cognitivos, eles são em média, bem mais femininos. Isso não prova tudo aquilo que o meu ex-comentarista disse, mas contribui de sobremaneira para que possamos ter melhor compreensão factual sobre esta realidade.
Também é interessante perceber que quando esses dois rios, o psicológico e cognitivo, se encontram, tendem a se condensarem, se misturarem, demonstrando esteticamente o porquê do sucesso social de muitos se não da maioria dos homens negros, geralmente características mais femininas, mas também de ''homens alfas'', isto é, a intuição social e certa destreza verbal, amplificada em uma minoria, combinadas com maior objetividade igualmente social ou motivação intrínseca, e ao mesmo tempo, maior dominância e tendências de competição/criminosas e menor empatia, que são traços claramente ''masculinos'', ao menos, baseado nas conjunturas seletivas gerais da espécie humana que tem resultado nessas constituições tendenciosas dos gêneros quanto às suas variações comportamentais.
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Anjos e demônios em relação à inteligência verbal ... a imprescindibilidade e o potencial ilusório da inteligência verbal
Entendemos melhor, de maneira mais precisa, mais significativa a realidade, ou ao menos parte dela, por meio de nossas capacidades verbais, mais alguns outros apetrechos atrelados, tanto de tez mais cognitiva, por exemplo, o estilo de pensamento [ mais lógico, racional a sábio], quanto os de tez mais psicológica e que são quase sempre complementares à cognição, por exemplo a honestidade intelectual/busca pela verdade objetiva. Portanto, a inteligência verbal é fundamental para que possamos aprofundar nosso conhecimento sobre o mundo, ela é basal, quase omnisciente, mesmo em relação à matemática por exemplo, se precisamos interpretar antes de fazer contas. E no entanto, é justamente dela que também surgem muitos dos piores demônios da mente humana.
Os seres mais racionais da humanidade é provável que apresentarão no mínimo inteligência verbal acima da média, porque é preciso ter grande eficiência e motivação intrínseca para se interessar, manipular e extrair fatos das associações simbólico-descritivas, mental (apenas a linguagem) ou transladada para o ''mundo material'' via letras, ou vocabulário, que em sua maioria serão de natureza abstrata, se já o são por si mesmos. Da mesma maneira que o aumento da inteligência verbal, associada à níveis generosos de racionalidade, pode nos fazer mais precisos quanto ao entendimento factual, ao menos em relação aos elementos com os quais temos maior familiaridade, mas especialmente quando nos direcionamos para as necessidades filosóficas, isto é, a caminho da sabedoria, a mesma também pode associar-se à fraquezas diametralmente opostas, resultando naquilo que chamo de ''ilusão verbal'', isto é, em que, ao invés de termos pessoas direcionadas para a precisão semântica, proxy para a justiça factual, não apenas quanto aos elementos impessoais, mas especialmente quanto aos pessoais, nós vamos ter ''contadores de estórias'', excepcionalmente capazes, em termos cognitivos, e apenas cognitivos, com bom a excelente vocabulário, capacidade/facilidade no aprendizado de mais de uma língua, e mesmo alguns dotes mais particulares como por exemplo o ''dom' da poesia, MAS QUE encontrar-se-ão severamente divorciados da realidade factual e contribuirão em demasia no convencimento de tolos desgarrados ou mesmo agarrados às suas ovelhas, de suas abobrinhas ou factoides brilhantemente enfeitados com requinte e pompa de natureza literariamente elitista/estilística. Exatamente como uma miragem no meio de um deserto caudalosamente extenso e tórrido. Eles, esses farsantes da razão, vendem a verdade tal como a miragem vende as suas promessas de água, coqueiros e odaliscas sexualmente atiçadas, e na verdade sabemos que não há nada ali.
Em outras palavras, eles, conscientes ou nem tanto, usam os seus talentos verbais, para enganar mentes crédulas que aquilo que estão afirmando pomposamente é a verdade, apelando para as fraquezas psicológicas das pessoas comuns, especialmente daquelas que estão mais perto de acatarem as suas manipulações semânticas equivocadas.
Portanto uma das maiores ilusões psico-cognitivas ou manifestação mais literal daquilo que denominei de ''inteligência artificial'', no sentido de ''não ser autêntica, enraizada, aprofundada, legítima, mas superficial, que aparenta mais do que é'' será justamente a ''ilusão verbal'', e pelo que parece a maioria das pessoas que julgamos ser mais inteligentes, especialmente por causa de seus talentos nessas áreas, é provável que serão, na verdade pálida porém justa dos fatos, de ''contadores de factoides/estórias'', predominantemente falando, constituídos por grandes capacidades verbais [cognitivas], mas que encontram-se divorciadas de um estilo de pensamento que seja no mínimo, lógico e no máximo, sábio, isto é, fracos em compreensão factual, pois internalizam meias-verdades e buscam ''transformá-las'' em verdades inteiras, resultando justamente em suas miragens, em que o desenvolvimento pode ser até mesmo interessante e intelectualmente desafiador, e no entanto, partirá de bases desenraizadas de fatos. Percebam que muitos ''filósofos'' e ''intelectuais'' exibem este perfil assimétrico e essencialmente problemático.
E pode piorar porque ainda vamos ter muitos cognitivamente inteligentes em matemática ou em cognição quantitativa, que apresentarão as mesmas assimetrias internas fatalmente problemáticas, isto é, muito inteligentes na parte cognitiva, mas na parte psico-cognitiva, ou simplesmente na completude da inteligência, deixarão a desejar de maneira demasiada. Em outras palavras, não bastarão as mesmas [palavras] para enganar crédulos, pois também poderá incrementar a sua máquina de manipulações equivocadas, outros talentos frivolamente compostos ao ser, que ao invés de serem objetivos, isto é, tendo direcionamento racional a sábio, farão o oposto, e qualquer caminho que for oposto ao da sabedoria só poderá levar à estupidez.
Os seres mais racionais da humanidade é provável que apresentarão no mínimo inteligência verbal acima da média, porque é preciso ter grande eficiência e motivação intrínseca para se interessar, manipular e extrair fatos das associações simbólico-descritivas, mental (apenas a linguagem) ou transladada para o ''mundo material'' via letras, ou vocabulário, que em sua maioria serão de natureza abstrata, se já o são por si mesmos. Da mesma maneira que o aumento da inteligência verbal, associada à níveis generosos de racionalidade, pode nos fazer mais precisos quanto ao entendimento factual, ao menos em relação aos elementos com os quais temos maior familiaridade, mas especialmente quando nos direcionamos para as necessidades filosóficas, isto é, a caminho da sabedoria, a mesma também pode associar-se à fraquezas diametralmente opostas, resultando naquilo que chamo de ''ilusão verbal'', isto é, em que, ao invés de termos pessoas direcionadas para a precisão semântica, proxy para a justiça factual, não apenas quanto aos elementos impessoais, mas especialmente quanto aos pessoais, nós vamos ter ''contadores de estórias'', excepcionalmente capazes, em termos cognitivos, e apenas cognitivos, com bom a excelente vocabulário, capacidade/facilidade no aprendizado de mais de uma língua, e mesmo alguns dotes mais particulares como por exemplo o ''dom' da poesia, MAS QUE encontrar-se-ão severamente divorciados da realidade factual e contribuirão em demasia no convencimento de tolos desgarrados ou mesmo agarrados às suas ovelhas, de suas abobrinhas ou factoides brilhantemente enfeitados com requinte e pompa de natureza literariamente elitista/estilística. Exatamente como uma miragem no meio de um deserto caudalosamente extenso e tórrido. Eles, esses farsantes da razão, vendem a verdade tal como a miragem vende as suas promessas de água, coqueiros e odaliscas sexualmente atiçadas, e na verdade sabemos que não há nada ali.
Em outras palavras, eles, conscientes ou nem tanto, usam os seus talentos verbais, para enganar mentes crédulas que aquilo que estão afirmando pomposamente é a verdade, apelando para as fraquezas psicológicas das pessoas comuns, especialmente daquelas que estão mais perto de acatarem as suas manipulações semânticas equivocadas.
Portanto uma das maiores ilusões psico-cognitivas ou manifestação mais literal daquilo que denominei de ''inteligência artificial'', no sentido de ''não ser autêntica, enraizada, aprofundada, legítima, mas superficial, que aparenta mais do que é'' será justamente a ''ilusão verbal'', e pelo que parece a maioria das pessoas que julgamos ser mais inteligentes, especialmente por causa de seus talentos nessas áreas, é provável que serão, na verdade pálida porém justa dos fatos, de ''contadores de factoides/estórias'', predominantemente falando, constituídos por grandes capacidades verbais [cognitivas], mas que encontram-se divorciadas de um estilo de pensamento que seja no mínimo, lógico e no máximo, sábio, isto é, fracos em compreensão factual, pois internalizam meias-verdades e buscam ''transformá-las'' em verdades inteiras, resultando justamente em suas miragens, em que o desenvolvimento pode ser até mesmo interessante e intelectualmente desafiador, e no entanto, partirá de bases desenraizadas de fatos. Percebam que muitos ''filósofos'' e ''intelectuais'' exibem este perfil assimétrico e essencialmente problemático.
E pode piorar porque ainda vamos ter muitos cognitivamente inteligentes em matemática ou em cognição quantitativa, que apresentarão as mesmas assimetrias internas fatalmente problemáticas, isto é, muito inteligentes na parte cognitiva, mas na parte psico-cognitiva, ou simplesmente na completude da inteligência, deixarão a desejar de maneira demasiada. Em outras palavras, não bastarão as mesmas [palavras] para enganar crédulos, pois também poderá incrementar a sua máquina de manipulações equivocadas, outros talentos frivolamente compostos ao ser, que ao invés de serem objetivos, isto é, tendo direcionamento racional a sábio, farão o oposto, e qualquer caminho que for oposto ao da sabedoria só poderá levar à estupidez.
Chaves e a sociedade conservadora
Desde que eu me tornei mais moralmente consternado que passei a rever com maior criticismo as minhas atitudes mesmo as que pareciam ser as mais inocentes. Por exemplo, tratar de maneira natural ou acrítica o humor politicamente incorreto de dois dos meus seriados favoritos: Chaves e Chapolim. Eu fico desgostoso por usar este termo "politicamente correto/incorreto" pois passa a ideia de se consistir em um selo de qualidade no trato alheio enquanto que na verdade foi criado e tem sido usado para promover a capitulação pacífica e posterior extinção das populações ocidentais, nomeadamente os brancos caucasianos, via chantagens emocionais, isto é, as suas verdadeiras razões. Ainda que exista claramente uma boa lógica naquilo que o politicamente correto diz defender, esta lógica [moral] está sendo usada de maneira errada e com segundas intenções, moralmente falidas. Sem falar que o próprio termo em si já é enganoso por ter uma palavra derivada de política. Podemos então pensar em um termo mais correto: comportamentalmente correto.
Chaves e Chapolim foram feitos em uma época e em um país fortemente conservadores, então é pouco provável que não tivessem encarnado as características desta paisagem até mesmo para que pudessem ser aceitos pelo público.
De acordo com que a minha consciência moral foi evoluindo eu fui percebendo o quão ofensivo Chaves e Chapolim poderiam ser. Os dois seriados mais parecem com filiais de ofensas e preconceitos metralhados pra vários ... mas não para todos os cantos. A minha queixa de sempre sobre o humor é que existem grupos que são naturais alvos de zombaria, tal como costuma acontecer nas escolas, enquanto que outros grupos tendem a ser não apenas "esquecidos" de passarem pela berlinda mas sequer tratados como passíveis de humilhação grátis.
Por exemplo homossexuais versus heterossexuais. Por que diabos apenas os homossexuais ou não-heterossexuais que seriam passíveis de zombaria por parte dos humoristas e os heterossexuais não??? Será que é impossível fazer piada de heterossexuais?? Eu duvido. Acho que é possível sim. No entanto é extremamente raro ver algum humorista zombando dos defeitos que são muitos deste grupo. Logo o humor é claramente tendencioso e direcionado para uma visão de mundo mais conservadora, só que mais voltada para o naturalismo, isto é, com base em pressupostos evolucionários, em que "desordens' humanas de todas as espécies são alvos preferencias de zombaria.
Em Chaves e Chapolim a perspectiva conservadora é dominante tal como tem sido desde a muito tempo e só recentemente que começou a ser desastrosamente desafiada, e pra quê. A bondade metafísica cristã/conservadora ou simplesmente hipocrisia está bem representada no seriado, por exemplo, quando a personagem Dona Florinda, elitista e moralmente idiota, sempre cometendo injustiças contra o seu Madruga, se torna boazinha mas apenas nos feriados religiosos, convidando o Chaves pra comer em suas ceias de Natal e/ou tratando o seu algoz preferido de maneira decente, enfim....
As piadas sobre sexualidade e mais especificamente sobre não-heterossexualidade são lugar comum, bem típico entre conservadores que gostam de zombar daqueles que não se adaptam ao seu jogo telequete de cartas marcadas, de sincronia com a sua lógica naturalista e geralmente binária. Nos anos 70 e em um país como o México, ser homossexual ou era pecado ou era crime. É divertido fazer piada sobre homossexuais mas será que eles ligam?? Será que você ligaria se fizessem piada com você ou de maneira indireta e com grande frequência?? E se fosse praticamente um hábito cultural, você se importaria??
É apenas uma piada...
Em Chaves e Chapolim os animais não-humanos também não são bem tratados. É o Quico que mata o passarinho com estilingue, claro, que antes ele ''vivia' preso na gaiola. É o Chaves que atropela e mata o gato/animal do Quico. É o Chaves que come peixes de aquário ainda vivos. É a dona Florinda que odeia animais não-humanos. São as constantes comparações pejorativas com animais entre as personagens, como se o ser humano fosse uma criatura separada do reino animal. Tudo bem conservador.
O mundo conservador [mas não apenas ele] também é um mundo de status, que valoriza os bens materiais e a posição social apesar de supostamente ser mais religioso, mais metafisicamente bonzinho. E este apego materialista conservador encontra-se presente em ambos os seriados, claro que com boas doses de crítica social, ainda que não consigam dissipar a atmosfera tipicamente conservadora que predomina em Chaves e Chapolim, e talvez esta fosse necessária até mesmo para que houvesse crítica, ''criticar o que''.
A hipocrisia moral conservadora encontra-se presente por exemplo pelo fato de Chaves, o garoto pobre e que está sempre com fome, viver ali e ninguém quase nunca o ajudá-lo, e em vários episódios fantásticos podemos ver com clareza esta bipolaridade que por um lado clama pelo senso de comunidade e por outro lado enfatiza no individualismo da família nuclear/"tradicional". Dona Florinda e seu herdeiro representam a elite conservadora (ainda que a maioria das elites pelo que parece tendam a agir de maneiras similares, isto é, de serem mais conservadoras), elitista, generalista em relação aos mais pobres, materialista e claro, moralmente idiota.
Não há uma única personagem que represente ou o outro lado da força ou outro grupo dissidente. A ênfase na educação, um velho hábito conservador que tem sido bastante esquerdizado, também está presente por meio da personagem do professor Girafales e sua autoridade intelectual. Invenção de apelidos maldosos mesmo em relação à personagens "legais" , que não fazem mal pra ninguém, como a bruxa do... Senhorita Clotilde do 71, enfim, problemas na interação interpessoal, que são uma realidade generalizada entre os seres humanos, que em sua maioria são de conservadores, serão elementarmente encontrados em sociedades ou comunidades conservadoras como no caso da vila de Chaves e sua turma. Dona Clotilde não gosta de ser chamada de bruxa. Então, as crianças da vila deveriam parar de fazê-lo, correto* Mas deste jeito, não ''haveria graça''. Mais e mais notamos o quão sádico o humor pode ser, em sua essência. Eu acho o humor essencial e eu sou muito bem humorado, mas acho que deve se tornar recreativo e separado da sociedade, em seu cotidiano de interações reais, tal como o esporte está pra guerra.
Hábitos pouco empáticos ou cuidadosos como fumar na frente dos outros, uma clara representação do comportamento tido como aceito, dos anos 70, pré "politicamente correto", também podem ser facilmente percebidos nos seriados. Parece que poucos seres humanos neste mundo tem o hábito da curiosidade lógica, de associar causas com efeitos e se questionarem quanto às suas validações factuais
O completo desprezo pelos animais domesticados que são criados como fonte de alimento também é ressoante nos dois seriados.
Chaves e Chapolim marcaram eu não diria apenas a infância mas a vida de muita gente, inclusive a minha. Sou fã dos seriados e não me canso de vê-los sempre quando eu posso. As críticas que fiz sobre eles não mudarão minha estima incomensurável e gratidão que tenho por eles. Apesar de não cair no velho papo do "contexto histórico", de que em outras épocas certas atitudes universalmente reprováveis eram "aceitas" ou "tidas como comuns", eu entendo que no final Chaves e Chapolim não poderiam representar realidades perfeitas que por agora seriam irrealistas em relação à realidade humana que é complexamente imperfeita e contraproducente pra própria narrativa central de desordem social dos dois seriados mas especialmente do Chaves, novamente, sem esta desordem ainda haveria humor* Ainda haveria com o que criticar*
Chaves, especialmente, representa quase que perfeitamente o perfil comum das sociedades conservadoras, com todos os seus defeitos e qualidades ali presentes, e claro, pendendo mais para os defeitos.
Chaves e Chapolim foram feitos em uma época e em um país fortemente conservadores, então é pouco provável que não tivessem encarnado as características desta paisagem até mesmo para que pudessem ser aceitos pelo público.
De acordo com que a minha consciência moral foi evoluindo eu fui percebendo o quão ofensivo Chaves e Chapolim poderiam ser. Os dois seriados mais parecem com filiais de ofensas e preconceitos metralhados pra vários ... mas não para todos os cantos. A minha queixa de sempre sobre o humor é que existem grupos que são naturais alvos de zombaria, tal como costuma acontecer nas escolas, enquanto que outros grupos tendem a ser não apenas "esquecidos" de passarem pela berlinda mas sequer tratados como passíveis de humilhação grátis.
Por exemplo homossexuais versus heterossexuais. Por que diabos apenas os homossexuais ou não-heterossexuais que seriam passíveis de zombaria por parte dos humoristas e os heterossexuais não??? Será que é impossível fazer piada de heterossexuais?? Eu duvido. Acho que é possível sim. No entanto é extremamente raro ver algum humorista zombando dos defeitos que são muitos deste grupo. Logo o humor é claramente tendencioso e direcionado para uma visão de mundo mais conservadora, só que mais voltada para o naturalismo, isto é, com base em pressupostos evolucionários, em que "desordens' humanas de todas as espécies são alvos preferencias de zombaria.
Em Chaves e Chapolim a perspectiva conservadora é dominante tal como tem sido desde a muito tempo e só recentemente que começou a ser desastrosamente desafiada, e pra quê. A bondade metafísica cristã/conservadora ou simplesmente hipocrisia está bem representada no seriado, por exemplo, quando a personagem Dona Florinda, elitista e moralmente idiota, sempre cometendo injustiças contra o seu Madruga, se torna boazinha mas apenas nos feriados religiosos, convidando o Chaves pra comer em suas ceias de Natal e/ou tratando o seu algoz preferido de maneira decente, enfim....
As piadas sobre sexualidade e mais especificamente sobre não-heterossexualidade são lugar comum, bem típico entre conservadores que gostam de zombar daqueles que não se adaptam ao seu jogo telequete de cartas marcadas, de sincronia com a sua lógica naturalista e geralmente binária. Nos anos 70 e em um país como o México, ser homossexual ou era pecado ou era crime. É divertido fazer piada sobre homossexuais mas será que eles ligam?? Será que você ligaria se fizessem piada com você ou de maneira indireta e com grande frequência?? E se fosse praticamente um hábito cultural, você se importaria??
É apenas uma piada...
Em Chaves e Chapolim os animais não-humanos também não são bem tratados. É o Quico que mata o passarinho com estilingue, claro, que antes ele ''vivia' preso na gaiola. É o Chaves que atropela e mata o gato/animal do Quico. É o Chaves que come peixes de aquário ainda vivos. É a dona Florinda que odeia animais não-humanos. São as constantes comparações pejorativas com animais entre as personagens, como se o ser humano fosse uma criatura separada do reino animal. Tudo bem conservador.
O mundo conservador [mas não apenas ele] também é um mundo de status, que valoriza os bens materiais e a posição social apesar de supostamente ser mais religioso, mais metafisicamente bonzinho. E este apego materialista conservador encontra-se presente em ambos os seriados, claro que com boas doses de crítica social, ainda que não consigam dissipar a atmosfera tipicamente conservadora que predomina em Chaves e Chapolim, e talvez esta fosse necessária até mesmo para que houvesse crítica, ''criticar o que''.
A hipocrisia moral conservadora encontra-se presente por exemplo pelo fato de Chaves, o garoto pobre e que está sempre com fome, viver ali e ninguém quase nunca o ajudá-lo, e em vários episódios fantásticos podemos ver com clareza esta bipolaridade que por um lado clama pelo senso de comunidade e por outro lado enfatiza no individualismo da família nuclear/"tradicional". Dona Florinda e seu herdeiro representam a elite conservadora (ainda que a maioria das elites pelo que parece tendam a agir de maneiras similares, isto é, de serem mais conservadoras), elitista, generalista em relação aos mais pobres, materialista e claro, moralmente idiota.
Não há uma única personagem que represente ou o outro lado da força ou outro grupo dissidente. A ênfase na educação, um velho hábito conservador que tem sido bastante esquerdizado, também está presente por meio da personagem do professor Girafales e sua autoridade intelectual. Invenção de apelidos maldosos mesmo em relação à personagens "legais" , que não fazem mal pra ninguém, como a bruxa do... Senhorita Clotilde do 71, enfim, problemas na interação interpessoal, que são uma realidade generalizada entre os seres humanos, que em sua maioria são de conservadores, serão elementarmente encontrados em sociedades ou comunidades conservadoras como no caso da vila de Chaves e sua turma. Dona Clotilde não gosta de ser chamada de bruxa. Então, as crianças da vila deveriam parar de fazê-lo, correto* Mas deste jeito, não ''haveria graça''. Mais e mais notamos o quão sádico o humor pode ser, em sua essência. Eu acho o humor essencial e eu sou muito bem humorado, mas acho que deve se tornar recreativo e separado da sociedade, em seu cotidiano de interações reais, tal como o esporte está pra guerra.
Hábitos pouco empáticos ou cuidadosos como fumar na frente dos outros, uma clara representação do comportamento tido como aceito, dos anos 70, pré "politicamente correto", também podem ser facilmente percebidos nos seriados. Parece que poucos seres humanos neste mundo tem o hábito da curiosidade lógica, de associar causas com efeitos e se questionarem quanto às suas validações factuais
O completo desprezo pelos animais domesticados que são criados como fonte de alimento também é ressoante nos dois seriados.
Chaves e Chapolim marcaram eu não diria apenas a infância mas a vida de muita gente, inclusive a minha. Sou fã dos seriados e não me canso de vê-los sempre quando eu posso. As críticas que fiz sobre eles não mudarão minha estima incomensurável e gratidão que tenho por eles. Apesar de não cair no velho papo do "contexto histórico", de que em outras épocas certas atitudes universalmente reprováveis eram "aceitas" ou "tidas como comuns", eu entendo que no final Chaves e Chapolim não poderiam representar realidades perfeitas que por agora seriam irrealistas em relação à realidade humana que é complexamente imperfeita e contraproducente pra própria narrativa central de desordem social dos dois seriados mas especialmente do Chaves, novamente, sem esta desordem ainda haveria humor* Ainda haveria com o que criticar*
Chaves, especialmente, representa quase que perfeitamente o perfil comum das sociedades conservadoras, com todos os seus defeitos e qualidades ali presentes, e claro, pendendo mais para os defeitos.
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Qidiotas estão para os cristãos/qualquer outro esquizóide culturalizado [redundante]...
Os Qidiotas acreditam que
QI = inteligência
Logo eles literalizam excessivamente as curvas de sino e acham que basta pontuar alto a muito alto em testes cognitivos que já será totalmente inteligente, em relação a qualquer outro pobre mortal, que não alcançar o olimpo da ''inteligência artificial''. Eu já comentei que nem mesmo a maioria dos grandes gênios da humanidade ainda poderiam ser considerados como ''os mais inteligentes'' OU ''totalmente inteligentes''. Por exemplo, Isaac Newton, o seu gênio na física, a sua estupidez na filosofia, enquanto um cristão fervoroso, e na inteligência emocional, ao tratar os outros de maneira ríspida e jamais ter mantido relações amorosas. E percebam que muitas vezes, nosso lado estúpido pode conspirar a favor com o nosso lado mais esperto, algo que tende a resultar na criatividade, diferenciado-a da suposta purificação pedante e equivocada de estupidez que a maioria dos inteligentes (cognitivamente inteligentes) tendem a buscar, guiados tolamente por uma mescla indigesta de ''sinalizações sociais de maior inteligência'' (se passando como, forçar maior autenticidade intelectual... aparentar maior inteligência aos olhos foscos do ''senso comum'' e jogando o ''bom senso'' a escanteio) com [alguns] fatos dispersos e em especial quando mesclam fatos e factoides, à moda humana de se produzir cultura, ideologia ou religião (incompletude), então na maioria das vezes temos por exemplo, a internalização de um factoide, mas salpicado com fatos, tal como um remendo de ideias, algumas certas ou factuais, outras erradas ou factoides, unidas umas às outras.
Os testes cognitivos e seu sistema de mensuração foram inventados recentemente, isto é, de acordo com a linha do tempo da história humana. Tal como não existiam cristãos antes do suposto aparecimento de Jesus Cristo, o mesmo acontece com os Qidiotas, em relação ao QI, mas com agravantes, porque afinal de contas, se eles precisam DESTA validação para se acharem/se sentirem totalmente superiores aos outros, reles mortais, no caso de pontuarem alto, então como é que faziam antes, ANTES DE QI* Quando não haviam testes cognitivos como prêmio instantâneo de ''inteligência''**
Eu sempre gosto de comparar a ginástica artística com os testes cognitivos por muitas razões. Ambos apresentam sistemas de mensuração/pontuação de duas entidades muito complexas, com várias perspectivas relevantes e importantes para que possam ser analiticamente entendidas/completadas; ambos os sistemas de mensuração/pontuação tem evoluído muito de acordo com o entendimento da inteligência/evolução do esporte, tendo ocorrido vários processos de ''atualização'' dos mesmos; ambos os sistemas de mensuração/pontuação são apenas parcialmente precisos em suas capacidades de quantificar e organizar os seus respectivos objetos de essencial atenção... sim, quantificar a qualidade, porque a mensuração ou pontuação se consiste basicamente nisso, na quantificação e organização hierárquica DA qualidade/conceito ou da expressão. Toda quantificação é dependente da qualidade que visa mensurar, apalpar. Os testes cognitivos apalpam ''o tamanho'' da inteligência, como eu já falei em textos anteriores, inclusive um bem recente, com a imagem do Titanic como exemplificação visual elucidativa. Mas não mensuram os outros traços psico-cognitivos que são tão OU mais importantes [criatividade, racionalidade, aspectos emocionais..) do que aqueles que são mensurados. E não ''mensuram'' a qualidade, diretamente falando, talvez por serem incompletos, porque se concentram consideravelmente nos componentes cognitivos e desprezem quase que totalmente os componentes psicológicos.
Será que algum louco à paisana poderia criar um teste cognitivo das rosas** Será que a beleza é quantificável*
Percebam que beleza e inteligência são dois valores intercambiáveis porque são factuais, potencialmente diversos tanto a intra quanto a inter-perspectiva, potencialmente ideais e relevantes.
Eu já devo ter comentado sobre isso. Será que poderíamos inventar um ''teste de beleza''* Apenas em relação à aparência estética já seria um desafio comparar/''mensurar'' e hierarquizar rigidamente qual mulher ou homem que seriam os mais belos. Mesmo quando temos tipos ou níveis mais distintos de beleza estética, ainda não é instantaneamente perceptível ou fácil hierarquizá-los de maneira rígida, tal como os testes cognitivos tentam fazer com a inteligência. De fato, a beleza também é subjetiva, e a inteligência também. E também são objetivas ou ideais em que alguns traços, mais particulares, serão mais naturalmente objetivos, do que outros.
Por exemplo, barriga ''por fazer'' versus abdômen definido = espectro ou traço espectral mais objetivo ou idealmente perceptível.
Exemplo de traço mais subjetivo = tipo de face masculina,
face de homem, bela porém menos masculina (menor testosterona)
face de homem, bela porém mais robusta/masculina (maior testosterona).
O mesmo parece ou pode acontecer com a inteligência em que alguns de seus traços serão mais idealmente possíveis ou objetivos e outros serão mais subjetivos.
O sistema de mensuração/pontuação da ginástica artística
- não define/caracteriza/possibilita o entendimento do esporte, em termos qualitativos e conceituais, mas simbolicamente quantitativo/associativamente quantitativo,
- [ainda] não ''mensura'' os seus aspectos qualitativos com destreza
tal como nos testes cognitivos, o sistema de pontuação da ginástica artística despreza os aspectos estéticos e valoriza os aspectos técnicos (antes, ''perfeição'', hoje em dia, pendendo mais para a dificuldade).
E ambos apresentam ainda outra similaridade, esta que também está presente em outros esportes que se assemelham à ginástica: é complicado estabelecer um único vencedor, especialmente quando a competição é ao mesmo tempo intensa e diversamente qualitativa/subjetiva. Novamente, aquilo que já questionei: quem será o vencedor ou a vencedora. A ''rotina'' de exercícios mais perfeita, a mais difícil, a mais artística/esteticamente agradável, a mais harmoniosa/rotina que foi bem construída*
Quem será o vencedor ou a vencedora, ou no plural, na ''ginástica da inteligência''*
O mais racional* O mais inteligente em matemática* O polímata* O gênio artístico* O mais inteligente em aspectos verbais*
Voltando um pouco e para finalizar em relação à proposta inicial deste texto: as pessoas verdadeiramente inteligentes, independente pra quê, mas em especial em relação à razão, não precisam de testes cognitivos e pontuações para validarem as suas capacidades e não precisam de outrem para que possam comparar por si mesmas as suas próprias inteligências com as dos outros.
Do mesmo modo que os cristãos o fazem, tolamente, para ''comprovarem'' a verdade, com base em internalização forte da superfície da crença cristã.
QI = inteligência
Logo eles literalizam excessivamente as curvas de sino e acham que basta pontuar alto a muito alto em testes cognitivos que já será totalmente inteligente, em relação a qualquer outro pobre mortal, que não alcançar o olimpo da ''inteligência artificial''. Eu já comentei que nem mesmo a maioria dos grandes gênios da humanidade ainda poderiam ser considerados como ''os mais inteligentes'' OU ''totalmente inteligentes''. Por exemplo, Isaac Newton, o seu gênio na física, a sua estupidez na filosofia, enquanto um cristão fervoroso, e na inteligência emocional, ao tratar os outros de maneira ríspida e jamais ter mantido relações amorosas. E percebam que muitas vezes, nosso lado estúpido pode conspirar a favor com o nosso lado mais esperto, algo que tende a resultar na criatividade, diferenciado-a da suposta purificação pedante e equivocada de estupidez que a maioria dos inteligentes (cognitivamente inteligentes) tendem a buscar, guiados tolamente por uma mescla indigesta de ''sinalizações sociais de maior inteligência'' (se passando como, forçar maior autenticidade intelectual... aparentar maior inteligência aos olhos foscos do ''senso comum'' e jogando o ''bom senso'' a escanteio) com [alguns] fatos dispersos e em especial quando mesclam fatos e factoides, à moda humana de se produzir cultura, ideologia ou religião (incompletude), então na maioria das vezes temos por exemplo, a internalização de um factoide, mas salpicado com fatos, tal como um remendo de ideias, algumas certas ou factuais, outras erradas ou factoides, unidas umas às outras.
Os testes cognitivos e seu sistema de mensuração foram inventados recentemente, isto é, de acordo com a linha do tempo da história humana. Tal como não existiam cristãos antes do suposto aparecimento de Jesus Cristo, o mesmo acontece com os Qidiotas, em relação ao QI, mas com agravantes, porque afinal de contas, se eles precisam DESTA validação para se acharem/se sentirem totalmente superiores aos outros, reles mortais, no caso de pontuarem alto, então como é que faziam antes, ANTES DE QI* Quando não haviam testes cognitivos como prêmio instantâneo de ''inteligência''**
Eu sempre gosto de comparar a ginástica artística com os testes cognitivos por muitas razões. Ambos apresentam sistemas de mensuração/pontuação de duas entidades muito complexas, com várias perspectivas relevantes e importantes para que possam ser analiticamente entendidas/completadas; ambos os sistemas de mensuração/pontuação tem evoluído muito de acordo com o entendimento da inteligência/evolução do esporte, tendo ocorrido vários processos de ''atualização'' dos mesmos; ambos os sistemas de mensuração/pontuação são apenas parcialmente precisos em suas capacidades de quantificar e organizar os seus respectivos objetos de essencial atenção... sim, quantificar a qualidade, porque a mensuração ou pontuação se consiste basicamente nisso, na quantificação e organização hierárquica DA qualidade/conceito ou da expressão. Toda quantificação é dependente da qualidade que visa mensurar, apalpar. Os testes cognitivos apalpam ''o tamanho'' da inteligência, como eu já falei em textos anteriores, inclusive um bem recente, com a imagem do Titanic como exemplificação visual elucidativa. Mas não mensuram os outros traços psico-cognitivos que são tão OU mais importantes [criatividade, racionalidade, aspectos emocionais..) do que aqueles que são mensurados. E não ''mensuram'' a qualidade, diretamente falando, talvez por serem incompletos, porque se concentram consideravelmente nos componentes cognitivos e desprezem quase que totalmente os componentes psicológicos.
Será que algum louco à paisana poderia criar um teste cognitivo das rosas** Será que a beleza é quantificável*
Percebam que beleza e inteligência são dois valores intercambiáveis porque são factuais, potencialmente diversos tanto a intra quanto a inter-perspectiva, potencialmente ideais e relevantes.
Eu já devo ter comentado sobre isso. Será que poderíamos inventar um ''teste de beleza''* Apenas em relação à aparência estética já seria um desafio comparar/''mensurar'' e hierarquizar rigidamente qual mulher ou homem que seriam os mais belos. Mesmo quando temos tipos ou níveis mais distintos de beleza estética, ainda não é instantaneamente perceptível ou fácil hierarquizá-los de maneira rígida, tal como os testes cognitivos tentam fazer com a inteligência. De fato, a beleza também é subjetiva, e a inteligência também. E também são objetivas ou ideais em que alguns traços, mais particulares, serão mais naturalmente objetivos, do que outros.
Por exemplo, barriga ''por fazer'' versus abdômen definido = espectro ou traço espectral mais objetivo ou idealmente perceptível.
Exemplo de traço mais subjetivo = tipo de face masculina,
face de homem, bela porém menos masculina (menor testosterona)
face de homem, bela porém mais robusta/masculina (maior testosterona).
O mesmo parece ou pode acontecer com a inteligência em que alguns de seus traços serão mais idealmente possíveis ou objetivos e outros serão mais subjetivos.
O sistema de mensuração/pontuação da ginástica artística
- não define/caracteriza/possibilita o entendimento do esporte, em termos qualitativos e conceituais, mas simbolicamente quantitativo/associativamente quantitativo,
- [ainda] não ''mensura'' os seus aspectos qualitativos com destreza
tal como nos testes cognitivos, o sistema de pontuação da ginástica artística despreza os aspectos estéticos e valoriza os aspectos técnicos (antes, ''perfeição'', hoje em dia, pendendo mais para a dificuldade).
E ambos apresentam ainda outra similaridade, esta que também está presente em outros esportes que se assemelham à ginástica: é complicado estabelecer um único vencedor, especialmente quando a competição é ao mesmo tempo intensa e diversamente qualitativa/subjetiva. Novamente, aquilo que já questionei: quem será o vencedor ou a vencedora. A ''rotina'' de exercícios mais perfeita, a mais difícil, a mais artística/esteticamente agradável, a mais harmoniosa/rotina que foi bem construída*
Quem será o vencedor ou a vencedora, ou no plural, na ''ginástica da inteligência''*
O mais racional* O mais inteligente em matemática* O polímata* O gênio artístico* O mais inteligente em aspectos verbais*
Voltando um pouco e para finalizar em relação à proposta inicial deste texto: as pessoas verdadeiramente inteligentes, independente pra quê, mas em especial em relação à razão, não precisam de testes cognitivos e pontuações para validarem as suas capacidades e não precisam de outrem para que possam comparar por si mesmas as suas próprias inteligências com as dos outros.
Do mesmo modo que os cristãos o fazem, tolamente, para ''comprovarem'' a verdade, com base em internalização forte da superfície da crença cristã.
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