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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

São os ''mais inteligentes'' (''QI'') mais empáticos**





Resultado de imagem para água para os cachorros de rua

Teste de QE

quociente de empatia 


As pessoas ''mais inteligentes'' são DESPROPORCIONALMENTE mais propensas a ajudar as outras pessoas em condições piores do que as delas** Ou os outros seres vivos** E/ou a serem menos materialistas** 

NÃO me parece que sejam... desproporcionalmente falando...

A MAIORIA das pessoas ''mais inteligentes'', segundo critérios psicométricos mais perto de você, não estão em peso por aí ajudando o outrem, mas se preocupando com eles mesmos, de modo tipicamente egoísta, como a maioria das outras pessoas geralmente fazem.

Existe, pelo que parece, uma grande proporção de ''mais inteligentes'', ou ''inteligentos'', que aderem à ideologia esquerdista, comprando tudo o que nela está atrelado, tal como o apoio à ''diversidade'', ao meio ambiente, aos ''direitos humanos'', só que geralmente bem do tipo ad hoc, ''defende'' uma coisa em público, mas faz outra no privado... a Stálin, a Fidel Castro... Tudo bem virtuosamente sinalizado. Muitos intelectuais ou com aspas dizem se ''preocupar'' com os mais pobres, com os mais frágeis da sociedade, mas também com os nem tão frágeis assim, ou o oposto, por exemplo, os criminosos [das classes baixas] ... se preocupam sim, mas fazem o que mesmo de ''próprio punho'' ou conta bancária**

NADA

ou

esbanjam empatia votando em partidos de ideologias genocidas!!

A maioria das pessoas mais ricas são também de 'mais' ''inteligentes'', especialmente nesses aspectos mais mundanos da vida, e não apenas a humana. Também podemos dizer que ''os mais inteligentes'', ''ou'' os ''de'' ''maior QI'', tendem a, vir de famílias ricas, com gerações sucessivas de pessoas enriquecidas OU a irem conquistando um bom padrão de vida ao longo de suas vidas. E aí*

O que  é que eles fazem com o dinheiro que ganham**

Existem algumas evidências de que

- maior ''inteligência'' - qi se correlaciona com vegetarianismo (mas não necessariamente com veganismo);

- menor tendência para cometer crimes;

- maiores níveis de polidez ou bons modos para com os outros;

- maior consciência ambiental
etc

Outra tendência que parece forte é o predomínio de mulheres entre os mais empáticos, como não haveria de ser diferente.

No entanto, como sabemos que correlação não é causalidade então devemos adentrar mais profundamente nos termos que estamos observando ao invés de apenas buscarmos por suas correlações, isto é, vamos ser ainda mais analiticamente intrusivos e buscar por seus conceitos e epicentros óbvios.

Empatia e inteligência exibem dois epicentros característicos, isso que em outras palavras quer dizer: não são sinônimos mútuos. Uma coisa não quer dizer exatamente a outra. Logo, um monte de pessoas que são mais empáticas não estarão entre as ''mais inteligentes'', especialmente a partir desses critérios psicométricos.

Voltando com a lógica inicial deste texto.

Os mais inteligentes são 

- a maior parte das elites: política, cultural e intelectual;

- a maioria detém um padrão de vida que os torna capazes de fazer algo mais em relação às outras pessoas ou seres, além de si mesmos e/ou familiares.


No entanto existe aquela velha impressão popular de que

os que tem menos tendem a ser os mais generosos

E os mais pobres tendem a ser ''menos inteligentes''.

Pode ser apenas uma impressão e na verdade os mais generosos estarão espalhados pelas classes sociais, mas se fôssemos depender das elites, aliás, o fazemos, estaríamos e estamos em maus lençóis.

Professores, especialmente os universitários, artistas (não todos, especialmente os que são ''mais inteligentes''), engenheiros, advogados, políticos, médicos... todos aqueles que ocupam profissões que são tradicionalmente necessitadas de uma maior inteligência cognitiva OU psicológica não estão ''em massa'', por aí:

- ajudando os outros seres vivos ou animais, 

- evitando poluir o meio ambiente,

- tentando gastar menos dinheiro pra não esbanjar, especialmente em um país como o Brasil, ou mesmo buscando por si próprios separar fatias gordas de suas rendas felpudas para dar aos mais necessitados,

- votando consciente, pesando todas as perspectivas...

Claro que existe muita gente boa que é ''mais' inteligente, não necessariamente genial ou mesmo superdotada, mas elas não me parecem ser a GRANDE maioria dentre os ''mais inteligentes'', pelo contrário, pois temos muitos deles, dentro deste grupo, que fazem o exato oposto daquilo que entendemos como empatia e pior, em condições hierarquicamente pujantes e portanto com macro-reverberações no tecido social. 

A imagem acima é perfeita porque em períodos tórridos do ano como o verão a necessidade de AO MENOS tentar sanar a precariedade de muitos indivíduos, humanos (como os moradores de rua) e não-humanos (como os cachorros de rua) especialmente no que diz respeito à disponibilidade de água/comida, é uma demonstração básica de empatia, que eu vejo, a maioria daqueles em profissões de colarinho branco parecem se importar pouco ou nem um pouco tal como a maioria das outras pessoas também o fazem, infelizmente. 

Mais...

A racionalidade, e especialmente a sabedoria são demonstrações significativas de empatia... no entanto a maioria dos ''mais inteligentes'' não parecem muito preocupados com a qualidade dos próprios pensamentos que preconizam ou não as suas ações, se o mundo sempre foi mais fácil pra eles, se a partir do momento em que não são mais racionais a sábios então dificilmente seriam naturalmente direcionados pra esses caminhos ideais de pensar e agir.

Correlação não é causalidade, inteligência não é empatia, e como as elites são predominantemente compostas por ''mais inteligentes'' e se são as elites que mandam e desmandam em seus respectivos países então era de se esperar, já que supostamente os ''mais inteligentes'' são tão ''desproporcionalmente'' bonzinhos, que 

- não houvesse mais pobreza ou desigualdade injusta;

- não houvesse mais a invenção de ideologias idiotas;

- não houvesse mais o [des]tratamento (eufemismo) que é dado à natureza, fauna e flora;

- não houvesse a sangria constante de problemas excepcionalmente resolvíveis.

Dizem que o poder corrompe. Eu já penso que apenas o corrompível que se corrompe e o mesmo tende a ser intrinsecamente motivado para o poder. O poder, mediante a atual conjuntura social, tende a atrair também os tipos mais extrovertidos ou que são socialmente espertos. Pronto, não preciso falar mais nada se já sabem que esta combinação de fatores dificilmente vai dar em alguma que preste. 

O materialismo, a manifestação mais vil do sub-humanismo, me parece considerável entre os mais ''espertos'.

Sabemos que muitos dos mais extrovertidos são também dos mais irresponsáveis. Mesmo entre as macro-raças humanas podemos perceber este padrão, praticamente universal. O japonês, estereotipicamente falando, é dos povos mais introvertidos do mundo e pasmem, também é dos mais responsáveis. O africano, em especial as populações mais demograficamente imponentes, tende a ser o oposto, dos mais extrovertidos e, dos menos responsáveis. Comparemos as sociedades japonesa e africanas...

Sim, os ''mais inteligentes'' tendem a cometer muito menos crimes, mas se pode cometê-los de muitas maneiras indiretas e até poderíamos chamar de crime qualquer tipo de atitude não-empática, por exemplo, quando um médico da rede privada se nega a atender um paciente pobre, muito necessitado, que não pode pagar plano de saúde. No mais, as sociedades modernas, ditas meritocráticas, foram feitas pra eles, nos concurso públicos, nos empregos mais caros ou nos de caráter profissional, nas universidades... É até teatral quando vemos muitas pessoas prestando vestibular ou concursos públicos quando sabemos que já existem vagas marcadas para os ''mais inteligentes'', especialmente os de natureza mais cognitiva.  Será que sem toda esta estrutura anterior que os seleciona desde cedo em vida, os analisando na fase escolar e os selecionando na vida adulta e laboral, eles continuariam, em média, a serem esses ''anjos'' prestativos a qualquer forma de governo, ruim ou péssimo* (até mesmo porque governos realmente bons tem sido praticamente inexistentes na estória humana)

''Os mais'' ''inteligentes'' tem mostrado toda a sua capacidade, enquanto coletividade, por meio de atitudes recentes, por exemplo, no Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia ou nas eleições americanas. Em ambos, houve uma desproporcional porção deles que votaram pela permanência do Reino Unido na UE e naquela senhora endiabrada do partido ''democrata'. A principal razão para ambas as atitudes foi: conveniência pessoal porque no primeiro caso muitos negócios com outros países europeus serão perdidos com o Brexit sem falar das ''comodidades'' de se poder viajar pelo continente europeu sem passaporte ou com passaporte da UE, se não estou dizendo besteira neste caso, e no segundo evento, em que apesar das credenciais pra lá de duvidosas do candidato republicano, ele ainda conseguiu ser menos pior que a candidata democrata. Empatia**

Se a mesma manifesta-se perfeita por duas vias, geralmente confluentes: empatia total e empatia intelectual/sabedoria. 

Muitos dos ''mais inteligentes'' parece que pouco se importam com a qualidade de vida de seus compatriotas de classes mais baixas, especialmente os de ''mesma cor'', eles querem mesmo é ver o lado deles, em termos econômicos e culturais e usam de ''sinalizações moralmente vagas'', via mídia, para se passarem de moralmente consternados. Também não vejo qualquer raciocínio moral sobre todas essas questões por parte deles, e quando o fazem, deus nos ajude, porque conseguem piorar o que já estava podre.

Em breve vou postar um texto explicando o porquê das pessoas comuns tenderem a patologizar tão facilmente a inconformidade, e o porquê dessas atitudes idealmente irracionais serem surpreendentemente fortes e coesas. 

Os ''hbds'' me disseram que ''os mais inteligentes'' são mais bonzinhos...

Sei, nem eles, em média, poderiam afirmar isso.

Eu detesto pressupostos vagos e adoro idealidades. Ser mediocremente bom não basta pra mim, mas talvez os ''mais inteligentes'', em média, sejam assim. No entanto em termos de real empatia, reais atitudes, eu vejo que minhas ideias sobre eles, de serem apenas melhorias tímidas dos mais cognitivamente medianos, bem mais corretas do que pressupunha. Mais realista e mais deprimente também.

Não Hbd, tudo leva a crer que, a maioria daqueles que vocês teimam em denominar de modo unilateral como ''mais inteligentes'', não são como anjos caídos e moralmente dotados, ainda que possa concordar que hajam algumas sobre-representações. 

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