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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Criatividade e obsessão... A criatividade como uma espécie de vício

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Fonte: misteriosdocerebro.wordpress.com

Todos os dias quando eu acordo eu entro na internet e mais especificamente nos blogues da hbd-os-fera (sim, não consegui me livrar deste vício) para ler ou comentar. Também, mas com menos frequência, tendo a entrar em blogues de psicologia de outras cercanias. Evidente que também fico aqui, no blogue, preparando novos textos. Eu fico o dia todo não exatamente cada MINUTO fixado nesses assuntos, mas não posso dizer o mesmo sobre as horas!!!! Acho que a cada uma hora, eu fico uma fração do tempo pensando em meus interesses específicos.  Algo parecido mas não tão intenso parece acontecer com os blogueiros hbd. No entanto eles também devem ter "uma vida" tecnicamente normal para administrar, isto é, paralela à esta que encontra-se obcecada pelos assuntos que abordam. Isso já não acontece comigo visto que a minha obsessão simplesmente tomou e toma conta de boa parte dos meus dias. Eu não saberia dizer quanto tempo que eu fico visitando blogues hbd, blogs brasileiros como do Mister X, ou qualquer outro, assim como também pensando nesses assuntos mais específicos mas pra mim não parecem restar dúvidas que são muitas horas a mais do que as outras pessoas geralmente fazem e mais, com ardente interesse, como eu já comentei, fazer "isso" é um hobby e também um desafio delicioso pra mim. 

Então isso significa que se eu tivesse um emprego sobraria menos tempo para pensar nesses assuntos e como resultado eu não teria desenvolvido o meu potencial criativo?? Há controvérsias até mesmo porque eu sempre fui assim, podem perguntar aos meus professores... Sempre dei maior atenção àquilo que o meu cérebro achou interessante do que às demandas da vida tecnocrática, como por exemplo estudar para as provas escolares. Eu o fazia mas era na maioria das vezes à revelia. Fazia mal feito inclusive empurrando descaradamente com a barriga porque afinal de contas a escola acabava me  passando de ano de qualquer maneira.  A questão nem era essa porque eu nem ligava muito pra este pormenor, porque dedicava minha atenção naquilo que "me" interessava, independente do que fosse, naquela época, e também hoje em dia.

Portanto pense que hoje eu devo gastar até metade do dia pensando em meus interesses específicos. É claro que eu não fico preso apenas a eles e isso não significa que não pense em outras coisas e com igual afinco. Por exemplo, como eu fico facilmente interessado em muitas coisas e quase ao mesmo tempo, então antes de continuar escrevendo certo texto eu escuto uma música ou mesmo faço os dois simultaneamente, geralmente, quando não estou fazendo mais de duas atividades. Inclusive duas poesias recentes foram paridas possivelmente por causa da linda música que estava escutando no momento em que comecei a escrevê-las, porque ela me inspirou.

Tal como todos os viciados o criativo ou "pensador [geral a especificamente] profundo e divergente" também não consegue se abster desta doce e histriônica loucura chamada criatividade. Talvez nem o faça com o intuito de se ser criativo, tal como qualquer outro tipo de viciado comumente faz,  que abusa de seu vício buscando a sua ingrata recompensa, se as ideias intuitivamente divergentes na maioria das vezes nunca são convidadas pra darem o ar de suas graças pois aparecem de supetão. 

A criatividade mais parece uma espécie de alegria psico-cognitiva, uma alegria interna, que faz cócegas por meio de suas ideias criativas, um estado ambíguo de sonho, paz, e de agitação, de realismo e de idealismo, de fixação mas também de flexibilidade, uma espécie de vício psico-cognitivo.

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