O conceito de adaptação... ao ambiente... não pode ser satisfatoriamente denominado como a melhor descrição para a inteligência, basicamente porque existe aí uma dependência em relação ao ambiente e portanto o seu epicentro conceitual encontrar-se-á notoriamente atrelado ao mesmo e não na inteligência, por si mesma.
Inteligência = .... inteligência*
Não.
Supostamente
Inteligência = aquilo que determinado ambiente está exigindo.
Como eu já devo ter comentado a ''capacidade de 'adaptação' '', se podemos chamá-la assim, se consiste em uma das possíveis expressões da inteligência e não na inteligência em si, isto é, que não é a sua própria descrição conceitual, porque partindo por este pressuposto o que é [considerado] inteligência hoje, não o será amanhã, comprovando uma suposta [porém parcialmente factual] dependência forçada da mesma em relação ao ambiente. No entanto, a inteligência exibe primeiramente um ideal universal, que perpassa os limites e necessidades particulares de certo ambiente, especialmente a humana, colocando-se bem do lado ''da'' natureza ou seleção natural, por causa de sua hiper-vantagem de pensamento abstrato. Portanto neste mundo de corpos ou organismos e suas expressões, a inteligência se fará presente desde as origens de seus comportamentos, o ser, até às suas expressões e/ou potencialidades expressivas.
Pode-se, novamente, como conclusão, dizer que, a 'capacidade' ou seria melhor, possibilidade, de se submeter aos caprichos de um ou mais ambientes é inteligência, assim como também a sua manifestação a níveis orgânicos (por exemplo, ter um cérebro grande e complexo), de ação primária (reportar elevada capacidade cognitiva) e reação secundária (por exemplo, a sabedoria).
Nenhum comentário:
Postar um comentário