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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Eu já devo ter falado sobre isso, mas vamos de novo: ''O gênio NÃO É o mais inteligente'', generalizadamente falando...


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Fonte: produto mercado livre


O ''mais inteligente'' é o sábio, em termos qualitativos, NÃO porque ele sabe tudo, mas porque ele sabe, sabe daquilo que sabe e sabe daquilo que não sabe

Ter consciência do não-saber, isto é, das próprias fronteiras, também é um sinal de inteligência, um grande sinal (neste caso humildade e inteligência serão altamente complementares).

Novamente, relativo à minha poesia sobre o Auto (sabedoria) e o alto (inteligência), o sábio tem ou desenvolve plena compreensão factual introspectiva ou sobre si mesmo, tornando-se portanto plenamente inteligente, enquanto que a maioria daqueles que não podem alcançar este estado se manterão como artificialmente/superficialmente inteligentes.

Talvez o maior diferencial entre sabedoria e genialidade se dê no tipo de abordagem e epicentro, como eu já havia comentado, quando falei sobre os gênios de índole duvidosa, mas também porque a criatividade do gênio tende a apresentar natureza fulminantemente extrospectiva, enquanto que a criatividade do sábio tende a ser fulminantemente introspectiva.

Tal como temos, como analogia comparativa, máquinas ''não-inteligentes'' e a promessa da ''inteligência artificial'', nós também temos, entre nós mesmos, a existência dessas diferenças, em que a maioria dos seres humanos mais se parecerão com as atuais máquinas ''não-inteligentes'', enquanto que os sábios mais se assemelharão às ''máquinas inteligentes/inteligência artificial''. Só que na minha comparação o termo artificial, não se refere à natureza não-orgânica das futuras máquinas inteligentes, mas à natureza idealmente enganosa da inteligência/lógica que é prevalente na espécie humana, por causa, em média, de sua hipo-percepção.

A criatividade também aparece como um fator complementar essencial à ''inteligência plena'', porque demonstra capacidade de raciocínio independente/factualmente original além de curiosidade intrínseca, constante e muitas vezes profunda sobre a realidade, tudo isso evidentemente atrelado ao conceito e prática ideal da ''inteligência''. 

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