Tons discretos porém característicos de sarcasmo são invariavelmente notados nos blogues hbd, ou como eu identifiquei, "psicometristas de direita", sobre a diversidade psico-cognitiva ou que tem sido popularmente chamada "teoria das múltiplas inteligências". Segundo os dito-cujos a inteligência é apenas uma e o resto não passam de "psico-bubbles", isto é, em verborragia e re-definições excessivas de conceitos psicológicos que já existem. Em partes eles não estão errados principalmente quando alguns desses neo- conceitos ao invés de propiciarem ao entendimento factual de uma nova perspectiva ou ângulo para que se possa ver/analisar/entender certo conhecimento da área, acabam reduzindo a objetividade desta ciência por meio do aumento desordenado de conceitos que no final exprimem praticamente as mesmas ideias. No entanto, como sempre, há de se ser sutil e de não generalizar porque muitos serão de média à grande valia.
Se precisamos entender conceitos abstratos assim como o fazemos em relação aos conceitos que exprimem realidades concretas então precisamos aplicar este mesmo método que na minha opinião é quase infalível, de fato. E com relação à inteligência é necessário buscar por todos os seus mecanismos que são universais, isto é, que representam as suas bases de operacionalidade, para princípio de conversa, olhando-a tal como uma árvore ou pirâmide, buscando por suas raízes e a partir daí enfatizar por seu tronco e galhos.
Racionalidade e sabedoria estão para o tronco assim como as capacidades cognitivas secundárias estão para os galhos e as sub capacidades cognitivas (capacidade musical, por exemplo) estão para os galhos que se ramificam de outros galhos.
A inteligência é uma só, mas não significa que não possa variar em estilo...
Primeiramente temos de entender a inteligência, mesmo a partir de sua construção semântico-abstrata, tal como um sistema de hierarquias/importâncias, exatamente como o fazemos com as concretudes, ''coisas'' concretas ou orgânicas que 'de fato' existem, como pedras, vacas, seres humanos, montanhas. Todos eles apresentam padrões de operacionalidade, em especial em interação constante com a gravidade de nosso planeta. Padrões internos, que os constroem e que os mantém por dentro, e padrões externos, de comportamento ou ao menos de resistência, no caso dos ''objetos'' inanimados. Se ao vermos a inteligência como um sistema hierárquico, então precisaremos enumerar todas as construções ou conceitos já existentes, obviamente atrelados à mesma, e em específico os que tenho inventado, com o intuito de melhor entendê-la, e se possível, sacramentar esta baboseira ''inteligência é uma só ... então não existe diversidade cognitiva'', este argumento fraco que tem sido repetido em quase-uníssono pela maioria dos hbd-megalomaníacos e naturalmente desgostosos com grande parte das ideias ''esquerdistas'.
A raiz da inteligência ou seria melhor do comportamento em si, é o reconhecimento de padrões, internos ou de própria operacionalidade (do ser ou organismo; padrões introspectivos) e externos (extrospecção).
O tronco da inteligência se expressa por sua base, isto é, pelo pensamento, puramente embebido pela perceptividade/percepção/reconhecimento de padrões: sentir/ver aquilo que se está vendo. O estilo do pensar fomenta-se pela base, pelo tronco, e se irradia para os galhos ou ''capacidades cognitivas secundárias'': verbal, quantitativa e espacial. No entanto, boa parte do esforço intelectual se dará no tronco, antes de se irradiar para os galhos ou ramificações. Se o estilo de pensamento vier com algum típico defeito de fábrica humano, por exemplo o ''tilt dualista'' que se consiste na incapacidade de entender o mundo a partir de múltiplas perspectivas, ou também com algum ''buraco negro de ilógica'' ou apofenia, detecção equivocada de padrões, então tenderá a desembocar, a longo prazo, em estupidez praticamente vitalícia.
Racionalidade à sabedoria, são potenciais estilos de pensamento, sendo que a primeira consiste na capacidade de se analisar por várias vertentes ou perspectivas, bem como também de desenvolver excelente compreensão factual, isto é, de compreender fatos que nada mais são do que arranjos de padrões que exibem coerência entre si, coerência interna. A racionalidade se consistiria, como eu já falei, em uma espécie de generalização da lógica, não apenas em relação aos assuntos impessoais, mas também os pessoais, resultando subsequentemente na proporcionalidade comportamental, que alguns podem afoitamente denominar como ''empatia''. Portanto, em um mundo real, os lógicos (em sua maioria de homens) não serão exatamente de lógicos, porque é o racional que caminhará para ser o mais lógico, justamente por aplicá-la tanto para pendengas impessoais, quanto para as pessoais (também podemos dizer que as mulheres tendem a ser mais comportamentalmente/afetivamente lógicas do que os homens).
A sabedoria ou o sábio, por sua vez, seria ainda mais lógico que o racional, por causa de sua maior penetração de caráter bem como também de realismo existencial, dotando-lhe de asas filosóficas, mais seguras e idealmente corretas, do que pelo objetivismo super-desenvolvido, porém mais frio, do racional, em comparação ao típico ''lógico'.
A racionalidade pertence ao domínio ''inteligência'', assim como a criatividade. E como eu disse no subtítulo, o fato da inteligência, em toda a sua descrição conceitual pura, ser apenas uma, não significa que não possa variar de estilo, de tipo. Eu já comentei que mediante certa perspectiva a sabedoria, que encontra-se dentro do continuum ''lógica-racionalidade'', encapsularia a inteligência por causa de seu caráter quase sempre decisivo, enquanto julgamento, se é o sábio que detém a melhor capacidade de julgamento. No entanto, a partir desta perspectiva mais estruturalizada, é evidente que a sabedoria também se consistirá em parte da inteligência e portanto sendo pertencente ou dependente da mesma, se podemos dizer que, no princípio de toda esta particular teia de conceitos, inteligência É o comportamento, em si mesmo.
Portanto como conclusão, a inteligência é apenas uma, em seu conceito primário, mas variará tanto em termos cognitivos .... quanto em termos psicológicos, e será perfeitamente possível termos desde ''prodígios em matemática'' ou em ''línguas'', até em ''prodígios na arte do pensamento'', depende onde que a saliência qualitativa ou de excelência
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