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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

QI não é peso, logo, o que mais importa é o percentil e não o número/símbolo quantitativo, que poderia ter média-Greenwich 100,200,300...

... porque os testes apresentam uma natureza consideravelmente comparativa e também não estão de fato mensurando/pesando o ''tamanho' das variáveis que compõe a cognição. Isso poderia ser usado como contra-argumento em relação ao suposto Efeito Flynn, em que, como eu já falei, muitos acreditam que as pontuações médias da primeira metade do século XX para os brancos americanos, por exemplo, equivaleriam à média ''70'' hoje em dia, isto é, acreditam de maneira literal nas pontuações, tratando-as como se expressassem de maneira literal [e não aproximada] o ''tamanho'' das cognições.

domingo, 25 de dezembro de 2016

O seu peso em números não é o seu verdadeiro peso, mas parte dele e simbolizado com uma abstração de quantidade, em realidade, o seu QI não é a sua inteligência, literalmente falando...

''QI/inteligência'' 

digitam/dizem os ''experts'' em ''inteligência''....

Eu já falei sobre isso antes. Os testes cognitivos são um meio para se chegar a um fim, que é a inteligência. É um método para se ... ''mensurar'' a nossa inteligência. 

Não tão da mesma maneira mas ainda assim análogo, a balança de peso é um meio para se mensurar o nosso peso, que se consiste em seu fim.

No entanto, os meus (em breve) 75 quilos, não são tudo aquilo que o meu peso é, que com certeza é muito mais complexo do que esses dois dígitos. A maneira com que o meu peso está distribuído pelo meu corpo, o meu percentual de gordura em relação à massa total, dentre outras particularidades, definem, compõem o meu verdadeiro peso. 

Da mesma maneira que a minha idade, representada por um número de dois dígitos NÃO É ou REPRESENTA no mundo concreto, geralmente mais descritivo/semântico do que matemático, a minha verdadeira idade, o que ela é ou está. Por exemplo, pelo fato de ter uma idade biológica maior do que a cronológica, só pra começar. Órgãos que envelhecem de maneira mutuamente assimétrica, etc...

A análise é sempre mais abrangente, realista/concreta e precisa do que a mensuração

A mensuração até poderia ser entendida como um resumo quantitativo da análise

Então, seu QI, ou sua inteligência em números, NÃO É exatamente o que sua inteligência realmente é. Seu QI ainda é, da mesma maneira que o seu peso, ainda é ou podem refletir, em números / abstrações / símbolos, parcial/superficialmente, aquilo que são.

Porém, o  tamanho de seu peso ou de sua inteligência não é toda a realidade de ambos, se ambos não são apenas os seus tamanhos.

Se o tamanho não é totalmente reflexível/espelhável à totalidade de uma certa realidade.


É como reduzir todo o ser humano à sua altura, tal como reduzir toda a inteligência ao seu ''tamanho''.

Eu já havia comentado sobre isso, não sei se no velho blogue em que usei a imagem de uma igreja antiga e bela e bem ao lado um prédio moderno, de grande magnitude. O diferencial aqui é a natureza abstrata dos números representando uma natureza real e portanto, diversa, mais complexa, mais ''suja'', menos evidente do que dois ou três dígitos, que representam a ponta do iceberg

QI assim como o peso, em números, são como pontas de icebergs [sim o Titanic tem me inspirado], porque representam apenas parte da realidade que visam mensurar. Até proporei uma nova ''mensuração'', finalmente aliando o lado cognitivo/quantitativo com o lado psicológico/qualitativo da inteligência, usando a mim mesmo e a minha família como exemplo. Também aplicarei esta nova ''metodologia'' para ''mensurar'' as populações humanas, nomeadamente as macro-raças de nossa espécie. 

Acabei postando o ''texto'' em que uso a imagem do Titanic para representar visualmente e metaforicamente o porquê da inteligência não ser apenas o seu ''tamanho'', mas também a sua direção, e portanto terminei fazendo o oposto que havia pensado, isto é, postar primeiro este texto, que já estava sendo produzido. Enfim, é importante perceber todas essas diferenças para que possamos definitivamente ter uma imagem mais sucinta e precisa desta realidade, da realidade da inteligência, sem com isso cairmos na tentação do pensamento circular incompleto de que ''qi = inteligência'' ou mesmo ''qi definitivamente não mensura inteligência''.

Mensurar ainda não é o verdadeiro saber, ainda que seja uma forma de saber. Termos o tamanho do planeta Terra ainda não é o mesmo que termos um mapa-múndi da Terra e a própria nos serve como exemplo porque nos mostra que, sim, ''tamanho não é documento'', pode ser, mas muitas vezes não será, e todas essas volumosas ''exceções'', e não sei seria o certo chamá-las assim, nos mostra que teimar com a ''Qidiocracia'' apenas nos levará pro limbo comum e super diverso da estupidez humana e pessoas realmente inteligentes tem pânico de se imaginarem chafurdando na lama da estupidez, e menos ainda o sábio. E lembrando que a purificação da estupidez ou em relação à estupidez, claro que se diferenciará em qualidade entre um típico inteligente, em termos de tamanho, e de uma pessoa sábia, porque enquanto que a primeira o fará de modo superficial e na metade das vezes de maneira socialmente subconsciente, buscando prover pra si mesma uma ''imagem pública'' pedantemente perfeccionista, o segundo o fará de maneira puramente intelectual, sem se importar com aquilo que as massas pensam ou deixam de pensar e nem por isso chafurdar em tavernas de broncos ''red-pilhados'', que confundem grosseria com a verdade. 


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Qi e balança de peso



Qi estipula com base em mensuração superficial (porém relativamente efetiva).

A analogia entre balança de peso e qi me parece ser potencialmente inválida se os testes de qi não se baseiam em medições diretamente orgânicas da capacidade cognitiva tal como faz a balança de peso (ainda que superficialmente em relação ao peso do corpo). Para que tal comparação se torne válida deve haver a equalização de um dos dois para que se possa de fato fazer uma analogia mais coerente.


Portanto, ao invés de testes cognitivos, ''deveríamos'' mensurar a capacidade cognitiva por meio de medições:

- do tamanho do cérebro,
- número de convoluções, 
- número estimado de neurônios,
- características morfológicas (que tendem a reverberar logicamente em sua expressão neurológica.... que por sua vez produzirá o comportamento)...

Se quisermos de fato comparar coerentemente qi com balança de peso.

E podemos complementar, não apenas mensurando o ''tamanho bruto'', mas também a inteligência em tempo real através:

- do tipo de personalidade,
- por meio do quociente de sabedoria (a manifestação mais pura da inteligência via autoconhecimento/autoconsciência/empatia... o muito popular e pseudo-místico ''agir inteligente/racional'', tão comum em redes sociais).

Se a balança de peso não é 100% confiável, então vamos pensar cá entre nós, o quão válido devem ser os testes cognitivos... ainda menos**

Se eu ficar em cima de uma balança, eu terei em tempo real, o peso bruto do meu corpo (sem levar em consideração outras características como a distribuição corporal do peso por exemplo).

Se eu fizer um teste de qi, eu ainda não terei ''o peso bruto'' de minha inteligência tal como eu consigo ter em relação ao meu peso quando o meço em uma balança. O resultado não será muito similar. Qi é uma estimativa, é uma estipulação. É como se eu olhasse para uma pessoa e determinasse o seu peso apenas por observação. Qi é um quase-chute. O qi está quase lá e é por isso que é tão apreciado e considerado como ''o melhor que temos'' por muitas pessoas. Está quase lá, mas ainda não está.

Estar a 10 km de uma cidade x, não é o mesmo que estar dentro da cidade.