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sábado, 22 de junho de 2024

Um exemplo de como a "esquerda" prejudica os grupos que supostamente diz defender.../An example of how the "left" harms the groups it supposedly defends...

 ... a partir de uma de suas políticas mais problemáticas e irresponsáveis, a do abrandamento penal 


A curto e médio prazo

Prejuízo na segurança pública, especialmente das classes trabalhadoras 

Porque soltar "bandido' à toa, aumenta a circulação de sujeitos claramente incapazes de convívio social e, consequentemente, piora o estado da segurança pública, principalmente nos bairros mais carentes.

A longo prazo 

Manutenção ou aumento da frequência de indivíduos carregando variações genéticas ou polimorfismos positivamente associados ao transtorno de personalidade anti-social e que também tendem a se associar à variações que se expressam como baixas capacidades cognitivas

Em termos sociais e evolutivos, esses indivíduos podem ou costumam assumir posições de liderança, formar ou se juntar a grupos criminosos, quando soltos, aumentando seu sucesso reprodutivo/número de descendentes que carregam variavelmente as mesmas tendências.

Então, a longo prazo, o abrandamento penal condena* uma possível melhoria no comportamento e na inteligência das populações mais empobrecidas justamente por manter alta a circulação de indivíduos que carregam e expressam variações genéticas ou polimorfismos positivamente associados com fenótipos opostos a essa possibilidade, contribuindo para perpetuar esse ciclo de alta fertilidade de sujeitos incapazes de convívio social básico que transmitem, de maneira relativamente variável, suas tendências aos seus descendentes, partindo do pressuposto de que a hipótese do "hereditarianismo" é mais cientificamente válida do que àquela que aponta para o meio como o fator mais importante de influência no desenvolvimento e no comportamento humanos. 

*Promove a disgenia, que é o oposto da eugenia, de um aumento de indivíduos dotados de traços físicos, psicológicos ou cognitivos considerados indesejáveis (por convenção ou mais objetivamente), tal como uma predisposição crônica para apresentar comportamentos anti-sociais e baixas capacidades cognitivas. 

E substitua classe trabalhadora por negros, indianos ou ciganos, enfim, por qualquer grupo socialmente "desfavorecido' e o resultado é o mesmo. 

... based on one of its most problematic and irresponsible policies, softness of penalization

In the short and medium term

Damage to public safety, especially for the working classes

Because releasing "criminals" for nothing increases the circulation of individuals who are clearly incapable of social interaction and, consequently, worsens the state of public security, especially in the most deprived neighborhoods.

Long-term

Maintenance or increase in the frequency of individuals carrying genetic variations or polymorphisms positively associated with antisocial personality disorder and which also tend to be associated with variations that express themselves as low cognitive abilities

In social and evolutionary terms, these individuals can or usually assume leadership positions, form or join criminal groups, when released, increasing their reproductive success/number of descendants that carry variably the same tendencies.

So, in the long term, penal relaxation condemns* a possible improvement in the behavior and intelligence of the most impoverished populations precisely by maintaining a high circulation of individuals who carry and express genetic variations or polymorphisms positively associated with phenotypes opposite to this possibility, contributing to perpetuate this cycle of high fertility of subjects incapable of basic social coexistence who transmit, in a relatively variable way, their tendencies to their descendants, based on the assumption that the hypothesis of "hereditarianism" is more scientifically valid than that which points to the wnviroments as the most important factor influencing human development and behavior.

*Promotes dysgenics, which is the opposite of eugenics, an increase in individuals endowed with physical, psychological or cognitive traits considered undesirable (by convention or more objectively), such as a chronic predisposition to exhibit antisocial behaviors and low cognitive abilities .

And replace the working class with blacks, Indians or gypsies, in short, with any socially "disadvantaged" group and the result is the same.

sábado, 15 de junho de 2024

Sobre hereditariedade, carga mutacional e recombinação fenotípica/About heredity, mutational load and phenotypic recombination

 Eu já comentei sobre isso nesse texto: "Sobre hereditariedade, variação e a metáfora da massinha". Então, além de sempre herdarmos, variavelmente falando, recombinações dos materiais genéticos dos nossos pais biológicos, as mesmas também podem resultar em grande variação entre os descendentes, mesmos dos mesmos progenitores, especialmente se, junto a esses materiais, existir uma maior carga mutacional. Então, quando há mais mutações, discretas ou não, durante a transmissão hereditária e que resulta em recombinação, essas podem gerar fenótipos muito diferentes entre si e até mesmo únicos ou raros. E me refiro em especial aos que estão relacionados com características de personalidade e inteligência. E como eu disse no outro texto, essa variação pode explicar boa parte das diferenças psicológicas e cognitivas, sem que se apele para o meio como fator proeminente em potencial. 


I have already commented on this in this text: "On heredity, variation and the clay metaphor". So, in addition to always inheriting, variably speaking, recombinations of genetic materials from our biological parents, they can also result in great variation between descendants, even from the same parents, especially if, together with these materials, there is a greater mutational load. So, when there are more mutations, discrete or not, during hereditary transmission and resulting in recombination, these can generate phenotypes that are very different from each other and even unique or rare. And I am referring in particular to those related to personality characteristics and intelligence. And as I said in the other text, this variation can explain a good part of the psychological and cognitive differences, without appealing to the environment as a potential prominent factor.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Sobre hereditariedade, variação e a metáfora da massinha

 Parece que tem muita gente acreditando que a hereditariedade de traços biológicos acontece de maneira simples e direta, tal como pegar filetes coloridos de massinha de modelar e entregá-los, separados, para uma outra pessoa. Mas, porque casais de humanos, ou de qualquer outra espécie sexuada e complexa, tendem a apresentar entre si uma certa heterogeneidade genética, seus descendentes herdam deles combinações genéticas relativamente diversas, resultando em suas variações fenotípicas, que pode explicar as diferenças físicas e mesmo as comportamentais primariamente entre irmãos biológicos. Inclusive, essa maior variação seria mais vantajosa, evolutivamente, em comparação às espécies mais simples. 


Pois eu culpo uma desatenção na aula básica de herança genética, "Azão +azinho", que todo mundo já teve ou vai ter na escola...

Então, na metáfora da massinha, ao invés de entregar os filetes coloridos separados para uma outra pessoa, antes, eles são misturados, borrando suas cores. 

Por isso que a hereditariedade de traços é mais no sentido de combinação, provavelmente gerando muitos efeitos pleiotrópicos. 

Meio ou variação?? 

A própria combinação ou embaralhamento dos traços hereditários pode explicar, pelo menos em partes, a variação fenotípica individual de comportamento e inteligência, ao invés da popular atribuição de influência, geralmente vaga, que é dada a fatores ambientais ou do meio.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Lista de evidências (indiretas ou padrões) contrárias à hipótese/crença da tábula rasa ...

... e a favor da "hipótese" (ou provável teoria) do hereditarianismo:  de que existe um predomínio da influência genética, biológica ou intrínseca sobre o desenvolvimento e o comportamento humanos (bem como de outras espécies). 


Evidências indiretas:


Bebês com menos de 1 ano já apresentam diferenças de temperamento;


Existência de crianças superdotadas que, desde a mais tenra idade, demonstram um desenvolvimento intelectual avançado em relação às outras crianças, sem restar outra razão não ser o potencial intrínseco que explique;


De crianças com deficiência intelectual generalizada que demonstram esse "atraso" desde cedo;


Em relação aos estudos com gêmeos, em média, maior a semelhança fenotípica ou de aparência entre eles, particularmente entre gêmeos idênticos, maiores as semelhanças de personalidade e inteligência, mesmo quando são separados logo depois do nascimento e criados longe um do outro; 


Filhos adotados que tendem a se assemelhar mais aos seus pais biológicos do que aos pais adotivos em temperamento e capacidades cognitivas mesmo quando passam muitos anos sem manter contato;


A estabilidade predominante da personalidade e da inteligência ao longo da vida, incluindo traços relacionados, como a orientação sexual; 


O aparecimento e a persistência de diferenças de desempenho acadêmico ou cognitivo e de comportamento em um mesmo ambiente, familiar ou escolar, e o constante fracasso de abordagens pedagógicas que visam igualá-los;


A própria variação de comportamento dentro de uma mesma família biológica, assim como também as semelhanças existentes;


Maior semelhança de personalidade e/ou inteligência entre pais e filhos que apresentam grande similaridade fenotípica e o mesmo para irmãos de mesmos pais;


Meio irmãos que tendem a apresentar traços de personalidade ou inteligência respectivamente similares aos seus pais biológicos mesmo se criados dentro de um mesmo ambiente familiar;


Hereditariedade variável de transtornos mentais entre os parentes próximos aos portadores e grande aumento da hereditariedade se ambos os progenitores forem portadores ...


quinta-feira, 22 de março de 2018

''Herdabilidade'' = pré-hereditariedade sem contexto ou tentativa de mensuração de transmissibilidade ''pura' ou universal de um traço, vou tentar explicar [e mais um plus sobre nível significativo de individualidade genética humana e possível problema para a sua mensuração de hereditariedade e herdabilidade]

Por exemplo, a homossexualidade. Analisa-se este ''traço' ou sei lá como descrevê-lo, mais parece com um traço, partindo do pressuposto que se consiste em uma variação do gosto sexual... via herdabilidade [''herdabilidade''], em gêmeos idênticos, mas o que isso significa**

Que se está buscando extrair a pré-hereditariedade mais purificada de contexto, ambiental e especificamente combinatório, isto é, das possíveis influências ambientais e também das combinações fenotípicas do casal, sem falar de outros fatores prováveis de terem um impacto, por exemplo, a taxa mutacional do mesmo, que aumenta com a idade, sem falar da taxa mutacional inicial, que se dá a partir do nascimento e/ou talvez ainda muito mais cedo, a partir da concepção, da união do espermatozoide e do óvulo. Os gêmeos idênticos são usados por razões a priore auto-explicativas já que eles são... idênticos. No entanto, parece que existem níveis variados de similaridades mesmo entre eles, fato que ainda não está plenamente explicado, se se dá a partir da concepção [o que na minha opinião é muito provável, por exemplo, nível de robustez/maleabilidade orgânica.. um deles sendo mais suscetível de sofrer alterações durante o período intrauterino do que o outro.. isso se já não se consistir em uma herança advinda da própria concepção ou fundação da vida]...

Voltando, em outras palavras, ao invés de se analisar o potencial de transmissibilidade completa de um traço dentro de um contexto em que obviamente haverá a necessidade da presença de pais e filhos, busca-se pelo valor possivelmente mais puro do traço dentro de um suposto ou possível não-contexto de transmissibilidade/hereditariedade bem demonstrado através do grau de similaridade fenotípica entre gêmeos, sem levar em conta a carga genética total ou genótipo. 


Um plus...

Individualidade genética humana

Somos ou não somos os seres vivos mais individuais deste planeta**

Logo, isso deve ter alguma repercussão para os estudos sobre hereditariedade e herdabilidade, no sentido até de complicar um pouco mais o assunto já que poderia ou pode ter como  resultado o fracionamento de uma transmissão mais ''completa' de um ou mais traços, especialmente os mais complexos. Também é interessante pensar o quão atuante ou determinante para a individualidade genética humana, se comparada com os outros animais, é o dimorfismo sexual//psico-cognitivo e físico. 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Que tal se separássemos o termo herdabilidade do seu conceito: variação fenotípica??

Eu já comentei que a palavra herdabilidade [herdável] mais parece expressar uma previsão quanto à hereditariedade e não uma variação fenotípica em relação ao genótipo que por si mesma já se consiste em um resultado/não-previsão. Portanto acho agora que talvez fosse interessante separar termo de conceito, já que em minha pedante porém confiante opinião quanto a precisão semântica, os dois não parecem fazer sentido. É como dizer que a previsibilidade [previsível] se consiste na variação de x em relação y enquanto que essa palavra definitivamente não tem esse significado/conceito.

Herdável é uma coisa; fenotipicamente Variável parece ser outra.

Eu ACHO.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

"Quando eu falo herdável eu estou querendo dizer: geneticamente transmitido e influenciado". O que os estudos com gêmeos idênticos realmente analisam


Mais genético/intrínseco ou mais ambiental/extrínseco??

Um par de gêmeos idênticos nasce. Como se sabe eles compartilham uma grande semelhança genética  ainda que possa variar. Imaginemos que sejam do tipo excepcionalmente idêntico, e que os seus pais não tenham condições financeiras para cuidar dos dois e portanto resolvem colocar um deles para a adoção. Os irmãos se separam. O filho adotado é criado em um ambiente muito diferente, cheio de luxos e conforto. Depois de 20 longos anos eles se reencontram, até porque o gêmeo adotado foi morar em outro país quando tinha apenas 2 anos. O reencontro foi cheio de surpresas. Mesmo em ambientes muito diferentes eles apresentaram muitas semelhanças em relação aos seus gostos culturais: ideologia, estilo do vestuário, hobbies... Ao invés de um contraste de tendências comportamentais e culturais, imposto pelas diferenças ambientais, os irmãos gêmeos mostraram-se surpreendentemente semelhantes. Não existe outra explicação que seja mais saliente e provável do que a similaridade genética. 


Mas não precisamos falar de gêmeos idênticos para perceber fenômenos parecidos. Por exemplo, no sul do Brasil e no Canadá, as semelhanças de comportamento entre as pessoas de raça negra subsaariana são significativas, desde o narcisismo ou auto-estima mais inflados, passando pelo talento natural para a prática esportiva, pela tendência de uma menor aptidão intelectual, nomeadamente o de tez escolástica/técnica, chegando à incidência mais inflada de comportamento violento/criminoso/contraventor. Não estamos falando de gêmeos idênticos mas de populações de mesmo fundo racial que por acaso vivem nos extremos da mesma massa continental [Américas], em culturas e padrões de vida bem distintos, ainda que invariavelmente ocidentais. 

Graus de "herdabilidade"?? 

Eu já mostrei o que penso em relação ao termo, ao seu uso por parte dos cientistas e o porquê de acreditar que esteja sendo mal empregado. Herdabilidade enquanto uma variação fenotípica em relação ao genótipo significaria que, quanto maior fosse, maior seria a variação em relação ao genótipo, "base de transmissão de características" ou "referência". Portanto se os pais são x e os filhos são xy então o nível de variação fenotípica, dos filhos, em relação ao genótipo, de ambos os pais, seria maior, isto é, alto nível de herdabilidade. No entanto a maneira como que se tem analisado essa variável tem sido a oposta, em que, quanto maior é a herdabilidade maior é a semelhança...entre gêmeos idênticos. 


Pressupus que o "genótipo" nessa situação se consistiria na razão de similaridades entre eles, entre os gêmeos, e não necessariamente em um real genótipo, que no caso, a meu ver, inevitavelmente teria de se consistir nos progenitores ou fornecedores originais das informações genéticas de ambos.

O que eu também já disse: quando dizem herdabilidade, na verdade querem dizer hereditariedade, e isso me parece ser mais problemático porque se uma necessariamente não é a outra então há de se falar "um português mais claro". 

O nível de semelhanças entre gêmeos idênticos é muito interessante e válido para esse tipo de pesquisa. E ao demonstrar que gêmeos idênticos especialmente os mais parecidos podem ser surpreendentemente semelhantes em uma variedade de gostos culturais e comportamentais, mesmo quando são criados afastados uns dos outros, prova o papel predominante ou dominante da genética no comportamento, ainda, é claro, que o ambiente também tenha o seu papel, que é muito importante mas não da maneira com que muitas pessoas tendem a acreditar. Pelo simples fato da vida necessitar de um cenário ou ambiente de vivência e por este cenário tender a ter um forte papel na seleção de suas características já nos mostra o quão fundamental o mesmo pode ser. No entanto em vida, a vida é primordialmente obediente a si mesma e portanto às suas próprias possibilidades de comportamento.


Com a leve impressão que já falei sobre isso. Que bom que foi breve.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Do instinto da sobrevivência para a capacidade esportiva

Existem alguns tipos de "habilidades adquiridas". 

Os que são recreativos, esportes, por exemplo.

 Os que são essenciais, por exemplo, a capacidade de detectar micro a macro perigos, o instinto mais importante que todos os seres vivos têm. 

Os que são mais técnicos, por exemplo, a aquisição da linguagem e do vocabulário.

O instinto de sobrevivência parece ser o mais "herdável" OU "hereditário" OU " mais-inato-do-que-adquirido", se esta é a primeira função do reconhecimento de padrões. 

 Os técnicos estão no "segundo" lugar aqui, enquanto "tocar um violino" ou "jogar basquete", você / nós precisamos de maior quantidade de artificialidades humanas, porque como eu já devo ter comentado, não existe violinista sem violino ou jogador de basquete sem a existência desse esporte. 

Mesmo sem um vocabulário, nosso ímpeto para se comunicar ainda existe.  

Mais artificial [habilidades musicais ou atléticas direcionadas para certa finalidade sistematizada, por exemplo, o violino ou basquete], menos herdável, menos expressável, independentemente do ambiente, mais dependente do ambiente e de suas circunstâncias [artificiais].  

No entanto mesmo dentro desses ramos nós encontraremos habilidades que são menos artificializadas, por exemplo, a capacidade para cantar [consideravelmente herdável, independente das circunstâncias ambientais, porque ainda se pode sussurrar] ou para compor melodias [menos ''herdável'' do que a primeira por ser mais dependente das circunstâncias, por exemplo, necessidade de ter um vocabulário e um idioma]; a capacidade para se desvencilhar dos oponentes ou agilidade motora; de propulsão motora [capacidade de pular muito alto]. 

Portanto, todo mundo nasce com instinto de sobrevivência, independente do tipo [combinado com outras variáveis] e dos níveis qualitativos e quantitativos, e este se manifesta independente das condições ambientais, ainda que seja evidente que se acoplará às mesmas. Me refiro ao seu nível de ''intrinsecabilidade'', e não da maneira como eu a tenho descrito, isto é, ''nível de intensidade característica'', o exemplo do homossexual muito afeminado [alto nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo] em relação ao menos afeminado [baixa expressão ou nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo], mas em ser mais ''inato-do-que-adquirido'', porque a priore você não precisa de nada para tentar sobreviver, e é claro que as artificialidades culturais humanas visando refletir nossos instintos servem como meios de sofisticação desta ''habilidade inata'' essencial. 

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O lado excepcionalmente benigno do "geneticismo" ou ''hereditarianismo'': Políticos corruptos

Pode um político corrupto aprender a lição??

Provavelmente não... 

Desde a tenra idade já começamos a mostrar parte a grande parte de nossas personalidades e temperamentos, dentre elas o caráter. Cedo ou tarde vamos mostrando quem nós somos e o que podemos ser capazes de fazer para o bem ou para o mal. No entanto apesar de (todos nós) percebermos os efeitos ou os nossos comportamentos desde cedo e o quão regulares eles costumam ser, autoridades/elites intelectuais, culturais/políticas e mesmo as científicas, tem negado essa realidade especialmente com a recente hegemonia do (((pós modernismo))) no ocidente. Parece que essa tendência de interpretação behaviorista do comportamento não é um produto unicamente original do pós modernismo porque tem se consistido em uma narrativa corriqueira, justamente por ser logicamente primária, tão fácil de ser identificada. 

"A pobreza causa violência"

"O poder corrompe"


É uma relação direta de causa e efeito.... no entanto nos esquecemos que a reação também depende das características intrínsecas do indivíduo, de maneira que, nem sempre ou mesmo na maioria das vezes a pobreza não irá causar a violência, de imediato. Na maioria das vezes ''o poder'' não irá corromper as pessoas. Eu acho que já falei sobre isso, sobre esse tipo de narrativa ''mágica'', em que as abstrações são colocadas como as causadoras de comportamentos ou situações reais, concretas, basicamente colocar a carroça na frente dos bois ... e tirar as nossas responsabilidades por nossas ações. A última decisão, super-autoconscientes ou não, é sempre nossa. 

Se podemos prever comportamentos, então poderíamos também ou especialmente prever comportamentos ruins, desde ou a partir da primeira infância. O ''hereditarianismo'' ou ''geneticismo'', como tem sido denominado, pode vir a se consistir em um excesso de incumbência direta à genética para explicar a biologia e a sua expressão ou comportamento. Por exemplo, dizer que apenas os genes, de maneira direta, foram os responsáveis pelo aumento epidêmico da obesidade no mundo industrializado, me parece ser equivocado, porque o sedentarismo e a má alimentação também tem tido papel importante, sem falar em possíveis mutações que podem ser indiretamente transferidas de uma ''geração para outra'', acaso o mesmo comportamento for mantido e aumentando a expressão das mesmas [o Lamarckismo parece ser parcialmente possível, mas no sentido negativo ou ''degenerativo'' da coisa]. No entanto, parece fato ao menos pra mim que o papel dos ''genes'' ou da biologia é mais importante que o papel do ambiente, especialmente quando não temos ambientes super-problemáticos, e na verdade, para sermos sinceros, tais cenários não costumam ser a regra, mas a exceção. O papel dos genes não é apenas importante para o comportamento mas em relação a tudo, mesmo quando nós temos influências ambientais mais intensas. Mesmo em ambientes desoladores e a longo prazo, os genes continuarão tendo papel, diga-se, essencial/decisivo, e a seleção natural atuará de maneira a selecionar os mais resilientes pra esse tipo de ambiente. O exemplo da obesidade mostra o quão onipresente está a influência genética porque não é todo mundo que tem engordado por causa de hábitos não-saudáveis. E mesmo quando nós temos ''efeitos ou resultados negativos'' ou ''considerados como tal'', os genes continuarão, evidentemente, tendo papel fundamental, se não na promoção de uma melhoria, então o fará na promoção de uma ''degeneração'. Não existe essa de mesma proporção para os genes e para o ambiente, se são os primeiros que terão a ''palavra final'', que serão decisivos, porque ''eles'' nos representam nessa dinâmica. Se quiséssemos, nós poderíamos trocar o termo ''genética'' por ''nós'', que não faria diferença, e na verdade, até poderia soar mais verdadeiro, mais objetivo, e menos abstrato. Essa dinâmica entre os ambientes e NÓS, está diretamente, intimamente relacionada a nós mesmos, e me parece que também precisamos entrar nessa ''jogada'', como agentes ou elementos fundamentais, centrais nessa relação, e não apenas como ''observadores neutros da interação 'genes' x 'ambiente' ''. 

No mais, se é possível prever tendências de comportamentos a longo prazo ou mesmo invariavelmente vitalícios/recobráveis, então é possível prever se um indivíduo nasceu com uma disposição arraigada para ser honesto, se o será com grande frequência e em especial quando o fizer de modo autoconsciente, tendo plena consciência dos atos. E é possível bloquear a entrada desse indivíduo na política, acaso for confirmado o contrário, que apresenta um caráter fraco, antes que sequer pense em uma carreira neste ramo. Se a psicologia e de maneira sábia fosse aplicada desde sempre, simplesmente não teríamos mais políticos corruptos

Para começo de conversa. 

O behaviorista acha que se todos fossem bem cuidados desde os primeiros anos de vida, e em todos os aspectos, não haveria criminalidade e nem corrupção na política. No entanto, por ser bonzinho com ''todos'', ele acaba deixando lobos e raposas passarem por esse crivo, e no final estes sempre acabarão sendo responsáveis por tragédias individuais, familiares ou mesmo coletivas, quando temos por exemplo um doente como aquele ditador norte-coreano mandando, desmandando e matando adoidado. 

Muitos desses behavioristas [muitos que são até espontaneamente behavioristas] são de ''presas' naturais, por acreditarem que ''todo ser humano, quiçá todo ser vivo, só precisa de compreensão e amor para poderem se tornar racionais e benignos''. São ou muitas vezes, se acham tão bonzinhos [altruísmo patológico a narcisista] que são incapazes de discriminar as pessoas [e mesmo os seres] com o rigor que elas merecem [mas... me parece que muitos adoram exorcizar as ''bruxas da atualidade'', por exemplo, ''o homem branco'']. O resultado deste ''pulso [extremamente] fraco'' não poderia ser outro, se não o oportunismo e subsequente parasitismo ou predação de ''raposas'' e ''lobos'' não apenas contra esses mártires naturais, mas também contra quem não tem nada a ver com essa história, você e eu. 

Se a psicologia [evolutiva] fosse sabiamente aplicada, não teríamos ''Temer'', ''Dilma'', ''Lula'', ''Aécio'', ''Obama'', ''Trudeau'' ou ''Trump'' no poder. Em outras palavras, se passássemos a reconhecer o papel fundamental dos ''genes'' [nossos instintos, nossas intrinsecabilidades] no comportamento, seríamos capazes de reduzir dramaticamente a frequência de conflitos e tragédias desnecessárias. 

Um ponto interessante que vou falar rapidamente é sobre os tipos ''irracionalmente imprevisíveis'' de indivíduos, muitos que são provavelmente os mais difíceis de serem identificados, ou de prever os seus comportamentos e tendências responsivas. Não é tão incomum termos casos de perfeitos pais de família que enlouquecem sem ter qualquer razão racional aparente, matam a sua família e depois tiram a própria vida. Eu não duvido que muitos criminosos, já foram crianças adoráveis, e que a maneira como que interpretaram escaladas de acontecimentos problemáticos em suas vidas OU mesmo sem ter qualquer razão remota, acabaram adentrando no mundo do crime. 

Mais do que os ''previsivelmente malignos, por estupidez ou por malignidade'', os ''imprevisivelmente malignos'' parece que são os [obviamente] mais difíceis de serem identificados em termos de tendências comportamentais. Mesmo em relação a eles, eu não duvido que uma sociedade impregnada por esses métodos propostos, de introduzir a psicologia e de maneira sábia para organizá-la, ainda seria capaz de identificar esses indivíduos e de, em um futuro próximo, conseguir extinguir essas tendências de selvageria imprevisível, pelo que parece, super-localizadas em termos de frequência ... esses rompimentos de monstruosidade irracional. 

Do ''darwinismo social'', que também é possível de ser usado, diga-se, de maneira não-sábia, até ao completo oposto, a superação quase-absoluta de muitos se não da maioria dos problemas humanos, especialmente os mais desnecessários. 

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Quais são ou qual é a [principal] diferença entre os traços físicos e os traços psicológicos...

Já falei sobre isso [uma constante aqui no blog], mas, encontrei uma ótima analogia para ''re-explicar'' essas diferenças.

Talvez a principal diferença entre uma característica física e uma psicológica pode ser, por exemplo, se você tiver uma certa estatura, mas que flutua ao longo do dia, da semana, do ano. Você mede 1,75 cm hoje, mas amanhã você pode medir 1,78 cm, e depois de amanhã você retorna à sua média, então em dois meses sua altura média cai para 1,67 cm: uma constante variável. O traço físico é muito mais difícil, se não impossível de mudar ou melhor de variar, especialmente quando o seu ciclo de desenvolvimento termina, no caso da estatura [desprezando certa desordem pituitária], ou quando tem uma certa natureza, como no caso da cor dos olhos.

Você não herda o "neuroticismo", por exemplo, mas a mesma "paleta de respostas emocionais" que todos herdam. O que você também herda é uma disposição para expressar o neuroticismo de forma mais intensa, constante e até viciante, e dependendo da conjugação com o ambiente [os ambientes sociais humanos são invariavelmente trans-culturalmente convergentes].


Neste sentido, parece-me que os traços fisiológicos [ características físicas mais internas] serão intermediários entre uma maior fixação fenotípica ou expressiva dos traços físicos e uma maior variação expressiva/fenotípica dos traços psicológicos.


sábado, 17 de junho de 2017

Breve especulação [à moda da casa]: a fisionomia/e a psicologia que os nossos pais ''puxaram', pode ter nos influenciado [geneticamente]*

Na primeira vista a resposta parece ser um sonoro e óbvio sim. Aí novas perguntas aparecem: a fisionomia herdada tende a correlacionar com a psicologia* Isto é, se eu herdei a fisionomia da minha mãe então eu serei mais propenso a também ter herdado ou em maior grau as suas características psicológicas/ou de sua família imediata*

Eu comentei em um texto sobre a minha auto-análise ''genética'' que os meus pais, tudo indica, herdaram, respectivamente falando, as fisionomias de suas mães. Esperado será que, também tenham herdado ao menos uma predominância de características psicológicas delas.. Neste caso eu já deveria ter perguntado a eles para que pudesse talvez ter uma maior certeza quanto a esse amanhecer [ou pseudo] teórico proposto.

Outro questionamento: pais com diferentes heranças ''sexuais'' tendem a produzir diferentes padrões de herança e expressão*

Também parece lógico chutar positivo para essa questão.

O meu exemplo: os dois herdaram a fisionomia [facial] das suas respectivas mães. Pode ser um indício de que os genes maternos prevaleceram mais sobre os paternos [ou realmente eu não sei o que estou falando]. 

Portanto, sim, ''todo mundo'' sabe, de maneira mais ou menos basicamente factual, como que se dá o processo da hereditariedade ao menos em relação ao aspecto fisiológico. A possível [ou não] inovação especulativa e superficial aqui é a de ir um pouco mais a fundo neste processo e tentar entender se, ou melhor, como que diferentes tipos de ''heranças sexuais'' dos pais podem influenciar na distribuição das características dos filhos, especialmente em termos psico-cognitivos. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hierarquia epicêntrica (forma e expressão) e intrinsicabilidade do comportamento... quando pessoas inteligentes complicam o que poderia ser mais fácil...

Os psicólogos evolucionistas são essas espécies raras que acham que o mundo humano deve seguir todos os princípios naturalistas, isto é, em comunhão com a psicopatia que predomina nas relações sociais dos outros seres vivos, dentro e entre as espécies a que pertencem. Eles também são raros e curiosos por terem como hábito frequente a providência de contas matemáticas intransponíveis para a compreensão de  ''matematicofóbicos'' e adjacentes (isto é, a maioria da população) e que estas pareçam ser melhores para explicar o comportamento humano do que qualquer outra possibilidade... diga-se, mesmo que a própria observação e auto-observação do comportamento, de nós mesmos.

Em outras palavras, eles precisam se certificar quanto à existência de algo, mesmo que pareça ser bem óbvio de ser entendido já de maneira lógico-instintiva, apenas ou fundamentalmente com base em ''empiricismo científico--matemático'', por exemplo, as diferenças raciais em inteligência e de temperamento. Algumas pessoas se tornam tão viciadas no ''método científico'', mesmo quando este encontra-se longe de ser perfeitamente empírico, que só se convencem de algo se ''a ciência provar'' que este algo de fato existe. Eu nunca precisei da ciência pra saber aquilo que os meus sentidos tem captado desde sempre, como o exemplo usado, isto é, as diferenças em inteligência e temperamento entre os grupos humanos, porque é algo muito óbvio, saliente para que não possa ser internalizado e compreendido de maneira natural e em especial por uma mente sempre acesa como a minha. Eu tenho estado CIENTE desta realidade e francamente não tenho qualquer culpa que as pessoas em média não sejam muito perceptivamente ágeis e precisas.

Os testes cognitivos são outro exemplo sobre este exagero em relação ao ''método científico'' se podemos perceber a inteligência sem a restrita necessidade da ''precisão matemática' nos auxiliando.

Existe a imprescindível necessidade de se mensurar o intelecto alheio para conhecer o nível de suas capacidades**

Não necessariamente.

O exemplo principal deste texto é justamente sobre a 'hereditariedade' ou seria melhor intrinsicabilidade do comportamento. 

O comportamento precisa ter sido herdado para que possa ser considerado como natural ou intrínseco ao ser**

Não necessariamente...

Se somos seres recombinantes de nossos progenitores, alguns mais e outros menos, então é complicado, ou está ficando complicado ao menos pra mim, para continuar usando o termo ''hereditário'' de maneira indiscriminada, se no final, não herdamos apenas ou fundamentalmente, porque somos produtos invariavelmente recombinantes de nossos ancestrais. E esta realidade se torna ainda mais saliente quando estivermos falando sobre caracteres complexos como o comportamento. Portanto, eu acabei pensando na ideia da ''intrinsicabilidade'', sobre o quão intrínseco um traço, comportamental ou biológico, encontrar-se-á ao seu portador, e baseando-se em pré-critérios lógicos e objetivos. Uma espécie de auto-causalidade.


Herdabilidade (previsão), hereditariedade (resultado) e intrinsicabilidade 


Os comportamentos apresentam uma origem que tende a se originar sempre a partir da forma, isto é, de seu epicentro. Os comportamentos são herdáveis, são 'herdados'' e também podemos saber sobre as suas intrinsicabilidades, sobre o quão intrínsecos ou intensos eles estão em relação a nós mesmos.

Eu já usei em um texto anterior o exemplo da homossexualidade em que, se o seu critério se consiste na reversão dos caracteres sexuais, então, quanto mais revertidos forem os mesmos, mais intrínseco será tal tendência. Um homossexual muito afeminado, de estatura baixa, fraqueza muscular, feições faciais bem femininas, voz idem, trejeitos, dificilmente conseguirá se desvencilhar de seu destino enquanto um ''desviante'' ou ''revertido sexual'', que exibe ao mesmo tempo uma maior miscigenação de traços fisio-comportamentais/biológicos dos dois sexos e uma maior reversão homogênea em direção à biologia do sexo ''oposto'. 

Se a personalidade primária é basicamente a clausura bio-existencial, isto é, o auto-reconhecimento instintivo/direto das próprias características e uso subsequente e subconsciente...

Em compensação muitos outros homossexuais (desejo sexual predominante pelo mesmo sexo) apresentarão maior predomínio da normatividade sexual, isto é, com características fisio-comportamentais menos mistas e mais voltadas para o seu próprio sexo biológico. É aí onde o gênero talvez possa ser considerado parcialmente/também como uma construção social em que, dependendo do grau de autoconsciência/independência existencial-comportamental em relação ao ambiente, o comportamento sexual poderá ser intermediado ou influenciado pelas circunstâncias ao redor.

O grau de intrinsicabilidade para a homossexualidade será mais forte para o tipo de homossexual (masculino ou feminino) que for mais sexualmente misto/revertido e menos intenso entre os homossexuais que apresentarem menor reversão fisio-comportamental. Também podemos estabelecer o critério de/para a normatividade sexual em que o oposto em intensidade será notado e constatado.

Pessoas muito inteligentes em matemática por exemplo, ou com maiores capacidades cognitivas quantitativas, em média, exibirão maior intrinsicabilidade, do que aquelas com menor capacidade.
E o critério pode ser invertido ocasionando mudanças na intensidade de tal atributo ou da falta dele.


Portanto o grau de intrinsicabilidade será relativo porque dependerá do critério que for estabelecido. No entanto a ideia intrínseca permanece a mesma, universal, subjacente ou absolutamente determinante.

Quanto mais intenso for um comportamento, mais intrínseco será em relação ao ser que o expressa.



Autoconhecimento para entender o próprio comportamento


Precisamos de contas matemáticas para nos entender*

A discussão ''genes x ambiente'' parece se relacionar mais com a  intrinsicabilidade do que com hereditariedade ou herdabilidade, ainda que todas sejam importantes. Para entender sobre intrinsicabilidade o autoconhecimento e/ou uso do reconhecimento de padrões (lógica) parecem ser mais importantes do que ''contas matemáticas difíceis que supostamente ''exatifiquem'' o comportamento''. Precisamos primeiro de alguns princípios universais do comportamento para que possamos começar a compreendê-lo sem a necessidade do esbanjamento desnecessário ou mesmo excessivo de habilidades matemáticas, que no fim das contas, apenas irá complicar o entendimento do assunto do que torná-lo ao mesmo tempo acessível à maioria e factualmente correto.

Quão intrínseco está uma certa tendência comportamental que apresento ou quão ambientalmente negociável ela está*

Parece que 

- honestidade

- sinceridade

- neutralidade

- boa memória autobiográfica de longo prazo

- boa capacidade lógica

(resumindo: as muitas facetas da sabedoria), são fundamentais para que uma investigação sobre o comportamento (pessoal e humano) possa se dar de maneira potencialmente correta.

Hierarquia epicêntrica

Um dos princípios que (''eu'') estabeleci para o comportamento sem precisar de matemática ou adjacentes para entendê-lo foi a teoria filosófica, forma & expressão, em que o comportamento encontrar-se-á logicamente atrelado à sua forma, tal como acontece com qualquer outro comportamento mesmo ou especialmente de elementos inanimados, como quando uma gota d'água cai em cima da superfície de uma lagoa e se espalha, do seu epicentro de impacto até às suas bordas circundantes.

A hierarquia epicêntrica reforça a imprescindibilidade da sabedoria/racionalidade enquanto um comportamento idealmente perfeito, porque principia-se pelo auto-conhecimento e vai gradualmente se espalhando, do seu epicentro/ conhecimento sobre si mesmo, até em relação ao ambiente/realidade em que vive, passando pela compreensão factual interpessoal. É lógico acreditar que todo comportamento, simples a complexo, principia-se de seu centro, de si mesmo, de seu epicentro, e espalha-se, expressa-se em direção à sua área de vivência e que esta expressão/este comportamento dependerá de suas características intrínsecas, de uma pedra, de um vírus, de um primata ou de um ser humano.

E tal como no caso da intrinsicabilidade, quanto maior for a intensidade de certo comportamento, mais provável, de que será mais intrínseco ao ser que o expressou, que o expressa.

E a intrinsicabilidade ainda funcionará como um elemento intermediador em relação à herdabilidade e à hereditariedade, enquanto uma medida de intensidade expressiva, novamente, ''explicando'' ''a minha ideia'' sobre os diferentes graus ou tipos de transmissão intergeracional de caracteres, em que teremos a transmissão de certo traço de modo mais intenso , menos intenso, comum/literalmente hereditário, inexistente, incomum/mutante, etc...



sábado, 27 de agosto de 2016

A herdabilidade do qi aumenta com a idade??

Como assim?????

Herdabilidade é uma probabilidade de hereditariedade usualmente encontrada em estudos com gêmeos idênticos ainda que isso necessariamente não tenda a refletir a paisagem genética maior que os abarcam mas especialmente a paisagem genética menor de suas respectivas famílias.

Então graças a um "papagaio hbd", que eu me tornei consciente/intelectualmente curioso--alerta em relação a esta máxima: " a herdabilidade do qi aumenta com a idade, '20%' na infância, '40%' na adolescência e '80%' na fase adulta".

Então eu passei a me questionar sobre o quão errada parece estar esta frase conclusiva porque afinal de contas herdabilidade me parece ser um termo que cabe apenas ou fundamentalmente antes do nascimento tal como uma estimativa de hereditariedade. Enfim muita abstração e poucas certezas, talvez. Tudo solto pelo ar e muitos tomando essas abstrações como verdades absolutas, literalizando-as.

Como eu interpreto esta máxima:

Na infância o cérebro ainda está se desenvolvendo. Portanto ocorre maior variação nas pontuações de qi, de desempenho cognitivo. E ainda mais específico, se não estiver errado, ''de acordo com o método galtoniano, usando gêmeos univitelinos, esta variação mostra maiores diferenças de desempenho cognitivo entre eles''. Então, na adolescência, o cérebro já está mais desenvolvido e portanto essas discrepâncias tendem a se reduzirem. E a partir da vida adulta com o término da maturação cerebral a variação de desempenho em testes cognitivos se torna bem mais estabilizada ou reduzida.

Mais estável = mais herdável? 

Não necessariamente...

Esta estabilização progressiva no desempenho cognitivo reflete as etapas de maturação/desenvolvimento cerebral e não de níveis de herdabilidade que costumam ser estimados antes do nascimento como prévias de hereditariedade.

A hereditariedade se consiste no resultado da herdabilidade e que por sua vez parece que se consiste na estimativa para a hereditariedade. 

Vale ressaltar que, em especial, em relação aos traços comportamentais existe uma maior variação para cada um deles e portanto pode-se "herdar" mutações de um mesmo traço, e ainda se consistir em uma hereditariedade ou transmissão intergeracional implícita, modificada, porém existente. E personalidades são usualmente recombinantes em termos hereditários. 

Minha proposta é a de especular conclusivamente se a herdabilidade é mais ou menos fixa ao longo de toda vida e que na verdade esta suposta ''variação de herdabilidade do qi'' expresse as etapas de maturação cerebral.

Conceito de herdabilidade: 
é um coeficiente genético que expressa a relação entre a variância genotípica e a variância fenotípica, ou seja, mede o nível da correspondência entre o fenótipo e o valor
 genético. Assim, a herdabilidade mede o grau de correspondência
entre fenótipo e valor genético que é, em última instância, aquilo
 que influencia a próxima geração.

Os psicometristas em média parecem ser essas pessoas maravilhosas que inventam fórmulas matemáticas fantásticas mas escorregam naquilo que deveria ser o mais simples, os conceitos das palavras que usam e suas aplicações corretas.


Portanto, como conclusão, sempre atrevida,  a herdabilidade do qi é estimada antes do nascimento do ser humano, e a sua variação fenotípica/expressiva ao longo da vida não reflete a sua variação, se já se nasce com a ''inteligência'', mais ou menos herdada, ao menos em termos genotípicos, porque reflete a sua progressiva estabilização assim como também o processo de desenvolvimento e maturação do cérebro.

O valor genético ou genotípico de algo que já foi herdado parece ser o mesmo durante toda a vida. O que de fato muda ao longo do tempo é o valor fenotípico ou expressivo e claro, dependendo de qual traço que estivermos falando. Por exemplo, a cor dos olhos, que para a maioria das pessoas parece que é fixo por toda a vida, ainda que possamos debater sobre a variação do seu brilho (maior durante as primeiras fases da vida e mais ''desbotado'' durante a velhice**) 

O processo de maturação e desenvolvimento do cérebro é mais tumultuado e variável justamente durante o período em que está se desenvolvendo de maneira mais intensa, a memória ambiental ainda é fresca, etc. Juntamente com a memória ambiental cognitiva, ou conhecimento cristalizado, que essa poeira vai se assentando até a vida adulta. 

Estabilidade não é herdabilidade, é genotipicalidade, por exemplo, um homossexual muito afeminado é mais genotipicamente fixo do que um bissexual com identidade sócio-sexual mais variada.

O valor genotípico de um homossexual masculino muito afeminado será muito maior do que o valor genotípico de um homossexual masculino mais ''normal', claro que em relação a sua homossexualidade, mediante o grau de intensidade/predomínio de ''feminização'' ou de ''trans-sexualização natural'' do primeiro em relação ao segundo.

E o mesmo pode ser dito sobre as características cognitivas, por exemplo, criatividade. O mais criativo será mais genotipicamente criativo do aquele com menor intensidade e/ou constância expressiva.




domingo, 7 de fevereiro de 2016

Combo de ideias sobre sabedoria, religião, personalidade, seleção natural...






1- O reconhecedor de padrões mentalistas e a solidão. 


Em um mundo de erros, o sábio perde o ar que mantém a sua chama acesa. Problemas nunca lhe são boa companhia, mas os outros não parecem ligar. O sábio tem uma vantagem que compartilha com facínoras da fauna humana, a capacidade para entender as pessoas, mais do que elas mesmas podem fazer. Mas ao contrário da agressividade despudorada do predador humano, o sábio, tem em conluio com seu talento natural, um outro presente sem igual, a sua moralidade, sempre num frenesi de expansão e melhoria, que  nos colocariam sob os cuidados de um excelente guia, mas que ao invés de libertar-lo, o aprisiona em sua redoma de melancolia e solidão. Incapaz de lidar a moda humana da casa, na base na força e da sagacidade sedutora e maledicente, o sábio se isola mediante o acúmulo de antecedentes quase sempre realistas e portanto negativos. Ver defeito em humano é tão simples e deprimente...


2- A não-crença é sempre buscar pela realidade e racionalizá-la enquanto agentes potenciais da harmonização.


O oposto da religião não é o ateísmo, pois se consiste na crença pela descrença, mas a sabedoria, que se consiste na busca incessante pela verdade límpida dos fatos a fim de continuar a trilhar o caminho da harmonia ou razão. Descrer me parece impossível. Mesmo o mais cético dos homens ainda crê e sua principal fé será justamente o seu ceticismo. Quem duvida de tudo está quase tão perdido em relação a quem acredita em tudo. Tudo é um pouco verdade, mesmo que muito remotamente verdadeiro.

 Mas a verdade não é a tomada de um aforismo semântico como este mas pela precisão da percepção. A verdade não-humana (e humana) é estrutural, isto é, coerente, que funciona mas que não é harmônica, especialmente a partir de uma micro escala perceptiva, a escala da vida ( a Terra é mais harmônica, a vida terrestre ainda não é).

A ênfase pela verdade ainda é uma crença  especificamente porque não sabemos bem o porquê de viver, o sentido absoluto da existência, percebida e auto-percebida. Mas a sua carga de ilusão e fantasia, não restam dúvidas, de que será muito menor do que as de todos os outros sistemas ideológicos.

Crer na sabedoria é respeitar a realidade bruta da estrutura, do sistema que nos mantém enquanto entidades fisiologicamente coesas e sustentáveis, em outras palavras, respeitar a nós mesmos, nossas existências. Respeita-la e a partir disso, enquanto entidades relativamente independentes dos fenômenos existenciais (atmosféricos, evolutivos), enfatizar pela harmonia a partir da micro esfera de vivência, dar um salto adiante em relação ao estado atual de transição em que estamos, este hibridismo de "animal" e "pós animal", tornando-se um fenômeno da existência, um elemento a mais de harmonização.



3- Ordem de personalidade: Auto funcionalidade e não apenas ou fundamentalmente o funcionamento PARA a sociedade.


Você precisa estar bem consigo mesmo primeiramente do que PARA servir ao sistema social razoavelmente justo ou não em que se vive. 

Eu posso estar desempregado, morar na casa dos meus pais ou mesmo morar na rua e estar bem comigo mesmo. Para a sociedade (especialmente via psiquiatria) eu serei uma pessoa disfuncional ou com forte risco de aderir a estilos de vida esteticamente insalubres como estar pobre, dependente ou mesmo dentro de uma instituição psiquiátrica.

O toque das grandes mentes é o de quebrar a realidade compartilhada e de buscar por causas e efeitos que estejam implícitos e/ou subjacentes, além do senso comum (potencialmente equivocado), usando o bom senso/sabedoria. Parece óbvio pensar que alguém que não tenha conquistado um padrão de vida que aos olhos da sociedade hipócrita e materialista será interpretado como de valor, será determinado como um ser disfuncional e dentro destas  perspectivas esta máxima não estará equivocada. Mas a partir de uma totalidade possivelmente percebida de perspectivas, tal afirmativa tornar-se-á enfraquecida pelo acúmulo de informações relevantes que desconstruirão as pré concepções mundanas quanto a suposta totalidade da verdade compartilhada ou senso comum, a causalidade perfeitamente espelhada, o conceito do conceito, as palavras como espelhos de uma realidade que se mostra supra-evidente e supra-necessária, em  todas as suas formas, cores e dinâmica. 

Quebrando a realidade compartilhada/imposta, pode-se deixar de lado obviedades lógicas ou mesmo que pareçam lógicas a primeira vista e primar pela hiperrealidade da essência, o simples ato de ser, a forma ainda em seu potencial expressivo.

Desta maneira se poderá dar o valor intrínseco do ser em sua  auto-funcionalidade e não apenas ou fundamentalmente para servir enquanto "cooperador" do e para o sistema.



4- 'Judeus" pensam logicamente e não racionalmente.



Esperto, astuto ou sagaz, mas não muito a ponto de tomar as rédeas da civilização sem a necessidade de dominação por medo ou coerção, difícil de ser detectada pelo "goy", mas fácil de ser notada por sábios. 

Apenas sadismo ou estupidez podem explicar o porquê deste circo histérico e primitivo que se tornou a civilização ou que sempre foi, só que mais intensa em seu estágio terminal.

Pensam como "animais" inteligentes e não como humanos completos, como animais-humanos e não como humanos-animais, isto é, em que a subconsciência perceptiva passa a ser domada.



5- Seleção negativa é genocídio. A maioria das composições bio comportamentais minoritárias estão sob "não-seleção" mas o polimorfismo que as sustenta contribuem para compo-las fenotipicamente sem a necessidade de seleção direta.


6- Regressão a média.... quem nasce mais ''evoluído' (mutante) do que a grande maioria de sua população, será menos propenso a ter filhos que regredirão a média ou ao menos dentro da panaceia espectral de traços usualmente compartilhados desta população. O processo de ''purificação'' da carga mutacional, também acontece a nível familiar.


7- Mutação ''OU'' quimerismo causado por idade mais avançada dos pais... relato auto-bio-gráfico. Os genes dos pais tem preferencia, mas de acordo com que o tempo passa e as mutações vão se acumulando, existe a possibilidade de que os genes ''da família'' possam se mesclar com os genes preferenciais (dos pais), como parece que aconteceu comigo, enquanto uma relativa quimera genética dos meus pais E do meu tio materno.



Os genes de nossos pais são PREFERENCIAIS para serem ''totalmente' passados de maneira inter-geracional...

... mas eles não são apenas os seus genes mas uma relativa quimera de genes da família, portanto, talvez todas as pessoas compartilham os genes com os seus parentes mais próximos como os irmãos, explicando parcialmente como que se daria a variação natural de hereditariedade, isto é, a probabilidade de combinações genéticas dos pais. 


Então, por alguma razão conhecida, por exemplo, a idade mais avançada dos pais, pode acontecer dos genes que 'não são deles', aumentarem proporcionalmente, resultando em filhos mais distintos, em aparencia ou em comportamento, ou nos dois. Se parecer mais com os tios ou com outros parentes próximos em alguns ou vários aspectos...


8- Cingapura tem índices altos de suicídio??

Cingapura parece perfeita para se analisar a relação ou influencia entre o clima e estados emotivos depressivos ou eufóricos. 

Uma grande proporção de uma população de ''maior cognição geral'' como a chinesa e que está inserida dentro de um ambiente tropical. 

O frio causa a depressão ou estados pré-mórbidos***

Com certeza pode ter um papel para aumentar, mas a raiz causativa é fundamentalmente genética. 


9- Por que os EUA tem uma proporção tão pequena de universidades de alto nível??



Toda nação deveria ter um aparato estatal de educação superior de altíssimo nível que pudesse capturar e alocar uma boa quantidade de sua população mais cognitivamente prodigiosa bem como as demais populações de alta capacidade técnica, a fim de usufruir o máximo possível dos seus recursos humanos disponíveis, de maneira não-predatória, é claro.

So que...



10- Educação ensina técnicas e não em "como pensar corretamente/sabiamente".


Já se nasce predisposto a pensar mediante certos estilos relativamente homogeneos de pensamento.

Esta disposição é provável de se fazer preponderantemente constante ao longo da vida.

A escola ensina fundamentalmente as "técnicas operacionais" em todos os campos mais populares do conhecimento humano que tem sido acumuladas. E junto a esta realidade factual, também doutrina o seu corpo discente a cooperar dentro do simulacro de vida adulta que reproduz em seus domínios físicos assim como também em relação a sua "filosofia" realisticamente inadequada ou fantasiosa.

Dentro desta panaceia de técnicas, muitas serão de caráter científico e filosófico duvidosos ou terão uma mistura de fatos e factoides, coesamente perfilados, especialmente dentro do ramo das ciências humanas, drenadas em todo o seu potencial pela política e mais objetivamente falando, pela loucura humana.



11- Para entender a realidade você precisa entender sobre diferenças.

Pois se toda a realidade fosse igual, não haveria contraste que pudesse compor-se numa dualidade de fenômenos existentes. Cores, formas, texturas, a realidade é a composição de contrastes justapostos e mutualmente cooperativos. 


12- Hiperatividade mental a marca do gênio??


Pessoas com déficit de atenção e hiperatividade tendem a serem fisicamente hiperativas e isso também pode estar querendo sugerir algum tipo de hiperatividade mental  (especialmente naquela parte de influencia o sistema nervoso periférico), parece um pouco óbvio de se constatar.

O gênio mais parece caracterizar-se como uma hiperatividade mental específica resultando na obsessão/paixão, potencial de aprofundamento intelectual específico, alimentado por esta motivação intrínseca excessiva e obsessivamente direcionada.



13- Os conservadores tem consigo um bom raciocínio lógico explícito mas tendem a ser incapazes de desenvolver esta capacidade ao nível racional.

14- Os genes estão subjacentes a qualquer comportamento humano, porque é basicamente aquilo que compõe a matéria organica viva.

15- O espaço sideral é a sobreposição do espaço e do tempo.

O Espaço é o tempo, a gravidade é o espaço e tempo 'separados'' ou mutualmente assimétricos.

16- O "normal" é uma profusão de adaptações ou amalgamações de vários transtornos mentais.

 Mentiroso patológico (religião, cultura, ideologia, nas interações interpessoais)

Psicopatia (especialmente para os seres humanos não relacionados e outros 'animais")

Autismo ( alienação social e especialmente, a ingenuidade por parte das pessoas "boas', dificuldade de operar com base na ''teoria da mente''... ainda que existam muitos parenteses para serem exaltados neste caso. o Autismo é provavelmente o trans-torno da mente mais difícil de ser comparado e reduzido a uma condição patológica, especialmente em relação ao seu caráter mental)

Tdah (ansiedade, o trabalho/gratificação que produz ansiedade, sadismo comportamental ou sinceridade pragmaticamente bruta, falta de atenção em relação aos detalhes, que são sempre muito importantes ) ...


17- A vida complexa é uma composição mutante e expandida de vidas simples. Portanto a ideia de descontinuidade entre nós e um vírus, especialmente mediante uma perspectiva religiosa (ou seja, mediante um conto de bruxas), é virtualmente impossível. 

18- O''s' brancos não sabem dançar a melodia da vida. é por isso que estão sendo apaticamente eliminados por aqueles que demonstram melhor gingado.

19- A realidade é dualista ou espectral, a ideologia é binária. O espectro reduz o ímpeto pelo conflito, o binarismo basicamente se consiste na voz que grita por guerras.

A gravidade molda e mantém montanhas e depressões, rios e lagos, desertos e florestas densas, o frio Plutão ao quente Mercúrio, as formas e a natureza essencial são matérias primas para a dualidade, o sistema naturalmente métrico que compõe cada poro do existir. A dualidade não é apenas os extremos mas principalmente as suas zonas de transição. Sem elas a realidade não seria um continuo de cores, formas e forças.

O homem do alto de sua evolução perceptiva, precipitou-se ao concluir que um meio possa representar um todo. A fração de um inteiro não é um inteiro, mas a cultura do homem se baseia neste equívoco básico. Todas as formas vívidas ou vida, soltas por essas estufas naturais, agem por este princípio, em busca de sua completude e o homem é ou deveria ser o propósito final, libertando-se de sua condição de ignorância natural e a substituindo pela perfeição ou sabedoria, iniciando passos árduos em direção ao inteiro que se consiste a verdade. A ideologia em seu binarismo permanece em sua estupidez de tomar uma correlação como se fosse uma causalidade absoluta, 1=1, 0=0, 2=2, a supra moralidade é a precisão dualista e não a comodidade de uma binária ideologia, a verdade pela metade. 0,5=1, para os estúpidos.



20- O ser é uma composição de variáveis justapostas que reverberam em identidades diversas.

21-  Onde nasce o bom senso/sabedoria?

Na origem do pensar, na base da reação, nas primeiras gotículas de chuva, nas primeiras horas do dia, nas primeiras estrelas da noite, no refletir antes do agir ou durante os primeiros movimentos, no primeiro espreguiçar. Reconhecer padrões e julga-los, lhes sentenciar destinos ou desdobramentos, antes de qualquer sofisticação. Seguir pelo caminho da harmonia, se para qualquer entendimento, necessita-se de coesão. No primeiro olhar ao último bocejar. Mesmo em arrependimentos. O sábio pode e deve errar, a sabedoria não está apenas na prevenção mas também na correção.

22- A bondade suprema se da pela seleção...


No presente, e buscando um novo amanhecer,
Cultivar flores para exalar amores,
E cortando espinhos, para que não derramem nosso vinho sangue,
Ao ser humano, dar-lhe a fundamental lição,
Cuidar de tudo e não ser como um furacão,
Amar a razão, como quem ama o próprio respirar,
Nossa responsabilidade é muito maior,
Encontramos a Deus e ele mora em nós,
Tudo tem um caminho se tem sabedoria,
Tudo faz sentido mesmo no orgulho da escuridão,
Se temos em mãos a tocha do saber,
Tudo é conhecimento, porque tudo que é digno, vale apena, e não apenas a entreter,
Ao sábio cabe ser este guia, aos ouvidos sábios, cabem escutá-lo.

23- Repetição e tradição.

O mesmo ritual, de ano em ano, a mesma sensação, por relógios ou calendários, nos encontramos pela repetição, pela segurança** Também, mas tradição é o seu nome mais adequado. Parece que ''precisamos', nos conforta, nos dá a sensação de termos algum controle, sobre o tempo, sobre o espaço, sobre nós mesmos. O repetir, o eternizar sem se-lo, selar um compromisso anual, de criar coerencia em um mundo incoerente, sem um supra-sentido conhecido. A tradição, que em bocas humanas, quase sempre remete a sacrifícios da carne, mostra-se como uma poderosa reguladora, de nossa sensação mais irrequieta, que alguma coisa tem que fazer sentido. E de sua essencia fixa, de seu repetir e passar tal repetição, de geração em geração, a tradição acoberta mais e mais nossos viveiros, até tomá-los por inteiro, nos fechando em uma grande lona obscura, donde estórias certas nos aliviarão!!! é a tradição, numa gravidade a tragar-nos para céus de estrelas, nosso morrer vivendo, nada mais portentoso, um luxo, do que o ouro de se sentir seguro e amado, ah Deus!!!

A tradição da primavera, do frio do inverno, das chuvas de verão, o repetir também ao natural, nu, sem alegorias carnavalescas ou vestimentas de tribos arabescas, a cultura humana acompanhando o tempo, em seu constante navegar e se impondo como um tronco maduro em relação a folhas mortas. 


A religião é o sem sentido dentro de um outro vazio sem sentido conhecido

A ilusão dentro de outra, o sonho dentro de um maior, detalhes que se detalhizam numa espiral de loucura, de fantasias, a areia que, de pequena, torna-se ainda menor, ao se esmigalhar-se rente as palmas das mãos.

24-  A maneira com que a sociedade está organizada também pode ter um efeito no comportmento das pessoas**

Anglo-saxões saem de casa cedo enquanto que os tipos mais coletivistas permanecem na casa dos pais ou mesmo próximo a eles por muito tempo.

De onde veio esta ''tradição cultural''** Como que isso se comunica com as predisposições comportamentais**

25Se deseja conhecer as pessoas de verdade observe como que elas tratam os seus familiares (especialmente se partir de comportamentos irracionais).

26- Ser humano também é rotina, hábito. A queda abrupta da fertilidade na Eurásia não pode ser explicada apenas pela genética.

27 - As pessoas não são/ respeitam aquilo que se tornam/ são.

Um historiador academico medio não é um inquisidor imparcial e completo dos eventos humanos ...

Todos os burocratas evitam naturalmente a sabedoria, o fator g/ base da inteligência  o bom senso ou bom julgamento.


28- Convivência humana é permeada por insultos.

29- O que importa não é a religião ou qualquer outra bobagem abstrata, são as vidas....