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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Hipótese: correlação interseccional entre má formação congênita discreta ou não-aparente e transtorno mental/Hypothesis: intersectional correlation between discrete or non-apparent congenital malformation and mental disorder

 Um desequilíbrio da mente tende a ser refletido no corpo?? Ou vice-versa...


Começando comigo mesmo, como exemplo.

Eu acredito que apresento excentricidades psicológicas que podem ser consideradas como transtornos mentais (mas mais do tipo "contextual", em que o contexto também é um fator que os desencadeia ou reforça). Muito provavelmente: déficit de atenção não-severa, ansiedade social não-severa (que poderia resultar em fobia social) ou transtorno de humor e, talvez, autismo de suporte 1 (antiga síndrome de Asperger). Eu também tenho assimetrias faciais e corporais: em relação à distribuição do peso no meu corpo; uma perna maior que a outra; um lado mais fraco do corpo; rosto avermelhado e muito sensível ao sol, que frequentemente descasca; desvio do septo e sei lá o quê mais...

Então, estou pensando se os desequilíbrios da mente e os do corpo tendem a se correlacionar de maneira interseccional (que não é apenas um paralelismo) e que eu não sou um caso à parte...que tendem a se refletir mutuamente, tal como consequências de um sistema mais irregular que foi composto desde a concepção, desde a fecundação de um óvulo por um espermatozóide, ou como resultados de eventos que aconteceram durante o período intrauterino (ainda que sempre penso que é a partir da concepção que muitas de nossas características ou tendências são determinadas).


 An imbalance of the mind tends to be reflected in the body? Or vice versa...

Starting with myself, as an example.

I believe that I present psychological eccentricities that can be considered as mental disorders (but more of the "contextual" type, in which the context is also a factor that triggers or reinforces them). Most likely: non-severe attention deficit, non-severe social anxiety (which could result in social phobia) or mood disorder, and perhaps moderate autism (formerly Asperger's syndrome). I also have facial and body asymmetries: in relation to weight distribution on my body; one leg longer than the other; a weaker side of the body; red face and very sensitive to the sun, which often peels; deviated septum and who knows what else...

So, I'm wondering if imbalances of the mind and those of the body tend to correlate in an intersectional way (which isn't just a parallelism) and that I'm not a case apart...that they tend to reflect each other, such as consequences of a more irregular system that was composed since conception, since the fertilization of an egg by a sperm, or as a result of events that happened during the intrauterine period (although I always think that it is from conception that many of our characteristics or trends are determined).

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Paradoxo evolutivo das desordens mentais e de outras desordens [de nível neutro de incapacitação como as parafilias sexuais], possivelmente explicado

Por que desordens que, a priori, não conferem qualquer vantagem direta, persistem entre os humanos?

A esquizofrenia, por exemplo, está presente em praticamente todas as populações humanas. O que isso sugere?

Esta desordem apareceu cedo, isto é, em populações humanas fundacionais da espécie. Portanto, não importa quão desvantajosa seja sua expressão para o indivíduo e consequente redução potencial de fertilidade, porque é um fenótipo fixo, mas de baixa ocorrência. Mais antigo é o fenótipo mais amplamente distribuído entre as populações derivadas.

Basicamente, quando o homo sapiens apareceu, o fenótipo esquizofrenia / psicose também apareceu.

Ainda no caso da esquizofrenia ou do espectro psicótico, “nós” sabemos que há grande porcentagem de pessoas que têm pelo menos algumas dessas características. A ignorância da fantasia é uma benção, por exemplo, aqueles que acreditam em mitologias...


Sobre a diversidade LGBT, bem, os humanos selecionaram para comportamentos sexuais parafílicos, então espera-se alguma diversificação nessa direção, mas não significativa em tudo por causa de uma seleção igualmente intensa para o maior dimorfismo sexual, e isso explicaria a baixa ocorrência da bissexualidade.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Da não-série sempre válida aqui ''se já não falei'': níveis de desordens mentais

Desordem mental elementar: exemplo, mal de Alzheimer, afeta a consciência

Risco significativo ou característico de deterioração causal da condição.

Desordem mental nuclear: exemplo, esquizofrenia, afeta a cognição.

Risco comparativamente menor porém ainda significativo de deterioração causal da condição.

Desordem mental periférica: exemplo, diversidade sexual desviante, afeta a psico-sexualidade.

Baixo risco, comparativamente falando, quase nunca ou, talvez, nunca diretamente causal da condição em deterioração mental resultando em qualquer perda ou entropia.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Nível de debilitação [doutor/capitão óbvio ataca novamente!!]

Estimativa

0--3 = nível brando
3--6 = nível mediano
7--10 = nível alto/muito alto

[além de 10 = risco muito alto de morte intrinsecamente causada]

distúrbios de humor = 3--6
tdah = 3--6
depressão = 7--9

transtorno bipolar/autismo

- transtorno bipolar = 8--9
- autismo = 5--9

esquizofrenia = 8--9
mal de parkinson/// alzheimer//esclerose múltipla =
8--9//9--10//9--10

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Fator etiológico para explicar a relação entre a criatividade e as desordens da mente

Voltando à minha tentativa de explicação do alcoolismo. Este, eu disse que, se consiste em uma assimetria entre a "vontade do cérebro" e a "capacidade do corpo de dar cobertura". Os alcóolatras desenvolvem grande desejo por bebidas alcoólicas mas os seus organismos não são plenamente capazes de suportar essas altas doses resultando na embriaguez e no vício. Esta realidade já não acontece com aqueles que tem grande gosto e ainda por cima um organismo capaz de dar cobertura à essas altas doses. 

A desordem mental tem como aspecto fundador justamente o desequilíbrio ou desordem, seja isso uma hiper ou uma hipo-atividade, uma falta ou um excesso de atenção, etc.... 

Pessoas que nascem ou que desenvolvem essas desordens passam a exibir uma assimetria em suas funções psico-cognitivas que podem ser essenciais como no caso da esquizofrenia ou que podem ser mais específicas como as dificuldades de aprendizagem normativa e (pretensamente) simétrica. 

Tal como acontece ou parece que acontece no alcoolismo, existe uma assimetria de intensidade e de qualidade na cobertura dessa intensidade, também no caso das desordens mentais, diga-se, explícitas ou "instáveis, porque todos nós temos desordens mentais implícitas ou estáveis. Quer muito, mas quando tem em mãos aquilo que desejou, esbanja excessivamente, e o corpo não é capaz de suprir ou filtrar. Vejamos o caso da tdah em que existe uma hiperatividade. A hiperatividade consiste no "querer" enquanto que o déficit de atenção consiste na incapacidade do cérebro//sistema nervoso e hormonal, de dar cobertura a esse excesso, ainda que eu tenha comentado que o déficit de atenção nesta desordem seria mais como o causador da hiperatividade. Ok, vamos então à esquizofrenia, em que eu disse que ocorreria o oposto, a hiperatividade da mente causando o déficit de atenção. Em ambos os casos existe uma assimetria entre uma certa função e a capacidade do organismo nomeadamente dos sistemas mais atrelados, de regula-la. Parece que é exatamente assim com toda ou qualquer função. Temos a sua execução e temos a cobertura ou regulação da mesma. Tal como no caso de uma/um ginasta que realiza um exercício mas comete um erro sofrendo dedução por isso. A execução do exercício é inevitável. A execução bem executada em muitos casos não estará previamente garantida. Na desordem mental existe portanto uma assimetria ou um hiato de sincronização entre a função e o suporte que faça com ela seja executada de maneira ideal. Temos a atenção que geralmente significa concentração e temos a incapacidade do cérebro e sistemas atrelados de darem suporte a essa função que resultaria em sua execução ideal. 

Maior ou mais intensa é a desordem, mais disfuncional serão as funções afetadas, e possivelmente menor será a possibilidade de execução perfeita. No entanto, quando ao invés de haver uma execução perfeita ou cronicamente imperfeita, nós temos uma assimetria bastante intermediária entre a ordem e a desordem, então esta condição, claro que, em combinação com outras variáveis,  talvez possa ter como potencial a originalidade intuitiva. Isso também explicaria o porquê de tantos gênios criativos de primeira grandeza terem se tornado ao longo de suas vidas progressivamente debilitados por suas condições, denotando que a criatividade parece mesmo localizar-se entre esses dois mundos, do adaptado e do cronicamente não-adaptado, claro que, especialmente em termos intelectuais e sócio-evolutivos. Já comentei até de duas maneiras, que o criativo sente a necessidade de adaptar-se a um mundo ou ao menos à uma de suas particularidades, porque ao contrário do mais adaptado, o criativo geralmente não terá tudo fácil na mão, começando por si mesmo, por causa de sua tendência de disfunção, e não incomumente já em claro estado crônico de desordem em tenra idade como aconteceu e acontece com muitos gênios  famosos. Também usei a metáfora do país excepcionalmente pacífico em que a falta de desafios o tornaria mais e mais apático e que o criativo e em especial os mais criativos inevitavelmente nasceriam com esses desafios internos, isto é, a sua condição limítrofe para a desordem mental e em muitos casos já afetados pela mesma. 

Alguns nascem adaptáveis e geralmente os mais adaptáveis são também excepcionalmente generalistas, isto é, adaptam-se em qualquer lugar. Tal como "horários" ao invés de "anti horários" adaptam-se facilmente não apenas porque o ambiente lhes foi fácil mesmo que muitas vezes isso não aconteça, afinal, o que o faz adaptável não é aquilo que é exterior a si, mas especialmente ou primordialmente aquilo que lhe é intrínseco, apenas expressando ou regurgitando em comportamentos a calmaria interior. A criatividade seria o quase oposto ou um contraste interior onde que a calmaria também teria espaço mas em combinação com a tempestade. Alguns nascem com o céu dentro de si, outros apenas com o inferno, outros fundamentalmente com o purgatório//medianidade, enquanto que o criativo teria uma combinação, metaforicamente falando, intensa dos três. 

Portanto em condições normais haverá uma sincronia entre a vontade ou função e o suporte ou cobertura dessa função tendo como resultado um comportamento estabilizado ou característico à proposta, no caso das reações mais agudas como o medo. A desordem da mente, em estado (todos nós podemos ter algum momento de desordem diga-se explícita)  ou condição (estado permanente), consistiria justamente na assimetria entre a função dada e a cobertura dessa função resultando em sua disfunção.


 Enquanto isso haveria um espectro entre a ordem e a desordem. Excepcionalmente funcionáveis seriam menos propensos à criatividade por causa do caráter estereotípico ou altamente preditivo de seus comportamentos cronicamente estáveis a ordenados de acordo com as suas respectivas naturezas. Isso talvez possa contribuir para explicar a relativamente fraca correlação entre maior inteligência cognitiva//e psico cognitiva (geral) e criatividade. Estados intermediários de funcionalidade de nossos comportamentos talvez seriam os mais propensos a resultar em rompantes criativos. Por exemplo a função "atividade ideacional". Em pessoas comuns a função pensamento seria corretamente executada pois haveria a atividade ideacional e a sua conclusão. Em pessoas com desordens mentais a função ''pensamento'' sofre os efeitos de uma assimetria na qualidade de sua cobertura resultando em um excesso do mesmo indo além daquilo que é considerado apropriado, tal como uma espécie de embriaguez intelectual e que é característico especificamente de algumas desordens como a esquizofrenia. 

Em pessoas altamente criativas tenderia a ocorrer uma reação intermediária entre o estado mais ordenado e o mais desordenado, denotando menor qualidade no controle do pensamento mas possivelmente o oposto em sua cobertura. Pensamos e o senso lógico dá sentido àquilo que pensamos tal como uma bússola. Na desordem o senso lógico e o filtro do pensamento estarão ambos debilitados ou insuficientes para que possam dar cobertura às suas respectivas funções, pensamento; interpretação e confirmação do mesmo em relação à realidade (geralmente "racionalizada"). Na criatividade pode ser que apenas ou especialmente o filtro esteja debilitado possibilitando ao acúmulo e lido com mais informações e com maior diversidade delas. Então o filtro lógico precisa confirmar o pensamento como "lógico" mesmo que não esteja. 

Criatividade, nova e conclusivamente, como uma assimetria de função e suporte qualitativo...

Portanto na criatividade, parece-me que, a função encontrar-se-á desregulada, nomeadamente o filtro de informações que os nossos cérebros e sistemas relatados capturam, enquanto que o suporte qualitativo, como contraste, será de fato de maior qualidade, resultando na interação explosivamente interessante de uma maior diversidade de informações mas com um extra-suporte lógico que consegue extrair desta confusão linearidades originais.

Ou, como sempre neste blog,
nana, nina, não...

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Já comentei mas tentando dedilhar: grau de feralidade como grau de transtorno mental e/OU ''liberdade' comportamental anárquica (geralmente específica)

Aquilo que nada, nem a força da cultura, pode conter e que também pode ser entendido como uma assincronia em relação à  sincronia do coletivo, em um estado permanente de "liberdade individual" em relação à reciprocidade social ou interpessoal e o conflito que se estabelece quando o comportamento passa a ser reprovado e a pessoa afetada internaliza a necessidade de entrar em sincronia, de se normalizar.

Em um estado não auto-crítico/ subconsciente, especialmente nos casos mais graves e portanto mais característicos, essa liberdade comportamental anárquica/caótica e geralmente específica OU ''epicentralizada'' (por exemplo as alucinações na esquizofrenia) se manifestará de maneira livre e progressivamente inconsciente de sua própria perturbação de ritmo. 


Ou não. 

O transtorno mental seria quase que uma anarquia bio-natural.

sábado, 12 de agosto de 2017

Normal como referência de diferenciação entre as desordens e ordens, mentais e psicológicas

''Virtudes' e ''defeitos' 

Normal: Virtudes e defeitos cognitivos e psicológicos indiscriminadamente amalgamados.

Desordens mentais cognitivas: defeitos cognitivos ampliados 

Exemplo: Dislexia

Desordens mentais psicológicas: defeitos psicológicos ampliados

Exemplo: personalidade bipolar eufórico-depressiva



Ordens mentais cognitivas: virtudes cognitivas ampliadas

Exemplo: superdotação matemática

Ordens mentais psicológicas: virtudes psicológicas ampliadas

Exemplo: resiliência emocional

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O embate interior entre a desordem e a ordem mental como possível causa para uma maior autoconsciência?

A ordem mental é um conceito novo ou não, que foi proposto por mim, e não sei se sequer o descrevi de maneira sucinta. No mais, foi divergentemente elementar pra mim que, se existem desordens mentais, então é possível que possam existir ordens mentais. Ao contrário do embate normal versus mentalmente desordenado ou reordenado, eu acredito que o primeiro não se consista exatamente no antônimo do espectro das desordens da mente, porque ao invés de ser uma legítima ordem no sentido de vigor/potência e de qualidade, trata-se de um amalgamento indiscriminado tanto das virtudes quanto dos defeitos psicológicos e cognitivos

Eu já falei que parece ser importante ter uma desordem mental de preferência não muito debilitante que possa servir como "desafio interior" ou intrapessoal, no caso da criatividade. Usei o aforismo: se eu nasço com um problema/desafio, ou eu o resolvo e possivelmente me transcendo, ou eu me tornarei o problema. Tem sido descoberto que o cérebro do mais criativo parece ser constituído tanto pelas características que compõem o cérebro do mais cognitivamente inteligente quanto pelas características que acabam aumentando a vulnerabilidade em cérebros menos saudáveis, e que tendem a resultar em transtornos mentais. Isso em relação à criatividade.


No entanto parece que não basta ter uma desordem, e no aspecto ou paisagem geral ainda ser normal [indiscriminada e invariavelmente amalgamado], porque isso tenderá a resultar na vitória da desordem sobre o resto. É tal como no caso de um país como a Suécia, metaforicamente falando, que tem uma desordem importada, nomeadamente de "imigrantes" ou de colonizadores, em sua maioria de muçulmanos, agressivos e férteis, e por outro lado tem uma população nativa treinada para não reagir ao assombro (((globalitário))) que ameaça a sua integridade, isto é, de conformistas ou ovelhas, fãs do grupo Abba e com cabelos platinados. Se a desordem é mais forte que a ordem então ela obviamente, a qualquer hora, vencerá esse embate. Mas se for o contrário então a ordem pode ser que consiga domesticar a desordem, de usá-la a seu favor.

Mas o que seria a ordem mental e especialmente a humana??? Nada mais do que, a priore, aquilo que faz o ser humano intelectualmente superior, de maneira onisciente/onipotente/onipresente, que é uma maior autoconsciência.

 Mais autoconsciente se está, maior é o potencial para o autoconhecimento, e concomitantemente para uma maior liberdade de direcionamento ideacional e comportamental, que seria basicamente o verdadeiro conhecimento, ao menos em termos intrapessoais. 

No entanto ao invés da autoconsciência como a ordem mental que luta contra a desordem, eu acredito que a mesma talvez possa ser pensada como o produto deste embate, quando a ordem mostra-se superior à desordem [especialmente quando existir uma desordem de fato]


A ordem mental seria então uma espécie de bússola instintiva que pende sempre para o "norte lógico", que parte desde a verdade ou realidade objetiva, concreta e imediata, até a certos confins da verdade subjetiva ou abstrata. 

A autoconsciência despertaria quando houvesse ou começasse a ter este atrito entre a desordem e a ordem interior, aumentando a auto conversação ou introspecção, tal como ter "problemas vitalícios' que não serão totalmente solucionados, como elemento atiçador do pensamento divergente. A autoconsciência alargada porém incompleta ou mais especializada, resultaria no aumento da criatividade. Por outro lado uma autoconsciência alargada e mais holística, é possível de se resultar em uma maior racionalidade, porque o perfeccionismo da criatividade se tornaria generalizado, ainda que tendenciosamente mais reduzido em intensidade. 


O modo ou estilo de pensamento lógico [uma espécie de senso comum a bom senso] seria então a ordem mental primária, ainda que, o "bem estar intrapessoal", uma espécie de "narcisismo significativo", em que a pessoa gosta de si mesma, independente de possíveis ou existentes traços comparativamente desfavoráveis, diferente do narcisismo típico, em que a pessoa se realiza fundamentalmente com base na exposição e aceitação pública predominante, também possa ser importante para torná-la ''bem-vinda'' dentro ''de si mesma'', para que então se torne mais introspectiva, porque parece ser comum o bloqueio natural para um maior auto-aprofundamento, não apenas no sentido do auto-conhecimento, mas também para a alienação positiva.

Ou também uma explicação ainda mais simples, em que a autoconsciência se consistiria apenas em uma continuidade de expansão do alcance perceptivo, para a extrospecção e ''claro', também para a introspecção, especialmente em uma perspectiva global ou holística, a capacidade de perceber várias perspectivas, enquanto que, como já comentei, a maioria dos seres vivos não-humanos seriam muito mais perceptivamente especializados.


Se o instinto nos cega e nos protege de certezas e de autoconfiança, então a redução de sua preponderância, aumentaria a consciência também em relação aos próprios defeitos, especialmente se forem de fato ''defeitos'.

Outra possibilidade é de que a relação entre autoconsciência alargada e a co-ocorrência de desordens/senso de singularidade, ainda que real, possa se consistir também em uma '''selective confounding'', em que, por causa das macro-diretrizes seletivas das culturas humanas, tem-se selecionado [e aprimorado ou decantado de mutações] os seres humanos mais amalgamados, enquanto que o mesmo não tem acontecido no caso dos mais autoconscientes, e sim, pode ser possível de se selecionar e combinar autoconsciência expandida com maior saúde biológica ou com menor mutações.

Portanto pode-se constatar por agora que sim, uma maior criatividade tende a ser um dos possíveis efeitos de uma heterogeneidade qualitativa da mente, provida tanto com uma ordem/bússola lógica quanto com uma desordem mental, e que a mesma possa ser definida tendenciosamente como uma espécie de ''autoconsciência alargada porém especializada''.

Autoconsciência se relaciona umbilicalmente com maior senso de realidade, um realismo mais existencial, mais profundo, do que o realismo cru, naturalista porém hipo-existencialista, que prevalece entre os seres vivos deste planeta. 

Uma maior criatividade também se relaciona com um maior senso de realidade/de perfeccionismo, tanto em relação às qualidades [idealização equivocada] quanto em relação aos defeitos/falhas/faltas de sua área de fixação e potencial aprofundamento... só que muito mais especializado do que holístico/filosófico.

No mais, até poderíamos pensar na sabedoria como uma espécie de ''criatividade direcionada para a filosofia'', que é uma área muito abrangente.

Em fim...

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Será* Eu comecei falando que...

... se o psicopata tivesse o seu transtorno direcionado para o cognitivo ao invés do psicológico/social, então é possível que se tornasse tal como a um típico cientista, a priore, se ele, o psicopata, age [mais ou menos] como tal, só que em relação à questões sociais ou interpessoais.

Faz sentido. Se é possível de  se estar ''super-certo''... aí já é outro departamento.

No mais, agora pouco eu pensei a partir da mesma lógica, só que aplicada para outros transtornos ou intensidades mentais como o neuroticismo. Se ou quando ''deslocado'' ou ''alocado'' do psicológico, que resulta em comportamentos potencial a predominantemente irracionais nas interações intra e interpessoais, para o cognitivo ou reconhecimento de padrões, talvez, possa ter outro efeito e potencialmente criativo*

Divergência de operacionalidade muito enfatizada no lado psicológico ou mentalista/ interação social [maior divergência no julgamento *emocional* dos padrões] = potencial transtorno mental.

Muito enfatizada no lado cognitivo ou mecanicista/intelectual ou intermediário = maior potencial de neo-precisão [originalidade útil e/ou factualmente correta] em relação ao reconhecimento de padrões, porque já denotará uma facilidade COGNITIVA para se pensar de modo mais difuso.

A potencial diferença entre julgar emocionalmente... de maneira preferencialmente divergente e portanto potencialmente ilógica e de se analisar padrões de maneira preferencialmente divergente..
mas também potencialmente ilógica. 

Portanto:

psicopata deslocado para o mecanicismo = mente mais ''científica' [sem falar que muitos cientistas parecem estar mais próximos do espectro anti-social, particularmente em relação a algumas de suas facetas como a capacidade de manipulação]

neuroticista deslocado para o mecanicismo = talvez tenha um efeito semelhante, porque deixará de buscar ou enfatizar pelos seus próprios problemas e começará a fazê-lo em relação a problemas [que foram identificados como tal] de natureza intelectual [intermediária entre o mecanicismo e o mentalismo] e cognitiva [mecanicismo].


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Você...

...não é adaptado a você mesmo: desordem mental explícita

Você não está adaptado ao ambiente em que vive: Desordem/ordem mental implícita por excelência ou deficiência contextual. 

Você não está adaptado à maioria dos ambientes (você é bom ou ruim demais pra eles) incluindo onde vive: desordem/ordem mental implícita por excelência/excesso ou deficiência/falta generalizada. 

Você está adaptado à maioria dos ambientes. Só que são geralmente ambientes não-ideais: ordem/desordem superficial generalizada

Você está adaptado para alguns ambientes ou certos ambientes: ordem/desordem superficial específica ou contextual

você está adaptado a si mesmo: ordem mental explícita*

domingo, 23 de julho de 2017

Ordens das desordens

Análogos mais saudáveis ou pretensamente-perfeitos das desordens mentais

Esquizofrenia = (a sua versão análoga equilibrada)  personalidade introspectiva/imaginativa/especulativa /empática/ continuamente criativa. 

Autismo= personalidade/psico-cognição objetiva/ justa/ minuciosa/ talentosa/ descontinuamente criativa 

TDAH= personalidade carismática/otimista/eufórica/ enérgica 

Psicopatia = personalidade compreensiva/ protetora/ carismática/corajosa ou audaciosa 

Distúrbios de humor: flexibilidade comportamental e mais racional ou específica à inter-ação dada.

Fobias: mecanismo de proteção 

Fobia social/timidez: mecanismo de proteção em relação aos seres humanos (como se a presa se tornasse consciente de sua fragilidade)

Depressão: personalidade ou dimensão de personalidade crítica/ reflexiva (em relação ao passado) /calma/ existencialista/ultra realista.


Mentira patológica: grande capacidade criativa/imaginativa de natureza verbal.


Este não é um insight total. Só achei interessante dar uma suposta maior precisão àquilo que achei vago. Cada traço exacerbado numa condição mental, ordenado em uma condição mental análoga e equilibrada.

sábado, 22 de julho de 2017

TDAH ou personalidade unipolar eufórica??

Típica TDAH (sem comorbidades) como o oposto da depressão unipolar??

Euforia unipolar? 

Energia, expansão/vontade e alegria excessivas?

Quatro temperamentos e desordens mentais

Primeiramente: Potencial predomínio dos temperamentos mais intensos [colérico e melancólico em relação ao sanguíneo e fleumático]

Segundamente: Potencial predomínio das características mais qualitativamente polêmicas ou "defeitos' de cada temperamento

Médias em ordem de importância

Depressão/transtorno unipolar depressivo: melancólico (predominante), colérico, fleumático e sanguíneo


melancólico = amuado: 1,0; pessimista: 1,0; anti-social: 0,9; crítico: 1,0; inflexível: 0,9.

Transtorno unipolar eufórico [ou TDAH***]: sanguíneo (predominante), colérico, fleumático, melancólico  


sanguíneo = volúvel:1,0; indisciplinado: 1,0; impulsivo: 0,9; egocêntrico: 0,8; exagerado: 0,8


Transtorno bipolar: colérico/melancólico/sanguíneo, fleumático


fase maníaco - depressiva

colérico: iracundo = 0,8, impaciente = 0,9, insensível = 0,8
melancólico: amuado = 0,9, pessimista = 0,9, anti-social = 0,8, crítico = 0,9, inflexível 0,8

fase eufórica

sanguíneo: comunicativo = 0,8, entusiasta = 0,9, destacado = 0,8, simpático = 0,7, volúvel = 0,7, indisciplinado =0,7, impulsivo =0,7, exagerado =0,8
fleumático: bem humorado= 0,8.

Esquizofrenia: melancólico/colérico, sanguíneo e fleumático


melancólico: anti-social =0,7, crítico =0,9, amuado = 0,7, pessimista =0,7, inflexível =0,8, sensível =0,9, idealista = 0,6, confuso =1,0

colérico: iracundo =0,7, impaciente = 0,8, insensível = 0,6, intolerante = 0,8 

Autismo: fleumático [predominante], melancólico/colérico, sanguíneo


fleumático: cumpridor = 0,8, prático = 0,8, introvertido = 0,9, indeciso = 0,7, calculista = 0,8

TDAH: sanguíneo/colérico, melancólico, fleumático 


O mesmo que do transtorno unipolar eufórico*

Transtorno obsessivo compulsivo: fleumático, melancólico, sanguíneo e colérico 


calculista: 1,0; temeroso: 0,8; desconfiado: 0,7; cumpridor: 0,8; eficiente: 0,7

Psicopatia:sanguíneo, colérico, fleumático/melancólico


egocêntrico: 1,0, volúvel: 0,9; impulsivo: 0,7; prepotente: 1,0; vaidoso: 0,8; insensível: 1,0; astucioso: 0,9; audacioso: 1,0


Sociopatia/narcisismo psicopático:

Sanguíneo/colérico, melancólico/fleumático

egocêntrico: 0,9; volúvel: 1,0; impulsivo: 1,0; prepotente: 0,9; vaidoso: 1,0; insensível: 0,8; astucioso: 0,7; audacioso: 0,8

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Nível de desordem "mental', se ja não falei...

Espectro: do próprio indivíduo ao ambiente.

Desordem mental predominantemente intrínseca: independente do ambiente o individuo exibirá comportamentos desajustados. Estado de condição congênita a pré-disposição agudamente predominante.

Desordem mental predominantemente extrínseca: "o inferno são os outros" [ainda que toda desordem mental predominantemente extrínseca, não deixe de ser uma desordem mental]


A diferença entre ''nunca estar adaptado porque precisa estar sempre auto-adaptando'' e a de ''não estar adaptado a certo ambiente''.

quinta-feira, 16 de março de 2017

A criatividade se relaciona com uma série de desordens mentais... e a sabedoria, que é por excelência, a ordem mental*

A normalidade se consiste na manifestação do amalgamento tanto das características positivas ou virtudes/ ordens quanto das negativas ou defeitos/ desordens. Como resultado as excepcionalidades humanas, ainda mais neste cenário evolutivo, tenderão a se encontrar mais à margem deste epicentro de medianidade e especialmente a criatividade em seus níveis mais superlativos. Parece que a fórmula ideal para a mesma necessita de umas pitadas de desordem mental (e algumas vezes mesmo quando ''sai do ponto'' ainda pode ''dar liga''), pois se for normal demais então fatalmente também será convencional demais, e nada mais anti-criativo do que a convencionalidade excessiva. 

Os muito criativos tendem a ter um pouco da desatenção e da hiperatividade, especialmente a mental, que está presente na TDAH, da imaginação acima da média, que está totalmente fora de controle no espectro das psicoses, especialmente da esquizofrenia, um pouco ou mesmo bastante dos desníveis diários de humor, que está presente no transtorno bipolar, um pouco ou bastante de um senso mais realista, que está presente no transtorno unipolar ou depressão, da atenção aos detalhes, mais comum no espectro do autismo, enfim... Ainda não sabemos por, talvez, falta de estudos mais detalhados, como que os muito criativos tendem  a ser, se mais parecidos com os autistas, ou com os psicóticos, ou com os tdah, ou um pouco [e mais intenso, se comparado com o neurotípico] com todos ao mesmo tempo, tal como um amalgamento de suas características positivas mas também as negativas, só que em níveis bem mais intensos do que entre os convencionais.

Este desafio interno, que é metaforicamente análogo às sociedades, parece ou pode funcionar como uma força ou motivação intrínseca para a superação de barreiras que a própria genética já tende a colocar, tal como eu já falei: quando você nasce com este desafio interno, ou você o supera/transcendência ou você se torna o problema. 

Mas e a sabedoria*

Se, como eu defini, a sabedoria se consiste na ordem mental por excelência, na verdadeira, e não por maioria de votos, no caso da normalidade neurotípica, então a sabedoria não se relacionará com nenhum transtorno mental*

Bem, como eu já comentei, a relação entre sabedoria e melancolia é significativa, porque ambas expressam saúde mental intelectual ''extrínseca'', a primeira, com base em uma constância de julgamentos moralmente precisos, e em especial quando se tem a autoconsciência muito ativa e ordenadamente ativa, e a segunda como um apego à vida, causado pela conscientização/ consciência ''cheia'' sobre as verdades existencialistas, que em um mundo de ignorância nos fariam relaxados, mal informados e mesmo crentes de desfechos conhecidos de nossas vidas, por exemplo, na crença da vida após à morte, e que em uma ênfase realista, madura, corajosa porém dolorosa, aceitaríamos ou aceitaremos essas duras e misteriosas verdades quanto a nós mesmos, tendo como consequência esperada a depressão existencial. Por entendermos, compreendermos profundamente o valor e o mistério da vida, nos agarramos à ela, de maneira real, conhecida, e não mais de maneira fantasiosa. 

Portanto parece evidente que a sabedoria se relacionará com a depressão, mais precisamente com a sua manifestação mais ''branda'' ou intermediária, que é a melancolia, e pode-se dizer inclusive que esta ênfase existencial ou profundamente realista contribui de sobremaneira para a sabedoria, seja em relação ao altruísmo, ou em relação à busca pela harmonia, principiando por si mesmo, especialmente ao tomarmos consciência final quanto a essas verdades existenciais significativas. O aperto no coração que as mesmas costumam provocar em nós tende a reduzir, por exemplo, nossos ímpetos para a competição, especialmente a que é mais característica, marcada pela ilusão do egocentrismo e aumentar o nosso senso temporal de realidade, nos tornando mais imediatos MAS menos egocentricamente impulsivos, que é a regra em tipos mais instintivos.