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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Certo ou errado?? Proposta possivelmente nova para os testes cognitivos

Considerar mais de uma resposta como certa [por aproximação] e/ou, como consequência, fracionar os seus valores;

Exigir explicação ou desenvolvimento do raciocínio aplicado às questões dos testes, especialmente as questões de múltipla escolha, é claro... Esta parte é importante porque, talvez, algumas vezes, podemos acertar por chute do que tendo total certeza. 


Em outras palavras, de maneira escandalosamente pedante e simplória, eu estou sugerindo uma maior precisão na avaliação psicométrica, rastreando possíveis/ou imaginados lacunas de precisão neste tipo de procedimento, que mensura as nossas capacidades/potencialidades cognitivas.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Testes de qi são parcialmente frívolos

Vamos imaginar que você, desde que começou a frequentar a escola, demonstra talento nos aspectos verbais: em interpretação de texto, conhecimento e tamanho do vocabulário, etc. Então a sua vida passa e aos 45 anos do segundo tempo você é chamado para fazer uma bateria de testes  cognitivos patrocinada pela universidade federal da sua cidade. Você faz os testes e os resultados são entregues em sua casa por correio. Surpresa!!! Você foi bem nos testes que analisam mais a inteligência, oops, cognição verbal. 

Mais pareceu um teste de re-confirmação em relação àquilo que você sempre foi acima da média. Também poderíamos comparar ou melhor confirmar as suas habilidades como motorista em um típico teste para tirar carteira só que depois de você já ter rodado muitas estradas, enfim, de já ter passado a vida pilotando carros. Mais parece um teste de (re)confirmação. 


Será que ''eu sou bom" naquilo que eu sempre fui bom?? 

Apenas os testes cognitivos aplicados em crianças pequenas, de leite, se existirem, que poderiam ser considerados como menos "auto-confirmativos". 

No entanto também pode-se ser muito bom em alguns sub-aspectos do que nos mais gerais. Por exemplo, pode-se ser muito bom em analogias verbais mas não exatamente no todo da inteligência, oops, cognição verbal e os resultados gerais esconderem esta discrepância. 

No mais é isso. Sabe aquele teste maroto de personalidade que você faz na internet pra saber se você é introvertido, mas já sabendo disso**

É mais ou menos a mesma coisa no caso dos testes cognitivos, especialmente se você já tiver desenvolvido um bom autoconhecimento.

E o valor acultural/"objetivo' dos testes??


Não reconhecemos padrões sem a presença da cultura, seja a sua parte mais técnica ou interpessoal, porque somos produtos dela. Portanto a ideia de que testes aculturais sejam melhores para analisar as nossas capacidades cognitivas parece partir do pressuposto que as mesmas não são produtos do ambiente cultural em que estamos e de uma maneira ou de outra isso não é verdade. Se nascidos em uma cultura em que alguns aspectos da cognição espacial tem sido fundamentais para a sobrevivência, é muito provável que, como produtos desta interação seletiva bio-ambiental, estável e/ou de longo prazo, expressaremos ou refletiremos essa dinâmica da qual descendemos, mesmo os aspectos mais recônditos da cultura (reconhecimento de padrões), supostamente falando, também serão afetados, pelo simples fato de que as nossas capacidades intelectuais, psico-cognitivas, são tendenciosamente selecionadas em conjunto.


Como conclusão os testes cognitivos e/ou de QI não são totalmente inúteis ou excessivos, pelo contrário pois apresentam boa capacidade de mensuração, comparação e reflectância de parte até importante de nossas capacidades COGNITIVAS, sem falar que também servem para forjar rankings. No entanto, o desempenho escolar também tem um bom poder preditivo e analítico quanto às capacidades COGNITIVAS, de maneira que, sim, os testes podem ser conclusivamente determinados como parcialmente frívolos. Sem falar que uma ótima psico-entrevista ou psicanálise também pode ser muito útil na avaliação e não apenas das capacidades cognitivas.  

E novamente, somos produtos de interações bio-ambientais e que, especialmente no caso humano, ocorrerá por vias culturais. Em outras palavras, somos produtos bio-culturais [resultados de pressões seletivas diferenciadas/ou nem tanto, causadas por essas interações], e ''mesmo'' as nossas capacidades cognitivas, também serão produtos invariavelmente reflexíveis dos ambientes culturais em que nossos antepassados tem sobre-vivido.

QI, de acordo com as normas ocidentais, também é um produto cultural, e mesmo o reconhecimento de padrões mais cru ou destituído de influência cultural, também pode ser considerado como produto cultural [pré-histórico/evolucionário], se o ser humano reconhece padrões de maneira diferenciada das outras espécies, especialmente por causa de seu maior equilíbrio sensorial, que reverbera em sua capacidade perceptiva. [OU NÃO]  

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Os testes cognitivos, especialmente os testes ''não-verbais'' mensuram ESPECIAL/ESPECIFICAMENTE os ''pré-potenciais'' cognitivo-MECANICISTAS...

....

Por que pré-potencial**

Porque como não está contextualizado no mundo real, então nem mesmo um potencial pleno se consistirá, mas em um pré-potencial, de antes-desta-contextualização.

E porque eles mensuram ESPECIALMENTE os pré-potenciais cognitivos de natureza MECANICISTA ou impessoal*

Resultado de imagem para non-verbal iq test

fonte:https://qph.ec.quoracdn.net/main-qimg-c5aa23be549bced4ca5d2c10fe59324f

https://www.quora.com/What-are-some-traits-indicative-of-a-higher-intelligence

Porque mensura a capacidade de encontrar padrões em ''pendengas'' impessoais, enquanto que, parece evidente, ao menos agora, pra mim, que não ''mensura''/comparativamente quantifica a capacidade [ou potencialidade] para encontrar padrões factuais em ''pendengas'': pessoais/mentalistas E intelectuais [mentalistas+mecanicistas].

Mensura a ''capacidade' para construir a sua teia, mas não para detectar predadores, por exemplo, ;)




terça-feira, 5 de setembro de 2017

Segundo os testes cognitivos a inteligência é apenas o raciocínio, até mesmo por ser mensurada a partir de uma perspectiva não-cultural/sem ser em relação ao mundo real [com variáveis reais]...

No entanto, a inteligência, obviamente, também é o resultado desse raciocínio.

ESTIMAR é quase o mesmo que prever o resultado, só que com base em seu processo, e acabando por prever apenas o processo, e não o resultado. E este último só pode ser factualmente mensurado/e analisado no mundo real, por meio do uso de variáveis reais...

E claro que eu me refiro especialmente em relação ao aspecto cultural ou macro-real, porque no aspecto mais puramente cognitivo/mecanicista, os testes cognitivos, ainda que continuem a pecar, são muito mais eficientes.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Os testes cognitivos são sintomas-produtos do desenraizamento da percepção humana em relação à hiper-realidade...

.... porque se consistem ou tem sido usados para TRIVIALIZAR a inteligência, em seu conceito e em sua aplicação conceitual, transformando-a em uma expressão mais recreativa/de status, e também reduzida ou restrita à ''tarefas mais cognitivas'', geralmente relacionadas à escola e ao trabalho [ciclo de vida do trabalhador ''moderno'].

Como eu já comentei, analisamos ou tendemos a analisar a inteligência de animais/e seres humanos [mais] domesticados e não-domesticados de diferentes maneiras, enfatizando as capacidades dos primeiros de obedecerem/e apreenderem à regras ou comandos dos seus ''patrões'', e as capacidades dos segundos de sobreviverem no mundo natural.

No mundo natural, a inteligência é questão de vida ou morte, é tudo, é onipresente, enquanto que no mundo domesticado, a inteligência é conceitualmente distorcida, trivializada, tendo o seu papel reduzido à capacidade de ''oferecer trabalho com qualidade''. Este também é um processo de dissociação do auto-conhecimento e luta pela justiça individual em relação à inteligência.

No mundo natural, inteligência e comportamento são extremamente simétricos em conceito e aplicação. No mundo domesticado, é possível e esperado uma progressiva dissociação dos dois, resultando também em um aborto precoce de se produzir sabedoria via seleção condicionada.

domingo, 11 de dezembro de 2016

A natureza atomizada dos esportes ou recreações... incluindo os jogos/testes mentais... em contraste com a natureza multi-facetada do mundo real

Novamente, mas a partir de uma nova perspectiva particularmente sutil: quão transferível é a habilidade estratégica de um xadrezista em relação a contextos reais*

Um excelente xadrezista será um excelente pensador e ator estratégico no mundo real*

Natureza atomizada dos esportes = aprendizado de um número limitado de habilidades, desconectadas de uma realidade multi-dimensional/multi-facetada.

A estratégia no mundo real não está limitada àquela que é requerida nos jogos de xadrez, e isso é aplicável para praticamente todos os testes/jogos cognitivos bem como também de outras naturezas (esportes por exemplo), em relação às realidades particulares que visam emular, de maneiras limitadas, diga-se. 


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hierarquia epicêntrica (forma e expressão) e intrinsicabilidade do comportamento... quando pessoas inteligentes complicam o que poderia ser mais fácil...

Os psicólogos evolucionistas são essas espécies raras que acham que o mundo humano deve seguir todos os princípios naturalistas, isto é, em comunhão com a psicopatia que predomina nas relações sociais dos outros seres vivos, dentro e entre as espécies a que pertencem. Eles também são raros e curiosos por terem como hábito frequente a providência de contas matemáticas intransponíveis para a compreensão de  ''matematicofóbicos'' e adjacentes (isto é, a maioria da população) e que estas pareçam ser melhores para explicar o comportamento humano do que qualquer outra possibilidade... diga-se, mesmo que a própria observação e auto-observação do comportamento, de nós mesmos.

Em outras palavras, eles precisam se certificar quanto à existência de algo, mesmo que pareça ser bem óbvio de ser entendido já de maneira lógico-instintiva, apenas ou fundamentalmente com base em ''empiricismo científico--matemático'', por exemplo, as diferenças raciais em inteligência e de temperamento. Algumas pessoas se tornam tão viciadas no ''método científico'', mesmo quando este encontra-se longe de ser perfeitamente empírico, que só se convencem de algo se ''a ciência provar'' que este algo de fato existe. Eu nunca precisei da ciência pra saber aquilo que os meus sentidos tem captado desde sempre, como o exemplo usado, isto é, as diferenças em inteligência e temperamento entre os grupos humanos, porque é algo muito óbvio, saliente para que não possa ser internalizado e compreendido de maneira natural e em especial por uma mente sempre acesa como a minha. Eu tenho estado CIENTE desta realidade e francamente não tenho qualquer culpa que as pessoas em média não sejam muito perceptivamente ágeis e precisas.

Os testes cognitivos são outro exemplo sobre este exagero em relação ao ''método científico'' se podemos perceber a inteligência sem a restrita necessidade da ''precisão matemática' nos auxiliando.

Existe a imprescindível necessidade de se mensurar o intelecto alheio para conhecer o nível de suas capacidades**

Não necessariamente.

O exemplo principal deste texto é justamente sobre a 'hereditariedade' ou seria melhor intrinsicabilidade do comportamento. 

O comportamento precisa ter sido herdado para que possa ser considerado como natural ou intrínseco ao ser**

Não necessariamente...

Se somos seres recombinantes de nossos progenitores, alguns mais e outros menos, então é complicado, ou está ficando complicado ao menos pra mim, para continuar usando o termo ''hereditário'' de maneira indiscriminada, se no final, não herdamos apenas ou fundamentalmente, porque somos produtos invariavelmente recombinantes de nossos ancestrais. E esta realidade se torna ainda mais saliente quando estivermos falando sobre caracteres complexos como o comportamento. Portanto, eu acabei pensando na ideia da ''intrinsicabilidade'', sobre o quão intrínseco um traço, comportamental ou biológico, encontrar-se-á ao seu portador, e baseando-se em pré-critérios lógicos e objetivos. Uma espécie de auto-causalidade.


Herdabilidade (previsão), hereditariedade (resultado) e intrinsicabilidade 


Os comportamentos apresentam uma origem que tende a se originar sempre a partir da forma, isto é, de seu epicentro. Os comportamentos são herdáveis, são 'herdados'' e também podemos saber sobre as suas intrinsicabilidades, sobre o quão intrínsecos ou intensos eles estão em relação a nós mesmos.

Eu já usei em um texto anterior o exemplo da homossexualidade em que, se o seu critério se consiste na reversão dos caracteres sexuais, então, quanto mais revertidos forem os mesmos, mais intrínseco será tal tendência. Um homossexual muito afeminado, de estatura baixa, fraqueza muscular, feições faciais bem femininas, voz idem, trejeitos, dificilmente conseguirá se desvencilhar de seu destino enquanto um ''desviante'' ou ''revertido sexual'', que exibe ao mesmo tempo uma maior miscigenação de traços fisio-comportamentais/biológicos dos dois sexos e uma maior reversão homogênea em direção à biologia do sexo ''oposto'. 

Se a personalidade primária é basicamente a clausura bio-existencial, isto é, o auto-reconhecimento instintivo/direto das próprias características e uso subsequente e subconsciente...

Em compensação muitos outros homossexuais (desejo sexual predominante pelo mesmo sexo) apresentarão maior predomínio da normatividade sexual, isto é, com características fisio-comportamentais menos mistas e mais voltadas para o seu próprio sexo biológico. É aí onde o gênero talvez possa ser considerado parcialmente/também como uma construção social em que, dependendo do grau de autoconsciência/independência existencial-comportamental em relação ao ambiente, o comportamento sexual poderá ser intermediado ou influenciado pelas circunstâncias ao redor.

O grau de intrinsicabilidade para a homossexualidade será mais forte para o tipo de homossexual (masculino ou feminino) que for mais sexualmente misto/revertido e menos intenso entre os homossexuais que apresentarem menor reversão fisio-comportamental. Também podemos estabelecer o critério de/para a normatividade sexual em que o oposto em intensidade será notado e constatado.

Pessoas muito inteligentes em matemática por exemplo, ou com maiores capacidades cognitivas quantitativas, em média, exibirão maior intrinsicabilidade, do que aquelas com menor capacidade.
E o critério pode ser invertido ocasionando mudanças na intensidade de tal atributo ou da falta dele.


Portanto o grau de intrinsicabilidade será relativo porque dependerá do critério que for estabelecido. No entanto a ideia intrínseca permanece a mesma, universal, subjacente ou absolutamente determinante.

Quanto mais intenso for um comportamento, mais intrínseco será em relação ao ser que o expressa.



Autoconhecimento para entender o próprio comportamento


Precisamos de contas matemáticas para nos entender*

A discussão ''genes x ambiente'' parece se relacionar mais com a  intrinsicabilidade do que com hereditariedade ou herdabilidade, ainda que todas sejam importantes. Para entender sobre intrinsicabilidade o autoconhecimento e/ou uso do reconhecimento de padrões (lógica) parecem ser mais importantes do que ''contas matemáticas difíceis que supostamente ''exatifiquem'' o comportamento''. Precisamos primeiro de alguns princípios universais do comportamento para que possamos começar a compreendê-lo sem a necessidade do esbanjamento desnecessário ou mesmo excessivo de habilidades matemáticas, que no fim das contas, apenas irá complicar o entendimento do assunto do que torná-lo ao mesmo tempo acessível à maioria e factualmente correto.

Quão intrínseco está uma certa tendência comportamental que apresento ou quão ambientalmente negociável ela está*

Parece que 

- honestidade

- sinceridade

- neutralidade

- boa memória autobiográfica de longo prazo

- boa capacidade lógica

(resumindo: as muitas facetas da sabedoria), são fundamentais para que uma investigação sobre o comportamento (pessoal e humano) possa se dar de maneira potencialmente correta.

Hierarquia epicêntrica

Um dos princípios que (''eu'') estabeleci para o comportamento sem precisar de matemática ou adjacentes para entendê-lo foi a teoria filosófica, forma & expressão, em que o comportamento encontrar-se-á logicamente atrelado à sua forma, tal como acontece com qualquer outro comportamento mesmo ou especialmente de elementos inanimados, como quando uma gota d'água cai em cima da superfície de uma lagoa e se espalha, do seu epicentro de impacto até às suas bordas circundantes.

A hierarquia epicêntrica reforça a imprescindibilidade da sabedoria/racionalidade enquanto um comportamento idealmente perfeito, porque principia-se pelo auto-conhecimento e vai gradualmente se espalhando, do seu epicentro/ conhecimento sobre si mesmo, até em relação ao ambiente/realidade em que vive, passando pela compreensão factual interpessoal. É lógico acreditar que todo comportamento, simples a complexo, principia-se de seu centro, de si mesmo, de seu epicentro, e espalha-se, expressa-se em direção à sua área de vivência e que esta expressão/este comportamento dependerá de suas características intrínsecas, de uma pedra, de um vírus, de um primata ou de um ser humano.

E tal como no caso da intrinsicabilidade, quanto maior for a intensidade de certo comportamento, mais provável, de que será mais intrínseco ao ser que o expressou, que o expressa.

E a intrinsicabilidade ainda funcionará como um elemento intermediador em relação à herdabilidade e à hereditariedade, enquanto uma medida de intensidade expressiva, novamente, ''explicando'' ''a minha ideia'' sobre os diferentes graus ou tipos de transmissão intergeracional de caracteres, em que teremos a transmissão de certo traço de modo mais intenso , menos intenso, comum/literalmente hereditário, inexistente, incomum/mutante, etc...



domingo, 14 de agosto de 2016

Testes de qi, mesmo os mais puros, são culturalmente tendenciosos?? São sim

Testes mais puros expressam supostamente uma maior pureza avaliativa. Sim você leu bem. Expressam UMA MAIOR pureza avaliativa em termos cognitivos e não uma pureza absoluta.

Tudo ou quase tudo leva a crer que sim, que os testes que avaliam a nossa capacidade de reconhecimento de padrões sejam aculturais. E de fato as suas estruturas são aculturais. Mas o nível"quantitativo" de um certo traço também é um produto cultural, tal como a raça também é. Olhos azuis não brotaram do nada mas foram selecionados por critérios culturais/bio-específicos e portanto são produtos de processos seletivos ou culturais. O mesmo acontece com a inteligência genotípica se é que devemos usar este termo, se toda inteligência já não tenha uma base intrinsecamente biológica. Portanto pontuar alto em testes culturalmente reduzidos também está atrelado ao ambiente cultural pois se consiste em um produto "final" ou causal de processos anteriores. Não é apenas o vocabulário que é cultural. Se uma sociedade estabelece como critério o talento verbal e matemático e depois de muitas gerações esta população começar a exibir maiores habilidades neste quesito, por causa das pressões seletivas para as mesmas, então isso será um produto cultural. A cultura é uma estratégia de seleção e existe enquanto um reflexo ou espelho das diretrizes seletivas, subconsciente ou conscientemente percebidas. 

Analisar um branco europeu nascido em Londres e um negro africano nascido em uma vila rural no interior da África, que são em si mesmos, produtos culturais ou herdeiros de seus respectivos pactos inter-geracionais, é como avaliar maçãs com peras. Ainda que seja cientificamente válido, há de se compreender que o ser humano não existe sem cultura, na verdade nenhum ser sobrevive sem o seu comportamento e a diferença entre ''nós'' e ''eles encontra-se no quão manual ou automático/instintivo estarão os nossos comportamentos. A ''cultura instintiva'' ou apenas a ''expressão/comportamento direto da forma/do organismo'' se consiste na reflexão perfeita do ser e de seu agir, diga-se-ser uma realidade universal de todas as vidas.

Portanto assim como a cor dos olhos é produto de seleção/cultura/critério de qualidade, o mesmo acontece com o todo de nossas capacidades cognitivas incluindo aí as mais intrínsecas e testes cognitivos baseados em uma certa cultura, mais ''avançada'' ou não, apenas refletirá esta realidade. 


Um típico teste cognitivo, mesmo os mais purificados de carga explicitamente cultural, refletirá o nível genotipicamente cognitivo de uma certa população que tenderá por sua vez a se relacionar simetricamente com os atributos que tendem a serem mais sobrecarregados de ''partículas culturais''.

Uma média de qi ''100'' em um teste de raven, reconhecido como um teste acultural, e de fato, em relação a algumas perspectivas assim será, reflete a que grau de ''avanço' cognitivo-genotípico se encontrará uma certa população e mais uma vez, haverá uma tendência de correlatividade entre o nível cognitivo genotípico (implicitamente cultural) e o nível cognitivo fenotípico (explicitamente cultural), geralmente determinado pelo ''qi verbal''.

Da mesma maneira que um teste cognitivo que foi baseado no padrão ou nível cognitivo de uma certa sociedade mais ''avançada' será ''culturalmente tendencioso'', ainda que não seja absolutamente equivocado usá-lo como parâmetro de comparação, como muitos gostam de 'argumentar', o mesmo acontecerá em relação a testes cognitivos que forem baseados em culturas menos ''avançadas', por exemplo, de se analisar a capacidade visual-espacial de inuits ou de aborígenes, tanto em relação a testes implicitamente culturais ou mais purificados quanto em relação a testes explicitamente culturais. 

sábado, 5 de março de 2016

Qi: foco nas pontuações em testes cognitivos. Inteligência: foco na capacidade de se executar muito bem certas atividades que são geneticamente naturais



O foco da inteligência é a qualidade perceptiva, específica e inata, direcionada ao mundo real,  e não apenas ou fundamentalmente as pontuações em testes cognitivos. Nós não evoluímos pra fazer testes cognitivos mas evoluímos para 'fazer' ''testes evolutivos'.

Este monopólio dos testes cognitivos tem causado grande atraso e confusão em relação à tarefa de se analisar com abrangência e precisão o intelecto humano. 

''Os mais inteligentes'' são aqueles que pontuaram mais alto nos testes cognitivos, supostamente, mas o foco deveria ser naqueles que conseguem ser mais inteligentes no mundo real e baseado na diversidade de especificidades que o ser humano tende a mostrar aptidão. Novamente, o qi é o meio do caminho, não é o fim desta procura pelo conceito literal da inteligência, isto é, aplicado ao mundo onde nós vivemos.

O qi está focado nas questões dos testes cognitivos que expressam parte da realidade do intelecto humano. Essa expressão pode ser fortemente correlativa mas dependerá de indivíduo para indivíduo.


Os testes cognitivamente evolutivos são basicamente tudo aquilo que fazemos em nossas vidas e neste caso estará direcionado para o sucesso reprodutivo direto, isto é, de si mesmo, ou daqueles que forem parecidos consigo, por exemplo, quando ou se um ativista vegano consegue conquistar e reunir uma grande quantidade de pessoas e fundar uma cultura ou ''compartilhamento de transcendência similar'' (ênfases).