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terça-feira, 13 de junho de 2023

Proposta de expansão do espectro da psicose...

 ... para o vício (especialmente o extremo), a mentira patológica, o fanatismo ideológico e o fundamentalismo religioso (mesmo a própria crença religiosa em si), pois todos compartilham um mesmo sintoma: pensamentos delirantes ou falsas crenças, com a ausência relativa a predominante de alucinações (dependendo do caso).


Eu já comentei sobre essa proposta em outros textos, de categorizar comportamentos em um sentido psiquiátrico sem um viés cultural, político ou ideológico (ou seja, diferente do que tem sido feito). Neste, apenas a expandi para outras condições, além das primeiras que havia pensado, em que se percebe esse fator em comum (inequivocamente). 

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Como lutar contra um vício de intensidade média à média-alta?? Pare de pensar...

... tanto nele, QUANTO em pensar em ACABAR COM ELE, apenas aja..

Duas compulsões que tenho conseguido frear: comida e hbd. Desde o ano passado comecei uma guerra contra a minha compulsão de comer fora dos horários, resultando, junto a exercícios físicos regulares, em uma perda de mais de 10 quilos!! Claro que durante o processo da perda de peso eu tive que fechar a boca. No entanto eu acho que não teria conseguido se antes tivesse pensado muito em me conter. Justamente o que vou falar aqui. 


Quando nos conscientizamos que temos um vício e que pode ser controlado por nós, geralmente isso é seguido pela ansiedade de se supera-lo, de vencê-lo. Talvez este seja o grande problema na maioria das vezes porque ter obsessão em acabar com o vício, pode, ao invés de ajudar, contribuir para reforça-lo. Eu vejo essa tática típica, como um embate direto, em que testamos nossa força com a ''dele". Como o vício é sempre maior que o seu portador então as chances de derrota serão significativas para o segundo. Aqui, assim como em qualquer outra situação de desproporção de forças em atrito, há de se bancar o bíblico "Davi", de se ser mais esperto que o "Golias". E a melhor, e pasmem, óbvia maneira de combater o vício, a partir de minhas experiências e observações, é o de se desligar dele, sem despedidas, frio e indiferente, e seguir em frente com aquilo que deseja alcançar.

Quanto ao vício em ''hbd'', até agora [também] tem dado certo, e usando a mesma tática de, simplesmente, me desligar desta obsessão, sem ''despedidas'' ou ''diálogos'' com a mesma.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O que liga a degeneração ao gênio? A paixão do vício

Qual é a diferença entre um alcoólatra e um obsessivo compulsivo INTELECTUAL? E qual é a semelhança?

A diferença é que o alcoólatra, bem, é ou está viciado em bebidas enquanto que o OBSESSIVO COMPULSIVO INTELECTUAL está viciado em estudar sobre certo assunto de natureza intelectual.
A semelhança ou mesmo o elo de ligação entre um alcoólatra e um potencial gênio é justamente a natureza obsessiva-compulsiva. 


Este parece ser o elo de degeneração que faz um gênio mais próximo a um alcoólatra do que em relação a um "normie" mais inteligente. 

Portanto o que faz o alcoólatra se arrastar por ruelas do centro da cidade de tão bêbado faz o gênio se concentrar viciosamente em seus estudos e claro com a genuína vontade de descobrir algo mais, além do que já existe.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Criatividade e obsessão... A criatividade como uma espécie de vício

Resultado de imagem para neuronios viciados de droga

Fonte: misteriosdocerebro.wordpress.com

Todos os dias quando eu acordo eu entro na internet e mais especificamente nos blogues da hbd-os-fera (sim, não consegui me livrar deste vício) para ler ou comentar. Também, mas com menos frequência, tendo a entrar em blogues de psicologia de outras cercanias. Evidente que também fico aqui, no blogue, preparando novos textos. Eu fico o dia todo não exatamente cada MINUTO fixado nesses assuntos, mas não posso dizer o mesmo sobre as horas!!!! Acho que a cada uma hora, eu fico uma fração do tempo pensando em meus interesses específicos.  Algo parecido mas não tão intenso parece acontecer com os blogueiros hbd. No entanto eles também devem ter "uma vida" tecnicamente normal para administrar, isto é, paralela à esta que encontra-se obcecada pelos assuntos que abordam. Isso já não acontece comigo visto que a minha obsessão simplesmente tomou e toma conta de boa parte dos meus dias. Eu não saberia dizer quanto tempo que eu fico visitando blogues hbd, blogs brasileiros como do Mister X, ou qualquer outro, assim como também pensando nesses assuntos mais específicos mas pra mim não parecem restar dúvidas que são muitas horas a mais do que as outras pessoas geralmente fazem e mais, com ardente interesse, como eu já comentei, fazer "isso" é um hobby e também um desafio delicioso pra mim. 

Então isso significa que se eu tivesse um emprego sobraria menos tempo para pensar nesses assuntos e como resultado eu não teria desenvolvido o meu potencial criativo?? Há controvérsias até mesmo porque eu sempre fui assim, podem perguntar aos meus professores... Sempre dei maior atenção àquilo que o meu cérebro achou interessante do que às demandas da vida tecnocrática, como por exemplo estudar para as provas escolares. Eu o fazia mas era na maioria das vezes à revelia. Fazia mal feito inclusive empurrando descaradamente com a barriga porque afinal de contas a escola acabava me  passando de ano de qualquer maneira.  A questão nem era essa porque eu nem ligava muito pra este pormenor, porque dedicava minha atenção naquilo que "me" interessava, independente do que fosse, naquela época, e também hoje em dia.

Portanto pense que hoje eu devo gastar até metade do dia pensando em meus interesses específicos. É claro que eu não fico preso apenas a eles e isso não significa que não pense em outras coisas e com igual afinco. Por exemplo, como eu fico facilmente interessado em muitas coisas e quase ao mesmo tempo, então antes de continuar escrevendo certo texto eu escuto uma música ou mesmo faço os dois simultaneamente, geralmente, quando não estou fazendo mais de duas atividades. Inclusive duas poesias recentes foram paridas possivelmente por causa da linda música que estava escutando no momento em que comecei a escrevê-las, porque ela me inspirou.

Tal como todos os viciados o criativo ou "pensador [geral a especificamente] profundo e divergente" também não consegue se abster desta doce e histriônica loucura chamada criatividade. Talvez nem o faça com o intuito de se ser criativo, tal como qualquer outro tipo de viciado comumente faz,  que abusa de seu vício buscando a sua ingrata recompensa, se as ideias intuitivamente divergentes na maioria das vezes nunca são convidadas pra darem o ar de suas graças pois aparecem de supetão. 

A criatividade mais parece uma espécie de alegria psico-cognitiva, uma alegria interna, que faz cócegas por meio de suas ideias criativas, um estado ambíguo de sonho, paz, e de agitação, de realismo e de idealismo, de fixação mas também de flexibilidade, uma espécie de vício psico-cognitivo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O vicio do pensamento




Os mesmos mecanismos que ''nos fazem'' viciados em bebida, sexo, cigarro ou "ópios", também são responsáveis pela "droga do pensar Ideológico'".

A fé é um vício, tudo é ou está dentro do espectro da inércia-hábito-vício.

Forma, interesse e a saborosa sensação de ter a verdade em mãos

Enquanto formas, em mentes e em corpos, nos debruçamos naquilo que melhor se comunica com nossas respectivas existências organico-individuais. Reagimos por meio de nossas expressões, que funcionam como um eco de nossas imagens ou auto concepções ( consciência da forma ). Do corpo físico, pensamentos, ideias, emoções e ações se projetam enquanto fenômenos abstratos e "reais' das formas viventes ou simplesmente vidas, resplandecendo nossas próprias características. Mesmo o blefe, moeda de troca tão comum dentro dos ambientes sociais humanos, nada mais é do que parte indissociável de nossas naturezas e é claro que variará consideravelmente de pessoa a pessoa, grupo a grupo.

O vício primordial é o de viver. Quando adentramos em novas dimensões do existencialismo, caímos no lugar comum da incerteza do sentido da vida. Se não temos qualquer certeza então o porquê de continuar a viver?? Na verdade somos puxados por forças ou energias que mantém acesa a vontade de continuar, se na verdade, vive-se sem saber o real porquê. Da mesma maneira que todos os outros vícios se apresentam pra nós.

O  cigarro, uma das pragas artificiais inventadas pelo ser humano, funciona como uma recompensa, geralmente em relação a estados ansiosos, de nervos a flor da pele. Assim como este maldito, toda a sorte de vícios oficiais ou que são caracteristicamente excessivos, partem do mesmo princípio, a recompensa fácil de ser conquistada e portanto altamente requisitada. Somos muito viciáveis, poder-se-ia dizer que todo modo de vida ou rotina é um vício. Somos espelhos ou reflexos momentâneos do céu de estrelas acima de nós e como eles, precisamos do equilíbrio, do contrário, não existiríamos ou nos desintegraríamos pelo caos. A vida sempre busca por sua estabilidade, o melhor modo de salvaguardar a sua estrutura, perene, efemera e transferível. E geralmente, sem o pensar reflexivo, a vida terá como únicas razões, a própria sobrevivência e a replicação da própria forma e expressão. Com a reflexão das próprias ações e mesmo das não-ações (de natureza ou impacto físico) novas janelas se abrem para a experiência da vida, além da óbvia dupla essencial citada. 

O vício parte de uma tentativa de estabilização, só que se fará altamente envolvente, organicamente atraente, a ponto de nos transformar em seus escravos. Não é incomum que o corpo peça e a mente refugue atender a tal obsessão, geralmente  dando a vitória ao instinto da necessidade orgânica.

Uma vida saudável que por si só já é um vício, se caracterizaria por uma constelação de pequenos "hábitos" ( ou o vício diluído em  intensidade) cotidianos. Caminhar pela manhã, comer frutas e verduras, evitar alimentos que fazem mal, manter o espírito sereno. Primeiramente porque as transformações essenciais do temperamento são muito raras. Muito poucos aqueles que conseguem regrar seu próprio comportamento e suas emoções de maneira abruptamente excepcional. Geralmente, já se nasce disposto a ser mais calmo ou irritado. Transformações substancialmente significativas em vida são muito raras mesmo para os mais sábios, mesmo que evoluam em vida, tal potencial tenderá a limitar-se dentro do campo das ideias e ainda mais para as ações. Ainda mais para o sábio, especialmente o tipo mais prodigioso, que também tenderá a ser melancólico, o abrandamento proposital do fogo vital será interpretado como um desperdício de energia, se está tão profundo na incerteza existencial. Em compensação os sábios mais contemplativos serão em média mais prendados ao perfeccionismo comportamental, só que já com base no melhoramento de uma disposição outrora aflorada e não de uma conquista fantástica, de transformação total do espírito. Novamente é de bom tom repetir que tal possibilidade é de extrema raridade porque é extremamente difícil de ser realizada.

Partindo da expressão da forma como a externalizaçao da morfologia, fazer ou agir de acordo com o que se é, mental 'e' estruturalmente, diferentes estilos de viver/agir coexistirão. E diferentes vícios de pensamento estarão presentes, constantes e altamente influentes no desenrolar das vidas complexas e especialmente a humana.

As diferenças entre religião e ideologia são tão sutis tanto em conceito quanto em expressão que seus efeitos entre os seres humanos são praticamente os mesmos. Vícios são certezas de alegrias efemeras porém imediatamente eficientes. É certo que o cigarro abranda muitos espíritos. É certo que a reciprocidade de um sistema de ideias (prelúdio tanto para ações como para fatos) "ou' dogmas em relação às formas, seres e suas expressões, se assemelha quase que inteiramente a amizade sincera de dois indivíduos

A ideologia conforta e é altamente viciável, como a um cigarro, porque é deslumbrante para certas formas, lhe diz aquilo que as suas mentes mais desejam escutar, se cigarros, drogas ou bebidas falassem, fariam da mesma maneira sordidamente convidativa como as ideologias e seus respectivos propaga-dores. Não é tão absurdo constatar que se uma forma encontrar-se altamente recíproca e viciável a ter como certeza existencial a igualdade absoluta dos seres humanos, então tal relação não será exatamente um erro, se lhe fará bem...

O problema é que este fazer bem é egoísta e não leva em consideração os demais e também a realidade, se o que crê é muito provável que não resplandecerá perfeitamente o mundo real

Quase todos os sistemas ideológicos são corruptos em relação a honesta atividade de se investigar, encontrar a(s) verdade(s) e principiar por seu uso constante, tornando-a(s) rotinas essencialmente vitais. 

Mas tudo é vício e ou hábito, mais ou menos intenso, inclusive a sabedoria. O problema não é o vício ou hábito ( o vício em intensidade mais lenta) per si mas a sua intensidade, nao tanto a constância, que será quantitavemente tolerável ou requerida, e a sua natureza complementar ou destrutiva a vida. Alguns sortudos ainda poderão experimentar hábitos que geralmente serão corrosivos ou somáticos ao bem estar orgânico, mas que nascerão protegidos ou robustos e se desvencilharão com facilidade destes destinos de progressiva precariedade do corpo e do espírito.

O pensamento é um hábito e como qualquer ação humana não apenas estará sujeito ao vício mas o será somente enquanto um potencial inato de intensidade, constância e natureza. Não é desastroso caminhar quase todos os dias. Mas o será se o fizer com grande intensidade. Claro que estou usando o exemplo de um hábito solenemente solitário e com reverberações fundamentalmente individuais, isto é, se faz mal ou bem será apenas para o individuo que o estiver praticando.

Em compensação os vícios de ideologia serão de grande impacto, porque no mundo geralmente ignóbil da espécie humana, as ideias não serão apenas prelúdios ou promessas de fatos e ações, mas tomadas como tal sem prévia e sábia análise

O pior é saber que muitos daqueles que as impõe sem responsabilidade terão total conhecimento ou consciência de suas ações monstruosas e consequências logicamente danosas.

Como ao cigarro, em situação de nervosismo ou ansiedade, recorre-se a ideologia de estimação, quase que mecanicamente, visando no abrandamento do espírito e na sensação de certeza/alegria. As certezas ''se fazem reais'' e confortam-nos quando necessitamos de seus confortos imediatos. é o sistema de recompensa que nos tornam viciados em certas ações, diga-se, vulneráveis a estimulação constante, com potencial de intensidade exponencial. Estas ações são interpretadas, ou melhor, tomadas como verdades absolutas, são associadas com o conforto vital ou o abrandamento do espírito. A sensação incontrolável de se viciar apenas um pouco, toma proporções gigantes quando nos referimos aos vícios ideológicos da mente, porque ao contrário da tomada lógica de consciência por exemplo em relação ao hábito de cheirar drogas muito pesadas, tal perigo será muito mais difícil de ser detectado. Metaforicamente falando, é como estar dentro de um ambiente fechado, pegando fogo e não acionar o alarme que esguichará água pelo teto, dentro de um destes monstros modernos, verticalmente envidraçados, tão prolíficos em nossa era tecnológica. 

O paradoxo encontrado nesta situação é de que quanto maior for a periculosidade direta do vicio (o hábito descontrolado), maiores serão as chances de detecção do desequilíbrio, enquanto  que ''quando'' (quase sempre) estamos tomados por nossos próprios egos, a possibilidade de descobrirmos nossas próprias falhas de expressão ou comportamento, será extremamente baixa, especialmente nos momentos mais importantes para prevenir a tempo que o fogo tome conta de toda a floresta. Justamente quando nos apaixonamos por essas viúvas negras ideológicas, que deveria ser acionado o alerta para o vício de uma estupidez potencialmente danosa, não apenas ao indivíduo, devidamente zumbificado pelo próprio ego, mas também com grande potencial de reverberação em relação a toda a vida que o circunda.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A metáfora da corrida com obstáculos para explicar sobre a expressão exponencial de um comportamento pré disposto



Todos em suas marcas, por este pequeno espaço e tempo, deverão ultrapassar os obstáculos e chegar na linha de chegada. O comportamento depende do ambiente assim como o ator depende do cenário. Uma nação relativamente pacífica (se comparada a um nível ideal de paz ...e muito pacífica para níveis humanos, isto é, não- ideais) como o Japão, lançou milhões de seus homens para fazer carnificinas por toda a Ásia, muitos deles que não eram mais do que jovens  pacatos na flor da idade esperando por suas esposas prometidas e algum emprego dentro do sistema social imperial, não apenas aceitaram tal desafio como também a ponto de se transformarem em seres sem qualquer piedade pela vida alheia especialmente  de outro país. E claro que existem soldados e soldados. Mas todos ou quase todos se convencem (ou são convencidos ) a matar homens de outra tribo ou comarca e o fazem.

Alguns comportamentos/engajamentos serão mais fáceis de serem desenvolvidos por uma grande gama de pessoas enquanto que outros serão muito mais difíceis, possivelmente por causa, tanto de sua própria natureza excepcional e isso tende a reverberar também em uma raridade demográfica ou proporcional.

Todos nós temos limites, de reciprocidade, tolerância e rejeição, para todos os tipos de potencial comportamental. 

Apenas pegue um ou "este" grupo de jovens corredores e os coloquem na frente de um rapaz homossexual e lhes digam para praticarem sexo com ele, um a um. Cada um caminhará para responder a este "DESAFIO" de maneira distinta especialmente se forem mais diversos entre si. Qualquer maior excitação em relação a esta proposta "indecente" já se consistirá em uma tendência, forte, ''de nascença'' OU, ainda que, mais forte que a de um heterossexual médio, dependerá de mais estímulos ambientais para que possa se tornar fixa/constante/mecânica (rotina internalizada). Nos diferenciamos enquanto níveis, onde que por razões, hormonais, mentais ou mesmo, relativamente ambientais (associação por gratificação), alguns ultrapassarão todas as "barreiras naturais" e chegarão na linha de chegada e claro que será relativo quem será o vencedor ou o perdedor. Temos um espectro de disposições comportamentais de mesma natureza, como as muitas gradações da cor azul, em que para alguns  haverá uma clara tendência para o engajamento neste comportamento enquanto que para outros será o exato oposto ou de intensidade fraca.

Recíproco (alta hereditariedade e naturalidade expressiva ) , tolerável ( média) ou repulsivo (baixa a negativa). 

Esta metáfora se junta as duas que usei para explicar sobre o comportamento como a metáfora dos elásticos e dos objetos que bóiam ou afundam quando são colocados dentro de um recipiente com água. 

Comportamentos agudamente recíprocos revelam disposições explícitas ou difíceis de serem controladas, predisposições que poderiam ser consideradas como "fraquezas" ou "vícios" e claro que dependerá enormemente da natureza e dos riscos ou vantagens que podem oferecer. Tudo é vício e o primeiro vício de todos é o de viver. Vivemos sem ter realmente a noção instintiva do porquê. O fazemos porque não temos a mais remota ideia do que nos aguarda ou não depois deste curto período de consciência. Os vícios são manifestações extremas de um espectro de gratificação, a associação de um certo comportamento/engajamento enquanto uma "coisa boa" a se fazer. Desde fumar até  crer em uma ideologia/religião. O vício é a repetição desequilibrada enquanto que o hábito é a repetição/rotina equilibrada, mas "também' um vício. Fumar um pouco versus fumar sem parar. Ninguém nasce com genes para fumar mas com uma certa suscetibilidade ou vulnerabilidade para se engajar neste tipo de gratificação  com um excesso em sua constância repetitiva e exponencialmente desgastante e desde que existam indústrias alimentando esta disposição ou vulnerabilidade. Claro que ser mais recíproco/ vulnerável estará querendo indicar por exemplo, detalhes biológicos como um maior apreço pelo cheiro do cigarro, similar ao apreço por alimentos doces ou azedos ou tolerância para alimentos apimentados por exemplo, tudo isso que reverbera em disposições de caráter físico.

Estamos todos enquanto sobreposições de camadas comportamentais em que uma suscetibilidade ou vulnerabilidade poderá se sobrepor ( e é possível concluir precocemente que seja uma situação muito comum) a outra ou mesmo amalgamarem-se entre si a ponto disto resultar num certo equilíbrio. Todo comportamento, mais uma metáfora, é como uma balança de peso, só que as suscetibilidades variarão a nível individual e de grupo, de acordo com a natureza/peso  da balança e dos "objetos/desafios transcendentais" que "são colocados para serem pesados". A minha balança comportamental para homossexualidade por exemplo pesa muito para este lado, mostrando que nesta metáfora o peso dela será maior do que o seu oposto dualista. O comportamento homossexual é dominante pra mim.

São muitos os exemplos a serem usados. Por exemplo. Sabemos que a maioria da população, ao menos em um pais como o Brasil é corruptível. Isto é, se colocados no poder apresentarão grandes chances de cometerem atos ilícitos seja em prol de seus familiares ou de si próprios. Dentro desta população haverá claramente uma variação de vulnerabilidade, escusado será dizer que mesmo sem ocupar posições de poder, muitos brasileiros já praticam constantes atos ilícitos.

O fato de um comportamento depender mais das intempéries ambientais do que outro para um individuo hipotético não significa que este seja desprovido de uma base natural ou bio-lógica, todos os traços comportamentais são intrínsecos ao ser. O que se diferenciam é na intensidade de suas expressões. Para alguns indivíduos, certos traços podem ser estimulados, até um certo limite, enquanto que para outros o mesmo comportamento já será naturalmente auto-estimulável. Também é evidente que existirão aqueles que serão praticamente imunes a certos tipos de comportamento.

Por que a maioria das pessoas mais inteligentes, a partir de critérios de qi ou psicométricos mas também em outros métodos de avaliação como as múltiplas inteligências (inteligências que estão mais relacionadas com o intelecto... Neste caso excluindo principalmente a corporal sinestésica) tendem a serem menos sociais??? E como que este déficit relativo pode ecoar enquanto compensação em outros aspectos como um maior engajamento em atividades intelectuais/ científicas?!

A expressão exponencial de um comportamento dependerá da natureza do ser, sua "durabilidade", do "comportamento" que está sendo avaliado, e das condições ou circunstâncias da área de convivência, mas quanto maior for a intensidade deste comportamento mais provável de se consistir em uma predominância espontânea do próprio ser em sua expressão, novamente, lhe virá tão natural que dificilmente não será expressado. Nem de cultura necessitará, só que se manifestará sem a sofisticação da mesma, em um estado hiper-cru.

Alguns nascem com grande suscetibilidade/vulnerabilidade para o comportamento homossexual, que sugere uma predominância de características biológicas que contribuem para esta tendência, outros nascem com alguma tendência que pode ser mediada pelas circunstâncias até ao extremo oposto deste espectro em que haverá uma natural repulsa pelo ato ainda que seja provável sugerir que os extremos serão mais raros e que dependendo do grau de necessidade, a maioria dos homens poderão ser coagidos ao menos enquanto "ativos" a praticar este tipo de comportamento. Alguns homossexuais apresentam virtual  inexistência de interesse sexual em relação ao sexo oposto enquanto que muitos outros serão tolerantes a prática heterossexual, que não condiz com a sua normalidade de constância comportamental sexual ativa ou literal

 (relativamente diferente dos aspectos psicológicos) mas não será completamente repelido. 

Novamente outro exemplo, alguns indivíduos podem se acostumar ao gosto/sabor da pimenta enquanto que outros serão alérgicos ao tempero. E claro que teremos entre o espectro uma grande diversidade de tolerância a pimenta, desde os que conseguem gostar mas sem qualquer preferência até os que serão quase alérgicos. E isto se aplica em todos os comportamentos/predileções humanos e não-humanos.

Novamente retomando a metáfora da corrida de obstáculos. Por exemplo em relação ao gênio, em termos de criatividade a maioria das pessoas acabarão caindo em algum obstáculo logo no início da corrida enquanto que o gênio conseguirá suplantar todos eles com agilidade e será o campeão (e continuará correndo como o Forrest Gump...)


A expressão comportamental pode ser exponencial e se tornar um vício, o genio parece ser um deles, que no entanto, será mais como um hábito do que algo que faça muito mal a saúde.

As barreiras de uma típica corrida de obstáculos funcionarão como freios naturais ou intrínsecos, isto é, que são oriundos do próprio ser, assim como também circunstanciais. Por exemplo, numa sociedade sem bebidas, presume-se que não haverão alcóolatras. Isto se a irritação natural que parece provocar muitos vícios não encontre ''alternativas locais'' para sanar a sede por álcool.