.. tolerar opiniões equivocadas ou falaciosas dos outros, mas de melhorar as próprias opiniões ou pontos de vista quando percebe que estão equivocados, isto é, de ser humilde com a verdade (objetiva) e não com a ignorância alheia (uma forma de arrogância intelectual genuína).
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quarta-feira, 27 de julho de 2022
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Fases do artista [ e não apenas dele], do talento, e a diferenciação entre o artista// profissional "ruim" e o "excelente"
Por causa da natureza mais livre do artista, e de sua profissão, que é primordialmente existencial, a tolerância por profissionais "ruins" neste meio costuma ser muito mais comum e mesmo lógica, o oposto no caso da medicina = médicos ruins, por exemplo.
Fase eufórica ou euforia primária, a ''revelação':
descobre uma possível vocação e busca por sua originalidade.
Independência intelectual
Fase autoconsciente ou autoconsciência secundária, o desenvolvimento:
O período primariamente eufórico da auto-descoberta passa e agora o artista ou profissional precisa compreender as suas limitações, possibilidades ou/de estilos.
honestidade e humildade intelectual
O artista "ruim" (mas também o profissional ruim) não consegue chegar à, digamos, maturidade do seu talento, terminando ou concluindo-se na euforia primária da auto-descoberta, na fase adolescente, acreditando ter completado todo o ciclo de desenvolvimento que o faria melhorar, lógica e esperadamente falando, a qualidade do seu talento.
Fase eufórica ou euforia primária, a ''revelação':
descobre uma possível vocação e busca por sua originalidade.
Independência intelectual
Fase autoconsciente ou autoconsciência secundária, o desenvolvimento:
O período primariamente eufórico da auto-descoberta passa e agora o artista ou profissional precisa compreender as suas limitações, possibilidades ou/de estilos.
honestidade e humildade intelectual
O artista "ruim" (mas também o profissional ruim) não consegue chegar à, digamos, maturidade do seu talento, terminando ou concluindo-se na euforia primária da auto-descoberta, na fase adolescente, acreditando ter completado todo o ciclo de desenvolvimento que o faria melhorar, lógica e esperadamente falando, a qualidade do seu talento.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Psicoticismo, conscienciosidade, .... perfeccionismo e criatividade (eu já falei tchá tchá tchá)
Sem doses, pelo menos moderadas de: conscienciosidade, agradabilidade e neuroticismo ... e não tem perfeccionismo...
Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo = perfeccionismo
Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo (perfeccionismo) + psicoticismo (capacidade manipulativa + menor conformidade ao convencionalismo // coragem // teimosia) + abertura para a experiência (motivação intrínseca intelectual: estética ou factual) = talento//criatividade
Conscienciosidade = honestidade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de média intensidade interpessoal]
Sente a necessidade de ''fazer as coisas'' de maneira 'perfeita' ou ao menos dentro daquilo que foi recomendado.
Agradabilidade = humildade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de alta intensidade interpessoal]
Sente a necessidade de agradar aos outros, OU como eu vou falar em um texto próximo [e antecipando aqui], pode vir a se consistir em uma pseudo-agradabilidade, porque o criativo genial [também] tenderá a ter forte senso lógico [especialmente em sua área de especialização], que é mais próximo ao convencional, e também àquilo que a maioria das pessoas também tendem a ter...
Neuroticismo = honestidade intelectual /// empatia [geral] defensiva
O neurótico JÁ tende a ser um pré-perfeccionista natural porém menos auto-controlado, em especial quando exibir perfis de personalidade que aumentem a expressividade desta sua natureza mais saliente mas que não faça o mesmo em relação à qualidade desta expressão.
Portanto ser acima da média em neuroticismo parece que se consiste em uma pré-condição para o perfeccionismo, e este neuroticismo pode ser generalizado ou especializado, isso também acredito eu, pode existir.
Psicoticismo = independência intelectual /// empatia [geral] defensiva e agressiva
Mais ousado//corajoso, mais independente das opiniões alheias e mais teimoso, sem levar em conta o fator cognitivo que consiste em uma maior capacidade de manipulação.
Abertura para a experiência = motivação intrínseca intelectual//estética
Motivação para pensar de maneira mais abstrata ou mais profunda, detalhista e/ou enfatizada.
Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo = perfeccionismo
Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo (perfeccionismo) + psicoticismo (capacidade manipulativa + menor conformidade ao convencionalismo // coragem // teimosia) + abertura para a experiência (motivação intrínseca intelectual: estética ou factual) = talento//criatividade
Conscienciosidade = honestidade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de média intensidade interpessoal]
Sente a necessidade de ''fazer as coisas'' de maneira 'perfeita' ou ao menos dentro daquilo que foi recomendado.
Agradabilidade = humildade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de alta intensidade interpessoal]
Sente a necessidade de agradar aos outros, OU como eu vou falar em um texto próximo [e antecipando aqui], pode vir a se consistir em uma pseudo-agradabilidade, porque o criativo genial [também] tenderá a ter forte senso lógico [especialmente em sua área de especialização], que é mais próximo ao convencional, e também àquilo que a maioria das pessoas também tendem a ter...
Neuroticismo = honestidade intelectual /// empatia [geral] defensiva
O neurótico JÁ tende a ser um pré-perfeccionista natural porém menos auto-controlado, em especial quando exibir perfis de personalidade que aumentem a expressividade desta sua natureza mais saliente mas que não faça o mesmo em relação à qualidade desta expressão.
Portanto ser acima da média em neuroticismo parece que se consiste em uma pré-condição para o perfeccionismo, e este neuroticismo pode ser generalizado ou especializado, isso também acredito eu, pode existir.
Psicoticismo = independência intelectual /// empatia [geral] defensiva e agressiva
Mais ousado//corajoso, mais independente das opiniões alheias e mais teimoso, sem levar em conta o fator cognitivo que consiste em uma maior capacidade de manipulação.
Abertura para a experiência = motivação intrínseca intelectual//estética
Motivação para pensar de maneira mais abstrata ou mais profunda, detalhista e/ou enfatizada.
Marcadores:
abertura para experiência,
agradabilidade,
conscienciosidade,
criatividade,
honestidade intelectual,
humildade intelectual,
independência intelectual,
intelectualidades,
perfeccionismo,
psicoticismo
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Humildade intelectual atiça o aperfeiçoamento [Da não-série: ''se já não falei'']
Independência intelectual = desejo pela originalidade ou ao menos por destaque pessoal;
Honestidade intelectual = autoconhecimento inicial generalizado (sabedoria) ou localizado (talento), quer conhecer melhor a si mesmo, defeitos, desafios e qualidades.
Humildade intelectual = autoconhecimento [constante] visando o autoaperfeiçoamento constante, em contínuo trabalho de farejar pelos próprios defeitos ou insatisfação com as próprias realizações buscando melhorá-las.
Honestidade intelectual = autoconhecimento inicial generalizado (sabedoria) ou localizado (talento), quer conhecer melhor a si mesmo, defeitos, desafios e qualidades.
Humildade intelectual = autoconhecimento [constante] visando o autoaperfeiçoamento constante, em contínuo trabalho de farejar pelos próprios defeitos ou insatisfação com as próprias realizações buscando melhorá-las.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Sabedoria, psicopatia e níveis de supremacia individual
Nível de supremacia individual (prepotência)
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
As três intelectualidades
Normal
Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5
Psicopata
Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
As três intelectualidades
Normal
Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5
Psicopata
Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
Marcadores:
forma e expressão,
humildade intelectual,
independência intelectual,
instinto,
intelectualidade,
moralidade,
moralidade objetiva,
preconceito cognitivo,
prepotência,
psicopatia,
sabedoria
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
O criativo é o seu próprio patrão. A diferença em relação ao típico mais inteligente
Níveis muito mais altos de independência intelectual (geralmente insularizada)
Nova e rapidamente as diferenças entre a criatividade, a inteligência/memória semântica e a racionalidade/sabedoria via 3 intelectualidades e usando aquele método capenga e gostoso de sempre de pseudo-comparação.
0 a 0,3-baixo
0,4-médio-baixo
0,5-médio
0,6-médio-alto
0,7 a 1-alto
Independência intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,9/1,0 [geralmente insularizada ou específica]
- Inteligência/memória semântica: 0,5/0,6
- Racionalidade/sabedoria: 0,9/1,0
O criativo tende a ser o mais intelectualmente independente, ao menos em relação à sua área de fixação e de aprofundamento. O racional também tende a ser muito intelectualmente independente, mais do que o 'mais inteligente' típico porque assim como o criativo ele tende a ser mais perfeccionista, só que especialmente em relação à questões morais.
Honestidade intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,6
- Inteligência/memória semântica: 0,4/0,5
- Racionalidade/sabedoria: 0,9/1,0
A partir do aprofundamento no auto-conhecimento, mais criativos e mais semanticamente inteligentes vão ''ficando para trás'' em relação aos mais sábios/racionais. Em relação à honestidade intelectual eu especulei inclusive que o típico ''mais inteligente'' tenderá a ser o menos honesto assim como também o criativo, ainda que este último tenda a ser especificamente sábio, como eu já comentei, em relação às artes, mas que também pode ser extrapolado para a criatividade, isto é, de maneira geral: o perfeccionismo, o capricho, a beleza geralmente específica do trabalho artístico e/ou criativo, encontrar-se-ão generalizados em relação à racionalidade e/ou à sabedoria. Em outras palavras, aquilo que, por exemplo, um artista de extremo talento, faz em sua arte, o sábio genuíno, ao menos, a priore, em termos ideacionais, fará de maneira generalizada, já que o raciocínio moral é naturalmente holístico.
Humildade intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,4/0,5
- Inteligência/memória semântica: 0,5
- Racionalidade/sabedoria:0,9/1,0
Nas profundezas do auto-conhecimento, apenas a racionalidade/sabedoria que permanece no ''páreo''. Um dos comuns defeitos dos ''mais inteligentes'' é justamente a falta de humildade e de honestidade, intelectual e moral. Algo parecido ou até pior no caso da criatividade ainda que tenda a se dar de maneira paradoxal, porque as 3 intelectualidades são muito úteis aos mais criativos, mas geralmente concentradas em suas áreas de fixação e aprofundamento. De maneira geral, os mais criativos parecem reunir, em média, a falta de modéstia legítima dos mais semanticamente inteligentes, e as 3 intelectualidades dos mais sábios/racionais, só que aglomeradas em suas áreas de fixação/aprofundamento.
Enfim, outra ameba recém-saída de minha cabeçorra.
Nova e rapidamente as diferenças entre a criatividade, a inteligência/memória semântica e a racionalidade/sabedoria via 3 intelectualidades e usando aquele método capenga e gostoso de sempre de pseudo-comparação.
0 a 0,3-baixo
0,4-médio-baixo
0,5-médio
0,6-médio-alto
0,7 a 1-alto
Independência intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,9/1,0 [geralmente insularizada ou específica]
- Inteligência/memória semântica: 0,5/0,6
- Racionalidade/sabedoria: 0,9/1,0
O criativo tende a ser o mais intelectualmente independente, ao menos em relação à sua área de fixação e de aprofundamento. O racional também tende a ser muito intelectualmente independente, mais do que o 'mais inteligente' típico porque assim como o criativo ele tende a ser mais perfeccionista, só que especialmente em relação à questões morais.
Honestidade intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,6
- Inteligência/memória semântica: 0,4/0,5
- Racionalidade/sabedoria: 0,9/1,0
A partir do aprofundamento no auto-conhecimento, mais criativos e mais semanticamente inteligentes vão ''ficando para trás'' em relação aos mais sábios/racionais. Em relação à honestidade intelectual eu especulei inclusive que o típico ''mais inteligente'' tenderá a ser o menos honesto assim como também o criativo, ainda que este último tenda a ser especificamente sábio, como eu já comentei, em relação às artes, mas que também pode ser extrapolado para a criatividade, isto é, de maneira geral: o perfeccionismo, o capricho, a beleza geralmente específica do trabalho artístico e/ou criativo, encontrar-se-ão generalizados em relação à racionalidade e/ou à sabedoria. Em outras palavras, aquilo que, por exemplo, um artista de extremo talento, faz em sua arte, o sábio genuíno, ao menos, a priore, em termos ideacionais, fará de maneira generalizada, já que o raciocínio moral é naturalmente holístico.
Humildade intelectual: 1,0
- Criatividade: 0,4/0,5
- Inteligência/memória semântica: 0,5
- Racionalidade/sabedoria:0,9/1,0
Nas profundezas do auto-conhecimento, apenas a racionalidade/sabedoria que permanece no ''páreo''. Um dos comuns defeitos dos ''mais inteligentes'' é justamente a falta de humildade e de honestidade, intelectual e moral. Algo parecido ou até pior no caso da criatividade ainda que tenda a se dar de maneira paradoxal, porque as 3 intelectualidades são muito úteis aos mais criativos, mas geralmente concentradas em suas áreas de fixação e aprofundamento. De maneira geral, os mais criativos parecem reunir, em média, a falta de modéstia legítima dos mais semanticamente inteligentes, e as 3 intelectualidades dos mais sábios/racionais, só que aglomeradas em suas áreas de fixação/aprofundamento.
Enfim, outra ameba recém-saída de minha cabeçorra.
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moralidade,
moralidade objetiva,
racionalidade,
sabedoria
sábado, 5 de agosto de 2017
Traços de personalidade (big Five) e suas funções para o raciocínio OU como que cada traço de personalidade contribui para a inteligência
Conscienciosidade/ escrupulosidade = honestidade/humildade intelectual
Abertura para a experiência = motivação/independência intelectual
Extroversão = impulsividade/coragem ou auto-confidência/ motivação intelectual; Coragem para apresentar ou debater ideias
Introversão = concentração, profundidade intelectual, introspecção
Agradabilidade = capacidade de aceitar pontos de vista alheios (certos ou nem tanto)
Psicoticismo = defesa e manipulação intelectual; coragem para defender ideias, especialmente quando é minoria [independência intelectual]
Estabilidade emocional = concentração, estar calmo em momentos de tensão ou pressão
Neuroticismo = ideação especializada na sinalização de incongruências (a Priore subjetivas) ou problemas percebidos.
Julgamento emocional negativo no caso de ideias, pensamentos, hipóteses ou teorias que considerar ruim.
Muito intelectualmente consciencioso: excessivamente convencional
Muito aberto para "experiências": excessivamente vago, volúvel
Muito intelectualmente extrovertido: excessivamente impulsivo, que se arrisca muito, geralmente muito auto confiante e vago
Muito intelectualmente introvertido: demasiadamente prudente e menos auto confiante, menos propenso a expor e a debater ideias (muito auto crítico)
Muito intelectualmente agradável: "extrospectivamente vago e volúvel", o oposto do muito intelectualmente aberto (introspectivamente volúvel) nesse sentido. Para não desagradar tende a aceitar de maneira mais indiscriminada os pontos de vista alheios e com risco de acreditar neles. Sem pontos de vista fortes.
Muito intelectualmente psicoticista: desonesto, manipulador, hiper crítico, pouco honesto e humilde.
Muito intelecto-emocionalmente estável: excessivamente otimista ou tranquilamente niilista/convencional a vago
Muito intelectualmente neurótico: excessivamente pessimista, geralmente bloqueando a criatividade.
Em ordem habitual de apresentação
Traços que mais contribuem para a incubação de ideias
Abertura para a experiência: motivação / pré abertura para se engajar em explorações ideacionais (pensar, debater ideias); ''pré-independência intelectual
Introversão: concentração, profundidade intelectual
Neuroticismo: ideação especializada na sinalização de incongruências (a Priore subjetivas) ou problemas percebidos [falta, excessos ou erros de compreensão factual]
Conscienciosidade/escrupulosidade: honestidade intelectual/humildade intelectual
Traços mais importantes durante a confrontação de ideias
Extroversão = impulsividade/coragem ou auto-confidência/ motivação intelectual; Coragem para apresentar ou debater ideias
Agradabilidade: capacidade de aceitar pontos de vista alheios (certos ou nem tanto)
Estabilidade emocional = concentração, estar calmo em momentos de tensão ou pressão
Psicoticismo = defesa e manipulação intelectual; coragem para defender ideias, especialmente quando é minoria [independência intelectual]
Abertura para a experiência = motivação/independência intelectual
Extroversão = impulsividade/coragem ou auto-confidência/
Introversão = concentração, profundidade intelectual, introspecção
Agradabilidade = capacidade de aceitar pontos de vista alheios (certos ou nem tanto)
Psicoticismo = defesa e manipulação intelectual; coragem para defender ideias, especialmente quando é minoria [independência intelectual]
Estabilidade emocional = concentração, estar calmo em momentos de tensão ou pressão
Neuroticismo = ideação especializada na sinalização de incongruências (a Priore subjetivas) ou problemas percebidos.
Julgamento emocional negativo no caso de ideias, pensamentos, hipóteses ou teorias que considerar ruim.
Muito intelectualmente consciencioso: excessivamente convencional
Muito aberto para "experiências": excessivamente vago, volúvel
Muito intelectualmente extrovertido: excessivamente impulsivo, que se arrisca muito, geralmente muito auto confiante e vago
Muito intelectualmente introvertido: demasiadamente prudente e menos auto confiante, menos propenso a expor e a debater ideias (muito auto crítico)
Muito intelectualmente agradável: "extrospectivamente vago e volúvel", o oposto do muito intelectualmente aberto (introspectivamente volúvel) nesse sentido. Para não desagradar tende a aceitar de maneira mais indiscriminada os pontos de vista alheios e com risco de acreditar neles. Sem pontos de vista fortes.
Muito intelectualmente psicoticista: desonesto, manipulador, hiper crítico, pouco honesto e humilde.
Muito intelecto-emocionalmente estável: excessivamente otimista ou tranquilamente niilista/convencional a vago
Muito intelectualmente neurótico: excessivamente pessimista, geralmente bloqueando a criatividade.
Em ordem habitual de apresentação
Traços que mais contribuem para a incubação de ideias
Abertura para a experiência: motivação / pré abertura para se engajar em explorações ideacionais (pensar, debater ideias); ''pré-independência intelectual
Introversão: concentração, profundidade intelectual
Neuroticismo: ideação especializada na sinalização de incongruências (a Priore subjetivas) ou problemas percebidos [falta, excessos ou erros de compreensão factual]
Conscienciosidade/escrupulosidade: honestidade intelectual/humildade intelectual
Traços mais importantes durante a confrontação de ideias
Extroversão = impulsividade/coragem ou auto-confidência/
Agradabilidade: capacidade de aceitar pontos de vista alheios (certos ou nem tanto)
Estabilidade emocional = concentração, estar calmo em momentos de tensão ou pressão
Psicoticismo = defesa e manipulação intelectual; coragem para defender ideias, especialmente quando é minoria [independência intelectual]
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
O gradual processo de introspecção qualitativa: Três intelectualidades, da independência à humildade
Reforçar as fronteiras individuais: independência intelectual
Realmente tentar entender a si mesmo, isto é, de maneira honesta: honestidade intelectual
Tentar entender também as próprias fraquezas e erros consequentes: humildade intelectual
Realmente tentar entender a si mesmo, isto é, de maneira honesta: honestidade intelectual
Tentar entender também as próprias fraquezas e erros consequentes: humildade intelectual
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Quatro temperamentos e as três intelectualidades
E [ab]usando daquele proto-método simplório de ''correlação'' para especular [de maneira selvagemente pedante]:
0 a 0,3= dificilmente desenvolvível
0,4 = médio-baixo
0,5= mais manual, desenvolvível
0,6= médio-alto
0,7 a 1,0= facilmente desenvolvível a condicionado/automático
Fleumático (o introvertido formal)
Melancólico ( o introvertido introspectivo)
Sanguíneo (o extrovertido social)
Colérico (o extrovertido dominante)
Independência intelectual: + mais intensos
Colérico: 0,7
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Sanguíneo: 0,4
Honestidade intelectual:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Colérico /sanguíneo: 0,4
Humildade intelectual:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Sanguíneo: 0,4
Colérico: 0,3
As três/ princípio do autoconhecimento:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Colérico: 0,46
Sanguíneo: 0,4
A ausência predominante ou hipo-manifestação das três:
Sanguíneo: média de 0,4
Fleumático: média de 0,5
Colérico: alto em apenas um: independência intelectual: 0,7
Melancólico: média de 0,6, alto em todos.
0 a 0,3= dificilmente desenvolvível
0,4 = médio-baixo
0,5= mais manual, desenvolvível
0,6= médio-alto
0,7 a 1,0= facilmente desenvolvível a condicionado/automático
Fleumático (o introvertido formal)
Melancólico ( o introvertido introspectivo)
Sanguíneo (o extrovertido social)
Colérico (o extrovertido dominante)
Independência intelectual: + mais intensos
Colérico: 0,7
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Sanguíneo: 0,4
Honestidade intelectual:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Colérico /sanguíneo: 0,4
Humildade intelectual:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Sanguíneo: 0,4
Colérico: 0,3
As três/ princípio do autoconhecimento:
Melancólico: 0,6
Fleumático: 0,5
Colérico: 0,46
Sanguíneo: 0,4
A ausência predominante ou hipo-manifestação das três:
Sanguíneo: média de 0,4
Fleumático: média de 0,5
Colérico: alto em apenas um: independência intelectual: 0,7
Melancólico: média de 0,6, alto em todos.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Qualidade intelectual ou psico-cognitiva: Compreensão factual [qualidade cognitiva primária/reconhecimento correto de padrões, especialmente em relação àquilo em que está mais instintivamente motivado ou direcionado] + autoconsciência (autoconhecimento ou qualidade psicológica: independência, honestidade e humildade intelectual)
quinta-feira, 29 de junho de 2017
As três intelectualidades: Humildade, honestidade e independência intelectual
A triarquia das virtudes e tipos: ideal e desvirtuosos
Primeiro vem a independência intelectual: ''eu não ligo cegamente para a opinião alheia''
Segundo vem a honestidade intelectual: ''eu quero saber se eu estou realmente/factualmente certo ou não''
Terceiro vem a humildade intelectual: ''eu quero saber onde que eu estou errado/errando ou fraco/menos apto''
A independência intelectual quase sempre tende a ser predisposta por uma maior motivação intrínseca para o pensamento analítico-crítico, para ''pensar sobre o próprio pensamento e sobre a própria ação''. No entanto, sem uma maior honestidade intelectual, este exercício ''reflexivo'' pode se dar de modo errático, porque ''preconceitos cognitivos'' potencialmente danosos à compreensão factual não estarão sendo monitorados e controlados. Como eu já falei algumas vezes, o autoconhecimento, ao menos de maneira mais particular, tende a ser um dos principais mediadores ou diferenciadores dos mais talentosos [e com realizações] e claro, o ápice do talento que se consiste o gênio, e dos menos talentosos.
A vontade de pensar de maneira objetiva do que [subconscientemente] subjetiva; de querer/e conseguir ser honesto consigo mesmo em relação à própria qualidade [independente para qual função ou atividade] e de ser humilde para/ao reconhecer as próprias limitações.
A partir daí pode-se desenvolver o talento de maneira mais segura do que se o fizer por ''improviso'', com base em ''voos cegos''/mais instintivos.
Sem independência intelectual: se transformará no típico ''humilde-conformista'' ou ''honesto-conformista'', humildes e honestos, para si mesmos, não necessariamente 'para si mesmos, de maneira genuína, com base no autoconhecimento', mas com base no auto-rascunho que a maioria tende a desenhar, e também para o sistema, corrupto ou não [na grande maioria das vezes, corrupto]...
Para o talento/ e gênio: tendenciosamente convencional.
Sem honestidade intelectual: se transformará no típico ''pensador 'independente' '', que pode até ser mais inconformista do que a média, mas não a ponto de ''apontar o dedo para os próprios instintos'', porque os atende sem prévias tentativas de negociação. Pode ser propenso a tentar tatear os próprios defeitos, mas dificilmente conseguirá com autonomia começar a se autoconhecer, tal como se deve. Como resultado também será propenso a não detectar as próprias contradições.
Para o talento/ e gênio: sem a honestidade intelectual, mesmo uma maior humildade, ainda será potencialmente inútil para um melhor autoconhecimento, específico ou generalizado, e subsequentemente um melhor uso dele. A humildade será mais uma vontade do que uma realização.
Sem humildade intelectual: se transformará em um ''pensador 'independente' '' mais honesto consigo mesmo, mas sem chegar ao ponto ou ao auto-aprofundamento de se buscar também pelos próprios defeitos. Ao invés de um ''intelectual humilde porém contraditório'', como o do segundo tipo de desvirtuoso que foi proposto, este será menos subconscientemente mentiroso, porém menos humilde para reconhecer as próprias limitações, e não apenas de suas fraquezas, mas também de suas próprias forças, que também são limitadas.
Para o talento/ e o gênio: prepotência. Mesmo com um talento natural, é possível que cometerá muitos mais erros de percursos, sem falar da pessoa desagradável que não é capaz de reconhecer os próprios erros e/ou fraquezas [falta de talento nesse aspecto]. Pressupõe-se logicamente que sem a humildade intelectual, mesmo um talento aflorado, apostado, usado e até lapidado, ainda será limitado pela falta de reconhecimento quanto aos próprios defeitos ou limitações, em específico a sua constância qualitativa, e como foi dito logo acima, com maiores chances de cometer mais erros.
No entanto é sempre importante frisar que a criatividade tende a significar uma mistura de motivação intrínseca perfeccionista [específica] + comportamento intelectual de risco, sempre flertando com os erros, de maneira que, sim, as 3 intelectualidades propostas aqui são de vital importância, mas também é importante ''testar'', se arriscar... e o criativo mais sábio terá maior senso de realidade neste sentido, e até mesmo, possibilidade para melhorar ou aprimorar as suas realizações criativas, e portanto a si mesmo.
Primeiro vem a independência intelectual: ''eu não ligo cegamente para a opinião alheia''
Segundo vem a honestidade intelectual: ''eu quero saber se eu estou realmente/factualmente certo ou não''
Terceiro vem a humildade intelectual: ''eu quero saber onde que eu estou errado/errando ou fraco/menos apto''
A independência intelectual quase sempre tende a ser predisposta por uma maior motivação intrínseca para o pensamento analítico-crítico, para ''pensar sobre o próprio pensamento e sobre a própria ação''. No entanto, sem uma maior honestidade intelectual, este exercício ''reflexivo'' pode se dar de modo errático, porque ''preconceitos cognitivos'' potencialmente danosos à compreensão factual não estarão sendo monitorados e controlados. Como eu já falei algumas vezes, o autoconhecimento, ao menos de maneira mais particular, tende a ser um dos principais mediadores ou diferenciadores dos mais talentosos [e com realizações] e claro, o ápice do talento que se consiste o gênio, e dos menos talentosos.
A vontade de pensar de maneira objetiva do que [subconscientemente] subjetiva; de querer/e conseguir ser honesto consigo mesmo em relação à própria qualidade [independente para qual função ou atividade] e de ser humilde para/ao reconhecer as próprias limitações.
A partir daí pode-se desenvolver o talento de maneira mais segura do que se o fizer por ''improviso'', com base em ''voos cegos''/mais instintivos.
Sem independência intelectual: se transformará no típico ''humilde-conformista'' ou ''honesto-conformista'', humildes e honestos, para si mesmos, não necessariamente 'para si mesmos, de maneira genuína, com base no autoconhecimento', mas com base no auto-rascunho que a maioria tende a desenhar, e também para o sistema, corrupto ou não [na grande maioria das vezes, corrupto]...
Para o talento/ e gênio: tendenciosamente convencional.
Sem honestidade intelectual: se transformará no típico ''pensador 'independente' '', que pode até ser mais inconformista do que a média, mas não a ponto de ''apontar o dedo para os próprios instintos'', porque os atende sem prévias tentativas de negociação. Pode ser propenso a tentar tatear os próprios defeitos, mas dificilmente conseguirá com autonomia começar a se autoconhecer, tal como se deve. Como resultado também será propenso a não detectar as próprias contradições.
Para o talento/ e gênio: sem a honestidade intelectual, mesmo uma maior humildade, ainda será potencialmente inútil para um melhor autoconhecimento, específico ou generalizado, e subsequentemente um melhor uso dele. A humildade será mais uma vontade do que uma realização.
Sem humildade intelectual: se transformará em um ''pensador 'independente' '' mais honesto consigo mesmo, mas sem chegar ao ponto ou ao auto-aprofundamento de se buscar também pelos próprios defeitos. Ao invés de um ''intelectual humilde porém contraditório'', como o do segundo tipo de desvirtuoso que foi proposto, este será menos subconscientemente mentiroso, porém menos humilde para reconhecer as próprias limitações, e não apenas de suas fraquezas, mas também de suas próprias forças, que também são limitadas.
Para o talento/ e o gênio: prepotência. Mesmo com um talento natural, é possível que cometerá muitos mais erros de percursos, sem falar da pessoa desagradável que não é capaz de reconhecer os próprios erros e/ou fraquezas [falta de talento nesse aspecto]. Pressupõe-se logicamente que sem a humildade intelectual, mesmo um talento aflorado, apostado, usado e até lapidado, ainda será limitado pela falta de reconhecimento quanto aos próprios defeitos ou limitações, em específico a sua constância qualitativa, e como foi dito logo acima, com maiores chances de cometer mais erros.
No entanto é sempre importante frisar que a criatividade tende a significar uma mistura de motivação intrínseca perfeccionista [específica] + comportamento intelectual de risco, sempre flertando com os erros, de maneira que, sim, as 3 intelectualidades propostas aqui são de vital importância, mas também é importante ''testar'', se arriscar... e o criativo mais sábio terá maior senso de realidade neste sentido, e até mesmo, possibilidade para melhorar ou aprimorar as suas realizações criativas, e portanto a si mesmo.
Novamente: psicopatia versus gênio
Instinto psicológico versus instinto cognitivo
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
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segunda-feira, 19 de junho de 2017
Hiper perceptividade = curiosidade = perfeccionismo
O trajeto criativo e o porquê que nem todo curioso é lógico e/ou criativo (rápida e novamente os fatores conscienciosidade e abertura para a experiência)
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
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sábado, 13 de maio de 2017
Humildade e honestidade intelectual específica ou talento, generalizada ou sabedoria
Seja em relação às artes, às ciências ou apenas a um trabalho técnico específico, o diferencial entre o talento e a sabedoria encontra-se em seu nível de insularidade ou de generalidade. Se aquilo que faz em particular em termos de cuidado, dedicação e talento, for expandido, se tornando generalizado, então estará, talvez, sem saber, caminhando para a sabedoria, que como eu já comentei, se consiste na generalização da criatividade e da inteligência, em cada ação. O sábio busca ser inteligente e/ou criativo em tudo aquilo que lhe interessa, em toda gama de comportamento 'humano", enquanto que o artista "comum" ou "característico", geralmente o faz de modo muito específico ao seu trabalho. A consciência estética geralmente torna-se hegemônica no mundo das artes enquanto que é nas ciências que a compreensão factual [específica e técnica, geralmente] tende a reinar sobre a beleza, ainda que sejam totalmente complementares. Em um mundo ideal a filosofia faria o trabalho de apresentar a busca pela beleza/simetria ou consciência estética à busca pelos fatos ou compreensão factual. Ainda que tanto o artista quanto o cientista acabem também buscando por aquilo que tendem a ver como secundário, isto é, o cientista ainda busca pela beleza e o artista ainda busca por fatos, é na construção final do pensamento ou raciocínio que toda a verdade sobre uma particularidade se revelará mais completa. Todas as virtudes ou benignidades (traços construtivos de personalidade) e mesmo aqueles que podemos chamar de contextualmente aliáveis (quando existe a necessidade de uma prática maligna mas com fins benignos, geralmente com o intuito de bloquear e mesmo de eliminar o agente maligno), para a maioria dos talentosos, de fato, tendem a se manifestar de maneiras: particulares, condensadas com malignidades e muitas vezes desviantes de finalidades benignas. O sequestro da razão ou de parte dela com o intuito da irracionalidade ou do espectro da destruição.
A honestidade e a humildade intelectual que são duas características benignas que tendem a compor ou a se manifestarem de maneira mais intensa entre os mais sábios, encontrar-se-ão extremamente auxiliares para a generalização da inteligência ou sabedoria.
Não basta estar em um alto nível, tanto qualitativo quanto quantitativo, em termos cognitivos, se não for intelectualmente honesto, para não se enganar, e humilde, para aceitar os próprios defeitos, erros ou limitações, seja em relação à especificidade que geralmente define a ''inteligência' e a criatividade, seja em relação à generalidade que tão bem caracteriza a sabedoria bem como também a sua supremacia sutil porém onipresente e onipotente.
Portanto, quando ambas se especificam para certo conjunto limitado de atividades, geralmente de natureza técnica, então podemos denominar de ''talento'' ou ''potencial''. Em compensação quando se generalizam, em relação a quase todas as atividades, então podemos chamar de ''sabedoria'' ou ''potencial para a sabedoria''. Este é o grande diferencial que separa o sábio do ''comum'', o primeiro se generaliza quanto à sua inteligência, especificamente a analítica, e também a sua consciência estética/ de julgamento, enquanto que o segundo quase sempre termina por assimetrizar o uso de suas capacidades gerais psico-cognitivas ou inteligência, usando-as com maior afinco naquilo que é bom. E lembrando que uma das manifestações mais genuínas de inteligência é justamente quando aceitamos que não sabemos, que temos limitações sobre certa particularidade intelectual ou que desistimos de prosseguir em terreno perpetuamente desconhecido [pra nós]. Ao invés de esbanjar inteligência, mesmo onde não tem, o sábio sabe quando, onde fazê-lo e muitas vezes de maneira detalhista.
A honestidade e a humildade intelectual que são duas características benignas que tendem a compor ou a se manifestarem de maneira mais intensa entre os mais sábios, encontrar-se-ão extremamente auxiliares para a generalização da inteligência ou sabedoria.
Não basta estar em um alto nível, tanto qualitativo quanto quantitativo, em termos cognitivos, se não for intelectualmente honesto, para não se enganar, e humilde, para aceitar os próprios defeitos, erros ou limitações, seja em relação à especificidade que geralmente define a ''inteligência' e a criatividade, seja em relação à generalidade que tão bem caracteriza a sabedoria bem como também a sua supremacia sutil porém onipresente e onipotente.
Portanto, quando ambas se especificam para certo conjunto limitado de atividades, geralmente de natureza técnica, então podemos denominar de ''talento'' ou ''potencial''. Em compensação quando se generalizam, em relação a quase todas as atividades, então podemos chamar de ''sabedoria'' ou ''potencial para a sabedoria''. Este é o grande diferencial que separa o sábio do ''comum'', o primeiro se generaliza quanto à sua inteligência, especificamente a analítica, e também a sua consciência estética/ de julgamento, enquanto que o segundo quase sempre termina por assimetrizar o uso de suas capacidades gerais psico-cognitivas ou inteligência, usando-as com maior afinco naquilo que é bom. E lembrando que uma das manifestações mais genuínas de inteligência é justamente quando aceitamos que não sabemos, que temos limitações sobre certa particularidade intelectual ou que desistimos de prosseguir em terreno perpetuamente desconhecido [pra nós]. Ao invés de esbanjar inteligência, mesmo onde não tem, o sábio sabe quando, onde fazê-lo e muitas vezes de maneira detalhista.
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Você pode aumentar o seu qi real?? Claro que sim..

Comece por humildade e honestidade intelectuais
Cheque a sua compreensão factual
"Aumente o seu qi em 20 pontos"
Q.I = quociente de inteligência
Inteligência: dentre os muitos conceitos ou melhor, facetas conceituais válidas que já foram criadas sobre a inteligência, eu acredito que a compreensão factual seja uma das mais simples e precisas. A capacidade de discernir fatos de factoides e até mesmo ao ponto de conseguir desenvolvê-los, consiste-se em uma das características mais importantes da inteligência. Poder-se-ia afirmar que, se a compreensão factual falhar todo resto a seguirá, não importa o quão brilhante possa ser para acobertar e/ou sofisticar inverdades.
Portanto tê-la sempre afiada e aberta para atualizações é de vital importância para a saúde intelectual. Também parece ser necessário a humildade e a honestidade intelectuais, juntas, completando o autoconhecimento, para que se possa atualizar ou mesmo retroceder se for necessário, sempre visando o fato, a priore, controlando o instinto e buscando agir como a um verdadeiro cientista.
Então se quiser aumentar a sua inteligência, de maneira qualitativa, comece pelo começo, com a compreensão factual. E lembre-se que também existem fatos morais.
Não existem meios naturais para aumentar ou estender o instinto/capacidade de armazenamento ou memória [tamanho da inteligência], além de suas limitações naturais, se os testes cognitivos de fato refletem o tamanho ou extensão média da inteligência, e aculturado/verbalizado. Mas talvez possa ser possível melhorar em termos qualitativos, e de maneira até ''mais' simples, com base na melhoria da compreensão factual = aprendendo a pensar e a diferenciar uma informação verdadeira ou fato, de um factoide...
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