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sábado, 26 de julho de 2025

Mais pimentinhas aleatórias

 "Tolerância zero com bandido"


Fala típica de um conservador 

Concordo!!

Mas... E quanto aos bandidos de terno e gravata e cheios de dinheiro?? 

Pode ser lamentável a morte precoce de uma "celebridade", mas também é lamentável que existam pessoas tão social e economicamente privilegiadas, ainda mais se são pessoas que tiveram a audácia de falar publicamente sobre supostos privilégios daqueles muito menos privilegiados que elas e do quão supostamente sofredoras elas foram enquanto vivas...

Mesmo que o preconceito por identidade ou natureza possa ser muito doloroso, não ter o que comer ou viver na insegurança financeira, é um sofrimento ainda mais visceral que dificulta a plenitude de viver. Além disso, uma pessoa rica que sofre discriminação negativa ainda pode compensar com os seus privilégios...

Sobre a problemática de se lamentar a morte de uma pessoa famosa é a de que, para a maioria se consiste em se lamentar pela perda de uma pessoa que não conheceu, que muitas vezes não legou contribuições sociais objetivamente boas e que também está associado a prestar condolências por uma questão de privilégio, deixando claro que certas vidas seriam supostamente mais dignas de comoção coletiva do que outras...

O politicamente correto da "esquerda" confunde compaixão com pena

O "esquerdista" adora justificar sua grande intolerância com opiniões diferentes com a regra de "não ser tolerante com o intolerante..." mas a intolerância é muito mais justificável se for com um tolo, justamente o que ele tende a ser...

Um traço inequívoco de estupidez é a incapacidade crônica de não generalizar grupos. Justamente o que identitários de "esquerda" (também os de "direita") mais fazem...

Imigração regulada e restrita está para beber com moderação e imigração em massa está para alcoolismo...

Muitos daqueles que mais acreditam e desejam pela aplicação da eugenia, geralmente de conservadores, se realmente compreendessem no que isso implicaria, especialmente se a eugenia tivesse como objetivo principal elevar a racionalidade humana, lutariam para manter a humanidade a mais estúpida possível...

Além dos "altruístas patológicos" e dos ignorantes sobre o tópico, entre os que se colocam como totalmente contrários à qualquer prática de eugenia, também existem os que têm um interesse pessoal nisso, tal como aqueles sujeitos que apresentam transtornos de personalidade antissocial... se costumam preferir por sociedades disfuncionais em que se disfarçam melhor e consideram como um ambiente perfeito para se adaptarem, também no sentido de serem bem sucedidos...

Estar em uma situação problemática, necessariamente não faz um indivíduo problemático. Se existem indivíduos problemáticos que estão em situações estáveis e tranquilas de vida...

Existe aquele que muitos consideram um "peso morto" primariamente por ser sustentado ou "carregado" pelos outros, ou que apresenta uma relação mais aparente de dependência unilateral. Mas também existe o "peso vivo", aquele que, mesmo que contribua financeiramente ou que não seja mais dependente em uma relação de convívio, também contribui negativamente, por outras vias e/ou não o suficiente...

"É importante respeitar o presidente, porque ele é uma autoridade"

Ou 

"é importante respeitar uma autoridade por ser uma autoridade"

Argumentos redundantes como esse nunca são suficientes para uma análise verdadeiramente filosófica...

É possível odiar grupos sem necessariamente generalizar todos os indivíduos que se associam aos mesmos

Apenas três vias para se desenvolver simpatia por grupos mais objetivamente problemáticos (com uma desproporção de indivíduos problemáticos): 

Auto identificação 
Distância 
Ou um idealismo fantasioso 

Algumas vezes, a melhor maneira de compreender as crenças das pessoas é
buscando saber quem elas são

Por que os gênios tendem à solidão?

Por dois fatores principais 

1. Porque, ao se tornarem obcecados pelos seus tópicos de maior interesse, tendem a se tornar pouco interessantes como figuras sociais

2. Porque essa obsessão intelectual tende a moldar suas maneiras de enxergarem e se relacionarem com o mundo, construindo uma perspectiva existencial única e de difícil acesso ou compreensão aos outros, enquanto que o ideal para a socialização é que a perspectiva existencial de um indivíduo seja a mais genérica possível, muito fácil de se relacionar e se alinhar

Todo ser vivo tem as suas próprias crenças, não apenas o humano. Crença, em seu sentido mais primitivo, como um eco de confirmação com base no que se sente, percebe e vive

Se criatividade é inteligência e racionalidade também é inteligência, a inteligência é o quê??

Tal como se, tudo é Deus, Deus é o quê?

Se "tudo" é mais uma apanhado abstrato do que um fato absoluto 

O problema não é necessariamente ler pouco, mas pensar e entender pouco. E, nesse sentido, são muitos aqueles que são leitores ávidos, mas também apresentam uma capacidade deficitária de compreensão filosófico-científica... Tal como aqueles indivíduos excessivamente enviesados a um lado no espectro político-ideológico que são mais ignorantes que conhecedores sobre uma série de tópicos, mesmo ou especialmente aqueles que aparentam ter se especializado 

O problema, a priori, não é as ciências humanas estarem 99% enviesadas ideologicamente à esquerda ou à direita, mas o fato de que as verdades correspondentes às mesmas não estarem...

O mesmo em relação às artes. Não importa se estão enviesadas à esquerda, ao centro ou à direita, mas o que isso significa (mal gosto, politização excessiva...)

As maiores diferenças entre indivíduos de alto (120 ou mais) e baixo QI (90 ou menos): capacidades de memorização e de racionalizar crenças pessoais, inclusive as mais irracionais 

A maior diferença entre os indivíduos mais racionais e os menos racionais: capacidade de compreender a realidade, que é o mais crítico à inteligência 

"Eu sou totalmente contra a discriminação e a segregação"

Dizem aqueles alecrins dourados que estão sempre discriminando e se segregando em espaços ideologicamente homogêneos de convívio mais íntimo... 

O fanatismo ideológico pode ser tão grave quanto um quadro não-tratado de esquizofrenia, porque o indivíduo submetido a essa condição, passa a vivenciar e a interpretar a realidade de maneira integralmente distorcida, sempre enviesada às suas crenças delirantes...

O autoconhecimento legítimo é um autoconhecimento científico, que também é filosófico, que significa conhecer sobre os próprios potenciais e, portanto, sobre os próprios limites 

Já um exemplo clássico de autoconhecimento ideológico, no pior sentido do termo, significa desconhecer sobre os próprios limites, acreditando que apresenta potenciais infinitos 

A maneira mais segura de se autoconhecer é começando a fazê-lo pelos próprios limites, para então conhecer os próprios potenciais, se estes são determinados pelos primeiros 

"Mudamos a todo momento"

O autoconhecimento requer a disciplina de um auto-olhar treinado para que não faça o tipo de dedução vaga ou imprecisa, como a de cima. 

Não, não mudamos a todo momento, literalmente. A maioria não muda de maneira significativa a longo prazo. E a minoria que apresenta mudanças mais notórias de comportamento, é muito provável que já apresentavam fatores subjacentes, de suas próprias naturezas, pois se existe uma primeira regra do comportamento, bem que poderia ser essa, de que, nenhuma tendência emerge ou se expressa sem que já exista uma predisposição, tal como não existe um meio sem ter existido um começo. E o começo dos nossos comportamentos está em nós mesmos, no que temos de traços mentais mais inatos, e não no "meio" externo, diga-se, um apanhado de múltiplos fatores que recebe essa denominação abstrata, muito similar à ideia de um todo, nada mais do que uma soma de fatores circunscritos a um espaço arbitrariamente determinado. 

*Desconsiderando casos excepcionais de lesão cerebral ou outros fatores primariamente externos que causam alterações de personalidade/mentais

Tentativas de extrapolação universal das próprias experiências ou trajetórias de vida, como se fossem exemplos possíveis em qualquer outro contexto pessoal, parece que costumam se basear em exemplos aparentemente menos complexos, especialmente em relação aos contextos mais desafiadores. Um exemplo de uma espécie de falácia de pensamento muito comum de ser praticada...

O direito à livre associação ou à autossegregação também é especialmente o direito de não ser forçado a conviver com quem não sabe conviver...

Se declarar "antirracista" hoje em dia (década de 2020) se tornou progressivamente uma identificação que expressa uma deficiência de compreensão científica e até moral (filosófica) sobre os tópicos relacionados: raça, comportamento, sociedade... do que apenas uma inclinação político-ideológica e muito menos uma inclinação moralmente superior, se o julgamento mais justo nunca é possível com base em mentiras

Tal como, especialmente uma mulher, que se identifica como feminista, deixou de significar apenas um posicionamento político, e muito menos um posicionamento moralmente superior, até por se comportar como um machismo invertido, de desumanização generalizada do gênero masculino por muitas dos núcleos de ativismo...

Ainda incluindo dentro do termo falacioso do "antirracismo", também o "antissemitismo", todo aquele que está muito enviesado a considerá-lo da maneira com que os mais interessados querem, como um crime de pensamento, estão tão fanatizados quanto os que se declaram de maneira apaixonada e acrítica como "antirracistas"

Uma pessoa aparentemente dotada de altas capacidades cognitivas que adota narrativas "antirracistas", bem como de outras vertentes "identitárias", ou é suspeita de fazê-lo, por, talvez, estar se beneficiando por esse posicionamento, ou o que é suspeito é o seu nível racional, diga-se, seu nível epistêmico de racionalidade. Mas por ser um comportamento tacitamente irracional, de defender ou se apoiar em distorções de fatos, não é suspeito o que já se ratifica como um baixo nível de racionalidade instrumental...

Tão ou mais digno de pena que aqueles indivíduos fanatizados que, claramente, defendem e ou se apoiam em adulterações da realidade, são aqueles que performam como aparentes opositores ao fanatismo e à influência do primeiro grupo. Em ambos os casos, o mesmo questionamento: são mais para loucos ou cínicos?? 

Em termos absolutos, nenhum grupo racial ou étnico é superior ao outro, porque nenhum grupo é dotado de uma uniformidade absoluta de indivíduos, especialmente em termos de comportamento intelectual e moral. 

Mas em termos relativos e históricos, é perfeitamente sensato concluir que, sim, existe essa hierarquia...

O paradoxo do rótulo e do comportamento moral 

Quanto mais você se distancia ou condena um rótulo, mais livre você se sente para agir de acordo com esse mesmo rótulo, mas por vias não-tradicionais ou não-explícitas 

Os mesmos autoritários insuportáveis que se dizem contra qualquer tipo de segregação, são justamente os que mais querem impor sua presença desagradável em todo lugar...

Toda abstração é arbitrária. Uma cidade, um conceito ou uma palavra. É o mesmo que dar forma ou limite ao que não tem, porque não existe. É o mesmo que dar forma e estrutura à imaginação 

A formação humanista do professor não significa que ele tenha que incorporar funções que não são de sua primária competência, mas que ele, ao menos, domine o mínimo de saberes legítimos sobre as ciências com as quais ele lida em seu cotidiano profissional. Então, o ideal não é que lhe seja atribuído outras funções, como a de psicólogo/psiquiatra, mas que saiba julgar psicológica e cognitivamente os seus alunos, até para que possa direcionar suas estratégias de ensino. Ou pelo menos que tenha uma equipe multidisciplinar em seu auxílio.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Sobre o panteísmo secular (mundo das "celebridades") e a parassimpatia

 Aqueles indivíduos alçados à condição de "celebridades" são como "divindades" da mitologia secular?? 


São eles que alcançaram o "Olimpo" da riqueza e/ou da popularidade em um mundo de desigualdades exorbitantes e injustas. Que são tratados como absolutamente superiores aos outros, reles mortais, como os maiores merecedores de admiração e privilégios (mesmo se por razões escusas ou cronicamente insuficientes). E quando morrem "deixam legados" e se tornam "imortais"... arrastando simpatia, homenagens e lamentos de milhões, com os quais nunca conversaram ou conviveram pessoalmente, enquanto continuamente se maltratam ou pouco se importam com os que estão por perto...  pois também por culpa desta narrativa (ou doutrinação) que internalizaram, que valida e naturaliza esse universo obscuro de sujeitos extremamente privilegiados, que enfatiza nossas diferenças mais superficiais e nos aliena quanto ao que temos de mais comum e decisivo, a essência, de sermos uma mesma vida, frágil e momentânea, primariamente merecedores de respeito e cuidado, independente se somos famosos ou anônimos... 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Por que o mundo das celebridades é um reflexo da essência podre do sistema capitalista??

De maneira geral, as "celebridades" são um grupo de indivíduos privilegiados que desfrutam de um grande reconhecimento público, na maioria das vezes injusto ou exagerado e, também, de salários muito altos se comparados com os do restante da população. Se elas, em sua maioria, não se tornam famosas por terem algum talento excepcional, expressado a partir de uma obra artística de grande valor, particularmente no caso dos artistas famosos, mas que também vale para qualquer outro tipo de celebridade. E se seus salários, geralmente exorbitantes, também não fazem jus à contribuição que dão à sociedade.

Em outras palavras, a gratificação que recebem excede significativamente a contribuição que delegam.

Mas não pensem que as "celebridades" são as únicas que enriquecem injustamente e, associado a uma valorização exagerada de suas figuras e contribuições, porque todos aqueles que exercem alguma profissão considerada de "elite": empresários, políticos, juízes, médicos (ainda mais os que atendem no setor privado).. também tendem a retirar muito mais da sociedade do que contribuir...

Pois além de enriquecimento e reconhecimento injustos, parece que a maioria das "celebridades" também tendem a ser pouco generosas com causas sociais...

Na verdade, nenhum ser humano, independente do quão talentoso ou prestativo possa ser à sociedade, merece ser recompensado com um salário que está muito acima da média ou acumular uma grande fortuna, porque além disso e se configura numa relação de parasitismo. Se a ideia de que se pode acumular uma grande fortuna com base apenas no trabalho é completamente irrealista.

O mesmo no caso da pobreza, se nenhum ser humano, a priori, merece receber um salário que está muito aquém do seu custo de vista, bem como por sua contribuição bruta, que o faça viver precariamente...

sábado, 4 de junho de 2022

Sobre idolatria e domesticação

 O que aqueles indivíduos que estão celebrando o jubileu da "rainha" Elizabeth e os que admiram o oligarca bilionário Elon Musk têm em comum??


Com perdão aos nossos melhores amigos, mas eles tendem a ser tão domesticados quanto os cachorros, afinal, a relação que estabelecem com seus ídolos é muito similar à relação de um cão e o seu "dono"; tratando-os como se fossem criaturas divinas, dignas de absoluta admiração. 

Pois se não bastasse essa idolatria fanática por "famílias reais", oligarcas e/ou "celebridades", eles também estão legitimando moralmente seus privilégios exorbitantes, como se os merecessem.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sinais de que você é mais psico-cognitivamente domesticado...

- Religioso ou ideólogo// dogmático irracional // baixos níveis de capacidades reflexivas [obediência intelectual à hierarquia social do seu grupo];

- Ovação por "celebridades" [ obediência interpessoal à hierarquia social ... do seu grupo];

- Atende ou absorve as ordens ou ritos de passagem sócio-culturais... mais uma vez, sem se perguntar (qualidade/razão) ou pura e simplesmente sem preferir fazer o que quiser por si mesmo (intensidade/instinto) [obediência técnica e motivacional à hierarquia social... do seu grupo];


- Padece cronicamente da necessidade de estar de acordo com a maioria ou com aquilo que é determinado por uma elite como o melhor, mesmo não sendo, exemplo mais óbvio hoje em dia seria a tal ''arte moderna' [conformidade cega ou irracional ... especialmente em relação ao seu grupo].

E um plus sobre domesticação, autismo e esquizofrenia

Esquizofrenia///paranoia: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mentalista//social [agradabilidade excessiva: extremamente preocupado com a opinião alheia sobre si mesmo]

Autismo: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mecanicista//cognitiva--laboral  [conscienciosidade excessiva: ingenuidade, perfeccionismo (específico, geralmente atrelado aos interesses intensos), obediência à autoridade]

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O que fãs (fanáticos) e tribalistas tem em comum?

Fanatismo e zero fair play

Eu sou um aficionado por ginástica artística e até poderia me denominar como um fã porque se-lo em relação à "coisas inanimadas ou abstratas" pode não ser tão grave quanto ser em relação à pessoas. Mesmo quando se é em relação à pessoas em que vale a pena, no duro, nunca vale totalmente a pena celebrar uma pessoa de maneira absolutamente cega, aquilo que os fãs geralmente ou em sua maioria fazem. No mais, de vez em quando eu comento em alguns vídeos do youtube de ginástica artística e claro, eu tenho encontrado muitos fãs de ginastas e consequentemente tretas tem acontecido. 


É o de sempre: fair play versus preferência pessoal.

Não pode dizer o óbvio, mesmo se for de maneira educada, que os escravos mentais naturais caem em cima tentando manipular, distorcer e encobrir a verdade límpia dos fatos. 

Se raças, povos, culturas, ideologias ou religiões fossem ''celebridades'' então os seus respectivos tribalistas seriam, sem sombra de dúvidas, os seus fãs, ou fanáticos [naturalmente adestrados]. Mas não é preciso ser um indivíduo de carne, osso e ''fama'' para atrair essas pessoas que francamente, tendem a exceder em suas paixões...

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Se não existe dinheiro público, então as ''celebridades'' são ainda mais parasitárias e agentes diretos da desigualdade social do que eu imaginava...

''Não existe dinheiro público, apenas privado''

Se não existe esta separação entre o dinheiro público e o privado, então as ''celebridades'' são agentes diretos da desigualdade social, muito mais do que eu imaginava.

 Em uma sociedade perfeccionista (evite o uso do adjetivo ''perfeito'', quase tão empiricamente difícil quanto ''livre'') o mérito se daria de acordo com o alcance e qualidade das contribuições individuais, ainda que todos aqueles que fossem funcionais de alguma maneira (e existem muitíssimos níveis de funcionalidade ou seria melhor reciprocidade cooperativa) também devessem ser minimamente assegurados pelo governo.

Mas é um disparate termos, jogadores de futebol ou atores ganhando salários descomunais e contribuindo tão pouco para o bem estar social, e pelo contrário, dando contribuições negativas!!!

Se, segundo a famosa fala de Margareth Thatcher, não existe tal coisa como dinheiro público, então é o ''nosso'' dinheiro que está bancando a vida boa e popularidade incomensuravelmente tosca desses parasitas que os seus escravos naturais chamam de ''celebridades''. 

Absolutamente nada contra música, pintura, nem mesmo contra as artes dramáticas. O problema não é a arte ou o esporte em si mesmos que apresentam os seus respectivos valores em nossas sociedades e o primeiro ainda mais fundamental, por alimentar nossas autoconsciências com fantasia, beleza, diversidade de escolhas, por representar nossos estados emocionais e esperanças mais profundas sobre o sentido de se viver. 

No entanto, o que era pra ser absolutamente poderoso, necessário e moralmente/holisticamente produtivo, acabou se transformando em uma maneira bifocal de se distrair a população e ao mesmo tempo de se fomentar a desigualdade social, em outras palavras, a arte foi posta ou sempre esteve a serviço dos dementes que governam com a barriga, e de maneira proposital, as sociedades humanas. 

Mas não devemos culpar governos ou governantes, quando as próprias celebridades pouco fazem para manter qualquer bom senso em relação aos padrões luxuriantes de vida que levam e em relação ao comum contraste social que os envolve. 

No final, boa parte dos talentosos ''triviais'' serão apenas como, pessoas ''normais'', isto é, com a mentalidade hipócrita, vaga e moralmente cambaleante que predomina entre as massas, só que com algum talento extra que possa alçá-los à posições muito mais confortáveis e quando bem alocados, dane-se a sociedade. Bem assim mesmo!!