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sexta-feira, 12 de abril de 2024

A depressão silenciosa do mais consciencioso/The silent depression of the most conscientious

 Não é uma generalização, mas acredito que possa ser uma tendência comum entre aqueles indivíduos que tendem a ser mais honestos, educados e cumpridores da lei...



A metáfora da fortaleza e quando a resiliência se torna uma prisão 


O mais consciencioso, além dos atributos relacionados acima, também tende a ser um tipo muito resiliente, que suporta as dores e enfrenta os desafios da vida sem reclamar, com estoicismo. No entanto, o que pode ser metaforicamente considerado uma fortaleza física e mental, quando se depara com um cenário em que há um predomínio de incertezas, dificuldades e fracassos, ao invés de avanços bem sucedidos aos objetivos estabelecidos ou desejados, pode se fechar dentro de si mesmo e passar a se comportar como um prisioneiro, inacessível aos outros, uma prisão em que os sentimentos mais duros são represados, enfraquecendo suas estruturas ao longo do tempo, enquanto que, por fora, parece resistente e distante. Então, depois de um bom tempo nessa situação, de repente, a fortaleza começa a desmoronar, muitas vezes, sem ninguém ter achado, antes, que isso poderia acontecer. 

Pois eu sou testemunha de dois casos de indivíduos muito conscienciosos que represaram suas emoções e fragilidades dentro de suas fortalezas aparentes de resiliência por um longo período até ao momento em que não conseguiram mais mantê-las mediante as circunstâncias e, mais especificamente, compromissos ou desafios que postergaram por anos. São eles, um grande amigo, que cometeu suicídio em 2022, e o meu pai querido, falecido em 2023, ambos homenageados em vários poemas e textos de minha autoria. 

O mais consciencioso, que tende a ser um tipo mais fleumático, de acordo com o modelo de personalidade dos quatro temperamentos (que considero cientificamente válido, mas não a teoria humoral de onde deriva), além de não ser do tipo mais emocionalmente expressivo, também tende a ser mais perfeccionista, aumentando a sua vulnerabilidade de desenvolver depressão grave. Portanto, até mesmo um traço de personalidade que tende a funcionar como uma proteção ao risco de desenvolver certos transtornos, pode ter o efeito contrário quando essa mesma proteção se transforma em uma prisão inacessível aos outros, uma prisão solitária de sofrimentos e sentimentos reprimidos. Isso também depende da composição ou hierarquia de influência de traços de personalidade para que um traço possa apresentar um efeito mais protetivo ou um maior risco. Por isso que não é coincidência que esse tipo de depressão grave pareça afetar mais homens que mulheres, mediante a presença do traço de menor expressividade emotiva, típico no sexo masculino, e que pode resultar na aparência de maior resiliência.


The silent depression of the most conscientious

It's not a generalization, but I believe it could be a common trend among those individuals who tend to be more honest, polite and law-abiding...


The fortress metaphor and when resilience becomes a prison


The most conscientious, in addition to the attributes listed above, also tends to be a very resilient type, who endures pain and faces life's challenges without complaining, with stoicism. However, what can be metaphorically considered a physical and mental fortress, when faced with a scenario in which there is a predominance of uncertainties, difficulties and failures, instead of successful advances towards established or desired objectives, can close within yourself and start to behave like a prisoner, inaccessible to others, a prison in which the hardest feelings are dammed, weakening its structures over time, while, on the outside, it appears resistant and distant. So, after a long time in this situation, suddenly, the fortress begins to collapse, often without anyone having thought before that this could happen.

Because I am witness to two cases of very conscientious individuals who contained their emotions and weaknesses within their apparent strengths of resilience for a long period until the moment they were no longer able to maintain them under circumstances and, more specifically, commitments or challenges that they postponed for years. They are, a great friend, who committed suicide in 2022, and my dear father, who passed away in 2023, both honored in several poems and texts written by me.

The most conscientious, which tends to be a more phlegmatic type, according to the four temperaments personality model (which I consider scientifically valid, but not the humoral theory from which it derives), in addition to not being the most emotionally expressive type, also tends to be more perfectionist, increasing their vulnerability to developing severe depression. Therefore, even a personality trait that tends to function as a protection against the risk of developing certain disorders can have the opposite effect when this same protection becomes a prison inaccessible to others, a solitary prison of suffering and repressed feelings. This also depends on the composition or hierarchy of influence of personality traits so that a trait may present a more protective effect or a greater risk. Therefore, it is no coincidence that this type of severe depression seems to affect more men than women, due to the presence of the trait of less emotional expressiveness, typical in males, and which can result in the appearance of greater resilience.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sinais de que você é mais psico-cognitivamente domesticado...

- Religioso ou ideólogo// dogmático irracional // baixos níveis de capacidades reflexivas [obediência intelectual à hierarquia social do seu grupo];

- Ovação por "celebridades" [ obediência interpessoal à hierarquia social ... do seu grupo];

- Atende ou absorve as ordens ou ritos de passagem sócio-culturais... mais uma vez, sem se perguntar (qualidade/razão) ou pura e simplesmente sem preferir fazer o que quiser por si mesmo (intensidade/instinto) [obediência técnica e motivacional à hierarquia social... do seu grupo];


- Padece cronicamente da necessidade de estar de acordo com a maioria ou com aquilo que é determinado por uma elite como o melhor, mesmo não sendo, exemplo mais óbvio hoje em dia seria a tal ''arte moderna' [conformidade cega ou irracional ... especialmente em relação ao seu grupo].

E um plus sobre domesticação, autismo e esquizofrenia

Esquizofrenia///paranoia: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mentalista//social [agradabilidade excessiva: extremamente preocupado com a opinião alheia sobre si mesmo]

Autismo: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mecanicista//cognitiva--laboral  [conscienciosidade excessiva: ingenuidade, perfeccionismo (específico, geralmente atrelado aos interesses intensos), obediência à autoridade]

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Abertura para experiência e atenção aos detalhes???

O papel da conscienciosidade para a atenção aos detalhes 

Que detalhes?? Factuais??

Abertura para a experiência tem ou pode ter mais a ver com a intensidade do que com o controle de qualidade da função.

Logo... quem é muito "aberto à 'novas experiências'" necessariamente não o fará com o intuito/final de aprender algo mais profundo dessa jornada, que resultaria na ''abertura para o aprendizado''.

A conscienciosidade geralmente está relacionada com o perfeccionismo no que tange ao cumprimento das ordens ou do trabalho. Algo que pode ser muito importante na hora de lidar com 'novas experiências', sensoriais ou psico-cognitivas.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Psicoticismo, conscienciosidade, .... perfeccionismo e criatividade (eu já falei tchá tchá tchá)

Sem doses, pelo menos moderadas de: conscienciosidade, agradabilidade  e neuroticismo ... e não tem perfeccionismo... 

Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo = perfeccionismo

Conscienciosidade + agradabilidade + neuroticismo (perfeccionismo) + psicoticismo (capacidade manipulativa + menor conformidade ao convencionalismo // coragem // teimosia) + abertura para a experiência (motivação intrínseca intelectual: estética ou factual) = talento//criatividade

Conscienciosidade = honestidade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de média intensidade interpessoal]


Sente a necessidade de ''fazer as coisas'' de maneira 'perfeita' ou ao menos dentro daquilo que foi recomendado.

Agradabilidade = humildade intelectual /// empatia [geral] receptiva [de alta intensidade interpessoal]


Sente a necessidade de agradar aos outros, OU como eu vou falar em um texto próximo [e antecipando aqui], pode vir a se consistir em uma pseudo-agradabilidade, porque o criativo genial [também] tenderá a ter forte senso lógico [especialmente em sua área de especialização], que é mais próximo ao convencional, e também àquilo que a maioria das pessoas também tendem a ter...

Neuroticismo = honestidade intelectual /// empatia [geral] defensiva


O neurótico JÁ tende a ser um pré-perfeccionista natural porém menos auto-controlado, em especial quando exibir perfis de personalidade que aumentem a expressividade desta sua natureza mais saliente mas que não faça o mesmo em relação à qualidade desta expressão.

Portanto ser acima da média em neuroticismo parece que se consiste em uma pré-condição para o perfeccionismo, e este neuroticismo pode ser generalizado ou especializado, isso também acredito eu, pode existir.

Psicoticismo = independência intelectual /// empatia [geral] defensiva e agressiva


Mais ousado//corajoso, mais independente das opiniões alheias e mais teimoso, sem levar em conta o fator cognitivo que consiste em uma maior capacidade de manipulação.

Abertura para a experiência = motivação intrínseca intelectual//estética


Motivação para pensar de maneira mais abstrata ou mais profunda, detalhista e/ou enfatizada.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Estabilidade emocional tende ou pode resultar na conscienciosidade? E em doses menos amaciadas na extroversão?

Introversão tende ou pode resultar no neuroticismo?? 

Traços primários/adaptativo (introversão) e secundários/rea-adaptativo (neuroticismo) 


Agradabilidade tende a aumentar a extroversão?

Mas também pode acabar no neuroticismo?? (excesso de agradabilidade)

Abertura para a experiência pode levar ao psicoticismo? E em doses mais fracas à extroversão
?


Abertura para a experiência e conscienciosidade, intuição versus deliberação, exploração versus comedimento, simpatia afetiva versus simpatia cognitiva

Abertura para a experiência/ hiper-excitabilidades [exploração da ou a partir da ''lógica basal'']:

- maior impulsividade ou ímpeto exploratório intelectual, estético, sexual.. [a partir da ''lógica basal/naturalista''].

ex.: paixão por um assunto.

Feminismo.

A maioria dos esquerdistas pós-modernos/sexualmente liberais // e também a maioria ou muitos dos superdotados *

- maior intuição/estilo de pensamento instintivo 

ex.: Ao invés de deliberar sobre as próprias ações, agir com base nas próprias vontades/impulsos, mais subconsciente/instintivo. Não exatamente com base naquilo que é o mais correto, mas naquilo que acha que é o mais correto.

Tomar como absolutamente ou predominantemente correto a ''teoria do gênero'' porque: gostou dela/acha que faz sentido, por razões puramente cognitivas ou psicológicas [por exemplo, uma moça lésbica que subconscientemente ou nem tão subconsciente, acredita que essa ''teoria'' possa ajudá-la em sua auto-confiança e também para melhor se ajustar à sociedade em que vive].

Idem // e também a maioria das mulheres.

- simpatia afetiva [sente mais sobre as outras pessoas, do que analisa os seus e outros padrões de comportamento]

ex.: Sente simpatia ou conexão superficialmente [a priore] benigna, neutra ou maligna sobre certa pessoa ou grupo de pessoas.

A maioria dos neo-esquerdistas ocidentais em relação às ''minorias' ''protegidas' // e também das mulheres.



Conscienciosidade/ hipo-excitabilidades [''lógica basal'']:

- maior deliberação ou ímpeto [medianamente] auto-consciente intelectual, estético, sexual... ;)

ex.: ser ponderado ou comedido em relação a novos conhecimentos, especialmente aqueles que pareçam muito desviantes daquilo que é considerado como ''lógico''/''lógica basal/naturalista''.

A maioria dos conservas mais moderados// e dos homens.

- maior deliberação ideacional/estilo de pensamento auto-consciente

ex.: pensar antes se certa atitude poderá afetar alguém.

Honestidade, conformidade...

A maioria dos conservas mais moderados [mas em níveis, parece-me mais moderados justamente em relação aos traços mais virtuosos como a honestidade e menos moderados/mais expressivos em relação aos menos virtuosos como a conformidade acrítica, porque como eu já sublinhei, em um ambiente ou cenário competitivo, os aspectos menos suaves de nossos traços de personalidade tenderão a ser menos favorecidos pelos mais ''robustos', até mesmo para que possamos nos tornar aptos para os constantes embates que povoarão os nossos cotidianos].

- simpatia cognitiva [analisa mais sobre as outras pessoas, do que sente em relação aos seus e/ou outros padrões de comportamento]

A maioria dos conservas [euro-caucasianos] mais ''barra-pesada'' em relação aos ou à maioria dos negros [subsaarianos].

sábado, 28 de outubro de 2017

O epicentro da normalidade/normatividade = conscienciosidade

Normalidade e big Five 
Com aquele hiper-proto-método

De 0 a 0,3 = expressão fraca
0,4
0,5
0,6 
0,7 a 1,0 = expressão forte


'estimativas''

Normalidade: 1,0
Conscienciosidade: 0,8
Estabilidade emocional: 0,8

* Convencionalidade: 0,7*
Extroversão: 0,6

Agradabilidade: 0,5-0,6

Introversão: 0,3-0,4

*Abertura para a experiência: 0,3* 
Psicoticismo: 0,2
Neuroticismo: 0,2


E comparação com o meu perfil:


http://sabedoriaeoutrosconchavos.blogspot.com.br/2016/05/uma-auto-analise-sobre-minha.html

+++ /0,7-1,0
++ / 0,6
+ / 0,5
- / 0,5
-- / 0,4
--- / 0,3-0,1

Abertura para experiências: +++ 0,7-1,0  // Convencionalidade: 0,3
Neuroticismo: ++ 0,6 // estabilidade emocional: 0,4 [- 0,5]
Conscienciosidade: + 0,5 

Agradabilidade: + 0,5 // Psicoticismo: 0,5
Extroversão: -- 0,4 // Introversão: 0,6 [ - 0,7]

*Convencionalidade*: --- 0,3

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Traços psicológicos que são quase-sinônimos de construtos psicológicos e/ou cognitivos, alguns exemplos...

Agradabilidade [do big five] = empatia [interpessoal benigna ou receptiva]

Abertura intelectual para a experiência [do big five] = maior inteligência, em um sentido mais conceitualmente basal [ou menos psicometrizado].

Abertura estética para a experiência [do big five] = artisticidade ou componente epicentricamente estético da criatividade

Conscienciosidade = honestidade [geralmente mediana ou parcial]

Abertura estético-intelectual para a experiência [derivado do big five] = criatividade

Abertura intelecto-estética para a experiência [derivado do big five] = proxy para a sabedoria

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O problema das médias de personalidade: O meu caso, conscienciosidade (Big Five) e colérico (quatro temperamentos)

 Duas [ aqui e aqui] auto análises de personalidade que realizei apresentaram problemas com os resultados especialmente em relação a alguns  traços, porque eu não me identifiquei, a priore, com as suas "pontuações". A explicação que cheguei para esses desencontros foram as diferenças entre as médias e as variações dentro de cada traço. Vamos então aos finalmente.

Conscienciosidade


O traço conscienciosidade, do famoso Big Five, assim como todos os outros, obviamente, apresenta facetas e não é incomum que se possa ser muito consciencioso em um sub-cluster de traços mas não em outro. Por falha minha, por não ter ido mais a fundo nessas variações ou diversidades internas de cada traço acabei deixando essa análise incompleta. 

Os mais conscienciosos tendem a ser mais honestos, responsáveis e conformistas. No entanto pode-se ser comparativamente mais consciencioso, de maneira geral, e no entanto isso não significar ser excepcional em uma de suas qualidades. Outro fator é que se pode ser muito consciencioso em relação aos traços mais qualitativamente polêmicos do que nos menos, ou o oposto.


Este parece ser o meu caso porque eu sou:

- MUITO honesto, e até a um nível quase-problemático;

- Responsável NAQUILO em que eu posso ser, isto é, em relação às minhas nano e micro-ações, e por enquanto não tenho podido mostrar em minhas macro-ações. [nano a micro-ações = afazeres domésticos ou convivência no dia a dia, por exemplo. macro-ações = no ambiente de trabalho por exemplo].


Percebe-se que, por causa das grandes variações ambientais ou circunstanciais, tendemos a mensurar o caráter ou as características de uma pessoa, mais com base em suas macro-ações do que com base em suas nano-a-micro-ações, que são basicamente a sua intimidade, no conforto de seu lar, e em convívio diário com os seus parentes mais próximos.

Portanto, podemos ter dois indivíduos: um que está empregado, paga as suas contas, gosta de ordem no trabalho, é financeiramente independente, e outro, que é o oposto, especificamente em relação à dependência financeira, e no entanto, mostra-se igualmente honesto, já no âmbito doméstico ou familiar. De acordo com um teste de personalidade do BIG FIVE, é possível que o primeiro indivíduo hipotético pontuará mais alto no traço conscienciosidade do que o segundo. Mas será que isso estará conclusivamente correto*

Aqui um insight sobre o comportamento. Por causa das flutuações circunstanciais, a melhor maneira de se comparar e analisar o comportamento das pessoas deve se dar com base em suas ações ou padrões em seus ambientes mais íntimos, constantes ou pessoalmente importantes, assim como também em relação às suas nano-a-micro-ações.

Outro fator é a proporção absoluta de ações rotineiramente efetuadas e o grau de responsabilização e repetição das mesmas, porque se pode ter um menor acúmulo de tarefas diárias mas de se executá-las muito bem, e pode-se ter um maior acúmulo e não ter a mesma proporção relativa predominante de eficácia e/ou responsabilidade. E a capacidade para acumular funções ou atividades diárias pode ser ambiental ou circunstancial, uma situação de momento, ou mais ''genético'', instintivo, como parece acontecer com o meu perfil de ''vagabundo sonhador''. 

Conformista??


Eu sou conformista NAQUILO em que eu "acho" justo ou correto seguir, isto é, em que posso embasar os meus pontos de vista. 

Interessante que, baseado na ideia de intersecção entre a conformidade, uma das facetas do traço conscienciosidade, com a compreensão factual, moral e geral, é provável que pontuaria muito mais alto em conscienciosidade e/ou os mais conscienciosos é provável que pontuariam mais baixo.

Mas claro que, em relação à conformidade indiscriminada, eu não vou ''pontuar'' alto, e isso é bom.

Portanto parece-me que a vaga obediência à autoridade/ou conformidade, sem contexto moral, do traço conscienciosidade do Big Five, já parece se consistir em uma faceta qualitativamente reprovável ou defeito, e que por si só, pode ter um efeito problemático para a neutralização da qualidade moral, isto é, de neutralizar o valor moral de um traço antes de contextualiza-lo, como é a proposta de qualquer tipologia psicológica.


Eu cheguei ao resultado geral nessa auto-análise:

Abertura para experiências: +++
Conscienciosidade: +
Extroversão: --
Agradabilidade: +
Neuroticismo: ++


De fato, com base na descrição da conscienciosidade, isto é, vaga e ao mesmo tempo ideologicamente tendenciosa [por exemplo em relação à ideologia que vincula o amor platônico ao trabalho como uma característica do mais consciencioso = responsável], e vendo novamente o resultado, até que faz sentido que tenha pontuado mais baixo [não apenas nessa análise, porque eu tendo a pontuar mais baixo de qualquer maneira em qualquer teste de personalidade, e em relação a esse traço do big five]. 

No mais, percebe-se que em uma das facetas desse traço eu ''pontuarei'' muito alto. 

Na superfície, na média, parece que eu sou pouco consciencioso: responsável, honesto e conformista. No entanto eu sou muito honesto, responsável em relação às minhas nano a micro-tarefas e me conformo, assim como todo mundo, só que o meu sistema de valores definitivamente não foi popularizado e também porque muitos se conformam em qualquer ambiente, enquanto que outros são bem mais ''exigentes''. Essa fricção entre idealidade ou espectro da perfeição e realidade parece que está a todo momento afetando a maneira com que julgamos os outros e a nós mesmos.  


Colérico

Colérico: 0,56
Fleumático: 0,59
Melancólico: 0,66
Sanguíneo: 0,53


''qualidades'':

Colérico: 0,5

Fleumático: 0,58
Melancólico:0,73
Sanguíneo:0,52

''defeitos'':

Colérico: 0,62
Fleumático: 0,6
Melancólico:0,6
Sanguíneo: 0,54



Se eu pontuo alto no neuroticismo e moderado/a alto no psicoticismo, no big five, então como ou por que eu me dei, ou encontrei um valor mais baixo do temperamento colérico**

Eu sou do tipo que fico nervoso com facilidade. No entanto eu também sou muito mais melancólico E fleumático, e neste segundo, de maneira assimétrica, isto é, pontuando mais alto em alguns traços e mais baixo em outros. No temperamento melancólico eu pontuei muito mais alto nas qualidades do que nos defeitos. No fleumático as pontuações para ambos foram parecidas. Já no colérico eu pontuei muito mais alto nos defeitos do que nas qualidades. Mesmo se formos comparar os valores totais, as diferenças do colérico em relação ao fleumático ainda não serão significativas. Como resultado, esses resultados podem dar a impressão de que eu seja pouco colérico, e definitivamente não é o caso, mas com certeza é o caso de uma média que não corresponde às flutuações internas dos traços do temperamento ou de um ''construto psicológico maior'', como é por exemplo a conscienciosidade. 

Profundidade existencial [melancólico], certa estabilidade emocional e passividade [fleumático] e tendência para ficar com raiva [colérico], e talvez extremamente seletivo no quesito ''consanguinidade'', ;) ;)


domingo, 16 de julho de 2017

Intra ou inter

Introversão-extroversão: Ênfase ou direção perceptiva (pra dentro e pra fora)

Abertura-conscienciosidade: "extroversão-introversão" intelectual (exploração/vivência ou acanhamento intelectual/ expansão ou retenção--contração ... mas de natureza mais introspectiva/pra dentro

Agradabilidade-psicoticismo: Direção pra fora (no big Five mais interpessoal ou tradicional), positiva ou negativa 

Estabilidade-neuroticismo: Direção pra dentro (interessante que este espectro de traços seria o mais intrapessoal e portanto mais próximo do big Five "inverso' que propus. No mais, talvez fosse melhor denominar o big Five tradicional como meso-pessoal, nem muito lá nem muito cá, ainda assim mais para a interação do que para a intra-interação).

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Hiper perceptividade = curiosidade = perfeccionismo

O trajeto criativo e o porquê que nem todo curioso é lógico e/ou criativo (rápida e novamente os fatores conscienciosidade e abertura para a experiência)

Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos. 

Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.

E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.

Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas. 

Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas. 

Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].

** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Conscienciosidade, abertura para a experiência e relação com talento

Conscienciosidade é o traço de personalidade de ser cuidadoso, ou vigilante. Consciência implica um desejo de fazer uma tarefa bem. Pessoas conscienciosas são eficientes e organizadas em oposição a relaxada e desordenada. Eles exibem uma tendência a mostrar auto-disciplina, a agir obedientemente, e visam a realização; Eles exibem um comportamento planejado e não espontâneo; E eles são geralmente organizados e confiável. Eles têm um córtex cingulado anterior (ACC) mais funcional do que a pessoa média [que estranho, sempre li que o ''córtex cingulado'' seria mais ativo entre aqueles que se definem como ''liberais/esquerdistas'' de acordo com vários estudos sobre neuro-políticas, alguns que postei aqui]. Manifesta-se em comportamentos característicos tais como ser limpo e sistemático; (1) A consciência é um dos cinco traços do Modelo de Cinco Fatores da personalidade e é um aspecto do que tradicionalmente se chamou de " tem caráter. Pessoas conscientes são geralmente trabalhadoras e confiáveis. Eles também são provavelmente conformistas. [2] Quando levados ao extremo, eles também podem ser "workaholics", perfeccionistas, e compulsivo em seu comportamento

[3] As pessoas que obtêm pontuação baixa na conscientização tendem a ser descontraídas, menos orientadas para metas e menos impulsionadas pelo sucesso; Eles também são mais propensos a se envolver em comportamento anti-social e criminal

Pouca conscienciosidade + muita abertura para a experiência = vulnerabilidade para o sub-talento, excesso de originalidade, falta de fundamento ou desenvolvimento lógico/perfeccionista.

Muita conscienciosidade + muita abertura para a experiência = combinação ideal para a criatividade [lógico-divergente ou transcendente] de alta qualidade ou perfeccionista*

Muita conscienciosidade + pouca abertura para a experiência = o oposto dos esquerdistas, em média.

Vamos lá, ainda que existam pessoas talentosas/e organizadas que tem aderido à ideologia de esquerda, na mesma, tem sido muito comum encontrarmos o tipo ''sub-talentoso'', nas artes em geral, especialmente, mas também nas ciências e em outras áreas, e que coincidentemente ou não se definem como esquerdistas.

Arquitetura ''moderna''* [nem todas é claro que serão feias]

''Arte'' moderna* [a maioria que é terrivelmente estúpida]

''Filosofia'' moderna* [que eu já falei, a famosa verborragia sem sentido]

''Política''* ''Ciência''**

Em quase todas elas existe um fator em comum, unindo-as: falta de perfeccionismo, seja em relação à consciência estética, no caso das artes ou da arquitetura, seja em relação à compreensão factual, no caso da ciência e da filosofia, ou mesmo em relação à comunhão de ambas, no caso da ideologia.

Ou é o quadro rabiscado que ''passa'' como obra de arte, desprezando totalmente o ideal de beleza/simetria ou mesmo de ordenamento esteticamente agradável que as artes [visuais] exigem.

Ou é aquele ''trabalho acadêmico'' ''pós-moderno'' de algum rincão obscuro das humanidades que além de não contribuir em nada para a sociedade [na verdade, o oposto é o mais provável] ainda se destaca por sua pretensão verborrágica de profundidade intelectual ou pura e simplesmente por ser uma porcaria.

Onde quer que a mão da esquerda toca, parece que transforma a idealidade em sub-idealidade e eu tenho por mim agora que a culpa talvez [também] seja essa combinação de 'falta' de conscienciosidade, especialmente em uma de suas facetas: perfeccionismo, que é de extrema intimidade com o talento, excesso em abertura para a experiência e pior, combinado com um igual excesso psicoticismo. 

Um indivíduo que é arrogante, presunçoso, desafiador, manipulador, pouco consciente, pouco caprichoso e ainda por cima tem um fraco por apofenias... é mole*

Portanto o fator conscienciosidade parece ser essencial para o talento, claro, se for combinado com ''abertura para a experiência'' acima da média. Acho que Bruce Charlton já deve ter comentado sobre isso, se me lembro bem, só que apenas em relação ao gênio e parece que, combinado com psicoticismo. 

A minha proposta é de maior abrangência e necessidade desta combinação não apenas em relação ao gênio mas também a qualquer tipo de talentoso, e claro, desde as expressões de talento mais insulares até às mais generalizadas. 

sábado, 13 de maio de 2017

Abertura para a experiência (impulsividade/instintividade) e conscienciosidade ( responsabilidade / capacidade de pensamento preventivo/abstrato)

Consciencioso 

Meticuloso; Que expressa cuidado, minúcia, esmero: político consciencioso.

Responsável; Que se rege pela própria consciência: filho consciencioso.

Honesto; Que segue regras éticas aceitas socialmente.

Cuidadoso; Que obedece regras; De realização detalhada: teoria conscienciosa; Discurso consciencioso.

Fonte: Dicionário online de português




Pureza semântica: diferente da precisão semântica a pureza semântica visa reduzir o conceito a si mesmo, isto é, à sua própria descrição. Exemplo de conceito comum: Alegria. Eu não preciso me alongar muito para descrever o conceito de alegria, que parece estar embutido na própria palavra-símbolo que o associa. No entanto muitos dos conceitos psicológicos ao invés de se basearem na pureza semântica se expandem ao mesmo tempo em que também se tornam vagos. É o caso da conscienciosidade. A definição de quem é consciencioso com base em seu conceito simples, mostrado logo acima, se difere em demasia em relação à sua descrição só que baseado no conceito psicológico. É fato que o consciencioso de acordo com o seu conceito simples, é homogeneamente de um jeito.

Consciencioso [conceito psicológico]

Estou sempre preparado.
Presto atenção aos detalhes.
Recebo tarefas feitas imediatamente.
Eu gosto de ordem.
Eu sigo um horário.

Sou exigente no meu trabalho.

 No entanto a mesma palavra para o conceito psicológico enfatiza-se em um conjunto mais moralmente neutro de disposições comportamentais. Quem está mais certo? 

Eu acho que os conceitos simples são mais precisos ou menos confusos que os conceitos que por ventura são "expandidos". Eu já falei sobre isso, usando os exemplos da ''homofobia'' e do ''racismo''. Portanto parece ser mais fácil de reconhecer alguém que é consciencioso [ou a sua conscienciosidade] via conceito simples do que com base em seu conceito psicológico [ou ''psicológico'', parece que alguém do ''RH'' que o conceituou], ainda que ambos expressem realidades psicológicas. Parece também que o termo ''conscienciosidade'' está englobando a ''simpatia por ordem e ''conformidade social'' e desprezando o seu lado mais qualitativo, de honestidade ou da integridade de caráter.


Outro exemplo de obtusão semântica é o [outro] traço do ''big five'': ''abertura para a experiência''. Eu já comentei que este conceito é muito amplo e vago e que talvez fosse melhor reparti-lo em suas facetas, ao invés de se sempre usá-lo de maneira unitária. A abertura para a experiência pode ser intelectual, física ou de outra natureza explorativa. Eu já acredito que a mesma pareça se relacionar mais com níveis e tipos específicos de impulsividade, talvez com ''busca por sensações'', por exemplo, pular de asa delta ou ficar uns tempos ''morando'' com ''mendigos''.

Enfim, o cerne deste texto é de, ''apresentar'' o termo ''pureza semântica'', e buscar entendê-lo como uma peça possível e importante para a precisão semântica, ainda que necessariamente não se consistam na mesma coisa. Ao invés de precisar o conceito, a pureza semântica obviamente busca purificá-lo, simplificá-lo, reduzi-lo à sua característica mais essencial, ou como nos exemplos usados, regredir a um entendimento menos pretensamente abrangente porém reduzidamente preciso. Com isso eu acredito que será mais fácil entender os conceitos e suas aplicações, mas também de se identificar características, neste caso, de natureza psicológica, e percebam como que o termo simples do adjetivo consciencioso é muito mais objetivo e reconhecível, por fundamentar-se pela ênfase moral ao invés de uma ênfase obtusamente técnica, como no caso do conceito psicológico, que não explica ''como que o consciencioso tende a ser'', mas ''como que ele pode reagir, especialmente no ambiente laboral'', se de fato estamos falando do mesmo tipo, ainda que válido e possivelmente factual [especialmente em relação à dicotomia psico-política] em relação a essa faceta menos psicológica e mais laboral. Presume-se que quem segue regras e é mais responsável com as ''suas ações'', novamente, geralmente que se dá de maneira específica, do que generalizada, que inevitavelmente, parece que, resultaria no caminho da sabedoria, também seria mais propenso a ser honesto [de maneira específica ou à moda ''savant de alto funcionamento'', que eu expliquei em um texto anterior, sobre o mesmo assunto].

Também apareceu uma hipótese conspiracionista de que esta modificação do termo ''consciencioso'', escondendo as suas qualidades e enfatizando em suas características, diga-se, mais neutras, em contraponto à ''abertura para a experiência'', em que o posto parece acontecer, se consistiu em uma manobra de manipulação semântica, colocando aqueles que são mais ''cabeça-aberta'' como os criativos abertos para novas experimentações, apenas, que tendem a escolher a ideologia esquerdista, e os conscienciosos como ''retrógrados de mente fechada'', que tendem a ser de conservadores/direitistas.

domingo, 20 de novembro de 2016

Conceitos objetivos versus conceitos complexos: Compreensão factual versus conscienciosidade, Homofobia versus racismo

Homofobia versus racismo novamente


O que homofobia e compreensão factual tem em comum??

Ambos são conceitos objetivos, simples de serem entendidos. Ainda que eu ache discutível a "fobia" em homofobia, é bem fácil entender o que significa, e o mesmo para a compreensão factual, que como o próprio nome diz se consiste na capacidade de compreender e internalizar fatos. 

E o que conscienciosidade e racismo tem em comum???

Eles são conceitos multifacetados, amplos (mas não necessariamente abrangentes) e portanto vagos. A conscienciosidade, um dos traços de personalidade do famoso "big five", da psicologia moderna, apresenta tantas facetas ou perspectivas que eu, por exemplo, posso ser consciencioso para alguns aspectos deste conjunto de comportamentos assim como também o oposto para outros aspectos. O racismo é um caso ainda mais grave porque a sua natureza semântica muito ampla tem sido propositalmente (e nem tanto, depende da pessoa) usada para oprimir a liberdade de opinião, para confundir a real compreensão do termo e sua aplicabilidade e também para tornar possível a criminalização de qualquer um (especialmente se forem caras pálidas) que esboçar qualquer forma vaga e rarefeita de racismo

Conceitos demasiadamente vagos e em relação a qualquer conhecimento podem ser menos efetivos em sua principal função original, esclarecer e comunicar corretamente

A priore é fácil entender e aplicar a compreensão factual em qualquer estudo psicológico. O mesmo não pode ser igualmente dito em relação à conscienciosidade primeiramente por causa de sua definição parcamente objetiva porque infelizmente a psicologia encontra-se fortemente dependente ou atrelada a valores culturais/subjetivos em especial do ocidente, ao invés de buscar por idealidades em suas categorizações, análises e julgamentos. 


Segundo porque como já foi dito acima, por exibir uma pluralidade de facetas, o termo acaba abocanhando uma ampla proporção de comportamentos, de aplicabilidades contextuais e portanto de pessoas, ao invés de funcionar como uma particularidade ou especificidade, mais fácil de se identificar, o próprio conceito, por causa de sua ampla definição e aplicabilidade conceitual, já se mostra mais difícil de ser capturado.