Bondade sem racionalidade não é apenas estupidez, mas também insanidade
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sábado, 2 de março de 2024
Mais provocações voluntárias
domingo, 10 de dezembro de 2023
A dissonância entre a crítica de cinema especializada e o público. Quem está mais com a razão?? Por que existe essa dissonância??
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
Um exemplo de relativismo moral/cultural e subsequente problematização
Trecho do livro: Sapiens, Uma breve história da humanidade, de Yuval Harari, sobre uma tribo indígena, os achés:
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
O que a crença da tábula rasa quer dizer, literalmente??
Tábula rasa = negacionismo anti científico da influência genética ou biológica no comportamento humano
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Novamente sobre o relativismo das artes com uma comparação
Nadar versus natação
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
Uma lista de efeitos colaterais
1. Criticar "erros" de gramática ou ortografia durante um debate em ambiente virtual, ainda mais sem qualquer necessidade lógica que justifique, nunca é um argumento;
II. A ciência não se limita às universidades e/ou à busca pelo conhecimento, por também ser estritamente necessária na produção e prática de conhecimentos técnicos, do artesanato (intersecção com as artes), como o crochê, à tecnologia, como a internet...
A ciência não é o conhecimento em si mas o meio ou a técnica para buscá-lo ou produzi-lo;
2+1. A "culpa' pelo subdesenvolvimento socioeconômico de países, como os da África subsaariana,...
... não é apenas do colonialismo de países atualmente desenvolvidos, como as metrópoles coloniais de outrora da Europa Ocidental, mas também e, principalmente, de suas próprias "elites" corruptas e de suas populações com, em média, baixo potencial cognitivo...
Na verdade, é prejudicial aos mesmos culpar apenas seus antigos "colonizadores".
Por isso que, não adianta tentar reparar os males causados pelo colonialismo mandando dinheiro para os países mais pobres, se muito provavelmente será usado pelas "elites" locais em prol de si mesmas;
2+1+1: Europeus colonizaram parcialmente as Américas, especialmente a do norte, significativamente a Oceania, mas não colonizaram a África* e a Ásia, pois não as povoaram com os seus "efetivos".
* apenas algumas áreas.
Colonização não é o mesmo que ocupação;
IIII. Crente: "A quem os ateus chamam em um momento de desespero??" (Implicitamente, ele mesmo responde: "eu sempre peço ajuda a Deus")
Eu, ateu: "Só uma criança chamaria pelo pai em um momento desses";
5. Sobre crenças terrenas e metafísicas e a megalomania em comum:
A crença megalomaníaca de se acreditar que é "o filho do criador do universo e que viverá para sempre, isto é, que é invencível" e a humildade de considerar como verdades muito prováveis a inexistência de um "criador" (humano??) do "mundo" e a finitude da vida.
A mesma megalomania de se acreditar que, aqueles que "pertencem' a uma classe social mais baixa são absolutamente "inferiores" aos das outras classes e a humildade de considerar como uma verdade simples e indiscutível a igualdade, em essência, de todos os seres humanos e vivos, de aceitar que é essencialmente igual, mesmo às espécies mais microscópicas e/ou primitivas;
VI. As pessoas não ajudam os outros por causa de alguma crença em seres imaginários, como Deus, mas porque reconhecem, se mais ou menos conscientes, ou se momentaneamente, a igualdade essencial de todo ser humano (e que se estende a todo ser vivo).
A maioria dos autodeclarados religiosos, pra variar, nada fazem para ajudar o próximo. Pior, se ainda votam em políticos que dificultam suas vidas e as dos outros;
VI,1: O especismo nosso de cada dia:
"Tragédia acontecendo em qualquer lugar do mundo: uma tsunami, uma enxurrada, uma nevasca..."
Grande preocupação com vidas humanas e pouca ou nenhuma com vidas não-humanas;
-1+8. Um problema da polarização ideológica também é o dualismo induzido de extremos:
Ser ou não ser,
Ser 8 ou 80,
Ser bom (a ponto de ser um trouxa) ou não ser (ou ser o mais egoísta e cruel possível)??
Ser totalmente "livre" ( no sentido de inconsequente e impulsivo) ou não ser (e ser muito obediente e autocontrolado)??
Escolher um extremo ou outro??
Eis a questão...;
2.3+2. A polarização ideológica é mais uma demonstração de que a maioria dos seres humanos é fácil e até profundamente doutrinável;
3+3+3. Hitler foi um amador em termos estratégicos. Pois se ele fosse mais racional, jamais teria perseguido minorias, como os judeus, pelo menos da maneira como fez.
Teria combatido indivíduos desagregadores (psicopatas, sociopatas e narcisistas) ao invés de colocar toda culpa em um só povo.
Teria fomentado respeito e admiração ao redor do mundo, além da Alemanha, e não apenas entre conservadores. Teria conquistado até seus opositores mais ferrenhos. Porque teria avançado com políticas "humanistas", ao invés de fazer o oposto. Até poderia fomentar a ideologia do "orgulho branco". Mas também reconheceria a importância das outras raças assim como os males cometidos ao longo da história por todos os grupos humanos, incluindo os brancos. Enfim, induziria uma ideologia racial baseada em conhecimento e empatia e não no ódio irracional.
Ao invés de uma ideologia de "raça superior", uma "política superior "...
Combateria, de fato, o capitalismo e outras tiranias de todos os tipos, inclusive as autodeclaradas socialistas.
Jamais teria iniciado uma guerra com a União Soviética. E se não tivesse escolha buscaria transformar em aliados todos os povos eslavos e, inclusive os não-eslavos, que viviam nos países ocupados, como os judeus, para ajudar os alemães a combater o "inimigo vermelho".
Jamais teria iniciado uma guerra no front ocidental, pois saberia que, para ter ampla vantagem e chance de vencer uma guerra, ainda mais em duas frentes, seu país deveria estar muito bem preparado, o que não era o caso. Mesmo assim, ele saberia que, apelar para um conflito bélico só seria inevitável quando todas as tentativas diplomáticas fossem exauridas.
Hitler foi um excelente orador, mas por contrapartida, foi um artista e um intelectual medíocre e megalomaníaco...
Os nazistas perderam a guerra que provocaram porque seu modo de pensar era extremamente ideológico ou excessivamente binário, que resultou em toda crueldade e hipocrisia envolvidas e amplamente praticadas;
3+3+3+0,1: Os nazistas não estavam totalmente errados sobre os judeus. Estavam/estão mais certos do que as narrativas pró-semitas, excessivamente simpáticas ao "povo escolhido", porque é mais factual que um povo qualquer, ou indivíduos do mesmo, tenha cometido e continue a cometer crueldades, do que, durante toda sua história, sempre ter sido inocente ou vítima, tal como pregam essas narrativas e que ainda acusam qualquer crítica aos judeus, como um povo, como antissemitismo...
X. Relativistas teóricos:
"A verdade é relativa" ;
"A moralidade é relativa"
Os mesmos relativistas teóricos:
"Vacinas salvam vidas!!! Anti-vacinas são uns mentirosos!!!"
(A verdade é SEMPRE relativa??)
"Racismo é um crime imperdoável!!!"
(A moralidade é SEMPRE relativa??)
Eleven: Eu acredito que sou bastante cético e contestador.
Não, não acho que seja um excesso de adjetivos porque não têm o mesmo significado, se o primeiro seria um tipo de contestador passivo e o segundo um tipo de cético ativo, a diferença entre duvidar e criticar;
Meia dúzia + meia dúzia = "economismo"
O economismo é uma pseudociência/fraude relacionada à economia, que se baseia em argumentos sofisticados para justificar o parasitismo social, isto é, para defender práticas econômicas equivocadas, geralmente de natureza capitalista, similar à qualquer pseudociência na área da medicina que promove tratamentos "alternativos' sem nenhuma eficácia cientificamente comprovada. Mas, a comparação mais adequada aqui seria com o movimento anti-vacinas porque, ao invés de ser tal como a homeopatia, que não faz bem ou mal, o economismo faz mal à sociedade por justificar e defender por modelos que são ecológica e socialmente problemáticos, mas "vendendo-os" como o melhor "tratamento";
(1)+(3) = A esquerda, especialmente a identitário-burguesa, prega a auto-indulgência aos seus grupos "super protegidos": minorias e maiorias historicamente "oprimidas' e/ou socialmente marginalizadas. Já a direita, especialmente a cultural, prega pela mesma auto-indulgência mas aos seus próprios grupos "super-protegidos": minorias e maiorias histórica e/ou socialmente empoderadas//opressoras...
28/2: Rapidinho sobre o ateu toddynho
a) Ele é mais anti-cristão que ateu
b) Ele é mais identitário que coerente;
QUINZE: A Jamaica se tornou um dos países mais violentos do mundo, diga-se, com índices altos de criminalidade organizada e que tem sido reportada oficialmente. Mas mesmo que essa situação seja o resultado de diversos fatores, é inevitável não pensar na possibilidade de que a população jamaicana apresente uma desproporção de indivíduos, especialmente do sexo masculino, com tendências intrínsecas ou biológicas para comportamentos anti-sociais, ou que tenha acontecido uma seleção positiva por esse tipo, a partir de uma fertilidade diferencial, tal como também parece acontecer nas periferias brasileiras, só que em escala nacional... Afinal, não faz sentido que apenas fatores externos que induzam tantos homens à violência e não ao diálogo;
4.4: Sobre a mitologia capitalista
Geralmente, a definição de riqueza tende a ser arbitrária, porque acontece a partir da valoração de algo por um grupo específico com base em seus próprios valores ou crenças e não necessariamente pelo seu valor mais intrínseco. Pois se assim fosse, vida e água seriam nossas maiores riquezas. Aliás, na realidade mesmo, elas são.
Mas algumas definições são ainda mais arbitrárias que outras. O dinheiro, por exemplo. Já que, por ser um símbolo abstrato, seu valor pode ser inflado quase infinitamente, que em muito contribui para aumentar as desigualdades sociais a níveis ainda mais absurdos.
Então, como conclusão bem realista, não existe 1, 100, 100.000, 1.000.000 e muito menos 1.000.000.000 de reais, dólares estadunidenses ou pesos argentinos... tudo não passa, grosseiramente falando, de uma fantasia que deveria ou poderia ter uma finalidade conclusivamente pragmática, de facilitar trocas financeiras superlativas. Mas serve especialmente para gerar desigualdades extremas de renda e patrimônio;
1(7): How "elite" (the best people for doing specific stuff) are: sportists, artists and politicians??
In a 0 to 10 scale
Sportists: 9,5; artists (currently and being generous): 5; politicians (being very generous): 3;
20, 19, ... : A vida complexa é como uma colônia variavelmente ambulante de vidas simples;
39 - 20: Ainda sobre a falácia de que "apenas o esforço nos estudos que basta para passar em provas de concurso ou no vestibular".
Basta estudar para as matérias que são solicitadas. Sim... Mas, geralmente, são muitas as matérias que são pedidas, sem haver uma maior precisão de quais delas que realmente cairão na prova. Pois esse procedimento habitual mostra que não basta apenas se esforçar nos estudos, se não tiver uma ótima capacidade de memorização, porque será inútil. E se fossem detalhadas quais matérias que cairiam, ainda seria possível argumentar que apenas ou principalmente o esforço empregado nos estudos que importa para passar numa prova, mesmo que fosse falacioso de qualquer modo;
Venti: Quando se fala que uma situação, fenômeno ou comportamento tem causa multifatorial, não significa que não existe uma hierarquia de influência ou importância entre os fatores envolvidos. Por exemplo, a pobreza. Pois, apesar de ser multifatorial, alguns fatores são mais relevantes que outros para explicá-la. De maneira geral, o nível de pobreza é o resultado de como que uma sociedade tem sido gerida, um problema coletivo e estrutural. Mas, características individuais intrínsecas, como a inteligência e o autocontrole, também são muito relevantes para explicar especialmente contextos específicos;
Ventuno (21): Nenhuma opinião é apenas uma opinião, pois diz mais sobre a pessoa que a expressa, o que pensa, acredita ou é, do que ser um pensamento distante de sua identidade e realidade...
Vinte e two: "em que besteira(s) você já acreditou por não estar criticamente atento??"
Que santos choram, dinheiro tem sentimentos e bebês são como folhas de papel em branco.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Sobre o problema do anacronismo histórico
Mais uma vez...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Como começar a refutar relativismos extremos...
.... que condenam a própria ideia de que exista uma objetividade??
Uma possível causa para os relativismos, de esquerda, da verdade e da moralidade: a classe social predominante dos "intelectuais' que os desenvolveram...
... e das gerações subsequentes de "intelectuais' que os defenderam/defendem
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Basicamente, a relativização cultural//moral justifica práticas cruéis
Enfatizando o que já falei em outros textos...
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
Sobre opiniões e opiniões no mundo das artes. Exemplo: Legião Urbana/Renato Russo
Quando é apenas uma opinião...
domingo, 31 de julho de 2022
Mais pensamentos sobre o problema da relativização de opinião
De um debate no Quora sobre opinião a partir de uma pergunta que eu fiz: ''Por que é tão comum de se pensar que tolerar opiniões equivocadas é racional e civilizado?''
quarta-feira, 1 de junho de 2022
A filosofia precisa ser primariamente essencialista e não relativista
Dizer que a verdade é relativa ou subjetiva é como dizer que a água é molhada. É uma obviedade redundante. Porém é preciso compreender que a verdade também é objetiva e que uma perspectiva não cancela a possibilidade das outras se estamos falando de diferentes perspectivas e não de uma única dimensão. Pois a filosofia, especialmente a "moderna", parece que tem abraçado o relativismo crítico-analítico, acreditando que a verdade não pode ser objetiva ou que exista uma dicotomia entre essas perspectivas: a de si mesmo ou subjetiva, a de si em relação a um outro sujeito-objeto de comparação, ou relativa, e também a perspectiva do próprio objeto*, ou objetiva. E se a realidade se divide por perspectivas, além dessas, também existe a perspectiva da ou pela essência, não apenas de si por si mesmo, de si em relação à um outro sujeito-objeto ou de um outro sujeito-objeto, mas o que está além e universal a todos esses ângulos de comparação e é por ela que a filosofia precisa se basear.