... ''instinto verbalizado''... ou ''tamanho do instinto''...
De fato, além de ter atenção às abstrações ou motivação intrínseca para lhe dar atenção, também é importante ter a capacidade de internalizá-las, aliás, um processo que é muito provável de ser intensamente complementar.
Portanto é isso, tem que ter vontade de prestar atenção a um mundo mais impessoal e menos imediato. E tem que ter capacidade para internalizar uma maior porcentagem dessas informações.
Interessante pensar se aqueles com as menores pontuações em testes cognitivos não tenham ''memórias autobiográficas'' muito mais predominantes sobre as suas ''memórias semânticas'' [não necessariamente mais desenvolvidas, mas em relação à ''memória semântica'']. Se fosse possível quantificar e estimar esses valores...
E se os mais cognitiva ou abstratamente inteligentes não teriam um predomínio de suas ''memórias semânticas'' sobre as suas ''memórias autobiográficas'' e se não seriam maiores, mais inchadas, que é muito provável, para ambas as especulações, eu diria.
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sexta-feira, 30 de junho de 2017
Nós ''não'' herdamos'' traços psicológicos, mas ''preconceitos'' cognitivos/e afetivos e mais um tombo...
Motivação intrínseca/ concentração intrínseca = instinto
Motivação extrínseca/ concentração extrínseca = redução do instinto/impulsividade/ espontaneidade comportamental x repensar e reorganizar/redirecionar a ação instintiva, geralmente que se consiste em uma gratificação pessoal mais longa ou indireta, que exige 'sacrifícios'' antes de ser [finalmente] executada.
"Gratificação atrasada" = motivação extrínseca
''Gratificação instantânea'' = motivação intrínseca
Motivação extrínseca/ concentração extrínseca = redução do instinto/impulsividade/ espontaneidade comportamental x repensar e reorganizar/redirecionar a ação instintiva, geralmente que se consiste em uma gratificação pessoal mais longa ou indireta, que exige 'sacrifícios'' antes de ser [finalmente] executada.
"Gratificação atrasada" = motivação extrínseca
''Gratificação instantânea'' = motivação intrínseca
Entre domésticos e "selvagens": Por que as pessoas de classe média e em especial média alta são tão passivas e mesmo indiferentes, em média, em relação ao que acontece fora de seus condomínios?
A evolução humana tem se dado com base na "auto"-domesticação. Para cooperar em sociedades grandes ou complexas é necessário apresentar maior auto-controle assim como também maior conformidade e neste caso nós até poderíamos denominar de "outro-controle", quando a influência dos outros é internalizada e em especial quando se refere à autoridades ou "hierarquicamente dominantes".
Como resultado nós ate poderíamos dizer que boa parte de nossas psico-cognições ou inteligências tem sido selecionadas com base na domesticação e que nós somos os seus produtos acabados ou quase acabados. Uma espécie de "domestication confound" [similar ao ''genetics confounding'', quando uma espécie confunde um fator 'genético' com um fator 'ambiental', por exemplo, quando diz que 'jogar vídeo game aumenta o QI']. No mais, a Priore, a domesticação não é tão ruim assim desde que se faça com base em constante se não onipresente respeito mútuo. Eis o problema. Podemos notar que os animais mais domesticados tendem a ser também os mais sem defesas. Maior é a domesticação maior é a dependência, maior é a fragilidade.
Estamos em níveis diferentes e para diferentes aspectos mais ou menos domesticados. Alguns mais outros menos. A domesticação geralmente caracteriza-se por um processo de seleção potencialmente progressiva de traços juvenis ainda que a função principal seja a de docilização do comportamento com ou sem retenção juvenil dos traços físicos. Diferentes classes sociais parecem representar diferentes padrões seletivos em que as classes mais baixas selecionam aqueles que são melhores para sobreviver a curto prazo, assim como também, ocorre em paralelo, processos seletivos de natureza sexual e os de natureza antropomórfica. Força ou resistência (a curto prazo), beleza ou "inteligência'. Se tivesse que chutar a proporção para cada tipo de "enfatizador seletivo" eu o faria da seguinte maneira:
Classes sociais mais baixas
Predomínio dos enfatizadores (sub-autoconscientes) para a seleção natural e para a seleção sexual.
Classes sociais médias
Padrão parecido com as classes sociais mais baixas mas maior presença de enfatizadores para a seleção antropomórfica (maior "inteligência"*)
Classes sociais mais altas
Padrão parecido com as classes sociais mais baixas só que "de alto funcionamento". Ainda assim, proporção possivelmente parecido de "antropomórficos".
Antropomorfia = parecido com domesticação
Os enfatizadores "naturais" [mais puramente falando] são mais propensos a cometer crimes do que os outros dois. Os enfatizadores "antropomórficos" seriam os mais pacíficos, em média. Tal como produtos mais comuns das civilizações eles tendem a se consistir na evolução humana a partir de um cenário de "civilização" ou de domesticação mas também de uma maneira evolutivamente geral, por serem tal como uma espécie de "homem sem 'natureza' ". No entanto por nascerem fracos na capacidade de compreender o funcionamento habitual dos espécimes mais antigos acabam se tornando presas fáceis para a predação por parte dos tipos mais virulentos dos dois. O tipo natural é o que pensa mais parecido com um ser vivo não-humano. O tipo sexual ainda que também o faça já apresenta um quê de "docilidade civilizatória". Em compensação o antropomórfico parece que pensa como um ser humano predominantemente destituído dessa "persona animália". Uma das possíveis explicações seria a combinação de um relaxamento seletivo para os tipos mais comuns e antigos mais o aumento da inteligência/complexidade humana. Na verdade a civilização não apenas tende a selecionar os mais dóceis exatamente como um processo de domesticação mais longo e aleatório, só que feito em humanos, mas também tende a buscar eliminar os outros dois tipos. O relaxamento seletivo promove o aumento da diversidade fenotípica que inevitavelmente caminha para a diversidade sexual e comportamental, resultando no aumento da antropomorfia.
O antropomórfico de fato pensa como se o ser humano não fosse como outro animal "qualquer", porque ele basicamente só está refletindo a si mesmo, um ser que não se vê como um animal. Este longo espectro de disfunções sexuais que muitos fazem parte ainda contribui para que olhem com desdém para a seleção natural (por exemplo, por raça) ou sexual (atratividade, " a beleza está nos olhos de quem vê").
Portanto a incidência desses tipos e também de "mestiços" (por exemplo, antropomórfico misturado com outro tipo de enfatizador) parece ser maior entre as classes médias e altas. Diferenciando o oportunista/partidário do idealista, o segundo é o que será mais propenso a ser um antropomórfico [do tipo puro].
Isso pode nos ajudar a entender porque tantas pessoas das classes médias e mesmo das mais abastadas tendem a desprezar quase que sem ser de maneira intencional o que, de fato, acontece na sociedade em que vive, em especial as mazelas.
Ainda que muito próxima ou mesmo um possível e esperado resultado da domesticação em humanos, a antropomorfia só se fará completa quando houver uma ''reversão significativa'' dos ''valores evolutivos'' ou ''naturais'.
Como resultado nós ate poderíamos dizer que boa parte de nossas psico-cognições ou inteligências tem sido selecionadas com base na domesticação e que nós somos os seus produtos acabados ou quase acabados. Uma espécie de "domestication confound" [similar ao ''genetics confounding'', quando uma espécie confunde um fator 'genético' com um fator 'ambiental', por exemplo, quando diz que 'jogar vídeo game aumenta o QI']. No mais, a Priore, a domesticação não é tão ruim assim desde que se faça com base em constante se não onipresente respeito mútuo. Eis o problema. Podemos notar que os animais mais domesticados tendem a ser também os mais sem defesas. Maior é a domesticação maior é a dependência, maior é a fragilidade.
Estamos em níveis diferentes e para diferentes aspectos mais ou menos domesticados. Alguns mais outros menos. A domesticação geralmente caracteriza-se por um processo de seleção potencialmente progressiva de traços juvenis ainda que a função principal seja a de docilização do comportamento com ou sem retenção juvenil dos traços físicos. Diferentes classes sociais parecem representar diferentes padrões seletivos em que as classes mais baixas selecionam aqueles que são melhores para sobreviver a curto prazo, assim como também, ocorre em paralelo, processos seletivos de natureza sexual e os de natureza antropomórfica. Força ou resistência (a curto prazo), beleza ou "inteligência'. Se tivesse que chutar a proporção para cada tipo de "enfatizador seletivo" eu o faria da seguinte maneira:
Classes sociais mais baixas
Predomínio dos enfatizadores (sub-autoconscientes) para a seleção natural e para a seleção sexual.
Classes sociais médias
Padrão parecido com as classes sociais mais baixas mas maior presença de enfatizadores para a seleção antropomórfica (maior "inteligência"*)
Classes sociais mais altas
Padrão parecido com as classes sociais mais baixas só que "de alto funcionamento". Ainda assim, proporção possivelmente parecido de "antropomórficos".
Antropomorfia = parecido com domesticação
Os enfatizadores "naturais" [mais puramente falando] são mais propensos a cometer crimes do que os outros dois. Os enfatizadores "antropomórficos" seriam os mais pacíficos, em média. Tal como produtos mais comuns das civilizações eles tendem a se consistir na evolução humana a partir de um cenário de "civilização" ou de domesticação mas também de uma maneira evolutivamente geral, por serem tal como uma espécie de "homem sem 'natureza' ". No entanto por nascerem fracos na capacidade de compreender o funcionamento habitual dos espécimes mais antigos acabam se tornando presas fáceis para a predação por parte dos tipos mais virulentos dos dois. O tipo natural é o que pensa mais parecido com um ser vivo não-humano. O tipo sexual ainda que também o faça já apresenta um quê de "docilidade civilizatória". Em compensação o antropomórfico parece que pensa como um ser humano predominantemente destituído dessa "persona animália". Uma das possíveis explicações seria a combinação de um relaxamento seletivo para os tipos mais comuns e antigos mais o aumento da inteligência/complexidade humana. Na verdade a civilização não apenas tende a selecionar os mais dóceis exatamente como um processo de domesticação mais longo e aleatório, só que feito em humanos, mas também tende a buscar eliminar os outros dois tipos. O relaxamento seletivo promove o aumento da diversidade fenotípica que inevitavelmente caminha para a diversidade sexual e comportamental, resultando no aumento da antropomorfia.
O antropomórfico de fato pensa como se o ser humano não fosse como outro animal "qualquer", porque ele basicamente só está refletindo a si mesmo, um ser que não se vê como um animal. Este longo espectro de disfunções sexuais que muitos fazem parte ainda contribui para que olhem com desdém para a seleção natural (por exemplo, por raça) ou sexual (atratividade, " a beleza está nos olhos de quem vê").
Portanto a incidência desses tipos e também de "mestiços" (por exemplo, antropomórfico misturado com outro tipo de enfatizador) parece ser maior entre as classes médias e altas. Diferenciando o oportunista/partidário do idealista, o segundo é o que será mais propenso a ser um antropomórfico [do tipo puro].
Isso pode nos ajudar a entender porque tantas pessoas das classes médias e mesmo das mais abastadas tendem a desprezar quase que sem ser de maneira intencional o que, de fato, acontece na sociedade em que vive, em especial as mazelas.
Ainda que muito próxima ou mesmo um possível e esperado resultado da domesticação em humanos, a antropomorfia só se fará completa quando houver uma ''reversão significativa'' dos ''valores evolutivos'' ou ''naturais'.
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Decantação seletiva versus eugenia analfabeta
Pegue essas pessoas ''de'' alto QI e as faça procriar entre si
versus
Pegue essas ou aquelas pessoas, analise cada característica, e comece um processo de decantação seletiva... especialmente no caso da ''inteligência'', se, quanto maior ela é, mais complexa tenderá a ser, e mais vulnerável a erros será.
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Entre as fases das ''transições evolutivas'': seleção natural, sexual e antropomórfica... a sexual parece ser a mais ''liberta'', porque é você que irá ''escolher' a sua parceira ou parceiro, e ''melhor', com base na qualidade [a priore, física] do mesmo
Seleção natural: sob o julgo do ambiente e a um nível mais subconsciente
Seleção sexual: sob o julgo ''de si mesmo'', ainda que sem estar em um estado plenamente autoconsciente
Seleção antropomórfica tipo 1: sob o julgo do seu estado ''auto'-domesticado/ servil à sua fazenda
Seleção sexual: sob o julgo ''de si mesmo'', ainda que sem estar em um estado plenamente autoconsciente
Seleção antropomórfica tipo 1: sob o julgo do seu estado ''auto'-domesticado/ servil à sua fazenda
A hiper demografia da pseudo auto-psicopatia ponderada
Por que você se auto-manipula pensando estar manipulando os outros?
Algumas vezes nós somos os nossos piores inimigos...
Hiper demografia: grande prevalência ou epidemia
Pseudo auto-psicopatia ponderada: pseudo porque não se consiste em uma real psicopatia ''intrapessoal'' ainda que haja como tal. Ponderada porque geralmente não resulta em suicídio ou mesmo em auto-flagelação consciente.
Aquilo que psicopatas & afins fazem [especialmente] com os outros, a maioria, invariavelmente, tende a fazer consigo mesma, isto é, manipular, direcionar para caminhos potencialmente escusos, e sem grande autoconsciência ou conhecimento do que está fazendo. Se todos pudessem estar em constante contato com os seus respectivos ''EU's'' genuínos, é possível que se tornariam mais propensos a buscar por seus melhores, só que maximizado, e que, inevitavelmente, caminhará para uma maximização mais compartilhada, aumentando a zona de segurança para além de seu próprio núcleo, se o altruísmo nada mais se consiste também, do que na expansão da própria zona de segurança/de conforto.
Algumas vezes nós somos os nossos piores inimigos...
Hiper demografia: grande prevalência ou epidemia
Pseudo auto-psicopatia ponderada: pseudo porque não se consiste em uma real psicopatia ''intrapessoal'' ainda que haja como tal. Ponderada porque geralmente não resulta em suicídio ou mesmo em auto-flagelação consciente.
Aquilo que psicopatas & afins fazem [especialmente] com os outros, a maioria, invariavelmente, tende a fazer consigo mesma, isto é, manipular, direcionar para caminhos potencialmente escusos, e sem grande autoconsciência ou conhecimento do que está fazendo. Se todos pudessem estar em constante contato com os seus respectivos ''EU's'' genuínos, é possível que se tornariam mais propensos a buscar por seus melhores, só que maximizado, e que, inevitavelmente, caminhará para uma maximização mais compartilhada, aumentando a zona de segurança para além de seu próprio núcleo, se o altruísmo nada mais se consiste também, do que na expansão da própria zona de segurança/de conforto.
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
As três intelectualidades: Humildade, honestidade e independência intelectual
A triarquia das virtudes e tipos: ideal e desvirtuosos
Primeiro vem a independência intelectual: ''eu não ligo cegamente para a opinião alheia''
Segundo vem a honestidade intelectual: ''eu quero saber se eu estou realmente/factualmente certo ou não''
Terceiro vem a humildade intelectual: ''eu quero saber onde que eu estou errado/errando ou fraco/menos apto''
A independência intelectual quase sempre tende a ser predisposta por uma maior motivação intrínseca para o pensamento analítico-crítico, para ''pensar sobre o próprio pensamento e sobre a própria ação''. No entanto, sem uma maior honestidade intelectual, este exercício ''reflexivo'' pode se dar de modo errático, porque ''preconceitos cognitivos'' potencialmente danosos à compreensão factual não estarão sendo monitorados e controlados. Como eu já falei algumas vezes, o autoconhecimento, ao menos de maneira mais particular, tende a ser um dos principais mediadores ou diferenciadores dos mais talentosos [e com realizações] e claro, o ápice do talento que se consiste o gênio, e dos menos talentosos.
A vontade de pensar de maneira objetiva do que [subconscientemente] subjetiva; de querer/e conseguir ser honesto consigo mesmo em relação à própria qualidade [independente para qual função ou atividade] e de ser humilde para/ao reconhecer as próprias limitações.
A partir daí pode-se desenvolver o talento de maneira mais segura do que se o fizer por ''improviso'', com base em ''voos cegos''/mais instintivos.
Sem independência intelectual: se transformará no típico ''humilde-conformista'' ou ''honesto-conformista'', humildes e honestos, para si mesmos, não necessariamente 'para si mesmos, de maneira genuína, com base no autoconhecimento', mas com base no auto-rascunho que a maioria tende a desenhar, e também para o sistema, corrupto ou não [na grande maioria das vezes, corrupto]...
Para o talento/ e gênio: tendenciosamente convencional.
Sem honestidade intelectual: se transformará no típico ''pensador 'independente' '', que pode até ser mais inconformista do que a média, mas não a ponto de ''apontar o dedo para os próprios instintos'', porque os atende sem prévias tentativas de negociação. Pode ser propenso a tentar tatear os próprios defeitos, mas dificilmente conseguirá com autonomia começar a se autoconhecer, tal como se deve. Como resultado também será propenso a não detectar as próprias contradições.
Para o talento/ e gênio: sem a honestidade intelectual, mesmo uma maior humildade, ainda será potencialmente inútil para um melhor autoconhecimento, específico ou generalizado, e subsequentemente um melhor uso dele. A humildade será mais uma vontade do que uma realização.
Sem humildade intelectual: se transformará em um ''pensador 'independente' '' mais honesto consigo mesmo, mas sem chegar ao ponto ou ao auto-aprofundamento de se buscar também pelos próprios defeitos. Ao invés de um ''intelectual humilde porém contraditório'', como o do segundo tipo de desvirtuoso que foi proposto, este será menos subconscientemente mentiroso, porém menos humilde para reconhecer as próprias limitações, e não apenas de suas fraquezas, mas também de suas próprias forças, que também são limitadas.
Para o talento/ e o gênio: prepotência. Mesmo com um talento natural, é possível que cometerá muitos mais erros de percursos, sem falar da pessoa desagradável que não é capaz de reconhecer os próprios erros e/ou fraquezas [falta de talento nesse aspecto]. Pressupõe-se logicamente que sem a humildade intelectual, mesmo um talento aflorado, apostado, usado e até lapidado, ainda será limitado pela falta de reconhecimento quanto aos próprios defeitos ou limitações, em específico a sua constância qualitativa, e como foi dito logo acima, com maiores chances de cometer mais erros.
No entanto é sempre importante frisar que a criatividade tende a significar uma mistura de motivação intrínseca perfeccionista [específica] + comportamento intelectual de risco, sempre flertando com os erros, de maneira que, sim, as 3 intelectualidades propostas aqui são de vital importância, mas também é importante ''testar'', se arriscar... e o criativo mais sábio terá maior senso de realidade neste sentido, e até mesmo, possibilidade para melhorar ou aprimorar as suas realizações criativas, e portanto a si mesmo.
Primeiro vem a independência intelectual: ''eu não ligo cegamente para a opinião alheia''
Segundo vem a honestidade intelectual: ''eu quero saber se eu estou realmente/factualmente certo ou não''
Terceiro vem a humildade intelectual: ''eu quero saber onde que eu estou errado/errando ou fraco/menos apto''
A independência intelectual quase sempre tende a ser predisposta por uma maior motivação intrínseca para o pensamento analítico-crítico, para ''pensar sobre o próprio pensamento e sobre a própria ação''. No entanto, sem uma maior honestidade intelectual, este exercício ''reflexivo'' pode se dar de modo errático, porque ''preconceitos cognitivos'' potencialmente danosos à compreensão factual não estarão sendo monitorados e controlados. Como eu já falei algumas vezes, o autoconhecimento, ao menos de maneira mais particular, tende a ser um dos principais mediadores ou diferenciadores dos mais talentosos [e com realizações] e claro, o ápice do talento que se consiste o gênio, e dos menos talentosos.
A vontade de pensar de maneira objetiva do que [subconscientemente] subjetiva; de querer/e conseguir ser honesto consigo mesmo em relação à própria qualidade [independente para qual função ou atividade] e de ser humilde para/ao reconhecer as próprias limitações.
A partir daí pode-se desenvolver o talento de maneira mais segura do que se o fizer por ''improviso'', com base em ''voos cegos''/mais instintivos.
Sem independência intelectual: se transformará no típico ''humilde-conformista'' ou ''honesto-conformista'', humildes e honestos, para si mesmos, não necessariamente 'para si mesmos, de maneira genuína, com base no autoconhecimento', mas com base no auto-rascunho que a maioria tende a desenhar, e também para o sistema, corrupto ou não [na grande maioria das vezes, corrupto]...
Para o talento/ e gênio: tendenciosamente convencional.
Sem honestidade intelectual: se transformará no típico ''pensador 'independente' '', que pode até ser mais inconformista do que a média, mas não a ponto de ''apontar o dedo para os próprios instintos'', porque os atende sem prévias tentativas de negociação. Pode ser propenso a tentar tatear os próprios defeitos, mas dificilmente conseguirá com autonomia começar a se autoconhecer, tal como se deve. Como resultado também será propenso a não detectar as próprias contradições.
Para o talento/ e gênio: sem a honestidade intelectual, mesmo uma maior humildade, ainda será potencialmente inútil para um melhor autoconhecimento, específico ou generalizado, e subsequentemente um melhor uso dele. A humildade será mais uma vontade do que uma realização.
Sem humildade intelectual: se transformará em um ''pensador 'independente' '' mais honesto consigo mesmo, mas sem chegar ao ponto ou ao auto-aprofundamento de se buscar também pelos próprios defeitos. Ao invés de um ''intelectual humilde porém contraditório'', como o do segundo tipo de desvirtuoso que foi proposto, este será menos subconscientemente mentiroso, porém menos humilde para reconhecer as próprias limitações, e não apenas de suas fraquezas, mas também de suas próprias forças, que também são limitadas.
Para o talento/ e o gênio: prepotência. Mesmo com um talento natural, é possível que cometerá muitos mais erros de percursos, sem falar da pessoa desagradável que não é capaz de reconhecer os próprios erros e/ou fraquezas [falta de talento nesse aspecto]. Pressupõe-se logicamente que sem a humildade intelectual, mesmo um talento aflorado, apostado, usado e até lapidado, ainda será limitado pela falta de reconhecimento quanto aos próprios defeitos ou limitações, em específico a sua constância qualitativa, e como foi dito logo acima, com maiores chances de cometer mais erros.
No entanto é sempre importante frisar que a criatividade tende a significar uma mistura de motivação intrínseca perfeccionista [específica] + comportamento intelectual de risco, sempre flertando com os erros, de maneira que, sim, as 3 intelectualidades propostas aqui são de vital importância, mas também é importante ''testar'', se arriscar... e o criativo mais sábio terá maior senso de realidade neste sentido, e até mesmo, possibilidade para melhorar ou aprimorar as suas realizações criativas, e portanto a si mesmo.
Novamente: psicopatia versus gênio
Instinto psicológico versus instinto cognitivo
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
e
Nível de intensidade responsiva estereotipada como parâmetro de diferenciação entre níveis instintivos, tanto para as atividades cognitivas/mecanicista e psicológicas/mentalista: a metáfora do circuito curto, médio e longo.
Quanto tempo demora para tomar um choque?
Circuito curto/ mais intenso ou não de reposta: fraquezas ou déficits
exemplo: menor ''inteligência quantitativa''. Quando você tenta melhorar o seu vocabulário, se comparado aos de outros, mas ''ele'' não demonstra sinais de vida ou de ânimo, ;)
Circuito médio/ mais intenso ou não] de resposta: medianidades
exemplo: média ''inteligência quantitativa''
Circuito longo/ mais intenso ou não de resposta]: forças ou potencialidades
exemplo: maior ''inteligência quantitativa''/cognição.
Todos invariavelmente mediados pela capacidade de ''metacognição''.
Menos plástico é ''um traço'', mais instintivo, independente se for mais ''longo''/desenvolvido, médio ou ''curto''.
Psicopatia: instinto psicológico e cognição deliberada
Os psicopatas e em especial os mais impulsivos/característicos?] geralmente agem como autômatos em relação aos seus comportamentos psicológicos ou mentalistas, isto é, estes se consistem em seus instintos mais intensos, que são motivações intrínsecas ou naturais, ou que vem com facilidade/naturalidade e constância.
Em compensação as suas empatias/comportamentos cognitivos e em especial quando [quase sempre] são direcionados para o meio social/evolutivo, mostram-se um pouco mais deliberados, isto é, com possibilidade de serem repensados, manipulados ou reorganizados. O comportamento cognitivo direcionado ao meio social [intelectual-prático] para o típico psicopata será mais instintivo em intensidade só que ao mesmo tempo mais deliberativo. Como se fosse um circuito elétrico mais intenso/instintivo porém mais longo, com maior potencial de cristalização de novas "informações" ou comandos além dos que já tem, isto é, além dos comandos primários/congênitos ou essencialmente instintivos.
Gênio: geralmente o oposto ou os dois só que em alto nível de intensidade.
O gênio parece ter o seu foco preferencial de instintividades no lado cognitivo do que no lado psicológico ainda que seja sempre importante frisar que ambos funcionam de maneira constantemente complementar porque, mesmo que se centralize mais em um lado, dependendo da intensidade e mesmo sem depender dela, é provável que o afetivo sempre afetará o cognitivo e vice versa, se o afetivo funciona como o julgador de qualidade de nossas sensações que o cognitivo captura como padrões [ a emoção é o padrão transformado em sensação, como eu já comentei].
Por isso que a maneira com que o gênio captura ou produz os seus insights/intuição/mais instintivo, tende a se dar pelo lado cognitivo, por "simples" reconhecimento de padrões. Se o seu cognitivo é mais instintivo do que o seu psicológico então além de ser mais propenso a ter insights ele também poderá deliberar mais em termos afetivos e principalmente na hora de julgar ideias, hipóteses, pré-fatos, factoides ou fatos, seus ou de outrem [honestidade/humildade intelectual, geralmente insularizada/ específica]. No entanto parece evidente que também podem existir gênios, cuja intensidade instintiva pode ser cognitiva e psicológica.
Pegando a ideia previamente demonstrada acima, a metáfora dos circuitos.
Se certo comportamento é desde sempre constante ou intenso pra você, que vem de maneira fácil ou natural, então é provável que será um de seus "instintos congênitos" mas que também podem se tornar "instintos adquiridos" nos casos em que a pessoa sofre uma lesão no crânio que altera a natureza do seu cérebro e consequentemente de [parte de] seu comportamento.
Instintos mais longos se consistem em nossas potencialidades ou ''potenciais forças'', por exemplo, se você desenvolveu uma maior capacidade verbal então isso significa que nasceu com um potencial de expansão desse instinto ou comando, em particular, e o desenvolveu, possivelmente a partir de um ambiente regular ou normal, e talvez mesmo em um ambiente muito ruim, ainda o desenvolveria, ainda que de outro modo.
Instintos mais curtos seriam as nossas ''potenciais fraquezas'', psicológicas ou cognitivas. E os instintos médios seriam evidentemente aquilo em que somos medianos, claro, se comparado com os outros, mas também a partir de um valor universal de excelência.
O que determina se algo é mais instintivo ou não, é a liberdade ou mesmo flexibilidade de re-leitura do comportamento, cognitivo ou psicológico.
Por exemplo, eu, que acredito ser mais cognitivamente instintivo, tenho grande dificuldade para direcionar as minha capacidades cognitivas para motivações extrínsecas, isto é, de direcioná-las para projetos que estão indiretamente relacionados a mim. Eu sei ou eu acredito que seja mais instintivo em minha cognição justamente por causa dessa dificuldade mas também por ser muito intuitivo. No entanto, em termos psicológicos eu pareço estar bem mais deliberativo, se comparado com o lado cognitivo, e acredito que uma das principais razões é a de ter uma espécie de ''personalidade intermediária'', que não é predominantemente homogênea em relação a diversos aspectos e portanto não tende a agir de igual maneira, que também quer indicar ''maior intensidade''. Portanto, mesmo a minha provável e maior capacidade deliberativa do meu comportamento, ainda não se consiste em um ''livre arbítrio total porém insulado'', porque parece se consistir em um reflexo de algo que é mais ''instintivo'' ou ''congênito'', algo com o qual eu nasci. Perfis intermediários, como eu já comentei, sobre a omniversão e ambiversão, parece que aumentam a flexibilidade de comportamento, de curto a longo prazo. Por exemplo, um bissexual tende a ser mais flexível em seu comportamento sexual do que um heterossexual ou um homossexual que por suas vezes tendem a ser mais homogêneos em suas ''escolhas' sexuais. O bissexual tem maior liberdade para escolher do que um típico homossexual, neste sentido, é claro.
Nesse sentindo o meu conceito de intrinsecabilidade parece se encaixar com o nível de instintividade ou de prevalência e/ou intensidade de certo ''traço comportamental'' ou ''fenótipo menor''.
No mais, ainda assim, é o nível de autoconsciência que será o mediador final do nível de instintividade e quanto mais ''cognitiva ou afetivamente preconceituoso'' mais instintivo [impulsivo/autoconfiante/intuitivo] tenderá a ser.
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quarta-feira, 28 de junho de 2017
Jabuticabas e o parquinho do tempo
De tempos em tempos,
O tempo voa,
Nos leva junto,
Nos desgarra da terra, das sensações do presente,
Porque está sempre ele, logo em frente,
E crescemos,
E sabemos que crescemos,
E algumas vezes, paramos pra ver onde estamos,
De onde viemos,
Pra onde vamos,
No vão do tempo,
Somos puxados, sem reclamar, sem rebeldia,
Não tem como, se os pés, se a alma, se tudo gira, se tudo é levado, se somos os nossos próprios relógios,
Nossas areias que voam, que sopram, que sussurram, que se perdem na imensidão,
Que o coelho sempre mostra,
Sempre nos alerta,
Que o tempo urge, que o tempo passa,
E sempre passará,
E somos passados, se nos acumulamos de passados, de lembranças, de vida,
Enquanto morremos, enquanto a sorte nos leva,
Voltando um pouco, alguns anos atrás,
Quando eu era, um pequeno rebento, um pequeno frasco do tempo,
E rebentava no balanço, tão tarde e quente de infância,
Com os meus amigos, meus perfeitos anônimos, desconhecidos, Risos, suores, energia, jabuticabas a perder de vista, um chão de terra inteirinho delas,
A dor de barriga, esperada, prevista, mas tão adorada,
Tempinho sem medos, sem fronteiras, tateando o mundo, ainda alma, antes da automação, antes de nos tornamos mais robôs, mais artificiais, mais ritualizados, mais enjoados das pequenas coisas,
Se muitos crescem e essas pequenas coisas ficam minúsculas, desprezíveis,
Se na vida adulta não aprendemos com a infância,
Aquilo que ela tem para nos ensinar,
Se sãos, os poucos que a levam consigo,
Com o tempo, que nos entrega sozinhos,
Ao soluço da vida, ao mistério, aos cestos cheios de porquês, e vazios de substância,
As jabuticabas, doce como a infância, como as suaves montanhas,
Mesmo o seu sabor, mesmo a sua lembrança,
Mesmo o mesmo, sem ter um simples porque,
Sem ter uma simples explicação,
A vida, a existência inteira,
De se vivê-la e sem esperar um motivo, a não ser de si mesma,
Em si mesma, tentando esconder da escuridão,
Tentando manter a chama acesa, quentinha,
Tentando manter a criança, que um dia fomos,
Tentando, e assim se define o ato de viver,
Tentar,
E não se deixar cair na tentação, de parar,
De esperar a morte chegar, ou de buscar por ela,
Se é tão fácil achá-la,
Se também é fácil viver,
Se deveria ser, sendo sábio,
Carregando as pequenas coisas consigo,
Nunca se esquecendo do chão, das bases da vida,
Do solo de sanidade,
De jabuticabas, de risos, de balanços, de infâncias, de lembranças, de saudades...
O tempo voa,
Nos leva junto,
Nos desgarra da terra, das sensações do presente,
Porque está sempre ele, logo em frente,
E crescemos,
E sabemos que crescemos,
E algumas vezes, paramos pra ver onde estamos,
De onde viemos,
Pra onde vamos,
No vão do tempo,
Somos puxados, sem reclamar, sem rebeldia,
Não tem como, se os pés, se a alma, se tudo gira, se tudo é levado, se somos os nossos próprios relógios,
Nossas areias que voam, que sopram, que sussurram, que se perdem na imensidão,
Que o coelho sempre mostra,
Sempre nos alerta,
Que o tempo urge, que o tempo passa,
E sempre passará,
E somos passados, se nos acumulamos de passados, de lembranças, de vida,
Enquanto morremos, enquanto a sorte nos leva,
Voltando um pouco, alguns anos atrás,
Quando eu era, um pequeno rebento, um pequeno frasco do tempo,
E rebentava no balanço, tão tarde e quente de infância,
Com os meus amigos, meus perfeitos anônimos, desconhecidos, Risos, suores, energia, jabuticabas a perder de vista, um chão de terra inteirinho delas,
A dor de barriga, esperada, prevista, mas tão adorada,
Tempinho sem medos, sem fronteiras, tateando o mundo, ainda alma, antes da automação, antes de nos tornamos mais robôs, mais artificiais, mais ritualizados, mais enjoados das pequenas coisas,
Se muitos crescem e essas pequenas coisas ficam minúsculas, desprezíveis,
Se na vida adulta não aprendemos com a infância,
Aquilo que ela tem para nos ensinar,
Se sãos, os poucos que a levam consigo,
Com o tempo, que nos entrega sozinhos,
Ao soluço da vida, ao mistério, aos cestos cheios de porquês, e vazios de substância,
As jabuticabas, doce como a infância, como as suaves montanhas,
Mesmo o seu sabor, mesmo a sua lembrança,
Mesmo o mesmo, sem ter um simples porque,
Sem ter uma simples explicação,
A vida, a existência inteira,
De se vivê-la e sem esperar um motivo, a não ser de si mesma,
Em si mesma, tentando esconder da escuridão,
Tentando manter a chama acesa, quentinha,
Tentando manter a criança, que um dia fomos,
Tentando, e assim se define o ato de viver,
Tentar,
E não se deixar cair na tentação, de parar,
De esperar a morte chegar, ou de buscar por ela,
Se é tão fácil achá-la,
Se também é fácil viver,
Se deveria ser, sendo sábio,
Carregando as pequenas coisas consigo,
Nunca se esquecendo do chão, das bases da vida,
Do solo de sanidade,
De jabuticabas, de risos, de balanços, de infâncias, de lembranças, de saudades...
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terça-feira, 27 de junho de 2017
Seleção K --- R aplicada em humanos não leva em consideração a ''auto'-domesticação
São os cachorros mais K ou R orientados* E os lobos*
Desde que Phillipe Rushton introduziu as estratégias evolutivas/reprodutivas entre/para os seres humanos que a sua teoria tem se discutida com frequência e mesmo, pra variar, de maneira aflorada. Phillipe deduziu que entre as macro-raças humanas os leste asiáticos seriam os mais K-orientados e os negros africanos os mais R-orientados, em outras palavras, os primeiros seriam mais propensos a ter poucos filhos mas cuidar muito bem deles, provavelmente porque são de desenvolvimento ''extrínseco'' [ao corpo da mãe] lento enquanto que os segundos teriam a ''estratégia'' oposta, de ter muitos filhos, mas de não cuidar muito bem deles, provavelmente por serem de desenvolvimento ''extrínseco'' rápido ou precoce. A teoria, na primeira vez que a li, realmente foi subjetivamente impressionante, e também parece ter agraciado muitos outros por aí, especialmente dentro do espectro HBD e '''alt-right'''. No entanto uma série de pontos mistos, favoráveis e desfavoráveis à teoria, obviamente que começaram a ser pautadas, de maneira honesta/''científica' ou desonesta/''ideológica'. Independente das motivações ulteriores, é fato que a teoria não parece ser tão boa assim, provavelmente porque o autor não a detalhou, criando uma espécie de ''teoria geral absoluta'', forçosamente vulnerável à falhas.
É fato que, especialmente hoje em dia, a maioria das populações eurasiáticas tem sido forçadas a adotar um padrão-K de reprodução, diga-se, extremo, e chegando ao ponto da sub-fertilidade. E que a África é o único continente que não passou pela maioria das fases da ''transição demográfica''. É fato que o tamanho dos órgãos sexuais tendem a variar entre as macro-raças humanas, não apenas em relação ao órgão sexual masculino e que os negros africanos parecem deter as maiores médias, diversamente seguidos pelos europeus caucasianos, e por último os leste asiáticos. É fato que a incidência de DSTS é muito maior entre os negros africanos e diáspora e muito menor entre os leste asiáticos e diáspora. No entanto uma série de pontos sem nó tem aparecido para tornar a teoria geral de Rushton mais complexa a ponto de ser parcial a predominantemente descreditada. Vou tentar expor alguns desses pontos que a meu ver são importantes.
- K e R na natureza se referem a extremos reprodutivos
A maioria das espécies que tem sido alocadas para uma dessas estratégias evolutivas/reprodutivas parecem se consistir em extremos reprodutivos. E o ser humano parece bem mais ponderado, ao menos sem as interferências artificiais severas com as atuais. Então, é possível de se concluir que, se existe um espectro entre a estratégia K e a estratégia R, o ser humano [de todas as populações] em média se encontrará no miolo.
A estratégia R na natureza parece se manifestar em seus níveis mais altos por meio de ''ninhadas'', quando uma única gravidez já resulta em muitos descendentes.
- Os valores de fertilidade que foram usados para comprovar a teoria rushtoniana são atuais e expressam diferentes fases da ''transição demográfica''
Durante boa parte de sua história, a China tem apresentado elevados valores de fertilidade. Não sei se tão altos quantos os da África, mas ainda assim nada perto do nível abaixo da reposição mínima que exibe atualmente. Não apenas a China, é claro, mas todo continente asiático, do extremo oriente ao oriente médio. Seria interessante analisar os valores reprodutivos das populações humanas ANTES da ''modernidade'' e ao longo de suas histórias. Se os chineses, até então, tem tido uma média de 7 filhos mas ''os africanos'' tem tido uma média de 14 filhos, então ainda pode ser possível reviver parcialmente este ponto da teoria rushtoniana. Os valores atuais e em especial entre os eurasiáticos, são totalmente aberrantes e não podem ser levados em consideração.
- Se a estratégia K favorece o melhor [''alfa'' **] então a estratégia R irá favorecer o ''menos-melhor''.
Este é um dos pontos mais importantes [se é que podemos denominá-lo assim] porque de fato, se a estratégia K é sobre qualidade, então não faria sentido chamarmos muitos dos homens africanos de ''alfas'', como eu tenho feito, de acordo com a minha teoria da hiper-masculinidade para explicar as tendências anti-sociais de comportamento dessa população. No entanto eu acho que a estratégia K e R pode se modelar a diferentes ambientes, e ter diferentes resultados. O que importa a priore é o estilo estratégico em si. Os resultados serão dependentes do tipo de ambiente. Por exemplo, pode-se selecionar por guerreiros ou ''professores ''de alta qualidade'', claro que, em diferentes ambientes ou culturas. Portanto também temos o fator qualidade interferindo nessa situação. E aí que a ''auto'-domesticação humana aparece para, provavelmente, solucionar parte desse paradoxo, porque se é verdade que os leste asiáticos são mais K/qualidade-orientados, especialmente se for comprovado que cuidam melhor dos seus filhos, que eles demoram mais tempo para maturar e que tem menos filhos [especialmente de acordo com os valores reprodutivos de antes da ''transição demográfica''], então por que ao menos em termos de aparência, eles não estão entre os mais ''alfas'' [características sexuais mais desenvolvidas}*
Oras, porque eles são os mais ''auto'-domesticados entre os seres humanos. A domesticação é um fator que não foi levado em conta por Rushton, pelo que parece, mas é essencial para explicar as diferenças de comportamento entre as populações humanas. É tal como compararmos as populações da sociedade distopicamente utópica de Admirável Mundo Novo com os ''selvagens''.
A ''auto'-domesticação humana tem sido essencial para que sociedades complexas pudessem ser construídas, mantidas e ''melhoradas'. A domesticação caracteriza-se por uma ênfase seletiva pela docilidade que tende a se relacionar com mudanças no aspecto físico, mais juvenil, ainda que dependendo do nível de sofisticação da seleção, pode ser possível de se criar tipos que reúnam características físicas ''mais desejadas'', subjetivamente falando, com as características psicológicas de igual preferência. Muitos anos de civilização podem resultar em uma progressiva docilização da população. Tudo leva a crer que a seleção sexual, que parece ter sido e ser mais forte entre africanos mas especialmente entre os europeus, foi ''precocemente' substituída por outra ênfase seletiva, resultando no aumento ''geral' da inteligência, especialmente em seus aspectos mais cognitivos, e concomitante a uma redução em seus aspectos mais psicológicos, que parecem ser mais requeridos na seleção sexual. Portanto poder-se-ia dizer que, se existe uma espécie de ''transição evolutiva'', da sobrevivência/seleção natural, passando pela seleção sexual, e chegando à ''seleção antropomórfica'', então os negros africanos ''ainda' estão na seleção sexual, os europeus caucasianos a meio termo, e os leste asiáticos na seleção antropomórfica, com ênfase por características psicológicas minimalistas e pragmaticamente cognitivas.
Quando se atinge ao nível da ''seleção antropomórfica'', força física ou beleza são substituídos pela inteligência.
Seleção natural = o ambiente natural ''te seleciona''
Seleção sexual = você seleciona as características sexualmente desejáveis
Seleção antropomórfica [tipo 1*] = ambiente artificial humano ''te seleciona''
Asiáticos são mais misto K-R-orientados por causa de uma maior densidade demográfica*
Baseado nesta confusão acima, eu concluí que os [leste] asiáticos são mais misto K-R orientados, porque um ambiente densamente povoado tende a diminuir ou a minimizar o cuidado parental ou a selecionar por tipos mais pragmáticos, e ao mesmo tempo selecionar por uma espécie de ''qualidade minimizada''.
Europeus são mais K-orientados e os africanos são mais R-orientados, discretamente falando.
Os europeus também seria mais K-R orientados, aliás, todas as populações humanas, e bem mais orientadas para a estratégia-K, já que ''ninhadas humanas'' em cada gravidez parecem ser extremamente raras.
No entanto por se localizarem justamente entre uma possível fase intermediária entre a seleção sexual e a seleção antropomórfica então os europeus parecem ser mais propensos a selecionar por uma maior diversidade qualitativa.
Possível evidência de caminho evolutivo para duas das três principais macro-raças humanas: a incidência de gêmeos e gravidez múltiplas
A incidência de gravidez múltipla ou de gêmeos parece ser bem maior entre os africanos [e diáspora] do que entre europeus e especialmente em relação aos leste asiáticos [e pelo que parece, em relação ao tronco mongoloide].. ainda que no final o ser humano seja em média, independente da procedência genético-geográfica, mais K-orientado, de qualquer maneira. No entanto este fato parece indicar que, já em termos biológicos, e em relação essa perspectiva ou dimensão, os negros africanos tem ''puxado'' mais para a estratégia-R e os leste asiáticos mais para a estratégia-K, ainda que por causa da densidade demográfica historicamente grande + maior ''auto'-domesticação eles também tenham, pelo que parece, caminhado para um modelo mais minimalista de estratégia-K, emulando em alguns aspectos o modelo típico da estratégia-R, que parece se consistir em uma tendência de redução da ''qualidade' em prol da quantidade.
Desde que Phillipe Rushton introduziu as estratégias evolutivas/reprodutivas entre/para os seres humanos que a sua teoria tem se discutida com frequência e mesmo, pra variar, de maneira aflorada. Phillipe deduziu que entre as macro-raças humanas os leste asiáticos seriam os mais K-orientados e os negros africanos os mais R-orientados, em outras palavras, os primeiros seriam mais propensos a ter poucos filhos mas cuidar muito bem deles, provavelmente porque são de desenvolvimento ''extrínseco'' [ao corpo da mãe] lento enquanto que os segundos teriam a ''estratégia'' oposta, de ter muitos filhos, mas de não cuidar muito bem deles, provavelmente por serem de desenvolvimento ''extrínseco'' rápido ou precoce. A teoria, na primeira vez que a li, realmente foi subjetivamente impressionante, e também parece ter agraciado muitos outros por aí, especialmente dentro do espectro HBD e '''alt-right'''. No entanto uma série de pontos mistos, favoráveis e desfavoráveis à teoria, obviamente que começaram a ser pautadas, de maneira honesta/''científica' ou desonesta/''ideológica'. Independente das motivações ulteriores, é fato que a teoria não parece ser tão boa assim, provavelmente porque o autor não a detalhou, criando uma espécie de ''teoria geral absoluta'', forçosamente vulnerável à falhas.
É fato que, especialmente hoje em dia, a maioria das populações eurasiáticas tem sido forçadas a adotar um padrão-K de reprodução, diga-se, extremo, e chegando ao ponto da sub-fertilidade. E que a África é o único continente que não passou pela maioria das fases da ''transição demográfica''. É fato que o tamanho dos órgãos sexuais tendem a variar entre as macro-raças humanas, não apenas em relação ao órgão sexual masculino e que os negros africanos parecem deter as maiores médias, diversamente seguidos pelos europeus caucasianos, e por último os leste asiáticos. É fato que a incidência de DSTS é muito maior entre os negros africanos e diáspora e muito menor entre os leste asiáticos e diáspora. No entanto uma série de pontos sem nó tem aparecido para tornar a teoria geral de Rushton mais complexa a ponto de ser parcial a predominantemente descreditada. Vou tentar expor alguns desses pontos que a meu ver são importantes.
- K e R na natureza se referem a extremos reprodutivos
A maioria das espécies que tem sido alocadas para uma dessas estratégias evolutivas/reprodutivas parecem se consistir em extremos reprodutivos. E o ser humano parece bem mais ponderado, ao menos sem as interferências artificiais severas com as atuais. Então, é possível de se concluir que, se existe um espectro entre a estratégia K e a estratégia R, o ser humano [de todas as populações] em média se encontrará no miolo.
A estratégia R na natureza parece se manifestar em seus níveis mais altos por meio de ''ninhadas'', quando uma única gravidez já resulta em muitos descendentes.
- Os valores de fertilidade que foram usados para comprovar a teoria rushtoniana são atuais e expressam diferentes fases da ''transição demográfica''
Durante boa parte de sua história, a China tem apresentado elevados valores de fertilidade. Não sei se tão altos quantos os da África, mas ainda assim nada perto do nível abaixo da reposição mínima que exibe atualmente. Não apenas a China, é claro, mas todo continente asiático, do extremo oriente ao oriente médio. Seria interessante analisar os valores reprodutivos das populações humanas ANTES da ''modernidade'' e ao longo de suas histórias. Se os chineses, até então, tem tido uma média de 7 filhos mas ''os africanos'' tem tido uma média de 14 filhos, então ainda pode ser possível reviver parcialmente este ponto da teoria rushtoniana. Os valores atuais e em especial entre os eurasiáticos, são totalmente aberrantes e não podem ser levados em consideração.
- Se a estratégia K favorece o melhor [''alfa'' **] então a estratégia R irá favorecer o ''menos-melhor''.
Este é um dos pontos mais importantes [se é que podemos denominá-lo assim] porque de fato, se a estratégia K é sobre qualidade, então não faria sentido chamarmos muitos dos homens africanos de ''alfas'', como eu tenho feito, de acordo com a minha teoria da hiper-masculinidade para explicar as tendências anti-sociais de comportamento dessa população. No entanto eu acho que a estratégia K e R pode se modelar a diferentes ambientes, e ter diferentes resultados. O que importa a priore é o estilo estratégico em si. Os resultados serão dependentes do tipo de ambiente. Por exemplo, pode-se selecionar por guerreiros ou ''professores ''de alta qualidade'', claro que, em diferentes ambientes ou culturas. Portanto também temos o fator qualidade interferindo nessa situação. E aí que a ''auto'-domesticação humana aparece para, provavelmente, solucionar parte desse paradoxo, porque se é verdade que os leste asiáticos são mais K/qualidade-orientados, especialmente se for comprovado que cuidam melhor dos seus filhos, que eles demoram mais tempo para maturar e que tem menos filhos [especialmente de acordo com os valores reprodutivos de antes da ''transição demográfica''], então por que ao menos em termos de aparência, eles não estão entre os mais ''alfas'' [características sexuais mais desenvolvidas}*
Oras, porque eles são os mais ''auto'-domesticados entre os seres humanos. A domesticação é um fator que não foi levado em conta por Rushton, pelo que parece, mas é essencial para explicar as diferenças de comportamento entre as populações humanas. É tal como compararmos as populações da sociedade distopicamente utópica de Admirável Mundo Novo com os ''selvagens''.
A ''auto'-domesticação humana tem sido essencial para que sociedades complexas pudessem ser construídas, mantidas e ''melhoradas'. A domesticação caracteriza-se por uma ênfase seletiva pela docilidade que tende a se relacionar com mudanças no aspecto físico, mais juvenil, ainda que dependendo do nível de sofisticação da seleção, pode ser possível de se criar tipos que reúnam características físicas ''mais desejadas'', subjetivamente falando, com as características psicológicas de igual preferência. Muitos anos de civilização podem resultar em uma progressiva docilização da população. Tudo leva a crer que a seleção sexual, que parece ter sido e ser mais forte entre africanos mas especialmente entre os europeus, foi ''precocemente' substituída por outra ênfase seletiva, resultando no aumento ''geral' da inteligência, especialmente em seus aspectos mais cognitivos, e concomitante a uma redução em seus aspectos mais psicológicos, que parecem ser mais requeridos na seleção sexual. Portanto poder-se-ia dizer que, se existe uma espécie de ''transição evolutiva'', da sobrevivência/seleção natural, passando pela seleção sexual, e chegando à ''seleção antropomórfica'', então os negros africanos ''ainda' estão na seleção sexual, os europeus caucasianos a meio termo, e os leste asiáticos na seleção antropomórfica, com ênfase por características psicológicas minimalistas e pragmaticamente cognitivas.
Quando se atinge ao nível da ''seleção antropomórfica'', força física ou beleza são substituídos pela inteligência.
Seleção natural = o ambiente natural ''te seleciona''
Seleção sexual = você seleciona as características sexualmente desejáveis
Seleção antropomórfica [tipo 1*] = ambiente artificial humano ''te seleciona''
Asiáticos são mais misto K-R-orientados por causa de uma maior densidade demográfica*
Baseado nesta confusão acima, eu concluí que os [leste] asiáticos são mais misto K-R orientados, porque um ambiente densamente povoado tende a diminuir ou a minimizar o cuidado parental ou a selecionar por tipos mais pragmáticos, e ao mesmo tempo selecionar por uma espécie de ''qualidade minimizada''.
Europeus são mais K-orientados e os africanos são mais R-orientados, discretamente falando.
Os europeus também seria mais K-R orientados, aliás, todas as populações humanas, e bem mais orientadas para a estratégia-K, já que ''ninhadas humanas'' em cada gravidez parecem ser extremamente raras.
No entanto por se localizarem justamente entre uma possível fase intermediária entre a seleção sexual e a seleção antropomórfica então os europeus parecem ser mais propensos a selecionar por uma maior diversidade qualitativa.
Possível evidência de caminho evolutivo para duas das três principais macro-raças humanas: a incidência de gêmeos e gravidez múltiplas
A incidência de gravidez múltipla ou de gêmeos parece ser bem maior entre os africanos [e diáspora] do que entre europeus e especialmente em relação aos leste asiáticos [e pelo que parece, em relação ao tronco mongoloide].. ainda que no final o ser humano seja em média, independente da procedência genético-geográfica, mais K-orientado, de qualquer maneira. No entanto este fato parece indicar que, já em termos biológicos, e em relação essa perspectiva ou dimensão, os negros africanos tem ''puxado'' mais para a estratégia-R e os leste asiáticos mais para a estratégia-K, ainda que por causa da densidade demográfica historicamente grande + maior ''auto'-domesticação eles também tenham, pelo que parece, caminhado para um modelo mais minimalista de estratégia-K, emulando em alguns aspectos o modelo típico da estratégia-R, que parece se consistir em uma tendência de redução da ''qualidade' em prol da quantidade.
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segunda-feira, 26 de junho de 2017
Paranoia mais comum em homens = hiper empatia defensiva. Neuroticismo e depressão: mais comum em mulheres = hiper empatia receptiva
A hiper empatia do caçador
A hiper empatia do coletor
Se somos, para mais ou para menos, variações mais complexas dos primeiros seres humanos, que eram ''caçadores-coletores'', então pode ser possível pensar se muitos de nossos comportamentos, se não a maioria deles, não se consistem em 'vestígios'' dessas épocas ancestrais de nossa espécie. Parece ser factual e mesmo, talvez, trans-cultural e/ou trans-racial, que os homens tendam a ser mais paranoicos que as mulheres, ou melhor, que existam mais homens paranoicos do que mulheres. Também parece ser factual que existam mais mulheres neuróticas do que homens, ainda que alguns estudos pareçam ter encontrado resultados menos consistentes do que no caso da paranoia. No mais, se é verdade que a depressão é a ''vitória do neuroticismo'', então ao menos em relação a essa moléstia da mente, pode-se concluir que seja mais comum em mulheres. Como eu já comentei, o neuroticismo tem uma natureza mais introspectiva, no sentido de internalizar mais os sentimentos, especificamente os de natureza negativa, do que de externalizá-los. Eu também disse que o psicoticismo parece se consistir em um oposto do neuroticismo neste sentido de ''internalizar ou externalizar''. O neurótico internaliza mais. O psicoticista externaliza mais... as emoções negativas.
Voltando à minha ou não-tão-minha hipótese/teoria/whatever: o que está subjacente a quase todos os comportamentos humanos é a empatia, e como eu já falei, pode ser ainda mais significativa pra nós, não apenas no sentido de se relacionar com os outros, afetiva ou cognitivamente, isto é, sentindo as suas emoções como se fossem as nossas, ou os analisando, porque a empatia também é um método essencial e não apenas para o ser humano, para interagir, sentir o mundo que é exterior a si mesmo. Eu extrapolei a função da empatia para qualquer tipo de reconhecimento/e sensação de padrões, dos mais onipresentes, quando interagimos com a verdade objetiva ou concreta/imediata, até quando lidamos com a verdade subjetiva ou abstrata. Quando eu me projeto sensorialmente ao mundo exterior, que está ao meu redor, eu estou tendo empatia ou conexão por ele, e mais, ''sentindo o seu humor'', e claro, de acordo com o meu alcance perceptivo.
Agora eu estou pensando que podemos re-dividir a empatia, a partir de outra dimensão ou dinâmica: defesa e recepção comportamental. Ao sentirmos empatia, e neste caso, baseado no ''velho modelo'', que é centralizado nas interações pessoais, podemos desenvolver diversas estratégias de procedibilidade. Por exemplo, quando estamos conversando com outra pessoa e lhe temos grande afeição é muito provável, em condições normais de temperatura e pressão, que sejamos empaticamente receptivos, isto é, construindo uma relação passageira/ou no dado momento/ de receptividade ao outro. Em compensação quando estamos desconfiados em relação a essa pessoa, podemos ficar mais na defensiva. Também podemos fazê-lo antes-das-interações-reais, imaginando cenários e pessoas. A paranoia, que se consistiria na empatia defensiva em altos níveis de intensidade, aparece como uma resposta antecipativa, que busca entender certa possibilidade antes que se torne real, de se antecipar a ela, e possivelmente com o intuito de se preparar melhor para a situação ou mesmo para evitá-la. Exemplo: tem uma festa da escola pra ir. No entanto eu não tenho uma boa relação com algumas pessoas que estarão lá. Essas pessoas praticam perseguição sistemática de baixa intensidade contra a minha pessoa. Entre ir à festa e ficar em casa, talvez eu escolha a segunda, por ser muito mais fácil evitar um desafio, especialmente quando não é imprescindível. É até mais racional, por não valer apena quando a alma
O mecanismo receptivo da empatia parece ser mais intenso nas mulheres enquanto que o mecanismo defensivo da mesma parece ser mais intenso em homens, mesmo quando não estão no grupo dos muito e/ou dos mais paranoicos. E por que*
Porque as habilidades psico-cognitivas masculinas tem sido selecionadas justamente ''para'' o confronto assim como também para a defesa, enquanto que as habilidades psico-cognitivas femininas, de acordo com a macro-conjuntura evolutiva humana, tem sido selecionadas ''para'' o oposto, para dissipar o confronto, ao menos dentro do grupo, mas também provavelmente porque as mães mais atenciosas tendem a cuidar melhor dos seus filhos e a maternidade tem se mostrado de extrema importância para o sucesso da espécie.
Na caça, doses moderadas à altas de ''hiper-vigilância''/paranoia/empatia defensiva são altamente requisitadas para entender o comportamento ''animal'' e se antecipar a ele, pensando em estratégias de ataque ou na elaboração de armadilhas.
No cuidado maternal e no lido social, de cooperação, doses moderadas à altas de ''receptividade empática/empatia receptiva'' são altamente requisitadas.
Me pareceu ser um ''insight subjetivo'', isto é, pra mim, mas que não é uma ideia realmente nova. No entanto, a ideia de dividir a empatia, a partir desta perspectiva, em defensiva e receptiva, me pareceu parcialmente interessante.
Paranoico = baixa auto-estima + narcisismo. Como que isso se encaixa no contexto ancestral/evolutivo humano*
Se o homem paranoico é mais narcisista mas tem mais baixa auto-estima e por isso se preocupa mais com as opiniões alheias [tal como uma mulher tende a fazer], então como que esse comportamento emergiu ou mesmo pode ser entendido como um ''vestígio ancestral'' do comportamento nomeadamente masculino*
Talvez, essa ''mentalidade da caça e do caçador'' de fato tenha prevalecido entre alguns seres humanos, só que ''mal-adaptada'' a um mundo social subjetivo, enquanto que, como eu já comentei, os paranoicos tendem a ter baixa tolerância para ambiguidades interpessoais.
Outras possibilidades é a de que esse perfil se consista em uma soma de alta intensidade entre as duas estratégias empáticas: receptiva e defensiva, mais feminina e mais masculina, se um alto nível de empatia defensiva-apenas é provável que resultará em menor internalização das necessidades/opiniões alheias, que tem como intuito uma maior possibilidade de cooperação.
''Mentalidade ancestral''
As pessoas se distraem com facilidade nas redomas ''modernas'' humanas. Os paranoicos no entanto parecem ter uma mentalidade ancestral, antiga e portanto mais concreta e direta, ainda que, neste caso, eu esteja falando mais sobre os paranoicos ou hiper-vigilantes mais racionais do que do típico paranoico que tende a ''flertar'' com o espectro psicótico, que tem justamente como principal característica o desligue em relação à realidade, mas em um sentido hiper, isto é, ao invés de, de fato, desligar mais do mundo, se ''joga'' muito mais no reconhecimento de padrões, só que além de sua capacidade de se fazê-lo resultando na apofenia ''de alta intensidade'', que com certeza não se dá por preguiça intelectual. A paranoia típica seria ou poderia ser entendida como um excesso de motivação para o hiper-realismo mas sem uma autoconsciência bem desenvolvida ou mesmo com menores capacidades psico-cognitivas, resultando em uma típica frustração, semelhante àqueles que tem grande motivação para certa atividade, mas não tem talento.
Esta provável combinação de características psico-cognitivas mais masculinas e mais femininas parece caracterizar a paranoia.
Portanto uma mal-adaptação desta combinação psico-cognitiva andrógina de maior empatia, defensiva e receptiva, e resultará na típica paranoia.
Por outro lado uma adaptação mais adequada da mesma e algumas virtuosidades serão mais propensas a surgirem, por exemplo a sabedoria*
A roupa no varal
Distante
Enquanto eu caminho
Secante ou cossecante
E o tempo, que lhe rouba o tempo,
De suor, de ansiedade,
De alegrias, de enterros,
De depressões ou sopés,
De humanos,
Que compram roupas,
De bebê, de criança,
De jovem, de adulto,
De idoso,
Que cobre, que sofre,
Que escapa, que é preso ou que é livre,
Que rasga.
Que aguenta, que chora, banhada em lágrimas,
Ou na tragédia, é o sangue que a encharca,
O tempo que limpa a roupa,
A umidade que some, que seca, ou desgasta, e continua
Ou a costura que engana,
Que remenda o tempo,
Mãos que maquiam a verdade,
E quando o dono morre e a roupa fica,
Cheira a dor, a outros tempos, cheira a saudade, a mais uma tragédia que se foi,
A vida, que é sempre uma tragédia
E a estupidez, que é torna-la pior ainda...
domingo, 25 de junho de 2017
''Se os testes online são parecidos com os testes reais'' .. Então...
Novamente e adicionante...
.... eles fundamentalmente mensuram:
- Concentração (atenção abstrata): que é mais avaliado nos testes não-verbais
E
- O instinto verbalizado, expandido nos testes verbais (aquilo que você faz em média pouco esforço pra internalizar/instintivizar)
.... eles fundamentalmente mensuram:
- Concentração (atenção abstrata): que é mais avaliado nos testes não-verbais
E
- O instinto verbalizado, expandido nos testes verbais (aquilo que você faz em média pouco esforço pra internalizar/instintivizar)
A metáfora do poltergeist para explicar a religião e a ideologia
Nunca consegui assistir todo o filme Poltergeist, especificamente o clássico do inicio dos anos 80, que deu início à franquia. No entanto eu sei que a sinopse do filme se trata de uma típica família americana que se muda para uma casa grande e confortável do subúrbio e que eventos sobrenaturais começam a acontecer dentro dela. A caçula loirinha da família é a primeira e principal vítima ao ser abduzida por fantasmas através da tv da sala. Antes a hipnose depois o rapto.
Eu também acho que quase todos os sistemas de crenças humanos tem esse poder quase sobrenatural de hipnotizar e abduzir pessoas para dentro de suas TVs cheias de fantasmas dentre outros elementos que francamente falando é pouco provável de serem factuais. Entre essa dicotomia fantasia e realidade os sistemas de crenças raptam, depois da hipnose, milhões e milhões de seres humanos que depois de terem sido alvo e também por reportarem fragilidades intelectuais desta natureza, veem-se enfeitiçados por um mágico além-mundo, seja em relação às religiões ou ideologias, e passam a partir de então a considerar crenças como fatos dados e a operar de maneira parcial ou predominante por esse mundo alternativo à realidade bruta, não no sentido sentimental mas concreto. A referência universal que tem como base a realidade é parcial ou predominantemente substituída pela referência alternativa ao mundo real, mas tomada como tal, como o próprio. Se já nascem dentro dessas tvs ou Poltergeists então desde a tenra idade se encontrarão mergulhadas entre fantasmas e um número invariavelmente discutível poderá até mesmo despertar deste pesadelo, dado como única verdade. Outras pessoas podem ser alvejadas tarde em vida mas obtendo o mesmo resultado.
A realidade bruta é um universo de incertezas que tem como alguma certeza a tocha humana do conhecimento que pouco pode clarear os horizontes e redores enquanto que os sistemas de crenças basicamente iludem milhões a crer que ao invés de serem uma luz fraca em meio à escuridão do desconhecido, são o oposto, que tudo já está esclarecido, visível, se Deus, a principal origem de toda a existência, isto é, a sua própria origem, é conhecido, todo poderoso e ainda nos protege. A ciência e a verdadeira filosofia tem pouco a oferecer além do que já tem em suas mãos. Muitos precisam de muitíssimo mais para se sentirem seguros OU ao menos aptos para cooperar pra certo sistema social.
O homem sábio, anterior ao técnico cientista, sabe que está envolto pela escuridão e que o melhor que tem é a sua tocha de fogo que tem poder limitado de iluminação, e em especial a si mesmo como ''princípio do conhecimento''. O homem tolo crê no oposto, que está envolto pela luz, por já reconhecer a origem, a motivação principal de existir, enquanto que vê a si próprio e especialmente o seu interior como um profundo buraco negro, impenetrável. Segundo ele, vivem monstros, os piores possíveis, dentro de si mesmo, e jamais poderá mergulhar-si temendo se perder pra sempre.
A cultura, a religião ou a ideologia então aparecem como essas bruxas quase idênticas que tem o poder de hipnotizar aquele que tem fraco tato com a realidade, e em especial consigo mesmo, que, por não ter plena consciência ou conhecimento de suas próprias fronteiras, encontra-se-á tomado por seus instintos primários, por sua vontade predominantemente irreflexiva de agir...
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Psicopatas, sociopatas e aderentes [incluindo o outlier sábio] são como ''cientistas literalmente evolutivos''...
.... isto é, aquilo que o técnico cientista aplica no mundo abstrato/espectralmente mecanicista, eles aplicam no mundo social/espectralmente mentalista tendo finalidades ''evolutivas'', uber-individualistas ou coletivistas.
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A influência dos ''genes'' [imediato/constante/onipresente/onipotente/onisciente]
.. e do ambiente.
A relação entre os genes e o ambiente me parece muito mal entendida e especialmente por causa da falta de precisão semântica por parte das pessoas, em sua maioria, pelo que parece, ou é apenas pedantismo grátis de minha parte.
Quando dizem que os genes são ''parcialmente'' influentes para certa situação ou em especial, para certo comportamento, deixam a entender, mesmo sem ter consciência, que ''os genes, nesta narrativa, não são ou representam o próprio indivíduo''. Eu já comentei que ''nós somos os nossos genes'', e obviamente que, ''os nossos genes nos representam'', de maneira que, quando falamos: ''certo comportamento é fortemente genético'', estamos querendo dizer que ''certo comportamento é de autoria intrínseca do próprio indivíduo, isto é, de nós mesmos'', ainda que, é claro que o ambiente ou ''redor'' tem evidente PARTICIPAÇÃO. No entanto o protagonismo é sempre nosso.
Não existe tal coisa ''parcialmente genético'' nesta perspectiva, a meu ver e especialmente a partir de uma precisão semântica.
O que é SEMPRE ou quase sempre parcialmente genético não é o comportamento da pessoa, mas o seu resultado concreto, e ainda assim, TODOS que serão ''genéticos de origem'', de qualquer maneira. Talvez esta seja a questão fundamental: origem/ação primária versus resultado/reação secundária dos comportamentos.
O exemplo corriqueiro aqui do talento para tocar algum instrumento musical. O talento é claramente genético, pode ser ''estilo-savant'' e a pessoa apresentar uma capacidade fulminantemente intrínseca ou pode ser necessário mais tempo, mais aulas, e subsequente apreensão da técnica, para aprimorar o talento. No mais, se é mais diretamente genético ou não, ainda assim será totalmente dependente, primeira e fundamentalmente, da pré disposição ou potencial do indivíduo. No entanto ter à disposição algum instrumento musical e especialmente aquele em que se dá melhor, isto é, um fator concreta ou literalmente ambiental, é de vital importância para que possa resultar nessa conjugação: disposição cognitiva/talento e afetiva/motivação intrínseca [fator genético] + tempo [fator ambiental optativo especialmente se o talento não for naturalmente fulminante] + disponibilidade de instrumentos musicais [fator ambiental legítimo] = desenvolvimento e alcance total, predominante ou mesmo parcial do talento específico alvejado. Pode ser possível que, uma motivação intrínseca perturbada por outros fatores ou falta tempo e combinado com um talento que precisa ser mais lapidado, resulte em um alcance parcial de todo potencial. No mais, aquele que costuma ser realmente talentoso nessa mas também em qualquer outra área, tende a ser do tipo fulminantemente talentoso, isto é, que aprende que enorme rapidez ou facilidade e que ainda, de lambuja, apresenta habilidades criativas ou combinativas/manipulativas. Só que mesmo os fatores tidos como ambientais, a disponibilidade de tempo para estudar música + disponibilidade do instrumento musical, são todos indiretamente ''genéticos'' ou dependentes de ''pessoas''/seres vivos.
Eu estou literalizando essa narrativa, diga-se, sutil e exageradamente abstrata, e da melhor maneira possível: aplicando o conceito/quase o mesmo que literalizar.
''Influências ambientais'' são na verdade extensões do papel da ''genética'' que se espalha pelo ambiente, por exemplo, você que está em sua casa: que foi construída por um grupo de pessoas alguns anos atrás [pessoas= genética; habilidade para construir casas= genética; método de construção de casas de alvenaria que foi inventado por.. tcharam, pessoas: genética; você e o seu comportamento = genética; os seus parentes que vivem com você e os seus comportamentos habituais/e mesmo os errantes: genética; o ''seu'' animal de ''estimação'': genética]
Tudo aquilo que temos denominado de ''ambiente'' na verdade, como eu falei e prometo não repetir exaustivamente, se consiste em extensões das ''influências'' genéticas''.
Não ,o ambiente não é um bicho papão, tenha mais medo dos ''homens'' do que de ''coisas mágicas'' como o tal do [abstrato] ''ambiente''.
Se eu não tenho motivação para fazer uma prova: fator ambiental* Não, genético.
Se eu fico gripado: genético. Se eu cometo um crime [a partir da moralidade objetiva ou não]: genético. Se eu sou um engenheiro e construo uma casa e acaba sendo interditada porque eu a construí com a bunda: genético. Alguns fatores serão mais ''uni-genéticos'' ou ''uni-intrínsecos'', quando uma causa solitária que está em jogo. Outros é possível que serão mais acumulativos ou poli-intrínsecos.
Se a escola onde eu estudo é uma bosta: ambiental, porém, tudo tem uma origem orgânica ou ''genética'', especialmente quando estivermos falando dos seres vivos.
A relação entre os genes e o ambiente me parece muito mal entendida e especialmente por causa da falta de precisão semântica por parte das pessoas, em sua maioria, pelo que parece, ou é apenas pedantismo grátis de minha parte.
Quando dizem que os genes são ''parcialmente'' influentes para certa situação ou em especial, para certo comportamento, deixam a entender, mesmo sem ter consciência, que ''os genes, nesta narrativa, não são ou representam o próprio indivíduo''. Eu já comentei que ''nós somos os nossos genes'', e obviamente que, ''os nossos genes nos representam'', de maneira que, quando falamos: ''certo comportamento é fortemente genético'', estamos querendo dizer que ''certo comportamento é de autoria intrínseca do próprio indivíduo, isto é, de nós mesmos'', ainda que, é claro que o ambiente ou ''redor'' tem evidente PARTICIPAÇÃO. No entanto o protagonismo é sempre nosso.
Não existe tal coisa ''parcialmente genético'' nesta perspectiva, a meu ver e especialmente a partir de uma precisão semântica.
O que é SEMPRE ou quase sempre parcialmente genético não é o comportamento da pessoa, mas o seu resultado concreto, e ainda assim, TODOS que serão ''genéticos de origem'', de qualquer maneira. Talvez esta seja a questão fundamental: origem/ação primária versus resultado/reação secundária dos comportamentos.
O exemplo corriqueiro aqui do talento para tocar algum instrumento musical. O talento é claramente genético, pode ser ''estilo-savant'' e a pessoa apresentar uma capacidade fulminantemente intrínseca ou pode ser necessário mais tempo, mais aulas, e subsequente apreensão da técnica, para aprimorar o talento. No mais, se é mais diretamente genético ou não, ainda assim será totalmente dependente, primeira e fundamentalmente, da pré disposição ou potencial do indivíduo. No entanto ter à disposição algum instrumento musical e especialmente aquele em que se dá melhor, isto é, um fator concreta ou literalmente ambiental, é de vital importância para que possa resultar nessa conjugação: disposição cognitiva/talento e afetiva/motivação intrínseca [fator genético] + tempo [fator ambiental optativo especialmente se o talento não for naturalmente fulminante] + disponibilidade de instrumentos musicais [fator ambiental legítimo] = desenvolvimento e alcance total, predominante ou mesmo parcial do talento específico alvejado. Pode ser possível que, uma motivação intrínseca perturbada por outros fatores ou falta tempo e combinado com um talento que precisa ser mais lapidado, resulte em um alcance parcial de todo potencial. No mais, aquele que costuma ser realmente talentoso nessa mas também em qualquer outra área, tende a ser do tipo fulminantemente talentoso, isto é, que aprende que enorme rapidez ou facilidade e que ainda, de lambuja, apresenta habilidades criativas ou combinativas/manipulativas. Só que mesmo os fatores tidos como ambientais, a disponibilidade de tempo para estudar música + disponibilidade do instrumento musical, são todos indiretamente ''genéticos'' ou dependentes de ''pessoas''/seres vivos.
Eu estou literalizando essa narrativa, diga-se, sutil e exageradamente abstrata, e da melhor maneira possível: aplicando o conceito/quase o mesmo que literalizar.
''Influências ambientais'' são na verdade extensões do papel da ''genética'' que se espalha pelo ambiente, por exemplo, você que está em sua casa: que foi construída por um grupo de pessoas alguns anos atrás [pessoas= genética; habilidade para construir casas= genética; método de construção de casas de alvenaria que foi inventado por.. tcharam, pessoas: genética; você e o seu comportamento = genética; os seus parentes que vivem com você e os seus comportamentos habituais/e mesmo os errantes: genética; o ''seu'' animal de ''estimação'': genética]
Tudo aquilo que temos denominado de ''ambiente'' na verdade, como eu falei e prometo não repetir exaustivamente, se consiste em extensões das ''influências'' genéticas''.
Não ,o ambiente não é um bicho papão, tenha mais medo dos ''homens'' do que de ''coisas mágicas'' como o tal do [abstrato] ''ambiente''.
Se eu não tenho motivação para fazer uma prova: fator ambiental* Não, genético.
Se eu fico gripado: genético. Se eu cometo um crime [a partir da moralidade objetiva ou não]: genético. Se eu sou um engenheiro e construo uma casa e acaba sendo interditada porque eu a construí com a bunda: genético. Alguns fatores serão mais ''uni-genéticos'' ou ''uni-intrínsecos'', quando uma causa solitária que está em jogo. Outros é possível que serão mais acumulativos ou poli-intrínsecos.
Se a escola onde eu estudo é uma bosta: ambiental, porém, tudo tem uma origem orgânica ou ''genética'', especialmente quando estivermos falando dos seres vivos.
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sábado, 24 de junho de 2017
Um dos tipos de hipo-sociais
Difícil de socializar, mas por que*
Muitas pessoas sentem uma necessidade incontrolável para bater perna na rua, ou melhor para socializar. Eu não.
E você*
Por ''me adorar'', eu não sinto grande falta da presença alheia, ao menos de um número mais significativo de pessoas ''dentro' ou em atrito com o meu território pessoal.
Desde criança que, por causa de minha imaginação fértil e pelo que parece, certo bem-estar pessoal, que não sinto grande falta da socialização. Não é que eu não goste de fazer amigos, acho que todo mundo gosta, mas que, aqueles que são ''excelentes candidatos'' para compartilhar as suas vidas comigo escasseiam em minha ''comarca''. Muitos podem entender como ''elitismo'' e até seja, porque afinal de contas, tem aqueles que são muito R-seleção e acabam fazendo ''amizade'', diga-se, invariavelmente superficial, com um monte de gente ao longo de suas vidas. Como eu sou uma espécie de extremo-K neste sentido, então a priore eu terei muito mais dificuldade de manter relações interpessoais além de minha família imediata [e olhe, se não fosse pela conveniência já os teria dado cartão vermelho faz tempo]. Não é que eu seja super-mega-ultra-plus exigente, não necessariamente. Por exemplo o meu melhor amigo atualmente e espero que por todo o nosso resto compartilhado de vida, não é a pessoa mais inteligente nem a mais racional do mundo. Ele me faz bem sendo quem ele é, isso acontece, para o nosso bem assim como também para o nosso mal, porque dependendo dos defeitos, nós podemos cair em enrascadas, e é comum que isso aconteça mais com mulheres do que com homens.
No mais é isso, eu me basto e por me sentir tão satisfeito com a minha própria companhia, pode e parece ter consequências subsequentemente óbvias tal como uma hipo-socialização.
Muitas pessoas sentem uma necessidade incontrolável para bater perna na rua, ou melhor para socializar. Eu não.
E você*
Por ''me adorar'', eu não sinto grande falta da presença alheia, ao menos de um número mais significativo de pessoas ''dentro' ou em atrito com o meu território pessoal.
Desde criança que, por causa de minha imaginação fértil e pelo que parece, certo bem-estar pessoal, que não sinto grande falta da socialização. Não é que eu não goste de fazer amigos, acho que todo mundo gosta, mas que, aqueles que são ''excelentes candidatos'' para compartilhar as suas vidas comigo escasseiam em minha ''comarca''. Muitos podem entender como ''elitismo'' e até seja, porque afinal de contas, tem aqueles que são muito R-seleção e acabam fazendo ''amizade'', diga-se, invariavelmente superficial, com um monte de gente ao longo de suas vidas. Como eu sou uma espécie de extremo-K neste sentido, então a priore eu terei muito mais dificuldade de manter relações interpessoais além de minha família imediata [e olhe, se não fosse pela conveniência já os teria dado cartão vermelho faz tempo]. Não é que eu seja super-mega-ultra-plus exigente, não necessariamente. Por exemplo o meu melhor amigo atualmente e espero que por todo o nosso resto compartilhado de vida, não é a pessoa mais inteligente nem a mais racional do mundo. Ele me faz bem sendo quem ele é, isso acontece, para o nosso bem assim como também para o nosso mal, porque dependendo dos defeitos, nós podemos cair em enrascadas, e é comum que isso aconteça mais com mulheres do que com homens.
No mais é isso, eu me basto e por me sentir tão satisfeito com a minha própria companhia, pode e parece ter consequências subsequentemente óbvias tal como uma hipo-socialização.
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sexta-feira, 23 de junho de 2017
''Atenção abstrata 'geral' '': aquilo que os testes cognitivos fundamentalmente analisam, mensuram e comparam
Teve uma vez que eu estava tentando ensinar a uma aluna daqui da aula particular um pouco sobre a história recente da Alemanha e por tabela do mundo. Falei sobre Berlim, Alemanha, muro de Berlim, comunismo, capitalismo, globalização, mundo bipolar... Enfim falei sobre abstrações que não estão em nosso imediato concreto. Como ela é uma garota de habilidades cognitivas modestas nem prestou atenção no que mostrei. Logo perguntei-lhe sobre os conceitos de capitalismo e comunismo e ela não soube me explicar. Internalizar este tipo de informação primeiro prestando atenção à mesma e antes de tudo se interessando por ela, exige ATENÇÃO ABSTRATA, isto é, à (essas) informações abstratas.
Hoje eu fiz um teste de 'inteligência' na internet, dito ser um bom teste online. Então eu resolvi me observar, e consequentemente o meu ''comportamento cognitivo''. Primeiro de tudo eu consegui prestar atenção, invariavelmente falando, às questões, todas elas de natureza ''abstrata'', que não estão imediatamente relacionadas com o imediato e ESPECIALMENTE, com o pessoal/social ou mesmo com o ''ritmo instintivo''. Para pontuar bem nesses testes é necessário ter acima de tudo uma motivação ou uma reciprocidade. No entanto essa reciprocidade ou facilidade só pode ser possível com base em uma ''atenção abstrata'', isto é, de se interessar em relação àquilo que não está imediatamente relacionado a você e ao seu [nano] meio social.
Portanto nós temos esta minha ''aluna'', que não se interessa por história ou mesmo por geografia, ''apenas' ou especialmente pelos acontecimentos em sua vida. Nós temos o verborrágico que vos escreve, que tem maior interesse pelo mesmo assunto, e nós também temos por fim aquele que se interessará por geometria ou por genética, e não apenas em sua base teórica verbalizada. De uma pessoa que apresenta baixa ''atenção abstrata'' e portanto baixa capacidade de internalização/'aprendizado' de informações abstratas de qualquer natureza, passando por mim que sou intermediário nessa perspectiva, porque tenho maior ''atenção abstrata'', especificamente em relação às abstrações ''mais verbais'' e mais sociais, que ainda estão relacionadas com a minha pessoa, e por fim, nós temos aquele que vai ainda mais longe no mundo abstrato, internalizando [com facilidade] informações profundamente ''não-relacionadas'' com ele mesmo, que o autor deste texto não é capaz de ter ''atenção'' e consequentemente de internalizá-las. Isso se reflete em relação às pontuações de QI e também parece desembocar em um espectro ''relativamente imperfeito'' entre mentalismo [pensar em si mesmo, de maneira mais autoconsciente ou não, e nas outras pessoas] e o mecanicismo [pensar/se engajar ideacionalmente em informações 'impessoais' ou 'mais científicas']. Os testes de QI nesse sentido parecem ser fortemente direcionados para o ''mecanicismo'' do que para o ''mentalismo''. Maior é seu potencial para prestar atenção ao abstrato, de, de fato entendê-lo e se possível internalizá-lo, maior deverá ser as suas pontuações em testes cognitivos, especialmente o ''QI geral''.
A ''atenção abstrata'' pode ser considerada como medida para o acúmulo evolutivo cultural-[psico]cognitivo humano, desde aquele com potencial de acúmulo abstrato muito raso até àquele com ''muito da evolução do conhecimento humano'' manifestada em suas capacidades cognitivas, mas, a priore, também de maneira mais superficial. Tal como a linguagem, nós temos desde aqueles com o vocabulário básico e cheio de erros instintivados até àquele com um vocabulário amplo, mais limpo e diverso. ''Produtos evolutivos'' [seletivos] dos primórdios até ao auge das civilizações.
Nos transformamos ou somos como ''enciclopédias ambulantes e transferíveis'', e claro que algumas enciclopédias serão mais densas do que outras.
A atenção abstrata é ou seria anterior à motivação intrínseca, para se interessar em abstrações, e se manifestaria como uma disposição cognitiva, que antevem [ou não] à psicológica ou emocional. Como eu já especulei, primeiro reconhecemos padrões e depois os julgamos de modo emocional. Primeiro temos a atenção cognitiva, pura e simplesmente, aí então temos a atenção abstrata, que é uma ''evolução' da primeira, e por fim temos a motivação intrínseca/psicológica para ''prosseguir pelo caminho traçado''. Se entendemos, tenderemos a gostar.
A atenção abstrata ou reciprocidade [positiva} à abstração é revelada quando conseguimos acompanhar, na primeira vez em que somos expostos a certo conhecimento [abstrato, verbal ou não-verbal], ou quando já temos certa intimidade. O professor ou você mesmo está lendo, e você não está perdido, pedindo pra se livrar deste ''castigo'. Aquilo que é falado você consegue seguir e até mesmo entender muito bem.
Maior capacidade abstrata = maior capacidade de se desligar do mundo imediato, basal ou diretamente instintivo PARA internalizar parte do mundo de fatos [e de factoides] que o conhecimento humano é capaz de prover e também o próprio alcance individual de cristalizado/expansão do instinto. A minha ''aluna'' prefere fazer outra coisa, como escutar música ou conversar com as amigas pelo smartphone do que se imaginar em um país distante, em uma época distante, se vendo ao lado de macro-termos como a globalização ou o mundo bipolar. Ela só quer viver a vida dela, assim como todos nós. Seguindo este espectro, a minha gata, que é uma gracinha, se preocupa ainda menos com aquilo que esta minha ''aluna'' costuma ter como prioridade, ainda que isso não a desmereça, aliás, nenhuma das duas. Interessante que as pessoas como ela tendem a preferir por ''músicas do momento'' ou ''da moda'', enquanto que pessoas como eu tem uma maior ''independência'' para procurar por músicas que estão além do presente, do ''agora''. Além da ideia de ''conformidade'' versus ''qualidade'', nós também podemos pensar na ideia de ''imediato compartilhado'' e de ''abstrato procurado''.
Esta minha ''aluna'' pode ser boa para encontrar padrões em suas áreas de prioridade [existencial] mas quando o mundo começa a se tornar mais abstrato, menos imediato, menos social, essa sua capacidade tenderá a recuar e por que* Porque a sua ''atenção abstrata'' não está em um nível que a torne verdadeiramente interessada, por exemplo, na queda do muro de Berlim.
A atenção ou concentração positivamente recíproca para lidar com as abstrações [no mundo real ou em testes cognitivos]: aquilo que os testes de QI fundamentalmente analisam, mensuram e comparam, que está subjacente além do reconhecimento de padrões.
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O lado excepcionalmente benigno do "geneticismo" ou ''hereditarianismo'': Políticos corruptos
Pode um político corrupto aprender a lição??
Provavelmente não...
Desde a tenra idade já começamos a mostrar parte a grande parte de nossas personalidades e temperamentos, dentre elas o caráter. Cedo ou tarde vamos mostrando quem nós somos e o que podemos ser capazes de fazer para o bem ou para o mal. No entanto apesar de (todos nós) percebermos os efeitos ou os nossos comportamentos desde cedo e o quão regulares eles costumam ser, autoridades/elites intelectuais, culturais/políticas e mesmo as científicas, tem negado essa realidade especialmente com a recente hegemonia do (((pós modernismo))) no ocidente. Parece que essa tendência de interpretação behaviorista do comportamento não é um produto unicamente original do pós modernismo porque tem se consistido em uma narrativa corriqueira, justamente por ser logicamente primária, tão fácil de ser identificada.
"A pobreza causa violência"
"O poder corrompe"
É uma relação direta de causa e efeito.... no entanto nos esquecemos que a reação também depende das características intrínsecas do indivíduo, de maneira que, nem sempre ou mesmo na maioria das vezes a pobreza não irá causar a violência, de imediato. Na maioria das vezes ''o poder'' não irá corromper as pessoas. Eu acho que já falei sobre isso, sobre esse tipo de narrativa ''mágica'', em que as abstrações são colocadas como as causadoras de comportamentos ou situações reais, concretas, basicamente colocar a carroça na frente dos bois ... e tirar as nossas responsabilidades por nossas ações. A última decisão, super-autoconscientes ou não, é sempre nossa.
Se podemos prever comportamentos, então poderíamos também ou especialmente prever comportamentos ruins, desde ou a partir da primeira infância. O ''hereditarianismo'' ou ''geneticismo'', como tem sido denominado, pode vir a se consistir em um excesso de incumbência direta à genética para explicar a biologia e a sua expressão ou comportamento. Por exemplo, dizer que apenas os genes, de maneira direta, foram os responsáveis pelo aumento epidêmico da obesidade no mundo industrializado, me parece ser equivocado, porque o sedentarismo e a má alimentação também tem tido papel importante, sem falar em possíveis mutações que podem ser indiretamente transferidas de uma ''geração para outra'', acaso o mesmo comportamento for mantido e aumentando a expressão das mesmas [o Lamarckismo parece ser parcialmente possível, mas no sentido negativo ou ''degenerativo'' da coisa]. No entanto, parece fato ao menos pra mim que o papel dos ''genes'' ou da biologia é mais importante que o papel do ambiente, especialmente quando não temos ambientes super-problemáticos, e na verdade, para sermos sinceros, tais cenários não costumam ser a regra, mas a exceção. O papel dos genes não é apenas importante para o comportamento mas em relação a tudo, mesmo quando nós temos influências ambientais mais intensas. Mesmo em ambientes desoladores e a longo prazo, os genes continuarão tendo papel, diga-se, essencial/decisivo, e a seleção natural atuará de maneira a selecionar os mais resilientes pra esse tipo de ambiente. O exemplo da obesidade mostra o quão onipresente está a influência genética porque não é todo mundo que tem engordado por causa de hábitos não-saudáveis. E mesmo quando nós temos ''efeitos ou resultados negativos'' ou ''considerados como tal'', os genes continuarão, evidentemente, tendo papel fundamental, se não na promoção de uma melhoria, então o fará na promoção de uma ''degeneração'. Não existe essa de mesma proporção para os genes e para o ambiente, se são os primeiros que terão a ''palavra final'', que serão decisivos, porque ''eles'' nos representam nessa dinâmica. Se quiséssemos, nós poderíamos trocar o termo ''genética'' por ''nós'', que não faria diferença, e na verdade, até poderia soar mais verdadeiro, mais objetivo, e menos abstrato. Essa dinâmica entre os ambientes e NÓS, está diretamente, intimamente relacionada a nós mesmos, e me parece que também precisamos entrar nessa ''jogada'', como agentes ou elementos fundamentais, centrais nessa relação, e não apenas como ''observadores neutros da interação 'genes' x 'ambiente' ''.
No mais, se é possível prever tendências de comportamentos a longo prazo ou mesmo invariavelmente vitalícios/recobráveis, então é possível prever se um indivíduo nasceu com uma disposição arraigada para ser honesto, se o será com grande frequência e em especial quando o fizer de modo autoconsciente, tendo plena consciência dos atos. E é possível bloquear a entrada desse indivíduo na política, acaso for confirmado o contrário, que apresenta um caráter fraco, antes que sequer pense em uma carreira neste ramo. Se a psicologia e de maneira sábia fosse aplicada desde sempre, simplesmente não teríamos mais políticos corruptos.
Para começo de conversa.
O behaviorista acha que se todos fossem bem cuidados desde os primeiros anos de vida, e em todos os aspectos, não haveria criminalidade e nem corrupção na política. No entanto, por ser bonzinho com ''todos'', ele acaba deixando lobos e raposas passarem por esse crivo, e no final estes sempre acabarão sendo responsáveis por tragédias individuais, familiares ou mesmo coletivas, quando temos por exemplo um doente como aquele ditador norte-coreano mandando, desmandando e matando adoidado.
Muitos desses behavioristas [muitos que são até espontaneamente behavioristas] são de ''presas' naturais, por acreditarem que ''todo ser humano, quiçá todo ser vivo, só precisa de compreensão e amor para poderem se tornar racionais e benignos''. São ou muitas vezes, se acham tão bonzinhos [altruísmo patológico a narcisista] que são incapazes de discriminar as pessoas [e mesmo os seres] com o rigor que elas merecem [mas... me parece que muitos adoram exorcizar as ''bruxas da atualidade'', por exemplo, ''o homem branco'']. O resultado deste ''pulso [extremamente] fraco'' não poderia ser outro, se não o oportunismo e subsequente parasitismo ou predação de ''raposas'' e ''lobos'' não apenas contra esses mártires naturais, mas também contra quem não tem nada a ver com essa história, você e eu.
Se a psicologia [evolutiva] fosse sabiamente aplicada, não teríamos ''Temer'', ''Dilma'', ''Lula'', ''Aécio'', ''Obama'', ''Trudeau'' ou ''Trump'' no poder. Em outras palavras, se passássemos a reconhecer o papel fundamental dos ''genes'' [nossos instintos, nossas intrinsecabilidades] no comportamento, seríamos capazes de reduzir dramaticamente a frequência de conflitos e tragédias desnecessárias.
Um ponto interessante que vou falar rapidamente é sobre os tipos ''irracionalmente imprevisíveis'' de indivíduos, muitos que são provavelmente os mais difíceis de serem identificados, ou de prever os seus comportamentos e tendências responsivas. Não é tão incomum termos casos de perfeitos pais de família que enlouquecem sem ter qualquer razão racional aparente, matam a sua família e depois tiram a própria vida. Eu não duvido que muitos criminosos, já foram crianças adoráveis, e que a maneira como que interpretaram escaladas de acontecimentos problemáticos em suas vidas OU mesmo sem ter qualquer razão remota, acabaram adentrando no mundo do crime.
Mais do que os ''previsivelmente malignos, por estupidez ou por malignidade'', os ''imprevisivelmente malignos'' parece que são os [obviamente] mais difíceis de serem identificados em termos de tendências comportamentais. Mesmo em relação a eles, eu não duvido que uma sociedade impregnada por esses métodos propostos, de introduzir a psicologia e de maneira sábia para organizá-la, ainda seria capaz de identificar esses indivíduos e de, em um futuro próximo, conseguir extinguir essas tendências de selvageria imprevisível, pelo que parece, super-localizadas em termos de frequência ... esses rompimentos de monstruosidade irracional.
Do ''darwinismo social'', que também é possível de ser usado, diga-se, de maneira não-sábia, até ao completo oposto, a superação quase-absoluta de muitos se não da maioria dos problemas humanos, especialmente os mais desnecessários.
Provavelmente não...
Desde a tenra idade já começamos a mostrar parte a grande parte de nossas personalidades e temperamentos, dentre elas o caráter. Cedo ou tarde vamos mostrando quem nós somos e o que podemos ser capazes de fazer para o bem ou para o mal. No entanto apesar de (todos nós) percebermos os efeitos ou os nossos comportamentos desde cedo e o quão regulares eles costumam ser, autoridades/elites intelectuais, culturais/políticas e mesmo as científicas, tem negado essa realidade especialmente com a recente hegemonia do (((pós modernismo))) no ocidente. Parece que essa tendência de interpretação behaviorista do comportamento não é um produto unicamente original do pós modernismo porque tem se consistido em uma narrativa corriqueira, justamente por ser logicamente primária, tão fácil de ser identificada.
"A pobreza causa violência"
"O poder corrompe"
É uma relação direta de causa e efeito.... no entanto nos esquecemos que a reação também depende das características intrínsecas do indivíduo, de maneira que, nem sempre ou mesmo na maioria das vezes a pobreza não irá causar a violência, de imediato. Na maioria das vezes ''o poder'' não irá corromper as pessoas. Eu acho que já falei sobre isso, sobre esse tipo de narrativa ''mágica'', em que as abstrações são colocadas como as causadoras de comportamentos ou situações reais, concretas, basicamente colocar a carroça na frente dos bois ... e tirar as nossas responsabilidades por nossas ações. A última decisão, super-autoconscientes ou não, é sempre nossa.
Se podemos prever comportamentos, então poderíamos também ou especialmente prever comportamentos ruins, desde ou a partir da primeira infância. O ''hereditarianismo'' ou ''geneticismo'', como tem sido denominado, pode vir a se consistir em um excesso de incumbência direta à genética para explicar a biologia e a sua expressão ou comportamento. Por exemplo, dizer que apenas os genes, de maneira direta, foram os responsáveis pelo aumento epidêmico da obesidade no mundo industrializado, me parece ser equivocado, porque o sedentarismo e a má alimentação também tem tido papel importante, sem falar em possíveis mutações que podem ser indiretamente transferidas de uma ''geração para outra'', acaso o mesmo comportamento for mantido e aumentando a expressão das mesmas [o Lamarckismo parece ser parcialmente possível, mas no sentido negativo ou ''degenerativo'' da coisa]. No entanto, parece fato ao menos pra mim que o papel dos ''genes'' ou da biologia é mais importante que o papel do ambiente, especialmente quando não temos ambientes super-problemáticos, e na verdade, para sermos sinceros, tais cenários não costumam ser a regra, mas a exceção. O papel dos genes não é apenas importante para o comportamento mas em relação a tudo, mesmo quando nós temos influências ambientais mais intensas. Mesmo em ambientes desoladores e a longo prazo, os genes continuarão tendo papel, diga-se, essencial/decisivo, e a seleção natural atuará de maneira a selecionar os mais resilientes pra esse tipo de ambiente. O exemplo da obesidade mostra o quão onipresente está a influência genética porque não é todo mundo que tem engordado por causa de hábitos não-saudáveis. E mesmo quando nós temos ''efeitos ou resultados negativos'' ou ''considerados como tal'', os genes continuarão, evidentemente, tendo papel fundamental, se não na promoção de uma melhoria, então o fará na promoção de uma ''degeneração'. Não existe essa de mesma proporção para os genes e para o ambiente, se são os primeiros que terão a ''palavra final'', que serão decisivos, porque ''eles'' nos representam nessa dinâmica. Se quiséssemos, nós poderíamos trocar o termo ''genética'' por ''nós'', que não faria diferença, e na verdade, até poderia soar mais verdadeiro, mais objetivo, e menos abstrato. Essa dinâmica entre os ambientes e NÓS, está diretamente, intimamente relacionada a nós mesmos, e me parece que também precisamos entrar nessa ''jogada'', como agentes ou elementos fundamentais, centrais nessa relação, e não apenas como ''observadores neutros da interação 'genes' x 'ambiente' ''.
No mais, se é possível prever tendências de comportamentos a longo prazo ou mesmo invariavelmente vitalícios/recobráveis, então é possível prever se um indivíduo nasceu com uma disposição arraigada para ser honesto, se o será com grande frequência e em especial quando o fizer de modo autoconsciente, tendo plena consciência dos atos. E é possível bloquear a entrada desse indivíduo na política, acaso for confirmado o contrário, que apresenta um caráter fraco, antes que sequer pense em uma carreira neste ramo. Se a psicologia e de maneira sábia fosse aplicada desde sempre, simplesmente não teríamos mais políticos corruptos.
Para começo de conversa.
O behaviorista acha que se todos fossem bem cuidados desde os primeiros anos de vida, e em todos os aspectos, não haveria criminalidade e nem corrupção na política. No entanto, por ser bonzinho com ''todos'', ele acaba deixando lobos e raposas passarem por esse crivo, e no final estes sempre acabarão sendo responsáveis por tragédias individuais, familiares ou mesmo coletivas, quando temos por exemplo um doente como aquele ditador norte-coreano mandando, desmandando e matando adoidado.
Muitos desses behavioristas [muitos que são até espontaneamente behavioristas] são de ''presas' naturais, por acreditarem que ''todo ser humano, quiçá todo ser vivo, só precisa de compreensão e amor para poderem se tornar racionais e benignos''. São ou muitas vezes, se acham tão bonzinhos [altruísmo patológico a narcisista] que são incapazes de discriminar as pessoas [e mesmo os seres] com o rigor que elas merecem [mas... me parece que muitos adoram exorcizar as ''bruxas da atualidade'', por exemplo, ''o homem branco'']. O resultado deste ''pulso [extremamente] fraco'' não poderia ser outro, se não o oportunismo e subsequente parasitismo ou predação de ''raposas'' e ''lobos'' não apenas contra esses mártires naturais, mas também contra quem não tem nada a ver com essa história, você e eu.
Se a psicologia [evolutiva] fosse sabiamente aplicada, não teríamos ''Temer'', ''Dilma'', ''Lula'', ''Aécio'', ''Obama'', ''Trudeau'' ou ''Trump'' no poder. Em outras palavras, se passássemos a reconhecer o papel fundamental dos ''genes'' [nossos instintos, nossas intrinsecabilidades] no comportamento, seríamos capazes de reduzir dramaticamente a frequência de conflitos e tragédias desnecessárias.
Um ponto interessante que vou falar rapidamente é sobre os tipos ''irracionalmente imprevisíveis'' de indivíduos, muitos que são provavelmente os mais difíceis de serem identificados, ou de prever os seus comportamentos e tendências responsivas. Não é tão incomum termos casos de perfeitos pais de família que enlouquecem sem ter qualquer razão racional aparente, matam a sua família e depois tiram a própria vida. Eu não duvido que muitos criminosos, já foram crianças adoráveis, e que a maneira como que interpretaram escaladas de acontecimentos problemáticos em suas vidas OU mesmo sem ter qualquer razão remota, acabaram adentrando no mundo do crime.
Mais do que os ''previsivelmente malignos, por estupidez ou por malignidade'', os ''imprevisivelmente malignos'' parece que são os [obviamente] mais difíceis de serem identificados em termos de tendências comportamentais. Mesmo em relação a eles, eu não duvido que uma sociedade impregnada por esses métodos propostos, de introduzir a psicologia e de maneira sábia para organizá-la, ainda seria capaz de identificar esses indivíduos e de, em um futuro próximo, conseguir extinguir essas tendências de selvageria imprevisível, pelo que parece, super-localizadas em termos de frequência ... esses rompimentos de monstruosidade irracional.
Do ''darwinismo social'', que também é possível de ser usado, diga-se, de maneira não-sábia, até ao completo oposto, a superação quase-absoluta de muitos se não da maioria dos problemas humanos, especialmente os mais desnecessários.
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