O grau de pessoalidade: o psicológico é mais pessoal/profundo que o cognitivo, em termos de direção. O cognitivo relaciona-se com a memorização e o raciocínio sobre assuntos invariavelmente apessoais enquanto que o psicológico relaciona-se com assuntos invariavelmente pessoais.
Esta parece ser a única grande diferença entre o cognitivo e o psicológico, se não estão sempre em interação constante, ainda que, quando as atividades são mais ''cognitivas'', então necessitarão mais justamente desses aspectos cognitivos do que os psicológicos.
Por exemplo, para escrever um texto ou para solucionar um problema matemático = cognitivo.
Para conversar com uma pessoa ou para pensar em seu próprio comportamento = psicológico.
A inteligência apenas como ''capacidade cognitiva OU intelectualmente apessoal'' parece ficar ainda mais incompleta a partir desta ''nova' abordagem que está sendo enfatizada rapidamente neste texto.
Ainda vale pensar um pouco o quão realmente 'apessoais' os nossos modos de operacionalidade ''mecanicista'' estão, e também o quão 'pessoais' estão os nossos modos de operacionalidade ''mentalista'' ou melhor, o quão mutuamente ''purificados'' estão.
Para terminar como eu falei em um post recente, a abordagem cognitiva parece ser mais direcionada ou objetiva do que a psicológica, se estamos mais tempo pensando psicologicamente do que cognitivamente [de maneira mais pura], se é possível de se concluir desta maneira. Isto é, estamos mais tempo interagindo com nós mesmos e com os outros, do que solucionando problemas de natureza mais apessoais ou mecanicistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário