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quinta-feira, 1 de junho de 2017

QI: Antes e depois da criatividade...e da racionalidade( tal como um teste de personalidade prática)??

Como eu já falei [algumas ou várias vezes] eu estou apostando que me sairei da seguinte maneira nos testes de QI: 

- capacidade cognitiva geral acima da média-Greenwich 100, ~ 105-115

- capacidade verbal geral acima da média-Greenwich 100 e talvez nos primeiros degraus da superdotação psicométrica, ~ 120 ou mais

- capacidade espacial e aritmética abaixo da média-Greenwich 100, ~ 90-95

Antes de um possível ''QI melhorado'' é provável que eu posso ser avaliado como "de inteligência geral média a acima da média e de inteligência verbal acima a bem acima da média"

Antes e depois 

No entanto a partir do momento em que os testes cognitivos também começarem/se começarem a mensurar ou a estimar os níveis de criatividade e de racionalidade, eu acho que os seus resultados tenderão a ser outros especialmente a nível individual.  Evidente que sem a criatividade a inteligência de maneira geral (não apenas a humana mas de maneira ideal/universal) perderá boa parte de suas características mais decisivas. Também é evidente que sem a racionalidade novamente a inteligência também mostrará apenas parte de sua verdadeira ou completa face. A racionalidade ainda resolve outro problema por também mostrar-se eficiente para a representação das capacidades emocionais. A racionalidade até poderia ser dividida em dois tipos: a factual ou compreensão factual [capacidade para compreender a realidade individualmente alcançável] e a comportamental ou psicológica/emocional, ainda que como eu já alertei antes, essas capacidades interpessoais também tendam a se dividirem em duas realidades: a teórica e a prática e muitas vezes não serão complementares, isto é, alguém que é emocionalmente inteligente na teoria pode não ser na prática, justamente por analisar corretamente o mundo das relações inter-pessoais a partir de uma perspectiva ideal, enquanto que alguém que é "smart street" pode não sê-lo na teoria justamente por colocar na prática a sua sujeição recíproca quase subconsciente ao ambiente em que está. Para responder ao ambiente social, é inteligente, mas não é para entendê-lo, de maneira mais profunda ou sistemática [ou o oposto]. A racionalidade tende a funcionar com base na hierarquia pensamento e ação em que primeiro ou sempre, busca-se pelo aprimoramento das linhas de pensamento para então começar a agir ainda que no início da vida tendamos a ser muito mais vulneráveis ao comportamento por impulso. 

Então eu vou estipular essas diferenças do antes e do depois deste melhoramento que está sendo proposto, da abrangência dos testes cognitivos. 

Criatividade: Testes de pensamento divergente?? Partindo de um possível pressuposto que existe uma forte relação entre pontuar alto em testes de pensamento divergente e realizações criativas o usarei como mensurador de potencial desta natureza.

Então vamos lá 

Eu acredito que irei me sair muito bem no quesito potencial criativo e que portanto pontuarei bem alto em testes de pensamento divergente. Posso me surpreender mas a lógica é essa. 

Estimativa de pontuação em pensamento divergente: ~ 120

120 (+ 105/110) = 112/ 115

Somando a minha auto-estimada média geral de QI com a minha auto estimada média (ponderada) de "QC" ou quociente de criatividade, a minha média de capacidade [psico] cognitiva geral já aumentará mais de 5 pontos. 

Racionalidade: esta se consiste numa incógnita psicométrica possivelmente por causa de sua natureza que parece ser difícil de ser numericamente estimada. Como eu já especulei a racionalidade, isto é, que pertence ao espectro lógica/racionalidade/sabedoria [ qualidade geral do pensamento ] seria basicamente a manifestação da inteligência de maneira integrada ou real, ao invés dos testes cognitivos que predizem e com base em uma artificial desintegração dos setores cognitivos [e desprezando a parte psicológica]. No mais pode-se comparar, hierarquizar e quantificar o potencial racional justamente com base nas construções individuais [''culturais''] que melhor lhe expressarem. Eu já comentei sobre a possibilidade de uso de predileções políticas ou ideológicas como boa maneira de se capturar, analisar e mensurar/comparar a racionalidade a nível individual e coletivo. Bem, podemos começar por aí, porque quando falamos sobre a capacidade pura de raciocínio ou de percepção factualmente construtiva, então estaremos lidando com a compreensão factual, que por sua vez, se consiste numa espécie de ''filtro de qualidade'', de seleção e de retenção, assim como também de manipulação de informações que são capturadas. 


Alguns fatos holísticos sobre a política, ao menos a política ocidental, mas também em relação a de qualquer outro lugar:

- geralmente, os dois [ou mais] grupos que se antagonizam apresentam variedades de pontos bons, discutíveis e ruins. O ideal portanto seria, ao invés de escolher um dos grupos, de buscar pelos pontos bons de cada um com o intuito de construir sistemas de comportamentos e de preferência, de fatos, mais coesos com a realidade e com o bem-estar ''geral'' [pra quem merecê-lo]. 

Por exemplo ''capitalismo versus comunismo'', primeiro a definição dos dois, segundo o histórico dos dois, em como que tem sido usados, por quem, isto é, quem são aqueles que são mais atraídos por ambos. Pode-se concluir de maneira factualmente correta, e holisticamente correta que: ambos tem sido desastrosos de diferentes maneiras, sendo que o comunismo tem conseguido superar o capitalismo nesse aspecto, isto é, tem se saído ainda pior. Ambos são extremistas por natureza, cometem o pecado original da inteligência humana [ou falta], mas também de maneira geral, que é o binarismo ou dualidade levados ao extremo. Ambos são como culturas, e quase todas as culturas humanas são grosseiramente falhas.

Racionalidade é quase um sinônimo para razoabilidade, mas não é sempre que uma irá refletir na outra, porque de fato, só se é racional quando estiver factualmente correto, isto é, quando se captura ou se constrói com base em fatos, em que se busca refleti-los, a priore, e de maneira ponderada.

Outra questão em relação à racionalidade é sobre a quase universal assimetria de interesses ou motivações intrínsecas e subsequentemente de compreensão factual. Isto é, quase todo mundo tem as suas áreas de maior interesse e ''especialização' e quase todo mundo, se não todos nós, temos áreas ''sombrias'', em que nutrimos mais desprezo que curiosidade. Para ser uma conduta devidamente racional há de se compreender que, em relação a certa ''área'' que não é bom sempre buscar a humildade como freio. No entanto, existem ''áreas'' e ''áreas''. Alguns conhecimentos humanos são muito recentes mas também difíceis de serem até minimamente compreendidos pela maioria. Outros conhecimentos, especialmente aqueles que eu denominei como ''pertencentes à espinha dorsal da macro-realidade'', todos deveriam ser minimamente aptos para compreender, por serem: mais óbvios, íntimos [onipotentes, onipresentes], holísticos e fundamentais. Eles são a base da jornada humana em direção a uma expansão constante de entendimento em relação à realidade em que vive ou participa. Por exemplo, é pelo autoconhecimento e talvez também pelo auto-entendimento que se pode de fato começar a saber se tem plenas condições para entender certo assunto ou fazer certa atividade. O problema é que a intimidade existencial da ''espinha dorsal da macro-realidade'' nos faz muito autoconfiantes, por exemplo, em relação à psicologia. Parece que ''todo mundo'' acha que sabe ''tudo'' sobre psicologia, se não sabe, a despreza, mas ainda pensa que a conhece muito bem. Pensa que é mais fácil. O ''pulo do gato'' da racionalidade está justamente aí, em seu princípio. Se no princípio nos precipitamos, então dificilmente aprenderemos a expandir com maior cuidado as nossas capacidades racionais. 

No mais é isso. Maior moderação na política, maior motivação para a procura de pontos bons, discutíveis e ruins em cada lado, já é um sinal de maior racionalidade, e eu o apresento ou o tenho desenvolvido desde que peguei a trilha em direção à sabedoria. Transcender os nossos ímpetos tribais, não necessariamente com o intuito não-proposital de se anular perante os demais que os apresentam, mas justamente com o intuito de melhor compreender esta realidade, já se consiste em doses possivelmente mais altas de racionalidade. Aquele que busca por fatos, a priore será mais racional que aquele que os confunde com factoides. Algumas ''escolhas' 'culturais' parecem exibir doses específicas de racionalidade, é claro que não apenas na política. Por exemplo, entre ser ateu, agnóstico ou teísta, o mais racional é o de ser desconfiado, no mínimo, em relação a sistemas de crenças que desprezam as leis imperiosas da física. No entanto, o ateu [caracteristicamente ateu], a meu ver, ainda seria menos racional que o agnóstico, justamente por ''crer na descrença'', isto é, a sua vontade de crer no ''não-sentido, no não-por que'', no vazio de sentido, ainda que possa estar certo, por agora o torna mais precipitado ou extremado em suas linhas conclusivas de pensamento. Portanto em termos religiosos, declarar-se e de fato buscar ser ateu ou agnóstico [ateísta], me parece ser o mais racional, enquanto que, nessa escala de comparação, o mais crente em seu sistema de crenças, será o mais chafurdado na ''confusão metafísica'' escolhida ou o menos racional. Claramente percebe-se o papel da ''física'' e/ou de uma maior disposição para o pensamento literal, diferenciando os crentes dos descrentes. Como eu já falei, também se pode seguir por certa linha de pensamento, ainda nova ou não-revelada, só que sem exagerar, tendo a cautela como bússola, o que se espera fazer, de maneira racional, quando se está em terreno desconhecido. Este é o exemplo da questão ''vida fora da Terra''. Quem afirma que não existem condições para existir vida extraterrestre parece que está desprezando o tamanho colossal do ou dos universos, e se não está pecando pelo excesso, o fará pela falta. Em compensação aquele que afirma que existem extraterrestres, que eles tem nome ou definições ''raciais', que querem isso ou aquilo, que estão nos governando, escondidos, que apresentam aspecto de répteis, e sem ter provas realmente contundentes que validem as suas crenças, tornando-as reais ou factuais, estará pecando pelo excesso. A medida certa é o termo mais do que apropriado para a compreensão factual e subsequentemente para a racionalidade.

Eu sou:

agnóstico ateísta [em relação à religião],
moderado racional [em relação à política], em outras palavras, super-cético em relação às intenções e capacidade da maioria dos políticos e não apenas no Brasil,
enfim, mais no meio do que nos extremos, em quase todas as particularidades que já me debrucei, inclusive cheguei a advogar pelo ''caminho do meio'', a longínquos dois ou três anos atrás quando ainda tinha o blogue do Santoculto,

Em termos de autoconhecimento, eu tenho dado passos largos e vocês tem sido as minhas testemunhas, ou não. 

Por essa lógica, se a racionalidade pudesse ser quantificada e hierarquizada tal como os testes de QI tradicionais, através desses testes psico-culturais, então eu penso que tiraria acima da média, e tal como no caso da criatividade, me galgaria para os primeiros degraus da superdotação: ~120. Talvez em outros aspectos da racionalidade, por exemplo, a racionalidade matemática, eu me saia pior, e justamente por isso que estimei a minha racionalidade em valores relativamente moderados. Se eu for comparado com ''as outras pessoas'', não me restam dúvidas que estarei, talvez, bem acima da média, ainda que, novamente, isso não deva ser encarado como arrogância de minha parte, se não tenho culpa de ser bom ao menos nesse aspecto, e do mesmo ser essencial, estruturalmente essencial para o ''resto'' do comportamento inteligente, que o governa. No quesito autoconsciência, que é o ''portal'' da inteligência humana, onde esta se principia, tal como um filtro de qualidade ainda mais essencial que a compreensão factual, em que a pessoa adquire certo controle sobre si mesma, eu vos digo que vou muito, muito bem, não necessariamente de ''me controlar'' de maneira absolutamente perfeita, mas de ao menos estar sempre alerta quanto a mim mesmo e possíveis atitudes subconscientemente tomadas ou mais instintivas que possam resultar em qualquer produto característico da estupidez, enfim, de estar sempre alerta aos meus comportamentos e tendo como bússola a lógica da idealidade, daquilo que considero como ''o ideal'', e buscando sempre seguir uma linha neutra e moderada, dependendo do caso é claro, e do nível de moderação do contexto, porque este não é o único ou principal juiz de níveis de extremismo, até mesmo por ser ''parcialmente' extremista em muitos de seus aspectos, por exemplo, os muitos séculos em que a maioria das pessoas tem sido chafurdadas no obscurantismo religioso. 

112/115 (soma entre as minhas estimativas de ''inteligência geral cognitiva'' via QI + potencial criativo) + 120 = 116/117,5.


Observação:

Interessante este resultado porque se consiste justamente em minha maior estimativa quanto à minha inteligência geral/ psico-cognitiva. Portanto se de fato as minhas capacidades quantitativas, se mensuradas, conformarem à minha maior estimativa ou teto, de ~115 de ''qi geral'' 'ou' ''performance'', então haverá uma possível coincidência ou convergência parcial de resultados. Se formos partir de minhas estimativas mais moderadas então haverá um aumento maior em minha média de 105 para 116. Interessante pensar em relação àqueles que pontuam alto em testes cognitivos mas não são igualmente excepcionais tanto no departamento criativo quanto no racional. Se tais métodos mostrados acima forem introduzidos é muito provável que teremos algumas ou talvez importantes e interessantes mudanças neste ranking de inteligência.

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