Minha lista de blogs

Mostrando postagens com marcador demografia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador demografia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Um exemplo de cadeia de disfuncionalidades via capitalismo

 Por causa da hegemonia de uma ideologia capitalista que coloca os lucros individuais acima dos direitos e do bem estar da população, o aumento do padrão de vida tem resultado no aumento do custo de vida e que, por sua vez, tem forçado a maioria das pessoas, especialmente as de classe média, a fazerem escolhas, tal como entre comprar coisas, ou em muitos casos, ter segurança financeira, ou ter filhos (?)...


Como resultado, depois de algumas gerações, o tamanho das famílias diminui drasticamente para abaixo do limite mínimo de reposição demográfica e a proporção de idosos aposentados aumenta em relação à de jovens em idade produtiva, forçando governos a aumentar a idade da aposentadoria para evitar uma sobrecarga ... 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

O principal fator que está causando a crise demográfica atual

 Feminismo? Laicismo? Ideologia LGBT? Imigração em massa?


O primeiro até pode estar tendo um efeito, mas, no máximo, secundário e sem ter uma culpa direta. O segundo, mesmo sendo verdade que muitos dos mais "férteis" sejam de religiosos, a maioria dos casais jovens gostaria ter ao menos dois filhos. O terceiro, sem comentários, se se refere a uma minoria da população. Já o quarto tem sido usado justamente como uma solução para o problema da crise demográfica, uma suposta solução que, na verdade, está gerando outro problemão..

Mas, então, qual é o fator mais importante?? 

Tem mais de um:

Salários baixos, alto custo de vida, jornadas exaustivas de trabalho (exploração econômica), nenhum ou pouco suporte a longo prazo àqueles que desejam ter filhos... e mesmo que o governo dê dinheiro pensando em incentivar o aumento da fecundidade, ainda não é suficiente para equilibrar com os problemas citados e todos causados exclusivamente pelas irregularidades inerentes ao sistema capitalista. 

Mas, se não bastasse o capitalismo conspirar contra uma demografia saudável e equilibrada, ainda tem como piorar porque o mesmo também tem inculcado na cabeça da maioria das pessoas que, ter coisas* é tão ou mais importante que ter filhos (ideologia materialista ou consumista), além da situação em que um jovem casal se sente pressionado a escolher entre ter filhos ou segurança financeira...

Portanto, o culpado é um velho conhecido.

* Diferente da "santidade máxima" da igreja católica que, errônea e maliciosamente, culpou os animais não-humanos que adotamos pela crise demográfica e, claro, se esqueceu de citar sobre o capitalismo, talvez porque convenha à política daquele antro de luxúria, mentira e ódio chamado "Vaticano"...

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dois possíveis insights políticos, ou não... a escolher .. e um plus [ou menos]

Primeiro: o aumento da criminalidade no Brasil foi também provocado, se não absolutamente negligenciado, pelo regime militar, porque justamente durante a ditadura que ocorreu o inchaço urbano/demográfico, e concomitante ''favelização'' das periferias/aumento das desigualdades sociais, e mesmo sem qualquer planejamento familiar que possibilitasse a contenção desta explosão populacional e urbana... O regime militar brasileiro exacerbou o sonho bonito porém irresponsável de Kubistchek [se é assim que se escreve porque eu não sei falar tcheco]. Quando o regime militar acabou o país já se encontrava em maus lençóis sociais e econômicos, culpa de quem* de quem teve poder total durante duas décadas...

Segundo: a revolução industrial FOI a revolução capitalista, em que também ocorreu a expropriação de terras dos trabalhadores rurais [assim como aconteceu com a revolução comunista na ex URSS], começando é claro pela pioneira Inglaterra, com leis que as transferiram para as mãos de latifundiários, empurrando essa população para os centros urbanos, e estas sendo usadas como mão de obra barata, mediante a sua abundância, ociosidade e ''baixa qualidade''. 

Segundo e 1/2: ''Escola sem partido'' ou ''Escola sem ideologia'', mais uma ideia pra lá de idiota dos ''liberais'' brasileiros, uma racinha que, em média, gravita entre o semi-analfabetismo e a completa ignorância quanto à história. Fui a favor do ''Escola sem partido'', mas então eu fui percebendo uma coisa: se tirarmos a ideologia da maioria dos professores, a ''esquerdista'', então será passaremos a ter uma educação totalmente neutra no aspecto ideológico** Com certeza que não, pois tudo o que pensamos, acreditamos, seguimos ou tentamos impor também É ideologia. Ideologia é o estudo e o uso de [certas] ideias. Capitalismo, liberalismo [para ricos] econômico, conservadorismo e religião também são ideologias... Então pensei em um exemplo bem literal do que seria a aplicação da tal ''escola sem partido''

Realidade ou o que aconteceu: africanos foram escravizados por árabes e europeus, sendo que estes segundos os levaram para as Américas, resultando em uma mácula histórica e longa de exploração absolutamente desumana. [interpretação ''esquerdista'', ou, neste caso, mais condizente com a realidade]

Suposta ''neutralidade ideológica'': africanos foram levados por árabes e europeus para trabalharem em suas respectivas destinações, sendo que estes segundos os levaram para as Américas... ;)

terça-feira, 27 de junho de 2017

Seleção K --- R aplicada em humanos não leva em consideração a ''auto'-domesticação

São os cachorros mais K ou R orientados* E os lobos* 

Desde que Phillipe Rushton introduziu as estratégias evolutivas/reprodutivas entre/para os seres humanos que a sua teoria tem se discutida com frequência e mesmo, pra variar, de maneira aflorada. Phillipe deduziu que entre as macro-raças humanas os leste asiáticos seriam os mais K-orientados e os negros africanos os mais R-orientados, em outras palavras, os primeiros seriam mais propensos a ter poucos filhos mas cuidar muito bem deles, provavelmente porque são de desenvolvimento ''extrínseco'' [ao corpo da mãe] lento enquanto que os segundos teriam a ''estratégia'' oposta, de ter muitos filhos, mas de não cuidar muito bem deles, provavelmente por serem de desenvolvimento ''extrínseco'' rápido ou precoce. A teoria, na primeira vez que a li, realmente foi subjetivamente impressionante, e também parece ter agraciado muitos outros por aí, especialmente dentro do espectro HBD e '''alt-right'''. No entanto uma série de pontos mistos, favoráveis e desfavoráveis à teoria, obviamente que começaram a ser pautadas, de maneira honesta/''científica' ou desonesta/''ideológica'. Independente das motivações ulteriores, é fato que a teoria não parece ser tão boa assim, provavelmente porque o autor não a detalhou, criando uma espécie de ''teoria geral absoluta'', forçosamente vulnerável à falhas. 

É fato que, especialmente hoje em dia, a maioria das populações eurasiáticas tem sido forçadas a adotar um padrão-K de reprodução, diga-se, extremo, e chegando ao ponto da sub-fertilidade. E que a África é o único continente que não passou pela maioria das fases da ''transição demográfica''. É fato que o tamanho dos órgãos sexuais tendem a variar entre as macro-raças humanas, não apenas em relação ao órgão sexual masculino e que os negros africanos parecem deter as maiores médias, diversamente seguidos pelos europeus caucasianos, e por último os leste asiáticos. É fato que a incidência de DSTS é muito maior entre os negros africanos e diáspora e muito menor entre os leste asiáticos e diáspora. No entanto uma série de pontos sem nó tem aparecido para tornar a teoria geral de Rushton mais complexa a ponto de ser parcial a predominantemente descreditada. Vou tentar expor alguns desses pontos que a meu ver são importantes. 

- K e R na natureza se referem a extremos reprodutivos

A maioria das espécies que tem sido alocadas para uma dessas estratégias evolutivas/reprodutivas parecem se consistir em extremos reprodutivos. E o ser humano parece bem mais ponderado, ao menos sem as interferências artificiais severas com as atuais. Então, é possível de se concluir que, se existe um espectro entre a estratégia K e a estratégia R, o ser humano [de todas as populações] em média se encontrará no miolo.

A estratégia R na natureza parece se manifestar em seus níveis mais altos por meio de ''ninhadas'', quando uma única gravidez já resulta em muitos descendentes.

- Os valores de fertilidade que foram usados para comprovar a teoria rushtoniana são atuais e expressam diferentes fases da ''transição demográfica''

Durante boa parte de sua história, a China tem apresentado elevados valores de fertilidade. Não sei se tão altos quantos os da África, mas ainda assim nada perto do nível abaixo da reposição mínima que exibe atualmente. Não apenas a China, é claro, mas todo continente asiático, do extremo oriente ao oriente médio. Seria interessante analisar os valores reprodutivos das populações humanas ANTES da ''modernidade'' e ao longo de suas histórias. Se os chineses, até então, tem tido uma média de 7 filhos mas ''os africanos'' tem tido uma média de 14 filhos, então ainda pode ser possível reviver parcialmente este ponto da teoria rushtoniana. Os valores atuais e em especial entre os eurasiáticos, são totalmente aberrantes e não podem ser levados em consideração.

- Se a estratégia K favorece o melhor [''alfa'' **] então a estratégia R irá favorecer o ''menos-melhor''.

Este é um dos pontos mais importantes [se é que podemos denominá-lo assim] porque de fato, se a estratégia K é sobre qualidade, então não faria sentido chamarmos muitos dos homens africanos de ''alfas'', como eu tenho feito, de acordo com a minha teoria da hiper-masculinidade para explicar as tendências anti-sociais de comportamento dessa população. No entanto eu acho que a estratégia K e R pode se modelar a diferentes ambientes, e ter diferentes resultados. O que importa a priore é o estilo estratégico em si. Os resultados serão dependentes do tipo de ambiente. Por exemplo, pode-se selecionar por guerreiros ou ''professores ''de alta qualidade'', claro que, em diferentes ambientes ou culturas. Portanto também temos o fator qualidade interferindo nessa situação. E aí que a ''auto'-domesticação humana aparece para, provavelmente, solucionar parte desse paradoxo, porque se é verdade que os leste asiáticos são mais K/qualidade-orientados, especialmente se for comprovado que cuidam melhor dos seus filhos, que eles demoram mais tempo para maturar e que tem menos filhos [especialmente de acordo com os valores reprodutivos de antes da ''transição demográfica''], então por que ao menos em termos de aparência, eles não estão entre os mais ''alfas'' [características sexuais mais desenvolvidas}* 

Oras, porque eles são os mais ''auto'-domesticados entre os seres humanos. A domesticação é um fator que não foi levado em conta por Rushton, pelo que parece, mas é essencial para explicar as diferenças de comportamento entre as populações humanas. É tal como compararmos as populações da sociedade distopicamente utópica de Admirável Mundo Novo com os ''selvagens''. 

A ''auto'-domesticação humana tem sido essencial para que sociedades complexas pudessem ser construídas, mantidas e ''melhoradas'. A domesticação caracteriza-se por uma ênfase seletiva pela docilidade que tende a se relacionar com mudanças no aspecto físico, mais juvenil, ainda que dependendo do nível de sofisticação da seleção, pode ser possível de se criar tipos que reúnam características físicas ''mais desejadas'', subjetivamente falando, com as características psicológicas de igual preferência. Muitos anos de civilização podem resultar em uma progressiva docilização da população. Tudo leva a crer que a seleção sexual, que parece ter sido e ser mais forte entre africanos mas especialmente entre os europeus, foi ''precocemente' substituída por outra ênfase seletiva, resultando no aumento ''geral' da inteligência, especialmente em seus aspectos mais cognitivos, e concomitante a uma redução em seus aspectos mais psicológicos, que parecem ser mais requeridos na seleção sexual. Portanto poder-se-ia dizer que, se existe uma espécie de ''transição evolutiva'', da sobrevivência/seleção natural, passando pela seleção sexual, e chegando à ''seleção antropomórfica'', então os negros africanos ''ainda' estão na seleção sexual, os europeus caucasianos a meio termo, e os leste asiáticos na seleção antropomórfica, com ênfase por características psicológicas minimalistas e pragmaticamente cognitivas. 

Quando se atinge ao nível da ''seleção antropomórfica'', força física ou beleza são substituídos pela inteligência. 

Seleção natural = o ambiente natural ''te seleciona''
Seleção sexual = você seleciona as características sexualmente desejáveis
Seleção antropomórfica [tipo 1*] = ambiente artificial humano ''te seleciona''

Asiáticos são mais misto K-R-orientados por causa de uma maior densidade demográfica*

Baseado nesta confusão acima, eu concluí que os [leste] asiáticos são mais misto K-R orientados, porque um ambiente densamente povoado tende a diminuir ou a minimizar o cuidado parental ou a selecionar por tipos mais pragmáticos, e ao mesmo tempo selecionar por uma espécie de ''qualidade minimizada''.

Europeus são mais K-orientados e os africanos são mais R-orientados, discretamente falando.

Os europeus também seria mais K-R orientados, aliás, todas as populações humanas, e bem mais orientadas para a estratégia-K, já que ''ninhadas humanas'' em cada gravidez parecem ser extremamente raras.

No entanto por se localizarem justamente entre uma possível fase intermediária entre a seleção sexual e a seleção antropomórfica então os europeus parecem ser mais propensos a selecionar por uma maior diversidade qualitativa. 

Possível evidência de caminho evolutivo para duas das três principais macro-raças humanas: a incidência de gêmeos e gravidez múltiplas

A incidência de gravidez múltipla ou de gêmeos parece ser bem maior entre os africanos [e diáspora] do que entre europeus e especialmente em relação aos leste asiáticos [e pelo que parece, em relação ao tronco mongoloide].. ainda que no final o ser humano seja em média, independente da procedência genético-geográfica, mais K-orientado, de qualquer maneira. No entanto este fato parece indicar que, já em termos biológicos, e em relação essa perspectiva ou dimensão, os negros africanos tem ''puxado'' mais para a estratégia-R e os leste asiáticos mais para a estratégia-K, ainda que por causa da densidade demográfica historicamente grande + maior ''auto'-domesticação eles também tenham, pelo que parece, caminhado para um modelo mais minimalista de estratégia-K, emulando em alguns aspectos o modelo típico da estratégia-R, que parece se consistir em uma tendência de redução da ''qualidade' em prol da quantidade.