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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Empatia e atenção

Atenção e empatia, quase os mesmos conceitos??

A empatia seria o ato de prestar atenção ao outro e que geralmente tem sido determinado como "o outro ser humano". Eu, já faz um tempo, resolvi expandir o conceito de empatia, determinando que a aplicação conceitual mais popular da mesma se refere mais restritivamente à [empatia] interpessoal, e que portanto, por si mesma, a empatia também se refere à prestar atenção a qualquer particularidade, isto é, também em relação à impessoalidades, desde ideias até a objetos inanimados ou fenômenos atmosféricos. 

Agora eu tive este insight potencialmente subjetivo de que atenção e empatia basicamente se consistam na mesma ação e que a única diferença real tem sido, na verdade, a aplicação conceitual, nomeadamente da segunda, restrita às interações interpessoais/ humanas. 

Empatia


 Etimologia: a ideia de estar dentro do "sentimento" ALHEIO/ do outro. [Sentimento que também pode ser entendido como vibração/estado.] 

Prestar atenção pode ser considerado como um ato inicial pré empático, em que ainda não significará se colocar, figurativamente falando, dentro do estado de essência, ânimo ou situação alheio. 


Pode-se prestar atenção e ainda não conseguir chegar ao estado de empatia. Como quando nos convencemos a prestar atenção na aula de uma matéria escolar que desgostamos e mesmo tal esforço não se traduz no ato de começar a compreende-la ou de [maior] empatia. 

Relembrando que "pensar como se estivesse no lugar/ou corpo alheios" é um modo figurativo de falar e que na verdade a empatia se consiste fundamentalmente na tentativa ou possibilidade de compreensão factual só que dito de outra maneira. Isto é, ao invés de determos conhecimento potencialmente factual do estado de ânimo alheio (a curto prazo/ a longo prazo que se consistiria em um maior acúmulo de fatos do objeto ou agente de fixação), a partir de uma aplicação conceitual habitual ou popular do termo empatia, nós tendemos a dizer que nos colocamos em seu lugar (que eu determinei como empatia parcial) e ainda podemos usar uma explicação ainda mais figurativa, por exemplo, a "leitura" da "mente"/do outro. "Ler" corretamente o comportamento momentâneo ou a longo prazo de uma ou mais mentes/pessoas/outras perspectivas é o mesmo que reconhecer padrões de maneira correta, que é o mesmo que adquirir conhecimento. 

Nesse caso eu poderia mudar o termo atenção abstrata, que cunhei para determinar o estado de ânimo receptivo à interações ou engajamentos com informações abstratas ou não-pessoalmente-imediatas, para nível de empatia abstrata, ainda que o termo atenção possa ser corretamente retorcido para diferentes funções descritivas, em diferentes perspectivas, mediante o seu caráter, eu não diria vago, mas primordial e  naturalmente amplo, se se consiste em uma ação que praticamente delineia todo o ato do auto-comportamento ou de viver.

sábado, 29 de julho de 2017

Especulação: inteligência via proporção e tamanho das memórias autobiográfica, intermediária (meso-semântica/meso-autobiográfica) e semântica...

Memória semântica = complementar à "atenção abstrata"

Memória semântica = mais sobre deveres (no trabalho, nas ações do dia-a-dia)

Memória autobiográfica = mais sobre direitos (sobre si mesmo)



"O menos inteligente" típico (geralmente de qi mais baixo, até 90 ) 

Tamanho: memórias/capacidade de armazenamento/de expansão dos instintos mais curta(s) do que a média 

Em média

Mulheres: Predomínio relativo da memória autobiográfica [especialmente a de natureza social] sobre a semântica.

Menor memória intelectual ou intermediária /meso-

Homens: Predomínio relativo da memória semântica sobre a autobiográfica.

Menor memória intelectual ou intermediária 

''O medianamente inteligente'' típico (QI na média Greenwich ou padrão britânico, entre 90 e 110, )


OBS.: hierarquia psico-cognitivamente convergente e neurotípica 

Em média 

Tamanho: memórias médias

Aumento da memória semântica sobre a autobiográfica se comparado ao primeiro grupo, assim como também da meso-semântica/meso-autobiográfica.

Homens: predomínio relativo da memória semântica sobre a autobiográfica, e maior na "margem superior" (>100). Incremento da memória meso-semântica/meso-autobiográfica se comparado ao primeiro grupo. 

Mulheres: predomínio relativo da memória autobiográfica sobre a semântica. O mesmo padrão encontrado nos homens de aumento relativo da memória semântica sobre a autobiográfica (ainda que simbólica-proporcionalmente a memória autobiográfica talvez continuasse a predominar ou "empatasse" com a semântica).  Também o mesmo padrão de aumento da memória meso-semântica/meso-autobiográfica. 

O "mais inteligente" típico (> 110 - 120-140) 

Em média

Tamanho da(s) memória(s): grande se comparadas com as dos demais.

Claro que um maior aumento da memória semântica e intermediária (meso-semântica) sobre a autobiográfica. 

Basicamente: pessoas de baixa capacidade cognitiva como as do primeiro grupo apresentam, como eu já comentei sobre a atenção abstrata, em média, grande a predominante dificuldade para internalizar informações abstratas mais complexas, isto é, que estão mais distantes de suas vivências pessoais, por exemplo, qual é a capital da Letônia especialmente quando não se vive neste país. 


Pode-se talvez atribuir a essa "dificuldade" ou limitação uma menor e menos prevalente memória semântica (que neste grupo também tende a ser acompanhado por uma menor memória autobiográfica e meso-biográfica). 

Pessoas de capacidades (cognitiva) médias já começam a apresentar uma maior facilidade e motivação (advinda de uma maior atenção abstrata) em relação a esse tipo de informação. 

E é elementar que os de maiores capacidades cognitivas já apresentarão grande facilidade e motivação para interagir e internalizar/apreender esse tipo de informação que encontra-se distante de sua vivência pessoal imediata. 


Até poderíamos concluir, por agora, que o que mais diferencia uma pessoa com capacidades cognitivas modestas de outra com capacidades cognitivas mais avantajadas é justamente a proporção relativa e absoluta de suas memórias semânticas.


Mulheres: predomínio mais brando da memória autobiográfica sobre a semântica. Como esperado memória meso-semântica alargada e talvez em média mais alargada do que a do homem típico "mais inteligente".  

Homens: predomínio potencialmente mais significativo da memória semântica sobre a autobiográfica (em média). Padrão parecido para a memória meso-autobiográfica mas talvez menos que em relação à mulher. 

Outras especulações 

Autismo de baixo funcionamento 

Baixo qi,
Baixa capacidade de armazenamento ou cristalização MAS forte predomínio da memória semântica sobre a autobiográfica.

Síndrome de Savant

Predomínio significativo da memória semântica sobre a autobiográfica, especialmente as suas áreas de excelência excepcional (que não é o mesmo que excelência ou que excepcionalidade).

Autismo de alto funcionamento

Maior "tamanho" das memórias de uma maneira geral e predomínio da semântica sobre a autobiográfica, mesmo entre as mulheres

Esquizofrenia: acho que até já comentei 

Predomínio da memória autobiográfica sobre a semântica mas tendência de menor tamanho das mesmas.

Introversão: maior memória de maneira geral [tendência de predomínio da semântica sobre a autobiográfica especialmente em relação ao tipo fleumático, e da autobiográfica sobre a semântica em relação ao tipo melancólico]


Extroversão: em média, menor memória de maneira geral [tendência de predomínio da autobiográfica sobre a semântica]

domingo, 16 de julho de 2017

Big Five intrapessoal

Imagem relacionada

fonte: akibento.com



Extroversão ou introversão 

O que seria um intra-extrovertido??

Por dentro age mais como um extrovertido. É mais otimista, alegre e divertido [ tudo aquilo que o clássico extrovertido tende a ser, só que consigo mesmo]

O intra-introvertido, talvez não exista, ou pode indicar uma vida imaginativa bem menos ativa, já que se consistiria em um combo de introversões, não apenas em relação aos outros mas também a si mesmo. 


Neste sentido poderíamos pensar na imaginação como a extroversão só que manifestada para dentro, mentalmente.

No mais, ser intra-introvertido necessariamente não significa que também o será de maneira interpessoal/extrospectiva. Parece que existe o introvertido [inter-pessoal] que é intrapessoalmente extrovertido [alta abertura para a experiência* do tipo imaginativa*] e aquele que não é, e que portanto seria fortemente embotado em termos introspectivos.

Lembremos ou aprendamos, talvez, que o espectro introversão---extroversão se refere primordialmente à direção da percepção, se é para dentro ou para fora. Portanto pode-se ser direcionado para dentro mas ter pouca motivação e talento para ir mais profundo em si mesmo. E também é esperado que se possa ter grande motivação para a introspecção mas pouco talento dessa natureza, que lhe é complementar, tendo como potencial resultado atomizações graves em relação ao mundo exterior, de interação.

Podemos ter o extrovertido interpessoal que é intrapessoalmente introvertido [baixa introspecção*]. Bem, acho que este seria o típico extrovertido que é tímido consigo mesmo porque não consegue/não quer se conhecer/ou lidar melhor. 

E o extrovertido que também o é em termos introspectivos [o típico criativo*]. 

Talvez o que chamamos de ambiversão [e o que denominei de omniversão] também se consista em uma mescla entre introspecção e extrospecção. No mais, a técnica típica do pensamento introvertido é a introspecção e a técnica típica do pensamento extrovertido é a extrospecção, ainda que obviamente seja esperado que também ocorram embaralhamentos entre esses ''pares''.  

Abertura para a experiência/impulsividade ou conscienciosidade

No mais o grande diferencial aqui entre o tradicional Big Five que é invariavelmente centrado na interação com os outros e este que estou propondo é o nível de mentalismo 'ou" introspecção e como que este nível interage com o resto da personalidade

Alguns ou muitos daqueles que exibem este traço/abertura/ de modo mais intenso assim o são intrapessoalmente, especialmente em relação à faceta não-intelectual, já que PARECE SER quase se não impossível ter uma maior abertura para a experiência intelectual sem ter ao menos uma introspecção acima da média, eu disse que parece. A diferença entre fluidez e cristalização. Algumas ou mesmo muitas pessoas podem ter boas/grandes memórias/capacidade de expansão do[s] instinto[s], só que não são igualmente boas na articulação das mesmas, isto é, no componente fluido da [psico] cognição. Mais do que a cristalização de informações de natureza estética e/ou intelectual, a abertura para a experiência claramente, ao menos pra mim, parece que se enfatiza na fluidez estética/intelectual, isto é, na motivação intrínseca ou interesse por assuntos dessas naturezas, principiando é claro por graus de ''atenção abstrata'', o componente fundamental que faz com que nos debrucemos intencionalmente nas informações abstratas, que estão além de nosso espaço/tempo individuais ou concreto-imediatos.

Parece que existe aquele que tem muitas ambições e vontades mas por conformidade acaba aprendendo a se conter, podando ou cortando as asas de sua imaginação ou de suas pretensões. Este perfil se caracterizaria pela presença de uma abertura intrapessoal para a experiência alta ou acima da média mas com uma conscienciosidade interpessoal mais alta do que a primeira, resultando neste atrito potencialmente vencível pela segunda, isto é, a conscienciosidade domando a abertura para a experiência, para se conformar à realidade latente. 

Agradabilidade ou psicoticismo

Intra-psicoticistas seriam aqueles que são coléricos consigo mesmos e isso pode denotar altos níveis de transtorno mental. Intra-agradáveis seriam mais propensos ao narcisismo (auto narcisismo) ou alta auto-estima. 

Estabilidade emocional ou neuroticismo

Estar em paz ou em guerra consigo mesmo


O intra-psicoticista seria conscientemente auto-destrutivo enquanto que o intra-neurótico apresentaria baixa auto-estima por se criticar com grande frequência, mas de modo menos intenso, e portanto resultando em uma auto-guerrilha ou guerra de baixa frequência.

Eu já comentei sobre essas possíveis diferenças entre o auto-neuroticismo e o ''outro-neuroticismo'', em um texto progressivamente longínquo e autobiográfico.

É isso, partindo de uma percepção possivelmente equivocada de que o Big Five se debruce mais na descrição dos traços de personalidade mais centrais a partir de suas interações [inter-]pessoais e posteriores reações estereotípicas, resolvi deslocá-lo para um ângulo de observação mais intrapessoal, em como que cada um desses traços podem reagir, mas não ''de maneira geral'', principiando por si mesmos e em relação aos outros indivíduos, como parece que o Big Five tradicional faz, e sim, terminando/fechando em si mesmo. 

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Não apenas a atenção mas também, evidentemente, a capacidade de ''memorização abstrata''. Já falei sobre isso mas usei um neo-termo obscuro...

... ''instinto verbalizado''... ou ''tamanho do instinto''...

De fato, além de ter atenção às abstrações ou motivação intrínseca para lhe dar atenção, também é importante ter a capacidade de internalizá-las, aliás, um processo que é muito provável de ser intensamente complementar.

Portanto é isso, tem que ter vontade de prestar atenção a um mundo mais impessoal e menos imediato. E tem que ter capacidade para internalizar uma maior porcentagem dessas informações. 

Interessante pensar se aqueles com as menores pontuações em testes cognitivos não tenham ''memórias autobiográficas'' muito mais predominantes sobre as suas ''memórias semânticas'' [não necessariamente mais desenvolvidas, mas em relação à ''memória semântica'']. Se fosse possível quantificar e estimar esses valores... 

E se os mais cognitiva ou abstratamente inteligentes não teriam um predomínio de suas ''memórias semânticas'' sobre as suas ''memórias autobiográficas'' e se não seriam maiores, mais inchadas, que é muito provável, para ambas as especulações, eu diria.

domingo, 25 de junho de 2017

''Se os testes online são parecidos com os testes reais'' .. Então...

Novamente e adicionante...

.... eles fundamentalmente mensuram:

- Concentração (atenção abstrata): que é mais avaliado nos testes não-verbais 


E

- O instinto verbalizado, expandido nos testes verbais (aquilo que você faz em média pouco esforço  pra internalizar/instintivizar)