As pessoas decididamente religiosas internalizam regras de conduta pois apresentam impulsos instintivos domesticados, "born [and inculcate] that way". Qualquer um que convive com gente religiosa, diga-se, sinceramente crente, sabe que eles tendem a seguir as regras gerais de conduta de pensamento e de comportamento que derivam de seus sistemas de crenças.
Por outro lado nós temos aqueles que se distanciam deste epicentro marcador de domesticação, passando pelos tipos intermediários, de crentes ideológicos e dos superficiais, até àqueles que decididamente pensam e agem mais "por conta própria" ou, sem seguirem quase que cegamente os preceitos desses sistemas de crenças oficiais, por serem de ''descrentes''.
Entre as pessoas de classe social mais baixa, parece existir uma forte relação entre religiosidade e comportamento ''pró-social''.
Elementar pensar que ''thugs vida loka'' sejam mesmo mais desprendidos em relação à condutas empaticamente benignas, seja em relação à moralidade subjetiva ou objetiva.
Portanto, ao menos em relação às classes sociais mais baixas, maior a descrença, maior o niilismo, maior a instintividade moralmente embotada, maior a disposição para a prática de condutas criminosas.
Esta relação parece espalhar-se para outros meandros sociais e nos sugerem, aquilo que já falei, que a crença religiosa sincera tende a se consistir em um marcador característico de domesticação seletiva, porque aquele que crê firmemente em um sistema de crenças, preferencialmente que está embebido de ''moralidade subjetiva'', tenderá, também evidentemente por razões intrínsecas/instintivas/genéticas a seguir parte ou uma predominância dos seus preceitos que são mais salientemente popularizados, ''adaptando' o seu comportamento e se submetendo quase que de maneira natural à certa hierarquia social.
Ateísmo pré domesticação: niilismo moral primitivo = violência
Ateísmo pós domesticação: Cientificismo intelectual, niilismo variável em termos de qualidade moral e moralidade objetiva/sabedoria verdadeira.
Portanto eu estou determinando aqui que, a descrença pré-domesticação tenderá a se manifestar por meio da disposição para o comportamento violento ou transgressor, enquanto que a descrença pós-domesticação, ou ''evolução intelectual a partir de um cenário familiar/genético domesticado/crente'', se manifestaria por algumas vias: cientificismo intelectual ou ateísmo com predomínio da ''crença na acuidade científica''; niilismo variável em termos de qualidade moral [hedonismo, materialismo, etc] e ela, a sabedoria.
No primeiro caso, o maior instinto, geralmente combinado com atribuições moralmente embotadas, resultará nesta correlação entre descrença e criminalidade urbana.
No segundo caso, o ateísmo/descrença/agnosticismo além das características hereditárias ou genéticas, também será o produto de uma maior deliberação analítica esquizomorficamente seca, ao invés de uma maior impulsividade instintiva ['instinto de curto alcance'] como no primeiro caso.
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