Lógico--racional: condição híbrida essencialmente humana
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terça-feira, 2 de janeiro de 2018
Conformista consciente (lógico --racional) versus subconsciente (instintivo)
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conformidade,
consciência,
lógico,
racional,
subconsciência
terça-feira, 4 de julho de 2017
As minhas definições de lógico e racional não foram baseadas em precisão semântica mas em como que as pessoas tendem a usa-las
Percebam as duas frases
Isso é lógico/ razão matematizada ou mesmo mecanicista
Evidente/primariamente óbvio
Isso é racional/ razão que também foi mentalistizada, levando em conta tantos os fatos impessoais quanto os fatos pessoais
Trabalhado ou deliberado
Isso é lógico/ razão matematizada ou mesmo mecanicista
Evidente/primariamente óbvio
Isso é racional/ razão que também foi mentalistizada, levando em conta tantos os fatos impessoais quanto os fatos pessoais
Trabalhado ou deliberado
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Auto entrevista número 2 "hbd", qi, sabedoria....
Entrevista dor: Olá nova mente, você mudou de nome?
Anham. "ele percebeu"
E: Como posso te chamar agora?
De você ou de "sabedor".
E: De santo culto para sabedor, que evolução!!
Isso foi uma pergunta querido??
E: Não, foi uma observação. Não tem capacidade de diferenciar exclamação de interrogação??
E depois sou eu que sou o antipático aqui, meu ovo!! Vamos logo com esta pataquada. Ta esperando o que?
E: Ok. Estamos aqui pra isso. Então, diga-me sobre as suas novas "descobertas" óbvias, oops, interessantes
Isso não foi uma pergunta...
Chame do jeito que quiser, nem me lembro direito, são tantas coisas que eu acho que perdi o fio da meada. Sou o pai irresponsável que faz filho e solta no mundo. Uma espécie de pensador estratégia R. Eu faço por hobbie. Bem, cheguei a algumas obviedades que ainda não tinham se cristalizado dentro de mim, por favor, sem piadas sobre pedras nos rins.
Primeiro, nosso cérebro que faz acontecer, tal como um funcionário ou um patrão, ou seria melhor, um funcionário extremamente persuasivo e dominador, ele que está neste momento me fazendo dizer tudo isso. O seu cérebro não gosta de mim e faz vc ser grosseiro comigo. Isso quer dizer que antes de ser inteligente é preciso ter sorte e nascer com um cérebro mais domesticável e uma mente mais atuante, sim, a mente, que é a soma do cérebro e de suas partes mais novas onde vive a autoconsciência. O comportamento é uma constante negociação entre o instinto e a razão, entre o "cérebro" e a "mente". Eu lhes denominei respectivamente de consciência primária e secundária. Todos os seres vivos tem uma consciência primária ou clausura existencial, isto é, ao reconhecer o próprio corpo: a sua máquina que o faz agir, eles agem de acordo. O cérebro e o corpo mandam, ''nós'' apenas obedecemos. A consciência secundária se consiste na segunda opinião tal como quando vc vai ao médico e ele te dá um diagnóstico e vc desconfiado, macaco véio de suas conclusões, decide buscar por uma segunda opinião. Esta é a reflexão. Vc pensa em fazer uma coisa aí vc decide por causa de alguma força ou motivação repensar se vale apena. O ser humano no entanto ainda está engatinhando e por isso que é este desastre pujante. Todo ser vivo tem um potencial pra autoconsciência, e o ser humano é o que mais desenvolveu pra este lado.
E: E claro que a sabedoria se consistiria no domínio da autoconsciência sobre o instinto...
Sim mas não sei se tanto porque o instinto é muito importante para o comportamento e aqueles que encontram-se desprovidos de um instinto bem regulado não parecem ser mais sábios que aqueles que o tem. O pensar é um atividade '90%' instintiva. A sabedoria é uma combinação excepcionalmente equilibrada entre o instinto e a racionalidade ou seria melhor, o não-instinto, e a racionalidade seria um produto proto-sábio desta combinação. A racionalidade é a sabedoria cognitiva, preferencialmente cognitiva, enquanto que a sabedoria também é afetiva. Isso significa que pessoas racionais ainda podem ser manipuladas para rejeitar a sabedoria enquanto que o sábio seria uma espécie de "gênio" racional, o "gênio" do bom senso, uma super evolução do "average joey", quase impossível de ser redirecionado pra outro caminho que não seja a sabedoria, que mantem o equilíbrio perceptivo do ''homem comum'' mas ampliando-o consideravelmente. Pense numa pessoa legal de bom caráter e com inteligência cognitiva mediana vendo a sua capacidade sensorial/perceptiva se aguçar do dia pra noite. Claro que a sabedoria é intrínseca, nasce-se com ela e para os que a tem muito potencialmente desenvolvida é provável que a desenvolverá independente das condições, é fato que este desenvolvimento acontecerá, mas poderá se dar, por exemplo, falando outro idioma, ou mesmo, sem falar qualquer língua humana, como eu sempre gosto de dizer: ''não tem existem desculpas pra criatividade ou pra sabedoria''.
E: E claro que, a maioria não é sábia. Logo não é segredo ou mistério o porquê do seu blogue viver às moscas. Além de escrever de maneira verborrágica ainda ofende as pessoas. Quem quer ler isso??
Sim é verdade. Por isso que eu gosto de ensinar que o ideal é ler e imaginar na mente aquilo que está sendo lido, especialmente se forem poesias. Eu tenho tentado prestar mais atenção no que escrevo e em como que escrevo. Pelo que tenho lido os meus últimos textos tem saído legíveis. As pessoas precisam aprender a ler, isto é, devagar, prestando atenção. Todo mundo quer tudo de mão beijada. No final eu também penso que o que mais importa são as ideias então eu poderia reduzir a verborragia que bem ou mal escrito tem como principal função o enfeite e portanto não é imprescindível. Ninguém é perfeito e dos males o menor. Eu não minto, se erro não é proposital e tenho tentado resolver problemas sérios estes sim friamente calculados. Sou puro amor. Você precisa me amar e me tolerar.
E: Nem em sonho, não quero pegar dsts.
Não terminei. As pessoas deveriam saber que não são sábias e buscar melhorar as suas forças e neutralizar as suas fraquezas. Aliás melhorar fraquezas não é algo muito esperto de se fazer.
E: Mas então um psicopata precisa melhorar as suas capacidades de manipulação e neutralizar ainda mais a sua baixa empatia, se já não o faz por osmose...
Nananinanão
Porque a partir de uma ótica racional o psicopata enquanto predador ou parasita é irracional por natureza. O mundo da racionalidade e da sabedoria tem as suas portas permanentemente fechadas para esses tipos e por razões óbvias, espero não precisar mostra-los aqui porque seria perda de tempo.
E: Ok. Vamos falar sobre hbd
Não poderia falar sobre um assunto mais interessante??
E: Não parece muito sábio seguir uma comunidade que não gosta...
Não é, porque o que eu gosto não é a comunidade mas os assuntos que abordam. E se não for la onde é que eu lerei sobre diferenças raciais em inteligência e temperamento?? O hbd é como uma fresta de ar pra respirar em um navio naufragando já a caminho do fundo do mar.
E: E onde é que lerá sobre patógeno gay e inexistência da inteligência emocional não acha??
Cada vez mais espinhento. Bom que com vc eu treino a minha tolerância com a gentinha.
E: Você ainda não está convencido que a homossexualidade só pode ser causada por patógenos?? Especialmente a masculina e exclusiva, é claro...
... E: Aposto que se você fosse heterossexual já teria se convencido...
Ai que está o grande problema da humanidade. Eu não tenho dúvidas disso. Por isso que me preocupo. A teoria do patógeno gay é uma espécie de end game pra homossexualidade. Acho até que poderia ser um golpe final pra mesma, com grande dificuldade de recuperação. Seria como a vacina da varíola, mas homossexualidade não é varíola. E criatividade, a característica mais fantástica do ser humano (juntamente com a sabedoria), geralmente não é fruto de um cérebro saudável, pelo contrário, de um cérebro a caminho de alguma desordem mais prevalente, tipo esquizofrenia...
Novamente, são as pessoas erradas que estão se interessando pela eugenia, aliás, sempre foram, e de pessoas erradas o mundo humano está absurdamente lotado...
E: Mas vc não quer ter filhos e encher o mundo de pessoas inteligentes??
Kkkkkkkk
Duvido que a maioria dos meus filhos sairiam inteligentes. Aliás nem inteligente mesmo eu sou. Eu sou sábio e não parece ser muito herdável a sabedoria.
E: Está deixando implícito que acredita que a homossexualidade possa mesmo ser causada por patógenos*
É uma teoria com algumas possíveis evidências mas como eu tenho falado várias vezes parece bem óbvio especialmente para alguns mas pode não ser de fato. Estamos adentrando em um novo mundo em que nos tornaremos mais conscientes sobre o papel dos microrganismos que vivem dentro de nós em relação aos nossos comportamentos. Na verdade, nós, o EU, somos passageiros de nossos sistemas corpo-mente, a autoconsciência é o despertar desta realidade, de que somos passageiros e reféns ao mesmo tempo de nossos ''megazord'', e se vier com defeito, neutro ou significativamente problemático, então estaremos ferrados. A homossexualidade é um caso bastante problemático bem porque se refere à sexualidade e sexo é uma das mais importantes alegrias do ser humano, eu diria mais, de qualquer ser vivo, especialmente os mais simples, se tivessem o mesmo alcance perceptivo que nós temos. Fazer sexo, comer e dormir. Como eu já falei na primeira auto-entrevista, patogenizar apenas a homossexualidade está errado, se nosso corpo é uma colônia, uma fazenda de microorganismos evolutivamente adaptados, somos diretamente derivados dos microrganismos, isto é, nós, as vidas complexas, porque somos mutações deles. As pessoas sentem desejo sexual, gay ou não, pela mesma motivação primordial. Também já comentei que todo traço varia e que não poderia ser diferente com o desejo sexual, seja em relação à sua intensidade ou à sua preferência. Não quero normatizar a homossexualidade, quero dar-lhe dignidade existencial, também existe por razões não-patológicas, e pronto. Mesmo a maioria das doenças nem poderiam ser determinadas exatamente como doenças. Enfim, é algo mais complicado e infelizmente nós temos, pra variar, as pessoas erradas com as suas mentes erradas, seja de um lado ou de outro, complicando o que deveria ser menos histriônico de se entender, de se agir. Eu não acredito nesta teoria justamente por estar sugerindo que não exista uma continuidade sexual, um espectro natural entre a normatividade e a reversão sexual. Se não existisse qualquer correlação lógica com os muitos traços da reversão sexual, então eu poderia de fato pensar em uma natureza absolutamente patológica, mas nós temos uma continuidade natural, temos uma gradual reversão dos caracteres sexuais, um contínuo, desde os bissexuais (e talvez, também dos ''sexuais'') até aos mais afeminados ou pseudo-hermafroditas.
E: como assim ''nossos megazords''** Pronto, agora já sabem que é um fã de Power Rangers... não cansa de passar vergonha não*
Nossos sistemas corpo-mente, somos passageiros, e o ser humano é o passageiro que despertou de sua viagem. Esta metáfora é sobre a relação entre os organismos micro-orgânicos que vivem dentro de ''nós'', que contribuem para o bem e o mal estar de nossas máquinas biológicas. Esses microrganismos co-evolutivos podem ser comparados aos power rangers que controlam o megazord, nossa ''aparelhagem'', que o compõe. Se passo vergonha ou não o problema é meu.
E: você, oh senhor Sabedor, continua a escrever sobre sabedoria, que cá pra nós, na verdade se consiste em uma maneira desavergonhadamente astuta de falar, de elogiar a si mesmo, como já deixou em algumas entrelinhas... este olho é amigo do outro viu*...
Também é isso, mas... o que isso importa** o que eu ganho com isso** autoestima, é provável. No resto, a minha vida não é fácil neste sentido porque quando você percebe algo a mais em si mesmo, e este algo a mais definitivamente está em falta nos demais, ao invés de resultar em orgulho, enfadonho, diga-se, pode muito bem resultar em maior isolamento, aos poucos você vai aceitando, que dói menos, que não consegue lidar com as outras pessoas, apesar de conhecê-las, e justamente por isso, por conhecê-las tão bem ou por ser o chato inconveniente que deseja conhecê-las, mais do que elas gostariam, acaba chegando a esta conclusão áspera porém realista.
Eu sou sábio, ou melhor, eu sou um filósofo, que ou aquele que tem como único ideal na vida a sabedoria, então por que eu não poderia falar sobre mim mesmo, esboçando as características que devem prevalecer a um dos grupos mixos a que pertenço* Onde está o mal nisso* Eu sou arrogante por isso* Acho que não, sou sincero, todo mundo no fundo faz o mesmo, adooooora um elogio, se adora, mesmo o depressivo, mesmo o pré-suicida, eles só não se adoram como deveriam porque percebem em si mesmos um auto-ideal que não foi alcançado, por exemplo, um rapaz que se acha e que de fato é muito feio, se torna depressivo e passa a se detestar a partir do momento em que sua ''desvantagem'' influi de modo significativo em sua vida cotidiana, mas não por odiar a si mesmo, mas por odiar em como que está, e sabendo que o seu auto-ideal não será facilmente ou mesmo, sequer será conquistado. Ou este homem hipotético aceita e tenta se adaptar ou passa a alimentar esta assimetria entre expectativa e realidade.
Se eu me elogio, eu não o faço de modo exagerado, isto é, escondendo os defeitos, sou tão franco 'e'' sincero que mesmo se quisesse eu não conseguiria, quando eu minto, mentir mesmo, que não é apenas omitir por razões invariavelmente nobres, mas mentir no sentido de tentar convencer os outros que aquilo que está dizendo é verdade, quando não é, aí eu fico mal, eu sinto que tem algo errado aí, que estou provocando um problema e que devo solucioná-lo rapidamente, isto é, parar de mentir e dizer a verdade. Não é do meu feitio mentir sem ter uma justa ou sábia causa, eu também posso pensar nos meios em separado dos seus fins, de suas finalidades, mas quando o faço é quase sempre com intenções sábias.
Se eu me conheço tão bem, isto é, numa constância vitalícia de autoconhecimento, que não acaba, não tem fim, pelo menos agora, então por que não usar esses meus dons em meu blogue**
Pare de criticar e pense um pouco antes de vomitar essas bobagens. Aliás, esta tendência de alergia em relação ao pensamento sutil me parece ser generalizada entre os mundanos, como você, filhote do demo. As pessoas estão sempre generalizando mas depende do caso. Casos e casos, mas a maioria adora exagerar, generalizar, sem analisar de fato, olhar pra todas as perspectivas e prover o melhor julgamento.
E: você é prolífico na invenção de insultos às outras pessoas, por exemplo, agora você encasquetou novos ''termos'' como por exemplo, internalizador versus pensador... e claro, você é o segundo né**
Novamente, que mal há em dizer isso* Eu não tenho o maior pênis do mundo, não sou um conquistador do sexo oposto, nem do mesmo sexo (ainda que não possa concluir nada sobre isso, =]), não sou um gênio da matemática, da física, que a grande maioria das pessoas que são mais cognitivamente inteligentes tendem a valorizar de maneira significativa e eu diria até, mediante certas perspectivas, de maneira correta. Tudo é baseado numa tendência para entender o mecanismo de algo a partir de vias puramente descritivas, sem qualquer vício de linguagem acadêmica ou científica. A maioria das pessoas, quer goste ou não, internalizam mais do que pensam sobre aquilo que internalizam, e quando são desafiadas para expressar aquilo que internalizaram apenas regurgitam sem maior apreço por sutilezas em seus pensamentos e argumentações, sem consciência estética ou perfeccionismo. Todos nós, quer queiramos ou não, internalizamos mais do que pensamos, o pensador seria um internalizador mais agitado que acaba pensando com maior frequência, mas não necessariamente, com maior qualidade. Eu não tenho culpa, de absolutamente nada, não sou apenas, a priore, um ser inocente, mas busco me inocentar ainda mais no curso de minha existência-ação. Não tenho culpa que as pessoas desprezem a hierarquia epicêntrica do comportamento universal, se esquecem que antes de agir precisam entender a si mesmas, suas forças, suas fraquezas, vícios, precisam entender os outros, o ambiente em que estão. Mas elas não tem motivação e talvez nem recursos psico-cognitivos necessários que as ajudem nesta tarefa, são como folhas levadas pelo vento, o vento é a força das circunstâncias que dominam suas vidas, e dependendo das características dessas folhas, serão mais ou menos influenciadas por esta ou por aquela realidade. A sabedoria é o ideal humano. Ok, você pode argumentar que existem muitos ideais e portanto é subjetivo, mas a sabedoria não é apenas para o indivíduo, isto é, egoísta, mas também para a coletividade, em suma, é para o bem geral, para o bem de todos, por isso que no fim das contas aparece como o único ou o mais importante ideal pra quem se encontra n'altura do alcance perceptivo 'humano''. A próxima ''crítica'' sobre este assunto e eu não vou responder, está avisado.
E: continuemos então, hum... QI, ainda não se convenceu que os testes cognitivos meçam inteligência**
Inteligência é o julgar correto, este é o conceito mais primevo, mais primordial da inteligência, e claro que o julgar correto se diversificará a partir do espectro ''lógico -- racional''. Como eu já devo ter lhe falado, querido, lógico ou lógica é tudo aquilo que funciona, independente de qualquer carga moral, enquanto que a racionalidade é justamente aquilo que funciona com base em julgamentos morais corretos. A moralidade objetiva é quase um sinônimo de balança, o pesar, olhar pra todas as perspectivas possíveis, pesar prós e contra, e prover o melhor julgamento, o mais completo. O julgamento correto lógico seria a definição ideal, universal da inteligência por encontrar-se subjacente, onisciente em cada ''ação inteligente'', novamente, sem levarmos em conta fatores morais, a lógica seria uma espécie de perspicácia incompleta ou apressada, que foi precocemente concluída. Mas claro, alguns pensamentos estão quase imediatamente corretos, portanto depende do grau de complexidade dos mesmos para que se possa sentenciar o adjetivo precoce como um atributo absolutamente negativo/destrutivo.
E: Qi mede inteligência ou julgamentos corretos*
Sim, mas não em seu todo, não em suas áreas mais importantes, como eu já havia lhe dito e parece que se esqueceu, burrinho. Qi mensura a idealização da inteligência, ou seria melhor, do seu aspecto puramente cognitivo, tal como testar o motor de um carro, ou em um test-drive, mas não ''mensura'' ou seria melhor, não analisa a inteligência, que de fato, se daria a partir do mundo real, justamente por encontrar-se atrelado à ideias escolares, por ser derivado da escola e portanto do mundo do trabalho. Qi se relaciona mais com o trabalhador do que com o ser humano. Se correlaciona com inteligência mas continua sendo metade da estória. A psicologia, propositalmente ou não, separou, retalhou o comportamento humano de modo a cortar a fluidez entre o comportamento ou fatores psicológicos e a cognição ou fatores cognitivos, cunhando a segunda de ''inteligência''. A inteligência encontra-se indubitavelmente relacionada com a nossa capacidade de compreender a realidade em que estamos porque não existe vida sem cenário e portanto não existe comportamento sem ambiente. Disseram que ''pensar rápido'', responder corretamente algumas questões de raciocínio lógico diretamente relacionadas com o mundo do trabalho/da escola, desenvolver um vocabulário grande e sofisticado ou saber manipular os objetos dentro da mente é inteligência, tudo isso também é inteligência ou parte dela, porque são os seus galhos, mas eu estou falando de sabedoria, do tronco da inteligência, do pensar sobre o pensar, independente se pontuar muito alto em testes cognitivos, ou não. E dos mais importantes é a capacidade emocional que no final acopla-se de muitas maneiras ao autoconhecimento, ao conhecimento interpessoal, enfim. E também estamos falando de questões filosóficas, holisticamente críticas, de nos perguntamos o porquê de termos de cortar o cabelo assim ou assado, de acreditarmos em certas coisas mesmo que possam estar erradas a muito erradas, do porquê de acharmos que aquilo que o ser humano faz está indubitavelmente correto, enquanto que é mais provável de não estar e que ideais verdadeiramente assentados numa constância de compreensões factuais corretas, como eu disse, são de fato possíveis de serem pensados e aplicados para o bem de todos, do indivíduo e dos subgrupos a que pertence, enquanto um ser pluridentitário, caminhando em bem feitorias em direção aos níveis mais coletivos.
O pensar filosófico, diga-se, verdadeiramente filosófico e prático, também é de dar uma direção absolutamente correta, de priorizar aquilo que mais importa, por exemplo, nos acostumamos ou muitos se acostumam a dar grande valor aos seus bens materiais em detrimento de ''seus'' bens orgânicos ou seres vivos. A vida deveria importar muito mais do que quinquilharias distrativas, mas para o boçal humano obviedades precisam ser sempre ditas e ainda perigam de achar que estamos revolucionando o pensamento.
Na verdade sequer penso que o lógico seja verdadeiramente lógico.
E: por que não* fale-me também sobre os seus pensamentos em relação ao esquerdismo e aos esquerdistas, eles tem pobrema né*
O racional é que seria o verdadeiramente lógico, que supera a ''lógica naturalista'' ou lógica por si mesma, ainda fortemente direcionada pra ''aquilo que funciona'', ao invés do ''aquilo que funciona e com base em ética ou moralidade objetiva''. O racional vê/compreende e usa a lógica da empatia afetiva enquanto que o lógico não a compreende e subsequentemente a despreza. Portanto quando o lógico também precisa ser lógico, em relação à questões afetivas, que obviamente também nos exigem o reconhecimento de padrões/lógica, ele simplesmente, em média, não consegue aplicar a lógica de maneira minimamente satisfatória. Estamos falando de ação e reação, de ''Karma'', uma das leis de Newton sendo usada para explicar o comportamento empático. A sabedoria é o único grande ideal humano por emular com fidedignidade a realidade maior que nos abarca, porque não haveria Terra, nem nós, nem este computador, sem harmonia, sem equilíbrio. O equilíbrio, mesmo em um cenário desequilibrado, é a chave de toda existência, talvez possamos reduzir toda complexidade da mesma em uma única palavra: ''equilíbrio''. Claro que não significa que vivemos em um cenário permanentemente equilibrado, tal como um edifício, as bases precisam ser fortes para que continuemos no prosseguimento da existência, com abalos sísmicos e mesmo com cataclismos mais intensos, mas ainda assim, lógico, sustentável, uma sobreposição de características lógicas e estou apenas tentando emular e ensinar esta cópia absurdamente ideal de nossa existência, isto é, emular a existência, mais do que lógica, para vidas que acabaram de despertar, a sabedoria se torna imprescindível, pode-se desprezá-la, tratá-la como ''xarope'', ''careta'', de embrulhar o estômago de quem respira sarcasmos e niilismo, mas uma hora ou outra terá de aceitá-la ou então aceitar as consequências. A sabedoria seria uma espécie de vitória absoluta ainda que impermanente e portanto que precisa ser constantemente monitorada, mas ainda assim uma baita duma vitória.
Não tenho vontade de falar ''deles'' nem do esquerdismo, eu preciso**
Eles, em média, ou em sua grande maioria, definitivamente tem uma fraqueza pra lógica, ainda que não em seu todo, porque como ''sabemos'', o que falta na direita tem na esquerda e o que tem na direita falta na esquerda. O esquerdista médio parece seguir pelo processo dos acontecimentos, aí temos a história por exemplo, em especial a história moderna, mais sincera e menos emperequetada de eufemismos falsários ou de eurocentrismos. Por um lado acerta, por outro lado quem é muito direcionado para seguir o processo e acaba desprezando o produto e portanto menos utilitário pode ser até facilmente alimentado/manipulado por uma ''eterna'' esperança, e de que no fim, bem, haverá um fim e este fim será o desejado.
O direitista, geralmente conservador, enfatiza o produto e tende a desprezar o processo. Isso soa e de fato é mais lógico do que apenas seguir o processo, mas não é suficiente porque o pensamento lógico por si mesmo, da maneira como eu estou pensando que seja, não é suficiente. É um pensamento naturalista e tipicamente capitalista, em que sacrifícios e erros são sempre justificados. Tal como eu falei, sobre o ''progresso capitalista'' em que se sacrificam milhões de vidas, de maneira direta ou indireta, e justificam dizendo que ''faz parte'', ''que toda conquista precisa de sacrifícios'', depende da magnitude dos sacrifícios e quando temos uma classe parasita e infinitamente mais abonada que o resto pegando a maioria das riquezas, sacrifícios e erros e em especial os mais crassos são praticamente impossíveis de serem justificados sob uma ótica racional.
Ah, eu disse que o esquerdismo deveria ser considerado como um transtorno mental por razões que parecem óbvias: uma enorme dificuldade para entender o mínimo de lógica naturalista/utilitária, que no final das contas, é muito mais importante do que apenas capturar o processo, isto é, neste parâmetro de comparação o produto será mais efetivo do que o processo. O pensamento lógico é minimamente completo (prelúdio pra racionalidade), o pensamento sem a lógica já se encontrará consideravelmente errado. Eu não detesto o esquerdismo, desprezando ''pormenores'', apenas por ser ''anti-direita'', visto que eu também sou anti-direita, o problema com o esquerdismo é por ser ainda pior que a direita, isto é, de conseguir ser ainda mais medíocre que o medíocre. Uma das fraquezas mais graves do esquerdismo é a pífia a inexistente capacidade para detectar perigos, que se encontra menos morbidamente fraca entre os direitistas. Quem mais perderá com imigração em massa, sem controle, para os países ''ocidentais' serão os próprios ''esquerdistas'', mesmo que no final, todos acabarão perdendo com isso e veja o que estão fazendo...
Pelo que parece já existem algumas importantes e silenciosas frações de ''esquerdistas'' europeus e americanos que estão, só agora, despertando de seus sonos de beleza. Como eu já falei antes acho que no velho blogue. Mesmo com toda sorte de evidências te estapeando você apenas começa a despertar apenas muitas décadas depois** A máscara de sanidade da esquerda, que já não era lá muito bem colocada, deslizou bastante de seus rostos, mas não se preocupe porque os direitistas também não são esses senhores da razão como eles estão pensando, exatamente pelo que falei, porque são tão enfaticamente utilitários, uma forma diferente de incompletude/estupidez que acabam se esquecendo do processo, querem consumir sem se preocuparem sobre o que estão consumindo. Aquele exemplo de um esquerdista mais moralmente inteligente que se preocupa com a procedência do par de tênis que ganhou de aniversário, se não foram produzidos em uma dessas fábricas escravagistas do sudeste asiático, e de um direitista que despreza este processo moralmente cambaleante em prol do produto, justificando ou minimizando esta realidade. O direitista tende a analisar a realidade a partir de uma realidade prática e mais focada no que acontece de maneira superficialmente coerente enquanto que o esquerdista, como um proto-pensador abstrato, tende a focar no processo, isto é, em abstrações cronológicas ainda que também possa focar no produto, eu estou falando de tendências. O direitista está mais certo que o capitalismo é menos ruim que o socialismo ou comunismo mas ao repetir o pensamento binário ''duas patas ruim, quatro patas bom'', apenas volta na mesma perspectiva incompleta ou unilateral. Como eu disse antes, em uma pergunta anterior sua, direitistas e esquerdistas, ou generalizando falando, os ''neurotípicos'' medianos, tendem a desprezar essas sutilezas que praticamente determinam o pensamento racional a sábio.
E: por enquanto é isso, estou cansado também e sem ideias pra novas perguntas...
Ufa, que bom... té mais seu ''asno''.
Anham. "ele percebeu"
E: Como posso te chamar agora?
De você ou de "sabedor".
E: De santo culto para sabedor, que evolução!!
Isso foi uma pergunta querido??
E: Não, foi uma observação. Não tem capacidade de diferenciar exclamação de interrogação??
E depois sou eu que sou o antipático aqui, meu ovo!! Vamos logo com esta pataquada. Ta esperando o que?
E: Ok. Estamos aqui pra isso. Então, diga-me sobre as suas novas "descobertas" óbvias, oops, interessantes
Isso não foi uma pergunta...
Chame do jeito que quiser, nem me lembro direito, são tantas coisas que eu acho que perdi o fio da meada. Sou o pai irresponsável que faz filho e solta no mundo. Uma espécie de pensador estratégia R. Eu faço por hobbie. Bem, cheguei a algumas obviedades que ainda não tinham se cristalizado dentro de mim, por favor, sem piadas sobre pedras nos rins.
Primeiro, nosso cérebro que faz acontecer, tal como um funcionário ou um patrão, ou seria melhor, um funcionário extremamente persuasivo e dominador, ele que está neste momento me fazendo dizer tudo isso. O seu cérebro não gosta de mim e faz vc ser grosseiro comigo. Isso quer dizer que antes de ser inteligente é preciso ter sorte e nascer com um cérebro mais domesticável e uma mente mais atuante, sim, a mente, que é a soma do cérebro e de suas partes mais novas onde vive a autoconsciência. O comportamento é uma constante negociação entre o instinto e a razão, entre o "cérebro" e a "mente". Eu lhes denominei respectivamente de consciência primária e secundária. Todos os seres vivos tem uma consciência primária ou clausura existencial, isto é, ao reconhecer o próprio corpo: a sua máquina que o faz agir, eles agem de acordo. O cérebro e o corpo mandam, ''nós'' apenas obedecemos. A consciência secundária se consiste na segunda opinião tal como quando vc vai ao médico e ele te dá um diagnóstico e vc desconfiado, macaco véio de suas conclusões, decide buscar por uma segunda opinião. Esta é a reflexão. Vc pensa em fazer uma coisa aí vc decide por causa de alguma força ou motivação repensar se vale apena. O ser humano no entanto ainda está engatinhando e por isso que é este desastre pujante. Todo ser vivo tem um potencial pra autoconsciência, e o ser humano é o que mais desenvolveu pra este lado.
E: E claro que a sabedoria se consistiria no domínio da autoconsciência sobre o instinto...
Sim mas não sei se tanto porque o instinto é muito importante para o comportamento e aqueles que encontram-se desprovidos de um instinto bem regulado não parecem ser mais sábios que aqueles que o tem. O pensar é um atividade '90%' instintiva. A sabedoria é uma combinação excepcionalmente equilibrada entre o instinto e a racionalidade ou seria melhor, o não-instinto, e a racionalidade seria um produto proto-sábio desta combinação. A racionalidade é a sabedoria cognitiva, preferencialmente cognitiva, enquanto que a sabedoria também é afetiva. Isso significa que pessoas racionais ainda podem ser manipuladas para rejeitar a sabedoria enquanto que o sábio seria uma espécie de "gênio" racional, o "gênio" do bom senso, uma super evolução do "average joey", quase impossível de ser redirecionado pra outro caminho que não seja a sabedoria, que mantem o equilíbrio perceptivo do ''homem comum'' mas ampliando-o consideravelmente. Pense numa pessoa legal de bom caráter e com inteligência cognitiva mediana vendo a sua capacidade sensorial/perceptiva se aguçar do dia pra noite. Claro que a sabedoria é intrínseca, nasce-se com ela e para os que a tem muito potencialmente desenvolvida é provável que a desenvolverá independente das condições, é fato que este desenvolvimento acontecerá, mas poderá se dar, por exemplo, falando outro idioma, ou mesmo, sem falar qualquer língua humana, como eu sempre gosto de dizer: ''não tem existem desculpas pra criatividade ou pra sabedoria''.
E: E claro que, a maioria não é sábia. Logo não é segredo ou mistério o porquê do seu blogue viver às moscas. Além de escrever de maneira verborrágica ainda ofende as pessoas. Quem quer ler isso??
Sim é verdade. Por isso que eu gosto de ensinar que o ideal é ler e imaginar na mente aquilo que está sendo lido, especialmente se forem poesias. Eu tenho tentado prestar mais atenção no que escrevo e em como que escrevo. Pelo que tenho lido os meus últimos textos tem saído legíveis. As pessoas precisam aprender a ler, isto é, devagar, prestando atenção. Todo mundo quer tudo de mão beijada. No final eu também penso que o que mais importa são as ideias então eu poderia reduzir a verborragia que bem ou mal escrito tem como principal função o enfeite e portanto não é imprescindível. Ninguém é perfeito e dos males o menor. Eu não minto, se erro não é proposital e tenho tentado resolver problemas sérios estes sim friamente calculados. Sou puro amor. Você precisa me amar e me tolerar.
E: Nem em sonho, não quero pegar dsts.
Não terminei. As pessoas deveriam saber que não são sábias e buscar melhorar as suas forças e neutralizar as suas fraquezas. Aliás melhorar fraquezas não é algo muito esperto de se fazer.
E: Mas então um psicopata precisa melhorar as suas capacidades de manipulação e neutralizar ainda mais a sua baixa empatia, se já não o faz por osmose...
Nananinanão
Porque a partir de uma ótica racional o psicopata enquanto predador ou parasita é irracional por natureza. O mundo da racionalidade e da sabedoria tem as suas portas permanentemente fechadas para esses tipos e por razões óbvias, espero não precisar mostra-los aqui porque seria perda de tempo.
E: Ok. Vamos falar sobre hbd
Não poderia falar sobre um assunto mais interessante??
E: Não parece muito sábio seguir uma comunidade que não gosta...
Não é, porque o que eu gosto não é a comunidade mas os assuntos que abordam. E se não for la onde é que eu lerei sobre diferenças raciais em inteligência e temperamento?? O hbd é como uma fresta de ar pra respirar em um navio naufragando já a caminho do fundo do mar.
E: E onde é que lerá sobre patógeno gay e inexistência da inteligência emocional não acha??
Cada vez mais espinhento. Bom que com vc eu treino a minha tolerância com a gentinha.
E: Você ainda não está convencido que a homossexualidade só pode ser causada por patógenos?? Especialmente a masculina e exclusiva, é claro...
... E: Aposto que se você fosse heterossexual já teria se convencido...
Ai que está o grande problema da humanidade. Eu não tenho dúvidas disso. Por isso que me preocupo. A teoria do patógeno gay é uma espécie de end game pra homossexualidade. Acho até que poderia ser um golpe final pra mesma, com grande dificuldade de recuperação. Seria como a vacina da varíola, mas homossexualidade não é varíola. E criatividade, a característica mais fantástica do ser humano (juntamente com a sabedoria), geralmente não é fruto de um cérebro saudável, pelo contrário, de um cérebro a caminho de alguma desordem mais prevalente, tipo esquizofrenia...
Novamente, são as pessoas erradas que estão se interessando pela eugenia, aliás, sempre foram, e de pessoas erradas o mundo humano está absurdamente lotado...
E: Mas vc não quer ter filhos e encher o mundo de pessoas inteligentes??
Kkkkkkkk
Duvido que a maioria dos meus filhos sairiam inteligentes. Aliás nem inteligente mesmo eu sou. Eu sou sábio e não parece ser muito herdável a sabedoria.
E: Está deixando implícito que acredita que a homossexualidade possa mesmo ser causada por patógenos*
É uma teoria com algumas possíveis evidências mas como eu tenho falado várias vezes parece bem óbvio especialmente para alguns mas pode não ser de fato. Estamos adentrando em um novo mundo em que nos tornaremos mais conscientes sobre o papel dos microrganismos que vivem dentro de nós em relação aos nossos comportamentos. Na verdade, nós, o EU, somos passageiros de nossos sistemas corpo-mente, a autoconsciência é o despertar desta realidade, de que somos passageiros e reféns ao mesmo tempo de nossos ''megazord'', e se vier com defeito, neutro ou significativamente problemático, então estaremos ferrados. A homossexualidade é um caso bastante problemático bem porque se refere à sexualidade e sexo é uma das mais importantes alegrias do ser humano, eu diria mais, de qualquer ser vivo, especialmente os mais simples, se tivessem o mesmo alcance perceptivo que nós temos. Fazer sexo, comer e dormir. Como eu já falei na primeira auto-entrevista, patogenizar apenas a homossexualidade está errado, se nosso corpo é uma colônia, uma fazenda de microorganismos evolutivamente adaptados, somos diretamente derivados dos microrganismos, isto é, nós, as vidas complexas, porque somos mutações deles. As pessoas sentem desejo sexual, gay ou não, pela mesma motivação primordial. Também já comentei que todo traço varia e que não poderia ser diferente com o desejo sexual, seja em relação à sua intensidade ou à sua preferência. Não quero normatizar a homossexualidade, quero dar-lhe dignidade existencial, também existe por razões não-patológicas, e pronto. Mesmo a maioria das doenças nem poderiam ser determinadas exatamente como doenças. Enfim, é algo mais complicado e infelizmente nós temos, pra variar, as pessoas erradas com as suas mentes erradas, seja de um lado ou de outro, complicando o que deveria ser menos histriônico de se entender, de se agir. Eu não acredito nesta teoria justamente por estar sugerindo que não exista uma continuidade sexual, um espectro natural entre a normatividade e a reversão sexual. Se não existisse qualquer correlação lógica com os muitos traços da reversão sexual, então eu poderia de fato pensar em uma natureza absolutamente patológica, mas nós temos uma continuidade natural, temos uma gradual reversão dos caracteres sexuais, um contínuo, desde os bissexuais (e talvez, também dos ''sexuais'') até aos mais afeminados ou pseudo-hermafroditas.
E: como assim ''nossos megazords''** Pronto, agora já sabem que é um fã de Power Rangers... não cansa de passar vergonha não*
Nossos sistemas corpo-mente, somos passageiros, e o ser humano é o passageiro que despertou de sua viagem. Esta metáfora é sobre a relação entre os organismos micro-orgânicos que vivem dentro de ''nós'', que contribuem para o bem e o mal estar de nossas máquinas biológicas. Esses microrganismos co-evolutivos podem ser comparados aos power rangers que controlam o megazord, nossa ''aparelhagem'', que o compõe. Se passo vergonha ou não o problema é meu.
E: você, oh senhor Sabedor, continua a escrever sobre sabedoria, que cá pra nós, na verdade se consiste em uma maneira desavergonhadamente astuta de falar, de elogiar a si mesmo, como já deixou em algumas entrelinhas... este olho é amigo do outro viu*...
Também é isso, mas... o que isso importa** o que eu ganho com isso** autoestima, é provável. No resto, a minha vida não é fácil neste sentido porque quando você percebe algo a mais em si mesmo, e este algo a mais definitivamente está em falta nos demais, ao invés de resultar em orgulho, enfadonho, diga-se, pode muito bem resultar em maior isolamento, aos poucos você vai aceitando, que dói menos, que não consegue lidar com as outras pessoas, apesar de conhecê-las, e justamente por isso, por conhecê-las tão bem ou por ser o chato inconveniente que deseja conhecê-las, mais do que elas gostariam, acaba chegando a esta conclusão áspera porém realista.
Eu sou sábio, ou melhor, eu sou um filósofo, que ou aquele que tem como único ideal na vida a sabedoria, então por que eu não poderia falar sobre mim mesmo, esboçando as características que devem prevalecer a um dos grupos mixos a que pertenço* Onde está o mal nisso* Eu sou arrogante por isso* Acho que não, sou sincero, todo mundo no fundo faz o mesmo, adooooora um elogio, se adora, mesmo o depressivo, mesmo o pré-suicida, eles só não se adoram como deveriam porque percebem em si mesmos um auto-ideal que não foi alcançado, por exemplo, um rapaz que se acha e que de fato é muito feio, se torna depressivo e passa a se detestar a partir do momento em que sua ''desvantagem'' influi de modo significativo em sua vida cotidiana, mas não por odiar a si mesmo, mas por odiar em como que está, e sabendo que o seu auto-ideal não será facilmente ou mesmo, sequer será conquistado. Ou este homem hipotético aceita e tenta se adaptar ou passa a alimentar esta assimetria entre expectativa e realidade.
Se eu me elogio, eu não o faço de modo exagerado, isto é, escondendo os defeitos, sou tão franco 'e'' sincero que mesmo se quisesse eu não conseguiria, quando eu minto, mentir mesmo, que não é apenas omitir por razões invariavelmente nobres, mas mentir no sentido de tentar convencer os outros que aquilo que está dizendo é verdade, quando não é, aí eu fico mal, eu sinto que tem algo errado aí, que estou provocando um problema e que devo solucioná-lo rapidamente, isto é, parar de mentir e dizer a verdade. Não é do meu feitio mentir sem ter uma justa ou sábia causa, eu também posso pensar nos meios em separado dos seus fins, de suas finalidades, mas quando o faço é quase sempre com intenções sábias.
Se eu me conheço tão bem, isto é, numa constância vitalícia de autoconhecimento, que não acaba, não tem fim, pelo menos agora, então por que não usar esses meus dons em meu blogue**
Pare de criticar e pense um pouco antes de vomitar essas bobagens. Aliás, esta tendência de alergia em relação ao pensamento sutil me parece ser generalizada entre os mundanos, como você, filhote do demo. As pessoas estão sempre generalizando mas depende do caso. Casos e casos, mas a maioria adora exagerar, generalizar, sem analisar de fato, olhar pra todas as perspectivas e prover o melhor julgamento.
E: você é prolífico na invenção de insultos às outras pessoas, por exemplo, agora você encasquetou novos ''termos'' como por exemplo, internalizador versus pensador... e claro, você é o segundo né**
Novamente, que mal há em dizer isso* Eu não tenho o maior pênis do mundo, não sou um conquistador do sexo oposto, nem do mesmo sexo (ainda que não possa concluir nada sobre isso, =]), não sou um gênio da matemática, da física, que a grande maioria das pessoas que são mais cognitivamente inteligentes tendem a valorizar de maneira significativa e eu diria até, mediante certas perspectivas, de maneira correta. Tudo é baseado numa tendência para entender o mecanismo de algo a partir de vias puramente descritivas, sem qualquer vício de linguagem acadêmica ou científica. A maioria das pessoas, quer goste ou não, internalizam mais do que pensam sobre aquilo que internalizam, e quando são desafiadas para expressar aquilo que internalizaram apenas regurgitam sem maior apreço por sutilezas em seus pensamentos e argumentações, sem consciência estética ou perfeccionismo. Todos nós, quer queiramos ou não, internalizamos mais do que pensamos, o pensador seria um internalizador mais agitado que acaba pensando com maior frequência, mas não necessariamente, com maior qualidade. Eu não tenho culpa, de absolutamente nada, não sou apenas, a priore, um ser inocente, mas busco me inocentar ainda mais no curso de minha existência-ação. Não tenho culpa que as pessoas desprezem a hierarquia epicêntrica do comportamento universal, se esquecem que antes de agir precisam entender a si mesmas, suas forças, suas fraquezas, vícios, precisam entender os outros, o ambiente em que estão. Mas elas não tem motivação e talvez nem recursos psico-cognitivos necessários que as ajudem nesta tarefa, são como folhas levadas pelo vento, o vento é a força das circunstâncias que dominam suas vidas, e dependendo das características dessas folhas, serão mais ou menos influenciadas por esta ou por aquela realidade. A sabedoria é o ideal humano. Ok, você pode argumentar que existem muitos ideais e portanto é subjetivo, mas a sabedoria não é apenas para o indivíduo, isto é, egoísta, mas também para a coletividade, em suma, é para o bem geral, para o bem de todos, por isso que no fim das contas aparece como o único ou o mais importante ideal pra quem se encontra n'altura do alcance perceptivo 'humano''. A próxima ''crítica'' sobre este assunto e eu não vou responder, está avisado.
E: continuemos então, hum... QI, ainda não se convenceu que os testes cognitivos meçam inteligência**
Inteligência é o julgar correto, este é o conceito mais primevo, mais primordial da inteligência, e claro que o julgar correto se diversificará a partir do espectro ''lógico -- racional''. Como eu já devo ter lhe falado, querido, lógico ou lógica é tudo aquilo que funciona, independente de qualquer carga moral, enquanto que a racionalidade é justamente aquilo que funciona com base em julgamentos morais corretos. A moralidade objetiva é quase um sinônimo de balança, o pesar, olhar pra todas as perspectivas possíveis, pesar prós e contra, e prover o melhor julgamento, o mais completo. O julgamento correto lógico seria a definição ideal, universal da inteligência por encontrar-se subjacente, onisciente em cada ''ação inteligente'', novamente, sem levarmos em conta fatores morais, a lógica seria uma espécie de perspicácia incompleta ou apressada, que foi precocemente concluída. Mas claro, alguns pensamentos estão quase imediatamente corretos, portanto depende do grau de complexidade dos mesmos para que se possa sentenciar o adjetivo precoce como um atributo absolutamente negativo/destrutivo.
E: Qi mede inteligência ou julgamentos corretos*
Sim, mas não em seu todo, não em suas áreas mais importantes, como eu já havia lhe dito e parece que se esqueceu, burrinho. Qi mensura a idealização da inteligência, ou seria melhor, do seu aspecto puramente cognitivo, tal como testar o motor de um carro, ou em um test-drive, mas não ''mensura'' ou seria melhor, não analisa a inteligência, que de fato, se daria a partir do mundo real, justamente por encontrar-se atrelado à ideias escolares, por ser derivado da escola e portanto do mundo do trabalho. Qi se relaciona mais com o trabalhador do que com o ser humano. Se correlaciona com inteligência mas continua sendo metade da estória. A psicologia, propositalmente ou não, separou, retalhou o comportamento humano de modo a cortar a fluidez entre o comportamento ou fatores psicológicos e a cognição ou fatores cognitivos, cunhando a segunda de ''inteligência''. A inteligência encontra-se indubitavelmente relacionada com a nossa capacidade de compreender a realidade em que estamos porque não existe vida sem cenário e portanto não existe comportamento sem ambiente. Disseram que ''pensar rápido'', responder corretamente algumas questões de raciocínio lógico diretamente relacionadas com o mundo do trabalho/da escola, desenvolver um vocabulário grande e sofisticado ou saber manipular os objetos dentro da mente é inteligência, tudo isso também é inteligência ou parte dela, porque são os seus galhos, mas eu estou falando de sabedoria, do tronco da inteligência, do pensar sobre o pensar, independente se pontuar muito alto em testes cognitivos, ou não. E dos mais importantes é a capacidade emocional que no final acopla-se de muitas maneiras ao autoconhecimento, ao conhecimento interpessoal, enfim. E também estamos falando de questões filosóficas, holisticamente críticas, de nos perguntamos o porquê de termos de cortar o cabelo assim ou assado, de acreditarmos em certas coisas mesmo que possam estar erradas a muito erradas, do porquê de acharmos que aquilo que o ser humano faz está indubitavelmente correto, enquanto que é mais provável de não estar e que ideais verdadeiramente assentados numa constância de compreensões factuais corretas, como eu disse, são de fato possíveis de serem pensados e aplicados para o bem de todos, do indivíduo e dos subgrupos a que pertence, enquanto um ser pluridentitário, caminhando em bem feitorias em direção aos níveis mais coletivos.
O pensar filosófico, diga-se, verdadeiramente filosófico e prático, também é de dar uma direção absolutamente correta, de priorizar aquilo que mais importa, por exemplo, nos acostumamos ou muitos se acostumam a dar grande valor aos seus bens materiais em detrimento de ''seus'' bens orgânicos ou seres vivos. A vida deveria importar muito mais do que quinquilharias distrativas, mas para o boçal humano obviedades precisam ser sempre ditas e ainda perigam de achar que estamos revolucionando o pensamento.
Na verdade sequer penso que o lógico seja verdadeiramente lógico.
E: por que não* fale-me também sobre os seus pensamentos em relação ao esquerdismo e aos esquerdistas, eles tem pobrema né*
O racional é que seria o verdadeiramente lógico, que supera a ''lógica naturalista'' ou lógica por si mesma, ainda fortemente direcionada pra ''aquilo que funciona'', ao invés do ''aquilo que funciona e com base em ética ou moralidade objetiva''. O racional vê/compreende e usa a lógica da empatia afetiva enquanto que o lógico não a compreende e subsequentemente a despreza. Portanto quando o lógico também precisa ser lógico, em relação à questões afetivas, que obviamente também nos exigem o reconhecimento de padrões/lógica, ele simplesmente, em média, não consegue aplicar a lógica de maneira minimamente satisfatória. Estamos falando de ação e reação, de ''Karma'', uma das leis de Newton sendo usada para explicar o comportamento empático. A sabedoria é o único grande ideal humano por emular com fidedignidade a realidade maior que nos abarca, porque não haveria Terra, nem nós, nem este computador, sem harmonia, sem equilíbrio. O equilíbrio, mesmo em um cenário desequilibrado, é a chave de toda existência, talvez possamos reduzir toda complexidade da mesma em uma única palavra: ''equilíbrio''. Claro que não significa que vivemos em um cenário permanentemente equilibrado, tal como um edifício, as bases precisam ser fortes para que continuemos no prosseguimento da existência, com abalos sísmicos e mesmo com cataclismos mais intensos, mas ainda assim, lógico, sustentável, uma sobreposição de características lógicas e estou apenas tentando emular e ensinar esta cópia absurdamente ideal de nossa existência, isto é, emular a existência, mais do que lógica, para vidas que acabaram de despertar, a sabedoria se torna imprescindível, pode-se desprezá-la, tratá-la como ''xarope'', ''careta'', de embrulhar o estômago de quem respira sarcasmos e niilismo, mas uma hora ou outra terá de aceitá-la ou então aceitar as consequências. A sabedoria seria uma espécie de vitória absoluta ainda que impermanente e portanto que precisa ser constantemente monitorada, mas ainda assim uma baita duma vitória.
Não tenho vontade de falar ''deles'' nem do esquerdismo, eu preciso**
Eles, em média, ou em sua grande maioria, definitivamente tem uma fraqueza pra lógica, ainda que não em seu todo, porque como ''sabemos'', o que falta na direita tem na esquerda e o que tem na direita falta na esquerda. O esquerdista médio parece seguir pelo processo dos acontecimentos, aí temos a história por exemplo, em especial a história moderna, mais sincera e menos emperequetada de eufemismos falsários ou de eurocentrismos. Por um lado acerta, por outro lado quem é muito direcionado para seguir o processo e acaba desprezando o produto e portanto menos utilitário pode ser até facilmente alimentado/manipulado por uma ''eterna'' esperança, e de que no fim, bem, haverá um fim e este fim será o desejado.
O direitista, geralmente conservador, enfatiza o produto e tende a desprezar o processo. Isso soa e de fato é mais lógico do que apenas seguir o processo, mas não é suficiente porque o pensamento lógico por si mesmo, da maneira como eu estou pensando que seja, não é suficiente. É um pensamento naturalista e tipicamente capitalista, em que sacrifícios e erros são sempre justificados. Tal como eu falei, sobre o ''progresso capitalista'' em que se sacrificam milhões de vidas, de maneira direta ou indireta, e justificam dizendo que ''faz parte'', ''que toda conquista precisa de sacrifícios'', depende da magnitude dos sacrifícios e quando temos uma classe parasita e infinitamente mais abonada que o resto pegando a maioria das riquezas, sacrifícios e erros e em especial os mais crassos são praticamente impossíveis de serem justificados sob uma ótica racional.
Ah, eu disse que o esquerdismo deveria ser considerado como um transtorno mental por razões que parecem óbvias: uma enorme dificuldade para entender o mínimo de lógica naturalista/utilitária, que no final das contas, é muito mais importante do que apenas capturar o processo, isto é, neste parâmetro de comparação o produto será mais efetivo do que o processo. O pensamento lógico é minimamente completo (prelúdio pra racionalidade), o pensamento sem a lógica já se encontrará consideravelmente errado. Eu não detesto o esquerdismo, desprezando ''pormenores'', apenas por ser ''anti-direita'', visto que eu também sou anti-direita, o problema com o esquerdismo é por ser ainda pior que a direita, isto é, de conseguir ser ainda mais medíocre que o medíocre. Uma das fraquezas mais graves do esquerdismo é a pífia a inexistente capacidade para detectar perigos, que se encontra menos morbidamente fraca entre os direitistas. Quem mais perderá com imigração em massa, sem controle, para os países ''ocidentais' serão os próprios ''esquerdistas'', mesmo que no final, todos acabarão perdendo com isso e veja o que estão fazendo...
Pelo que parece já existem algumas importantes e silenciosas frações de ''esquerdistas'' europeus e americanos que estão, só agora, despertando de seus sonos de beleza. Como eu já falei antes acho que no velho blogue. Mesmo com toda sorte de evidências te estapeando você apenas começa a despertar apenas muitas décadas depois** A máscara de sanidade da esquerda, que já não era lá muito bem colocada, deslizou bastante de seus rostos, mas não se preocupe porque os direitistas também não são esses senhores da razão como eles estão pensando, exatamente pelo que falei, porque são tão enfaticamente utilitários, uma forma diferente de incompletude/estupidez que acabam se esquecendo do processo, querem consumir sem se preocuparem sobre o que estão consumindo. Aquele exemplo de um esquerdista mais moralmente inteligente que se preocupa com a procedência do par de tênis que ganhou de aniversário, se não foram produzidos em uma dessas fábricas escravagistas do sudeste asiático, e de um direitista que despreza este processo moralmente cambaleante em prol do produto, justificando ou minimizando esta realidade. O direitista tende a analisar a realidade a partir de uma realidade prática e mais focada no que acontece de maneira superficialmente coerente enquanto que o esquerdista, como um proto-pensador abstrato, tende a focar no processo, isto é, em abstrações cronológicas ainda que também possa focar no produto, eu estou falando de tendências. O direitista está mais certo que o capitalismo é menos ruim que o socialismo ou comunismo mas ao repetir o pensamento binário ''duas patas ruim, quatro patas bom'', apenas volta na mesma perspectiva incompleta ou unilateral. Como eu disse antes, em uma pergunta anterior sua, direitistas e esquerdistas, ou generalizando falando, os ''neurotípicos'' medianos, tendem a desprezar essas sutilezas que praticamente determinam o pensamento racional a sábio.
E: por enquanto é isso, estou cansado também e sem ideias pra novas perguntas...
Ufa, que bom... té mais seu ''asno''.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
O verdadeiro filósofo primeiramente é aquele que dá o melhor de si no ato de pensar... e também precisa vivenciar a sabedoria, a busca pelo pensamento/ação perfeitos
Aulas de como pensar: o estudante potencialmente verborrágico de filosofia precisa aprender a ordenar os seus pensamentos, tanto em termos de qualidade quanto de 'quantidade'.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
terça-feira, 10 de maio de 2016
O perfil cognitivo intermediário, um pé e metade do corpo nas ''humanidades'' ...

... e o resto a caminho das ciências biológicas ou ciências-ciências...
Aqueles com perfis intermediários (proxy para o potencial criativo) sofrem muito mais para se adequarem às demandas binariamente ou unilateralmente tecnocráticas de parte do mercado de trabalho onde predominam as profissões cognitivamente complexas (das que já existem em ''nossas'' sociedades) do que aqueles com perfis unilateralmente integráveis.
Você precisa se decidir!!!
Eu estou no meio de um espectro entre as humanidades e as ciências ''difíceis', especialmente as biológicas. A minha psicologia cognitiva gravita entre os dois tipos enquanto que a maioria das pessoas parecem cair ou tolerar os pressupostos pré-definitivos de seus respectivos grupos sócio-cognitivos mais íntimos, isto é, a maioria ou se torna mais para as humanidades (em estilo psico-cognitivo) ou mais para (uma d)as ciências 'difíceis', biológicas ou exatas. Seu eu fosse mais focado dentro de um ramo, talvez eu até tivesse continuado na faculdade. E se eu fosse MUITO voltado para apenas um dos ramos ((da superfície)) do conhecimento humano, é provável que teria grandes chances de ter continuado com a minha ''formação profissional'' (alargada). No entanto, pelo fato de nutrir interesses, por 'diferentes' ramos do conhecimento, ou que estão divididos deste modo, de maneira aleatória ou espontânea, natural, descompromissada (meus hobbies), não-linear e criativa, as minhas chances para me sujeitar a um sistema que praticamente se impõe enquanto um filtro proto-meritocrático (e fortemente unilateral, especialmente nas humanidades), seja por razões cognitivas ou psicológicas (''ideológicas''), se reduzem consideravelmente. Em palavras mais resumidas e corretas, eles querem uma proposta de trabalhador acadêmico (''pesquisador'), conformado (especialmente nas humanidades), tanto em termos cultológicos quanto em termos cognitivos (ou seja, sem criatividade ou liberdade criativa) e curricularmente ''coeso'' ou unilateralizado (super-especializado em poucas áreas). Pensadores decididamente livres tem pouco espaço nesses ambientes.
As pessoas neuro-normativas parecem encontrar-se em uma situação a nível neurológico em que os seus cérebros não conseguem de maneira natural, constante e correta, mesclar uma maior diversidade de ideias que, aparente ou forçosamente, foram repartidas dentro dos muitos cursos acadêmicos que são oferecidos, e especialmente nas humanidades assim como também aquelas que são entendidas como ''auto-excludentes''. Isto é, os seus cérebros tendem a manter a integridade proto-pseudo-lógica das informações que emanam das mesmas fontes das quais passam a se alimentarem continuamente, reduzindo dramaticamente as suas respectivas diversidades de ideias, que é fonte, tanto para o pensamento criativo quanto para o pensamento sábio, e aumentando concomitantemente a alienação ou ''pureza'' dessas ideias, progressivamente conformadas entre si, via pseudo-lógica. Palavras complicadas que podem ser facilmente resumidas à ''dualidade'', ou mais especificamente ao pensamento binário, o ser ou não ser, rigidamente incompleto e portanto predominantemente irracional, que tem como bruta finalidade ou resultado, a competição.
Como resultado, cria-se um sistema de processamento de informações altamente tendencioso e rigidamente hierárquico, ambos de caráter negativo ou desconstrutivo. O problema não é ser tendencioso ou mesmo rigidamente hierárquico, nós precisamos começar de algum lugar para sustentar nossas bases argumentativas/ideacionais e vivenciais. O problema é quando a base já se principia de maneira predominantemente equivocada.
Por exemplo, nos departamentos de história, na maioria das vezes, apreende-se, de maneira implícita ou explícita, que apenas ''a raça banca'' que é culpada por todos os males da humanidade, e que portanto, aceitar o dissolvimento das fronteiras dos países ocidentais (e de suas respectivas seguranças sociais) bem como também o deslocamento demográfico de suas populações autóctones (e autoctonizadas como no caso das colônias euro-alógenas de povoamento), é apenas o frugal a ser feito, isto é, aceitar como esperado, espontâneo, moralmente correto, enriquecedor e desejável.
A base já está significativamente equivocada, por mais salpicada de nacos de razão possa estar. A partir desta linha torta, se construirá metaforicamente falando, árvores de igual aspecto e constituídas por raízes tóxicas, como quando uma ignorância é sofisticada, ''evolui'' e adquire o mecanismo de metástase e passa a contaminar tudo aquilo que encontra pela frente.
Os ricos também choram...
os monstros também podem evoluir...
para as nossas desgraças.
E potenciais reverberações em testes cognitivos
Os cérebros que são muito simétricos ou que exibem menor lateralização parecem estar mais propensos a:
- produzir baixas pontuações em testes cognitivos (e potencialmente, uma grande discrepância de pontuações entre os sub-testes)
e
- confusão e/ou extrema ambiguidade mental (proxy para psicose)
Esquizofrênicos tendem a pontuar mais baixo em testes cognitivos e tendem a ter cérebros bastante simétricos, se comparados com os grupos de controle (neuro-normativos) e ambos parece estar relacionados, claro que, com agravantes para o cérebro tipicamente perturbado pela esquizofrenia.
No entanto, eu tenho a impressão de que a partir deste padrão básico de morfologia cerebral, de menor lateralização, também poderá existir, em média, maior ''potencial' perceptivo, por uma lógica intuitiva primária, por ter um filtro psico-cognitivo 'pouco' eficiente, 'minha' antiga ideia de que a baixa inibição latente aumenta o potencial de percepção exponencialmente perfeccionista e internalização ou aceitação da realidade percebida (ou princípio psico-cognitivo da razão), produzindo uma mente mais empírica, do que neurotípica, que tende a ser lógico-irracional.
Lógico porque é capaz de conceber pragmatismos que esboçam certa lógica obviamente notável ou espectro do senso comum e do bom senso, mas se torna irracional, por não conseguir tolerar o pensar avançado ou exponencialmente completo, que inevitavelmente se traduzirá na rejeição de qualquer forma de preconceito cognitivo negativo e ou abertura das fronteiras de segurança conclusiva-exclusivista que delineia o pensar lógico/pragmático.
Longínqua analogia com esquizofrenia
Esquizofrênicos e parentes próximos tendem a ter maior diversidade de interesses se comparados com a população neuro-normativa** (equivaleria ao oposto do espectro do autismo) Eles tendem a pensar em vários assuntos ao mesmo tempo, mais do que os neuro-normativos** ((mesmo que não queiram**))
E será que essa ''não-escolha'' pode reverberar em suas abordagens psico-cognitivas de longo prazo, tanto no sentido de atrapalhá-las para se ajustarem ao regime semi-escravo-tecnocrático, quanto para abrirem janelas de oportunidade no que tange ao potencial desenvolvimento, domesticação e usufruto de suas capacidades imaginativas altamente desorganizadas e exteriormente intrusivas, mesclando o mundo interior, o mundo dos imagináveis, com o exterior, o mundo dos ''reais''.
Conclusão
Verdadeiros pensadores livres, isto é, que ou aqueles que de fato, pensam por conta própria, tendem a apresentar a consciência do seu inconsciente particular e de sua tendência de grande influência no comportamento dos seres vivos, em geral (se já não se consistir na manifestação da cognição, ao menos em um estado de hipo-auto-consciência); os fazem exponencialmente desconectados do mundo do trabalho (semi-escravo) dos seres humanos, que estão permanentemente adormecidos de sua própria natureza (a quase universal fraqueza na inteligência intrapessoal, extremamente necessária e atuante em um cenário perceptivo altamente desenvolvido e portanto complexo) bem como também daqueles que estão mais despertos, mas não tanto a ponto de rechaçar o 'irresistível' desejo de explorar as fraquezas das massas a seu favor.
Perfis psico-cognitivos intermediários entre os diferentes porém consistentes grupos humanos, tende a se resultar, especialmente dentro dos ambientes humanos altamente binarizados/especializados/aglomerativo, em muitas desvantagens, para aqueles que NÃO PODEM escolher entre um dos grupos, pois ''pertencem'' aos dois, ou mais deles e com o breve adendo sobre a possível relação entre esse estado intermediário de psico-cognição e ''potencial'' criativo.
Marcadores:
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quarta-feira, 2 de março de 2016
Comportamento inteligente, neutro e estúpido como um meio de se mensurar sabedoria

Densidade diária de julgamentos/ações corretas
A moralidade é tudo sobre o comportamento
Na ciência, no dia a dia, nas artes, em cada momento, em cada pensamento, a moralidade permeia as nossas vidas como o ar que nos dá fôlego. Quando acordamos, tomamos o café da manhã, nos exercitamos, caminhamos, trabalhamos, interagimos uns com os outros, abraçamos o meio dia, priorizamos nossas metas, nos alimentamos, até a hora de adormecer, para despertar num novo quadro vívido de cores, formas e movimentos. O princípio da moralidade é a auto-moralidade, a auto-empatia ou o instinto de sobrevivência. O processo de expansão da consciência também é o processo de expansão da auto-empatia, o gradual processo de simulação de caráter empático, isto é, se colocar no lugar de seres, coisas e fenômenos com o intuito de melhor compreender os seus mecanismos de funcionamento.
A moralidade é parte crucial do intelecto humano
Estamos todos responsáveis por nossas caminhadas por esta vida, este existir. Ser humano, ser genuinamente humano, é primar pela sabedoria, se tornar vigilante quanto a toda sorte de problemas que podemos causar e ou que podem surgir. Ser este fenômeno natural, atender ao chamado da alma humana em sua vertente mais característica e necessária.
O ser humano não é este ser irrecuperavelmente imperfeito, visto que nem todos os seres que serão assim, do contrário não precisariam existir para melhorar, sustentar os seus epicentros existenciais ou apenas pra serem levados pelo vento das circunstâncias, presos em suas naturais ''ignorâncias''. Todos os seres vivos, com a singular exceção do ser humano, são idealmente perfeitos de acordo com as suas respectivas capacidades perceptivas. O ser humano é anti-natural porque ao invés de participar desta valsa evolutiva e sub-consciente da vida, em prol de uma implacavelmente bruta seleção pela melhor qualidade do contexto de adaptação e/ou evolução, ele pode modificá-la como a explosão de um vulcão, a queda de um asteroide ou a invasão de ondas gigantes nas regiões costeiras. Nós somos mais um fator com potencial de perturbação da inércia da natureza.
Ser humano é reconhecer a própria imperfeição e racionalmente, buscar por sua melhor ''cura', como o peixe que busca pela água, a vida que foge de sua morte 'biologicamente'' complementar.
Os sábios se assemelham por causa da serenidade com que passam a levar as suas vidas. Estão ou ao longo de suas vidas aprenderão a domar os seus instintos e as suas emoções, colocando-os para que trabalhem a seu dispor ao invés de serem os dominados. Ao invés de se deixarem queimar pelo fogo da vida, eles passam a controlá-lo ou ao menos, tentarão constantemente fazê-lo.
O pensar racional não é a redução das cargas emocional e instintiva, pelo contrário, é a recombinação delas dentro deste sistema de abordagem perceptiva, tornando-as cooperativas. A emoção tem mais valia quando é usada de maneira apropriada, correta, de preferência, moralmente perfeccionista. O instinto é fundamental para a própria sobrevivência e jamais deve ser descartado ou visto como menos importante. A razão, ao contrário da lógica, não é apenas uma abordagem mecânica, robótica do mundo, porque será uma abordagem completa, intensamente reflexiva e partirá de uma amplificação de perspectivas. É desta maneira que serão produzidos os julgamentos perfeitos (ou perfeccionistas, isto é, tendo como ideal a perfeição) e não apenas ou fundamentalmente o pensamento lógico.
A sabedoria é o fator g do comportamento inteligente. De fato, se consiste no intelecto do ser e não apenas do trabalhador cognitivamente complexo como os testes cognitivos tendem a dar grande ênfase.
Existem ideais de perfeição ideacional e comportamental e aquele que souber alcançar com grande e progressiva constância estes ideais, um sábio será. Especialmente se partir de uma base existencialista, isto é, refletindo holisticamente sobre toda a dinâmica fenomenológica em que estiver inserido.
O comportamento inteligente
- somos seres sociais,
- somos seres, comparativamente, muito auto-conscientes, portanto, somos capazes de modificar o ambiente em que estamos, perturbando a dinâmica ''caoticamente' estruturada da natureza dentro deste nível respirável de gravidade,
- mesmo sem um pingo de empatia, você pode raciocinar que o seu comportamento depende indubitavelmente de como que se harmoniza com o meio em que está,
- por sermos mais autoconscientes do que os outros seres vivos, temos a ingrata consciência da incerteza, do porquê de estarmos aqui,
- causar ou provocar problemas aumentam os riscos de morte, portanto aumentam os riscos para a própria sobrevivência,
- em um momento de grande perigo, é importante manter a calma e usar a razão. Portanto, apenas pense o quão perigosa pode ser ou é a vida e especialmente quando temos grande consciência de nossas próprias existências...
A sabedoria não é um capricho pseudo-filosófico como muitos (trabalhadores e donos dos meios de produção) querem deixar implícito e por ser tão onisciente ao comportamento humano, então será absolutamente necessária.
E a melhor maneira de se mensurá-la não será por meio das ''grandes realizações cognitivas e/ou intelectuais'' que geralmente caracterizam a genialidade criativa, mas justamente o seu oposto quantitativo, isto é, as ''pequenas realizações'', na intimidade existencial de cada ser humano.
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sábado, 6 de fevereiro de 2016
A diferença entre lógico e racional
Segundo o ''historia-dor'' Max Hastings, ''as guerras são necessárias''...
Lógico é tudo aquilo que é sustentável, sistêmico, isto é, que apresenta padrões de funcionalidade ou que se retroalimenta por tempo indefinido. Lógico é o ''caos'' organizado.
Racional é tudo aquilo que é determinado como lógico e harmônico e que não é apenas ''funcional'' (pra quem*) ou ''utilitário'' (pra quem*).
O universo é racional, a vida, por agora, é lógica.
O lógico é econômico, o racional é abrangente. O lógico busca por soluções rápidas. O racional busca por soluções completas.
O lógico é pragmático enquanto que o racional é cuidadoso.
Pragmatismo deriva de uma abordagem precipitada porém eficiente, que não se baseia em um aprofundamento abstrato ou das relações fenomenológicas, entre as matérias, mas na relação direta de causa e efeito. Se consiste portanto numa abordagem binária, de generalizações, em que depois de tomadas as devidas preconcepções arbitrárias ou que se julgue sem o aprofundamento na observação dos padrões de coerência e contradição, se determina como conclusiva e pronta para se tornar ação exponencialmente corrente ou intergeneracionalmente transmitida (a chamada ''cult-ura'').
exemplos de pensamento lógico ou sistemicamente pragmático
"A homossexualidade é evolutivamente ilógica, logo é uma doença e precisa ser "tratada" " ou " homossexuais são culpados por serem o que são" ou " homossexualidade é uma insanidade moral da mesma maneira que a predisposição ao crime também é ".
O racional busca abordar toda a realidade que é possível de ser percebida e portanto entendida. O racional é universalista e nunca moralmente relativo. É moralmente purista.
O lógico pode também ser entendido como um estágio incompleto ou primitivo da racionalidade.
Por exemplo
" comer carne de cachorro e gato é imoral por causa da cultura. Mas não é imoral comer a carne de outros animais como do porco ou da galinha"
Pensamento lógico retido de uma moralidade subjetiva.
Racional é transcendente, o lógico é conformista porque enfatiza pelo próprio conforto ou auto harmonia. O racional deseja que o conforto possa ser compartilhado e quanto mais genial ou profundo for a sua precisão, mais perfeito será este compartilhamento vital super empático e sábio ou absolutamente inteligente.
O lógico é a racionalização parcial da natureza em como que ela está e nunca em como que poderia ser.
Lógico é o adjetivo essencial para o darwinismo social.
O racional sempre pensa no ''e se'', especialmente quando percebe algo de errado, que o lógico determina como lógico ou como a 'verdade' por si mesma.
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