Porque somos nós quem criamos ética ou valores, isto é, mesclamos fatos aos nossos valores, correta ou incorretamente, então inevitavelmente somos nós que manipulamos os fatos, fazemos com que os nossos sentimentos façam ser ouvidos, correta ou incorretamente...
Se todo valor é aquilo que pretendemos ou que fazemos com um fato, então é inevitável a apropriação sentimental de nossa parte, se a emoção é um método de auto-avaliação quanto ao fato, sem falar na ética, que com grande e inaceitável frequência é: mal usada ou menos usada...
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domingo, 4 de fevereiro de 2018
Red pilhados estão certos quanto ao "fatos não se interessam pelos seus sentimentos"... mas...
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Red pilhados ... ou nem tanto
Se fôssemos levar ao pé da letra, a analogia extremamente popular da trilogia Matrix com a realidade cultural/existencial a que temos estado submetido, então a maioria daqueles que dizem ter tomado a pílula vermelha, da verdade, na verdade, seriam tal como o Cipher, à espera de seus bifes prediletos, já que não estariam lutando contra qualquer/toda ordem totalitária injusta e absolutamente inverídica/não-filosófica, mas buscando pela velha ordem ou velha Matrix... Ao perceberem que a verdade não está totalmente dos seus lados ideologicamente de direita muitos auto-declarados red pill acabarão retrocedendo em busca de seus bifes... e é justamente o que mais fazem...
terça-feira, 25 de julho de 2017
Duas falácias comuns dos red pilhados: "de-masculinização" do homem branco/ocidental é a primeira causa para a decadência da civilização e "mulher no poder é sempre problemático"

fonte:votoemimimagens.wordpress
Vou começar pela segunda falácia. São "as" mulheres, isto é, todas elas, ou a imensa maioria, incapazes de governar de maneira decente sem que se dê com base em abraços acalentados à políticas "progressistas"???
Primeiro, a política e não apenas em relação às mulheres, atrai tipos específicos de pessoas ou de personalidades/valores e capacidades perceptivas, e tem sido constantemente demonstrado que essas pessoas não são as mais aptas para o ato de governar... se a grande maioria dos políticos não são sábios..
Segundo que partindo dessa lógica e também por pura observação neutra notamos que a maioria dos políticos do sexo masculino não costumam ser muito bons não é?? Tendo algumas exceções e mesmo assim longe de ser um sucesso.
A política ocidental moderna seleciona por mulheres de ideologia esquerdista tal como também o faz em relação a políticos gays e de outras "minorias'.
Portanto culpar a mulher de maneira generalizada tratando qualquer uma delas como incapazes de governar, pelo simples fato de serem mulheres, e desprezar a falta de políticos homens realmente bons na governança é uma atitude cínica e estupida, sem ter sido baseada em uma análise anterior tal como eu estou esboçando por agora. O sistema político é viciado e seleciona tanto entre homens quanto entre mulheres quem está apto para acatar as políticas))) em voga, conscientes ou não de seu veneno embutido.
Segunda falácia: homens tem sido mais afeminados e isso é danoso para a civilização, um dos fatores que tem causado a sua decadência.
Além de duvidar que o homem moderno tenha se tornado mais "afeminado' que o homem de outras épocas também acho que, o que sempre leva à decadência (e não no sentido que tem sido sempre determinado, por exemplo, a maior liberdade de comportamento) é sempre a estupidez, coletiva e individual. Mais vale uma raça de homens menos glutões porém espertos, e se não for pedir muito, sábios, do que uma raça de glutões tolos.
Os conservadores e em especial a extrema direita, são tendenciosamente inertes, inflexíveis e desorganizados. Daí eles, em média, decidem cavar bodes expiatórios, de generalizá-los, é claro, e sem olhar para as próprias falhas.
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sexta-feira, 16 de junho de 2017
Mais mitos dos red pilhados: O homem moderno/branco ocidental é mais passivo que "antes"... Queda do testosterona é uma razão porque líderes rebeldes precisam ter muito desse hormônio
Primeiro mito possivelmente refutado: O homem moderno/branco ocidental é mais passivo que ''antes''...
O ''homem'' ocidental (acidental, oriental, setentrional...) quase sempre foi conformista OU passivo, vide toda a sua história de obediência quase cega às autoridades e claro, levando em conta a constante exploração [pelas elites] em relação às camadas sociais mais pobres por causante falta de organização ou resistência/ REAL consciência social desses últimos. Incontáveis guerras estúpidas e séculos de obscurantismo ''religioso'' só nos mostram que em termos de passividade ''o homem'' sempre foi forte. O que acontece é que os red-pilhados que são em sua maioria de direitistas ou inclinados para a ideologia conservadora, acreditam que apenas o outro lado dessa trincheira cultural que podem ser conformistas, tal como também acontece com o pensamento prevalente dos esquerdistas.
Um dia do conformista, outro dia do inconformado.
O que eu tenho falado, a diferença entre a conformidade contextual e conformidade quase-universal ou potencialmente racional.
Segundo mito possivelmente refutado: a culpa pela ''maior'' passividade masculina no ocidente é do ''baixo testosterona''.
Mas: atualmente os homens estão mais altos e bem alimentados que em relação aos seus pais e avôs. Será que o baixo testosterona tende a se relacionar com maior estatura?? E outra: rebeldes brilhantes líderes ou não, talvez não precisem ter alto testosterona, que aliás, tende a ser muito requisitado justamente onde a conformidade/passividade ou respeito à autoridade/obediência é quase obrigatória.
No exército por exemplo, ;)
O ''homem'' ocidental (acidental, oriental, setentrional...) quase sempre foi conformista OU passivo, vide toda a sua história de obediência quase cega às autoridades e claro, levando em conta a constante exploração [pelas elites] em relação às camadas sociais mais pobres por causante falta de organização ou resistência/ REAL consciência social desses últimos. Incontáveis guerras estúpidas e séculos de obscurantismo ''religioso'' só nos mostram que em termos de passividade ''o homem'' sempre foi forte. O que acontece é que os red-pilhados que são em sua maioria de direitistas ou inclinados para a ideologia conservadora, acreditam que apenas o outro lado dessa trincheira cultural que podem ser conformistas, tal como também acontece com o pensamento prevalente dos esquerdistas.
Um dia do conformista, outro dia do inconformado.
O que eu tenho falado, a diferença entre a conformidade contextual e conformidade quase-universal ou potencialmente racional.
Segundo mito possivelmente refutado: a culpa pela ''maior'' passividade masculina no ocidente é do ''baixo testosterona''.
Mas: atualmente os homens estão mais altos e bem alimentados que em relação aos seus pais e avôs. Será que o baixo testosterona tende a se relacionar com maior estatura?? E outra: rebeldes brilhantes líderes ou não, talvez não precisem ter alto testosterona, que aliás, tende a ser muito requisitado justamente onde a conformidade/passividade ou respeito à autoridade/obediência é quase obrigatória.
No exército por exemplo, ;)
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terça-feira, 2 de maio de 2017
Red pilhados: Achismos e verdades
Aquilo que os red-pillhados pensam que é a verdade
"A moralidade é uma ilusão humana"
Moralidade pra mim, não pra você.
Primeiro, a moralidade não é apenas humana, porque tudo aquilo que criamos tem origens intrínsecas, em nós mesmos, e naturais, em conluio com o ambiente em que estamos, o que entendemos desta relação e o que extraímos dele para a própria sobrevivência.
A moralidade também existe na natureza não-humana, também existe no mundo inanimado e fenomenológico. A moralidade pode ser denominada primitivamente falando como um conjunto de forças características ou comportamentos: destruição, conservação e/ou construção. E que, para o reino dos seres vivos, podem ser denominadas como: malignidade ou egoísmo [ativo], conservação ou inércia inter-pessoal (egoísmo passivo) e benignidade ou altruísmo.
Segundo, não é porque a maioria dos seres humanos não são muito espertos em termos morais e especialmente quando visam por sua idealidade conceitual e prática, que a moralidade será uma ilusão.
A moralidade não é apenas uma construção social, porque como já foi dito, basicamente se consiste no comportamento, em outras palavras, permeia o comportamento, lhe é onisciente. É como dizer que o fator g do comportamento [moralidade] é uma ilusão. A moralidade é o valor que damos ao comportamento, é a sua consciência estética.
Engraçado que, tanto os red-pilhados quanto os esquerdos (leia-se: doidos e/a pedantemente intelectuais, em sua maioria) adoram relativizar a moralidade.
O primeiro grupo diz que a moralidade é uma prisão, especialmente quando eles argumentam que a mesma seja uma ilusão.
O segundo grupo diz que a moralidade é relativa. Menos quando a moralidade é ocidental, branca, cristã e tradicional.
Ambos tem razões distintas para relativiza-la mas os efeitos são parecidos. Engraçado pensar que, quando o red-pilhado tenta bancar o filósofo ao dizer esses aforismos populares, ele se esquece de pensar que quando falamos em moralidade nós também estamos falando dele, levando-lhe em conta.
Muito parecido com a hipocrisia galopante dos doentes esquerdistas (a maioria em maior ou menor grau), os red-pilhados também entram em contradição ao tentar aconselhar os outros a se "libertarem" da moralidade. É uma espécie de reciclagem das muitas bobagens que Nietzsche pregou. Só que, sem explicar o porquê e exemplos concretos de como se fazê-lo, que inevitavelmente os fará mais imorais aos olhos de outrem, e não amorais, como parecem desejar.
Quando vemos vídeos de red-pilhados nervosos, algo diga-se, correlativamente comum, pelas mídias sociais, podemos ter alguma noção das concepções pobres de "libertação da moralidade" que tanto apregoam. Se esquecem que, mesmo quando acreditam ter negado a moralidade eles a reforçam sem perceber. Mesmo por exemplo os ensinamentos de como "cortejar" uma garota/mulher pelo Chateau Heartiste, "ainda" está salpicado de cuidados morais, e num verdadeiro cenário "moralmente libertador" ele basicamente ensinaria a tratar a mulher como um objeto sexual, a ser enganada, usada e 'descartada'.
Seja moralmente "livre", mas nem tanto.
Todo aquele que relativiza a moralidade, se esquece que, existem práticas culturais próximas da boçalidade absoluta, e/ou que, ele também será envolvido por esse cenário.
Quando o homem se legitima a enganar a mulher para obter sexo, ele não pode dar um pio, se for honesto, acaso a sua namorada ou mesmo a sua esposa, resolver lhe colocar um belo par de chifres, ou se ele for vítima do próprio veneno.
Quando um esquerdo intelectualmente pedante argumenta sobre a relatividade cultural e portanto moral ele terá que aceitar ou incluir em seu rol, práticas extremamente vis, por exemplo, da remoção do clitóris em alguns buracos subsaarianos, e é surpreendentemente patético que muitos ainda tenham a audácia agonizante de tentar justificá-las.
Ele só quer que os outros tenham uma boa impressão sobre a sua inteligência e nível de moralidade, mas com este "apenas", ele termina por legitimar o sofrimento de milhões de pessoas. Estupido é um termo muito ameno pra descrever este tipo. Estupido universal preserva um pouco da amenidade mas nos dá uma imagem mais verdadeira dele, que é estruturalmente estupido, que entra em constantes e explícitas contradições sem perceber. A sua estupidez é genotípica, essencial, brota das origens dos seus pensamentos.
"O instinto é a verdade"
"Os animais são mais realistas que nós"
Eu já comentei por meio destes textos, quanto à defesa pelo naturalismo por parte boa parte dos red-pilhados, e que eu achei melhor denominar de animalismo. A ideia de que os seres humanos, por serem animais, devam agir como tal, novamente, se "libertando" da moralidade, ''que é uma ilusão artificial'', porque os seres vivos não-humanos são mais instintivos e portanto mais realistas que nós. Você entendeu bem, eles são mais realistas. Não é porque a "evolução" humana tem dado errado ou descambado pra esse nível, porque temos milhões de humanos esquizomórficos, que não existem humanos racionais e portanto mais realistas.
Moralidade é uma esquizossomose
O red-pilhado pensa que a moralidade é apenas ou especialmente: religião, ideologia e/ou cultura. Eu já comentei que as três irmãs gêmeas não idênticas são tão parecidas em conceito e prática que fica difícil de se vê-las sob luzes mais diferenciadoras e que talvez pudéssemos entende-las como versões conceitualmente discretas de um mesmo fenômeno: a preservação genética e cultural de doses homeopáticas de psicose em mentes humanas. As 3 expressam a moralidade, só que enfatizada sob pontos de vistas: factualmente incompletos e misturados com fantasias que são tomadas como ''pré-fatos'', por exemplo, a moralidade cristã em termos de comportamento e também em relação à estória central, de Jesus, que constrói a sua cultura.
O red-pilhado típico e talvez, mesmo a sua ala mais intelectualizada, parece padecer de um probleminha no departamento da semântica, de se dar ou de ter em mãos os conceitos mais corretos sobre os fenômenos que abordam.
Moralidade é o valor do comportamento.
Religião, cultura e ideologia são sofisticações esquizomórficas da moralidade ou comportamento, intra a interpessoal, intelectual e situacional. A ideologia pode inclusive ser considerada como uma espécie de pré cultura ou pré religião. A religião pode ser entendida como o aspecto mais importante da cultura, que a estruturaliza. A religião também pode ser denominada de pseudo a proto filosofia paroquial, enquanto que a verdadeira filosofia é inquestionavelmente universal, inquestionável a quem a entende como se deve.
O red-pilhado pede para que você se liberte de sua moralidade, só que não o faça com ele tá*
Ele acredita, de acordo com a sua tendência politicamente incorreta ''estilo Nutella'', que devemos tratar as pessoas com deficiência, por exemplo, de maneira frígida, fria, ao invés de buscarmos atenuar a situação, de buscar por ''subterfúgios'' conceituais, chamando uma pessoa com síndrome de Down de ''especial''. É a pseudo-filosofia do troglodita que confunde instinto com a verdade. Pura bobagem.
No mais, o único ponto indiscutível é que, a maioria deles, como bons representantes da objetividade truculenta de homens mais másculos, são pouco vulneráveis a cair em certa tentação e a sair por aí acreditando em teorias belamente constituídas mas vazias de significados concretos. No resto, é quase isso que eu escrevi, tortuosamente, neste texto, se não exagerei no ponto, e que poderia facilmente resumir em apenas uma palavra, animalismo.
Red-pilhado: esqueci, vejam só, de conceituar o termo aqui, tão falado. O red-pilhado, muitos que são de leitores/seguidores do blogue Chateau Heartiste e de seu blogueiro, se consiste no relativista moral da direita. Assombrado por um mundo supostamente hiper-feminilizado, ele é partidário pela volta da velha moralidade ocidental [diga-se: encardida]. É do tipo que define ''depressão'' e/ou ''bullying'' como ''frescura'' e que tende a ter sentimentos nada amistosos em relação à homossexualidade, por exemplo, ou aos movimentos sociais anti-especistas.
Eles seriam tal como ''desumanitários'', em fraco contraste com [a maioria de tolos ideólogos, infelizmente] os ''humanitários''.
Red-pilled ou ''red-pilhado'' se refere a um famoso trecho do filme Matrix, em que o protagonista Neo precisa escolher entre duas pílulas, sendo que uma delas é a ''pílula vermelha'', que representa ''o caminho da verdade''. Em outras palavras, acreditam ser de ''realistas predominantes, se não, completos''.
"A moralidade é uma ilusão humana"
Moralidade pra mim, não pra você.
Primeiro, a moralidade não é apenas humana, porque tudo aquilo que criamos tem origens intrínsecas, em nós mesmos, e naturais, em conluio com o ambiente em que estamos, o que entendemos desta relação e o que extraímos dele para a própria sobrevivência.
A moralidade também existe na natureza não-humana, também existe no mundo inanimado e fenomenológico. A moralidade pode ser denominada primitivamente falando como um conjunto de forças características ou comportamentos: destruição, conservação e/ou construção. E que, para o reino dos seres vivos, podem ser denominadas como: malignidade ou egoísmo [ativo], conservação ou inércia inter-pessoal (egoísmo passivo) e benignidade ou altruísmo.
Segundo, não é porque a maioria dos seres humanos não são muito espertos em termos morais e especialmente quando visam por sua idealidade conceitual e prática, que a moralidade será uma ilusão.
A moralidade não é apenas uma construção social, porque como já foi dito, basicamente se consiste no comportamento, em outras palavras, permeia o comportamento, lhe é onisciente. É como dizer que o fator g do comportamento [moralidade] é uma ilusão. A moralidade é o valor que damos ao comportamento, é a sua consciência estética.
Engraçado que, tanto os red-pilhados quanto os esquerdos (leia-se: doidos e/a pedantemente intelectuais, em sua maioria) adoram relativizar a moralidade.
O primeiro grupo diz que a moralidade é uma prisão, especialmente quando eles argumentam que a mesma seja uma ilusão.
O segundo grupo diz que a moralidade é relativa. Menos quando a moralidade é ocidental, branca, cristã e tradicional.
Ambos tem razões distintas para relativiza-la mas os efeitos são parecidos. Engraçado pensar que, quando o red-pilhado tenta bancar o filósofo ao dizer esses aforismos populares, ele se esquece de pensar que quando falamos em moralidade nós também estamos falando dele, levando-lhe em conta.
Muito parecido com a hipocrisia galopante dos doentes esquerdistas (a maioria em maior ou menor grau), os red-pilhados também entram em contradição ao tentar aconselhar os outros a se "libertarem" da moralidade. É uma espécie de reciclagem das muitas bobagens que Nietzsche pregou. Só que, sem explicar o porquê e exemplos concretos de como se fazê-lo, que inevitavelmente os fará mais imorais aos olhos de outrem, e não amorais, como parecem desejar.
Quando vemos vídeos de red-pilhados nervosos, algo diga-se, correlativamente comum, pelas mídias sociais, podemos ter alguma noção das concepções pobres de "libertação da moralidade" que tanto apregoam. Se esquecem que, mesmo quando acreditam ter negado a moralidade eles a reforçam sem perceber. Mesmo por exemplo os ensinamentos de como "cortejar" uma garota/mulher pelo Chateau Heartiste, "ainda" está salpicado de cuidados morais, e num verdadeiro cenário "moralmente libertador" ele basicamente ensinaria a tratar a mulher como um objeto sexual, a ser enganada, usada e 'descartada'.
Seja moralmente "livre", mas nem tanto.
Todo aquele que relativiza a moralidade, se esquece que, existem práticas culturais próximas da boçalidade absoluta, e/ou que, ele também será envolvido por esse cenário.
Quando o homem se legitima a enganar a mulher para obter sexo, ele não pode dar um pio, se for honesto, acaso a sua namorada ou mesmo a sua esposa, resolver lhe colocar um belo par de chifres, ou se ele for vítima do próprio veneno.
Quando um esquerdo intelectualmente pedante argumenta sobre a relatividade cultural e portanto moral ele terá que aceitar ou incluir em seu rol, práticas extremamente vis, por exemplo, da remoção do clitóris em alguns buracos subsaarianos, e é surpreendentemente patético que muitos ainda tenham a audácia agonizante de tentar justificá-las.
Ele só quer que os outros tenham uma boa impressão sobre a sua inteligência e nível de moralidade, mas com este "apenas", ele termina por legitimar o sofrimento de milhões de pessoas. Estupido é um termo muito ameno pra descrever este tipo. Estupido universal preserva um pouco da amenidade mas nos dá uma imagem mais verdadeira dele, que é estruturalmente estupido, que entra em constantes e explícitas contradições sem perceber. A sua estupidez é genotípica, essencial, brota das origens dos seus pensamentos.
"O instinto é a verdade"
"Os animais são mais realistas que nós"
Eu já comentei por meio destes textos, quanto à defesa pelo naturalismo por parte boa parte dos red-pilhados, e que eu achei melhor denominar de animalismo. A ideia de que os seres humanos, por serem animais, devam agir como tal, novamente, se "libertando" da moralidade, ''que é uma ilusão artificial'', porque os seres vivos não-humanos são mais instintivos e portanto mais realistas que nós. Você entendeu bem, eles são mais realistas. Não é porque a "evolução" humana tem dado errado ou descambado pra esse nível, porque temos milhões de humanos esquizomórficos, que não existem humanos racionais e portanto mais realistas.
Moralidade é uma esquizossomose
O red-pilhado pensa que a moralidade é apenas ou especialmente: religião, ideologia e/ou cultura. Eu já comentei que as três irmãs gêmeas não idênticas são tão parecidas em conceito e prática que fica difícil de se vê-las sob luzes mais diferenciadoras e que talvez pudéssemos entende-las como versões conceitualmente discretas de um mesmo fenômeno: a preservação genética e cultural de doses homeopáticas de psicose em mentes humanas. As 3 expressam a moralidade, só que enfatizada sob pontos de vistas: factualmente incompletos e misturados com fantasias que são tomadas como ''pré-fatos'', por exemplo, a moralidade cristã em termos de comportamento e também em relação à estória central, de Jesus, que constrói a sua cultura.
O red-pilhado típico e talvez, mesmo a sua ala mais intelectualizada, parece padecer de um probleminha no departamento da semântica, de se dar ou de ter em mãos os conceitos mais corretos sobre os fenômenos que abordam.
Moralidade é o valor do comportamento.
Religião, cultura e ideologia são sofisticações esquizomórficas da moralidade ou comportamento, intra a interpessoal, intelectual e situacional. A ideologia pode inclusive ser considerada como uma espécie de pré cultura ou pré religião. A religião pode ser entendida como o aspecto mais importante da cultura, que a estruturaliza. A religião também pode ser denominada de pseudo a proto filosofia paroquial, enquanto que a verdadeira filosofia é inquestionavelmente universal, inquestionável a quem a entende como se deve.
O red-pilhado pede para que você se liberte de sua moralidade, só que não o faça com ele tá*
Ele acredita, de acordo com a sua tendência politicamente incorreta ''estilo Nutella'', que devemos tratar as pessoas com deficiência, por exemplo, de maneira frígida, fria, ao invés de buscarmos atenuar a situação, de buscar por ''subterfúgios'' conceituais, chamando uma pessoa com síndrome de Down de ''especial''. É a pseudo-filosofia do troglodita que confunde instinto com a verdade. Pura bobagem.
No mais, o único ponto indiscutível é que, a maioria deles, como bons representantes da objetividade truculenta de homens mais másculos, são pouco vulneráveis a cair em certa tentação e a sair por aí acreditando em teorias belamente constituídas mas vazias de significados concretos. No resto, é quase isso que eu escrevi, tortuosamente, neste texto, se não exagerei no ponto, e que poderia facilmente resumir em apenas uma palavra, animalismo.
Red-pilhado: esqueci, vejam só, de conceituar o termo aqui, tão falado. O red-pilhado, muitos que são de leitores/seguidores do blogue Chateau Heartiste e de seu blogueiro, se consiste no relativista moral da direita. Assombrado por um mundo supostamente hiper-feminilizado, ele é partidário pela volta da velha moralidade ocidental [diga-se: encardida]. É do tipo que define ''depressão'' e/ou ''bullying'' como ''frescura'' e que tende a ter sentimentos nada amistosos em relação à homossexualidade, por exemplo, ou aos movimentos sociais anti-especistas.
Eles seriam tal como ''desumanitários'', em fraco contraste com [a maioria de tolos ideólogos, infelizmente] os ''humanitários''.
Red-pilled ou ''red-pilhado'' se refere a um famoso trecho do filme Matrix, em que o protagonista Neo precisa escolher entre duas pílulas, sendo que uma delas é a ''pílula vermelha'', que representa ''o caminho da verdade''. Em outras palavras, acreditam ser de ''realistas predominantes, se não, completos''.
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