Integridade, esta é a palavra quando falamos de ''esquerdistas'', ''moderados'' e ''direitistas'', pois se consiste na essência substancializada dos dois tipos, entre o caos e a lógica, entre a fantasia e descompromisso e a verdade objetiva e consciência bruta.
O esquerdista socialmente liberal exibe uma natureza essencial substancializada auto-desintegrativa pois expressa, isto é, vive, interpreta (literalmente falando) e interage neste mundo de maneira potencialmente incoerente. Em um mundo ambíguo, honestidade, sinceridade dentre outras virtudes potenciais, se tornam uma potencial impossibilidade, se existe a necessidade de coerência na produção das duas e em especial da primeira. Quase que como se o mundo se apresentasse fracionado, desintegrado, para este tipo.
O direitista conservador por sua vez está constituído em média por uma essência substancializada auto-integrativa pois expressa uma forte tendência de coerência entre as suas ideações e ações bem como também por sua compreensão factual, diga-se, menos fantasiosa que a do primeiro (ainda que também exiba ''buracos negros'' de lógica)
A maneira integrativa de interpretar o mundo tende a produzir o pensamento lógico (que não é racional), enquanto que a maneira desintegrativa encontra-se mais vulnerável de sujeitar o seu agente a um estado de sub-lógica, consistentemente ilustrada por intermédio das ''culturas'', ''religiões'' ''ou'' ''ideologias'' humanas.
O outro pensamento
O ''esquerdista socialmente 'liberal' '' é um direitista conservador ou que exibe o mesmo nível de alcance perceptivo mas que tenta se arriscar além do senso comum.... e o resultado....
O esquerdista se arrisca além do senso comum, e ainda que tenha faro para pescar muitos pontos válidos ou característicos do bom senso, terminará ''morrendo no meio da praia'' e não apenas o esquerdista, pois todo aquele que adere com naturalidade às precipitações analíticas de natureza cultural assim agirá e inevitavelmente perecerá.
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
Esquerda desintegrativa, direita integrativa ... e outro pensamento
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A vida ao encontro da vida
A vida é um labirinto,
nascemos potenciais, disposições, distintos
e um futuro pela frente,
e ao longo deste caminho,
tornamos realizações, conquistas ou derrotas,
alguns começam a perder desde cedo,
outros só perdem quando as luzes se apagam,
quando as pestanas finalmente descansam,
a vida é o verdadeiro teste,
nem teste, se é a própria realidade,
se o verdadeiro teste, ainda é um teste,
Nascemos puros,
e nos poluímos pelo vício de respirar,
brânquias ou pólen,
nos acostumamos ao ritmo,
à liberdade do próprio movimento,
do próprio pensar,
e o humano, que é o mais livre de todos,
se afugenta e ao inconsciente,
deixa ser guiado,
inocente e culpado,
põe-se a vagar em busca de distrações,
quer tudo à superfície, plana e simples,
não quer mais cavernas,
ainda que viva em muitas,
quer o perfeito equilíbrio,
entre a santa ignorância
e a pestilenta sabedoria,
pois as vê assim,
quer luz, mas fraca, indireta,
quer escuridão, mas o suficiente,
para conter a verdade dos sentidos,
pra não ver logo à sua frente,
é ainda uma criança
e pouco sabe da vida,
menos ainda da morte,
o instinto é um vestígio,
prefere os pés voando do que socados ao chão,
e quem deseja diferente**
nem mesmo o mais forte,
Nascemos no labirinto,
e os mais sábios logo encontram a saída,
e põem-se do lado da única certeza,
de que esta busca terá um fim,
que o fim é a única certeza de um começo,
mais tarde ou cedo,
com cabelos brancos ou em um desastre,
mas a vida é um desastre por si mesma,
vem então a melancolia de se saber muito,
se sabe profundo, rasgando camadas de fantasias,
se dividem em duas, lamenta pelo que fez,
mas já está feito,
e sábio, toma o verdadeiro horizonte em seus olhos,
encontra a filosofia,
segue ao ritmo do universo,
equilibrado, comprometido,
holístico, imenso,
pode ser de pouco pavio,
mas só sabe existir, e tenta existir o melhor que pode,
como a existência por si,
o tempo segue mais lento,
mais entendível,
reverte a confusão humana,
vidas valem mais,
as distrações não podem substituí-las,
o estrabismo se desfaz,
vê o que vê,
sente o que sente,
e volta ao leme,
cortando as águas,
volta a andar,
se todos desistiram,
ele continua, imparável,
em sua purificação,
quer retornar ao primeiro respirar,
a vida ao encontro da vida,
o sair do labirinto é a sabedoria,
encontrei a sua razão e vivo-a,
com zelo e alegria,
mesmo em desolados palcos,
por seus tolos e suas atuações,
eu não interpreto a verdade,
eu a vivo, eu sou a verdade,
a vida também me encontrou.
nascemos potenciais, disposições, distintos
e um futuro pela frente,
e ao longo deste caminho,
tornamos realizações, conquistas ou derrotas,
alguns começam a perder desde cedo,
outros só perdem quando as luzes se apagam,
quando as pestanas finalmente descansam,
a vida é o verdadeiro teste,
nem teste, se é a própria realidade,
se o verdadeiro teste, ainda é um teste,
Nascemos puros,
e nos poluímos pelo vício de respirar,
brânquias ou pólen,
nos acostumamos ao ritmo,
à liberdade do próprio movimento,
do próprio pensar,
e o humano, que é o mais livre de todos,
se afugenta e ao inconsciente,
deixa ser guiado,
inocente e culpado,
põe-se a vagar em busca de distrações,
quer tudo à superfície, plana e simples,
não quer mais cavernas,
ainda que viva em muitas,
quer o perfeito equilíbrio,
entre a santa ignorância
e a pestilenta sabedoria,
pois as vê assim,
quer luz, mas fraca, indireta,
quer escuridão, mas o suficiente,
para conter a verdade dos sentidos,
pra não ver logo à sua frente,
é ainda uma criança
e pouco sabe da vida,
menos ainda da morte,
o instinto é um vestígio,
prefere os pés voando do que socados ao chão,
e quem deseja diferente**
nem mesmo o mais forte,
Nascemos no labirinto,
e os mais sábios logo encontram a saída,
e põem-se do lado da única certeza,
de que esta busca terá um fim,
que o fim é a única certeza de um começo,
mais tarde ou cedo,
com cabelos brancos ou em um desastre,
mas a vida é um desastre por si mesma,
vem então a melancolia de se saber muito,
se sabe profundo, rasgando camadas de fantasias,
se dividem em duas, lamenta pelo que fez,
mas já está feito,
e sábio, toma o verdadeiro horizonte em seus olhos,
encontra a filosofia,
segue ao ritmo do universo,
equilibrado, comprometido,
holístico, imenso,
pode ser de pouco pavio,
mas só sabe existir, e tenta existir o melhor que pode,
como a existência por si,
o tempo segue mais lento,
mais entendível,
reverte a confusão humana,
vidas valem mais,
as distrações não podem substituí-las,
o estrabismo se desfaz,
vê o que vê,
sente o que sente,
e volta ao leme,
cortando as águas,
volta a andar,
se todos desistiram,
ele continua, imparável,
em sua purificação,
quer retornar ao primeiro respirar,
a vida ao encontro da vida,
o sair do labirinto é a sabedoria,
encontrei a sua razão e vivo-a,
com zelo e alegria,
mesmo em desolados palcos,
por seus tolos e suas atuações,
eu não interpreto a verdade,
eu a vivo, eu sou a verdade,
a vida também me encontrou.
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Eu acredito no indivíduo, mas não em sua liberdade .... e outros contraltos
Liberdade, como qualquer palavra muito ampla,
muito rarefeita, quase tão presente e abrangente quanto Deus,
que por sua vez, é a maior de todas as ideias humanas,
o que afinal é essa tal liberdade**
Todo romântico deveria ser um estudioso afiado das palavras,
para que se prevenisse de agir pateticamente como a um eterno adolescente, verborrageando certezas absolutas em aforismos ínfimos, achando que numa breve e potente beleza, destes rascunhos de pensamentos, destes bafos que pretendem passar como filosofia, como profundos, pudesse sobreviver qualquer sabedoria,
ela que também é bela, é verdade
mas a sua virtude essencial é a inteligência, onisciente e perfeita,
Eu acredito no indivíduo, e o celebro, enquanto ideia, enquanto potencial, diga-se, benigno, para si e para o seu redor, enquanto possibilidade filosófica,
mas não acredito em sua liberdade, pois não entendo de tais termos vagos, em que tudo e nada cabe, só Deus que pode ser assim, o resto se descaracteriza, perde força em seu significado,
Exagerar o indivíduo é tirar-lhe a responsabilidade, e não deve ser entendido como o tolhimento de seus desejos, de si, porque não é uma prisão com grades, mas o próprio corpo, as próprias fronteiras naturais, como a rios e mares, que cortam as terras em continentes, ilhas ou istmos. Eu estimo tanto as fronteiras quanto a capital, e em tudo é assim, do núcleo ao atrito, tudo é essencial, e isso é pensar no indivíduo e em dar-lhe a verdadeira liberdade, menos gigante e intermitente, menor com certeza mas também mais coesa, funcional... fundamental
Prometem o céu e entregam o inferno...
Ela cresceu, trocou de pele,
agora tem uma nova cara, um novo tom,
um novo perfume,
antes, clamava por milagres, por seres divinos,
agora, resolveu humanizar a divindade,
mas mantendo a sua irrealidade,
agora, clama por perfeição, só que no mundo dos homens,
entre eles,
prometem o céu, mas entregam o inferno,
se antes, a loucura da fantasia e a verdade dura mas amiga,
eram criadas separadas,
agora, estão juntas, como irmãs siamesas,
antes tinha o momento de se ser louco, mesmo na mais absoluta certeza de se estar calmo,
mas mantendo parte da realidade em seu normal,
agora, tudo está ficando junto e misturado,
um compacto,
louco virou mais a norma do que antes, quando havia o momento, em transes, rezas, guerras e outras psicoses particulares,
ao seu espaço e tempo,
agora está tudo indo mais para o espaço,
sem o tempo, e sem causa e efeito,
se dizem chocados, em especial, quando a reação é inversa aos seus devaneios,
mesmo quando há qualquer reação, que seja,
e mesmo ou fundamental, quando é legítima, lógica, esperada, mais do que esperada, diga-se,
eles ficam chocados, quando prometem o céu,
mas não podem alcançá-lo,
não só por não terem asas, ou qualquer força para rasgá-lo, dobrá-lo, e trazer parte dele aqui perto,
mas também por não terem qualquer capacidade digna, diga-se, de se pensar correto,
antes, tudo era invadido pela loucura, pelos zumbis da tal ''religião'',
mas deixavam a raiz da sanidade intacta, o resto era uma erva daninha, uma cultura, mas a raiz eles poupavam,
hoje, resolveram mudar o nome pra ideologia,
e por fim, passaram a cavar mais fundo, mesmo nas poucas certezas, mal feitas, ainda certezas que tínhamos,
e depositaram o seu veneno,
e por fim, passaram a cavar mais fundo, mesmo nas poucas certezas, mal feitas, ainda certezas que tínhamos,
e depositaram o seu veneno,
o nome mudou, a loucura permaneceu a mesma, e evoluiu,
portanto nada mudou, até porque tudo piorou,
mudaram o nome da vaca, que agora se chama Doralice,
mas a vaca continua sendo vaca,
poucos evoluíram na humanidade,
apenas a loucura que, incansável,
tem tentado de todas as maneiras evoluir,
em desdém e apreço sádico pelas massas e em apreensão por céticos verdadeiros,
ela muda, é o verdadeiro trans-humanismo,
pois transforma o que era pra ser natural,
em sua natureza, essencialmente irreal,
camaleão habilidoso, muda e os mudos pouco notam,
continuam babando por suas ninfetas palavras,
são clientes virgens e não cafetões,
são mandados, elas brincam de cavalinho, lhes dão chicotinho na bunda, roubam-lhe o dinheiro suado,
mandam-lhes vestirem roupas femininas,
fazem de homens, perfeitos escravos,
a se arrastarem por seu perdão,
fazem chantagens de todos os tipos,
fazem de seres, zumbis,
arrancam-lhe a alma,
e muitos dos mais criativos,
que também são dos mais atormentados,
aquecem a fogueira de mil inquisições,
obedecem à cultura, aos seus patrões,
dinheiro e narcisismo,
espelhos valem mais do que a sabedoria,
prometeram o céu,
só que se esqueceram,
de dizer que foi não pra você ou pra mim...
apenas pra eles...
crianças perversas maquinam o destino da humanidade,
e os sábios são desconsiderados,
rebaixados a covardes, e de fato muitos são,
veem a floresta arder e tentam se manter,
tentam ao desvencilho de um chamuscar,
sábios esperam, aguardam-nos a chegar,
mas nunca chegam,
então alguns, que são mais práticos,
decidiram dar um basta,
e começar a pensar,
que o seu pensamento pode se espalhar,
que se o homem pouco muda e pobre, torna o escravo de si mesmo,
os que conseguem superar este medo,
devem se juntar, logo cedo,
devem fundar a verdadeira religião,
na verdade, na criação dos pastos-fatos
crianças perversas maquinam o destino da humanidade,
e os sábios são desconsiderados,
rebaixados a covardes, e de fato muitos são,
veem a floresta arder e tentam se manter,
tentam ao desvencilho de um chamuscar,
sábios esperam, aguardam-nos a chegar,
mas nunca chegam,
então alguns, que são mais práticos,
decidiram dar um basta,
e começar a pensar,
que o seu pensamento pode se espalhar,
que se o homem pouco muda e pobre, torna o escravo de si mesmo,
os que conseguem superar este medo,
devem se juntar, logo cedo,
devem fundar a verdadeira religião,
na verdade, na criação dos pastos-fatos
Pra que serve a família**
Famílias felizes, primos, netos e outros,
todos felizes, se ajudando, confraternizando,
como uma família deveria ser,
mas...
mais parece um encosto,
somos forçados pelo sangue, pela proximidade,
a nos ver, a nos ''aceitar'',
à distância,
são formalidades, mas o tempo passou,
a compreensão é sutil, certa, constante
e objetiva,
se família raramente se traduz em conforto, em ajuda mútua,
então por que há**
família é uma palavra fria,
como todas as palavras,
menos o calor e seus derivados,
o resto é frieza,
sem ou com contexto,
tudo pode ir para o lado avesso,
para o mal bem-feito,
pra que serve a família**
se não para representar uma mentira,
a de que somos racionais,
de que nossas escolhas são sempre as mais corretas,
a de que, como espécies sociais, sabemos nos comportar como tal,
mas nem isso
o sangue esquenta,
como zumbis, aguentamos,
nos beijamos, beijos secos,
aclamamos os mais ''afortunados'',
como em toda família numerosa,
predominam os ''religiosos'',
os mansos de Deus,
os hipócritas da metafísica,
toda reza é uma chantagem,
é um pedido de misericórdia,
uma promessa,
e quase sempre por coisas vãs,
por coisas e pouco por pessoas ou seres,
rezam mais forte quando pedem algo pra si mesmos,
rezam mais fraco pelos outros,
rezam mais pelo peso em suas consciências,
é um carinho fantasioso, ao invés de um tatear verdadeiro,
põem-se cegos a juntarem as mãos, e a poesia fúnebre,
de ser uma prisão na própria mente,
débeis, acham que o bem é o rezar,
trocam ações sempre verdadeiras por ideações preguiçosas...
rezam mais forte quando pedem algo pra si mesmos,
rezam mais fraco pelos outros,
rezam mais pelo peso em suas consciências,
é um carinho fantasioso, ao invés de um tatear verdadeiro,
põem-se cegos a juntarem as mãos, e a poesia fúnebre,
de ser uma prisão na própria mente,
débeis, acham que o bem é o rezar,
trocam ações sempre verdadeiras por ideações preguiçosas...
sem a família,
seríamos mais livres pra rejeitar parentes falsos,
dos quais não gostamos,
que temos pendengas irrecuperáveis,
e buscar por verdadeiros irmãos,
e buscar por verdadeiros irmãos,
sem a família,
sem as mais íntimas mentiras,
sem essas atuações espetaculares,
toda reunião de familiares é como um filme digno
de todos os prêmios,
sem o controle, esta falsa polidez,
esta tentativa de manter o que não está dando certo,
família é uma desculpa,
é uma tentativa de união,
de estar perto,
de perto ninguém é normal,
pouquíssimos são sábios,
de tão confusos que são, insanos,
sem o objetivo da filosofia,
à derradeira finalidade de uma vida racional,
mais espinhos, menos diálogos,
mais e mais desunião,
parentes próximos fingem que os outros não existem,
a tal família nuclear,
como se cada uma delas estivesse em organismos diferentes,
mas muitas vezes as distâncias são pequenas,
e mesmo assim,
ou é a preguiça, ou é o tal torpor do homem mundano,
do homem raso,
sua frieza é tão universal quanto Deus,
mas é escondida, difícil de capturar,
tem toneladas de truques,
pra esconder o seu coração de pedra,
e Medusa, sua deusa, a lhe açoitar fracas certezas,
suas crenças fajutas,
a subconsciência enxuta,
a tudo capturar pela metade,
e a te forçar,
porque se não entende a realidade,
então vai forçar-nos a sua,
vai estuprar a pobre
vai maltratá-la
e culpá-la por coisas que não faz
pra que serve esta família
se não pra causar-nos desgostos
a diversidade familiar é uma causa
quando temos elementos diferentes em uma mesma intimidade
amizade**
difícil de se ter
famílias,
tratar antipatias naturais com algum esboço de delicadeza,
apenas por ter o ''mesmo'' sangue,
isso*
isso não dá mais pra ser...
Família, um contralto e sua grande mentira
a diversidade familiar é uma causa
quando temos elementos diferentes em uma mesma intimidade
amizade**
difícil de se ter
famílias,
tratar antipatias naturais com algum esboço de delicadeza,
apenas por ter o ''mesmo'' sangue,
isso*
isso não dá mais pra ser...
Família, um contralto e sua grande mentira
Pequeno império,
déspotas diminutos,
mas pra quem vive nele,
sente o seu poder,
na intimidade, todos se revelam,
a falsidade das convenções voam todas pelos ares,
a família se revela menos aconchegante,
mais próximos uns aos outros,
menos entendemos, mais nos batemos, nos xingamos,
deleitamos, conscientes ou não, na lama da ignorância,
o ''forte'' abate o ''fraco'',
a força supera a razão,
na família ignóbil, a desumanidade é a sua constância,
sutil, mentirosa, escondida mas sentida,
e quem é mais sensível, não restam dúvidas, que tirará a sua máscara, cedo ou tarde,
e verá por si mesmo, os próprios olhos espelhando descrentes a sua mentira,
um pequenino império de falsas emoções,
de tolerância,
mas que palavra feia é essa!!
tolerar não é amar, nem mesmo entender,
é se conter, tentar aceitar ou no mínimo conviver,
é por um triz, de se segurar, acalmar o ódio,
e tentar torná-lo coração,
mas nada disso!!!
se não é natural, se não é espontâneo,
então não pode continuar,
pequena vila de horror essa família,
toda família é lógica,
mas raramente é racional,
famílias de verdade tem almas iguais,
sangue* tanto faz
não convivemos com sangues,
mas com aquilo que temos além de nossas veias azuis,
compartilhamos almas,
e somos forçados a
tentar
tolerar essa diversidade problemática,
que raramente se encaixa a ponto de ser razão,
pragmática, dura, fria, muda, cega e surda,
burra,
que não sabe usar os sentidos,
a tal lógica,
que antes era a majestade do intelecto,
mostra-se menos bela e mais rancorosa,
ao desabrochar de uma deusa, a sabedoria
é sábio parar de atuar e simplesmente viver
de verdade...
déspotas diminutos,
mas pra quem vive nele,
sente o seu poder,
na intimidade, todos se revelam,
a falsidade das convenções voam todas pelos ares,
a família se revela menos aconchegante,
mais próximos uns aos outros,
menos entendemos, mais nos batemos, nos xingamos,
deleitamos, conscientes ou não, na lama da ignorância,
o ''forte'' abate o ''fraco'',
a força supera a razão,
na família ignóbil, a desumanidade é a sua constância,
sutil, mentirosa, escondida mas sentida,
e quem é mais sensível, não restam dúvidas, que tirará a sua máscara, cedo ou tarde,
e verá por si mesmo, os próprios olhos espelhando descrentes a sua mentira,
um pequenino império de falsas emoções,
de tolerância,
mas que palavra feia é essa!!
tolerar não é amar, nem mesmo entender,
é se conter, tentar aceitar ou no mínimo conviver,
é por um triz, de se segurar, acalmar o ódio,
e tentar torná-lo coração,
mas nada disso!!!
se não é natural, se não é espontâneo,
então não pode continuar,
pequena vila de horror essa família,
toda família é lógica,
mas raramente é racional,
famílias de verdade tem almas iguais,
sangue* tanto faz
não convivemos com sangues,
mas com aquilo que temos além de nossas veias azuis,
compartilhamos almas,
e somos forçados a
tentar
tolerar essa diversidade problemática,
que raramente se encaixa a ponto de ser razão,
pragmática, dura, fria, muda, cega e surda,
burra,
que não sabe usar os sentidos,
a tal lógica,
que antes era a majestade do intelecto,
mostra-se menos bela e mais rancorosa,
ao desabrochar de uma deusa, a sabedoria
é sábio parar de atuar e simplesmente viver
de verdade...
Zumbis versus não-zumbis*** errado...
O mais lunático agindo como um perfeito normal,
mais um normau de corpo inteiro,
um zumbi zumbindo o seu eterno pardieiro,
Tem aquele que parece um pouco racional,
que pode conversar com sábios,
mas que também tem as suas vacas sagradas,
também tem altares, velas, santos,
maomés, deuses,
ideias são poderosas,
e dominam a maioria dos seres humanos,
enquanto que para o sábio,
esta relação é inversa e correta,
ele é quem fica em cima, quem cavalga, quem é o macho desta relação,
pondo o conhecimento para servi-lo,
e de modo racional,
um mundo inteiro de zumbis, a vida antes de conhecer a razão,
alguns são simpáticos, arteiros,
outros são parasitas, performáticos, encrenqueiros,
e tem os predadores,
tem os seus ídolos intocáveis,
acima de qualquer suspeita,
eles são as certezas de suas vidas,
pobres zumbis!!!
o sábio é o menos escravo,
quando o pensamento crítico for impossível,
em relação a qualquer perspectiva,
tenha certeza,
você também será um pouco zumbi,
quando o pensamento se transforma em adoração,
quando deixar de fluir
se torna duro como uma pedra
só pensará petrificado
dançará nos mesmos passos
a criatividade cometerá suicídio
a sabedoria, presa
viverá escondida
tentando falar mas sem ter voz
tentando explicar mas sem ter pensamento
e vendo o caminhar lânguido, arrastado e lento
de um zumbi, tocado por sua insanidade
doentio e no entanto feliz, confiante,
somos todos um pouco os dois,
o escravo e o próprio mestre,
mas alguns são muito mais libertos,
a primeira alforria é a sabedoria
quando deixar de fluir
se torna duro como uma pedra
só pensará petrificado
dançará nos mesmos passos
a criatividade cometerá suicídio
a sabedoria, presa
viverá escondida
tentando falar mas sem ter voz
tentando explicar mas sem ter pensamento
e vendo o caminhar lânguido, arrastado e lento
de um zumbi, tocado por sua insanidade
doentio e no entanto feliz, confiante,
somos todos um pouco os dois,
o escravo e o próprio mestre,
mas alguns são muito mais libertos,
a primeira alforria é a sabedoria
quarta-feira, 29 de junho de 2016
O verdadeiro filósofo primeiramente é aquele que dá o melhor de si no ato de pensar... e também precisa vivenciar a sabedoria, a busca pelo pensamento/ação perfeitos
Aulas de como pensar: o estudante potencialmente verborrágico de filosofia precisa aprender a ordenar os seus pensamentos, tanto em termos de qualidade quanto de 'quantidade'.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
terça-feira, 28 de junho de 2016
A roleta russa da seleção natural: somos todos inteligentes, mas alguns são mais sortudos que outros.... e mais ideias sobre inteligência, sabedoria e criatividade
Todas as formas de vida são inteligentes, no sentido de que se adaptam, coletivamente falando, em especial, às circunstâncias, evoluem e persistem por tempo indeterminado enquanto modos particulares de ''nano-universos'', bolhas vivas (em auto-movimento/vida) dentro da bolha-Terra que por sua vez encontra-se dentro da bolha-Universo.
No entanto, as circunstâncias ambientais bem como também a dinâmica inter-espécie ou competição costumam favorecer a uma reduzida diversidade de tipos para cada espécie. Portanto ao invés de pensarmos na atuação direta/literal da inteligência como promotora da adaptação e evolução, se todas as formas de vida são, essencialmente inteligentes, então nós precisamos pensar no fator sorte para explicar como que um grupo perpassa o outro na cena da vida e sobrevive em maior número, até mesmo ao ponto de tornar-se o principal grupo [representante/característico] de sua espécie.
Somos todos inteligentes, mas alguns são mais sortudos do que outros, em especial em relação ao mundo não-humano.
A "Inteligência" sem sabedoria ou criatividade fará os seres humanos extremamente dependentes do humor ambiental, como tende a acontecer com todas as outras formas de vida.
Pensar de maneira mais equilibrada e holística, nos permite capturar a verdade objetiva, vermos o céu, a terra, as paisagens e ainda sermos capazes de pensar em muitas coisas como sexo, reprodução, a beleza da cor do céu, as pessoas que odiamos, que gostamos mais ou menos e que amamos, isto é, pensar em diversas perspectivas diferentes [o que as outras formas de vida não podem fazer de forma detalhada], requer um grau mais amplo de ambos, criatividade e sabedoria, que se consistem em diferentes tipos de pensamento abstrato.
Neste sentido, somos todos inteligentes.... criativos e sábios [vagamente falando], mas alguns são mais criativos e/ou sábios do que outros.
No entanto, o que tem vencido nos ambientes humanos tem sido a astúcia, a combinação entre as três, a inteligência pragmática, a criatividade oportunista e sabedoria cognitiva ou destituída de seu caráter moral, que termina por completá-la de maneira fundamental.
O ser humano é o mais exteriormente perceptivo, assim como também o mais interiormente perceptivo ou introspectivo, isso nos ajuda a entender o porquê de sua capacidade perceptiva ser tão equilibrada ou holística, em especial para capturar a verdade objetiva, concreta e imediata.
No entanto, as circunstâncias ambientais bem como também a dinâmica inter-espécie ou competição costumam favorecer a uma reduzida diversidade de tipos para cada espécie. Portanto ao invés de pensarmos na atuação direta/literal da inteligência como promotora da adaptação e evolução, se todas as formas de vida são, essencialmente inteligentes, então nós precisamos pensar no fator sorte para explicar como que um grupo perpassa o outro na cena da vida e sobrevive em maior número, até mesmo ao ponto de tornar-se o principal grupo [representante/característico] de sua espécie.
Somos todos inteligentes, mas alguns são mais sortudos do que outros, em especial em relação ao mundo não-humano.
A "Inteligência" sem sabedoria ou criatividade fará os seres humanos extremamente dependentes do humor ambiental, como tende a acontecer com todas as outras formas de vida.
Pensar de maneira mais equilibrada e holística, nos permite capturar a verdade objetiva, vermos o céu, a terra, as paisagens e ainda sermos capazes de pensar em muitas coisas como sexo, reprodução, a beleza da cor do céu, as pessoas que odiamos, que gostamos mais ou menos e que amamos, isto é, pensar em diversas perspectivas diferentes [o que as outras formas de vida não podem fazer de forma detalhada], requer um grau mais amplo de ambos, criatividade e sabedoria, que se consistem em diferentes tipos de pensamento abstrato.
Neste sentido, somos todos inteligentes.... criativos e sábios [vagamente falando], mas alguns são mais criativos e/ou sábios do que outros.
No entanto, o que tem vencido nos ambientes humanos tem sido a astúcia, a combinação entre as três, a inteligência pragmática, a criatividade oportunista e sabedoria cognitiva ou destituída de seu caráter moral, que termina por completá-la de maneira fundamental.
O ser humano é o mais exteriormente perceptivo, assim como também o mais interiormente perceptivo ou introspectivo, isso nos ajuda a entender o porquê de sua capacidade perceptiva ser tão equilibrada ou holística, em especial para capturar a verdade objetiva, concreta e imediata.
O estúpido/idiota universal, continuação ou adendo do texto ''dois tipos de estúpido''
Eu falei neste texto sobre a existência de dois tipos de estúpidos, o típico ''estúpido'', isto é, aquele que tem menor capacidade cognitiva e aquele que exibe grande capacidade cognitiva só que é operacionalmente estúpido, e enfatizei para este segundo grupo a sua falta de controle em relação a este potencial cognitivo naturalmente alargado.
Em resumo ou em palavras mais fáceis, alguns tem pouco, outros tem muito mas não sabem usar esta suposta fartura. E claro que ainda existem os tipos cognitivamente medianos de ''estúpidos'' que não se caracterizarão obviamente por suas faltas ou excessos, se são medianos, mas principalmente pela incapacidade de usarem os seus potenciais de maneira fundamentalmente inteligente ou exponencialmente sábia e claro que numa constância vitalícia.
No entanto (isso se eu não já havia falado), com mais ou menos para se usar, no final das contas, o que mais importa não é bem a quantidade mas a qualidade do seu uso, e portanto, haverá um terceiro e universal tipo de estúpido, que se assemelhará mais ao segundo tipo que pensei, que ''tem muito'' mas que não sabe usar.
Este tipo universal define por excelência a fonte de qualquer tipo de comportamento estúpido, que se traduz com enorme frequência em incoerências ou contradições...
O princípio da estupidez é a contradição e quanto mais contraditório mais estúpido [se] será.
O exercício da inteligência é por excelência o exercício de se lutar contra a contradição, tarefa que já se inicia pela própria existência, isto é, a realidade por si mesma. Não é a toa que o epítome da existência é a racionalidade e apenas alguns poucos humanos que são decididamente capazes de acessá-la com grande e crescente frequência. A contradição usualmente se manifesta por meio de uma falta de integridade ou continuidade coerente entre todos os detalhes envolvidos, como se, metaforicamente falando, estivessem faltando peças para completar um quebra-cabeças, e mesmo assim um grupo de seres invariavelmente reflexivos a tomassem como toda a verdade. Novamente a minha ideia simples de ''tomar a metade como se representasse a totalidade'' [de certa particularidade rigorosamente factual], basicamente: cultura, ''ideologias'' 'e' ''religiões''.
O estúpido universal portanto é aquele que já será organicamente incoerente, isto é, em relação a tudo aquilo que as verdadeiras ciência, filosofia e religião buscam fazer: entender a realidade e agir de acordo.
O estúpido universal engloba os dois tipos fundamentais, mas há de se separar semanticamente o primeiro tipo, porque ele, novamente, será contextualmente estúpido, isto é, o antigo inteligente, se consiste em uma sobrevivência psico-cognitiva deste tipo.
Em resumo ou em palavras mais fáceis, alguns tem pouco, outros tem muito mas não sabem usar esta suposta fartura. E claro que ainda existem os tipos cognitivamente medianos de ''estúpidos'' que não se caracterizarão obviamente por suas faltas ou excessos, se são medianos, mas principalmente pela incapacidade de usarem os seus potenciais de maneira fundamentalmente inteligente ou exponencialmente sábia e claro que numa constância vitalícia.
No entanto (isso se eu não já havia falado), com mais ou menos para se usar, no final das contas, o que mais importa não é bem a quantidade mas a qualidade do seu uso, e portanto, haverá um terceiro e universal tipo de estúpido, que se assemelhará mais ao segundo tipo que pensei, que ''tem muito'' mas que não sabe usar.
Este tipo universal define por excelência a fonte de qualquer tipo de comportamento estúpido, que se traduz com enorme frequência em incoerências ou contradições...
O princípio da estupidez é a contradição e quanto mais contraditório mais estúpido [se] será.
O exercício da inteligência é por excelência o exercício de se lutar contra a contradição, tarefa que já se inicia pela própria existência, isto é, a realidade por si mesma. Não é a toa que o epítome da existência é a racionalidade e apenas alguns poucos humanos que são decididamente capazes de acessá-la com grande e crescente frequência. A contradição usualmente se manifesta por meio de uma falta de integridade ou continuidade coerente entre todos os detalhes envolvidos, como se, metaforicamente falando, estivessem faltando peças para completar um quebra-cabeças, e mesmo assim um grupo de seres invariavelmente reflexivos a tomassem como toda a verdade. Novamente a minha ideia simples de ''tomar a metade como se representasse a totalidade'' [de certa particularidade rigorosamente factual], basicamente: cultura, ''ideologias'' 'e' ''religiões''.
O estúpido universal portanto é aquele que já será organicamente incoerente, isto é, em relação a tudo aquilo que as verdadeiras ciência, filosofia e religião buscam fazer: entender a realidade e agir de acordo.
O estúpido universal engloba os dois tipos fundamentais, mas há de se separar semanticamente o primeiro tipo, porque ele, novamente, será contextualmente estúpido, isto é, o antigo inteligente, se consiste em uma sobrevivência psico-cognitiva deste tipo.
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segunda-feira, 27 de junho de 2016
Negando o direito de auto-subsistência: ''socialismo''
Uma das coisas que o ''socialismo'' mais tem produzido são as crises de fome (e mortes subsequentes) que já se abateram e que se abatem com frequência em suas ''respeitáveis'' nações.
E por que será** Além das causas mais salientes, comumente citadas, tais como: incompetência habitual, transtornos climáticos, revolta camponesa (e posterior castigo)... na minha opinião, a principal causa para essas crises de fome, e pasmem, entre aqueles que lidam diretamente com o alimento, é justamente porque o maravilhoso ''socialismo'' simplesmente nega o direito básico do ser humano (e do não-humano) à própria auto-subsistência, que em tempos modernos, bem que poderia ser traduzido como ''direito à micro-propriedade privada''.
E por que será** Além das causas mais salientes, comumente citadas, tais como: incompetência habitual, transtornos climáticos, revolta camponesa (e posterior castigo)... na minha opinião, a principal causa para essas crises de fome, e pasmem, entre aqueles que lidam diretamente com o alimento, é justamente porque o maravilhoso ''socialismo'' simplesmente nega o direito básico do ser humano (e do não-humano) à própria auto-subsistência, que em tempos modernos, bem que poderia ser traduzido como ''direito à micro-propriedade privada''.
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domingo, 26 de junho de 2016
Menin a praça
A praça, que pouco fui
Sempre vivi dentro de mim
Menin a praça
Faltou definir-me
Sempre inconstante
E cá estou firme
Emoção mas sou contido
Derramo a exclamar vida
Me interrogo
E na ação, versos vivos
Sentidos e tatos
Respirar é a essência
Indecente ritual
Ruelas em minhas lembranças
Vivo-as,
Choro pelo passado
Olho e um bocado
Um pouco mais pra viver
Eu queria me esconder
Mas a morte nos persegue
E uma hora revelarei meu esconderijo
como todos, serei apenas mais um entregue
O momento mais íntimo
É o último suspirar
É triste este esperar
Mil eu confesso
A zero estarei
Agora uma contagem regressiva
Mais é menos
Um menin eu sempre serei
Incompleto
Meu destino é me procurar
E me acharei
Deserto
Apenas o vento, d'areia e eu
Ao relento de um, e ser
A menin o meu destino,
força duma criança teimosa,
que teima em ser inocente,
mas que aprendeu a arder, argilosa,
pimenta, que queima até minha língua,
o veneno que sempre volta contra mim,
engraçado tropeçador,
que rosna e chora depois,
que ri das próprias bobagens,
mas que é sério,
como a um pai zeloso,
não quer que outros riam de si,
eles não tem direitos sobre minhas fraquezas,
tem coragem,
mas é tão pouca,
sabe usá-la,
mas ainda é pouca,
não basta, pois só fala,
age pouco,
nasceu paralisado,
reflete tanto
que se perde nestes reflexos
na praça, singela e pequena,
escondida nestas montanhas serenas,
travestidas de morros,
que pouco aproveitou,
aproveita o quintal,
já brincou muito de se esconder entre as roupas,
naquele sol quase tropical,
neste vestígio de massa polar,
não sabe se é um clima ou outro,
à praça que sempre evitei,
prefiro as beiradas, as ruas vazias e calmas,
a periferia despopulada,
as flores perfumadas, que crescem selvagens,
breves displicências,
sempre breve esta vida, esta ardência leve,
quase imperceptível,
é fogo que queima,
é o meu, o seu, o nosso partir
Sempre vivi dentro de mim
Menin a praça
Faltou definir-me
Sempre inconstante
E cá estou firme
Emoção mas sou contido
Derramo a exclamar vida
Me interrogo
E na ação, versos vivos
Sentidos e tatos
Respirar é a essência
Indecente ritual
Ruelas em minhas lembranças
Vivo-as,
Choro pelo passado
Olho e um bocado
Um pouco mais pra viver
Eu queria me esconder
Mas a morte nos persegue
E uma hora revelarei meu esconderijo
como todos, serei apenas mais um entregue
O momento mais íntimo
É o último suspirar
É triste este esperar
Mil eu confesso
A zero estarei
Agora uma contagem regressiva
Mais é menos
Um menin eu sempre serei
Incompleto
Meu destino é me procurar
E me acharei
Deserto
Apenas o vento, d'areia e eu
Ao relento de um, e ser
A menin o meu destino,
força duma criança teimosa,
que teima em ser inocente,
mas que aprendeu a arder, argilosa,
pimenta, que queima até minha língua,
o veneno que sempre volta contra mim,
engraçado tropeçador,
que rosna e chora depois,
que ri das próprias bobagens,
mas que é sério,
como a um pai zeloso,
não quer que outros riam de si,
eles não tem direitos sobre minhas fraquezas,
tem coragem,
mas é tão pouca,
sabe usá-la,
mas ainda é pouca,
não basta, pois só fala,
age pouco,
nasceu paralisado,
reflete tanto
que se perde nestes reflexos
na praça, singela e pequena,
escondida nestas montanhas serenas,
travestidas de morros,
que pouco aproveitou,
aproveita o quintal,
já brincou muito de se esconder entre as roupas,
naquele sol quase tropical,
neste vestígio de massa polar,
não sabe se é um clima ou outro,
à praça que sempre evitei,
prefiro as beiradas, as ruas vazias e calmas,
a periferia despopulada,
as flores perfumadas, que crescem selvagens,
breves displicências,
sempre breve esta vida, esta ardência leve,
quase imperceptível,
é fogo que queima,
é o meu, o seu, o nosso partir
O sábio é sempre inteligente, o criativo não... e ..... Dois tipos de estúpidos baseado no simples conceito-critério de intensidade: déficit ou descontrole
A criatividade é uma peça da cognição, que por sua vez é comumente confundida com ''inteligência''. Metaforicamente falando, a criatividade é como se fosse uma peça 'extra' da cognição [ ''inteligência'' ] que seria como o esqueleto, a estrutura de um carro ou de um Megazord, ;). Isso explica porque os testes cognitivos tendem a se correlacionar muito bem com a maioria dos tipos de ''inteligências'', porque os mesmos se relacionam mais intimamente com a cognição, de onde se originam todas as ''inteligências'' ou sub-cognições, aquilo que os psicometristas chamam de ''fator g''.
A sabedoria, por sua vez, se consistiria na ''alma de todas as sub-cognições, incluindo a criatividade'', como eu já falei, e que por fim, produziria justamente aquilo que entendemos holisticamente como ''inteligência'', que também pode ser conceituada rapidamente como a combinação constantemente adequada entre personalidade e cognição. A sabedoria é sempre um resultado e nunca apenas um conceito cheio de possibilidades como nos casos da inteligência e da criatividade. Como eu já falei longinquamente, a sabedoria é sempre homogênea, porque é extremamente objetiva e similar. A sabedoria busca pelo melhor pensamento possível, enquanto que a criatividade se caracteriza justamente pelo oposto, isto é, pela diversidade do pensamento e dentro de um espectro maior e mais tolerante para o cometimento de erros. A cognição por sua vez, encontra-se totalmente dependente da criatividade para que possa ser útil, como uma replicadora ou sustentadora das ideias dos gênios criativos, de todos os tipos. Sabedoria e criatividade se assemelham porque são, ambas, constantemente originais. No entanto, a sabedoria sempre pende para o equilíbrio, isto é, para o melhor julgamento/raciocínio possível. Já a criatividade não.
Partindo deste princípio podemos afirmar sem qualquer dúvida que o sábio sempre será inteligente enquanto que tal intrinsicabilidade [ 1=1, a causalidade perfeita, orgânica] não será nem causal nem fortemente correlativo em relação à criatividade, e portanto, nem todo criativo será verdadeiramente inteligente ou sábio.
Os dois tipos de ''estúpido''
aquele que tem pouco em intensidade [ ''quantidade'' ] e qualidade cognitiva
e
aquele que ''tem muito'' mas não tem controle ou bom julgamento (sabedoria)
O '''estúpido''' (ainda sem um nome melhor e mais correto para classificá-lo) pode ter uma capacidade cognitiva/intelectual limitada e também pode ter grande capacidade mas não ter controle ou bom julgamento para gerir este potencial mais largo e/ou intenso.
Quem tem baixa capacidade cognitiva tende a ser teoricamente mais racional do que muitos daqueles que exibem grande capacidade. No entanto, a [comparativa] baixa capacidade cognitiva tende a se relacionar com ''baixo auto-controle'' ou melhor, com maior ímpeto evolutivo/ impulsividade, indicando que está um pouco mais perto do ''reino animal não-humano'' do que os demais, até mesmo por ser menos domesticado.
É claro que este tipo também pode ser encontrado entre as camadas mais medianas de capacidade.
O que parece ser a chave da estupidez é o déficit em auto-consciência reflexiva ou sabedoria, da mesma maneira que o que falta á sombra é a luz, se consistindo então em uma relação essencial ou dualista. Esta falta parece ser causada especialmente pelo déficit no auto-controle, tanto para o primeiro tipo de ''estúpido'' ou ''menos-inteligente'', quanto para o segundo. No segundo, interessantemente, será justamente a maior capacidade que se encontrará fora de controle e sendo usada muitas se não na maioria das vezes contra si mesmo.
Forrest Gump é o exemplo fictício mais interessante para ilustrar cinematograficamente este texto justamente por representar o primeiro tipo de ''menos-inteligente'', mas por exibir um bom julgamento em relação às circunstâncias em que vive, a maioria delas que parecem acontecer opressivamente, isto é, a sociedade americana de sua época sentenciando o seu destino em especial por causa de sua menor capacidade cognitiva, por exemplo, quando vai para a guerra no Vietnã, um pouco estranho esta parte porque pessoas que pontuam muito baixo em testes cognitivos geralmente não são aceitos no exército americano.
A sabedoria, por sua vez, se consistiria na ''alma de todas as sub-cognições, incluindo a criatividade'', como eu já falei, e que por fim, produziria justamente aquilo que entendemos holisticamente como ''inteligência'', que também pode ser conceituada rapidamente como a combinação constantemente adequada entre personalidade e cognição. A sabedoria é sempre um resultado e nunca apenas um conceito cheio de possibilidades como nos casos da inteligência e da criatividade. Como eu já falei longinquamente, a sabedoria é sempre homogênea, porque é extremamente objetiva e similar. A sabedoria busca pelo melhor pensamento possível, enquanto que a criatividade se caracteriza justamente pelo oposto, isto é, pela diversidade do pensamento e dentro de um espectro maior e mais tolerante para o cometimento de erros. A cognição por sua vez, encontra-se totalmente dependente da criatividade para que possa ser útil, como uma replicadora ou sustentadora das ideias dos gênios criativos, de todos os tipos. Sabedoria e criatividade se assemelham porque são, ambas, constantemente originais. No entanto, a sabedoria sempre pende para o equilíbrio, isto é, para o melhor julgamento/raciocínio possível. Já a criatividade não.
Partindo deste princípio podemos afirmar sem qualquer dúvida que o sábio sempre será inteligente enquanto que tal intrinsicabilidade [ 1=1, a causalidade perfeita, orgânica] não será nem causal nem fortemente correlativo em relação à criatividade, e portanto, nem todo criativo será verdadeiramente inteligente ou sábio.
Os dois tipos de ''estúpido''
aquele que tem pouco em intensidade [ ''quantidade'' ] e qualidade cognitiva
e
aquele que ''tem muito'' mas não tem controle ou bom julgamento (sabedoria)
O '''estúpido''' (ainda sem um nome melhor e mais correto para classificá-lo) pode ter uma capacidade cognitiva/intelectual limitada e também pode ter grande capacidade mas não ter controle ou bom julgamento para gerir este potencial mais largo e/ou intenso.
Quem tem baixa capacidade cognitiva tende a ser teoricamente mais racional do que muitos daqueles que exibem grande capacidade. No entanto, a [comparativa] baixa capacidade cognitiva tende a se relacionar com ''baixo auto-controle'' ou melhor, com maior ímpeto evolutivo/ impulsividade, indicando que está um pouco mais perto do ''reino animal não-humano'' do que os demais, até mesmo por ser menos domesticado.
É claro que este tipo também pode ser encontrado entre as camadas mais medianas de capacidade.
O que parece ser a chave da estupidez é o déficit em auto-consciência reflexiva ou sabedoria, da mesma maneira que o que falta á sombra é a luz, se consistindo então em uma relação essencial ou dualista. Esta falta parece ser causada especialmente pelo déficit no auto-controle, tanto para o primeiro tipo de ''estúpido'' ou ''menos-inteligente'', quanto para o segundo. No segundo, interessantemente, será justamente a maior capacidade que se encontrará fora de controle e sendo usada muitas se não na maioria das vezes contra si mesmo.
Forrest Gump é o exemplo fictício mais interessante para ilustrar cinematograficamente este texto justamente por representar o primeiro tipo de ''menos-inteligente'', mas por exibir um bom julgamento em relação às circunstâncias em que vive, a maioria delas que parecem acontecer opressivamente, isto é, a sociedade americana de sua época sentenciando o seu destino em especial por causa de sua menor capacidade cognitiva, por exemplo, quando vai para a guerra no Vietnã, um pouco estranho esta parte porque pessoas que pontuam muito baixo em testes cognitivos geralmente não são aceitos no exército americano.
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sábado, 25 de junho de 2016
Variação e variedade ... e proposta de mudança do termo ''quantidade'' para ''intensidade'' via precisão semântica e/ou literalização conceitual
inteligência QUANTITATIVA**
por acaso é aquela pode ser quantificada* isto é, literalmente quantificada**
o que isso significa**
que fulano de tal que pontuou 180 em um teste de qi, tem mais inteligência por centímetro quadrado que o ciclano, que pontuou 130**
A partir da pedante aplicação da precisão semântica, o termo quantitativo parece inapropriado para explicar a relativa complexidade das hierarquias cognitivas, humanas ou não. Quando estivermos julgando por quantidade, o ideal nesses casos seria o de enfatizar pelo valor de intensidade bruta ou pura.
Os testes cognitivos até podem quantificar, mas como a quantificação da inteligência mais parece uma dízima periódica, então está se tornando complicado usar estes termos, ao menos pra mim.
O que eu estou vendo por agora, isto é, entendendo em relação aos testes cognitivos...
... que além de mensurarem o potencial das particularidades cognitivas, sem o contexto e sem critérios diretamente relacionados com o mundo real, que poderia ser facilmente entendido como ''quociente de sabedoria'', os testes cognitivos também mensuram um tipo específico de perfil psico-cognitivo:
memorizador/pensador/solucionador convergente e generalizado.
O típico ''cdf'' ou ''nerd'', o ''aluno nota 10''.
Se existe uma correlação próxima do espelhamento potencialmente perfeito ou intrinsicabilidade em relação a este assunto, parece ser justamente a de ''ser o aluno nota 10'' e o de ''pontuar alto em testes cognitivos'', leia-se, generalizadamente falando e de maneira potencialmente equilibrada.
Neste sentido a intensidade/recorrência-enérgica na capacidade de memorização, uso e resolução por meio do ''conhecimento' convergente e generalizado, parece mais interessante do que ''quantidade'' e também mais precisa, ao sintetizar e especificar o perfil-alvo dos testes cognitivos, novamente, mostrando que ''qi não é sinônimo magnânimo ou central de inteligência'', ainda que se correlacionem de maneira pronunciada. E mesmo os sinônimos, que também não são a mesma coisa, ainda que possam ser considerados intrinsicabilitáveis, isto é, que expressam quase a mesma ideia ou perspectivas diferentes da mesma ideia, por exemplo, alegre/feliz, ''burro''/estúpido...
A intensidade também pode ser quantificada, é claro, mas eu achei melhor reduzir tudo aquilo que está atrelado a este assunto [inteligência] à sua ideia, de intensidade, energia ou vibração.
Variação e variedade
Ainda dentro deste assunto de tipos de critérios substancialmente puros, temos as diferenças entre variação e variedade. A variação é a macro-diversidade de uma certa expressão, por exemplo, a variação de cores do arco íris. A variedade por sua vez mais parece se consistir em um sinônimo mais objetivo de diversidade se comparada à variação, e por aqui eu a defino enquanto uma micro-diversidade ou variação qualitativa de uma certa expressão, por exemplo, a variedade de cores do tom [predominantemente] azul ou rosa.
Variado e variável, os adjetivos derivativos dos dois termos agora supra-citados parecem ainda caminhar para direções mais distintas do que em relação às palavras de que são derivados.
O tom azul é variado. O tom azul é variável.
O tom azul tem vários tipos qualitativamente diferentes. O tom azul varia por si mesmo em macro-tonalidades.
Posso sempre estar equivocado, em especial com esta última e breve exposição ideacional. Mas acredito que raramente estarei significativamente equivocado e isso me ajuda a dar confiança em continuar.
Portanto, os testes cognitivos mensuram a intensidade da memória e raciocínio convergentes.
por acaso é aquela pode ser quantificada* isto é, literalmente quantificada**
o que isso significa**
que fulano de tal que pontuou 180 em um teste de qi, tem mais inteligência por centímetro quadrado que o ciclano, que pontuou 130**
A partir da pedante aplicação da precisão semântica, o termo quantitativo parece inapropriado para explicar a relativa complexidade das hierarquias cognitivas, humanas ou não. Quando estivermos julgando por quantidade, o ideal nesses casos seria o de enfatizar pelo valor de intensidade bruta ou pura.
Os testes cognitivos até podem quantificar, mas como a quantificação da inteligência mais parece uma dízima periódica, então está se tornando complicado usar estes termos, ao menos pra mim.
O que eu estou vendo por agora, isto é, entendendo em relação aos testes cognitivos...
... que além de mensurarem o potencial das particularidades cognitivas, sem o contexto e sem critérios diretamente relacionados com o mundo real, que poderia ser facilmente entendido como ''quociente de sabedoria'', os testes cognitivos também mensuram um tipo específico de perfil psico-cognitivo:
memorizador/pensador/solucionador convergente e generalizado.
O típico ''cdf'' ou ''nerd'', o ''aluno nota 10''.
Se existe uma correlação próxima do espelhamento potencialmente perfeito ou intrinsicabilidade em relação a este assunto, parece ser justamente a de ''ser o aluno nota 10'' e o de ''pontuar alto em testes cognitivos'', leia-se, generalizadamente falando e de maneira potencialmente equilibrada.
Neste sentido a intensidade/recorrência-enérgica na capacidade de memorização, uso e resolução por meio do ''conhecimento' convergente e generalizado, parece mais interessante do que ''quantidade'' e também mais precisa, ao sintetizar e especificar o perfil-alvo dos testes cognitivos, novamente, mostrando que ''qi não é sinônimo magnânimo ou central de inteligência'', ainda que se correlacionem de maneira pronunciada. E mesmo os sinônimos, que também não são a mesma coisa, ainda que possam ser considerados intrinsicabilitáveis, isto é, que expressam quase a mesma ideia ou perspectivas diferentes da mesma ideia, por exemplo, alegre/feliz, ''burro''/estúpido...
A intensidade também pode ser quantificada, é claro, mas eu achei melhor reduzir tudo aquilo que está atrelado a este assunto [inteligência] à sua ideia, de intensidade, energia ou vibração.
Variação e variedade
Ainda dentro deste assunto de tipos de critérios substancialmente puros, temos as diferenças entre variação e variedade. A variação é a macro-diversidade de uma certa expressão, por exemplo, a variação de cores do arco íris. A variedade por sua vez mais parece se consistir em um sinônimo mais objetivo de diversidade se comparada à variação, e por aqui eu a defino enquanto uma micro-diversidade ou variação qualitativa de uma certa expressão, por exemplo, a variedade de cores do tom [predominantemente] azul ou rosa.
Variado e variável, os adjetivos derivativos dos dois termos agora supra-citados parecem ainda caminhar para direções mais distintas do que em relação às palavras de que são derivados.
O tom azul é variado. O tom azul é variável.
O tom azul tem vários tipos qualitativamente diferentes. O tom azul varia por si mesmo em macro-tonalidades.
Posso sempre estar equivocado, em especial com esta última e breve exposição ideacional. Mas acredito que raramente estarei significativamente equivocado e isso me ajuda a dar confiança em continuar.
Portanto, os testes cognitivos mensuram a intensidade da memória e raciocínio convergentes.
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