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sexta-feira, 10 de junho de 2016

A integração mental do gênio versus a excelência cognitiva/operacional do superdotado

O gênio, e em especial o sábio, pensa com toda a sua mente e portanto direcionado para as prioridades perceptivas/existenciais mais importantes da vida humana enquanto que o superdotado (trivial) demonstra o seu talento via cognição, isto é, usando a mente para realizar atividades técnicas que sustentam as sociedades humanas.

Isso pode nos ajudar a entender um pouco melhor o porquê dos gênios e dos sábios se diferenciarem em suas respectivamente similares abordagens psico-cognitivas, em relação aos superdotados triviais, resultando pelos dois primeiros, na criatividade e pelo ''segundo'', basicamente na cognição.

Será pela auto-expressão (fusão psico-cognitiva) que se produzirá qualquer trabalho criativo ou sábio, enquanto que os trabalhos de sustentação técnica das sociedades humanas, tenderão a ocorrer de maneira mais impessoal, como eu já falei muitas vezes e em relação a outros aspectos desta diferenciação entre cognição e inteligência.

Resumindo, mais ou menos,

gênios, criativos e sábios ''usam toda a mente'' para produzirem os seus trabalhos ou mesmo para pensar,

enquanto que os superdotados triviais exibem uma menor conexão entre os seus respectivos ''eu'' ou personalidade e ''cognição'' e portanto são mais propensos a abordarem o mundo desta maneira, isto é, ''incompleta', podendo separar uma coisa da outra, mas tendo pouca capacidade de uni-las que poderia resultar em genialidade,

o superdotado trivial, especialmente, para expressar o seu talento, geralmente de natureza técnica, usa o esqueleto da inteligência, isto é, a cognição, e portanto, de maneira mais impessoal, fria e potencialmente contraditória, quando precisa ''pensar integralmente'' sobre a realidade.


''estudar'', ''trabalhar'', significa se concentrar cognitivamente, deixando de lado a personalidade, e esta fusão parece ser essencial entre os mais criativos e sábios enquanto que por outro lado parece ser fundamental para a cognição aplicada às tarefas técnicas do cotidiano social.

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