nas estrelas a vadiar,
levanta estrutura,
fatos voam,
a povoar areia fofa,
a mastigar pratos,
a espantar os ratos,
fatos apontam fúnebres,
celebram a sua torpeza,
veem a sua ilusão e riem,
seguram risos,
ficam vermelhos,
temperamentais,
querem cutucar-lhe o nariz,
dança a fogueira,
a queimar a vida,
encochando moça bamba,
rialba, célebre colorido,
popular e o seu cabelo gengibre,
a roubar-lhe pelo toque,
sensual a galopar os seus sonhos,
fato o cheiro do sexo,
que se mistura à fumaça, quieto,
matuto a pensar apenas em fatos,
todos loucos porque não os entendem,
fartos fatos pela espera,
olhando o relógio e a bate-pés,
a segurar na ânsia do tempo,
o literal aponta o outro,
vivem a endereçar dedos eretos,
como bons machos elegantes,
sóbrios, poéticos,
um tipo menos febril,
mais entregue,
a caminho de uma filosofia,
respeito por esse corpos iguais a se esfregarem,
também quer seios fartos e se enfartar,
se perder,
e quer se segurar na hora do aperto,
pois são fatos, as mãos que se apressam,
te pegam pelo braço pálido,
te puxam do buraco,
entre o tédio e a realização,
pois domingo,
é um fato de abril,
de março,
de datas que foram inventar,
querem o controle,
pois os querem, essas recompensas,
esses eternos fatos...
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