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domingo, 19 de junho de 2016

Dois tipos de hipocrisias

Excessos e faltas que produzem a hipocrisia


A memória de curto prazo


A memória de longo prazo


Existem dois tipos de hipócritas, o hipócrita intencional e o hipócrita não-intencional. O primeiro é geralmente ou definitivamente constituído por uma boa memória de longo prazo e também por uma boa capacidade verbal fluida, isto é, é verbalmente ágil quando tenta enganar as outras pessoas, contando-lhes pedaços da realidade que retém via boa memória de longo prazo, e que poucos são capazes de perceber, ''se esquecendo intencionalmente'' de detalhes. Esperto, talentoso mas um potencial mal caráter. Ele também tenderá a ser prodigioso enquanto um ser perceptivamente diverso, isto é, prodigioso para internalizar de maneira invariavelmente correta ''conhecimentos gerais''.

O segundo é o oposto do hipócrita intencional, porque não entra em contradições [em especial quando for pego ''no ato''] por livre e espontânea [má] vontade, mas por ter uma memória de longo prazo e uma capacidade verbal fluida [mais a capacidade cognitiva lógico-ideacional] fracas. Uma maneira de diferenciar os tipos é observando as suas atitudes no dia a dia, em que o primeiro é muito provável que será ''desleixado'', descuidado, apenas em relação às mentiras que conta, esperando que os demais acreditem e em especial se forem menos prodigiosos que ele nesta perspectiva psico-cognitiva. No entanto, quando o hipócrita não for muito prodigioso para inventar mentiras no momento de suas confrontações verbais inter-pessoais, terminar utilizando de técnicas emocionais batidas como ''manipulação emocional de baixo nível e potencialmente sem efeito'' ou mesmo os famosos xingamentos pessoais e que também tende a expressar esta sua falta de cuidado em relação ao resto de suas atitudes no dia-a-dia, então é provável que será do tipo não-intencional, geralmente o idiota útil clássico. 

Se esquece onde coloca as ''coisas'',
 te acusa de fazer algo que ele mesmo fez ou faz, 
dentre outras atitudes contraditórias,

então é provável de ser ''apenas'' um idiota útil, dos tipos mais estúpidos de seres humanos que o ''design inteligente'' já nos providenciou. 

Se é predominantemente coerente especificamente por ser um avoado em relação a quase tudo o que faz [um pouco menos em relação àquilo que lhe faz ganhar dinheiro, diga-se] então é um hipócrita não-intencional ainda que possa ter algum conhecimento ou consciência em relação à incongruência constante entre as suas crenças e as suas atitudes, é provável que esta será muito baixa ou muito falha para que ele possa sair por conta própria do atoleiro de ilógica em que passa viver, especialmente quando é ''iluminado'' por crenças grosseiras que ''explicam tudo'', desde que passem por seus crivos unilaterais, basicamente a norma da estupidez humana em toda sua multitude de ''ideologias'', ''religiões'' e ''culturas''.

O clássico idiota útil é quintessencialmente deficiente em cognição [ ''inteligência''] intra-pessoal, isto é, auto-conhecimento.

Agora, se é intencionalmente dissimulado, denotando maior manejo intelectual em relação às suas argumentações e tende a não ser ''descuidado'' ou ''avoado'' em relação ao resto de suas atitudes diárias, então é provável de se consistir em um tipo anti-social que neste texto eu decidi nomear como ''hipócrita intencional''.

A hipocrisia assim como também a contradição [percebida ou não], técnica fundamental para qualquer hipócrita, encontram-se universalmente presentes nos dois tipos. O grande fator de diferenciação entre eles é o nível de conhecimento das contradições, percebidas ou não, que cometerão, e com a [também] universal intenção ou finalidade de convencer os seus oponentes de seus pontos de vistas quase sempre equivocados.




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