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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Se não existe dinheiro público, então as ''celebridades'' são ainda mais parasitárias e agentes diretos da desigualdade social do que eu imaginava...

''Não existe dinheiro público, apenas privado''

Se não existe esta separação entre o dinheiro público e o privado, então as ''celebridades'' são agentes diretos da desigualdade social, muito mais do que eu imaginava.

 Em uma sociedade perfeccionista (evite o uso do adjetivo ''perfeito'', quase tão empiricamente difícil quanto ''livre'') o mérito se daria de acordo com o alcance e qualidade das contribuições individuais, ainda que todos aqueles que fossem funcionais de alguma maneira (e existem muitíssimos níveis de funcionalidade ou seria melhor reciprocidade cooperativa) também devessem ser minimamente assegurados pelo governo.

Mas é um disparate termos, jogadores de futebol ou atores ganhando salários descomunais e contribuindo tão pouco para o bem estar social, e pelo contrário, dando contribuições negativas!!!

Se, segundo a famosa fala de Margareth Thatcher, não existe tal coisa como dinheiro público, então é o ''nosso'' dinheiro que está bancando a vida boa e popularidade incomensuravelmente tosca desses parasitas que os seus escravos naturais chamam de ''celebridades''. 

Absolutamente nada contra música, pintura, nem mesmo contra as artes dramáticas. O problema não é a arte ou o esporte em si mesmos que apresentam os seus respectivos valores em nossas sociedades e o primeiro ainda mais fundamental, por alimentar nossas autoconsciências com fantasia, beleza, diversidade de escolhas, por representar nossos estados emocionais e esperanças mais profundas sobre o sentido de se viver. 

No entanto, o que era pra ser absolutamente poderoso, necessário e moralmente/holisticamente produtivo, acabou se transformando em uma maneira bifocal de se distrair a população e ao mesmo tempo de se fomentar a desigualdade social, em outras palavras, a arte foi posta ou sempre esteve a serviço dos dementes que governam com a barriga, e de maneira proposital, as sociedades humanas. 

Mas não devemos culpar governos ou governantes, quando as próprias celebridades pouco fazem para manter qualquer bom senso em relação aos padrões luxuriantes de vida que levam e em relação ao comum contraste social que os envolve. 

No final, boa parte dos talentosos ''triviais'' serão apenas como, pessoas ''normais'', isto é, com a mentalidade hipócrita, vaga e moralmente cambaleante que predomina entre as massas, só que com algum talento extra que possa alçá-los à posições muito mais confortáveis e quando bem alocados, dane-se a sociedade. Bem assim mesmo!!


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