Todas as formas de vida são inteligentes, no sentido de que se adaptam, coletivamente falando, em especial, às circunstâncias, evoluem e persistem por tempo indeterminado enquanto modos particulares de ''nano-universos'', bolhas vivas (em auto-movimento/vida) dentro da bolha-Terra que por sua vez encontra-se dentro da bolha-Universo.
No entanto, as circunstâncias ambientais bem como também a dinâmica inter-espécie ou competição costumam favorecer a uma reduzida diversidade de tipos para cada espécie. Portanto ao invés de pensarmos na atuação direta/literal da inteligência como promotora da adaptação e evolução, se todas as formas de vida são, essencialmente inteligentes, então nós precisamos pensar no fator sorte para explicar como que um grupo perpassa o outro na cena da vida e sobrevive em maior número, até mesmo ao ponto de tornar-se o principal grupo [representante/característico] de sua espécie.
Somos todos inteligentes, mas alguns são mais sortudos do que outros, em especial em relação ao mundo não-humano.
A "Inteligência" sem sabedoria ou criatividade fará os seres humanos extremamente dependentes do humor ambiental, como tende a acontecer com todas as outras formas de vida.
Pensar de maneira mais equilibrada e holística, nos permite capturar a verdade objetiva, vermos o céu, a terra, as paisagens e ainda sermos capazes de pensar em muitas coisas como sexo, reprodução, a beleza da cor do céu, as pessoas que odiamos, que gostamos mais ou menos e que amamos, isto é, pensar em diversas perspectivas diferentes [o que as outras formas de vida não podem fazer de forma detalhada], requer um grau mais amplo de ambos, criatividade e sabedoria, que se consistem em diferentes tipos de pensamento abstrato.
Neste sentido, somos todos inteligentes.... criativos e sábios [vagamente falando], mas alguns são mais criativos e/ou sábios do que outros.
No entanto, o que tem vencido nos ambientes humanos tem sido a astúcia, a combinação entre as três, a inteligência pragmática, a criatividade oportunista e sabedoria cognitiva ou destituída de seu caráter moral, que termina por completá-la de maneira fundamental.
O ser humano é o mais exteriormente perceptivo, assim como também o mais interiormente perceptivo ou introspectivo, isso nos ajuda a entender o porquê de sua capacidade perceptiva ser tão equilibrada ou holística, em especial para capturar a verdade objetiva, concreta e imediata.
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