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sábado, 25 de junho de 2016

Variação e variedade ... e proposta de mudança do termo ''quantidade'' para ''intensidade'' via precisão semântica e/ou literalização conceitual

inteligência QUANTITATIVA**

por acaso é aquela pode ser quantificada* isto é, literalmente quantificada**

o que isso significa**

 que fulano de tal que pontuou 180 em um teste de qi, tem mais inteligência por centímetro quadrado que o ciclano, que pontuou 130**

A partir da pedante aplicação da precisão semântica, o termo quantitativo parece inapropriado para explicar a relativa complexidade das hierarquias cognitivas, humanas ou não. Quando estivermos julgando por quantidade, o ideal nesses casos seria o de enfatizar pelo valor de intensidade bruta ou pura.

Os testes cognitivos até podem quantificar, mas como a quantificação da inteligência mais parece uma dízima periódica, então está se tornando complicado usar estes termos, ao menos pra mim.

O que eu estou vendo por agora, isto é, entendendo em relação aos testes cognitivos...

... que além de mensurarem o potencial das particularidades cognitivas, sem o contexto e sem critérios diretamente relacionados com o mundo real, que poderia ser facilmente entendido como ''quociente de sabedoria'', os testes cognitivos também mensuram um tipo específico de perfil psico-cognitivo: 

memorizador/pensador/solucionador convergente e generalizado.

O típico ''cdf'' ou ''nerd'', o ''aluno nota 10''. 

Se existe uma correlação próxima do espelhamento potencialmente perfeito ou intrinsicabilidade em relação a este assunto, parece ser justamente a de ''ser o aluno nota 10'' e o de ''pontuar alto em testes cognitivos'', leia-se, generalizadamente falando e de maneira potencialmente equilibrada. 

Neste sentido a intensidade/recorrência-enérgica na capacidade de memorização, uso e resolução por meio do ''conhecimento' convergente e generalizado, parece mais interessante do que ''quantidade'' e também mais precisa, ao sintetizar e especificar o perfil-alvo dos testes cognitivos, novamente, mostrando que ''qi não é sinônimo magnânimo ou central de inteligência'', ainda que se correlacionem de maneira pronunciada. E mesmo os sinônimos, que também não são a mesma coisa, ainda que possam ser considerados intrinsicabilitáveis, isto é, que expressam quase a mesma ideia ou perspectivas diferentes da mesma ideia, por exemplo, alegre/feliz, ''burro''/estúpido...

A intensidade também pode ser quantificada, é claro, mas eu achei melhor reduzir tudo aquilo que está atrelado a este assunto [inteligência] à sua ideia, de intensidade, energia ou vibração.


Variação e variedade


Ainda dentro deste assunto de tipos de critérios substancialmente puros, temos as diferenças entre variação e variedade. A variação é a macro-diversidade de uma certa expressão, por exemplo, a variação de cores do arco íris. A variedade por sua vez mais parece se consistir em um sinônimo mais objetivo de diversidade se comparada à variação, e por aqui eu a defino enquanto uma micro-diversidade ou variação qualitativa de uma certa expressão, por exemplo, a variedade de cores do tom [predominantemente] azul ou rosa.

Variado e variável, os adjetivos derivativos dos dois termos agora supra-citados parecem ainda caminhar para direções mais distintas do que em relação às palavras de que são derivados.

O tom azul é variado. O tom azul é variável.

O tom azul tem vários tipos qualitativamente diferentes. O tom azul varia por si mesmo em macro-tonalidades. 

Posso sempre estar equivocado, em especial com esta última e breve exposição ideacional. Mas acredito que raramente estarei significativamente equivocado e isso me ajuda a dar confiança em continuar.

Portanto, os testes cognitivos mensuram a intensidade da memória e raciocínio convergentes.


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