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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Biologicamente, politicamente e intelectualmente corretos

Naturalismo--realismo/amoralidade adaptativa-lógica: biologicamente correto/ lógica natural

Moralidade subjetiva/surrealismo/senso comum: politicamente correto [para a direita ou para a esquerda] / lógica cultural

Moralidade objetiva/hiper-realismo--filosofia/bom senso: intelectualmente corretosabedoria.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O embate interior entre a desordem e a ordem mental como possível causa para uma maior autoconsciência?

A ordem mental é um conceito novo ou não, que foi proposto por mim, e não sei se sequer o descrevi de maneira sucinta. No mais, foi divergentemente elementar pra mim que, se existem desordens mentais, então é possível que possam existir ordens mentais. Ao contrário do embate normal versus mentalmente desordenado ou reordenado, eu acredito que o primeiro não se consista exatamente no antônimo do espectro das desordens da mente, porque ao invés de ser uma legítima ordem no sentido de vigor/potência e de qualidade, trata-se de um amalgamento indiscriminado tanto das virtudes quanto dos defeitos psicológicos e cognitivos

Eu já falei que parece ser importante ter uma desordem mental de preferência não muito debilitante que possa servir como "desafio interior" ou intrapessoal, no caso da criatividade. Usei o aforismo: se eu nasço com um problema/desafio, ou eu o resolvo e possivelmente me transcendo, ou eu me tornarei o problema. Tem sido descoberto que o cérebro do mais criativo parece ser constituído tanto pelas características que compõem o cérebro do mais cognitivamente inteligente quanto pelas características que acabam aumentando a vulnerabilidade em cérebros menos saudáveis, e que tendem a resultar em transtornos mentais. Isso em relação à criatividade.


No entanto parece que não basta ter uma desordem, e no aspecto ou paisagem geral ainda ser normal [indiscriminada e invariavelmente amalgamado], porque isso tenderá a resultar na vitória da desordem sobre o resto. É tal como no caso de um país como a Suécia, metaforicamente falando, que tem uma desordem importada, nomeadamente de "imigrantes" ou de colonizadores, em sua maioria de muçulmanos, agressivos e férteis, e por outro lado tem uma população nativa treinada para não reagir ao assombro (((globalitário))) que ameaça a sua integridade, isto é, de conformistas ou ovelhas, fãs do grupo Abba e com cabelos platinados. Se a desordem é mais forte que a ordem então ela obviamente, a qualquer hora, vencerá esse embate. Mas se for o contrário então a ordem pode ser que consiga domesticar a desordem, de usá-la a seu favor.

Mas o que seria a ordem mental e especialmente a humana??? Nada mais do que, a priore, aquilo que faz o ser humano intelectualmente superior, de maneira onisciente/onipotente/onipresente, que é uma maior autoconsciência.

 Mais autoconsciente se está, maior é o potencial para o autoconhecimento, e concomitantemente para uma maior liberdade de direcionamento ideacional e comportamental, que seria basicamente o verdadeiro conhecimento, ao menos em termos intrapessoais. 

No entanto ao invés da autoconsciência como a ordem mental que luta contra a desordem, eu acredito que a mesma talvez possa ser pensada como o produto deste embate, quando a ordem mostra-se superior à desordem [especialmente quando existir uma desordem de fato]


A ordem mental seria então uma espécie de bússola instintiva que pende sempre para o "norte lógico", que parte desde a verdade ou realidade objetiva, concreta e imediata, até a certos confins da verdade subjetiva ou abstrata. 

A autoconsciência despertaria quando houvesse ou começasse a ter este atrito entre a desordem e a ordem interior, aumentando a auto conversação ou introspecção, tal como ter "problemas vitalícios' que não serão totalmente solucionados, como elemento atiçador do pensamento divergente. A autoconsciência alargada porém incompleta ou mais especializada, resultaria no aumento da criatividade. Por outro lado uma autoconsciência alargada e mais holística, é possível de se resultar em uma maior racionalidade, porque o perfeccionismo da criatividade se tornaria generalizado, ainda que tendenciosamente mais reduzido em intensidade. 


O modo ou estilo de pensamento lógico [uma espécie de senso comum a bom senso] seria então a ordem mental primária, ainda que, o "bem estar intrapessoal", uma espécie de "narcisismo significativo", em que a pessoa gosta de si mesma, independente de possíveis ou existentes traços comparativamente desfavoráveis, diferente do narcisismo típico, em que a pessoa se realiza fundamentalmente com base na exposição e aceitação pública predominante, também possa ser importante para torná-la ''bem-vinda'' dentro ''de si mesma'', para que então se torne mais introspectiva, porque parece ser comum o bloqueio natural para um maior auto-aprofundamento, não apenas no sentido do auto-conhecimento, mas também para a alienação positiva.

Ou também uma explicação ainda mais simples, em que a autoconsciência se consistiria apenas em uma continuidade de expansão do alcance perceptivo, para a extrospecção e ''claro', também para a introspecção, especialmente em uma perspectiva global ou holística, a capacidade de perceber várias perspectivas, enquanto que, como já comentei, a maioria dos seres vivos não-humanos seriam muito mais perceptivamente especializados.


Se o instinto nos cega e nos protege de certezas e de autoconfiança, então a redução de sua preponderância, aumentaria a consciência também em relação aos próprios defeitos, especialmente se forem de fato ''defeitos'.

Outra possibilidade é de que a relação entre autoconsciência alargada e a co-ocorrência de desordens/senso de singularidade, ainda que real, possa se consistir também em uma '''selective confounding'', em que, por causa das macro-diretrizes seletivas das culturas humanas, tem-se selecionado [e aprimorado ou decantado de mutações] os seres humanos mais amalgamados, enquanto que o mesmo não tem acontecido no caso dos mais autoconscientes, e sim, pode ser possível de se selecionar e combinar autoconsciência expandida com maior saúde biológica ou com menor mutações.

Portanto pode-se constatar por agora que sim, uma maior criatividade tende a ser um dos possíveis efeitos de uma heterogeneidade qualitativa da mente, provida tanto com uma ordem/bússola lógica quanto com uma desordem mental, e que a mesma possa ser definida tendenciosamente como uma espécie de ''autoconsciência alargada porém especializada''.

Autoconsciência se relaciona umbilicalmente com maior senso de realidade, um realismo mais existencial, mais profundo, do que o realismo cru, naturalista porém hipo-existencialista, que prevalece entre os seres vivos deste planeta. 

Uma maior criatividade também se relaciona com um maior senso de realidade/de perfeccionismo, tanto em relação às qualidades [idealização equivocada] quanto em relação aos defeitos/falhas/faltas de sua área de fixação e potencial aprofundamento... só que muito mais especializado do que holístico/filosófico.

No mais, até poderíamos pensar na sabedoria como uma espécie de ''criatividade direcionada para a filosofia'', que é uma área muito abrangente.

Em fim...

segunda-feira, 5 de junho de 2017

''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Aprendizes [QI] versus pensadores cristalizados versus fluido...

Informação explícita versus informação implícita

A diferença de quem confia, de maneira invariavelmente indiscriminada, nas informações que internaliza, daqueles que quase sempre preferem analisar a realidade [mente proto-científica] antes de comprar ''conhecimentos pré-moldáveis'' às suas mentes.

Me parece que nós podemos ter dois tipos de pessoas, a partir desta perspectiva: aqueles que confiam quase que intuitivamente nas informações que internalizam [sem maior auto-reflexão] até aos que sempre preferem realizar primeiro uma bela análise de padrões [similaridades, contradições, contrastes,..] antes de aceitar, por si mesmo, a veracidade [correta ou incorreta] de certa informação.

Partindo desta linha de pensamento eu percebo que parece existir uma tendência enfática, nos dois tipos [e claro, com as suas misturas devidamente ressaltadas] para diferentes operacionalidades, que serão mais fluidas ou mais cristalizadas. Claro que todo mundo tende a usar os dois modos de operacionalidade, mas também é claro que existem variações individuais e mesmo entre grupos na equidade de uso dos mesmos.

Nós também temos culturas que me parecem ser bem distintas entre si, culturas intelectuais, entre os mais fluidos ou pensadores, e os mais cristalizados ou aprendizes. O primeiro exalta a capacidade de raciocínio puro ou analítico-crítico, o segundo ressalta o aprendizado via ''conhecimentos' como a maneira mais adequada para entender e vivenciar a realidade. O primeiro, claramente, parece ser menos dependente desta aprendizagem, se comparado ao segundo. Ele também pode ser mais propenso a ter uma memória semântica menos larga do que o segundo, que por um lado reduziria o seu arcabouço de ''conhecimentos'' e que por outro lado aumentaria a sua motivação em abordagens analítico-críticas. E, anedoticamente falando, eu tenho percebido este embate entre esses dois tipos, até mesmo porque eu, que acredito ser mais fluido do que cristalizado, também tenho participado desses embates. O fluido também pode ser até muito mais criativo [especulativo] do que o cristalizado, porque ao invés de, preferencialmente falando, recorrer ao conhecimento que já foi cristalizado [abordagem convergente], ele será muito mais propenso a quase sempre re-analisar e re-criticar as informações resultando em uma maior tendência para produzir insights, se prefere, primeiramente, manipular a informação por si mesmo, misturando-a ao conhecimento [específico à ela] que já tem consigo. 

O fluido também pode ser mais propenso a ser chamado de ''teorista de conspiração'', ;) e [in]justamente pelos tipos mais cristalizados, ;), porque será muito mais propenso à independência de pensamento [pensador] via motivação intrínseca de se praticá-la, assim como também a pensar de maneira mais impessoal ou sem necessariamente se preocupar com a opinião alheia/pública, tendo em sua mente, parâmetros de idealidade, que todo mundo tem, e que o cristalizado será muito mais propenso a desenvolvê-los justamente com base no senso comum, a dicotomia que propus entre bom senso e senso comum. E os seus parâmetros de idealidade ou referências lógicas, lógica e repetitivamente falando, serão de natureza mais primariamente científica do que socialmente influenciada. E talvez, isso também possa ser um problema para o fluido, porque ele pode se tornar menos empático, acreditando que tudo aquilo que emana do social está errado, confundindo lógica com racionalidade, ou ''instinto'' com verdade.

Eu já falei sobre a dicotomia cinematograficamente pensada dos tipos mais masculinos ''Stanley Kowalski'' versus os mais femininos ''Blanche DuBois'' neste texto.

Stanley seria ou representaria um tipo mais primitivo enquanto que é perfeitamente possível termos, e de fato temos, tipos ''excepcionais'' de ''mais fluidos'', basicamente os pensadores, que estão mais próximos dos intelectuais psicóticos como no caso da personagem Blanche DuBois do que em relação aos primitivos espertos como o Stanley Kowalski, ainda que, compartilhará com o segundo a sua essência de operacionalidade, que pende mais para a lógica.

Porque os testes cognitivos tendem a enfatizar pela cristalização do conhecimento do que pela fluidez do pensamento, especialmente em contextos reais, então será esperado que os cristalizados pontuarão mais alto, em média, do que os fluidos. Outra diferença entre os dois tipos, é a de capacidade para o pensamento holístico. Sendo o fluido naturalmente mais propenso a ser um pensador 'independente' do que o cristalizado, então será esperado que ele também será melhor para este tipo de raciocínio, de pensamento holístico, mas também para o pensamento mais detalhista, especialmente os mais inteligentes. 

Por ser um acumulador de informações explícitas, o cristalizado será mais propenso à conformidade social e intelectual, e neste sentido ele se assemelhará em demasia ao ''normie típico'' que também é um ''pensador dependente, mais lento e lerdo'' para, por si mesmo, buscar pelas informações. Ao contrário, ele será mais propenso a esperar que elas ''o alcance'', e também poderíamos denominá-lo de ''pensador passivo'', e o fluido como um ''pensador ativo''. 

Por pensar de maneira independente, o fluido também pode se tornar mais propenso à ideações de natureza psicótica, assim como também a toda sorte de estresse psicossomático que a inconformidade social tende a causar nas pessoas. 

O cristalizado será mais cultural enquanto que o fluido tenderá a desprezar pela cultura, de maneira geral, claro que estamos falando de médias, e isso ainda não significa que o ''fluido ou pensador médio'' não será tão domado por sua contextualidade cultural como parece acontecer em demasia com o cristalizado. Esta conjectura lógica potencialmente correta, parte de considerações igualmente lógicas, em que se esperará que, por serem dicotômicos, aquilo que falte em um abundará em outro, mas é perfeitamente possível termos diversas facetas de similaridades entre os dois. Estou a especular de maneira rígida, ao construir um modelo de dicotomia, mas isso ainda não significa que será perfeitamente assim. Talvez se possa concordar de maneira bem mais confiante que esse modelo de contrastes que está sendo proposto caiba quase que perfeitamente aos mais caracteristicamente ou autenticamente ''cristalizados'' e ''fluidos''.

terça-feira, 14 de março de 2017

Pensamentos sobre racionalidade e pequena criatividade [ little-c]


Apenas os valores quantitativos que podem ser hierarquizados*

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Racionalidade ou criatividade* Qual é a característica que é mais relacionada com a inteligência* Digo, de maneira predominante ou constante*

Você é criativo todo dia e toda hora*



Acessamos OU precisamos mais da racionalidade do que da criatividade para viver. Fazer julgamentos corretos é mais importante, ou deveria ser mais importante, no cotidiano, do que sempre ter ideias novas e potencialmente úteis, apesar de ser evidente que a criatividade também seja de extrema importância, mas não ''toda hora'' em nosso cotidiano, especialmente a ''grande criatividade'' ou ''BIG-C''. A ''pequena criatividade'' ou ''little-c'', que alguns poderiam chamar de criatividade paliativamente prática, também é de grande valia em nosso dia a dia. Eu acredito que a relação entre ambas, isto é, entre a pequena criatividade e a racionalidade, será significativa, complementar, porque na maioria das vezes nos depararemos com novos porém discretos desafios em nossos cotidianos e portanto também precisaremos da ''criatividade paliativamente prática'' para entender e possivelmente superar esses desafios.

 Precisamos recobrar o conhecimento cristalizado (experiência) para solucionar problemas que são familiares, buscar compreender o mundo de maneira precisa, factual e julgá-lo de maneira equilibrada, mas também ter flexibilidade ou criatividade prática para entender e se possível solucionar problemas que não são familiares a nós.

Eu já comentei que a racionalidade mais parece se consistir na manifestação real da inteligência, ao invés de ser como um potencial sem contexto representado por um símbolo quantitativo, como os testes cognitivos o fazem. Aquilo que esses testes prevem, a racionalidade comprova... ou não, no mundo real, de maneira generalizada, quando o sujeito é predominantemente racional, ou particular, quando se manifesta em ações isoladas ou dispersas ao invés de uma homogeneidade qualitativa de ações advindas de uma constância intrínseca em deliberações mais racionais.

Bom senso

Eu já separei este termo de seu pseudo-gêmeo senso comum. O bom senso é tudo aquilo que a partir de uma ótica ideal está certo ou errado e definitivamente, que é baseado em uma ênfase mais equilibrada de julgamento. O senso comum é tudo aquilo que se torna oficial, tido como o correto do momento. Um exemplo singelo, o estilo de cabelo. Nos anos 80 as mulheres abusavam de laquês e de métodos para deixarem os seus cabelos mais cheios. Uma década depois a moda capilar feminina mudou totalmente e passou a valorizar o cabelo liso ou alisado. O senso comum neste caso mudou diametralmente de um extremo para o outro. O bom senso por outro lado, neste exemplo, nos aconselha a personalizar o estilo, isto é, para algumas mulheres [ou homens) o cabelo cheio e encaracolado pode valorizar mais as suas características faciais enquanto que para outras o cabelo alisado pode ser mais interessante. Eu poderia aprofundar ainda mais no bom senso, mais radical, mas baseado em um ponto de vista balanceado, e concluir que as mulheres não deveriam se prestar a tantos artifícios tecnológicos como pranchas de alisamento e aceitarem melhor os seus tipos de cabelos tal como eles são, de maneira mais natural, tendo até mesmo reverberações ecologicamente corretas, porque imaginemos a quantidade de produtos de beleza que são fabricados e descartados todos os anos* Sem falar que muitos deles são escrotamente testados em animais não-humanos para que depois possam ser comercializados, o cúmulo da vilania. 

Eu já usei o exemplo da política ou do espectro político e ideológico para mostrar aquilo que é o mais racional de ser feito neste caso. Os mais unilateralmente afoitos por um dos lados do espectro ideológico/político serão os menos racionais, por desprezarem ou tentarem justificar os erros e falhas dos seus partidos ou ideologias preferidos e por desprezarem os acertos do grupo concorrente. É idealmente racional analisar de maneira distante, neutra, as falhas e os erros que já foram e que continuam a ser cometidos em cada sistema ideológico e prover-lhes a sentença mais justa, ao invés de cair de amores por uma ideologia, tal como uma adolescente que cai de amores por um novo galã de novelinha. Evidente que ser um ou uma gruppie de ideologia não é o mais racional [[[inteligente]]] a ser feito.

A realidade é uma só, e o sistema político perfeito ou perfeccionista também. O resto se consiste em incompletudes tomadas como absolutas ou universalmente certas. 

Na maioria das vezes as pessoas se apaixonam pelas plataformas políticas e/ou ideológicas que melhor refletem as suas necessidades existenciais ao invés de também analisarem as suas falhas buscando com isso completar a sua compreensão factual ou conhecimento sobre as mesmas. A famosa ''esperança'' de se achar que com o tempo o sistema preferido irá se consertar sozinho, se esquecendo, é claro, que ao longo deste caminho de suposto aprendizado, indivíduos inocentes serão sacrificados.

Portanto em uma hipotética hierarquia qualitativa de inteligência o espectro da racionalidade e da sabedoria aparecerá como o parâmetro mais adequado de se ser usado, ainda que no final do dia, por ser um sistema com várias ramificações, outras hierarquias também deverão ser pensadas, por exemplo, em relação à própria criatividade. Elementar no entanto que a racionalidade/ e a sabedoria mostram-se mais importantes do que a ''inteligência'', tal como a temos entendido, ''a sua aplicação em tarefas predominantemente técnicas'', e a criatividade, justamente por ser[em] requisitada[s] a todo momento, desde as tarefas mais triviais, por exemplo, escolher entre cochilar de tarde ou não, até às tarefas mais importantes, porque como eu disse, e já faz um tempo, racionalidade/ à sabedoria são onipresentes em cada ação, e eu ainda poderia concluir que a ''pequena ou prática criatividade'' também está onipresente ao nosso comportamento se a todo momento precisamos ser, para mais ou para menos, de criativos paliativamente práticos, por exemplo, ''jogando conversa fiada'' com outra pessoa, em que podemos ou precisamos ser efemeramente criativos (bem humorados, sempre compilando frases novas, buscando diversificar a gama de assuntos, etc...).

O julgamento correto visa espelhar a natureza real das coisas, por exemplo, se é um defeito, de se chamá-lo assim, sem tentar justificar ou ''racionalizar'', a priore, é claro... essa tentativa de espelhamento e julgamento perfeitos se consiste no núcleo essencial da inteligência.


No entanto é sempre recomendado não agir pelos fatos (lógica) mas a partir deles (racionalidade, criatividade, sabedoria).

Por exemplo, se existe a pobreza, e as pessoas pobres sejam em média responsáveis por seus próprios destinos, aceitar este fato, se consistirá em um pensamento lógico, pragmático e frio. 

Por outro lado, a partir do momento em que aceitamos as duas primeiras variáveis, que existe a pobreza e que as pessoas pobres são em média e parcialmente falando responsáveis por suas condições, então é moral e inteligentemente recomendável agir de maneira criativa e prática, buscando por novos meios de se reduzir a pobreza e de preferência de maneira significativa, e racional, usando o bom senso que na verdade  começa a ser usado a partir do momento em que não se aceita o fatalismo lógico.




sábado, 5 de novembro de 2016

''Efeito Flynn'' em termos intelectuais** A secularização do Ocidente tem feito as pessoas artificialmente mais inteligentes, em termos intelectuais/culturais*




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Fonte: pinterest


As pessoas são intelectualmente preguiçosas ou demasiadamente comodistas. Ao invés de procurarem, via curiosidade, pelas melhores análises e julgamentos da realidade, internalizando-as em seu cotidiano, elas tendem a esperar, tal como bebês de colo, que as informações e/ou ordens sejam trituradas e passadas pra elas, independente de suas qualidades, tal como papinha dada à criança recém nascida. 

Percebe-se que a maioria dos seres humanos não são nem de intelectualmente interessados, nem de intelectualmente obcecados.

 O nível de motivação intrínseca e dedicação quase que diária ao conhecimento, em especial aquele que for mais concreto, mais relacionado com o mundo real, encontra-se abruptamente reduzido em uns bons rincões de humanidade, enquanto que a obsessão intelectual, que se consiste em uma manifestação consideravelmente característica da inteligência, em seus níveis mais desenvolvidos, encontra-se praticamente reduzida à uma minoria de seres humanos. E entre o torpor intelectual das ''massas'' e a curiosidade insaciável de uma minoria, nós temos uma classe-tampão de ''intelectualmente interessados'', que combinam parte da psicologia do primeiro com a do segundo grupo, geralmente as massas ''de'' QI razoavelmente alto (a muito alto) que povoam as universidades.

 Portanto, sem mudanças culturais, a partir da base, a maioria das pessoas serão fortemente propensas a se conformarem, e mesmo com as mudanças, dependendo do grau de vantagem que a nova onda de conformidade poderá propiciar à elas, uma maioria em potencial se adaptará à nova roupa do rei, sem qualquer substancial escrutínio, este que tende a se dar via introspecção, quando debatemos com nós mesmos sobre as crenças que internalizamos, isto é, que se consistem em diálogos internos.

Temos visto grande transformação na cultura e nos pontos de vista do ''senso comum'' em especial no Ocidente em que no início do século XIX, a maioria das pessoas, especificamente na Europa e na América Anglo-saxônica, tinham como ''fonte de conhecimento'' a religião cristã. Com a secularização progressiva houve uma redução dramática do domínio da narrativa cristã sob o senso comum das massas. A partir do momento em que um conjunto de ideias baseadas em uma mistura vulgar de pensamento mágico e pensamento naturalista (religião) foram sendo substituídas por um conjunto de ideias mais enraizadas no mundo real, e portanto mais ''científicas'', as pessoas em média foram se tornando em receptadoras e agentes de ideias menos fantasiosas, em outras palavras, de mais intelectualmente inteligentes. Claro que esta mudança não foi completamente direcionada para um sentido ideal, e que, é provável que não tenha se traduzido em melhorias orgânicas/mentais entre os seres humanos expostos a essas mudanças. 

Por exemplo, o percentual de pessoas, menores de 25 anos, que ''não acreditam em Deus'', na Islândia, segundo pesquisas recentes, atingiu um valor bastante significativo. Isso significa que os islandeses se tornaram mais intelectualmente inteligentes**

 Artificialmente falando, pelo que parece, sim, porque pelo fato de ''terem'' substituído o besteirol cristão por algo menos fantasioso, pôde-se constatar que eles tem se tornado mais intelectualmente inteligentes ou que as novas gerações tem se tornado mais intelectualmente/filosoficamente (culturalmente) inteligentes. No entanto, essas macro-comparações vagas dizem pouco em termos de idealidade assim como também de mudanças intrínsecas, isto é, o aumento de uma maior precisão intelectual/moral pode não ter tido como resultado um igual aumento na qualidade psico-cognitiva intrínseca ou genotípica, em outras palavras, que a secularização nesta sociedade não foi acompanhada por um salto qualitativo de inteligência genotípica, que as pessoas tenham se tornado organicamente mais inteligentes, mas aparentemente. 

As pessoas nascem dentro de um certo ambiente, bastante secularizado, e não são inculcadas desde cedo a seguirem qualquer religião. No entanto, tal processo de secularização tem acontecido em todo Ocidente e eu acho que é comum que os jovens sejam mais propensos a serem descrentes e que ao longo do tempo o torpor típico das pessoas médias acabe assentando esta euforia e cinismo juvenis. Eu acredito que as pessoas médias, justamente por serem médias, encontram-se mais adaptáveis a essas mudanças culturais, enquanto que é claro que aquelas que estiverem sendo mais favorecidas por essas novas ondas de conformidade/senso comum, é provável que exibirão características intrínsecas (intrinsicabilidade) mais naturalmente/biologicamente dispostas pra este caminho, por exemplo, no caso de se ser mais intensamente ateu e/ou agnóstico em relação à secularidade da ''modernidade''.

Isso significa que precisamos pensar o quão plásticos estamos em relação às nossas crenças religiosas e eu acredito que esta particularidade obedecerá à regra geral dos comportamentos, isto é, que todos nós teremos uma plasticidade individualmente limitada de comportamento, que variarão individualmente em termos de intensidade, e que será mediado por interações com o ambiente, baseado na maneira com que o mesmo se apresenta e em que como respondemos a ele.

O aumento do número de filhos que nascem de pais mais velhos, presume-se, mais mutantes,  pode ter um efeito real/biológico em larga escala nessas mudanças culturais. Aumento no tamanho do cérebro** Conjecturas... 

O que sabemos por agora é que, quando os centros de inculcação cultural mudam as suas narrativas, a maioria das pessoas tendem a mudar também, para acompanhar os seus rebanhos. Ateus e agnósticos verdadeiros são raros. No entanto, eu acredito que a inculcação cultural anti-religiosa desde cedo e generalizada pode fazer um monte de gente normal (que segue normas) e média internalizar narrativas mais científicas e ou corretamente filosóficas, ainda que tendam a fazê-lo de modo superficial. O que também é bastante perceptível é o processo de esquerdização das narrativas culturais mais proeminentes, que em outras palavras significa: ''troca de pele'' cultural, da religião para a ideologia. A ideologia geralmente se passa como mais científica ou como mais filosoficamente correta, do que a religião, que já se consiste em sua metamorfose final, em sua imposição generalizada. Em outras palavras, toda religião nasce como ciência ou filosofia, se transforma em ideologia por um tempo e termina exatamente como religião, isto é, o nível de força de sua imposição cresce de acordo com que perde o seu brilho/encanto inicial e mentiroso. 

Portanto pode-se dizer que a maioria dos jovens islandeses não são ou se tornaram exatamente em pensadores racionais até mesmo porque é provável que sejam ou que se tornem ''progressistas'', ''globalistas'' ou ''esquerdistas''. Eles estão mais racionais, é verdade, mas não são, pelo que parece, por definitivo racionais, em constância, qualidade ou precisão de julgamentos equilibrados e factualmente corretos. Percebe-se que muitos deles simplesmente estão sendo inculcados na ideologia globalista/esquerdista. 

Se perguntarmos às pessoas que nasceram no início do século XX sobre uma série de questões morais/filosóficas, é provável que a maioria nos dará respostas moralmente questionáveis, que foram embasadas em pontos de vistas religiosos, enquanto que se fizermos o mesmo experimento, e de preferência com uma farta amostra representativa, só que com jovens, é provável de termos uma maior proporção de respostas mais moralmente corretas, que foram baseadas em algum conhecimento científico ou filosoficamente/moralmente correto -- preciso. Por exemplo, a homossexualidade é pecado condenado por Deus versus a homossexualidade encontra-se presente em várias outras espécies além da humana e portanto é um comportamento natural.

Por outro lado todo o conhecimento naturalista, muitos que foram embasados e expressados em/como pré-conceitos minimamente corretos, porém vulgarmente generalistas, que era a regra, juntamente com a metafísica bondade cristã, nos tempos de nossos bisavós, tem sido perdido, justamente para o incremento na parte da moralidade objetiva. Tira-se de um lado, coloca-se em outro. Por exemplo, as raças humanas existem e [todos] os negros são menos inteligentes que os brancos versus as raças humanas não existem especialmente por causa do legado moralmente equivocado deste termo em relação aos seres humanos e aos seus direitos ... e ... os negros não são menos inteligentes que os brancos porque as causas para essas disparidades são as diferenças ambientais e o racismo do grupo mais forte/opressor, isto é, dos brancos.

Enquanto que o sábio genotípico ou intrínseco tenderá a aceitar os dois conjuntos de concepções, naturalista e moral, e os melhorará em demasia, ou ao menos tentará fazê-lo, o ser humano comum, normal, que segue normas, e médio, tenderá a ser persuadido de maneira subconsciente a seguir um dos modelos parciais e superficialmente corretos de entendimento e de interação com o mundo, resultando em algumas dessas vampiras que já tanto falei: cultura, religião ou ideologia. Uma menor compreensão sobre os próprios mecanismos de operacionalidade ou comportamento também quer indicar uma maior vulnerabilidade para acatar as necessidades irreflexivas do próprio ego, e de acordo com a profusão de ideias, pensamentos e diretrizes que estão sendo constantemente despejadas dentro das sociedades humanas, especialmente das mais complexas, produzindo, e a nível individual, aquilo que chamamos de co-evolução cultura e genética/biologia. Isto é, as pessoas vão sendo selecionadas para certa cultura, se houver reciprocidade ''benigna' entre ambas as partes. 

Portanto como conclusão, por agora, percebe-se claramente uma melhoria a nível superficial do ''senso comum'' no que se refere à moralidade objetiva/proporcionalidade comportamental, mas por outro lado, percebe-se uma perda cultural de todo o conhecimento naturalista acumulado, expressado por meio de ''pré-conceitos'' ou seria melhor, generalizações sobre as diferentes nuances do comportamento humano, ainda que generalistas e minimamente corretos. 

Vamos ficar todos bonzinhos e super-mega-ultra compreensivos. 
...

Isto quer indicar que com o deslocamento da narrativa oficial, a partir de um epicentro religioso/cristão, para um epicentro científico/secular, houve uma melhoria relativa na qualidade das informações, ideias, pensamentos e diretrizes que são socializadas, e com isso podemos concluir previamente que as novas gerações foram se tornando mais intelectualmente inteligentes, em comparação às gerações mais antigas, mais inculcadas com pensamento religioso, ainda que tal melhoria foi apenas a nível muito superficial, porque ao invés de uma completude no pensar e agir, que faria com que melhorássemos os pontos válidos, predominantemente de natureza naturalista, que eram parte do senso comum há 80, 90 anos atrás, o sistema sócio-cultural ocidental tem apenas deslocado o seu epicentro, da religião para a ideologia, e com segundas intenções, pois embutido à religião, ao velho epicentro cultural, encontra-se o conhecimento naturalista, e este tem sido ostensivamente atacado, sendo tratado erroneamente (e propositalmente))))) como o oposto da moralidade objetiva, que também tem sido superficialmente trabalhada, e novamente, com segundas, terceiras, quartas intenções maquiavélicas. 


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Fonte: Equilíbrio e Família

Puxou para um lado, mas tirou do outro lado. 

''(d)Efeito Flynn'' = melhorou superficialmente no quesito intelectual/moral, piorou no quesito naturalista.


sábado, 29 de outubro de 2016

Iqdiocracia/Qidiocracia... Como seria um mundo em que iqdiotas predominassem...

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Fonte: Collapse of industrial revolution

O filme Idiocracia, de grande sucesso entre hbds e aficionados, supostamente retrata um futuro distante e distópico em que os indivíduos mais estúpidos se tornam a grande maioria a ponto de predominarem mesmo nas altas esferas políticas. O critério usado no filme para se referir à inteligência foi o simplista QI, mais credenciais acadêmicas, em que, um casal de PHD's, que representa "os mais inteligentes", está sempre adiando a constituição de sua família, por causa de suas carreiras profissionais, chegando no fim da vida adulta zerado de filhos, enquanto que um casal de pessoas estereotipicamente estúpidas, que representa ''os menos inteligentes'',  não pensa sequer uma vez na hora de desligar a tv para procriar. Gerações e gerações depois o desastre está feito e temos o cenário pós-apocalíptico do filme, em que seres humanos demasiadamente eufóricos/(extrovertidos?) e pouco reflexivos põem-se promiscuamente a conviver uns com os outros tal como primatas em dia de festa e também a "comandarem" a sociedade com as suas mãos simiescas. As cidades são sujas, desorganizadas e violentas, nas mãos dos "mais estúpidos", diz o filme (alguns países em mente...). 

Primeiro, o cenário distopicamente futurista não parece fazer sentido para quem:

- É decididamente inteligente (racional),

- E que vive esta época, mas que poderia ser em qualquer outra época da estória humana, em outras palavras, a idiocracia não PODERÁ acontecer, porque SEMPRE aconteceu, porque sempre se consistiu na máxima do comportamento e cultura humanos.


A idiocracia com: multiculturalismo, comunismo, teorias estapafúrdias de igualitarismo impossível, dentre outras atrocidades intelectuais, de um lado, beligerância militar, religião, capitalismo, dentre outras atrocidades intelectuais, do outro lado, não parece uma possível promessa de um futuro ruim mas a realidade de um passado que já passou e de um presente que é definitivamente idiocrático por excelência.

Segundo, não são as pessoas de menor capacidade cognitiva que dirigem a maioria das nações mas alguns dos indivíduos mais inteligentes das mesmas, especialmente mediante certos critérios, e principalmente nos países mais ricos. Portanto se algo vai mal na maioria das nações, especialmente nas mais ricas e intermediárias, não podemos culpar apenas as massas de "menos inteligentes" mas especialmente as suas elites que são aqueles que de fato as governam. 

Terceiro, a maioria dos políticos não parecem muito idealmente inteligentes ou sábios para ocuparem posições de grande relevância no destino das nações e não tão paradoxalmente as boas intenções "igualitárias" da democracia não parecem ajudar nesta situação, pelo contrário. Portanto ao invés do nepotismo aristocrático, baseado em conchavos hereditários ou oligopólios descarados entre famílias ricas ou poderosas, nós vamos ter uma diversidade de indivíduos estupidamente corruptíveis ou corruptos de nascença "governando" como se fossem representantes do povo, e em especial, governando pra si mesmos. Nos países mais pobres a situação tende a ser ainda pior , ainda que se perceba que mesmo nas nações com uma maior proporção de pessoas "de QI alto", por exemplo Coreia do Sul e Japão, o nível qualitativo das medidas públicas tomadas por políticos a priore mais inteligentes parece estar aquém do ideal ou racional-sábio.

Quarto, parece que uma importante fração daqueles que denominamos "mais inteligentes" apenas por suas pontuações em testes de Q.I e/ou credenciais acadêmicas definitivamente não são de fato ou literalmente falando de "mais inteligentes" até mesmo porque com as "múltiplas" ou seria melhor, muitos tipos de inteligências e combinações de inteligências humanas, esta hierarquia linearmente arbitrária de QI encontrar-se-á em lençóis menos folgados. 

O filme Idiocracia não fala apenas de inteligência a nível de QI mas também de comportamento, aspecto essencial da inteligência que muitos QI-aficionados estupidamente desprezam, tentam relativizar ou reduzir a sua importância.

Quinto e dos tópicos mais importantes. Uma boa parte da idiocracia moderna, rapidamente citada acima como atrocidades intelectuais, foram criadas por pessoas ditas mais inteligentes e são seguidas por outras pessoas novamente ditas mais inteligentes. Parece ter algo de errado na lógica do filme em que os testes cognitivos foram exaltados como perfeito parâmetro de inteligência. O critério QI analisa e se correlaciona com vários aspectos da inteligência humana, no entanto, a maioria dos jogos mentais também fazem o mesmo. Correlacionar não é e nunca foi o bastante porque para entender a inteligência o melhor não seria apenas ou fundamentalmente de se mensurá-la mas também de se analisá-la, como eu tenho falado, especialmente em relação à entidades que são fracamente redutíveis a valores quantitativos, como a inteligência, a melhor pedida é quase sempre a análise, porque ao invés de encontrarmos correlações comportamentais e psico-cognitivas, nós estaremos de fato construindo um conhecimento muito mais intimista e factualmente correto, como eu gosto de dizer, de vestir a roupa ideal em seu corpo conceitual/aquilo que é, isto é, da(s) inteligência(s). 


A moralidade permeia cada poro do comportamento e quanto mais moralmente falido, maior será a estupidez e a ignorância. Não são as notas escolares, ou as credenciais acadêmicas, ou os resultados em testes cognitivos que importam mais, mas a qualidade do comportamento. Em cada comparação psicométrica (e especialmente feito por HBD's) do QI médio dos países oficialmente reconhecidos pela ONU, a qualidade do comportamento encontrar-se-á onisciente, pulsando tal como as batidas do coração estão para a vida humana.

O comportamento diz: 

''Eu sou o mais importante... eu sou o mais hierarquicamente importante''

Mas é difícil tentar ajudar o energúmeno a melhorar os seus pontos de vistas fracos, porque geralmente ele sempre acredita que estará com toda a razão, uma espécie de psicose megalomaníaca adaptada e/ou sutil.

O filme Idiocracia não retrata apenas ou fundamentalmente um mundo totalmente povoado e dominado por pessoas ''de baixo QI'' mas especialmente por pessoas irracionais

O mais importante, mesmo para os psicometristas mais enviesados em QI, não é o dito cujo, per si, mas a série de comportamentos [racionalmente] desejáveis que tendem a se correlacionar de maneira generalizadamente uniforme com o mesmo.

Eu não duvido que testes de QI possam e se correlacionem com maior capacidade de pensamento e ação racionais, até mesmo porque de fato o fazem.

Mas não tal correlação não se dá do jeito linearmente perfeito/pedantemente perfeito que, pelo que parece, a grande maioria dos QI-aficionados acreditam. Se correlaciona sim, mas não é: ''TODOS aqueles 'de' QI muito alto serão racionais. TODOS aqueles 'de' QI baixo ou abaixo da média serão irracionais''. Não é BEM ASSIM não.


Quem são os IQdiotas/QIdiotas?



Acho que já falei sobre eles, mas vamos lá novamente. Os Qidiotas são aqueles que, erroneamente impressionados com a fiabilidade dos testes de QI, passam a acreditar que 

QI = inteligência


A partir deste buraco negro de estupidez e ignorância as suas mentes vão se tornando erroneamente seletivas reduzindo quase tudo aquilo que se relaciona com inteligência (e comportamento), este cavernoso conceito, a QI. E claro que, quando as suas lógicas apresentam falhas, por exemplo, uma pessoa ''de'' QI muito alto e não muito ''fantasticamente genial'', então buscam por justificativas, bem do tipo ''primo pobre, primo rico'', que eu já falei algumas vezes. O primo rico tem enxaqueca, o primo pobre tem dor de cabeça. O primo rico é ''excêntrico'', o primo pobre é doido. Uma pessoa ''de'' QI alto a muito alto, e estúpida em quase todo resto, ou prevalentemente irracional, ou é ''individualista'' demais, ou teve um criação ruim, ou não teve oportunidades na vida, enfim... Em compensação uma pessoa ''de'' QI baixo, é burra mesmo. 

A desculpa mais comum e vaga para explicar porque esses supostos ''gênios'' cometem erros crassos de raciocínio e de comportamento é a de que ''os mais inteligentes não costumam ter 'senso comum' ''.

Até que faz algum sentido, parcialmente falando, que MUITOS dos ''mais inteligentes'' (de qualquer tipo, mas especialmente os tipos mais analíticos e pasmem, racionais) terminem por avaliar o ''senso comum'' como incompleto, generalista, impreciso, injusto a irracional. No entanto, esta desculpa tem sido mais aplicada para os tipos ''mais [cognitivamente] inteligentes'' que abraçam parte a boa parte do esquerdismo, incluindo aí o seu lado intelectualmente podre. E neste debate demasiadamente vago, como sempre, fica tudo vago, embaçado, relativista e impreciso.

Você e eu sabemos que para sabedoria e para estupidez, não existem desculpas. 

Há de se separar ''não ter 'senso comum' '', geralmente relacionado à cultura'', de ''não ter senso comum... e fazer algo decididamente inteligente com isso''. Muitas pessoas ''de'' maior QI podem não ter senso comum, mas também, pelo que parece, costumam produzir modos individualizados de entender a realidade, de baixa à duvidosa qualidade, por exemplo, adotando vários pensamentos esquerdistas... sem análise crítica, em outras palavras, agindo como bons tolos, porque o tolo assim o faz, age sem antes analisar o que está fazendo.

Como eu sempre gosto de dizer, existem comportamentos inteligentes ''soltos por aí'' versus agentes ou seres que podem ou não internalizá-los. Maior é a proporção de internalizações desses ''comportamentos inteligentes'', a priore, mais racional caminhará pra ser. Mais constante, precoce e/ou rápido for, mais propenso a ser/tornar-se mais sábio.

Os QIdiotas adoram este filme pelo simples fato de que seu Deus-QI é usado como único parâmetro de inteligência e que parte-se da simplória e mascarada ideia de que a diminuição da ''inteligência-QI'' tornará o coletivo mais estúpido, e apenas em partes é possível de se concordar com esta afirmativa. O que está mascarado, novamente, é a racionalidade, disfarçada de QI, porque é assim que em especial os QIdiotas gostam de ''pensar'' ou  de regurgitar suas pré-concepções vagas e tendenciosas. 

Em um mundo dominado pelos QIdiotas, em especial os de alto funcionamento, muitos deles que estão presentes na ''comunidade'' HBD, os testes cognitivos, é muito provável que, definitivamente substituiriam a continuidade analiticamente intimista e mais detalhista da inteligência, resultando no falso espelhamento ''QI = inteligência''. Pode ser possível que em um mundo onde a maioria das pessoas pontuassem alto em testes cognitivos, fosse melhor que o mundo em que vivemos, mas não muito, porque com a universal falha no pensar racional, muitos deles terminariam por internalizar comportamentos não muito idealmente inteligentes, sem falar que a maioria, pelo que parece, acabaria mantendo a comum e muitas vezes vulgar mediocridade analítica/e/moralmente correta do ser humano, só que com mais esteroides na parte cognitiva. Quão problemático e quantos desdobramentos irracionais  que esta ignorância sofisticada seria capaz de ser e de produzir*

Pelo simples fato de negarem ou de desconhecerem de fato as muitas nuances da inteligência e por super-enfatizarem os testes cognitivos, a hipotética elite de Qidiotas é provável que melhoraria um pouco a sociedade, não tanto quanto deveria, a partir do nível moral, onisciente ao comportamento, porque uma das premissas mais centrais de suas crenças na supremacia dos testes cognitivos se dá justamente na relativização do comportamento, enfatizando nossa parte mais ''mecânica'', cognitiva, que é mais usada no mundo do trabalho, e simplesmente jogando ao limbo do relativismo o comportamento. Não seria muito diferente do que trocar seis por meia dúzia.

Com uma espécie de super-ênfase em QI, semelhante à super-ênfase nos ''ideais'' comunistas nos países da ex-cortina de ferro, ou em relação ao cristianismo, na Europa medieval, tudo [também] seria tragado para o buraco negro, factualmente incompleto e potencialmente irracional, dos resultados em testes cognitivos, e ao invés de julgarmos as pessoas de acordo com o seu caráter e variedade individual de talentos, forças e fraquezas ou vulnerabilidades, usaríamos os três dígitos como parâmetro fundamental. Desastre à vista, não restam dúvidas. 




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

''Quem você pensa que é pra me chamar de ''esperto bobo'' [clever silly]'' **

Bruce Charlton, que eu já ''elogiei'' em outros textos, especialmente no velho blogue, foi quem cunhou o termo ''clever silly'' ou ''esperto bobo''. 

Vamos ver qual é a definição sucinta pelo próprio Charlton:

''Indivíduos 'com' alto qi + pontuação elevada em abertura para experiência''. Eles sobrepõem o ''senso comum'' (inteligência social) e são atraídos por ''ideias evolutivamente novas'' (ateísmo, socialismo, libertarianismo).''

Vamos por partes.

O senso comum como eu já falei antes, se consiste, bem, naquilo que já está deixando explícito, aquilo que é tomado como o 'certo' de acordo com a ''opinião dominante, da maioria'', que são opiniões comuns. O senso comum é altamente mutável e aquilo que as pessoas acreditam hoje, pode mudar, inclusive de maneira completa, daqui a alguns anos ou décadas. O senso comum é uma espécie de bom senso pela metade, como eu tenho repetido várias vezes, em que se toma (uma) metade como se representasse um inteiro, normalizando e socializando uma diversificada panaceia de ideias/ações que não estão idealmente/racionalmente corretas. 

Segundo Charlton os ''clever sillies'' mais proeminentes de nossa era, os esquerdistas, em média (ou desproporcionalmente falando), teriam deixado de lado, de maneira consciente (mentalmente analfabeta), o velho senso comum conservador e adotado o novo senso comum que é socialmente liberal e por razões pragmáticas, de status social/intelectual, para colher pra si próprios as benesses de se estar do mesmo lado da ''maré da conformidade'' assim como também por razões puramente intelectuais, por acreditarem que tudo a quase tudo aquilo que o esquerdismo/nova esquerda diz esteja absolutamente correto, sem analisar, criticar, ponderar, enfim, sem pensar racionalmente se de fato estão corretos.

Primeiro parte-se da ideia de que muitos subtipos de esquerdistas, por exemplo, a maioria dos homossexuais, sejam na verdade de pessoas comuns que decidiram seguir a maioria dos pressupostos esquerdistas, isto é, que se consistem em tomadas CONSCIENTES de decisão, enquanto que na verdade mais parece que, de fato, uma boa parcela dos modernos ''esquerdistas'' abraçaram esta ideologia, não por serem de espertos bobos, isto é, usando conscientemente as suas inteligências (e fracassando no meio do caminho), se adaptando a uma nova realidade social, que é culturalmente esquerdista, mas porque o esquerdismo ou nova esquerda apenas os defende, superficialmente falando (ou com segundas intenções), enquanto que do outro lado do espectro ideológico/político, o contrário será o mais provável de ser. 

''As pessoas mais inteligentes são mais propensas a buscarem, tolamente falando, por ideias 'evolutivamente novas' como o ateísmo''

Interpretação possivelmente equivocada

''Existe uma maior proporção de pessoas que são 'mais inteligentes' que estão mais propensas a apresentarem mutações em seu dna resultando em uma série de comportamentos, recreativos à minoritários, em relação a muitos cenários culturais humanos, como, a homossexualidade e o ateísmo''

Interpretação possivelmente correta desta correlação '' 'inteligência' e 'esquerdismo' ou 'pseudo-humanismo secular' ''

E existem vários outros aspectos a serem considerados aí. Primeiro, aquilo que já havia comentado, e no velho blogue. O que diabos seriam esses ''comportamentos ou ideias evolutivamente novos''*

Olhem para o termo ''evolutivo'' aí embutido. A ideia de evolutivo pode e usualmente se relaciona com a cultura, mas há de se ter grande precaução para se relacioná-los como se fossem quase as mesmas coisas. Portanto, dizer que o ''comunismo'' ou o ''libertarianismo'' que são dois sistemas políticos ou invenções culturais humanas, tal como uma pedra lascada, se consistam, primeiro, em comportamentos puramente evolucionários, tal como ''andar bípede'' e ''pensar de maneira reflexiva'' (ação primária), e segundo, que sejam novos, me parece potencialmente equivocado. 

Os desejos humanos por: igualdade e/ou justiça social (supostamente aquilo que o esquerdismo advoga), suas reservas em relação à religião (no caso do ateísmo como ''evolutivamente novo'') ou a ideia de liberdade, não são exatamente novos, da maneira com que Charlton parece estar pensando que são. 

Ateísmo é tão ou mais antigo que religião, que nos textos anteriores que produzi para refutar esta ideia de ''evolutivamente novo'', mais necessariamente a teoria da inteligência de Satoshi Kanazawa, eu defini como possivelmente nova, visto que apenas o ser humano que é capaz (tolamente hábil) para inventar e para crer em religiões.

A ideia de igualdade ou justiça social é tão ou mais antiga que Robin Hood, visto que desde a muito que as sociedades humanas tem sido absurdamente irracionais.

A ideia de liberdade é tão ou mais antiga que a própria humanidade. 

No mais, convenhamos, Bruce Charlton é fervorosamente cristão, quem é ele pra chamar alguém de ''tolo''**

Bem, uma coisa NECESSARIAMENTE não teria que ver com a outra, porque, afinal de contas, pessoas tolas como ele, especialmente em relação à esta sua particularidade, podem, sem problemas, desenvolver/ter insights factualmente corretos sobre certo assunto e sem deixar de serem tolas, claro, novamente, neste caso.

Em um mundo em que a tolerância por contradições internas são a regra e não a exceção, por causa desta constante fricção humana entre a sua atual condição lógica e a um possível destino racional, evolutivamente racional, este tipo de situação é perfeitamente comum.

No mais, de resto, Charlton, assim como a grande maioria dos seres humanos, que é repetido depressivamente por mim em meus textos, ao, não apenas tolerar, mas tomar como verdade as suas contradições morais/perceptivas internas, dificilmente conseguirá superar este estágio tão comum de incompletude racional ou Lógica. 

Charlton apenas deu um nome bem fácil de entender sobre certos tipos de seres humanos, que, eu não diria, sejam uma minoria, mas que se consistam em versões aberrantes da maioria, que também costuma ser de ''bobos espertos'', pois confundem esperteza com sabedoria.

Resumindo, o autor do termo também é um esperto bobo, só que não se deu conta desta valiosíssima realidade, a famosíssima e ilustríssima ''deficiência em autoconsciência''...

Em um vídeo que estou vendo (não me perguntem se o estou acompanhando, isto é, entendendo perfeitamente o que está sendo dito, até porque está em inglês), o palestrante que se consiste em outro pesquisador/cientista HBD-orientado, Michael Woodley, também está mostrando em um slide, o seu próprio conceito, diga-se, mais desenvolvido do que de Bruce Charlton, sobre o que seria o tal ''esperto bobo'' (esquerdista, claro, desprezando todos os outros tolos de outras matizes ideológicas, como eu falei agora pouco, ''estamos todos, de início, de espertos bobos, e poucos que ascenderão a estágios menos nauseabundos de incompletudes/imperfectibilidades comportamentais ou intelectuais''). Woodley escreveu no final que os ''espertos bobos'' seriam de socialmente inteligentes.

 Tai algo mais interessante para se pensar. De fato todo aquele que se conforma, bem ou mal, em relação à ''ordem do dia'' poderia ser considerado como ''socialmente inteligente''. Há novamente um comum problema aí, porque existem diferentes formas de se ser socialmente inteligente, como eu já comentei antes, pode-se ser socialmente inteligente em teoria/observação, mas isso não se reverberar na prática, e o contrário também é muito comum, isto é, uma assimetria entre a ''teoria'' ou observações perspicazes e entre a ação, a realidade. 

A única maneira de comprovar que os [esquerdistas] ''espertos bobos'' sejam de ''socialmente inteligentes'' seria com base na observação a longo prazo de seus comportamentos, se eles (todos eles, a maioria deles, desproporcional, subgrupos deles, etc) são subconscientes ''Marias-vai-com-as-outras'', de socialmente adaptáveis, diga-se, cinicamente adaptáveis, ou se o meu cenário proposto logo acima esteja mais correto, de que eles (todos eles, a maioria deles, desproporcional, subgrupos deles, ''etc') na verdade tendam a aderir ao ''esquerdismo'' porque o mesmo se consiste em uma parcial a predominante cultura, em um reflexo de suas próprias características, por exemplo, a grande proporção de homossexuais que se consideram como esquerdistas ou a grande proporção de ateus/agnósticos, se o outro lado quase sempre será mais normativo e religioso, sem falar que ''entrar dentro do trem da conformidade'' também pode fazer muito bem pra pele e pra autoestima, porque com a popularidade, haverá um aumento na probabilidade de se ser exaltado para os tais louros da fama, artística, paroquial, científica ou intelectual. 

Portanto ao invés de, a maioria dos esquerdistas, os ''espertos bobos'' de Charlton de Woodley, serem de, bem, de sociopatas de alto funcionamento, extremamente afiados em suas capacidades de 

perceberem a realidade, em sua integridade acultural

e de se aproveitarem desta vantagem, se conformando à ela

eu acredito que entre os auto-declarados ''esquerdistas'' haverá tanto de

''espertos bobos'' ou pessoas com maiores capacidades cognitivas secundárias (verbal, matemática, espacial) mas menores capacidades cognitivas primárias (pensamento: ilógico,lógico, racional, sábio)

quanto de 

psicopatas ou ''anti-sociais'', afiados na capacidade de emular a ''ordem do dia'' para fins evolutivamente eficientes ou egoisticamente corretos, que fingem algo em troca de vantagens sociais e econômicas. 

Por fim 

- todos nós somos de espertos bobos ou de idiotas úteis porque, a priore, somos ou achamos que somos muito espertos, e tendemos a dar preferência pela esperteza do que pela sabedoria, tendemos a acreditar e a forçá-las na realidade as nossas fantasias, somos idiotas, de início, e tendemos a ser úteis, não pra nós, mas em especial para os que lucram com a nossa usual ignorância e estupidez,

- os espertos bobos não são apenas de esquerdistas pós-modernos, e o autor que cunhou este termo é um exemplo claro disso, pois se consiste em um cristão fervoroso (parece) pré-moderno,

- eles não são mais propensos a aderirem à ''comportamentos evolutivamente novos'', porque esses comportamentos ou ideias não são nem novos, e nem puramente evolutivos, mas derivativos das invenções culturais (são reações secundárias e não de ações primárias),

- a maioria deles não é de ''socialmente inteligentes'', a não ser se for comprovado que de fato eles sejam de camaleões natos, mas pode ser possível dizer que existam subgrupos deles, dentre os ''espertos bobos'' da esquerda, que são de fato de sociopatas de alto funcionamento ou de excepcionais camaleões sociais, que emulam a paisagem cultural atual e que podem mudar de comportamento sem qualquer peso na consciência, acaso os ventos mudarem de direção, isto é, o ativista social pode voltar a ser mais conservador, por puro cinismo ou talvez, também porque a sua biologia comportamental é perita neste tipo de estratégia evolutiva/sobrevitiva,





domingo, 7 de agosto de 2016

Combo d'e ideias... novamente e assim por diante...




1- Esquerdismo como o perfil intermediário entre o pensador intelectual e o "pescador"/pensador normal

E a analogia com vitiligo

Espectro do esquerdismo: intermediaridade entre a superdotação intelectual (não confundir com cognitiva) e a normalidade intelectual.


São [comparativamente com outros subgrupos cultural-cognitivos] 'bons' para 'entender'' certas ideias, 
mas não para entender fatos.

São pedantes por se sentirem superiores aos pensadores comuns ou normais...

Mas se tornam alucinados por não perceberem que não são esses intelectuais maravilhosos, como muitos deles pensam que são.


É muito provável que existam perfis intermediários entre os fenótipos psico-cognitivos mais ''puros'', ou perfis entre-tipos.

E alguns desses perfis intermediários, como os que se acoplam fenotipicamente ao espectro psicológico do esquerdismo, parecem ser bem ingratos, tanto para quem os tem, quanto para quem ''precisa'' aturar quem os tem.

Assim como o vitiligo que mais parece se consistir em um perfil intermediário e mesmo mutante de cor de pele, que ao longo do tempo, vai se modificando, o esquerdismo e em especial os tipos que de fato podem ser considerados como ''metamorfoses ambulantes'', mais parecem exibir estas intermediaridades pulsantes.

Me veio à cabeça agora aquele tipo que se torna esquerdista durante a juventude e com o desabrochar da vida adulta vai ''voltando a si'' e muitas vezes acabará inclusive renegando totalmente a sua velha doutrina, não é a toa que muitos hippies de Woodstock acabaram se tornando yuppies.

O esquerdista médio é, portanto, o tipo intermediário entre o intelectualmente comum e o intelectualmente inteligente, e como termina em um ''não-lugar'', se não tem certeza sobre a sua própria natureza psico-cognitiva que está enviesada por esta perspectiva específica ambígua/intermediária, então termina seguindo o discurso comum que encontra-se superficialmente sofisticado, confundindo bom senso com senso comum, ou, aquele que estiver sendo imposto como oficial pelas elites e que (provavelmente) melhor alimente as suas disposições comportamentais.

E por que que eles parecem, em média, ser este tipo intermediário**

Uma possível evidência seria o gosto cultural que tende a predominar entre eles, que é claramente superior, em muitos aspectos, em relação aos gostos culturais/musicais/intelectualmente gerais que tendem a predominar entre os seres humanos mais comuns, que por sua vez, tendem a ser mais conservadores. 

Ao invés de futebol, mulheres e dinheiro, eles são mais propensos a desenvolver gostos musicais, culturais, enfim, transcendentais, ligeiramente mais sofisticados, mais evoluídos, só que ainda conurbando-se com as tendências dos pensadores comuns, e sentenciando-lhes as suas naturezas intermediárias, entre o comum e o (mais) intelectual.

Mas acabam caindo no meio termo, entre o pensador comum e geralmente vulgar, e o pensador que é mais intelectualmente sofisticado e da mesma maneira que a pele do portador de vitiligo vai descascando, completamente, predominantemente ou parcialmente, o pensador tipicamente esquerdista também termina abraçando o discurso mais intelectualmente sofisticado do que o ''senso comum'', acreditando que estará abraçando o ''bom senso''.



2- ''O comportamento é causado pela genética'' é como dizer que ''a chuva é causada pela água''



3- Sabedoria e criatividade 

Extrema sanidade mental e disposição para comportamentos de baixo risco 

versus

Relaxamento em relação à sanidade mental e disposição para comportamentos de alto risco ( como as ideias criativas)


O sábio em sua forma mais pura,
é honesto, 
altruísta,
 ponderado,
 inquisidor,
educado, busca saber,
sabe quando erra,
tem consciência quando algo não está bem,
e espera,
que quase sempre vem,
a galope,
ou de trem,
vem cantando ou em silêncio,
mas vem,
a sabedoria,
a sua deusa,
 somos panteístas naturais,
nossas qualidades 
nossas deusas,
nossos defeitos
nossos Ares,
nossas guerras, 
mas queremos paz,
temos de conter nossos soldados,
se não queremos feridas nem dores,
se procurarmos pela filosofia,

A criatividade se difere,
pois sua forma é atrevida, 
não tem freios,
não tem respeito,
gosta de experimentar,
gosta de ir mais além,
se transborda,
foge às suas fronteiras,
toca, 
mesmo em seus demônios mais pessoais,
comete erros,
e muitas vezes,
descobre neles,
sê criativo,
não vê limites,
sem ser sábio,
torna um caos 
que constrói 
dentro da própria destruição,
que joga sementes no solo,
como um furacão, a invadir corações verdes,
semeando olhares,
num transe,
num ódio pelo ócio,
pela vida mansa,
o fogo do gênio,
e mesmo de um mau empenho,

e o sábio,
a conter esses prováveis,
especulantes,
errantes,
as duas deusas assim são,
criatividade,
alegre e triste,
bipolar, 
intensa,
do vazio à totalidade,
de se sentir 
como se pudesse bater asas,
de se esvaziar,
como se fosse alma aprisionada,
e é,

a deusa sabedoria,
como a criação amadurecida,
que deixou a adolescência,
ardente, sensual, criadora,
desafiadora, rebelde,

não perdeu nem uma dessas virtudes criativas,
pois as domou,
não deixou infância ou adolescência,
se se acumula delas, 
como a um pergaminho a ser desenrolado,
é o domínio de si,
menos como um fenômeno criador,
mais como a existência 
em si a se espelhar,
para curar toda esta dor,

a deusa da novidade 
de beleza selvagem
 à divindade, de face sóbria e doce,
que superou qualquer vaidade,
não por se desfazer,
mas por saber-se
 e assim, frear-se,
criar com cuidado,
tudo aquilo que  lhe define 
oh deusa sabedoria
oh Atenas, deusa da vida,
da perfeição,
de todos os lugares
onde prima, a verdadeira felicidade





4- Quem confia muito nas palavras sabe pouco delas 



As palavras são meios para o entendimento.

As palavras são rameiras,

das mais torpes, 
das mais desonestas,

querem o seu dinheiro,

e tu
 quer apenas o seu doce sexo,

a finalidade é o prazer,

o conhecimento é o gozar,

quem confia muito nelas,

pouco sabe,

idealizam-nas,

pensam que são mensageiras,

mas mensageiros,

apenas nós que podemos ser,

as palavras são meios,

quem crê em seus lábios vermelhos,
pela metade há de ser,

a função de uma palavra,

é o seu espelhar perfeito,

é o seu fim,

a razão para existir,

entendemos que apenas uma palavra

 não pode expressar uma ideia inteira,
pois se mal usada,
será reprimida,
mal entendida
e desordeira,

mas nem 
as ideias são fins,

apenas fatos,

esses machos,
que são assim,

o fato é O fim,

de uma procura,
de uma sedução,
de um esfregar de corpos,
o primeiro segundo do último gozo,
imediato,
este relaxado, 

mais deles devemos reunir,

menos de ideias,
de palavras,
de sereias 
que gostam de nos consumir,

se queremos o fim de um sexo,

o gozar leitoso e gostoso,

o fato é sempre consumado,

ideias e palavras assim são,
meios importantes a serem usados,
nunca abusados,
devem ser amadas,
tocadas, pois também devem gozar conosco,
devem deleitar neste colosso,
de descobrir
de descascar as cascas do ovo...



E a possível relação entre transtornos mentais implícitos e capacidade verbal



Parece que ser dotado de um perfil psico-cognitivo assimétrico (por exemplo, inteligência verbal elevada, inteligência técnico-cognitiva comparativamente baixa) tende a se relacionar com maior risco de transtornos mentais implícitos como a psicose ideológica invariavelmente discreta porém constante, assim como também com maior capacidade criativa, como eu já falei.


5- Existem homens que ficam muito diferentes com e sem barba. Outros não. Intermediário intermitente e o conflito interno.

Ser e não ser.

Eu sou do tipo que sem barba fica bastante neotênico e que com barba adquire pontos extras de masculinidade. Isso parece se assemelhar com o meu perfil psico-cognitivo intermediário, masculino e feminino, maduro e infantil. Ou não.

Pra mim isso faz sentido, é um caso de correlação individual.
Quando um conjunto de fatores fazem sentido apenas para uma certa realidade particular ou individual. (ou, ainda não, ;) )

Eu olhar macho, bonito, homem e maduro, com barba, e quase que o completo oposto quando estou sem.



6- Analogia entre fronteiras naturais e artificiais dos países e transtornos subjetivos e objetivos da mente

Psicopatia esta para fronteira natural/rio/mar/cadeia de montanhas assim como a personalidade borderline esta para fronteira artificial


7- A diferença entre sábios e comuns: A primeira metade da vida de um sábio é de aprendizado primário e portanto flerte com a loucura das culturas humanas. A segunda metade é de usufruto desta sabedoria acumulada acompanhada por uma crescente rejeição desta poluição mental.

As pessoas comuns ficam progressivamente saturadas de moralidade subjetiva e de ignorância (tomar a metade como se fosse o inteiro) e quando mais velhos a melancolia da velhice reproduz a sabedoria fenotípica ou pseudo-sabedoria, o abrandamento do espírito e o início de seu preparo ou expectativa para a sua morte.

A primeira metade da vida das pessoas comuns se dá justamente com base neste involuntário/subconsciente acúmulo de memória ambiental qualitativamente porosa. Apenas com o abrandamento do espírito que passarão, possivelmente, a vivenciar de modo mais sábio as suas vidas, enquanto que o sábio ''faz o mesmo trajeto'' saindo deste labirinto que se consistem as culturas humanas só que de maneira muito mais rápida e eficiente. Isto explica o porquê do sábio genotípico passar a pensar ''como um velho'' em idade precoce, porque ele compreende completamente a fragilidade de sua (da) vida e a necessidade de priorizar este viés existencial profundamente filosófico/correto, tal como muitos seres humanos o fazem em idade mais avançada, assim como também muitos animais não-humanos, só que de maneiras menos autoconscientes, obviamente, ainda assim evidentes. 


8- O conhecimento sobre o filho deveria ser um dos assuntos mais importantes para os pais 

Eu sou matematicofóbico

Meu pai é filhofóbico


9- Cultura = um conjunto de preconceitos cognitivos tomados como um sistema autossuficiente de fatos


10- A diferença entre inteligência social ( interpessoal) e psicológica (intra e teoricamente interpessoal)


"inteligência"

OU

Vantagem evolutiva??


A diferença entre ter sorte (nascer com as disposições adequadas para certo ambiente, nascer no lugar certo, na hora certa) e a de se ser organicamente inteligente para certa ênfase perceptiva.

Muitos socialmente inteligentes não são exatamente "inteligentes", literalmente falando, mas vantajosamente adaptáveis a certo ambiente.

Por exemplo, o famoso "Street smart" versus aquele que exibe grande perspicácia em relação ao funcionamento da sociedade.


A diferença entre conhecimento ou acúmulo exponencial de informações factuais [fatos]  em relação à certa perspectiva e a prática subconsciente de certos atributos psico-cognitivos (ou cinestésicos) primordialmente inatos. 

O average joey que é popular, casado, com família constituída (filhos) e um bom emprego (o proto-adaptado, conformado ou sortudo) 

versus 

o talentoso inato que apesar de exibir grande capacidade intra e inter-pessoal, por causa das circunstâncias tolas da sociedade em que vive, não pode exercer ou se expressar naturalmente, isto é, demonstrar o seu talento neste quesito.


11- Antes de me tornar fortemente intuitivo e objetivamente criativo, quais os traços relacionados com a criatividade que eu sempre tive, desde as minhas primeiras memórias mais sólidas*



irresistível disposição imaginativa

fixação ou interesses significativos

narcisismo

auto-centrismo ou forte senso de si mesmo e independência em relação à socialização

hipocondria leve (como resultado de auto-consciência expandida)





12- Civilizações, psicopatia e a metáfora da sujeira debaixo do tapete

progressivamente, as civilizações humanas habituais decaem por causa do excesso de sujeiras que tentam esconder debaixo de seus tapetes, resultando em seus respectivos enfraquecimentos.

Uma hora o lixo não poderá mais ser escondido de baixo do tapete e alguns tipos oportunistas ainda poderão usar esta fraqueza a seu favor.




13- A natureza uber-intrínseca da sabedoria e da estupidez




SABER E NÃO-SABER 

sobre

TUDO AQUILO QUE MAIS IMPORTA,

DE FATO...

A simplicidade dos julgamentos predominantemente corretos e predominantemente equivocados...


Nada de múltiplos testes cognitivos...

Nada de uma ''necessidade de um ambiente favorável'', o saber e o não-saber são atemporais e espacialmente universais, pois não precisam de contextos históricos.


Na chuva, na rua ou na fazenda, 
ou numa casinha de sapé,

Na África,

na Europa,
no deserto do Saara ou nas costas inglesas,
ser sábio ou estúpido,
não tem desculpas, apenas certezas,
que encobre toda a complexa inteligência,
com o seu manto de luz ou de escuridão,
te faz cego mesmo para as cerejas mais sensuais,
em seu vermelho tão quente,
ou te faz perspicaz como a linha do tempo,
em sua frieza onisciente, 
o mais intrínseco, o mais profundo,
como ao Deus que a tudo vigia,
ou aos gêmeos,
uma Deusa Atena, de sabedoria,
ou qualquer deusa tola, em sua estupidez ríspida,
o inteiro de uma visão verdadeira,
ou a metade, de uma cultologia herdeira, 
a seriedade de alguém, que carrega o mundo nas costas,
as traquinagens de quem prefere ser carregado por sua ignorância,
não é pesado pois não vê pecados, 
não vê problemas, 
só quer agrados,
voa alado com as suas asas engraçadas,
só julga certo o que julga errado,
não estuda atitudes...
 age como um animal selvagem,
ou ledo engano,
se age mesmo como um ser humano,
degenerado de sua percepção,
de extremo em extremo, 
as mãos se tocam por duas pontes,
se parecem, sábio e estúpido,
e o astuto, 
que não é mais do que uma mistura dos dois,
o contempla-dor, que deveria ser mais, como ao seu mestiço
 e aprender que no mundo real, 
só se vive se se faz, 
em ações de punhal sentido, 
no tato das criações 
e não em muros alvos de lamentações, 
O estúpido que deveria aprender,
 que o seu ego não é o centro do mundo,
mas é de onde se começa, como uma expressão, 
levar os seus ecos em consideração, 
que errar é humano, 
e que aprender com os erros é sábio
faz bem pra alma,
e pra todo mundo,
mas se aprenderem um dia,
deixarão de ser a si próprios,
que bom,
que se toquem,
que comecem pelo simples sentir,
de culto a culto,
o verdadeiro conhecimento
pelo verdadeiro religar,
à vida,
reconhecendo o próprio fenômeno,
começando pelo começo,
começando por si mesmo,
e aprendendo a controlar-se,
quem dera se fosse assim tão fácil,
se fosse um livre arbítrio,
se fôssemos livres,
e se eles fossem assim,
livres de suas formas,
pois se expressam mal,
mesmo sem erros de ortografia ou gramática,
suas almas são analfabetas,
mal sabem a língua da razão,
da vida,
da verdadeira filosofia...


14- Preconceito cognitivo, forças e fraquezas.


Seletividade lógico - racional/moral

Entre sábios e tolos 

Os mais sábios são os menos seletivos, a tudo aquilo que tem natureza moral, eles querem analisar, criticar e julgar.




15- Diferentes perspectivas existenciais = diferentes estados de consciência

E o sábio obviamente que será o mais holisticamente acordado.
Ele é, a priore, apenas alguém que raramente nega a realidade e a realidade mais realista da vida, é aquela que se encontra mais perto de seu fim, de sua morte. Como a um senhor em idade avançada, o sábio genotípico prostra-se ''diante da vida'' e reconhece em si toda sua aguda fragilidade, misteriosa e profunda. O menos distraído e portanto o mais desperto.



16- Hipocondria eu quero uma pra viver 


Preocupação exagerada/patológica, em um ambiente estável, sobre a própria saúde claro que tem uma natureza patológica, isto é, que passou do limite do auto-tolerável e que se tornou desconfortável. 

No entanto, um pouco de preocupação quanto à saúde pode fazer bem, em especial quando se está lidando com situações de alto risco e com baixo conhecimento.

Cazuza, um dos grandes nomes da música brasileira dos anos 80, que nos diga.

Ele preferiu uma ideologia pra viver, e acabou morrendo justamente por causa de sua escolha, ao confiar sua saúde à um conjunto de achismos superficiais. 

Sem se questionar se sexo promíscuo e sem cuidados, drogas e rock'n roll poderiam causar graves transtornos para a sua saúde, acabou se deparando com a ''AIDS'', em uma época em que esta matava sem dó nem piedade. 

Um pouco de hipocondria e em especial em situações ou comportamentos ''complexos'' ou confusos, muitas vezes faz muito bem à saúde.

Saber dosá-las também porque no final não vivemos para nos preocupar, mas exatamente para viver.


17- Múltiplas ''inteligências'' ** Não, me desculpem. Múltiplas  ' combinações potencialmente polifórmicas psico-cognitivas''


18- ''Novo'' parâmetro de sub-humanidade: irresponsabilidade 




Todo aquele que que estiver dentro do largo e prevalente espectro da sub-humanidade estará prevalentemente destituído de CONSCIÊNCIA ou RESPONSABILIDADE por suas ações e poderá ser tratado como um SUB-HUMANO ou um RETARDADO MENTAL em moralidade objetiva/sabedoria.


19- Virtuosos versus ''normais''



A diferença entre o péssimo ator/humano genuíno e aquele que adere a papeis fajutos de si mesmo de maneira excepcional, isto é, interpretando por tempo praticamente permanente a caricatura que fez de si mesmo.

Os normais e suas máscaras de sanidade, isto é, as suas personas públicas, enquanto que os virtuosos muitíssimas vezes pagarão por serem estes atores canastrões, que não conseguem por muito tempo, sustentar os seus papeis, as suas personagens de si mesmas, as suas versões subjetivamente emparelhadas com a ordem do dia. 

E claro que muitos confundirão toda esta originalidade com ''desvios comportamentais'', vizinhos dos transtornos mentais.


20- Por que ou quando não existe diálogo... As pessoas ficam tentando adivinhar motivações e estados mentais dos outros** 


21- Nível de autoconsciência e vulnerabilidades  pessoais 

A personalidade complexa é a autoconsciência complexa ou rica em uma diversidade de auto-concepções internalizadas. 

A confiança do homem comum é o resultado direto de uma superficialidade de autoconsciência ou auto-preconceito, que toma de si uma rasa concepção e portanto estando mais apto para corresponder as exigências do mundo mundano ou tecnocrático, do trabalho e da reprodução do que aquele que desenvolve um senso muito agudo de si próprio. E como nós somos como um buraco sem fim, os que forem mais conscientes caminharão para aumentar consideravelmente a diversidade e profundidade de sua autoconsciência. 

Este caminho  oferece riscos como os transtornos mentais assim como também o talento criativo e talvez o mais importante, a verdadeira filosofia. 


22- A revolução dos quietos ??


A-partido político silencioso. Você não precisa de quinze minutos de fama no horário político para produzir uma coletividade transcendental.

E mais, e para que público** aquele que compreende/aceita menos de 20% de tudo aquilo que diz/acredita**

Está na hora, mais do que na hora, de que introvertidos e ambivertidos outliers e virtuosos aprendam a criar os seus grupos de apoio ou ''máfias do bem''.


23- Você precisa estar com bom humor/espírito pra ler textos, especialmente alguns textos, como os meus por exemplo.




24- O que disposição para a vulnerabilidade psicológica e também fisiológica (obesidade fenotípica) tem a ver com o super popular jogo tetris*

Algumas pessoas já nascem com a ''carga cheia''

A vida é como um jogo de tetris... alguns tem uma avalanche de coisas para administrar, muitas vezes começando ''dentro de si mesmas'', isto é, a partir de uma perspectiva intra-pessoal, e tal como quando o nível de tetris fica por demasia difícil, as chances de que não consigamos sustentar este constante jogo, agora negativamente acumulado e complicado, aumentarão significativamente.

Mas a dificuldade do tetris também relacionar-se com finalidades/caminhos positivos, por exemplo, no caso da sabedoria. 

e neste caso em específico, a metáfora do jogo tetris se fará especialmente pouco usual, visto que, apesar da dificuldade, com mais pecinhas difíceis para encaixar e evitar o ''game over'', esta se fará no mesmo ritmo lento de quando começamos a jogá-lo. ;)

A sabedoria é assim

as múltiplas perspectivas, aquilo que os sábios genotípicos (precoces ou ''nascidos'') passam a perceber, criticar e julgar,

e de modo mais tranquilo, ''demorado'' ou deliberado.


25- O lento neuro-típico, o veloz mundo do gênio criativo


26- Definição imponente para a fraqueza do caucasiano: estupidez letárgica


Compreende mal o mundo em que vive e quando vai se tornando autoconsciente, continua dependente da ''boa vontade'' daqueles que são mais perceptivos e como mais da metade destes são de psicopatas de alto funcionamento...

já viu né*

27- .... estratégia de reprodução K....'' maior cuidado parental'' e a falta de cuidado/precisão no reino encantando da psicologia

Maior cuidado parental**

Forçar os filhos a estudarem dia e noite para tirarem notas altas na escola ou na faculdade é por acaso ''maior cuidado parental''**

Há sempre de se especificar palavra por palavra para evitar, tanto para si quanto para os demais, que passe e/ou internalize premissas potencialmente equivocadas.

Mais perto dos detalhes de cada palavra e de seu significado, menos subjetivo e mais sábio/moralmente objetivo será.




28- A ignorância é o estado constante de um pseudo-sonho

Este torpor 
eles sonham

o mundo acontece
e outros tramam

para parecer espontâneo

tudo é verdadeiro
até a falsidade

revela o lado podre de muitos seres

e o torpor de quem tem pouco
quem vê pouco
sente pouco

este é o normal

mas eu o prefiro assim
normau

com u

ele é a norma
e por ser tão displicente
tão sonhador ou inconsciente
é um mau!!!

todo escravo tem o mestre que merece
sonham de verdade
e chamam de realidade

algum tratamento de choque à vista**
alguma lobotomia**

chegar perto deles
conversar face a face
abaixar, falar baixinho,
tentar explicar tudo bem direitinho
falar como uma criança 
e para um bebê crescido!!!

olham sempre felizes
quietos demais
ou barulhentos, 
rapaz!!
a tragédia logo ao lado
e eles
o que fazem*

vão comprar
vão passear


lamentam quando acordam
mas voltam para os seus sonhos o mais tardar

são zumbis alheios à realidade
existem muitos espelhos que embaçam as suas visões

como conchas do mar que abraçam as suas pérolas brilhantes
como o casco a proteger a tartaruga
como o útero que mantém o feto seguro

a ignorância é um escudo difícil de ser perfurado
e quem muito se fecha em seu sonho
pode se tornar o primeiro dos perturbados

o torpor de ver o tempo passar
de fazer coisas erradas sem se perceber
onde estão as perguntas pra serem feitas***
onde está a curiosidade**
sobre si mesmo********
sobre os outros*
onde está a inteligência humana**
eu vejo muitas cognições apenas
eu vejo roldanas
eu vejo máquinas orgânicas
mas não vejo seres completos

não vejo muitos sábios por aí
apenas o torpor de quem não sabe o que está fazendo
diz ser médico, filósofo, político, 
mas palavras são apenas enfeites
são joguetes
são atores
nem de verdade são
mesmo sendo de verdade
se tudo é verdadeiro
até a maldade de uma mentira
de uma indecência 
mãos a manipularem
língua a soltar verbos, pronomes, substantivos
mas sem saber
fala como se fosse uma necessidade
mais do que uma responsabilidade

fala-se por falar
andam sem se perguntar
e quando se perguntam
tem dentro da mente um censor
a escravidão já começa dentro de si

este torpor
este demente torpor
esta água morna
estão sempre a se queimarem lentos
escravos,
estes lazarentos
tão orgulhosos
tão bufantes
tão horrorosos

 e eu,
eu tenho pena deles,
eu quero ser amigo mesmo sabendo que não posso ser
eu quero ajudá-los para me ajudar
a vida social é assim
o que acontece na esquina
pode chegar até mim

mas este torpor
preciso manter seus olhos abertos
eles teimam em fechar
e quando fecham
este acordar...
este espreguiçar....
de sairem de seus sonhos...
ou de suas vãs e vagas certezas
de pensar que está tudo no lugar
no reino encantando de vosso umbigo 
é provável!!!

em um mundo que não está nem aí pra uma formiga como você ou como eu,

é bem pouco...






29- O extermínio de populações humanas também é crime ambiental

Ouviu Judas*

30- Índice de desenvolvimento animal IDA

Acho que não preciso dizer muito...
=)

31- O utilitarismo moral é o derradeiro utilitarismo

Você é amoral ou imoral**

Jura...
então não se importa se alguém chegar atrás de ti de supetão e de lhe tirar a vida, assim do nada, sem qualquer razão...

correto* ;)

Moral é substancialmente útil...

32- ideias são impressões (achismos) trabalhadas

34- É possível ter certeza sem ser empírico*


Sim, por meio da sabedoria.