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sexta-feira, 10 de junho de 2016

50 tons de lateralidade e um novo argumento para explicar a baixa hereditariedade da ''homossexualidade''

As possíveis diferenças entre os parcialmente ambidestros e os ambidestros puros (que são extremamente raros)


Os ambidestros puros são aqueles que exibem uma quase perfeita simetria em relação aos seus hemisférios corpo-mentais e nomeadamente em relação às mãos. Portanto, se você se deparar com uma pessoa escrevendo perfeitamente bem com as duas mãos, direita e esquerda, então é muito provável que ela será uma ambidestra ''pura''.

Em compensação, quando você se deparar com uma pessoa que escreve com a mão direita e chuta com o pé esquerdo, por exemplo, então será um ambidestro parcial.

Se já chegaram a especificar e separar os dois tipos eu não sei, muito provável que sim. No mais, o faço agora. 

As pessoas que exibem perfeita simetria entre os seus hemisférios corpo-mentais devem ser extremamente raras. Essas seriam o tipo absolutamente perfeito de ambidestro, isto é, aquele que é rigorosamente igual/proficiente nos dois lados e em relação a todos ou, ao menos, aos mais relevantes aspectos do corpo, por exemplo, as mãos e os pés. Quem pode chutar uma bola com igual proficiência tanto com o pé direito quanto com o esquerdo e que ao mesmo tempo também pode escrever com igual capacidade/qualidade tanto com a mão esquerda quanto com a direita, se consistirá em um ambidestro ''absolutamente' puro




O que é mesmo a homossexualidade* E o que que isso tem a ver com a lateralidade [de novo]*


A principal explicação para a tentativa flagrante de patologização da homossexualidade, em especial por parte da ''comunidade'' hbd, se dá justamente pelo fato de não apresentar qualquer utilidade direta para a sobrevivência, adaptação e continuidade biológica da espécie humana, assim como também por apresentar baixa herdabilidade.

Pensemos.

Supostamente, ''um traço'' com baixa herdabilidade via compatibilidade fenotípica entre gêmeos idênticos, deve ser considerado como patológico, apenas ou a priore, por esta razão**

baixa herdabilidade entre gêmeos idênticos = não-genético= patológico**


Esquizofrenia e autismo pelo que parece exibem alta herdabilidade de acordo com a compatibilidade FENOTÍPICA entre gêmeos idênticos.


A patologia real da homossexualidade se daria de fato acaso se tornasse extremamente comum dentro de uma certa população e diga-se, sem qualquer tipo de flexibilidade, isto é, se a grande maioria das pessoas de um determinado local ''decidissem'' se relacionar apenas com aqueles que são do mesmo sexo e subsequentemente sem qualquer interesse para constituir famílias biológicas e perpetuar a espécie.

Aí sim, nós poderíamos determinar para esta situação específica, que a homossexualidade estaria trabalhando diretamente contra a sobrevivência bio-cultural de uma comunidade.

O argumento de que o espectro da sexualidade fluida se consistiria em uma anomalia de natureza patológica não se sustenta de maneira consistente a partir do momento em que concluirmos que, se todos os traços humanos variam, então o mesmo deve ser aplicado aos traços sexuais. A ''minha'' velha teoria da sexualidade em analogia com a cor dos olhos claros.

Se a homossexualidade não é um agente organicamente causal de nenhuma doença, mas que, por causa dos comportamentos que tendem a brotar de si, e dependendo da intensidade e do nível de conhecimento em relação à essas atitudes que são subsequentemente tomadas, tendem a se correlacionar demograficamente com o aumento proporcional de quadros clínico-patológicos como as DST's, então pode-se concluir finalmente que a mesma não é organicamente patológica, tal como se fosse uma típica doença infecciosa. 

A homossexualidade também pode se correlacionar com doenças auto-imunes, isso mesmo, correlacionar.

Em alguns casos haverá uma maior subjetividade ou flexibilidade conceitual, por exemplo, o esquerdismo. Sabemos que o mesmo tem causado grandes transtornos às sociedades ocidentais e, apesar de não ser totalmente-organicamente patológico, justamente por causa do seu mal uso, acabou se tornando ou agindo exatamente como uma macro-doença social, uma ''peste negra'' mental, ou melhor, uma sífilis, mediante a sua natureza lentamente corrosiva.

Sim, o que mais mata, tanto em relação à homossexualidade, quanto em relação à patologias políticas, é a ignorância.

A homossexualidade é entendida como o desejo sexual pelo mesmo sexo e este conceito me parece correto e sucinto. A partir disso ela se espalha ou se mistura com diferentes composições individuais (e sub-grupais) de identidades, por exemplo, ser homossexual, portador da síndrome de down e fã de futebol. 
A homossexualidade é como se fosse uma pitada de tempero dentro de uma receita, isto é, ela não é a receita em si, ainda que dependendo do caso, possa se afeiçoar mais com um ''prato inteiro'', mas se manterá como ''uma pitada''.

A homossexualidade, pelo que parece, não é hierarquicamente significativa para a composição da identidade sexual.

Como eu me já me cansei de especular, a herdabilidade da homossexualidade pode estar baixa, e portanto se consistir em uma situação mutável, denotando que não haveria nada de intrínseco aí, isto é, quanto à sua baixa herdabilidade. 

Também especulei que, ao contrário desta sugestão, diga-se, que me parece bem razoável, seria justamente a natureza específica da homossexualidade que a tornaria menos herdável, novamente, a ideia da ''pitada'', do ''tempero'' (ainda que exista uma correlação entre morfologia cerebral e comportamento homossexual, tanto em homens quanto em mulheres... o que ninguém deixou claro é, quão correlacionável estão os dois* isto é, qual é o percentual de homossexuais que apresentariam morfologias cerebrais similares a do sexo oposto e, a porcentagem daqueles que NÃO EXIBIRIAM ESTA IDIOSSINCRASIA*)

 Talvez os dois estejam corretos e possam servir como complementação mútua. Pode ser possível que, mesmo que as características que produzem a homossexualidade fossem mais selecionadas e portanto se encontrassem mais abundantes para se manifestarem fenotipicamente, o seu grau de herdabilidade entre gêmeos idênticos não aumentasse. 

Por exemplo, enquanto que alguns traços já estão fixos desde a concepção, isto é, a união entre o espermatozoide e o óvulo, outros só podem ser plenamente produzidos durante a gravidez, e pode vir a ser o caso da homossexualidade, mas também do [acabamento final do desenvolvimento da sexualidade] em geral.

Se a homossexualidade depende mais daquilo que acontece no útero do que em relação à concepção (transmissão genética direta) então será elementar pressupor que a sua herdabilidade será menos estável ou mesmo logicamente presente mesmo entre aqueles que mais se assemelham geneticamente como os gêmeos idênticos.

Eu também me pergunto quais seriam os outros traços que apresentam baixa herdabilidade entre gêmeos idênticos.  


50 tons de lateralidade, comportamento e sexualidade


Não existem apenas canhotos, ambidestros e destros. Existem canhotos ''puros'', canhotos relativamente mistos, canhotos mistos, ambidestros mistos/parciais, ambidestros ''puros'' (que se existirem mesmo, devem ser bem raros), destros mistos, destros relativamente mistos, destros ''puros''...

Costumamos entender a homossexualidade como o fim de um espectro, e pode ser verdade, ou, podemos vê-la também desta maneira, mas como estamos falando de graus de pseudo-hermafroditismo, então seria interessante vê-la principalmente da mesma maneira que vemos a ambidestria ou ambidestrismo em relação ao espectro de lateralidade, isto é, no meio do espectro da sexualidade, em que as características ''femininas' e 'masculinas'' se misturam mais.

isto é, nós temos os tipos clássicos de homens, os homens neutros, aqueles que exibem uma natureza mais feminina, os homens femininos ou mais afeminados, o hermafrodita biológico, as mulheres mais masculinas.... (ao contrário de um gráfico de barras representando esta gradação de cores/intensidades, eu vejo como mais visualmente pertinente o uso de uma gráfico em que cada gradação perfilada seja visualmente representada em forma de um S ligeiramente tombado, isto é, mostrando ao mesmo tempo, o epicentro/natureza de todas as gradações pela cor, mas também a sua variação interna, o que também parece muito lógico de ser entendido, por exemplo, em que a gradação que representa o homem demasiadamente feminino em termos biológicos, será cada vez menos propenso de variar até a níveis mais ''másculos'', provando esta difícil possibilidade de combinação fenotípica/pluri-identitária).

Eu acho que já falei sobre este assunto, e parece que foi mais de uma vez. Se encontraram algo novo neste derrame verbal, parabéns, você é bom para encontrar ordem em um caos não-proposital. Espero repetir menos as minhas ou não-tão-minhas ideias.




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