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domingo, 10 de abril de 2016
Inteligência (percepção) intrapessoal, o divisor de águas do estúpido universal e do estúpido contextual
O estúpido universal pode ter o maior qi do mundo, se já não estivermos adentrando muito profundamente no mundo abstrato que se consiste a psicometria, uma boa parte dela.
O estúpido universal nunca aprende com os seus erros, primeiramente porque ele é incapaz de identificá-los por conta própria mas também para aceitar os conselhos corretos de outras pessoas quanto às suas falhas. O estúpido universal pode nascer de qualquer jeito e de ter até mesmo algum talento ao nível de gênio.
O que o torna tão universal é a sua grande fraqueza para se entender, compreender os seus pontos fracos e fortes, que não precisa ser ao nível de um sábio, e agir de acordo. Ele se constitui no exato oposto cognitivo do sábio bem como também do astuto.
E se a inteligência começa por nós mesmos, então uma cascata de constantes equívocos fluirão do estúpido universal ao longo de sua vida, já que a base cognitiva humana, para a sabedoria, ele já terá ''deixado passar batido''.
A inteligência ou a percepção intra-pessoal, constante e exponencialmente qualitativa, é o grande divisor de águas de todos os tipos de estúpidos e de todos os tipos de sábios e astutos.
O estúpido universal é qualitativamente equivocado.
Por sua vez o estúpido contextual é aquele que:
- se encontra em desvantagem cognitiva contextual, por exemplo, se ele vive em uma sociedade cuja ênfase transcendental ou cognitivo-cultural despreza as suas forças,
ou que:
- é menos cognitivamente capaz.
Portanto, é completamente possível e esperado termos pessoas com baixas capacidades cognitivas (mensuradas por testes cognitivos, tipo de ocupação laboral, etc) mas com alguns predicados cognitivos da sabedoria intactos, e outras que serão o exato oposto e que eu já alertei algumas vezes quanto à sua periculosidade que parece muito sutil para os olhos menos aguçados, o cognitivamente inteligente e intelectualmente estúpido. E até poderíamos pensar se este tipo não se consistiria basicamente em um sinônimo para o estúpido universal.
Não importa o nível de capacidade cognitiva ou mesmo intelectual do estúpido universal, porque o básico para a sabedoria ele não terá.
Ele pode ser um engenheiro brilhante, um médico preciso, um professor carismático ou um poeta espetacular. Se não sabe e não tem qualquer motivação para se conhecer melhor e agir logicamente a este auto-conhecimento, então se consistirá no estúpido universal.
E o típico idiota útil, da esquerda política, se consiste em um dos exemplos mais óbvios/evidentes quanto a essa triste realidade do estúpido universal.
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